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PROCESSO DE PRODUÇÃO

VISÃO GERAL

A Companhia é uma empresa de energia renovável constituída em 2006, que possui ativos de geração e um
amplo portfolio de projetos. Ao longo de seus oito anos de atuação, a Renova construiu um portfolio que
inclui três PCHs em operação (com capacidade instalada total de 41,8 MW e uma carteira de projetos em
desenvolvimento com cerca de 1.486,7 MW em PCHs e 1.805 MW em parques eólicos nos Estados da Bahia,
Minas Gerais, Mato Grosso, Maranhão, Goiás, Tocantins e Paraná.

Atualmente, existem aproximadamente 6,4 GW em PCHs no Brasil, incluindo empreendimentos em operação


e em construção, onde 2,6 GW já estão operando. Segundo o Centro Nacional de Referência em Pequenas
Centrais Hidrelétricas, o Brasil totaliza um potencial de 12,31GW, entre potencial outorgado e potencial
teórico.
Em relação à energia eólica, existem aproximadamente 1,1 GW, incluindo empreendimentos em operação e
em construção, onde 828,8 KW já estão operando. Segundo o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, estima-se
um potencial eólico da ordem de 143 GW para o país.

Novos projetos de geração de energia no Brasil visam o atendimento de uma forte demanda impulsionada
pelo crescimento econômico. Entre 1995 e 2007 o crescimento médio anual do consumo de energia elétrica
no Brasil foi 23% superior ao crescimento do PIB. O PDE 2008-2017 projetou um aumento da capacidade
total de geração, de 101 GW, em maio de 2008, para 155 GW em 2017. Esses montantes consideram a
geração proveniente de usinas hidrelétricas e termelétricas, excluindo valores relativos à importação, à
geração eólica e a energia gerada por Itaipu. Ainda, o Governo Federal prevê a necessidade de investimentos
da ordem de US$7 bilhões por ano para expandir a matriz energética brasileira a níveis satisfatórios para
atendimento da demanda projetada.

Além da forte demanda por novos projetos de energia, projetos de PCHs, tais como os da Companhia,
possuem alguns benefícios, como 50% de desconto nas tarifas de transmissão e distribuição da energia gerada
por nossas fontes alternativas, quando comercializadas a Consumidores Livres. Ademais, Consumidores
Especiais podem comprar exclusivamente energia gerada por fontes alternativas, incluindo PCHs, usinas
eólicas, térmicas de biomassa e energia solar.

A Companhia iniciou suas atividades no setor elétrico em 2000, quando a sua controlada Enerbras Centrais
Elétricas S.A. começou atuar na prospecção de negócios em comercialização e no desenvolvimento de
aproveitamentos hidrelétricos. Nesse período, a Companhia participou ativamente das discussões para o
aprimoramento de marcos regulatórios para fontes de energia renováveis, por meio da participação na
Associação dos Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica – APMPE desde a sua fundação, em julho
de 2000. No primeiro trimestre de 2008, contando com a experiência de sua administração e especialização de
seu corpo técnico, a Companhia concluiu, com sucesso a implementação de suas 3 PCHs em operação: (i)
PCH Cachoeira da Lixa, com capacidade instalada de 14,8 MW; (ii) PCH Colino I, com capacidade instalada
de 11,0 MW; e (iii) PCH Colino II, com capacidade instalada de 16,0 MW, todas situadas no Complexo
Hidrelétrico Serra da Prata, no sul do Estado da Bahia. Estas PCHs têm assegurada contratualmente a venda
de toda a energia gerada à Eletrobrás até 2028, no âmbito do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de
Energia Elétrica - PROINFA.

OBRAS RECENTES

As obras do complexo hidrelétrico Serra da Prata foram concluídas em maio de 2008, com início do
comissionamento das usinas PCH Cachoeira da Lixa, com capacidade instalada de 14,8 MW; PCH Colino I,
com capacidade instalada de 11,0 MW; e PCH Colino II, com capacidade instalada de 16,0 MW.
Todos os bens adquiridos pela Espra para o ativo fixo que foram (i) importados do exterior; (ii) produzidos no
Estado da Bahia; ou (iii) adquiridos em outras unidades da Federação, tiveram o ICMS relativo às aquisições
diferido para o momento em que ocorrer sua desincorporação do ativo fixo, nos termos da Resolução nº
57/2006, do Conselho Deliberativo do Desenvolvimento.

PROJETOS

O processo de desenvolvimento de um projeto de geração de energia por nós inicia-se com a identificação de
um potencial energético, sendo então avaliado de acordo com os critérios de seleção da Companhia que
incluem viabilidade (i) técnica; (ii) socio-ambiental; e (iii) econômico-financeira, bem como avaliação de
concorrência, através de consultas ao banco de dados da ANEEL e avaliações de campo.

As fases de implementação desses projetos divididos entre projetos de geração por meio de PCHs e eólica
estão descritas a seguir.

Fases de Implementação de Projetos de Geração por meio de PCHs

As fases de desenvolvimento e implementação de PCHs foram se encontram divididas conforme indicado


no fluxograma abaixo:
A totalidade dos projetos do portfólio atual da Companhia, que compreende 128 PCHs e totaliza uma
capacidade de 1.268 MW, estão na fase 2 indicada no fluxograma acima, ou seja, já foram identificados e
passaram pelos critérios de seleção da Companhia.

Do total mencionado, 6 PCHs, representando 90,5 MW de capacidade de geração, já tiveram seus projetos
básicos devidamente encaminhados para a ANEEL e encontram-se em fase de autorização, em linha com o
Plano de Negócios da Companhia, que prevê o início de construção das mesmas no primeiro semestre de
2009.

Adicionalmente, 39 PCHs, que representam 309,5 MW de capacidade de geração, estão em fase de execução
de projetos básicos e a Companhia objetiva submetê-los à autorização da ANEEL até o final de 2008, e cujos
inícios das obras são pretendidos para o período entre julho de 2009 e dezembro de 2010, em linha com o
Plano de Negócios da Companhia.

Por fim, 83 PCHs, representando 868 MW, estão em fase de execução de inventário e a Companhia objetiva
submetê-los à ANEEL até o final de 2008, para posterior execução e autorização dos respectivos projetos
básicos, PCHs essas que de pretende iniciar a construção entre janeiro de 2011 e junho de 2013, também em
linha com o Plano de Negócios da Companhia.

Importante salientar também que devido ao processo contínuo de prospecção da Companhia na fase 1, novos
empreendimentos serão adicionados à fase 2 de desenvolvimento, o que confere importante vantagem
competitiva e garante crescimento sustentável de longo prazo à Companhia.

Fases de Implementação de Projetos de Geração Eólica

As fases foram divididas conforme fluxograma abaixo:

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