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Colégio ENIAC

Gustavo Souza Gomes Matos 2˚B

Análise do Funcionamento do Motor Stirling

Guarulhos SP
2020
Análise do Funcionamento do Motor Stirling

Gustavo Souza Gomes Matos 2˚B

Trabalho realizado como fim


avaliativo da disciplina física;
prof. Pedro Paulo

Guarulhos SP
2020
Como Funciona o Motor Stirling

O motor Stirling foi inventado em 1816 por


Robert Stirling. Seu objetivo era substituir
os motores a vapor, os quais causavam
diversos acidentes nas indústrias, por
motores mais seguros. Ele utiliza o calor
proveniente da combustão externa como
fonte de energia e o ar atmosférico como
combustível.

Esse motor é formado basicamente por


um cilindro quente, um pistão de
deslocamento, um cilindro de trabalho e
um pistão de trabalho. Quando o ar do
cilindro quente é aquecido, ele expande,
o que aumenta a pressão do ar dentro
deste. O ar aquecido é transferido pelo
pistão de deslocamento para o pistão de
trabalho, forçando o primeiro a mover-se
para trás. Já no cilindro de trabalho, o
gás resfria, diminuindo seu volume e forçando este para frente. Então, o pistão de
deslocamento volta a sua posição inicial, transferindo o ar novamente para o cilindro
quente. O ciclo repete-se constantemente, propiciando o funcionamento do motor.
Dessa forma a energia térmica fornecida pela fonte calor à máquina é transformada
em energia cinética pelo pistão de trabalho.

Entretanto, não se pode fornecer calor ao motor constantemente, pois o acúmulo de


energia térmica faz as moléculas dos materiais que o formam se afastarem
gradativamente, até que todo o motor derreta. Isso se dá, devido à tendência natural
dos corpos ao equilíbrio térmico; o ar aquecido transmite parte de seu calor para a
máquina e, com o crescente fornecimento de energia, o volume da máquina também
aumenta.
Processos de Transmissão de Calor

No Motor Stirling, ocorrem dois processos de transmissão de calor. No primeiro, a


fonte de calor transmite energia térmica à máquina através de condução térmica. Já
no segundo, as massas de ar se movimentam entre os pistões através de convecção
térmica, movimentação do ar devido a diferença de temperatura.

O calor transmitido para o motor faz as moléculas de ar do pistão quente se


afastarem, aumentando o volume do ar, e, consequentemente, a pressão exercida
pelo ar sobre o pistão. Para medir o distanciamento entre as moléculas pode-se usar
as escalas celsius, kelvin ou fahrenheit.

Leis da Termodinâmica no funcionamento do Motor Stirling

A variação do volume de um gás tem ligação direta com o trabalho realizado por
este. No Motor Stirling quando o volume do ar aumenta devido o fornecimento de
energia térmica, o gás realiza trabalho. Mas quando o ar se desloca para o cilindro
de trabalho, ocorre perda de energia e o volume do ar diminui, portanto o ar sofre
trabalho.

O Motor Stirling, assim como qualquer máquina, não aproveita 100% da energia
fornecida para a produção de trabalho; ele perde grande parte da sua energia para o
ambiente à sua volta. Para ter um melhor rendimento, ele foi inventado a partir do
Ciclo de Carnot; ele utiliza uma fonte quente, o cilindro quente, para a absorção de
energia, e uma fonte fria, o cilindro de trabalho.
Devido ao fornecimento de energia para o motor, ocorre aumento da entropia no
sistema, ou seja, ocorre aumento da desordem entre as moléculas. A diminuição da
entropia se dá pelo gasto da energia e pela renovação do ar que preenche o cilindro
quente, já que com o tempo este torna-se inviável para uso.

As principais vantagens do uso do Motor Stirling são a produção de pouca poluição


por parte da substância de trabalho, produção de pouco ruído, facilidade de se
utilizar qualquer fonte de calor e a alta eficiência. Entretanto, a falta de controle sobre
a velocidade do funcionamento do motor e seus custos elevados acabam tornando
seu uso menos vantajoso para as indústrias.
BIBLIOGRAFIA

Imagem 1:

https://engenharia360.com/acredite-se-quiser-essa-universidade-nao-tem-
professores/

Imagem 2: https://engenharia360.com/o-que-e-como-funciona-e-como-fazer-um-
motor-de-stirling/

Imagem 3:

http://www.fem.unicamp.br/~em313/paginas/stirling/stirling.htm

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