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FACULDADE INTERNACIONAL DA PARAÍBA

ENGENHARIA MECÂNICA

RELATORIO MOTOR STIRLING

JOSÉ FÁBIO DA SILVA JÚNIOR

EMANUEL TREVAS DE SOUZA

KAIO FRANCISCO DO MONTE BRITO

JOÃO PESSOA - PB

JUNHO/2022
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Relatório técnico apresentado como requisito


parcial para obtenção de aprovação na disciplina
Maquinas Térmicas, no Curso de Engenharia
Mecânica, na Faculdade Internacional da Paraíba.
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Este trabalho foi elaborado para desenvolvemos um motor Stirling, para


apresentação. O objetivo foi a aprendizagem do funcionamento de motores, tendo
que desenvolve um sistema Stirling.
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.............................................................................................. 4
2 DESENVOLVIMENTO.................................................................................. 5
2.1 OBJETIVO GERAL....................................................................................... 5
2.2 DESENVOLVIMENTO.................................................................................. 6
2.3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS........................................................ 7
2.4 RESULTADOS.............................................................................................. 8
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1 INTRODUÇÃO

O motor Stirling foi desenvolvido em 1816 pelo engenheiro escocês Robert Stirling. O
diferencial desse tipo de motor são as diversas formas pelas quais pode-se gerar
trabalho a partir de várias fontes caloríficas como gases, madeira, biomassa, energia
solar, entre outras.
Esse tipo de motor é como uma máquina a vapor na qual toda transferência de calor
ocorre na parede do mesmo, o que contraria o motor de combustão interna que tem
como entrada de calor uma combustão de um determinado combustível dentro do
corpo do motor. O ciclo geral para estes motores, à semelhança do que sucede em
todas as máquinas térmicas, é constituído pela compressão do gás frio, pelo
aquecimento do gás, e pelo arrefecimento do gás antes da repetição do ciclo.
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2 DESENVOLVIMENTO

Os motores de Stirling funcionam por meio do Ciclo Stirling: um ciclo


termodinâmico reversível e cíclico que apresenta quatro tempos de funcionamento.

1. Expansão isotérmica – processo em que o ar presente no motor sofre uma


expansão aproximadamente isotérmica, absorvendo calor de fontes externas
(queima de carvão, velas etc.);

2. Resfriamento isovolumétrico – o ar presente no motor transfere calor para


o meio externo, mantendo-se a volume constante;

3. Compressão isotérmica – processo em que o ar contido dentro do cilindro


do motor é contraído e sua pressão aumenta grandemente, em um processo que
ocorre em temperatura constante;

4. Aquecimento isovolumétrico – o último processo ocorre a volume constante


e envolve transferência de calor da fonte quente para o ar contido dentro do
cilindro do motor.

O ciclo teórico do ciclo de Stirling é mostrado nos diagramas P-v e T-s. Todo o calor
obtido de uma fonte externa é fornecido isotermicamente à temperatura T H. Calor é
rejeitado isotermicamente à temperatura TL para um recipiente ou depósito. Os dois
processos de volume constante, 2-3 e 4-1, são realizados por transferência interna
de calor, Q2-3 = - Q4-1. Essa transferência interna de calor é particularmente
significante porque a transferência externa de calor é efetuada unicamente nos dois
processos isotérmicos nas temperaturas altas e baixas do ciclo. A eficiência teórica
do ciclo de Stirling é consequentemente igual a eficiência térmica do ciclo de Carnot
para valores de temperaturas TH e TL.

Na comparação com um motor de combustão interna, o atual motor de Stirling é


consideravelmente mais complexo. Uma simples máquina cilindro-pistão não pode
ser construída, primariamente por causa da prescrita transferência de calor
regenerativa e das dificuldades encontradas na tentativa de adquirir compressão
isotérmica e expansão do fluído atuante.
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O modelo original de Stirling foi baseado no conceito da utilização de um simples


cilindro equipado com dois pistões. Uma versão moderna deste modelo é mostrada
abaixo. Dois pistões, um êmbolo e um pistão de energia, operam por um
virabrequim. Usualmente, o êmbolo guia o pistão de energia por 90°. O sistema
fechado é carregado com gás permanente, usualmente hidrogênio ou hélio.
Hidrogênio, entretanto, é considerado o fluido de trabalho mais estável para o motor
de Stirling. Uma câmara de combustão localizada no topo do cilindro, abastece o
aquecimento indireto do gás. Gás em alta pressão, na ordem de 100 a 200 atm, são
observadas no motor de Stirling.

2.1 OBJETIVO GERAL

Nosso objetivo é similar o ciclo de um motor stirling, com materiais de fácil acesso,
assim aprender o funcionamento do mesmo.

2.2 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

Lista de matérias utilizados

 Lata de refrigerante 220 ml


 Joelho 90 de 20mm soldável pcv
 Tampa de refrigerante
 CDs
 Silicone transparente
 Arame de 2mm
 Tubo de alumínio 1mm
 Palha de aço
 Arruela de borracha
 Bola de Sopro
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2.3 PROCESSO MONTAGEM

Primeiramente realizamos cortes com uma tesoura na lata de refrigerante para


encaixar uma sobre a outra, depois foi realizado uma abertura na lateral da lata para
a instalação do joelho de 90º com cola de silicone, logo após com um alicate e
arame realizamos a confecção do pistão com diâmetro de 40mm que foi envolvido
por palha de aço, depois é feito um corte lateral em outra lata com diâmetro de
50mm e um furo no fundo da lata para instalar o pistão, logo montar um lata sobre a
outra e cola com silicone.
Depois colamos dois CDs juntos, passamos uma arruela de borracha com o tubo de
alumínio de 1mm, furamos a tampa de refrigerante no meio, e juntamos a peças, o
joelho de 90º 20mm, tampamos ela com um fundo de lata de refrigerante, onde tem
um furo central e finalizamos envolvendo com uma bola de sopro.
Logo moldamos o arame em formato de um virabrequim, depois do virabrequim
moldado, realizamos a montagem da parte superior e final, montando o virabrequim
e conectando dos os CDS e finalizando nosso motor.
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2.4 RESULTADOS

Com uma vela no fundo da lata, o motor fez o ciclo no seu funcionamento normal.

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