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MANUAL DE TREINAMENTO

Rev.02/ Julho 2018


Código: 036-00112-000
INTRODUÇÃO

A VALEO Climatização do Brasil - Veículos Comerciais S/A


dispõe de uma linha completa de equipamentos de climatização para
vans, microônibus, ônibus urbanos, articulados, rodoviários e double
deckers.

Modernos e com alto padrão de qualidade os produtos VALEO


Climatização do Brasil - Veículos Comerciais S/A foram desenvolvidos
visando o conforto e a tranquilidade dos passageiros que optam em
utilizar o transporte coletivo.

No entanto, alguns cuidados são necessários para garantir um


bom funcionamento do equipamento de ar condicionado e obter um
melhor aproveitamento dos recursos tecnológicos que ele dispõe.

É indispensável que os procedimentos de manutenção


preventiva e corretiva dos equipamentos sejam executados por
técnicos capacitados.

Buscando o aperfeiçoamento e atualização dos profissionais


de refrigeração, este manual descreve o princípio de funcionamento
do equipamento de ar condicionado baseado nos mais importantes
fundamentos da termodinâmica.

Também traz instruções de operação do equipamento de ar


condicionado VALEO Climatização do Brasil - Veículos Comerciais S/A
além de estabelecer os procedimentos técnicos e de manutenção
preventiva adequados obedecendo a normas ambientais e de
segurança.

A constante qualificação dos técnicos de refrigeração lhes


possibilitam diagnosticar problemas nos equipamentos e executar os
serviços com qualidade e responsabilidade garantindo, desta forma,
o perfeito funcionamento da frota de equipamentos VALEO
Climatização do Brasil - Veículos Comerciais S/A.
. ÍNDICE
PROT EÇÃ O PESSOA L..............................................................................................................................................................................................
9
PRECA U ÇÕES DE SEG U RA NÇA ...........................................................................................................................................................................
10
1. SIST EMA BÁ SICO DE REF RIG ERA ÇÃ O ........................................................................................................................................................
11
2. CONCEIT OS BÁ SICOS DE REF RIG ERA ÇÃ O .................................................................................................................................................
13
2.1- O que é Refrigeração?...............................................................................................................................................................................
13
2.2- Matéria..........................................................................................................................................................................................................
13
2.3- O que é Calor?.............................................................................................................................................................................................
13
2.4- Termodinâmica............................................................................................................................................................................................
13
14
2.5- Propagação do Calor...................................................................................................................................................................................
2.6- Efeitos do Calor...........................................................................................................................................................................................
14
2.7- Grandezas Físicas.........................................................................................................................................................................................
15
2.7.1- Temperatura.......................................................................................................................................................................................
15
2.8- Pressão..........................................................................................................................................................................................................
16
2.9- Pressão Atmosférica...................................................................................................................................................................................
16
2.10- Pressão Relativa ou Manométrica.........................................................................................................................................................
17
2.11- Pressão Absoluta......................................................................................................................................................................................
17
2.12- Instrumento de Medida de Pressão.....................................................................................................................................................
17
2.13- Pressão X Temperatura...........................................................................................................................................................................
18
2.14- O que é BTU (British Thermal Unit)?....................................................................................................................................................
19
3. CONCEIT OS SOBRE F LU ÍDO REF RIG ERA NT E ............................................................................................................................................21
3.1- Definição de fluído refrigerante..............................................................................................................................................................
21
3.2- Análise integral para selecionar um refrigerante.................................................................................................................................21
3.3- Camada de Ozônio......................................................................................................................................................................................
22
3.3.1- Como contribuir para que a Camada de Ozônio não seja destruída?...................................................................................... 23
24
3.4- Atitude Conciente.......................................................................................................................................................................................
27
4. CONCEIT OS SOBRE ÓLEO LU BRIF ICA NT E ..................................................................................................................................................
4.1- Função do Lubrificante...............................................................................................................................................................................
27
4.1.1- Principais Características....................................................................................................................................................................
27
4.1.2- Principais Problemas.........................................................................................................................................................................
27
4.2- Óleo Compatível..........................................................................................................................................................................................
27
4.2.1- Manuseio de Lubrificantes...............................................................................................................................................................
28
4.2.2- Descarte do Óleo Após o Uso.........................................................................................................................................................
28
5. COMPONENT ES DO A R CONDICIONA DO ................................................................................................................................................... 31
5.1- Válvula Termostática de Expansão...........................................................................................................................................................
31
5.1.1- Operação da Válvula Termostática de Expansão.......................................................................................................................... 32
5.1.2- Curva de Desempenho.....................................................................................................................................................................
33
5.1.3- Procedimento para Medição do Superaquecimento.................................................................................................................. 33
5.1.4- Tabela Temperatura / Pressão para R134A..................................................................................................... 34
5.2- Trocadores de Calor....................................................................................................................................................................................
35
5.2.1- Evaporador..........................................................................................................................................................................................
35
5.2.2- Condensador......................................................................................................................................................................................
35
5.3- Compressor..................................................................................................................................................................................................
36
5.3.1- Funcionamento..................................................................................................................................................................................
36
5.4- Válvulas de Serviço.....................................................................................................................................................................................
37
5.5- Selo de Vedação.........................................................................................................................................................................................
38
5.6- Embreagem Eletro-magnética..................................................................................................................................................................
39
5.6.1- Especificações da embreagem........................................................................................................................................................
39
5.7- Correias.........................................................................................................................................................................................................
40
5.7.1- Tensionamento das Correias...........................................................................................................................................................
40
5.7.2- Alinhamento.......................................................................................................................................................................................
40
5.8- Tanque de Líquido......................................................................................................................................................................................
41
5.8.1- Visor de Líquido.................................................................................................................................................................................
41
5.9- Filtro Secador...............................................................................................................................................................................................
41
. ÍNDICE
5.10- Válvula Solenóide.....................................................................................................................................................................................
42
5.11- Separador de Líquido...............................................................................................................................................................................
42
5.12- Pressostatos...............................................................................................................................................................................................
43
5.12.1- Pressostato de Alta Pressão..........................................................................................................................................................
43
5.12.2- Pressostato de Baixa Pressão........................................................................................................................................................
43
45
6. INST A LA ÇÃ O DO MA NÔMET RO....................................................................................................................................................................
6.1- Instalar e/ou retirar manômetros............................................................................................................................................................
45
6.2- Remover manômetros...............................................................................................................................................................................
47
7. T EST E DE VA Z A MENT O...................................................................................................................................................................................
49
7.1- Teste de vazamento...................................................................................................................................................................................
49
7.2- Teste de vazamento - GÁS NITROGÊNIO................................................................................................................................................
50
8. EVA CU A ÇÃ O DO SIST EMA ..............................................................................................................................................................................
53
8.1- Evacuação do Sistema................................................................................................................................................................................
53
9. CA RG A DE G Á S REF RIG ERA NT E ..................................................................................................................................................................
55
9.1- Carga de Gás................................................................................................................................................................................................
55
10. RECOLHIMENT O DO G Á S REF RIG ERA NT E NO SIST EMA ................................................................................................................... 57
10.1- Recolhimento do Gás Refrigerante no Sistema................................................................................................................................. 57
61
11. SIST EMA ELÉT RICO - F U NDA MENT OS.....................................................................................................................................................
11.1- O que é Eletricidade?...............................................................................................................................................................................
61
11.2- O que é um Circuito?...............................................................................................................................................................................
61
11.3- O que é Voltagem?..................................................................................................................................................................................
61
11.4- O que é Resistência?................................................................................................................................................................................
61
11.5- O que é Corrente?....................................................................................................................................................................................
61
11.6- Lei de Ohm................................................................................................................................................................................................
62
11.7- Potência......................................................................................................................................................................................................
62
11.8- Tipos de Circuitos Elétricos......................................................................................................................................................................
62
11.9- Análise do Circuito Tipo Série (TENSÃO - RESISTÊNCIA)...................................................................................62
12. SIST EMA ELÉT RICO - T IPOS DE CIRCU IT OS........................................................................................................................................... 65
12.1- Análise do Circuito Tipo Série................................................................................................................................................................
65
12.2- Análise do Circuito Tipo Paralelo...........................................................................................................................................................
65
12.3- Análise do Circuito Tipo Série/Paralelo................................................................................................................................................
66
12.4- Potência Dissipada....................................................................................................................................................................................
66
12.5- Imãs.............................................................................................................................................................................................................
66
13. SIST EMA ELÉT RICO - A LT ERNA DOR.........................................................................................................................................................
69
13.1- Eletroimã....................................................................................................................................................................................................
69
13.2- Alternador..................................................................................................................................................................................................
69
13.3- Conceitos Básicos de Alternador............................................................................................................................................................
69
13.4- Tabela de Ângulo por Forma de Onda................................................................................................................................................
70
13.5- Alternadores Bosch utilizados na VALEO Brasil...................................................................................................................................71
13.6- Tipos de Ligações dos Alternadores (DEDICADO - PARALELO)................................................................................................ 71
14. SIST EMA ELÉT RICO - T ERMOS ELÉT RICOS............................................................................................................................................. 73
15. SIST EMA ELÉT RICO - CONT ROLA DORES................................................................................................................................................. 77
15.1- Tabela Controladores VALEO...................................................................................................................................................................
77
78
15.2- Controlador Eletrônico 12/24V GL-W161............................................................................................................................................
15.3- Controlador Eletrônico 12/24V GL-W163............................................................................................................................................
79
15.4- Controlador Eletrônico 12/24V GL-W210............................................................................................................................................
80
15.5- Controlador Eletrônico - DD GL-W180..................................................................................................................................................
81
15.5.1- Controlador Eletrônico - DD GL-W180 com Aquecimento.......................................................................... 82
15.6- Operação Controlador GL-W163.............................................................................................................................................................
83
15.7- Acionamento do Controlador GL-W163...............................................................................................................................................
83
15.8- Leitura da Temperatura...........................................................................................................................................................................
84
15.9- Programando o SET-POINT GL- W163............................................................................................................................................ 84
15.10- Modo AUTO (automático)....................................................................................................................................................................
84
. ÍNDICE

15.11- Modo VENTILAÇÃO GL-W163 (manual)............................................................................................................................................. 85


15.12- Modo RENOVAÇÃO DE AR (manual) GL-W163 .............................................................................................................................. 86
86
15.13- Acesso aos Parâmetros do Sistema...................................................................................................................................................
15.14- Selecionar um Parâmetro....................................................................................................................................................................
86
15.15- Alterar o Valor de um Parâmetro......................................................................................................................................................
86
15.16- Ajustar o Valor de um Parâmetro......................................................................................................................................................
87
15.17- Sair dos Parâmetros..............................................................................................................................................................................
87
15.18- Modo Teste............................................................................................................................................................................................
87
15.19- Horímetro...............................................................................................................................................................................................
88
15.20- Operação Controlador GL-W210.........................................................................................................................................................
89
15.21- Acionamento do Controlador GL-W210............................................................................................................................................89
15.22- Leitura da Temperatura........................................................................................................................................................................
90
15.23- Programando o SET-POINT GL- W210............................................................................................................................................ 90
15.24- Modo AUTO (automático)...................................................................................................................................................................
90
15.25- Modo VENTILAÇÃO GL-W210 (manual)......................................................................................................................................... 91
15.26- Modo RENOVAÇÃO DE AR (manual) GL-W210.................................................................................................... 92
15.27- Acesso aos Parâmetros do Sistema...................................................................................................................................................
92
15.28- Parâmetro do Sistema...............................................................................................................................................................
93
15.29- Parâmetros da Calefação...............................................................................................................................................................
93
15.30- Parâmetros................................................................................................................................................................... 94
15.31- Modo Teste..............................................................................................................................................................94
15.31.1- Modo Teste (ENTRADAS)....................................................................................................................................... 94
15.31.2- Modo Teste (SAÍDAS)....................................................................................................................................... 95
15.32- Visualização de dados auxiliares.........................................................................................................................................................
95
15.33- Falhas..................................................................................................................................................................................................
96
15.33.1- Características de Operação........................................................................................................................... 96
15.34- Operação Controladores GL-W180/181.................................................................................................................... 97
15.35- Acionamento dos Controladores GL-W180/181........................................................................................................... 97
15.36- Leitura da Temperatura........................................................................................................................................................................
98
15.37- Programando o SET-POINT Piso Superior............................................................................................................98
15.38- Programando o SET-POINT Piso Inferior.................................................................................................................. 99
15.39- Modo AUTO (automático).......................................................................................................................................... 99
15.40- Modo VENTILAÇÃO (manual) Piso Superior...................................................................................................................................... 100
15.41- Modo VENTILAÇÃO (manual) Piso Inferior........................................................................................................................................100
15.42- Visualização da Temperatura Externa................................................................................................................................................
100
15.43- Acesso aos Parâmetros do Sistema...................................................................................................................................................
101
15.44- Selecionar um Parâmetro....................................................................................................................................................................
101
15.45- Modo Teste............................................................................................................................................................................................
102
15.46- Modo Teste - Entrada...........................................................................................................................................................................
102
15.47- Modo Teste - Saída...............................................................................................................................................................................
103
15.48- Visualização de Dados Auxiliares........................................................................................................................................................
103
15.49- Falhas.......................................................................................................................................................................................................
104
15.50- Características de Operação.................................................................................................................................................................
104
16. SIST EMA ELÉT RICO........................................................................................................................................................................................
107
16.1- Tabela Modelos Ar Condicionado VALEO.............................................................................................................................................
107
16.2- Legendas Elétricas...................................................................................................................................................................................
108
16.3- Legendas de Cores..................................................................................................................................................................................
108
16.4- Placa comando elétrico GLOBUS GL-T043 12V................................................................................................................................... 109
16.5- Diagrama Elétrico PLACA DE COMANDO GLOBUS GL-T043 12V....................................................................................................... 110
16.6- Placa Comando Elétrico RODOVIÁRIO GL-T047 / 24V....................................................................................................................... 111
16.7- Diagrama Elétrico PLACA DE COMANDO RODOVIÁRIO GL-T047 / 24V - GL-W161.............................................. 112
16.8- Diagrama Elétrico PLACA DE COMANDO RODOVIÁRIO GL-T047 / 24V - GL-W163............................................. 113
16.9- Diagrama Elétrico PLACA DE COMANDO RODOVIÁRIO GL-T047 / 24V - GL-W210................................................ 114
. ÍNDICE
16.10- Placa Comando Elétrico RODOVIÁRIO GL-T048 / 12V..................................................................................................................... 115
16.11- Diagrama Elétrico PLACA DE COMANDO RODOVIÁRIO GL-T048 / 12V.- GL-W210.............................................. 116
16.12- Placa Comando Elétrico GL-T049 / 24V.............................................................................................................................................
117
16.13- Diagrama Elétrico PLACA DE COMANDO ELÉTRICO GL-T049 / 24V - GL-W161.................................................. 118
16.14- Placa COMANDO ELÉTRICO GL-W122 / 24V....................................................................................................................................... 119
16.15- Diagrama Elétrico PLACA DE COMANDO GL-W122/ 24V - GL-W180................................................................. 120
16.16- Diagrama Elétrico PLACA DE COMANDO GL-W122/ 24V - GL-W181.................................................................... 121
16.17- Placa Comando Elétrico GL-W123 / 24V........................................................................................................................................... 122
16.18- Diagrama Elétrico PLACA DE COMANDO GL- W123 / 24V - GL-W180............................................................ 123
16.19- Diagrama Elétrico PLACA DE COMANDO GL- W123 / 24V - GL-W181............................................................................. 124
16.20- Placa Comando Elétrico GL-W142 / 12V........................................................................................................................................... 125
16.21- Placa Comando Elétrico GL-W142 / 12V GL-W160/161................................................................................................................ 126
16.22- Placa Comando Elétrico GL-W142 / 12V GL-W163......................................................................................................................... 127
16.23- Placa Comando Elétrico GL-W143 / 24V........................................................................................................................................... 128
16.24- Placa Comando Elétrico GL-W143 / 24V GL-T040/161.................................................................................................................. 129
16.25- Diagrama Elétrico PLACA DE COMANDO GL-W143 / 24V GL-W163............................................................................................. 130
16.26- Diagrama Elétrico PLACA DE COMANDO GL-W143 / 24V GL-W210............................................................................................. 131
16.27- Placa Comando Elétrico 24V GL-W148...............................................................................................................................................
132
16.28- Diagrama Elétrico 24V GL-W148 / GL-W161.................................................................................................................................... 133
16.29- Placa Comando Elétrico 24V GL-W153...............................................................................................................................................
134
16.30- Diagrama Elétrico 24V GL-W153 / GL-W161............................................................................................................ 135
16.31- Placa Comando Elétrico GL-R2HSP001 24V....................................................................................................................................... 136
16.32- Diagrama Elét. PLACA DE COMANDO GL-R2HSP001 24V com Controlador GL-W163............................................................... 137
16.33- Diagrama Elét. PLACA DE COMANDO GL-R2HSP001 24V com Controlador GL-W210............................................................... 138
16.34- Sensor de Temperatura REF. GLOBUS SC-SP030.............................................................................................................................. 139
16.35- Sensor de Temperatura Ref. GLOBUS S-030..................................................................................................................................... 140
16.36- Pressostatos............................................................................................................................................................................................
141
16.37- Controlador de DAMPER 24V GL-D012.............................................................................................................................................. 142
16.38- Módulo de Aquecimento GL-W190 - PISO SIMPLES........................................................................................................................ 143
16.39- Módulo de Aquecimento GL-W190...................................................................................................................................................144
16.40- Módulo de Aquecimento GL-W190 - PISO DUPLO.......................................................................................................................... 145
16.41- Módulo de Aquecimento GL-W190...................................................................................................................................................146
16.42- Controlador Analógico GL-P0HSP001 - CITYVENT............................................................................................................................. 147
16.43- Motor Renovação de Ar - D.C. VMC / 24V - 0,22W com Potenciômetro................................................................................... 148
17. MA NU T ENÇÃ O PREVENT IVA ......................................................................................................................................................................
151
17.1- Manutenção do ar condicionado...........................................................................................................................................................
151
17.2- Gás Refrigerante R134a..........................................................................................................................................................................
151
17.3- Carga de refrigerante..............................................................................................................................................................................
151
17.4- Óleo............................................................................................................................................................................................................
151
17.5- Filtro Secador............................................................................................................................................................................................
152
17.6- Selo de Vedação do Compressor..........................................................................................................................................................
152
17.7- Correias......................................................................................................................................................................................................
152
17.8- Dutos..........................................................................................................................................................................................................
153
17.9- Identificação do Equipamento...............................................................................................................................................................
157
18. D IA G NÓST ICO D E F A LHA S..........................................................................................................................................................................
159
18.1- Funcionamento normal do sistema de ar condicionado.................................................................................................................. 159
18.2- Por que os compressores falham?........................................................................................................................................................
162
19. EQU IPA MENT OS..............................................................................................................................................................................................
167
19.1- CC140 / 150 / 160 / 165W / 175W..................................................................................................................................................167
19.2- CC185 / 205.............................................................................................................................................................................................
168
19.3- CC305 / 335 / 355.................................................................................................................................................................................
169
19.4- Aerosphere CC300 / CC330 / CC350...................................................................................................................................................
170
19.5- CC430/430S - Piso Duplo.......................................................................................................................................................................
171
19.6- Aquecimento............................................................................................................................................................................................
172
19.7- CityVent......................................................................................................................................................................................................
173
. PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA

- Proteção Pessoal

Os sistemas de ar condicionado oferecem riscos químicos, mecânicos e elétricos.


É indispensável a utilização de de EPIs (equipamentos de proteção individual), figura 01 para proteger-se de
gás refrigerante, óleo de refrigeração, ácido de bateria, detritos lançados, altas temperaturas dos motores e
ruídos.

figura 01

- Alta Pressão - Mangueiras


O refrigerante em forma líquida e 100 90
150

120
150
180
200

210

250 20
30

40
40

60
50

80
60

100
70

120
80
Verifique se as mangueiras do
em alta pressão representa um
240 140
60 20
90
10
270 160
30 0

50 100

manômetro estão em condições de


300 0
300 180
0 R134a -20 R134a
30
-30 330 -40 200 110

0
PSI 350
20
10
PSI 120

risco em potencial. O refrigerante uso e, ao utilizar, afaste-as das


R134a
liberado para o ambiente pode correias, polias e superfícies
causar danos sérios aos olhos e a quentes.
pele.

- Superfícies Quentes - Solda


A descarga dos compressores, os A solda deve ser praticada com
escapamentos e outros cautela, pois pode causar
componentes do motor podem queimaduras e produzir gases
estar extremamente quentes. tóxicos. Utilize locais ventilados.

- Componentes em Rotação - Gás Tóxico


Os ventiladores, polias e correias O gás refrigerante na presença de
podem não ser perceptíveis sob chama produz um gás tóxico e
certas condições. pode causar sérias irritações
R134a
Cuidado especial deve ser tomado respiratórias. Cuidado especial em
em aproximar as mãos. ambientes fechados, onde a fuga
de refrigerante pode causar falta
de ar.

9
. PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA

- Precauções de Segurança

a- Cuidado dever ser tomado ao utilizar escadas e


plataformas, podem escorregar ou quebrar.
b- Utilizar cinto de segurança sempre que trabalhar
em alturas maiores que1,5 metros.
c- O óleo de refrigeração pode causar irritações a
pele e aos olhos, evite contato prolongado.
d- Verifique se todos os parafusos estão no
comprimento certo e com o aperto correto.
e- Nunca aplique calor em recipientes ou linhas
pressurizadas.
Atenção - Cuidado - Perigo f- Nunca opere o equipamento com a válvula de
serviço de descarga fechada.

NOTA: componentes que não estejam em perfeito estado de conservação deverão ser substituídos por
motivo de segurança.

10
Sistema Básico de Refrigeração Posteriormente o refrigerante é conduzido ao
AR INTERNO condensador, em estado gasoso, onde pelas condições
de pressão em que se encontra, troca de estado,
passando a líquido e cedendo calor latente de
condensação ao meio exterior. O refrigerante abandona
Na válvula de expansão, o o condensador em estado líquido a alta pressão.
líquido a alta pressão troca sua
condição para líquido a baixa pressão,
diminuindo significativamente sua
temperatura de trabalho.

Evaporador Filtro Tanque


1. SISTEMA BÁSICO DE REFRIGERAÇÃO

11
Condensador

Sucção Descarga
(baixa pressão) (alta pressão)

AR EXTERNO
Neste ponto o refrigerante se encontra pronto O compressor succiona o Legenda estado físico do refrigerante
para iniciar um processo de absorção de calor no refrigerante em forma de gás a baixa
evaporador. No evaporador, o refrigerante absorve o calor pressão e temperatura proveniente Gás alta pressão
latente de evaporação, dentro do ambiente do ônibus, do evaporador, e o comprime,
para efetivar a troca de estado líquido para gasoso. Assim deslocando-o até a descarga à alta Liquido alta pressão
o ciclo de refrigeração se completa e volta a iniciar no pressão e temperatura.
compressor. Líquido baixa pressão

Gás baixa pressão


Compressor
DIAGRAMA DE REFRIGERAÇÃO DD430 COM CALEFAÇÃO

CONDENSADOR Tanque de EVAPORADOR


líquido/Secador SUPERIOR

Válvula
solenóide

Legenda estado físico


do refrigerante
Válvula
Gás alta pressão expansão

Líquido alta pressão


Líquido baixa pressão Válvula
1. SISTEMA BÁSICO DE REFRIGERAÇÃO

calefação Válvula
Gás baixa pressão expansão

12
Água quente calefação
DEFROSTER
Linha de descarga

EVAPORADOR
INFERIOR

Válvula
Bomba expansão
calefação

Válvula
calefação

Linha de sucção

MOTOR
COMPRESSOR
2. CONCEITOS BÁSICOS DE REFRIGERAÇÃO

2.1- O que é Refrigeração?

Refrigeração nada mais é do que


remover ou transferir o calor de um
corpo para outro.

2.2- Matéria
Todas as substâncias existentes no universo são
compostas de partículas denominadas moléculas.
Estas moléculas estão em constantes movimentos corpo quente - moléculas
em caráter de vibração. com maior agitação

Cada substância tem diferentes tipos de moléculas


com vibrações e características.
O movimento de moléculas depende da quantidade
de energia que as mesmas contém.
Quando o calor entra em um corpo, ele aquece e
quando sai do corpo ele esfria.

2.3- O que é Calor? corpo frio - moléculas


com menor agitação
Calor é uma quantidade de energia térmica trans-
ferida de um corpo a outro em virtude da diferença
de temperaturas entre eles.

calor

corpo
matéria
substância moléculas

2.4- Termodinâmica

É a ciência que estuda os ‘movimentos do calor’. O termo ‘frio’, propriamente dito, para a termo-
(absorção ou rejeição). dinâmica não existe, visto que: o frio é o resultado
de uma transferência do calor de um local com
TERMO + DINÂMICA maior temperatura para outro de menor tempera-
tura.
calor movimento

13
2. CONCEITOS BÁSICOS DE REFRIGERAÇÃO

2.5- Propagação do Calor

O calor propaga-se dos corpos mais quentes para os mais frios tendendo ao equilíbrio. Isso ocorre de três
maneiras, figura 02:

1- Propagação por radiação:


ocorre através de ondas eletromag-
SOL néticas sem a necessidade de meios
1 materiais para que a energia passe de
uma região para a outra.
Ex.: transferência de calor do sol para
a terra.

2- Propagação por condução:


transmissão de energia térmica de
partícula por partícula, ocorre basica-
mente nos sólidos.
Ex.: transferência de calor através das
2 paredes do ônibus.

3- Propagação por convecção:


a propagação de calor por meio da
3
convecção ocorre em meios fluídicos
(líquido ou gasoso) de densidades
diferentes. Concluímos que as partícu-
las se movimentam junto com a ener-
gia térmica.
Ex.: transferência de calor através das
figura 02 correntes de ar.

NOTA: pessoas são fontes de calor, transferem calor através da transpiração


e da respiração.

2.6- Efeitos do Calor

Calor sensível: é o calor absorvido ou cedido por um material que causa uma mudança de temperatura no
mesmo. Este calor se pode sentir e medir através de aparelhos ou instrumentos.

Calor latente: é aquele aplicado a uma substância que muda seu estado físico sem alterar sua temperatura.

Calor específico: é o que uma substância absorve para elevar sua temperatura em 1°C. O calor específico
varia com os diferentes tipos de materiais. Os gases possuem dois tipos de calor específico: calor específico a
pressão constante e calor específico para volume constante.

14
2. CONCEITOS BÁSICOS DE REFRIGERAÇÃO

Nas substâncias em estado sólido, as moléculas estão bem juntas e se movimentam dentro de um espaço
limitado. Nas substâncias em estado líquido, as moléculas não estão juntas como nas substâncias em estado
sólido. Porém no estado gasoso as moléculas tem movimento livre e quase ilimitado.

calor calor calor calor calor 2.7- Grandezas Físicas


sensível latente sensível latente sensível

2.7.1- Temperatura

100°C
É a medição da intensidade dos
movimentos dos átomos e molécula
de uma determinada substância.
Quanto maior a quantidade de calor
mais aquecemos o corpo e, portan-
0
to, maior será a variação de
temperatura.
transição transição
Uma mesma quantidade de calor
Sólido Líquido Gasoso
sólido p/ líquido líquido p/ gasoso aquece muito um corpo pequeno e
Temperatura em pressão atmosférica pouco um corpo grande, ou a
variação da temperatura é propor-
Solidificação Condensação cional à quantidade de calor.
Perde Esta poderá ser realizada através de
140 BTU 970 BTU
calor qualquer propriedade física do
corpo que seja dependente da
temperatura (expansão de volume,
resistência elétrica, etc.)

A maioria dos termômetros utilizam


a expansão de líquido como o
Absorve mercúrio e o álcool a partir de uma
calor Fusão Evaporação
140 BTU 970 BTU
escala pré-determinada.
Escalas mais utilizadas:
Celsius / Fahrenheit / Kelvin
Escala de temperatura

Celcius Fahrenheit Kelvin

Ponto de
ebulição da 100 °C 212 °C 373.15 K
água

Ponto de
fusão da água 0 °C 32 °C 273.15 K

Zero
-273 °C -460°C 0K
absoluto

p = 1 bar p = 1 bar p = 1 bar

15
2. CONCEITOS BÁSICOS DE REFRIGERAÇÃO

2.8- Pressão De fato, a cada 100 metros de variação na altitude a


pressão atmosférica varia 1cm na coluna de mer-
Pressão é o resultado da ação de uma força sobre cúrio. Quando subimos, a pressão diminui; quando
uma superfície. descemos, a pressão aumenta.

Força
Pressão = Pressão Atmosférica Coluna de Ar
Área 1 atm = 1,033 kgf/cm² = 760 mmhg 1cm²

“Para uma mesma força, quanto menor a área


sobre a qual ela é aplicada, maior a pressão resul-
tante”.

se o peso
aumenta a
pressão
aumenta.
Quando a
área diminui 400N
Este bloco a pressão
exerce uma aumenta.
pressão sobre
o solo. 200N

200N vácuo

Área = 4m² Área = 2m² Área = 2m²


1
1 2 3
Nos líquidos a pressão atua para
baixo e para os lados do recipiente
que os contém.
2 h=760mm

Com os gases a pressão atua para


todos os lados e é a mesma em
qualquer ponto do sistema. Pressão
atmosférica
1m

2.9- Pressão Atmosférica mercúrio (hg)


3
A atmosfera exerce sobre qualquer ponto da superfí- Experiência de Torricelli
cie terrestre uma pressão conhecida pelo nome de Coluna de ar Coluna de ar
pressão atmosférica. Ao nível do mar a pressão
atmosférica é aproximadamente 760mm Hg e é
medida como auxílio de um barômetro. Depois que h
Torricelli inventou o barômetro foram realizadas h
muitas experiências para medir a pressão atmosféri- Montanha
ca em diferentes altitudes e chegou-se a conclusão
de que a pressão atmosférica varia com a altitude.

Litoral

16
2. CONCEITOS BÁSICOS DE REFRIGERAÇÃO

2.10- Pressão Relativa ou Manométrica

É determinada através de manômetros e indica a


pressão que está sendo exercida acima ou abaixo da
pressão atmosférica, figura 03.
A pressão manométrica é bastante empregada na
prática, sendo considerada positiva quando registra
valores acima da pressão atmosférica.
A pressão inferior a pressão atmosférica diz-se que é
VÁCUO.

2.11- Pressão Absoluta

Pressão
Atmosférica
Pressão
+ Absoluta
Pressão figura 03
Manométrica

IMPORTANTE: ao exprimir um valor de


pressão, deve-se determinar se a
pressão é relativa ou absoluta. 20

10

2.12- Instrumento de Medida de Pressão -10

-20

MANÔMETROS: medem pressões acima da pressão


atmosférica.
VACUÔMETROS: medem pressões abaixo da pressão
Manovacuômetros de tubo de Bourbon
atmosférica.
MANOVACUÔMETROS: medem as pressões tanto O indicador é movido pela mudança de pressão
acima quanto abaixo da pressão atmosférica. dentro do tubo “bourbom” que é um tubo côncavo
de bronze com uma área transversal elíptica.

Tabela de Conversão de Pressão


psi
de / para Atm mpa mmhg (torr) kgf/c m2 ba r
(lb/pol2)
psi (lb/pol2) 1 0,0680 nº 6,9x10-3 51,715 0,7043 0,0689

Atm 14,695 1 0,1013 760 1,0332 1,013

mpa 145,04 9,87 1 7500,6 10,2 10

mmhg (torr) 0,0193 0,0013 1,33x10-4 1 0,0013 0,0013

kgf/cm2l 14,223 0,9678 98,06x10-3 735,56 1 0,9806

bar 14,504 0,9869 0,1 750,06 1,0197 1

A unidade do Sistema Internacional (SI) para pressão é Kg/cm²

17
2. CONCEITOS BÁSICOS DE REFRIGERAÇÃO

2.13- Pressão X Temperatura


Tabela ponto de ebulição da água x pressão

Dependendo da temperatura e da pressão, uma Temperatura Polegadas Pressão em


ebulição da Mícrons
mesma espécie de matéria pode apresentar-se em de mercúrio psi (lib/po²)
água em ºC
qualquer estado físico.
100 29.92 759968 -
96.11 25.00 635000 14.696
Exemplo: a água pode ser encontrada no estado
90 20.69 525526 12.279
sólido (gelo), no estado líquido e no estado gasoso
80 13.98 355092 10.162
(vapor de água). 70 9.20 6.866
233680
60 5.88 149352 4.519
50 3.64 92456 2.888
40 2.17 55118 7.788
P ressão

30 1.25 35560 1.066


27 1 25400 0.614
26 0.90 22860 0.491
23 0.80 20320 0.442
21 0.70 17780 0.393
15 0.60 15240 0.344
12 0.50 12700 0.395
7.2 0.40 10160 0.246
0 0.30 7620 0.196
-6.11 0.18 4572 0.147
-14.44 0.10 2540 0.088
-31.11 0.05 1270 0.049
-37.22 0.01 245 0.0245
Temperatura -51,11 0.005 127 0.0049
-56.67 0.001 25,4 0.00245
-67.78 0.0005 12.7 0.00049
- 0.0001 2.54 0.00024
- - - 0.000049
P ressão

Diagramas de fase da água


Pressão

Ponto
Líquido Crítico (K)

Sólido

Ponto
triplo (T)
Temperatura Gasoso

A tabela acima ilustra a redução que ocorre no ponto Temperatura


de ebulição da água com a redução da pressão.

Diagramas de fase são utilizados para representar as


temperaturas e pressões que afetam as diferentes
trocas de fase das substâncias.

18
2. CONCEITOS BÁSICOS DE REFRIGERAÇÃO

2.14- O que é BTU (British Thermal Unit)?

A quantidade de 1 Btu é definida como a quantidade de energia necessária para se elevar a temperatura de
uma massa de uma libra de água em um grau fahrenheit. É muito utilizada em manuais para caracterizar
equipamentos e máquinas que envolvem energia térmica.

1º F
H²O
1 Libra
(4 3 5 g )

fonte de calor

Tabela de Conversão Energia e Trabalho

De/para KJ Kcal Btu Kwh Cvh Hph Unidade

KJ 1 23,9 x 10-² 94,8 x 10-² 2,78 x 10-4 3,78 x 10-4 3,7 x 10-4 Quilo Joule

Kcal 4,1868 1 3,97 1,16 x 10-³ 1,6 x 10-³ 1,56 x 10-³ Quilo Caloria

Btu 1,055 0,252-³ 1 2,93 x 10-4 4 x 10-4 3,9 x 10-4 Unidade térmica Britânica

Kwh 3,6 x 10³ 859,85 3412 1 1,36 0,0013 Quilo Watt hora

Cvh 2,648 x 10³ 632,4 2510 0,7355 1 1,34 Cavalo Vapor hora

Hph 2,683 x 10³ 640,85 2543 0,7453 1,013 1 Horse power hora

A unidade do Sistema Internacional (SI) para o calor é o joule (J), embora seja usualmente utilizada a caloria.

NOTA: uma pessoa produz de calor 125 Kcal/hora = 500 BTU.

19
. ANOTAÇÕES

20
3. CONCEITOS SOBRE FLUÍDO REFRIGERANTE

3.1- Definição de fluído refrigerante

Refrigerantes são substâncias químicas res-


ponsáveis pelo transporte de energia em um ciclo
de refrigeração. F
H
O calor é absorvido pelo refrigerante em um dado C
H

local do sistema (evaporador) e é rejeitado em outro F C


F
local (condensador).
Em geral, a transferência de calor envolve a F
mudança de fase do refrigerante.

3.2- Análise integral para selecionar um


refrigerante

SEGURANÇA
- Não tóxico.
- Não inflamável.

MEIO AMBIENTE
R134a (HFC): desenvolvido para substituir o R-12
- Não agride a camada de ozônio.
em sistemas de refrigeração de médias e altas tem-
- Não favorece o aquecimento global.
peraturas de evaporação (acima de -7ºC).
PROPRIEDADES QUÍMICAS Não apresenta potencial de degradação da camada
- O refrigerante não deve reagir quimicamente de ozônio.
com os materiais lubrificantes utilizados.

PROPRIEDADES FÍSICAS Sua utilização não será interrompida devido ao


Protocolo de Montreal, baixa toxicidade e não é
- Evaporar-se a pressões acima da atmosférica.
inflamável.
- Condensar-se a pressões moderadas.
- Ter pequeno volume específico (menos trabalho do Aplicações: equipamentos de refrigeração domésti-
compressor). ca, comercial e industrial, condicionador de ar auto-
- Ter elevado calor latente de vaporização. motivo e Chiller. Sua utilização é indicada preferen-
- Miscibilidade / Solubilidade dos lubrificantes. cialmente para equipamentos novos, porém, pode
- Deve permitir fácil localização de vazamentos. ser uma opção para Retrofit.

Benefícios: é indicado para aplicação em condicio-


PERFORMANCE nador de ar automotivo. A temperatura de descarga
- Alta Eficiência energética. do compressor é significativamente mais baixa
- Novas tecnologias. quando comparada à do R-12.
- Baixo Custo. Considerações para o uso: todos os sistemas que
trabalham com HFC-134a podem utilizar lubrifi-
Não há um fluído refrigerante que reúna todas as cantes a base de polioléster (POE). Em sistemas de
propriedades desejáveis, de modo que, um condicionadores de ar automotivos também é
refrigerante considerado bom para ser aplicado em possível a utilização de lubrificantes a base de
determinado tipo de instalação frigorífica nem polialquileno glicol (PAG).
sempre é recomendado para ser utilizado em outra. Em determinados casos são necessárias mudanças
O bom refrigerante é aquele que reúne o maior no projeto dos equipamentos para otimizar o
número possível de boas qualidades, relativamente desempenho do fluído.
a um determinado fim.
21
3. CONCEITOS SOBRE FLUÍDO REFRIGERANTE

Em caso de vazamentos, pode-se completar a carga • Ano 1987 - Ocorre o Protocolo de Montreal que
de fluído refrigerante durante o serviço de requereu a eliminação (phase-out) dos CFC’s e dos
manutenção sem a remoção de todo o produto (fluí- HCFC’s. Assinado em 16 de setembro de 1987 entrou
do refrigerante), desde que o sistema esteja com em vigôr em 01 de janeiro de 1989.
R-134a.
Revisões do Protocolo de Montreal
NOTA: no caso de retrofit, exige troca do - 1990 em Londres
tipo de lubrificante e do dispositivo de - 1992 em Copenhagen
expansão. - 1995 em Viena
SEGURANÇA: o valor de MAK para R134a - 1997 em Montreal
é de 1000 ppm. - 1999 em Pequim

Com concentrações maiores há o perigo de asfixia • Anos 90 - A discução em torno do aquecimento


devido a uma redução de oxigênio, especialmente global apontou entre suas muitas causas os fluídos
perto do solo (o R134a é mais pesado do que o ar). refrigerantes entre os responsáveis por uma parcela
Além disso, dores de cabeça, náuseas e desmaios significativa da energia consumida em um pais.
podem ocorrer. Decomposições venenosas irão se Além disso, inúmeros refrigerantes são, por si só,
formar sob a influência de chamas abertas, super- gases do efeito estufa.
fícies metálicas quentes, incandescentes ou da luz
ultravioleta (formação de centelha).
km
os fe ra 80
M es
3.3- Camada de Ozônio
UV 70
UV
A camada de ozônio é uma espécie de capa compos- UV
60
ta por gás ozônio (O3), sendo responsável por filtrar
cerca de 95% dos raios ultravioleta B (UVB) emiti- 50
dos pelo Sol que atingem a Terra. tos fe ra
E s tra 40
Essa camada é de extrema importância para a
manutenção da vida terrestre, pois caso ela não 30
existisse, as plantas teriam sua capacidade de
fotossíntese reduzida e os casos de câncer de pele, 20
catarata e alergias aumentariam, além de afetar o
po sf era
sistema imunológico. T ro 10

A presença do ozônio (O3) na atmosfera varia com o 0


tempo e com o local, devido a ação de ventos estra-
tosféricos e a produção/destruição química localiza-
da.

• Ano 1926 - Thomas Midgley Jr. desenvolve o


primeiro refrigerante sintético, o CFC (cloroflourcar-
bono) o R-12.

• Anos 70 - Cientistas demonstram existir uma


relação direta entre a destruição da camada de
ozônio e o uso dos CFC’s pela indústria.

22
3. CONCEITOS SOBRE FLUÍDO REFRIGERANTE

3.3.1- Como contribuir para que a Camada


de Ozônio não seja destruída?

Quando fizer a manutenção de aparelhos de refrig- Raios ultra violeta


eração e/ou ar condicionado, faça de forma
1 2
cuidadosa, nunca lance o gás refrigerante na atmos- O2
fera. Existem normas internacionais que disciplinam
os equipamentos e os processos de reciclagem, O2 O O
além de prover especificações técnicas mínimas que O2
assegurem a qualidade, segurança e eficiência dos Molécula de oxigênio O2
presente na atmosfera
O2
fluidos refrigerantes reciclados. (ex. ANSI/UL 1963,
ISO 11 650 e SAE J 1991).

Raios ultra violeta Raios ultra violeta


3 4

NOTA: mantenha-se sempre


atualizado sobre as Boas Práticas de
Refrigeração, normas e legislações O3
vigentes.
O3
Formação do Ozônio Molécula de Ozônio

O maior buraco de ozônio foi localizado na Antártica


em 2006, com um tamanho de 27,5 milhões de
quilômetros quadrados.
Esse buraco foi inicialmente descoberto no final de Um átomo de cloro pode destruir cerca de
1970, durante a primeira missão do satélite que 100.000 moléculas de ozônio.
podia medir o ozônio.
Raios ultra violeta
O buraco continuou crescendo de forma entre 1980
e 1990. Segundo cientistas, a partir do ano 2000, o
buraco na camada de ozônio sobre a Antártica
começou a se estabilizar.

Molécula de CFC
CFC O3

Raios ultra violeta Raios ultra violeta

O
Cl
O3 Cl
O2
Formação de Separação do
monóxido de cloro monóxido de cloro

imagem de satélite do buraco da camada de ozônio.

23
3. CONCEITOS SOBRE FLUÍDO REFRIGERANTE

3.4- Atitude Conciente

O RECOLHIMENTO é o processo pelo qual ocorre a Máquinas recicladoras de qualidade são equipadas,
extração do gás contido em um sistema de normalmente, com filtros separadores de partículas
refrigeração para um recipiente de armazenagem sólidas, de umidade e de oleosidade.
provisório e posterior destinação final (reciclagem, A REGENERAÇÃO de gases refrigerantes é o processo
regeneração ou destruição) evitando, assim, sua mais elaborado no sistema de tratamento da
emissão na atmosfera. contaminação. Por meio dela pode-se chegar a um
Este processo pode ser feito de duas formas: altíssimo grau de pureza.
Recolhimento Passivo, no qual se utiliza um Existe norma internacional específica para o controle
método de recolhimento por diferença de pressão do processo e da qualidade na regeneração. A
(ex.: bolsa recolhedora ou cilindro a vácuo) ou norma ARI 740, que estabelece que o gás só será
Recolhimento Ativo, quando se utiliza considerado “regenerado“ se atingir as mesmas
equipamento para sucção do gás contaminado em características físico-químicas semelhantes às
grandes quantidades (ex.: máquinas recolhedoras). dos gases virgens.
A RECICLAGEM de gases refrigerantes consiste na O gás regenerado precisa ser aprovado em teste
limpeza do gás contaminado para reutilização do laboratorial. As centrais de regeneração, implemen-
fluído reciclado no mesmo sistema de origem ou em tadas pelo PNC, estão capacitadas para esta análise.
outro sistema semelhante. Uma vez certificado, o gás pode ser aplicado em
qualquer sistema de refrigeração.

NOTA: os refrigerantes, a base de CFC, tem sido trocados pelos refrigeres a base de HFC.
Consulte o fabricante do equipamento antes de efetuar a substituição do gás refrigerante.
Quando utilizar manômetros com CFC, é necessário limpá-los para trabalhar com HFC.

3.5- Tabela fluídos refrigerantes CFC x HFC


Refrigerante Cód: ASHRAE
base de CFC base de HFC
Óleo Aplicações

R-401A OM / AB Substituição do R-12. Para baixa e média temperatura (melhor capacidade acima de -26, 11ºC).
R-12 R-409S OM / AB Substituição do R-12. Para baixa e média temperatura (melhor capacidade acima de -26, 11ºC).
R-401B OM / POE Substituição do R-12 e R-500. Para baixa temperatura e alta capacidade (melhor abaixo de -26, 11°C).

R-500 R134A POE / PAG Para equipamentos novos ou substituição do R-12 (média temperatura e uso automotivo).

R-401B OM / AB Substituição do R-12 e R-500. Para baixa temperatura e alta capacidade (melhor abaixo de -26, 11°C).
R-402A OM / AB Substituição do R-502. Qualquer temperatura (Refrigeração comercial).
R-408A AB Substituição do R-502. Qualquer temperatura (Refrigeração comercial).
R-502
R-402B OM / AB Substituição do R-502. Para maquinas de fazer gelo e equipamentos "Self-Contained”.
R-404A POE Para equipamentos novos e substituição do R-502. Qualquer temperatura (Refrigeração comercial).
R-507 POE Para equipamentos novos e substituição do R-502. Qualquer temperatura (Refrigeração comercial).

R-13
R-503 R-508B POE Para equipamentos novos e substituição dos R-13 e R-503.

R-407C POE Novos equipamentos e substituição do R-22. Para ar condicionado e bombas de calor.
R-12
R-410A POE Somente para equipamentos desenvolvidos para o 410A.

R-11 R-123 AB Para equipamentos novos ou substituição do R-11 (centrifugas e baixa pressão)

24
. ANOTAÇÕES

25
. ANOTAÇÕES

26
4. CONCEITOS SOBRE ÓLEO LUBRIFICANTE

4.1- Função do Lubrificante 4.1.2- Principais Problemas


• Umidade no sistema através da utilização de éster
e PAG (alta higroscopicidade).
• Retorno de óleo.
• Migração de refrigerante ao cárter durante perío-
dos de desligamento.
• Diferenças de viscosidade sob as diferentes tem-
peraturas do ciclo de refrigeração.

4.2- Óleo Compatível

O óleo utilizado deve ser compatível quimicamente


com o gás refrigerante em utilização.

Refrigerante base Refrigerante base


HFC CFC
• Lubrificação do compressor e rejeição de calor.
Poliol éster (POE) Óleo mineral (OM)
• Vedação da câmara de compressão e das válvulas.
• Proteger contra oxidação.
Polyalkyglicl (PAG) Alquibenzeno (AB)
O óleo é apenas requerido no compressor.
Entretanto, ele também alcança os outros
componentes do sistema através da descarga do
Óleos Minerais: podem ser utilizados com refri-
compressor. Assume-se que em sistemas típicos de
gerantes que contém cloro e com hidrocarbonetos.
refrigeração de ônibus de 5% a 10% de óleo circula
Alquilbenzeno: são óleos de base sintética. Eles são
no sistema. Em veículos motorizados até 80% do
óleo está circulando. termicamente mais estáveis do que os óleos minerais e
a sua miscibilidade em refrigerantes é melhor. Além
disso, durante a partida do sistema, a formação de
bolhas é menor. Durante a conversão de uma insta-
4.1.1- Principais Características lação de R12 para alguns refrigerantes transitórios,
óleo base alquilbenzeno deve ser adicionado.
• Alta miscibilidade para assegurar o retorno de óleo
Polialcalino Glicol (PAG): são lubrificantes sintéticos
ao compressor.
utilizados em aplicações de ar condicionado automoti-
• Alta estabilidade. Deve ainda ser suficientemente vo com R134a. PAGs não são compatíveis com sistemas
viscoso sob as altas temperaturas que prevalecem que possuem componentes com cobre (corrosão
no compressor e, ao mesmo tempo, ainda líquido
catalítica do cobre) devido à sua alta capacidade de
sob baixas temperaturas no evaporador.
absorção de água.
• Não ser agressivo aos materiais utilizados Óleo Éster (POE): são lubrificantes sintéticos que são
(considerando a mistura óleo-refrigerante). utilizados, entre outros óleos, em aplicações de ar
A viscosidade é dependente da temperatura e da condicionado para ônibus. Estes óleos possuem
quantidade de refrigerante dissolvida no óleo. propriedades similares aos PAGs. São, entretanto,
Quanto maior for a temperatura, menor será a visco- muito menos resistentes à decomposição sob altos
sidade. Em altas pressões, uma grande quantidade conteúdos de água em comparação aos óleos PAGs. O
de refrigerante é dissolvida no óleo, resultando em óleo éster deve ser fornecido com uma umidade
uma diminuição da viscosidade. residual de 50 ppm ou menos.

27
4. CONCEITOS SOBRE ÓLEO LUBRIFICANTE

4.2.1- Manuseio de Lubrificantes

Experiências mostram que a quantidade de água nos sistemas com óleo éster não deve exceder a 100 ppm.
Se ocorrer o excesso de água, existe o perigo de corrosão dos materiais metálicos, da acumulação de sedi-
mentos ou da formação de ácidos e alcoóis.

Uma vez que a umidade for absorvida pelo óleo, ela não pode mais ser removida pela evacuação do sistema.
A secagem via nitrogênio ou por meio do filtro secador também não é satisfatória.
Os recipientes de óleo não podem ser utilizados múltiplas vezes. Uma vez que um recipiente for aberto, todo
o óleo deve ser utilizado imediatamente ou descartado.

4.2.2- Descarte do Óleo Após o Uso


Afim de evitar descarte inadequado, que poderia ocasionar problemas ambientais, o óleo usado deve ser
encaminhado para tratamento final a empresas autorizadas pelos órgãos de controle ambiental.

Como por exemplo, no gráfico abaixo, expondo óleo POE a uma atmosfera com 90% de umidade relativa irá
exceder o limite de 100 PPM em 15 minutos.

140
120
Umidade (PPM)

100
80
60
40
Umidade relativa do ar a 90%
20
0 Tempo (min.)
15 30
Taxa de absorção de água pelo óleo

28
. ANOTAÇÕES

29
. ANOTAÇÕES

30
5. COMPONENTES DO AR CONDICIONADO

5.1- Válvula Termostática de Expansão


A válvula de expansão oferece uma restrição ao fluxo de refrigerante causando um diferencial de pressão
entre o condensador (linha de líquido - alta pressão) e o evaporador (linha de sucção - baixa pressão). Sua
função é manter o vapor de refrigerante superaquecido na saída do evaporador, por isso é denominada de
válvula termostática de expansão.

Componentes da Válvula de Expansão Tipos de Válvulas de Expansão

As válvulas termostáticas de expansão


diferenciam-se entre:

Válvula de Expansão com


Equalizador de Pressão Interno

Tubo capilar

Diafragma

Agulha ou tucho

Tubo equalizador
de pressão
Saída
Entrada

Válvula de Expansão com


Corpo da válvula
Equalizador de Pressão Externo
Sede ou
cavidade calibrada
Parafuso
da mola
Tubo Equaliza-
Esfera
dor de Pressão
Externo
Mola de ajuste

Sensor de Temperatura
O sensor de temperatura é preenchido
com uma substância que responde a
mudança de temperatura com uma
mudança na pressão.

Diafragma

Sensor de Tubo equalizador


Temperatura de pressão

Conexão de saída Saída


da serpentina
Guia da válvula
Conexão de entrada
da serpentina
Entrada

Parafuso de Esfera
ajuste da mola

31
5. COMPONENTES DO AR CONDICIONADO

5.1.1- Operação da Válvula Termostática de Expansão


A válvula termostática de expansão irá controlar o superaquecimento mantendo no evaporador a quanti-
dade de líquido refrigerante necessário para satisfazer as variações de carga térmica.
Superaquecimento é a diferença entre a temperatura do gás na saída do evaporador e a temperatura de
saturação.
O líquido refrigerante que vem do condensador passa pela válvula de expansão e sofre uma brusca queda de
pressão. Em consequência da queda de pressão, uma parcela do líquido evapora fazendo com que a tem-
peratura do restante do líquido seja reduzida.
Ao passar pelo evaporador o líquido absorve o calor do ambiente, neste processo passa do estado líquido
para o estado gasoso.
Ao final da evaporação toda a massa de refrigerante encontra-se na condição de vapor saturado e, ao sair
do evaporador, o refrigerante estará na condição de vapor superaquecido.
A pressão do bulbo sensor é “comparada” (por meio de um diafragma) com a pressão de saída do evapora-
dor. A pressão resultante é transferida (através de pinos) à unidade de ajuste da válvula, que por sua vez
ajusta a taxa de fluxo do refrigerante.
A pressão da mola de ajuste define a que diferença de pressão entre a pressão do sensor e a de evaporação
a válvula começará a abrir. Este valor é chamado de superaquecimento estático. A soma do
superaquecimento estático com o superaquecimento de abertura é chamado de superaquecimento de
operação.

Po2

P1
I I I I I II I I I I I I I I I II I I I I II I I I I I II I I I I I

Po1

P2

Superaquecimento

Superaquecimento Estático = P2 + Po1 > ou = Po2


Superaquecimento de Abertura = P1 + Po2 > Superaquecimento Estático
Superaquecimento de Operação = Superaquec. Estático + Superaquec. de Abertura

Po1 = Pressão de Fechamento (Pressão do Refrigerante na Entrada do Evaporador)


Po2 = Pressão de Fechamento (Pressão do Refrigerante na Saída do Evaporador)
P1 = Força de Abertura (Depende da Temperatura do Refrigerante na Saída do Evaporador)
P2 = Força de Fechamento (Depende do Aperto da Mola, define o Superaquecimento Estático
sai regulado de Fábrica)

Superaquecimento Alto Superaquecimento Baixo

50 50
40 60 40 60

80 70 80 70
30 60 100 30 60 100
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

120 120
40 40
80 80
20 20

140 140
20 20
90 90
10 10
160 160
0 0

100 100
0 0
180 180
-20 R134a -20 R134a
30 30
-40 200 110 -40 200 110
20
10
PSI 120
20
10
PSI 120

32
5. COMPONENTES DO AR CONDICIONADO

5.1.2- Curva de Desempenho

A curva de superaquecimento da válvula está


projetada de forma que o superaquecimento estáti- Curva de Desempenho de uma
co definido pela fábrica esteja acima da temperatura Válvula Termostática de Expansão
de evaporação quase constantemente. Em geral, as
válvulas termostáticas de expansão devem ser
operadas com valores pré-definidos pelo fabricante.

Capacidade de Refrigeração (Potência da Válvula) em %


4
Se for necessário fazer um reajuste, as alterações 100

deverão ser pequenas e realizadas passo a passo.


Cada reajuste provoca uma alteração da curva de
superaquecimento em função da temperatura de
evaporação.

Se o superaquecimento de operação de um disposi-


tivo termostático de expansão (com alta carga no
evaporador) for alterado, por exemplo, de 100K
para 60K, existe o risco de não haver superaqueci-
mento de operação suficiente, ou mesmo nenhum,
0
no modo de operação com carga parcial.
Superaquecimento em °K

O compressor poderá ser danificado se isso aconte- 1 2


cer. Na pior das hipóteses, a válvula não fechará
3
mais quando o compressor for desligado. Deve-se
contar com uma migração de refrigerante do lado da
1 - Superaquecimento Estático
pressão alta para o lado da pressão baixa. Um ponto
2 - Superaquecimento de Abertura
crítico, nesse aspecto, é a acumulação de refrigeran-
3 - Superaquecimento de Operação
te no compressor ou na linha de vapor de sucção.
4 - Reserva de capacidade

5.1.3- Procedimento para Medição do Superaquecimento

A) certifique-se que o bulbo sensor está fixado o F) Subtrair a medida no termopar pela temperatura
mais próximo possível da saída do evaporador, convertida na tabela.
conforme instruções do fabricante.
Massa térmica
Bulbo sensor
B) Colocar o termopar paralelamente acima do
bulbo da válvula termostática de expansão.
Posição permitida
30°
C) Conectar o manômetro de sucção logo após o de fixação do bulbo
bulbo sensor.
Tubo de sucção
D) Funcionar ar condicionado a temperatura mais
baixa possível. Fazer a unidade trabalhar pelo Abraçadeira de fixação
menos 20 minutos para estabilizar o sistema.
Temperatura
E) Usando a tabela de pressão / temperatura, deter-
minar a temperatura de saturação correspondente a
Super
aquecimento = de Saída do
Evaporador
- Temperatura
de Saturação

pressão medida na linha de sucção após o bulbo Geralmente os fabricantes fornecem as


sensor. válvulas reguladas entre 8 a 20k.

33
5. COMPONENTES DO AR CONDICIONADO

5.1.4- Tabela Temperatura / Pressão para R134A

Temperatura Temperatura

34
5. COMPONENTES DO AR CONDICIONADO

5.2- Trocadores de Calor

5.2.1- Evaporador 5.2.2- Condensador


O evaporador é um trocador de calor que tem a O condensador tem a função de dissipar o calor
função de absorver calor do ambiente interno do absorvido pelo fluído refrigerante no evaporador,
ônibus. bem como a potência equivalente ao trabalho do
compressor. No condensador o gás refrigerante
As aletas aumentam a superfície de transmissão de
superaquecido, ao ceder calor para o ambiente de
calor, facilitando a troca de calor do ar ambiente com
condensação (ambiente externo do ônibus), passa
o gás refrigerante.
do estado gasoso para o estado líquido.
No evaporador, ao encontrar um ambiente de baixa
pressão, o gás refrigerante vindo do condensador no
estado líquido passa para o estado gasoso.

Entrada

Ar interno

Tubos

Entrada
Tubos Ar externo

Saída
Detalhe fluxo de ar no condensador

Saída

Aletas IMPORTANTE: a limpeza do filtro de


Distribuidor
Detalhe fluxo de ar no evaporador
retorno de ar e das serpentinas do
condensador é muito importante,
pois, as impurezas que se
O ar que passa pela serpentina sempre contém uma depositam nele dificultam as trocas
quantidade de água na forma de vapor. Ao ser resfri- de calor diminuindo a capacidade
ado o ar, o vapor d’agua irá condensar na superfície do equipamento, podendo até
fria do evaporador. Esta água deve ser drenada causar a quebra do compressor.
através de uma linha de condensado.

1- Condensador
1 2 2- Evaporador 1 2

2
superior

2
inferior

2
1
1

35
5. COMPONENTES DO AR CONDICIONADO

5.3- Compressor 5.3.1- Funcionamento


O compressor tem a função de promover a Nos compressores de pistão do tipo êmbolo, o pistão
circulação do refrigerante e comprimí-lo elevando a é diretamente conectado ao eixo da manivela
pressão e a temperatura. O refrigerante é através de hastes de conexão (bielas). Nos
succionado do evaporador no estado gasoso e em compressores de pistão axial as hastes de conexão
baixa pressão. No compressor ele é comprimido e são fixas em uma placa central ocilante.
descarregado para o condensador na forma gasosa
em alta pressão e alta temperatura.
Sucção
Cabeçote Compressão

Sucção Descarga
(baixa pressão) (alta pressão)

Placa de válvula
Palheta de sucção
Camisa
Palheta de descarga Compressor de pistão axial
Anéis de
compressão

Virabrequim Pistão
1- A medida que o pistão se deslo-
Biela
ca para baixo um diferencial de
pressão faz com que a válvula de
sucção abra, admitindo o gás.

Carter

2- Quando a pressão dentro do


Principais componentes de um compressor alternativo cilindro se igualar a pressão no
lado de baixo do compartimento
Na área de sistemas de condicionadores de ar para de sucção do cabeçote, a válvula de
veículos de passeio e veículos comerciais, os com- sucção (palheta) se fechará.
pressores de pistões axiais são utilizados, enquanto
que para ônibus e outras instalações que requerem
maior capacidade de refrigeração, compressores de
pistões do tipo êmbolo são mais adequados. 3- A medida que o pistão se deslo-
ca para cima, a pressão no interior
do cilindro aumenta até ser maior
do que a pressão no compartimen-
to de descarga do cabeçote.

4- O diferencial de pressão faz com


que a válvula de descarga se abra,
descarregando o gás para o siste-
ma.
Virabrequim com disco Virabrequim
central oscilante tipo manivela

36
5. COMPONENTES DO AR CONDICIONADO

5.4- Válvulas de Serviço


Conexão da linha de tampão saída
descarga ou da de serviço
linha de sucção

Niple de serviço tampão da


válvula
Gaxeta

Haste da válvula
Estas válvulas possuem duplo assento e conexão
Comunicação com
para os manômetros. Permite a execução de o compressor
procedimentos de verificação das pressões de
trabalho do ar condicionado, procedimento de
evacuação do sistema e carga de gas.

Girando no sentido anti-horário a válvula ficará


assentada na parte traseira, abrindo a linha de
sucção ou descarga para o compressor e fecha a Posição de verificação
conexão com o manômetro. de pressão com manômetros.
(sentido horário)

Em operação normal, a válvula ficará totalmente


para trás, para permitir o fluxo total de refrigerante
em operação. Esta deverá ser mantida sempre assim
quando se conectar as linhas, o manômetro, no ponto
de serviço.

Girando a válvula no sentido horário fecha-se a parte Posição de funcionamento


(sentido anti-horário)
dianteira, isolando o sistema de sucção ou descarga
para fazer vácuo no compressor e abrir a conexão
dos manômetros.

Para medir a pressão de sucção ou descarga abrir as


válvulas no sentido horário em 2/4 a 1/2 de volta,
assim o sistema estará aberto tanto para o
compressor como para os manômetros. Posição para retirar o compressor
(sentido horário)

Após abrir ou fechar a válvula


de serviço, reaperte a gaxeta
de vedação para evitar vaza-
mentos.

37
5. COMPONENTES DO AR CONDICIONADO

5.5- Selo de Vedação Para a ação de vedação dos anéis deslizantes é


necessário um sistema de lubrificação eficiente. A
Do ponto de vista construtivo de maneira geral, os
pressão na parte interna do compressor faz com que
compressores abertos tem uma ponta de eixo exter-
o óleo seja forçado contra a abertura entre os anéis
na, pois necessita de motor externo (elétrico ou de
deslizantes (rolamento hidrostático). Os anéis desli-
combustão) para tracionar o virabrequim (ítem 01).
zantes são separados um do outro e selados por
uma película fina de óleo.
Neste caso é necessário um selo de vedação para
evitar a fuga do gás refrigerante.
Uma vez que um pequeno fluxo de óleo é requerido
para a ação de vedação, não é possível obter uma
Uma desvantagem do selo da face axial ao eixo é
vedação perfeita.
que sempre pequenos vazamentos de óleo e
refrigerante irão ocorrer.

Os selos de face axiais para compressores de


refrigeração consistem de um sistema de molas ou
foles, um anel de vedação deslizante (ítem 02) e um
anel de vedação estacionário (ítem 03).

O anel de vedação estacionário é localizado no


fechamento da carcaça e um anel O-ring fornece a
vedação contra a parte externa. O sistema de molas
e o anel de vedação deslizante são arranjados na
circunferência do eixo.

O anel deslizante é pressionado contra o anel esta-


cionário pela ação do sistema de molas.
Detalhe em corte do selo de vedação

1 Virabrequim 2 Anel rotativo 4 Tampa do selo

3 Anel estacionário

Selo Bitzer

38
5. COMPONENTES DO AR CONDICIONADO

5.6- Embreagem Eletro-magnética

O conjunto de embreagem é atuado magneticamente. Quando é acionada o disco de fricção atraca-se ao


rotor fazendo com que o virabrequim gire na rotação do motor. Quando está desligada a embreagem gira
livremente no eixo.

É importante que as faces de atracamento estejam livres de impurezas. Durante a limpeza ou algum reparo
no compressor, a embreagem deve estar coberta para evitar a penetração de fluídos oleosos, graxa ou
partículas de sujeira no espaço de funcionamento da embreagem. Não efetue limpeza à alta pressão.

Magneto

Rotor

Disco de fricção

Rolamento

Polia

Kit embreagem

Parafuso
de fixação

5.6.1- Especificações da embreagem

Voltagem de funcionamento 12V / 24V

Consumo corrente da bobina 5,17A (12v) - 2,60A (24V) corrente direta a 20ºC

Resistência da bobina: 9,2 Ω (24V) a 20°C (Variando 0,2 Ω a cada ±5°C)

Potência consumida: 62W a 20°C

Torque transferível M: 450Nm

Voltagem mínima para acionar a embreagem 14V (24V planta)

Torque garantido à 14v e 120°C: 350Nm

Temperatura de operação: Max. +180°C

Distância entre acoplamento de friccção 0,60 - 0,90mm


(espaço de funcionamento)

Classe do parafuso de pressão: M12:8.8

Torque inicial do parafuso de pressão: 60Nm

39
5. COMPONENTES DO AR CONDICIONADO

5.7- Correias

As correias de transmissão de potência em "V" tem a função de transmitir força e movimento através do
atrito entre as superfícies laterais da correia tensionada e as superfícies laterais do canal da polia.

13 mm 17 mm
(0,500”) (0,656”)

8 mm
(0,315”) A 11 mm
(0,433”) B
Polia
38º
xo movida
38º
o fro u
Lad

2BX-95
2 = nº correias geminadas
B = perfil da correia Lona
X = Tipo correia dentada Polia Cordéis
motora
95 = Tamanho da correia de força
em polegadas Borracha
Polia

5.7.1- Tensionamento das Correias


O tensionamento inadequado das correias diminui a
vida útil da correia e causa problemas no selo,
virabrequim e rolamentos.
Método de flexão: consiste em pressionar a correia
com o polegar observando sua flexão (ítem 01). Por 1
3
esse método, a correia pode ser considerada
tensionada corretamente se, quando pressionada,
sofrer uma certa flexão, porém que não exceda a 2
1 cm (ítem 02) figura 04.
Método de torção: consiste em forçar a correia com
os dedos observando sua torção (ítem 03). Por esse figura 04
método, a correia pode ser considerada tensionada
corretamente se quando solicitada sofrer uma certa
torção, porém que não ultrapasse 90°.
Régua
5.7.2- Alinhamento
Uma régua tocando nos quatro cantos das polias 1 2
garante o alinhamento, desde que as paredes
laterais das polias tenham a mesma dimensão.
O correto alinhamento é essencial para obter uma
longa vida das correias em ‘V’ e da polias, figura 05. 3 4
figura 05

40
5. COMPONENTES DO AR CONDICIONADO

5.8- Tanque de Líquido


O tanque de líquido é utilizado para compensar
variações de carga térmica. Ele armazena e fornece
a quantidade de refrigerante líquido de acordo com
a necessidade da operação do sistema.
Um tanque de líquido geralmente não é necessário
se a carga não varia, ou em sistemas onde o disposi- Entrada
tivo de expansão tem um orifício fixo (como um Saída
tubo capilar).
É necessário que o nível de líquido deve sempre
estar acima do ponto de tomada de refrigerante no
tanque.

5.8.1- Visor de Líquido


Um visor de líquido é utilizado para observar a
condição do refrigerante que sai do condensador e
vai para a válvula de expansão.

A capacidade de resfriamento é muitíssimo reduzida


quando o vapor não condensado alcança a válvula
de expansão. Quando isso ocorre observa-se a
formação de borbulhas no visor de líquido.

Ideal acusa
5.9- Filtro Secador
anomalia
O filtro secador tem a função de proteger o dispositi-
vo de expansão. Ele atua removendo a água (umi-
dade), ácidos e outras impurezas contidas no gás
refrigerante.
Filtro Óxido de
Mesmo quando a instalação, manutenção ou reparo Molecular Alumínio
do sistema são cuidadosamente realizadas, a Mola de
umidade ainda estará presente no sistema por meio Pressão
do ar, do refrigerante, do óleo ou dos componentes
contendo umidade (mangueiras).
Entrada
Ácidos podem se formar, causando danos ao com-
pressor e lubrificante.
Saída
Além disto, a água promove a corrosão catalítica do
cobre (cobreamento). Impurezas resultam em
bloqueamento da válvula de expansão e aumentam
Peneira Sílica Gel
a abrasão no compressor. Impurezas em combi-
nação com a umidade podem resultar na perigosa Filtro Secador
formação de ácidos. (em corte)

41
5. COMPONENTES DO AR CONDICIONADO

5.10- Válvula Solenóide


Bobina elétromagnética
Uma válvula solenóide é utilizada para parar o fluxo
de refrigerante através de uma linha. É uma válvula
de fechamento controlada remotamente e operada
eletricamente.

Quando utilizada na linha de líquido serve para


recolher o refrigerante para o depósito antes de
cada parada do sistema por temperatura.

No caso, a solenóide impede a passagem do


refrigerante para o evaporador.

Isso evita o retorno de refrigerante líquido ao com- Corpo da válvula


pressor enquanto não está em operação.

Válvula desligada Válvula ligada

5.11- Separador de Líquido


Saída Entrada
Em situações críticas de operação, fazem com que o
refrigerante líquido do evaporador entre na linha de
sucção.

O acumulador de sucção limita a entrada de


refrigerante líquido no compressor para evitar
quebras por golpes de líquido.

O pequeno furo na parte inferior do acumulador Sílica gel


dosa o retorno de óleo e refrigerante para o com-
pressor evitando assim falhas de lubrificação no
Filtro de óleo
mesmo.

42
5. COMPONENTES DO AR CONDICIONADO

5.12- Pressostatos
Pressostatos
Os pressostatos são elementos de proteção e segu-
rança utilizados nos sitemas de refrigeração para
Alta Pressão
evitar que o compressor opere com pressões fora
Dados técnicos:
das especificações previstas pelo fabricante. • Desarma com 355
• Rearma com 240
• Contato NF
• 6A
5.12.1- Pressostato de Alta Pressão
Localização: compressor, tanque de líquido, conden- Baixa Pressão
sador, mangueira de descarga ou mangueira de Dados técnicos:
líquido. • Desarma com 05
• Rearma com 25
• Contato NA
Pressostato atuando em alta pressão: ao atingir a • 6A
pressão de 350 psig, o contato elétrico do pressosta-
to abrirá e desligará a embreagem magnética.

Quando a pressão baixar a 240 psig, o contato Desarmado


elétrico fechará e acionará novamente a embreagem
magnética. Contatos
Elétricos

5.12.2- Pressostato de Baixa Pressão


Localização: compressor, acumulador de sucção,
evaporador ou mangueira de sucção.

Pressostato atuando em baixa pressão: quando a Interruptor


pressão baixar a 5 psig, o contato elétrico do
pressostato abrirá e desligará a embreagem Pino
magnética. Diafragma

Ao atingir a pressão de 25 psig, o contato elétrico do Pino acionamento


do Ventil
pressostato fechará e acionará novamente a
Armado
embreagem magnética.

IMPORTANTE: o uso do pressostato de alta e baixa pressão é imprescindível em um sistema de


refrigeração, pois este dispositivo de segurança é o único que protege o compressor por baixa e alta
pressão do sistema.

Ocorrendo baixa pressão: não haverá retorno de óleo suficiente do sistema para o compressor,
aumentando o desgaste das peças móveis internas, levando à quebra do mesmo.

Ocorrendo alta pressão: o óleo perderá sua viscosidade (queimando-o), aumentando o desgaste das peças
móveis internas e levando à quebra do mesmo ou em casos mais extremos provocando uma fuga de
refrigerante por alguma parte do sistema.

43
5. COMPONENTES DO AR CONDICIONADO

5.13- Sistema Linha CC XXX

44
6. INSTALAÇÃO DO MANÔMETRO

6.1- Instalar e/ou retirar manômetros 1- Conjunto Manifold


2- Manômetro alta pressão
Os manômetros são usados para medir a pressão de
3- Manômetro baixa pressão
operação do sistema e também para realizar os
4- Mangueira alta pressão (vermelha)
procedimentos de teste de vazamento, vácuo, carga
5- Mangueira baixa pressão (azul)
de gás, etc.
6- Registro alta pressão
7- Registro baixa pressão
8- Mangueira de serviço (amarela)

2 3

1
6 7

Abre Fecha 8 Fecha Abre

4 5

1º Passo:
Retire as tampas de proteção das válvulas de serviço
de sucção e de descarga do compressor;

Tampão de proteção

2º Passo:
Conecte as mangueiras dos manômetros nas respec-
tivas válvulas;

AZUL = Sucção

VERMELHA = Descarga

45
6. INSTALAÇÃO DO MANÔMETRO

3º Passo: 150
200 40
50
60

150 80 70
120 180 30 60 100

Purgue as mangueiras de sucção e descarga para 100 90


210

240
250 20
40
120

140
80

60 20

retirar o ar (atmosférico) que está dentro das


90
10
270 160
30 0

50 100
300 0

mangueiras do manifold.
300 180
0 R134a -20 R134a
30
-30 330 -40 200 110

0
PSI 350
20
10
PSI 120

Para purgar a mangueira vermelha (descarga):


1- Abra a válvula vermelha do manifold, figura 01;

figura 01

2- Abra a válvula de serviço de descarga do com-


pressor (1/4 de volta), figura 02;

figura 02

3- Permita que uma pequena quantidade de gás


50
150 40 60
200
150 80 70
120 180 30 60 100

210 120
100 90 40
80
250 20

240 140

saia pela mangueira de serviço (amarela), figura


60 20
90
10
270 160
30 0

50 100
300 0
300 180
0 R134a -20 R134a
30
-30 330 -40 200 110

03; 0
PSI 350
20
10
PSI 120

figura 03

50
150 40 60
200

4- Feche a válvula vermelha do manifold, figura


150 80 70
120 180 30 60 100

210 120
100 90 40
80
250 20

04. 60
240

270
10
20
140

160
90

30 0

50 100
300 0
300 180
0 R134a -20 R134a
30
-30 330 -40 200 110

Realize o mesmo procedimento com a mangueira PSI PSI


20
0 350 10 120

azul (sucção).

figura 04
46
6. INSTALAÇÃO DO MANÔMETRO

6.2- Remover manômetros


1º Passo:
Feche as válvulas de serviço, de sucção e descarga
do compressor, figura 01;

2º Passo: figura 01
Abra os registros de alta
pressão e baixa pressão 150

150
200 40
50

80
60

70
180 100

para retirar o gás refrigeran-


120 30 60

210 120
100 90 40
80
250 20

240 140

te que permanece dentro


60 20
90
10
270 160
30 0

50

das mangueiras do manifold,


100
300 0
300 180
0 R134a -20 R134a
30
-30 330 -40 200 110

PSI 20
PSI

fig. 02a.
0 350 10 120

Desconecte as mangueiras
de alta e de baixa dos
niples das válvulas de
serviço do compressor, fig.
02b;
figura 02a figura 02b

3º Passo:
Recoloque as tampas de proteção nas válvulas de
serviço de sucção e descarga do compressor, figura
03.

figura 03

47
. ANOTAÇÕES

48
7. TESTE DE VAZAMENTO

7.1- Teste de vazamento

1º Passo: Manifold

Instale o manifold, figura 01;

figura 01

2º Passo:
Pressurize o sistema com nitrogênio (máximo 350
psi), figura 02.
Nitrogênio

Nota: o nitrogênio pode ser injetado no sistema


pelas linhas de sucção e descarga.

figura 02

3º Passo:
Nas conexões de circulação do gás, utilize espuma
de sabão neutro com água, para verificar possíveis Espuma de sabão
vazamentos, figura 03.

figura 03

Nota: manchas de óleo acusam pontos de vazamentos. Ao identificar o vazamento realize o reparo
necessário (reaperto de conexão, solda de tubulação, substituição de peças com defeito, etc).

IMPORTANTE: realize o teste até certificar-se que o sistema esteja total-


mente livre de vazamentos.

49
7. TESTE DE VAZAMENTO

7.2- Teste de vazamento

GÁS NITROGÊNIO

Muito utilizado por oficinas mecânicas de ar condicionado e refrigeração para limpeza e pressurização de
sistemas para verificação de vazamentos.

Informações ecológicas, efeitos ambientais, comportamentais e impactos do produto:


Impacto Ambiental: não são conhecidos efeitos ambientais.
Eco toxicidade: não são disponíveis dados de toxicidade aos organismos aquáticos, ou terrestres.

Estabilidade e reatividade:
Instabilidade: produto estável à temperatura ambiente e ao ar, sob condições normais de uso e armazena-
gem.
Reações perigosas: não há reações perigosas conhecidas.
Produtos perigosos de decomposição: a decomposição pode levar a formação de compostos de base de
nitrogênio.

Propriedades físico-químicas:
Estado físico: gasoso
Cor: incolor
Odor: Inodoro
PH: Não aplicável

Temperaturas específicas ou faixas de temperatura nas quais ocorrem mudanças de estado físico:
Ponto de congelamento: - 209,9º C
Ponto de ebulição: - 195,8º C
Temperatura de auto-ignição: não determinado
Ponto de fulgor: não determinado
Limite de explosividade inferior: não determinado
Densidade: 1.161 kg/m3
Pressão de vapor: acima da temperatura crítica -147ºC (21º C e 1atm)
Solubilidade: muito pouco solúvel em água.

Armazenamento:
Medidas técnicas apropriadas:
• Proteger os cilindros contra danos físicos;
• Armazenar em local seco e bem ventilado, distante dos locais de passagem;
• Não permitir que a temperatura ambiente ultrapasse 52ºC;
• Os cilindros devem ser estocados em pé, protegidos contra quedas;
• Armazenar os cilindros cheios separadamente dos vazios e distantes 6 metros dos gases inflamáveis;
• Evitar que os cilindros fiquem armazenados por muito tempo sem utilização.

50
. ANOTAÇÕES

51
. ANOTAÇÕES

52
8. EVACUAÇÃO DO SISTEMA

8.1- Evacuação do Sistema 4º Passo:


Após realizar o teste e certificar-se que não há vaza- Conecte a mangueira de serviço (amarela) na entra-
mentos no sistema, execute o procedimento de da da bomba de vácuo e ligue a bomba até que
evacuação, figura 01. atinja 300 micros, figura 04;
a- conecte a mangueira.
50
150 40 60
200
150 80 70
120 180 30 60 100

210 120

Vacuômetro
100 90 40
80
250 20

240 140
60 20
90
10
270 160
30 0

50 100
300 0

b- ligue a bomba até atingir


300 180
0 R134a -20 R134a
30
-30 330 -40 200 110

0
PSI 350
20
10
PSI 120

300 microns.
Manifold

a
Bomba de Vácuo
b

figura 01

1º Passo: 150
200 40
50
60

150 80 70
120 180 30 60 100

Abra os registros
210 120
100 90 40
80
250 20

240 140
60 20
90
10
270 160

Tabela ponto de ebulição da água x pressão


30 0

(azul e vermelho) do
50 100
300 0
300 180
0 R134a -20 R134a
30
-30 330 -40 200 110

0
PSI 350
20
10
PSI 120

manifold e esvazie o Temp. ebulição Polegadas de Mícrons Pressão em


sistema retirando da água em ºC mercúrio PSI (lib/po² )

todo o nitrogênio, -31,11 0,05 1270 0,049


figura 02; -37,22 0,01 245 0,0245
figura 02 -51,11 0,005 127 0,0049

2º Passo:
Instale o vacuômetro NÃO CONDENSÁVEIS: são os gases encontrados na
atmosfera, como o nitrogênio e o oxigênio. Um
no local apropriado
sistema deve ser totalmente desgasificado para que
(ler o manual do estes sejam retirados.
vacuômetro), figura
UMIDADE: é o vapor de água que está sempre
03;
presente no ar, que é medido na forma de umidade
relativa. O vapor de água deve ferver para ser
3º Passo: figura 03 removido do sistema. Este processo é chamado de
Acione a válvula de linha de líquido e a válvula desitratação.
solenóide do defróster (somente nos carros que 5º Passo:
possuírem o equipamento), figura 04. Após atingir 300 microns, feche os registros azul e 50
150 40 60
200

vermelho do manômetro, desligue e desconecte a


150 80 70
180 100

Nota: consulte esquema elétrico do carro.


120 30 60

210 120
100 90 40
80
250 20

240 140
60 20
90
10
270 160
30 0

50 100
300 0
300 180
0 R134a -20 R134a
30
-30 330 -40 200 110

0
PSI 350
20
10
PSI 120

bomba. Desligue a válvula da linha de líquido e


Válvula linha de líquido retire também o vacuômetro, figura 05.

50
150 40 60
200
150 80 70
120 180 30 60 100

210 120
100 90 40
80
250 20

240 140
60 20
90
10
270 160
30 0

50 100
300 0
300 180
0 R134a -20 R134a
30
-30 330 -40 200 110

0
PSI 350
20
10
PSI 120

figura 04 figura 05

IMPORTANTE: use somente como bomba de evacuação um aparelho que tenha sido
projetado e construído para esse fim. Recomenda-se bombas de 6 a 10 CFM.

53
. ANOTAÇÕES

54
9. CARGA DE GÁS REFRIGERANTE

9.1- Carga de Gás


quantidade de gás injetada. O gás será injetado até
Ao concluir o procedimento de evacuação, o sistema
que a pressão do sistema se equalize com a pressão
está pronto para receber a carga de gás, figura 01;
do cilindro de refrigerante.
Após a pressão equalizar, feche os registros do mani-
fold (azul e vermelho) e confira a quantidade de gás
que ingressou no sistema, figura 04;
Manifold

50
150 40 60

Gás Refrigerante
200
150 80 70
120 180 30 60 100

210 120
100 90 40

kg
80
250 20

240 140
60 20
90
10
270 160
30 0

50 100
300 0
300 180
0 R134a -20 R134a
30
-30 330 -40 200 110

0
PSI 350
20
10
PSI 120

figura 01
1º Passo:
Utilizando uma balança, pese o cilindro de gás e conecte
a mangueira de serviço (amarela) na válvula do cilindro. figura 04
Verifique a quantidade de gás especificada para o 4º Passo:
modelo de ar condicionado, figura 02; Se a carga de gás refrigerante ainda não estiver
completa, ligue o veículo e o ar condicionado, porte-
kg riormente abra o registro azul (sucção) do manifold.
Monitore na balança a quantidade até que a carga se
compete, figura 05;
R134a
50
150 40 60
200

kg
150 80 70
120 180 30 60 100

210 120

Ligue o
100 90 40
80
250 20

240 140
60 20
90
10

veículo
270 160
30 0

50 100
300 0
300 180
0 R134a -20 R134a
30

e o ar
-30 330 -40 200 110

0
PSI 350
20
10
PSI 120

condicionado
figura 02 AUTO 1 2

IMPORTANTE: as informações sobre Abra o


registro Azul
quantidade da recarga de gás no sistema
poderão ser consultadas no manual do figura 05
proprietário VALEO ou na etiqueta de 5º Passo:
identificação do equipamento. Ao completar a carga, imediatamente feche a válvu-
la do cilindro e o registro azul do manifold. Confira
2º Passo: a carga no visor de líquido e verifique as pressões de
Afrouxe a mangueira de serviço (amarela) e abra a trabalho do sistema (este deve estar limpo após 10
válvula do cilindro de gás para purgar a mangueira, min. de funcionamento), figura 06;
permitindo que um pouco de gás vaze e posterior-
mente reaperte a conexão da mangueira, figura 03; 150

120
150
180
200

30
40

60
50

80
60

100
70

210 120
100 90 40
80
250 20

240 140
60 20
90
10
270 160
30 0

50 100
300 0
300 180
0 R134a -20 R134a
30
-30 330 -40 200 110

0
PSI 350
20
10
PSI 120
50
150 40 60
200
150 80 70
120 180 30 60 100

210 120
100 90 40
80
250 20

240 140
60 20
90
10
270 160
30 0

50 100
300 0
300 180
0 R134a -20 R134a
30
-30 330 -40 200 110

PSI 20
PSI

R134a
0 350 10 120

Visor de Líquido

figura 06
R134a 6º Passo:
Desligue o veículo e o ar condicionado. Em seguida,
figura 03
3º Passo: desconecte a mangueira do cilindro e retire o
Abra os registros do manifold (azul e vermelho) para manômetro (ver procedimento de retirada do
injetar o gás no sistema e monitore na balança a manômetro).
55
. ANOTAÇÕES

56
10. RECOLHIMENTO DO GÁS REFRIGERANTE NO SISTEMA

10.1- Recolhimento do Gás Refrigerante no Sistema

a) Válvula Condensador
Evaporador de serviço

Sucção Descarga
(baixa pressão) (alta pressão)

Compressor
figura 01
1º Passo:
Instale o manifold, figura 02; 4º Passo:
Neste momento todas as peças da linha de baixa
Manifold pressão do circuíto podem ser substituídas:

1- Compressor;
2- Mangueira de baixa pressão;
Compressor 3- Tubos de baixa pressão;
4- Serpentinas do evaporador;
5- Válvula de expansão e defróster.
figura 02
2º Passo:
Feche a válvula de Componentes Linha de Baixa Pressão
serviço (detalhe a,
figura 01) na linha
de líquido do siste-
4
ma, figura 03; Evaporador 3 5
linha de
líquido
figura 03
3º Passo:
Ligue o motor do veículo e o ar condicionado.
Aguarde até o sistema entrar em vácuo e desligar 2
por baixa pressão, figura 04;
Ligue o 150
50
60

Sucção
200 40

veículo
150 80 70
120 180 30 60 100

210 120
100 90 40
80

(baixa pressão)
250 20

e o ar
240 140
60 20
90
10
270 160
30 0

condicionado
50 100
300 0
300 180
0 R134a -20 R134a
30
-30 330 -40 200 110

0
PSI 350
20
10
PSI 120

1
AUTO 1 2

Compressor

figura 04 figura 05
57
10. RECOLHIMENTO DO GÁS REFRIGERANTE NO SISTEMA

5º Passo:
Após concluir a manutenção na linha de baixa
pressão, execute procedimento de vácuo na linha de
sucção, figura 01;

Vacuômetro

Manifold

Bomba de Vácuo

figura 01

6º Passo:
Após concluir o
processo de vácuo
no sistema, abra a
válvula de serviço
na linha de líquido
do sistema, figura linha de
02; líquido
figura 02

7º Passo:
Ligue o motor do veículo e o ar condicionado,
verifique as pressões de trabalho do compressor,
figura 03;

AUTO 1 2

figura 03

Logo após concluir o teste funcional do ar condicio-


nado retire o manifold, figura 04.
50
150 40 60
200
150 80 70
120 180 30 60 100

210 120
100 90 40
80
250 20

240 140
60 20
90
10
270 160
30 0

50 100
300 0
300 180
0 R134a -20 R134a
30
-30 330 -40 200 110

0
PSI 350
20
10
PSI 120

figura 04

58
. ANOTAÇÕES

59
. ANOTAÇÕES

60
11. SISTEMA ELÉTRICO - FUNDAMENTOS

11.1- O que é Eletricidade? elétron


Eletricidade é o fluxo de elétrons. Elétrons são partí-
culas que orbitam um núcleo atômico. Dentro deste núcleo
fluxo os elétrons pulam de átomo em átomo, figura
01.

linha de
transmissão
figura 01

chave liga/desliga
11.2- O que é um Circuito?
Um circuito inclue uma fonte, um caminho e uma carga. fonte carga
Os caminhos em geral são fios condutores. Os caminhos
começam e terminam em uma fonte. A carga pode ser
uma lâmpada, um motor, qualquer coisa que seja alimen-
tado. Podemos ter chave de liga / desliga, figura 02.

caminho
figura 02

11.3- O que é Voltagem? VOLTAGEM

A voltagem é a pressão que força os elétrons de um


átomo passar para outro. A tensão pode existir sem fluxo
de elétrons. Exemplo: a bateria tem tensão, mesmo
quando está desconectada.
Voltagem é uma pressão elétrica, figura 03.
pressão

figura 03

11.4- O que é Resistência? RESISTÊNCIA


restrição da
É a oposição ao fluxo de elétrons por um condutor. A resis- passagem
tência elétrica pode ser comparada a resistência de uma
mangueira que restringe a passagem da água do hidrante,
figura 04.

figura 04
CORRENTE
11.5- O que é Corrente?
É o fluxo de eletricidade em um circuito, similar ao fluxo
de água por uma mangueira. É expressa em ampere (A),
figura 05.

61
11. SISTEMA ELÉTRICO - FUNDAMENTOS

11.6- Lei de Ohm E - Voltagem


I - Amperagem
A quantidade de corrente será sempre determinada
R - Resistência
pela tensão e a resistência, figura 01.
Condições: FÓRMULAS:
- Se a resistência é constante, mas a tensão aumen- E=IxR
ta, a corrente aumenta; I =E/R
- Se a resistência é constante, mas a tensão diminui, R=E/I
a corrente diminui; figura 01
- Se a resistência diminui e a tensão se mantém, a
corrente aumenta; P - Potência
- Se a resistência aumenta e a tensão se mantém, a V - Voltagem
P
corrente diminui. I - Amperagem
FÓRMULA:
11.7- Potência V I
P=VxI
Potência é a capacidade que as cargas elétricas
figura 02
possuem de produzir trabalho. A potência depende
de outras grandezas elétricas, figura 02.
A capacidade de produzir trabalho de uma carga
elétrica é expressa em Watts.

11.8- Tipos de Circuitos Elétricos


Em um circuito em série só existe um caminho para
a corrente percorrer, figura 03.
Quando uma das cargas se abre (exemplo: uma representação elétrica de um circuito em série

lâmpada queima), o caminho está interrompido e a


corrente não flui mais. figura 03

11.9- Análise do Circuito Tipo Série


TENSÃO: existe uma queda de tensão em cima de
cada ponto de carga, resultando uma tensão menor
no final, figura 04.

figura 04

RESISTÊNCIA: o total de resistência de um circuito em


série é a soma total das resistências, figura 05.

Total = R1 + R2 + R3 + R4
RTotal = 12 Ω

figura 05

62
. ANOTAÇÕES

63
. ANOTAÇÕES

64
12. SISTEMA ELÉTRICO - TIPOS DE CIRCUITOS

12.1- Análise do Circuito Tipo Série


CORRENTE: total de corrente de um circuito em série,
figura 01.

RTotal = 12 Ω
Fonte = 12V
Corrente = 12V = 1 A
12 Ω
figura 01
12.2- Análise do Circuito Tipo Paralelo
São circuitos que tem dois ou mais caminhos para a
corrente percorrer, figura 02.
As cargas funcionam independente, caso abra algum dos
elementos de carga, o circuito não pára.
represen-
tação
elétrica de
um circuito
paralelo
figura 02

TENSÃO: vai ser sempre a mesma em todas as conexões


das cargas, figura 03.
12 volts

figura 03

RESISTÊNCIA: quando as resistências estão em paralelo, o


resultado será sempre menor que a menor delas, figura 04.
Portanto menor que 4 Ω a menor das resistências do
circuito.

1 1 1 R1 x R2
= + ou RT =
RT R1 R2 R1 + R2

figura 04

CORRENTE: o valor da corrente em cada braço do circuito


poderá variar, figura 05.

IT = 3 + 3 + 3 + 3 = 12

figura 05
65
12. SISTEMA ELÉTRICO - TIPOS DE CIRCUITOS

12.3- Análise do Circuito Tipo Série/Paralelo


Este circuito é uma combinação entre dois circuitos,
figura 01. L2 e L3 estão em paralelo
L1 está em série com L2 e L3

representação elétrica
de um circuito
12.4- Potência Dissipada, fig. 02 série/paralelo

P=ExI figura 01
E = Tensão
I = Corrente
P = 12v x 6A
P = 72W

12.5- Imãs

figura 02

A TERRA É UM IMÃ PERMANENTE


A bússola nada mais
é que um pequeno
imã suspenso pelo
Os imãs e o magnetismo intervem no funcionamento seu cento de gravi-
de inúmeros aparelhos elétricos. Daí a importância de dade, e é usada para
seu estudo. Os imãs são materiais que tem a proprie- orientar os viajantes,
dade de atrair objetos de ferro. A esse fenômeno figura 03.
damos o nome de magnetismo. Os primeiros
fenômenos magnéticos foram observados em determi- figura 03
nadas pedras, chamadas imãs naturais, que possuem
um poder magnetizante muito fraco. Os imãs naturais, Existe uma força de atração entre duas barras magnéticas
são formados por minérios de ferro chamado magnetita. as pontas se tocando com os Pólos Norte e Sul face a face.
Além dos imãs naturais, existem outros produzidos por Esta força aumenta conforme os dois imãs se aproximam:
processos diversos aos quais damos o nome de imãs Pólos Diferentes se atraem.
artificiais que possuem, em geral, poder magnetizante Quando os mesmos pólos estão face a face:
maior. Como vimos acima, a característica de um imã Pólos semelhantes se repelem.
é a de atrair os objetos de ferro. Nota-se que na região
dos extremos de um imã a atração é maior. Dá-se o
nome de pólos do imã. Se o imã for simétrico, a igual
distância dos extremos existe uma linha onde não há
atração alguma, essa linha é chamada linha neutra.
Se suspendermos um imã pelo centro, notamos que as
extremidades se orientam sempre na mesma direção. pólos semelhantes pólos diferentes se
Um dos pólos sempre aponta para o norte, e por isso é se repelem atraem

chamado pólo norte do imã. O outro aponta sempre o


sul, sendo denominada polo sul do imã. figura 04
66
. ANOTAÇÕES

67
. ANOTAÇÕES

68
13. SISTEMA ELÉTRICO - ALTERNADOR

13.1- Eletroimã
A corrente elétrica, passada por um condutor, faz com que
este adquira propriedades magnéticas. Estas são, entre-
tanto, muito fracas e imperceptíveis para pequenos
valores da corrente. Para aumentá-las enrola-se o condu-
tor em forma de bobina, constituindo então um solenóide.
As espiras, que constituem um solenóide, são isoladas
entre si e enroladas uma ao lado da outra, formando uma
camada. As camadas podem ser superpostas. O eletroímã O solenóide é feito (criado), quando se coloca
uma alma móvel de ferro em uma extremidade
é usado sob diversas formas, tais como imãs temporários, do rolo e o circuito é energizado.
relés transformadores, figura 01.
figura 01

13.2- Alternador

Mancal de
acionamento Rotor Rolamento

Rolamento

Polia Retificador placa


de diodos

Regulador
Mancal
do coletor
Estator Capa protetora

figura 02

13.3- Conceitos Básicos de Alternador


Um alternador (ou gerador) converte energia mecânica - 0 +
em energia elétrica de corrente ou tensão alternada.
Girando uma bobina dentro de um campo magnético, um
fluxo de corrente alternado surgirá circulando pelos fios da
bobina. As escovas que estão colocadas acima dos coleto-
res conduzirão corrente e tensão para fora do alternador.
Esta bobina denominada comumente de coletor é o imã
permanente (ou bobina de campo que é comumente N
denominado de estator), figura 02.
Três fatores determinam o nível da tensão e da corrente
produzida:

- A força do campo magnético; S


- A quantidade de enrolamento da bobina;
- A velocidade do movimento por entre o campo
figura 03
magnético.

69
13. SISTEMA ELÉTRICO - ALTERNADOR

13.4- Tabela de Ângulo por Forma de Onda


1 2 3 4 5 6 7 8 9
N N N N N N N N N A voltagem que se vê acima da
linha zero é positiva e a voltagem
que se vê abaixo da linha zero é
negativa. Em 360° de movimento
S S S S S S S S S
+ vimos o início em zero, o ponto de
pico positivo, o ponto de pico
negativo e o término em zero.
Seguem posições abaixo:

0
3- Pico positivo;
5- Mudança de positivo para
negativo;
7- Pico negativo.
-
0° 45° 90° 135° 180° 225° 270° 315° 360°
figura 01
Os alternadores de mercado tem o rotor (parte giratória),
como imã permanente, por enrolamento e o estator como
enrolamento estacionário. A tensão gerada é nos termi-
nais do estator, figura 02.

Há um problema com os alternadores, que aumentando a


rotação aumentamos a voltagem e diminuindo a rotação
diminuimos a voltagem. Para corrigir esta deficiência
existe o regulador de voltagem.
figura 02

O regulador de voltagem é uma chave eletrônica que Rotor

controla a voltagem e alimenta o rotor. Este sente o nível


de tensão da bateria, aumentando ou diminuindo a inten-
sidade de campo de acordo com a necessidade. Regulador

Baixa voltagem da bateria:


- Sensor detecta;
- Aumenta a tensão no rotor;
- Aumenta a força do campo magnético;
- Aumenta a tensão de saída no estator.

Alta voltagem da bateria:


Regulador de
- Sensor detecta; voltagem e
- Diminue a tensão no rotor; conjunto de
escovas.
- Diminue a força do campo magnético;
- Diminui a tensão de saída no estator.

Os alternadores já vem com regulador na própria carga,


figura 03.
figura 03
70
13. SISTEMA ELÉTRICO - ALTERNADOR

13.5- Alternadores Bosch utilizados na VALEO Brasil


Característica 80A 100A 140A 120A
Capacidade Máxima 80A 110A 140A 120A
Peso 7,4 kg 7,4 kg 16 kg 6,5 kg
Família NCB1 NCB2 T1 NCB1
Regulador TK 0 ou TK -14 TK 0 ou TK -14 TK 0 TK 0
Voltagem 24V 24V 24V 12V

figura 01

13.6- Tipos de Ligações dos Alternadores

DEDICADO
INTERFACE A/C
Quando:
- Famílias de alternadores diferentes; + -
- Reguladores de tensão diferentes.

Vantagem:
FUSÍVEL
- Sistema independente do chassi.

Desvantagem:
- Corrente instável (pico de corrente); D+
- Reduz vida útil dos ventiladores; B+ B-

- Necessita alternador com maior capacidade;


- Maior custo; ALTERNADOR
- Maior peso.

PARALELO
Quando: INTERFACE A/C
KIT ALTERNADOR DEDICADO
- Alternadores da mesma família; + -
Deve ser utilizado
- Reguladores iguais. sempre que for aplicado
Alternador Dedicado. FUSÍVEL
Vantagem:
- C1 +
- Corrente estável; GND POSITIVO
ALTERNADOR
- Maior vida útil dos ventiladores; CHASSI
- Menor peso; D+
R1
- Menor custo; B+ B-
- Maior vida útil alternador
(carga dividida);
- Menor manutenção. M10 ALTERNADOR
+30 AR
+30 CONDICIONADO
Desvantagem:
D+
- Mesma rotação do alternador do chassi;
B+ B-
- Necessidade de mais modelos;
GND END RES
- Maior complexibilidade de logística.
M8 + -
GND BATERIA

71
. ANOTAÇÕES

72
14. SISTEMA ELÉTRICO - TERMOS ELÉTRICOS

• Corrente alternada (AC): corrente que muda de polari- Toda bateria produz corrente DC.
dade a cada semi-ciclo.
• Eletricidade: forma de energia que se baseia no fluxo
• Alternador: equipamento usado para converter energia de elétrons em um condutor.
mecânica em energia elétrica.
• Eletromagnético: é um campo magnético criado
• Amperímetro: equipamento utilizado para medir o passando uma corrente elétrica por uma bobina.
fluxo de corrente (ampere por segundo) por um condutor.
• Força eletromotriz: força produzida pela corrente elétri-
• Ampere: unidade básica da corrente elétrica. ca no circuito.

• Ampere-hora: normalmente utilizado para medidas de • Eletrólise: na mistura ácido sulfúrico e água se cria uma
capacidade de bateria. A longevidade de uma bateria é reação química necessária para produzir energia.
determinada multiplicando a amperagem pelo tempo. Ex.:
• Elétron: partícula negativa que orbita em torno do
200 Ah - A bateria supre 5 amperes por 40 horas.
núcleo do átomo.
• Circuito: o caminho completo do fluxo de eletricidade. É
• Campo: área de atuação do magnetismo, onde as linhas
percorrido do positivo para o negativo convencional-
de força do magnetismo são percebidas.
mente.
• Elétrons livres: são os elétrons soltos na última camada
• Circuito paralelo: um circuito que tem mais de um
da atmosfera, que estão prontos para migrar e produzir
caminho para atingir o negativo. Em caso de baterias,
corrente.
quando duas baterias estão em paralelo, o positivo da
primeira é conectado ao positivo da segunda e o negativo • Frequência: em corrente alternada a força é o número de
da primeira é conectado ao negativo da segunda. A ciclos por segundo. Ex.: 60Hz alterna 60 vezes por segundo,
tensão total será de 12 volts. alternando entre negativo e positivo.

• Circuito série: quando o circuito tem somente um • Fusível: componente de proteção do circuito. Constituí-
caminho para percorrer. No caso de bateriais, o positivo é do de um metal que se rompe quando a corrente especifi-
ligado no negativo e entre o positivo da primeira e o cada é excedida.
negativo da segunda teremos 24 volts (para duas baterias • Gerador: transforma energia mecânica em energia
de 12 volts). elétrica. Todo o gerador produz tensão e corrente alterna-
• Fusível, disjuntor de proteção: componentes projeta- das (AC), posteriormente podem ser retificadas para uso
dos para abrir o circuito por excesso de corrente. em circuitos eletrônicos (DC).

• Partida fria: medida para verificar a capacidade de • Terra: é o potencial baixo do circuito que normalmente
estocagem da bateria. Ex.: a 32ºC sendo utilizada sua é conectada na carcaça do equipamento e no pólo negati-
amperagem máxima, deverá permanecer 1,2 volts por vo da bateria.
célula ou 7,2 volts total. • Hertz: um ciclo por segundo. Unidade de frequência.
• Condutividade: a facilidade que um determinado • Densímetro: instrumento para medir o nível de carga de
material encontra de passagem de corrente elétrica. cada célula. Baseia-se em medir a concentração de ácido
• Condutor: material que possibilita a passagem de sulfúrico na eletrólise.
corrente elétrica. • Indução: é a voltagem produzida pela passagem de um
• Corrente: a passagem de elétrons por um condutor. campo magnético através de um condutor.

• Limite de corrente: é a máxima corrente determinada • Resistência infinita: um circuito aberto produz uma
para abrir um dispositivo de segurança. resistência infinita, medida em um ohmmímetro.

• Ciclo: é uma alternância completa de 360°, entre o • Isolante: substância que resiste ao fluxo de corrente
positivo e o negativo. elétrica (plásticos, vidros, madeiras, etc).

• Diodo: componente feito de silício ou germano, confec- • Kilo: significa que a unidade está multiplicada por mil.
cionado para permitir corrente em uma só direção. Ex.: 1Kvolts = 1.000 volts.
• Corrente contínua (DC): corrente com polaridade fixa.
73
14. SISTEMA ELÉTRICO - TERMOS ELÉTRICOS

• Teste de carga: é o equipamento utilizado para testar a • Voltagem: é o potencial de energia que provoca o fluxo
carga da bateria e verificar se há carga suficiente para de corrente em um circuito. Em conformidade com a lei de
uma partida do motor. Ohm, 1 volt é a energia necessária para circular uma
corrente de um ampere por uma resistência de 1 Ohm.
• Ohm: unidade de medida de resistência elétrica o
símbolo de Ohm é Ω. • Voltímetro: instrumento que mede tensão ou "ddp",
diferença de potencial.
• Lei de Ohm: é uma expressão matemática que faz uma
relação entre (corrente, resistência, tensão). Ex.: V=IxR, • Watt: unidade de potência.
I=V/R, R=V/I.
• Queda de tensão: causada pela variação de resistência
• Ohmímetro: equipamento de medição de resitência. em um circuito, fazendo com que o potencial de tensão
abaixe em valores absolutos.
• Circuito aberto: o caminho da corrente está interrompi-
do não tendo, portanto corrente.

• Monofásico: é uma forma de onda única de voltagem


alternada, sendo necessário dois fios condutores.

• Trifásico: são três formas de onda de voltagem alterna-


da, separadas por uma defasagem de 120°. Três condu-
tores são necessários para esta aplicação.

• Polaridade: há duas cargas opostas, uma positiva e uma


negativa. Ou há dois pólos magnéticos opostos, pólo sul e
pólo norte.

• Positivo: é o pólo onde se convenciona o sentido do


fluxo de corrente. É um pólo com deficiência de elétrons,
pronto para recebê-los.

• Negativo: é o pólo com abundância de elétrons pronto


para doá-los.

• Resistência: oposição ao fluxo de corrente.

• Resistor: componente utilizado em um circuito como


limitador de corrente.

• Curto-circuito: é um caminho indesejável de fuga de


corrente para a terra.

• Relé: é um componente eletro-mecânico constituído de


uma bobina eletromagnética, que controla contatos
mecânicos, abrindo ou fechando um circuito de acordo
com a necessidade.

• Potência: é a unidade que determina a quantidade de


energia gasta e o trabalho executado.

• Solenóide: é um componente eletromagnético, que é


usado convertendo energia elétrica em mecânica, fechan-
do e abrindo um circuito.
• Transformador: componente com duas ou mais bobinas
conectadas somente pelo campo magnético, aumentando
ou diminuindo a tensão.

74
. ANOTAÇÕES

75
. ANOTAÇÕES

76
15.1- Tabela Controladores VALEO

AUTO 1 2 AUTO 1 2
AUTO 1 2 AUTO 1 2 AUTO 1 2

AUTO AUTO

AUTO 1 2 AUTO 1 2

GL-W161 GL-W163 GL-W210 GL-W180 GL-W181


007-00008-000 007-00089-000 007-00076-000 007-00041-000 007-00069-000

Ar Condicionado

Ventilação
Automática (2 vel.)
15. SISTEMA ELÉTRICO - CONTROLADORES

77
Modo ventilação (2 vel.)
(apenas ventilação)
Aquecimento
(convector)

Renovação de ar

Visualização de
temperatura Externa
15.2- Controlador Eletrônico 12/24V GL-W161
OBSERVAÇÃO: por tratar-se de
equipamento elétrico com comu-
tação de alta corrente, é indispen-
AUTO 1 2
sável que este seja instalado em
local ventilado, não enclausurado,
longe de tubulações de combustí-
veis ou inflamáveis, sob risco de
incêndio ou explosão. O equipa-
mento não tem proteção contra
água. Jatos e respingos podem
danificá-lo.
15. SISTEMA ELÉTRICO - CONTROLADORES

78
3 2 1 5

6
1- EVAPORADOR VEL. BAIXA

2- GND
9 8 7 4
3- CONDENS./EMBREAGEM MÁXIMAS CORRENTES ADMISSÍVEIS CN1
Conector
4- EVAPORADOR VEL. ALTA PINO 1 5,0A / 28VDC
9 Vias fêmea
5- SENSOR TEMPERATURA PINO 3 5,0A / 28VDC ref. AMP:880125-0
PINO 4 5,0A / 28VDC
6- ALTERNADOR (D+)
PINO 6 1,0A / 28VDC
7- +12/24VCC APÓS IGNIÇÃO

8- PRESSOSTATO Terminal macho


p/ cabos 0,5-2,5mm²
9- SENSOR TEMPERATURA
ref. AMP: 880685-2
Planta código: 007-00008-000
15.3- Controlador Eletrônico 12/24V GL-W163
OBSERVAÇÃO: por tratar-se de
9 equipamento elétrico com comu-
AUTO 1 2 tação de alta corrente, é indispen-
5
CN1 sável que este seja instalado em

CN2
8

3
9

6
local ventilado, não enclausurado,
CN2

2
2

5
8
1- EVAP. BAIXO 7- +12V/+24V longe de tubulações de combustí-
2- GND 8- PRESS. + -
3- COND. 7

1
9- TEMP.
1-AQUECIMENTO 4- EVAP. ALTO
(CONVECTOR) veis ou inflamáveis, sob risco de
5- TEMP.
2-RENOVAÇÃO
1 DE AR 6- ALTERNADOR

2 1A 12/24v incêndio ou explosão. O equipa-


mento não tem proteção contra
1 3 4 6 CN1 água. Jatos e respingos podem
danificá-lo.

*
CN1

3
9

6
CN2

2
5
8
1- EVAP. BAIXO 7- +12V/+24V
2- GND 8- PRESS. GL-D012

3- COND.

1
9- TEMP.
1-AQUECIMENTO 4- EVAP. ALTO
(CONVECTOR)
5- TEMP.
2-RENOVAÇÃO
DE AR 6- ALTERNADOR
15. SISTEMA ELÉTRICO - CONTROLADORES

79
D+
B+ B-

3 2 1 5
Características Elétricas
1
Faixa de tenção de operação 10VDC ~ 30VDC 6,3
6 2

Tensão máxima 32V DC durante 5min.


CONECTOR 2 VIAS MACHO TE
9 8 7 4 REF. AMP 180907-0
Corrente máxima por saída 500 mA
1- EVAPORADOR VEL. BAIXA CONECTOR 9 VIAS FÊMEA
Curto-circuíto nas saídas Protegido REF. AMP 880125-0
2- GND
3- CONDENSADOR / EMBREAGEM
Polaridade reversa Protegido
4- EVAPORADOR VELOCIDADE ALTA 6,3
5- SENSOR DE TEMPERATURA
Temperatura de operação - 40ºC ~ +85ºC TERMINAL FÊMEA
6- ALTERNADOR (D+) TERMINAL MACHO 2
2 P/ CABOS 0,5 a 2,5mm
P/ CABOS 0,5 a 2,5mm
7- +12/24VCC APÓS IGNIÇÃO Sensor de temperatura 30K em 25ºC REF. AMP: 880685-2 REF. AMP 735432-2
8- PRESSOSTATO
Grau de proteção NBR IEC 60529 IP30
9- SENSOR DE TEMPERATURA
OBS.: Todas as medidas estão em milímetros.
Planta código: 007-00089-000
15.4- Controlador Eletrônico 12/24V GL-W210
OBSERVAÇÃO: por tratar-se de
equipamento elétrico com comu-
tação de alta corrente, é indispen-
AUTO 1 2
sável que este seja instalado em
AUTO
local ventilado, não enclausurado,
longe de tubulações de combustí-
veis ou inflamáveis, sob risco de
incêndio ou explosão. O equipa-
mento não tem proteção contra
água. Jatos e respingos podem
danificá-lo.
15. SISTEMA ELÉTRICO - CONTROLADORES

80
3 2 1 5

1- EVAPORADOR VEL. BAIXA 1


1- Renovação 6,3
2- GND MÁXIMAS CORRENTES ADMISSÍVEIS CN1 2

9 8 7 4
de Ar
3- CONDENS./EMBREAGEM PINO 1 5,0A / 28VDC CONECTOR 2 VIAS MACHO TE
Conector 2- COM. REF. AMP 180907-0
4- EVAPORADOR VEL. ALTA PINO 3 5,0A / 28VDC
9 Vias fêmea
PINO 4 5,0A / 28VDC
5- SENSOR TEMPERATURA ref. AMP:880125-0
PINO 6 1,0A / 28VDC
6- ALTERNADOR (D+) 6,3
MÁXIMAS CORRENTES ADMISSÍVEIS CN2
7- +12/24VCC APÓS IGNIÇÃO TERMINAL FÊMEA
2
PINO 1 0,5A / 28VDC P/ CABOS 0,5 a 2,5mm
8- PRESSOSTATO REF. AMP 735432-2
Terminal macho
9- SENSOR TEMPERATURA
p/ cabos 0,5-2,5mm²
ref. AMP: 880685-2
Planta código: 007-00076-000
15.5- Controlador Eletrônico - DD GL-W180
5
4

1
2
3 6

CONECTOR 6 VIAS MOLEX


SÉRIE 5557 39-01-2060 1- EVAPORADOR BAIXO SUPERIOR
AUTO 1 2
2- EVAPORADOR ALTO SUPERIOR
AUTO
3- CONDENSADOR
AUTO 1 2
4- EVAPORADOR BAIXO INFERIOR
5- EVAPORADOR ALTO INFERIOR
TERM. FÊMEA MOLEX MINI FIT
REF. 39-00-0039
6- VÁLVULA INFERIOR

OBSERVAÇÃO: por tratar-se de


equipamento elétrico com comu-
tação de alta corrente, é indispen-
15. SISTEMA ELÉTRICO - CONTROLADORES

81
sável que este seja instalado em
local ventilado, não enclausurado, 1- GND
longe de tubulações de combustí- 2- SENSOR TEMPERATURA SUP.
veis ou inflamáveis, sob risco de
3- SENSOR TEMPERATURA INF.
incêndio ou explosão. O equipa-
CONECTOR 12 VIAS MOLEX 4- ICE SUPERIOR
mento não tem proteção contra SÉRIE 5557 39-01-2120
água. Jatos e respingos podem 5- ICE INFERIOR
danificá-lo. 6- N.C.
7- +24VCC APÓS IGNIÇÃO
8- SENSOR TEMPERATURA SUP.
9- SENSOR TEMPERATURA INF.
TERM. FÊMEA MOLEX MINI FIT
CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS REF. 39-00-0039 10- D+ SUPERIOR
11- D+ INFERIOR
FAIXA DE TENSÃO DE OPERAÇÃO 18VDC ~ 30VDC
12- PRESSOSTATO

CORRENTE MÁXIMA POR SAÍDA 800mA

POLARIDADE REVERSA PROTEGIDA

TEMPERATURA DE OPERAÇÃO -20ºC a 60ºC

Planta código: 007-00041-000


15.5.1- Controlador Eletrônico - DD GL-W181 com aquecimento

AUTO 1 2

AUTO
1

AUTO 1 2
1- EVAPORADOR BAIXO SUPERIOR
2- EVAPORADOR ALTO SUPERIOR
- +
3- CONDENSADOR
24V
4- EVAPORADOR BAIXO INFERIOR
5- EVAPORADOR ALTO INFERIOR
CN2 10 11 7 1 12 6 3 9 2 8 5 4 6- VÁLVULA INFERIOR

5
4

1
D+
B+ B- 2
3 6

CONECTOR 6 VIAS MOLEX


SÉRIE 5557 39-01-2060
15. SISTEMA ELÉTRICO - CONTROLADORES

82
GL-W190
CN1 1 2 3 4 5 6 1- GND
TERM. FÊMEA MOLEX MINI FIT
REF. 39-00-0039 2- SENSOR TEMPERATURA SUP.
3- SENSOR TEMPERATURA INF.
4- ICE SUPERIOR
5- ICE INFERIOR
JP3 3 4 CN1 6 3 4 5 6- COMUNICAÇÃO
GL-W122 GL-W123 7- +24VCC APÓS IGNIÇÃO
8- SENSOR TEMPERATURA SUP.
OBSERVAÇÃO: por tratar-se de
9- SENSOR TEMPERATURA INF.
equipamento elétrico com comu- CONECTOR 12 VIAS MOLEX
CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS tação de alta corrente, é indispen- SÉRIE 5557 39-01-2120 10- D+ SUPERIOR
sável que este seja instalado em 11- D+ INFERIOR
FAIXA DE TENSÃO DE OPERAÇÃO 18VDC ~ 30VDC
local ventilado, não enclausurado, 12- PRESSOSTATO
TENSÃO MÁXIMA 32VDC (5min.) longe de tubulações de combustí-
veis ou inflamáveis, sob risco de
CORRENTE MÁXIMA POR SAÍDA 500mA incêndio ou explosão. O equipa-
mento não tem proteção contra TERM. FÊMEA MOLEX MINI FIT
POLARIDADE REVERSA PROTEGIDA REF. 39-00-0039
água. Jatos e respingos podem
TEMPERATURA DE OPERAÇÃO - 40ºC ~ 60ºC danificá-lo.

SENSOR DE TEMPERATURA 30kΩ @ 25ºC Planta código: 007-00069-001


15. SISTEMA ELÉTRICO - CONTROLADORES

15.6- Operação Controlador GL-W163

1 - Display numérico; CONTROLADOR GL-W163


2 - Tecla controle de refrigeração/aquecimento 1 11 2 7 8 9 10
automático (AUTO);
3 - Tecla controle de ventilação (VENT.);
4 - Tecla controle de renovação de ar (RENOV.); AUTO 1 2

5 - Tecla (AUMENTA);
6 - Tecla (DIMINUI);
7 - Indicativo "modo refrigeração/aquecimento’’;
8 - Indicativo "modo automático’’;
9 - Indicativo "modo ventilação velocidade baixa’’;
5 6 4 3
10 - Indicativo “modo ventilação velocidade alta”;
11 - Indicativo "modo renovação de ar’’;

15.7- Acionamento do Controlador GL-W163

1- O controlador 2- O Display, primeiramente mostrará a versão


ligará ao acionar a do software do controlador, figura 03.
chave de ignição
do ônibus, figura
01. AUTO 1 2
AUTO 1 2

figura 01

versão do
software figura 03

NOTA: antes da partida do motor, o Display mostrará o código de alarme de monitoramento de


funcionamento do alternador, figura 02.

AUTO 1 2
AUTO 1 2

código de
3- Após mostrar a versão do software, o contro-
alarme figura 02
lador mostrará a temperatura interna do veículo,
figura 04.

AUTO 1 2
AUTO 1 2

temperatura
interna figura 04

83
15. SISTEMA ELÉTRICO - CONTROLADORES

15.8- Leitura da Temperatura Sensor


temperatura
A leitura da temperatura é feita por sensores, Interna
figura 01, dispostos no ônibus.

Disposição dos sensores de


temperatura no ônibus:
(*) somente em equipamentos
que possuírem.
Sensor de Sensor
Temperatura temperatura
Externa
figura 01
Sensor
temperatura
do duto (*)

15.9- Programando o SET-POINT GL-W163 Depois da temperatura definida, o Display continuará


piscando por 5 segundos. Quando parar de piscar, ele
Set-point: é o valor da temperatura desejada no interior mostrará a temperatura interna do veículo e a temperatura
do veículo, regulado pelo operador (motorista). de Set-Point estará reprogramada, figura 03.
Para regular o Set-Point pressione uma das teclas
(AUMENTA) ou (DIMINUI), figura 01. A temperatura do
AUTO 1 2

Set-Point aparecerá piscando no Display.

AUTO 1 2
AUTO 1 2
figura 03

15.10- Modo AUTO (automático)


Modo refrigeração/Modo ventilação
valor do Modo aquecimento/Modo renovação de ar
Set-Point figura 01
1- Para selecionar o "Modo Automático", pressione a tecla
(AUTO), figura 04.
AUMENTA DIMINUI
AUTO 1 2

Para programá-lo basta pressionar a tecla (AUMENTA) para


aumentar a temperatura, figura 02 ou a tecla (DIMINUI)
para diminuir a temperatura, até encontrar a temperatura
desejada.
figura 04

AUTO 1 2
2- Para desativar o "Modo Automático", pressione
AUTO 1 2

novamente a tecla (AUTO), figura 05.

AUTO 1 2

temperatura
desejada figura 02

AUMENTA DIMINUI figura 05

84
15. SISTEMA ELÉTRICO - CONTROLADORES

No "modo automático" o controlador fará um controle automático das funções disponíveis (ventilação, refrigeração, aque-
cimento e renovação de ar), buscando a melhor condição de climatização em função da temperatura do Set-point.
A operação do modo refrigeração será sinalizada conforme descrito na tabela abaixo.

AUTO 1 Indicativo
2 Modo Ventilação Modo Refrigeração
Apagado Desligado Desligado
Aceso Ligado Ligado

Ventilação Refrigeração Aquecimento Renovação de ar


Temperatura Temperatura Temperatura Temperatura Temperatura Temperatura Temperatura Temperatura
Descendo Subindo Descendo Subindo Descendo Subindo Descendo Subindo

Velocidade Alta PA Compressor/condensador DH


Ligado Fechado
Velocidade
Baixa
P1
Convector Desligado H1
Comp./cond.
Velocidade Baixa Desligado

Ciclando

Fechado
Aberto
Set-point
CF
Velocidade Baixa Compressor/condensador H2
Desligado Convector
Fechado
Ligado CN

Observação: no modo aquecimento, a ventilação funciona apenas na velocidade baixa.

15.11- Modo VENTILAÇÃO GL-W163 (manual)

1- Pressione a tecla (VENT) e o ar condicionado funcionará 3- Pressionando mais uma vez a tecla (VENT) o “modo
somente no “modo ventilação”, iniciando na velocidade ventilação” será desligado, figura 03.
baixa, figura 01.

AUTO 1 2
AUTO 1 2

figura 01 figura 03

2- Para selecionar a velocidade alta pressione novamente


a tecla (VENT), figura 02.

AUTO 1 2

figura 02

85
15. SISTEMA ELÉTRICO - CONTROLADORES

Com o “modo refrigeração” ativado a velocidade da ventilação funcionará automaticamente em função da temperatura
do Set-point conforme mostra quadro abaixo. Entretanto as velocidades de ventilação podem ser alteradas manualmen-
te, seguindo os mesmos passos descritos anteriormente.
A velocidade serão indicadas conforme quadro abaixo.

AUTO 1 2
MODO INDICATIVO CONTROLE
AUTO Indicativo (8) O controle da velocidade dos evaporadores é automático.
1 Indicativo (9) Os evaporadores operam sempre em velocidade baixa.
2 Indicativo (10) Os evaporadores operam sempre em velocidade Alta.

15.12- Modo RENOVAÇÃO DE AR Durante a refrigeração ou aquecimento, a renovação de ar


(manual) GL-W163 poderá ser acionada manualmente pressionando a tecla
(RENOV). A renovação permanecerá aberta durante o
Renovação de ar tempo programado. Depois de completar o tempo, a reno-
Com o ar condicionado operando no “modo automático”, vação fechará e voltara ao ciclo automático.
a renovação funcionará de acordo com a temperatura do
Set-point buscando a melhor condição de conforto para os Observação: se a renovação de ar estiver aberta quando
passageiros. Operando da mesma forma nos modos o “modo refrigeração” entrar em operação, a mesma será
refrigeração e aquecimento. AUTO 1 2 fechada automaticamente. O status da renovação de ar

será indicado conforme quadro abaixo.


AUTO 1 2

Indicativo (11) Renovação de ar


Apagado Fechada
Aceso Aberta
figura 01
15.14- Selecionar um Parâmetro
Para navegar entre os parâmetros utilize as teclas
(AUMENTA) ou (DIMINUI) até selecionar o parâmetro
15.13- Acesso aos Parâmetros do Sistema desejado, após 2 segundos será mostrado o valor do
parâmetro selecionado, figura 03;
Para acessar os parâmetros pressione simultaneamente as
teclas (AUMENTA), (DIMINUI) e (VENT) por aproximada-
mente 3 segundos, figura 02;
AUTO 1 2

AUTO 1 2

figura 03

15.15- Alterar o Valor de um Parâmetro


figura 02 Para alterar o valor de um parâmetro segure pressionada
a tecla e (VENT) e simultaneamente utilize as teclas
O display (AUMENTA) ou (DIMINUI) para ajustar o valor do parâmetro,
mostrará o figura 04;
AUTO 1 2

primeiro parâmet-
ro. AUTO 1 2

em seguida
mostrará o valor
AUTO 1 2

do parâmetro.

figura 04

86
15. SISTEMA ELÉTRICO - CONTROLADORES

15.16- Ajustar o Valor de um Parâmetro 15.17- Sair dos Parâmetros


Para alterar o valor de um parâmetro segure pressionada Para sair dos parâmetros pressione a tecla (AUMENTA)
a tecla (VENT) e simultaneamente utilize as teclas passando por todos os parâmetros até que o Display
(AUMENTA) ou (DIMINUI) para ajustar o valor do parâmetro, mostre a temperatura interna. Ao sair dos parâmetros os
figura 01; valores ficarão ajustados, figura 04;

AUTO 1 2

AUTO 1 2
AUTO 1 2

valor da
temperatura figura 04
figura 01 interna

O painel de controle GL-W163 também possui parâmetros


fixos, ou seja, não podem ser alterados, tabela 02.
PARÂMETROS FIXOS
15.18- Modo Teste
Parâmetro Descrição Valor
Tempo de retardo de operação do compressor e 1- Para acessar o modo teste pressione simultaneamente
30s
ventiladores do condensador. as teclas (AUTO) e (DIMINUI), figura 05;
Histerese na troca de velocidade dos evaporadores
1ºC
de baixa para alta.
AUTO 1 2

tabela 02
AUTO 1 2

Os valores mínimos e máximos e defaults de cada


parâmetro estão indicados na tabela 03.
modo teste
PARÂMETROS PROGRAMÁVEIS
Parâmetro Descrição Def. Mín. Máx.

Offset temperatura interna. 0ºC -5ºC +5ºC

Valor acima da temperatura de setpoint na qual ocorre figura 05


1ºC 0ºC 5ºC
a troca de velocidade do evaporador.

Máxima temperatura de programação do Set-point. 30ºC 18ºC 32ºC


2- Com as teclas (AUMENTA) e (DIMINUI)
Mínima temperatura de programação do Set-point. 15ºC 10ºC 25ºC insira a senha de acesso < 31 >, figura 06;
Histerese acima da temperatura do Set-point para
1ºC 1ºC 3ºC
acionamento da embreagem. AUTO 1 2

Habitação da monitoração do alternador.


(Desabilitado--> 0 / 1 --> Habilitado / 2 --> Habilitado 1 0 2
e evaporador funciona com falha no alternador).
Valor abaixo do Set-point no qual desliga os
2ºC 0ºC 5ºC
convectores.
Histerese para troca do estado dos convectores (Ligado
2ºC 1ºC 5ºC figura 06
ou Desligado).
Funcionamento do evaporador durante a calefação
(Desabilitado--> 0 / Habilitado--> 1 / Habilitado com 0 0 1
velocidade do evaporador em 1--> 2).
Tempo de renovação de ar aberta em modo 3- Selecione ENTRADA utilizando a tecla
20s 1s 90s
automático.
(AUMENTA), figura 07;
Tempo de renovação de ar fechada em modo
60min. 1min. 90min.
automático.

Tempo de renovação de ar aberta em modo manual. 30s 1s 90s


AUTO 1 2

Faixa superior de temperatura para funcionamento da


2ºC 1ºC 5ºC
renovação de ar em modo automático.
Faixa inferior de temperatura para funcionamento da
2ºC 1ºC 5ºC
renovação de ar em modo automático.
figura 07
Auto Start Up. 0s 0s 99s

tabela 03
87
15. SISTEMA ELÉTRICO - CONTROLADORES

4- Pressione a tecla (AUTO) para confirmar, figura 08; 2- Aparecerá no display a sigla t1 logo após automatica-
mente piscará três vezes mostrando um valor numérico de
AUTO 1 2
dois dígitos por vez, figura 12;
3- Para selecionar entre t1 e t2 utilize as teclas (AUMENTA)
ou (DIMINUI), figura 13;

AUTO 1 2 AUTO 1 2

figura 08

5- Selecione a entrada a ser testada utilizando as teclas


(AUMENTA ) e (DIMINUI), figura 09; valor
numérico, figura 13
AUTO 1 2 figura 12

Horímetro do
Horímetro do condensador e
evaporador compressor
figura 09
4- Para efetuar a leitura do tempo de trabalho os valores
mostrados devem ser concatenados de forma que resulte
em um número de seis dígitos, figura 14;
6- Pressione a tecla (AUTO) para confirmar, figura 10;
AUTO 1 2 Horas de
1 2 3 Trabalho
AUTO 1 2

figura 14

4- Para sair do modo de visualização


basta clicar na tecla (AUMENTA) até
figura 10 que o display mostre a temperatura
interna do veículo.
tecla AUMENTA
Pressostatos Alternador (D+)
5- Se ocorrer alguma falha no sistema de ar condicionado,
o display mostrará um alarme de falha, ver quadro abaixo:

AUTO Indicativo
1 2 (11) Renovação de ar
Piscando Entrada Desligada Falha Descrição
Aceso Entrada Ligada HA Falha de Pressostato
OP Sensor de Temperatura Aberto
SC Sensor de Temperatura em Curto
AL Falha do Alternador
15.19- Horímetro
O horímetro possibilita o monitoramento do tempo de
5.1- Se ocorrer falha nos pressostatos (sistema de monito-
trabalho dos componentes do equipamento de ar condi-
ramento das pressões do sistema),o display mostrará a
cionado em horas.
mensagem (HA). O compressor será desligado. O sistema
1- Para acessar a função horímetro pressione, simultanea-
aguardará 3 minutos para acionar novamente o compressor
mente, as teclas (AUMENTA) e (DIMINUI) durante três
depois que a falha for corrigida.
segundos, figura 11;
5.2- Como o sistema opera em função da temperatura
interna, o controlador possui dois códigos de falha para
AUTO 1 2
monitorar o sensor de temperatura:
a) Se o sensor de temperatura estiver aberto o display
mostrará (OP);
b) Se o sensor de temperatura estiver em curto o display
mostrará (SC);
figura 11 5.3- Este controlador possui um parâmetro para monito-
ração do alternador.
Em caso de falha ou o alternador não estiver carregando o
display mostrará código (AL).
88
15. SISTEMA ELÉTRICO - CONTROLADORES

15.20- Operação Controlador GL-W210

1 - Display numérico;
2 - Tecla controle de refrigeração/aquecimento
automático (AUTO);
CONTROLADOR GL-W210
3 - Tecla controle de ventilação (VENT.);
4 - Tecla controle de renovação de ar (RENOV.); 12 13 1 11 8 9 10 7 2
5 - Tecla (AUMENTA);
6 - Tecla (DIMINUI);
AUTO 1 2

7 - Indicativo "modo refrigeração/aquecimento’’; AUTO


8 - Indicativo "modo automático’’;
9 - Indicativo "modo ventilação velocidade baixa’’;
10 - Indicativo “modo ventilação velocidade alta”;
11 - Indicativo "modo renovação de ar’’;
12 -T ecla verificação de temperatura 5 6 4 3
interna/externa (TEM P .) - somente GL-W210;
13 - Indicativ o "verificaçã o de temperatura
interna/externa" - somente GL-W210.

15.21- Acionamento do Controlador GL-W210

1- O controlador 2- O Display, primeiramente mostrará a versão


ligará ao acionar a do software do controlador, figura 03.
chave de ignição
do ônibus, figura
01. AUTO 1 2
AUTO 1 2

AUTO

figura 01

versão do
software figura 03

NOTA: antes da partida do motor, o Display mostrará o código de alarme de monitoramento de


funcionamento do alternador, figura 02.

AUTO 1 2
AUTO 1 2 3- Após mostrar a versão do software, o contro-
AUTO
lador mostrará a temperatura interna do veículo,
figura 04.
código de
alarme figura 02
AUTO 1 2
AUTO 1 2

AUTO

temperatura
interna figura 04

89
15. SISTEMA ELÉTRICO - CONTROLADORES

15.22- Leitura da Temperatura Sensor


temperatura
A leitura da temperatura é feita por sensores, Interna
figura 01, dispostos no ônibus.

Disposição dos sensores de


temperatura no ônibus:
(*) somente em equipamentos
que possuírem.
Sensor de Sensor
Temperatura temperatura
Externa
figura 01
Sensor
temperatura
do duto (*)

15.23- Programando o SET-POINT GL-W210 Depois da temperatura definida, o Display continuará


piscando por 5 segundos. Quando parar de piscar, ele
Set-point: é o valor da temperatura desejada no interior mostrará a temperatura interna do veículo e a temperatura
do veículo, regulado pelo operador (motorista). de Set-Point estará reprogramada, figura 03.
Para regular o Set-Point pressione uma das teclas
(AUMENTA) ou (DIMINUI), figura 01. A temperatura do
Set-Point aparecerá piscando no Display.
AUTO 1 2

AUTO

AUTO 1 2
AUTO 1 2

AUTO
figura 03

15.24- Modo AUTO (automático)


Modo refrigeração / Modo ventilação
valor do
figura 01 Modo aquecimento / Modo renovação de ar
Set-Point
1- Para selecionar o "Modo Automático", pressione a tecla
(AUTO), figura 04.
AUMENTA DIMINUI
AUTO 1 2

AUTO

Para programá-lo basta pressionar a tecla (AUMENTA)


para aumentar a temperatura, figura 02 ou a tecla
(DIMINUI) para diminuir a temperatura, até encontrar a
temperatura desejada. figura 04

AUTO 1 2
AUTO 1 2 2- Para desativar o "Modo Automático", pressione nova-
AUTO
mente a tecla (AUTO), figura 05.

AUTO 1 2

temperatura AUTO

desejada figura 02

AUMENTA DIMINUI figura 05

90
15. SISTEMA ELÉTRICO - CONTROLADORES

No "modo automático" o controlador fará um controle automático das funções disponíveis (ventilação, refrigeração,
aquecimento e renovação de ar), buscando a melhor condição de climatização em função da temperatura do Set-point.
A operação do modo refrigeração será sinalizada conforme descrito na tabela abaixo.

AUTO 1 2 Indicativo Modo Ventilação Modo Refrigeração

AUTO Apagado Desligado Desligado


Aceso Ligado Ligado

Ventilação Refrigeração Aquecimento


Convector
Temperatura Temperatura Temperatura Temperatura Temperatura Temperatura
Descendo Subindo Descendo Subindo Descendo Subindo

Velocidade PA Compressor/condensador DH
Alta Ligado
Velocidade
Convector Desligado
Baixa
P1 Comp./cond.
Velocidade Baixa Desligado
Set-point
CF
Velocidade Baixa Compressor/condensador
Desligado Convector
Ligado CN

Renovação de ar Aquecimento Renovação de ar


Modo Refrigeração de Teto Modo Aquecimento

Temperatura Temperatura Temperatura Temperatura Temperatura Temperatura


Descendo Subindo Descendo Subindo Descendo Subindo

Fechado
Desligado Aberto
Set - pint + Td
Ciclando entre
aberta (dn) e fechada (df)

Ciclando entre Ligado se:


aberta (dn) e fechada (df)
oC < tC Fechado
Temperatura
Externa +
Abertura
Válvula > Pb

Observação: no modo aquecimento, a ventilação funciona apenas na velocidade baixa.

15.25- Modo VENTILAÇÃO GL-W210 (manual)

1- Pressione a tecla (VENT) e o ar 2- Para selecionar a velocidade alta 3- Pressionando mais uma vez a
condicionado funcionará somente no pressione novamente a tecla tecla (VENT) o “modo ventilação”
“modo ventilação”, iniciando na (VENT), figura 02. será desligado, figura 03.
velocidade baixa, figura 01.

AUTO 1 2 AUTO 1 2 AUTO 1 2

AUTO AUTO AUTO

figura 01 figura 02 figura 03

91
15. SISTEMA ELÉTRICO - CONTROLADORES

Com o “modo refrigeração” ativado a velocidade da ventilação funcionará automaticamente em função da temperatura
do Set-point conforme mostra quadro abaixo. Entretanto as velocidades de ventilação podem ser alteradas manualmen-
te, seguindo os mesmos passos descritos anteriormente.
A velocidade serão indicadas conforme quadro abaixo.

MODO INDICATIVO CONTROLE


AUTO 1 2
AUTO Indicativo (8) O controle da velocidade dos evaporadores é automático.
1 Indicativo (9) Os evaporadores operam sempre em velocidade baixa.
2 Indicativo (10) Os evaporadores operam sempre em velocidade Alta.

15.26- Modo RENOVAÇÃO DE AR 15.27- Acesso aos Parâmetros do Sistema


(manual) GL-W210 Para acessar os parâmetros pressione simultaneamente as
teclas (VENT) e (AUTO) por aproximadamente 3 segundos,
Durante a refrigeração ou aquecimento, a renovação de ar
o display mostrará dois traços, figura 03;
poderá ser acionada manualmente pressionando a tecla
(RENOV). A renovação permanecerá aberta durante o
tempo programado (Pf). Depois de completar o tempo, a
renovação fechará e voltará ao ciclo automático,
AUTO 1 2 fig. 01;

AUTO AUTO 1 2 AUTO 1 2

AUTO 1 2
AUTO
AUTO

figura 01 figura 03

Observação: se a renovação de ar estiver aberta quando


o “modo refrigeração” entrar em operação, a mesma será Com as teclas (AUMENTA) e (DIMINUI) insira a senha de
fechada automaticamente. O status da renovação de ar acesso, figura 04;
será indicado conforme quadro abaixo.

Conjunto de Parâmetros Senha


Aberta Fechada
Parâmetros do sistema.

Verificação da temperatura interna e externa Parâmetros da calefação.


O display normalmente mostra a temperatura interna do
veículo. Para verificar a temperatura externa pressione a
tecla (TEMP). O display mostrará a temperatura externa
por 5 segundos. Enquanto a temperatura externa é
mostrada no display o indicativo (13) ficará aceso. Após AUTO 1 2

passar 5 segundos o display voltará a mostrar a tempera- AUTO

tura interna e o indicativo (13) apagará, figura 02;


Refrigeração:
senha 91

figura 04
AUTO 1 2

AUTO AUTO 1 2

AUTO
Aquecimento:
senha 85
figura 02

Se a tecla (TEMP) for pressionada antes do tempo pré-de-


finido de 5 segundos o display mostrará a temperatura
interna novamente.
92
15. SISTEMA ELÉTRICO - CONTROLADORES

15.28- Parâmetros do Sistema 15.29- Parâmetros da Calefação


Pressione a tecla (AUTO) para confirmar. O display Pressione a tecla (AUTO) para confirmar. O display
mostrará automaticamente o primeiro parâmento e mostrará automaticamente o primeiro parâmento e em
em seguida o valor programado do parâmetro, figura 01; seguida o valor programado do parâmetro, figura 02;

AUTO 1 2 AUTO 1 2
AUTO 1 2 AUTO 1 2

AUTO AUTO

primeiro primeiro
parâmetro figura 01 parâmetro figura 02

AUTO 1 2 AUTO 1 2

valor programado valor programado


do parâmetro do parâmetro

Parâmetros do Sistema Parâmetros da Calefação


Parâmetro Descrição Def. Mín. Máx. Parâmetro Descrição Def. Mín. Máx.
Offset do sensor de
0ºC -5ºC 5ºC Vamor somado ao Set-point
temperatura retorno de ar.
do duto. Quanto maior o
Diferencial para troca de valor programado mais 5ºC 0ºC 10ºC
velocidade dos 2ºC 0ºC 5ºC quente será o ar insuflado
evaporadores. no duto.
Máxima temperatura de Tempo de atualização do
28ºC 22ºC 32ºC
ajuste do Set-point. controle para fechamento e
2ºC 0ºC 5ºC
Mínima temperatura de abertura da válvula (valor em
18ºC 10ºC 20ºC
ajuste do Set-point. segundos x8).
Histerese na troca de Valor em que inicia a
20% 0% 99%
velocidades dos 1ºC 0ºC 5ºC abertura da válvula.
evaporadores. Percentual de abertura da
Histerese na troca de válvula para ligar a bomba 2% 0% 99%
1ºC 1ºC 3ºC
stados dos compressores. de água.
Habilitação de indicação
1 0 1 Off-set do sensor do duto. 0ºC -5ºC 5ºC
de
Temperatura acima do Off-set do sensor de
0ºC -5ºC 5ºC
Set-point que determina a temperatura externa.
2ºC 1ºC 5ºC
faixa de ciclagem da Temperatura externa
renovação de ar. máxima para habilitar o 18ºC 8ºC 24ºC
Tempo de abertura da modo calefação.
renovação de ar quando
10 1 60 Valor abaixo do Set-point
acionada manualmente 2ºC 1ºC 8ºC
min. min. min. que desliga o convector.
durante a refrigeração ou
calefação. Valor abaixo do que liga 2ºC 1ºC 8ºC
Tempo que a renovação o convector.
permanece aberta durante 15s 0s 99s Habilitação da calefação de
W210
sua ciclagem. teto e da ventilação quando
=1
Tempo que a renovação em convecção. 0 1
12min 0min 99min W2101
permanece fechada durante (habilitado=1) =0 *
X10 X10 X10
sua ciclagem. (desabilitado=0).
(*) Parâmetro fixo somente no GL-W2101.

93
15. SISTEMA ELÉTRICO - CONTROLADORES

15.30- Parâmetros
Para alterar o valor do parâmetro segure pressionada a Utilizando as teclas (AUMENTA) e (DIMINUI) escolha entre
tecla (AUTO) e ajuste o valor utilizando as teclas (AUMENTA) entradas ou saídas, figura 06;
e (DIMINUI), figura 01;
Parâmetros
do sistema
AUTO 1 2
AUTO 1 2

AUTO AUTO

Entradas

Saídas
figura 06

figura 01
Para navegar entre os parâmetros, utilize as teclas
(AUMENTA) e (DIMINUI), figura 02; 15.31.1- Modo Teste (ENTRADAS)
AUTO 1 2 Pressione a tecla (AUTO) para confirmar, figura 07;
AUTO

AUTO 1 2

AUTO

figura 02

figura 07
Para sair pressione a tecla (AUTO) por 30 s., figura 03;
Com as teclas (AUMENTA) e (DIMINUI) seleciona a entrada
AUTO 1 2 que deseja testar. Se a entrada estiver OK o Led ficará
AUTO
aceso. Se estiver com problema o Led ficará apagado,
figura 08;
com
OK problema
figura 03 30 AUTO 1 2

segundos AUTO AUTO AUTO

15.31- Modo Teste AUTO AUTO

Para acessar o modo teste pressione simultaneamente as figura 08


teclas (VENT.) e (AUTO), figura 04;

AUTO 1 2
AUTO 1 2

AUTO Entrada Descrição

Pressostato.

modo teste Alternador.


figura 04

Com as teclas (AUMENTA) e (DIMINUI) insira a senha de


acesso e pressione a tecla (AUTO) para confirmar, figura 05;
Para sair pressione a tecla (AUTO) duas vezes, figura 09;

AUTO 1 2

AUTO 1 2 AUTO 1 2 AUTO


AUTO AUTO

figura 09
figura 05 2X
(AUTO) para confirmar
94
15. SISTEMA ELÉTRICO - CONTROLADORES

15.31.2- Modo Teste (Saídas) 15.32- Visualização de dados auxiliares


Pressione a tecla (AUTO) para confirmar, figura 01; Para entrar no “modo visualização de dados auxiliares”,
pressione simultaneamente as teclas (AUMENTA) e
AUTO 1 2
(DIMINUI) por 3 segundos, figura 05;
AUTO

AUTO 1 2
AUTO 1 2

AUTO

figura 01

Com as teclas (AUMENTA) e (DIMINUI) seleciona a AUTO 1 2


figura 05
entrada que deseja testar, figura 02;
3 segundos
AUTO 1 2

AUTO
Selecione o dado auxiliar utilizando as teclas (AUMENTA)
ou (DIMINUI). Automaticamente mostrará o valor do dado
selecionado, figura 06;

figura 02
AUTO 1 2
AUTO 1 2

AUTO

Saída Descrição

Saída do evaporador baixo.


figura 06
Saída do evaporador alto.

Saída da renovação de ar. Dado Descrição


Carga de Gás. Temperatura do duto.

Saída do convector. Porcentagem de abertura da válvula.

Versão do GL-W190.
Saída da bomba d'água.
Horímetro do compressor.
Saída da válvula 50%.
Horímetro do evaporador.

Pressione a tecla (AUTO) para ligar a saída, figura 03; Para sair deste modo, clique na tecla (AUMENTA) até que o
display mostre a temperatura interna do carro, figura 07;
AUTO 1 2

AUTO

AUTO 1 2
AUTO 1 2

AUTO

figura 03

Pressione a tecla (AUTO) novamente para desligar a saída, figura 07


figura 04;
AUTO 1 2

AUTO
Para efetuar a leitura do tempo de trabalho os valores
mostrados devem ser concatenados de forma que resulte
um número de seis dígitos. Exemplo:

figura 04
1 2 3 Horas de trabalho

95
15. SISTEMA ELÉTRICO - CONTROLADORES

15.33- Falhas
Se ocorrer alguma falha no sistema de ar condicionado, o display mostrará um alarme de falha, conforme mostra o
quadro abaixo.

CÓDIGO DE ALARMES E FALHAS

Indicação Falhas Descrição

Falha do alternador. Aparece a indicação , porém as saídas continuarão ligadas.

Falha do sensor do retorno de ar. Aparece a indicação , o sistema irá assumir a temperatura de 22ºC.

Falha do sensor do duto. Aparece a indicação F3 , o sistema irá assumir a temperatura de 22ºC.
Falha do sensor externo. Aparece a indicação F5 , o sistema irá assumir a temperatura de 22ºC.
Aparece a indicação Fp , após o término da falha, o compressor permanecerá
Falha do pressostato.
desligado por mais 3 minutos.

Falha de comunicação. Aparece a indicação FC , e apenas funcionará o modo de refrigeração.


Falha de conexão da válvula. Aparece a indicação e 1 , problema de conexão da válvula.

15.33.1- Características de Operação

OPERABILIDADE
• Este Controlador deve operar numa faixa de temperatura de -40 ºC a 85 ºC;
• Este Controlador deve operar com uma umidade relativa de 10 a 95%, sem condensação;
• Este Controlador retém os dados programados através de uma memória não volátil, tipo EEPROM por um
período de tempo indeterminado;
• Quanto à tensão de alimentação:
- Este Controlador opera com tensão nominal de 24VDC;
- Em regime contínuo, deve operar com tensão de 20 a 30 VDC, com integridade de todas as funções;
- O sistema eletrônico deve suportar 32VDC, durante 5 minutos, sem sofrer danos permanentes;
- O circuito de controle deve suportar -24VDC (inversão de polaridade) indefinidamente, sem sofrer
nenhum dano.

96
15. SISTEMA ELÉTRICO - CONTROLADORES

15.34- Operação Controladores GL-W180/181

1 - Display numérico piso superior;


2 - Display numérico piso inferior; CONTROLADOR DD GL-W180/181
3 - Tecla controle de ventilação superior (VENT. SUP.);
4 - Tecla controle de ventilação inferior (VENT. INF.); 6 1 8 15 3 12 14 16 11 5
5 - Tecla controle de refrigeração automático (AUTO);
6 - Tecla (AUMENTA SUP.) superior;
7 - Tecla (AUMENTA INF.) inferior;
8 - Tecla (DIMINUI SUP.) Superior;
9 - Tecla (DIMINUI INF.) Inferior;
10 - Tecla verificação de temperatura
interna / externa (TEMP.);
11 - Indicativo “modo refrigeração”;
12 - Indicativo “modo automático superior”;
13 - Indicativo “modo automático inferior”;
7 2 9 13 4 17 10 18
14 - Indicativo “modo ventilação velocidade baixa superior”;
15 - Indicativo “modo ventilação velocidade baixa inferior”;
16 - Indicativo “modo ventilação velocidade alta superior”;
17 - Indicativo “modo ventilação velocidade alta inferior”;
18 - Indicativo “verificação de temperatura interna/externa”.

15.35- Acionamento dos Controladores GL-W180/181

1- O controlador 2- O Display, primeiramente mostrará a versão


ligará ao acionar a do software do controlador, figura 03.
chave de ignição do
ônibus, figura 01.
AUTO 1 2

figura 01

versão do
software figura 03
NOTA: antes da partida do motor, o Display
mostrará o código de alarme de monitoramento de
funcionamento do alternador, figura 02.
3- Após mostrar a versão do software, o
controlador mostrará a temperatura interna
do veículo, figura 04.

AUTO 1 2 AUTO 1 2

código de temperatura
alarme figura 02 interna figura 04

97
15. SISTEMA ELÉTRICO - CONTROLADORES

Sensor
temperatura
Externa
Sensor
temperatura
Interna
piso superior

Sensor
temperatura
Interna
piso inferior
Sensor
temperatura
do duto (*)

Disposição dos sensores de


temperatura no ônibus:
15.36- Leitura da Temperatura (*) somente em equipamentos
que possuírem.
A leitura da temperatura é feita por sensores, Sensor de
figura 05, dispostos no ônibus. Temperatura
figura 05

15.37- Programando o SET-POINT Piso Superior

Set-point: é o valor da temperatura desejada no interior


do veículo, regulado pelo operador (motorista). 2- Para programá-lo basta pressionar a tecla (AUMENTA
1- Para regular o Set-Point do piso superior, pressione SUP.) para aumentar a temperatura, figura 06 ou a tecla
uma das teclas (AUMENTA SUP.) ou (DIMINUI SUP.). A (DIMINUI SUP.), figura 07 para diminuir a temperatura, até
temperatura do Set-Point aparecerá piscando no Display. encontrar a temperatura desejada.

figura 06 figura 07

valor do AUMENTA valor do DIMINUI


Set-Point Set-Point

98
15. SISTEMA ELÉTRICO - CONTROLADORES

15.38- Programando o SET-POINT Piso Inferior


3 - Depois da temperatura desejada definida, o display 4- Para ajustar o Set-Point do piso inferior siga os mesmos
continuará piscando por 5 segundos. Quando parar, ele passos descritos para regular o Set-Point do piso superior,
mostrará a temperatura interna do veículo e a temperatu- porém, utilizando as teclas: (AUMENTA INF.), figura 01 e
ra de set-point estará reprogramada. (DIMINUI INF.), figura 02.

figura 01 figura 02

valor do valor do DIMINUI


AUMENTA
Set-Point Set-Point

15.39- Modo AUTO (automático)


Modo refrigeração/Modo ventilação
Modo aquecimento/Modo renovação de ar
1- Para selecionar o "Modo Automático", pressione a tecla 2- Para desativar o "Modo Automático", pressione
(AUTO), figura 03. novamente a tecla (AUTO), figura 04.

figura 03 figura 03

No "modo automático" o controlador fará um controle automático das funções disponíveis (ventilação, refrigeração,
aquecimento e renovação de ar), buscando a melhor condição de climatização em função da temperatura do Set-point.
A operação do modo refrigeração será sinalizada conforme descrito na tabela abaixo.

Indicativo Modo Ventilação Modo Refrigeração


Apagado Desligado Desligado
Aceso Ligado Ligado

Ventilação Refrigeração Aquecimento Aquecimento


convector
Temperatura Temperatura Temperatura Temperatura Temperatura Temperatura Temperatura Temperatura
Descendo Subindo Descendo Subindo Descendo Subindo Descendo Subindo

Velocidade Alta PA Compressor/condensador DH


Ligado
Velocidade
Convector Desligado Desligado
Baixa
P1 Comp./cond.
Velocidade Baixa Desligado
Set-point
CF
Velocidade Baixa Compressor/condensador Ligado se: ºC > tC
Desligado Convector +
Ligado CN abertura valv. > Pb

Nota: o “modo refrigeração “ no piso inferior funciona somente quando o “modo refrigeração do piso superior estiver
acionado.

99
15. SISTEMA ELÉTRICO - CONTROLADORES

15.40- Modo VENTILAÇÃO (manual) 15.41- Modo VENTILAÇÃO (manual)


Piso Superior Piso Inferior
1- Pressione a tecla (VENT. SUP.) e o ar condicionado 4- Pressione a tecla (VENT. INF.) e o ar condicionado
funcionará somente no “modo ventilação”, iniciando na funcionará somente no “modo ventilação”, iniciando na
velocidade baixa, figura 01. velocidade baixa, figura 04.

figura 01 figura 04

2- Para selecionar velocidade alta 5- Para selecionar velocidade alta


pressione novamente a tecla (VENT. pressione novamente a tecla (VENT.
SUP.), figura 02. INF.), figura 05.
figura 02 figura 05

3- Pressionando mais uma vez a tecla 6- Pressionando mais uma vez a tecla
(VENT. SUP.) o “modo ventilação” será (VENT. INF.) o “modo ventilação” será
desligado, figura 03. desligado, figura 06.
figura 03 figura 06

Com o “modo refrigeração” ativado a velocidade da ventilação funcionará automaticamente em função da temperatura
do Set-point conforme mostra quadro abaixo. Entretanto as velocidades de ventilação podem ser alteradas manualmen-
te, seguindo os mesmos passos descritos anteriormente.
A velocidade serão indicadas conforme quadro abaixo.

PISO SUPERIOR
MODO INDICATIVO CONTROLE
AUTO Indicativo (11) O controle da velocidade dos evaporadores é automático.
1 Indicativo (13) Os evaporadores operam sempre em velocidade baixa.
2 Indicativo (15) Os evaporadores operam sempre em velocidade Alta.
PISO INFERIOR
MODO INDICATIVO CONTROLE
AUTO Indicativo (12) O controle da velocidade dos evaporadores é automático.
1 Indicativo (14) Os evaporadores operam sempre em velocidade baixa.
2 Indicativo (16) Os evaporadores operam sempre em velocidade Alta.

15.42- Visualização da Temperatura Externa


1- Para visualizar a temperatura externa, pressione a tecla 1- Para sair pressione novamente a tecla (TEMP.), figura 08.
(TEMP.).
O display superior mostrará “TE” e o inferior mostrará
valor da temperatura externa, figura 07.

Display Display
figura 07 acionado figura 08 apagado

100
15. SISTEMA ELÉTRICO - CONTROLADORES

2- Para alterar o valor de um parâmetro utilize as teclas


15.43- Acesso aos Parâmetros do Sistema (AUMENTA INF.) e (DIMINUI INF.), figura 05. Os valores
mínimos, máximos e defaults de cada parâmetro estão
1- Para acessar os parâmetros pressione simultaneamente indicados na tabela 07, abaixo.
as teclas (VENT. SUP.) e (REFRIG.) por aproximadamente 3
segundos, o visor mostrará dois traços figura 01;

figura 05

figura 01
3- Para sair dos parâmetros, pressione a tecla (VENT INF.)
por 30 segundos, figura 06.
2- Utilize as teclas (AUMENTA SUP.) e (DIMINUI SUP.) para
digitar a senha que dará acesso aos parâmetros confor-
me demonstrativo da figura 02.

Parâmetros
do sistema

Refrigeração

Aquecimento figura 06

figura 02

3- Após digitar a senha, pressione a tecla (VENT.) para


validar, figura 03. valor do
Set-Point

O display mostrará o Os valores mínimos e máximos e defaults de cada


primeiro parâmetro. figura 03 parâmetro estão indicados na tabela 07.
PARÂMETROS PROGRAMÁVEIS
Parâmetro Descrição Def. Mín. Máx.
em seguida mostrará o
Offset do sensor de
valor do parâmetro. temperatura superior.
0ºC -5ºC 5ºC

Diferencial para troca de


2ºC 0ºC 5ºC
velocidade dos evaporadores.
Máxima temperatura de
30ºC 22ºC 32ºC
ajuste do Set-point.
15.44- Selecionar um Parâmetro
Mínima temperatura de
18ºC 10ºC 20ºC
1- Para navegar entre os parâmetros utilize as teclas ajuste do Set-point.

(AUMENTA SUP.) ou (DIMINUI SUP.) até selecionar o Histerese de troca do velocidade


1ºC 0ºC 5ºC
parâmetro desejado, após 2 segundos será mostrado o dos evaporadores.

valor do parâmetro selecionado, figura 04. Offset do sensor de


temperatura inferior. 0ºC -5ºC 5ºC

Histerese de troca do estado


1ºC 1ºC 3ºC
dos compressores.

Habilitação da indicação de 1 0 1

Habilitação da indicação de 1 0 1

figura 04 tabela 07

101
15. SISTEMA ELÉTRICO - CONTROLADORES

PARÂMETROS DA CALEFAÇÃO

Parâmetro Descrição Def. Mín. Máx. 3- Em seguida pressione a tecla


(REFRIG.), figura 03.
Valor somado ao Set-point do duto superior. 5ºC 0ºC 10ºC

Tempo de atualização do controle para fechamento


4s 0s 60s
e abertura da válvula do piso inferior (valor x 8).
Tempo de atualização do controle para fechamento
4s 0s 60s
e abertura da válvula do piso superior (valor x 8).
Valor em que inicia a abertura da válvula no piso
20% 0% 99%
superior.
Valor em que inicia a abertura da válvula no piso figura 03
20% 0% 99%
inferior.
Percentual de abertura da válvula para ligar a
2% 0 99% 4- Utilizando as teclas (AUMENTA SUP.) e
bomba.
(DIMINUI SUP.) selecione ( i ) para testar as
Off-set do sensor do duto superior. 0ºC -5ºC 5ºC entradas ou ( o ) para testar as saídas, figura
04.
Off-set do sensor do duto inferior. 0ºC -5ºC 5ºC
Parâmetros
Off-set do sensor de temperatura externa. 0ºC -5ºC 5ºC
do sistema

Temperatura para habilitar o modo calefação. 15ºC 8ºC 20ºC


Entradas
Valor abaixo do Set-point que desliga os
2ºC 1ºC 8ºC
convectores.
Saídas
Valor abaixo do que liga os convectores. 2ºC 1ºC 8ºC figura 04
Habilita ventilação no modo calefação
1 0 1
(Habilitado =1) 5- Em seguida pressione a tecla (REFRIG.),
Valor somado ao Set-point do duto inferior. 5ºC 0ºC 10ºC figura 05.

15.45- Modo Teste


1- Para acessar o modo teste, pressione simultaneamente figura 05
as teclas (VENT. SUP.) e (REFRIG.) por aproximadamente 3
segundos. O Display mostrará dois traços, figura 01.

15.46- Modo Teste - Entrada


1- Utilize as teclas (AUMENTA SUP.) e (DIMINUI SUP.) para
escolher a entrada desejada. Se a entrada selecionada
estiver em condições normais de operação o display
montará “on”, figura 06. Se a entrada selecionada
apresentar algum problema o display mostrará “of ”, figura
figura 01 07.

2- Utilize as teclas (AUMENTA SUP.) e (DIMINUI SUP.) para


digitar a senha “14”, figura 02.

figura 06

Display com
a senha.
figura 02

figura 07
102
15. SISTEMA ELÉTRICO - CONTROLADORES

Entrada Descrição Entrada Descrição

Congelamento da serpentina superior. Saída do evaporador superior baixo.

Congelamento da serpentina inferior. Saída do evaporador superior alto.

Pressostato. Saída do evaporador inferior baixo.

Alternador do piso superior. Saída do evaporador inferior alto.

Alternador do piso inferior. Carga de gás.

Saída do convector superior.


2- Para sair do “modo teste” pressione (VENT INF.) duas
vezes ou aguarde 30 segundos, figura 01. Saída do convector inferior.

Saída da bomba.

Saída da válvula superior.

Saída da válvula inferior.


figura 01

4- Para sair do “modo teste” pressione (VENT INF.) duas


vezes ou aguarde 30 segundos, figura 05.
15.47- Modo Teste - Saída
1- Utilize as teclas (AUMENTA SUP.) e (DIMINUI SUP.) para
escolher a saída desejada, figura 02.

figura 05

15.48- Visualização de Dados Auxiliares


figura 02
1- Para acessar a função visualização de dados auxiliares
pressione, simultaneamente, as teclas (AUMENTA INF.) e
2- Para ligar a saída pressione a tecla (REFRIG.), figura 03. (DIMINUI INF.) durante três segundos, figura 06.

figura 03 figura 06

3- Para desligar a saída pressione novamente a tecla 2- Aparecerá no display a sigla T1 (horímetro *) logo após,
(REFRIG.) ou selecione outra saída, figura 04. automaticamente piscará três vezes mostrando um valor
numérico de dois dígitos por vez, figura 07.

figura 04

103
15. SISTEMA ELÉTRICO - CONTROLADORES

3- Para selecionar outro dado pressione a tecla (AUMENTA (*) O horímetro possibilita o monitoramento do tempo de
INF.), figura 01. trabalho dos componentes do equipamento de ar condi-
cionado em horas.

4- Para efetuar a leitura do tempo de trabalho os valores


mostrados devem ser concatenados de forma que resulte
em um número de seis dígitos, figura 02.
figura 01

Horas de
1 2 3 Trabalho
Indicação Descrição
figura 02
Tempo de funcionamento do compressor.

Tempo de funcionamento do evaporador superior. 5- Para sair do modo de visualização basta clicar na tecla
(AUMENTA INF.) até que o Display mostre a temperatura
Tempo de funcionamento do evaporador inferior.
interna do veículo, figura 03.

Temperatura do duto superior.

Temperatura do duto inferior.

Porcentagem de abertura da válvula do piso


superior.
Porcentagem de abertura da válvula do piso figura 03
inferior.
temperatura
Versão do GL-W190.
interna

15.49- Falhas
Se ocorrer falhas no sistema de ar condicionado, o Display mostrará um alarme de falha conforme o quadro abaixo.
Indicação Falhas Descrição

Falha do alternador superior. Aparece a indicação , porém as saídas continuarão ligadas.

Falha do alternador inferior. Aparece a indicação , porém as saídas continuarão ligadas.

Falha do sensor de temperatura do piso superior. Aparece a indicação , o sistema irá assumir a temperatura de 22ºC.

Falha do sensor de temperatura do piso inferior. Aparece a indicação , o sistema irá assumir a temperatura de 22ºC.

Falha do sensor do duto superior. Aparece a indicação , o sistema irá assumir a temperatura de 22ºC.

Falha do sensor do duto inferior. Aparece a indicação , o sistema irá assumir a temperatura de 22ºC.

Falha do sensor externo. Aparece a indicação , o sistema irá assumir a temperatura de 22ºC.

Falha do pressostato. Aparece a indicação , após o término da falha, o compressor permanecerá desligado por mais 3 minutos.

Aparece a indicação , o compressor será desligado e só retornará quando a falha acabar e terem se
Congelamento da serpentina superior.
passado 1 minuto.

Aparece a indicação a válvula solenóide será desligado e só retornará quando a falha acabar e terem se
Congelamento da serpentina inferior.
passado 1 minuto.

Falha de conexão da válvula. Aparece a indicação problema de conexão da válvula do piso superior.

Falha de conexão da válvula. Aparece a indicação problema de conexão da válvula do piso inferior.

15.50- Características de Operação


• O controlador deve operar numa faixa de temperatura de -19 ºC a 50 ºC;
• O controlador deve operar com umidade relativa de 10 a 95 %, sem condensação;
Quanto à tensão de alimentação:
• O controlador opera com tensão nominal de 24VDC;
• Em regime contínuo, deve operar com tensão de 20 a 30 VDC, com integridade de todas as funções;
• O sistema eletrônico deve suportar 32VDC, durante 5 minutos, sem sofrer danos permanentes;
• O circuito de controle deve suportar -24VDC (inversão de polaridade) indefinidamente, sem sofrer nenhum dano.
104
. ANOTAÇÕES

105
. ANOTAÇÕES

106
16.1- Tabela Modelos Ar Condicionado VALEO

GL-T048 GL-W153 GL-W142 GL-W148 GL-W143 GL-T046 GL-T047 GL-W122 GL-W123


007-00021-000 007-00029-000 007-00036-000 007-00020-000 007-00035-000 007-00016-000 007-00017-000 007-00022-000 007-00023-000
16. SISTEMA ELÉTRICO

Tensão 24V 24V 12V 24V 24V 24V 24V 24V 24V

Condensador 3 3 3 3 3 6 6 - 6

Evaporador 3 2 4 3 4 6 6 8 3

Velocidade
2 2 2 2 2 1 2 2 2
de ventilação

107
16. SISTEMA ELÉTRICO

16.2- Legendas Elétricas

D+
M Válvula Placa
Bateria B+ B- Alternador calefação de relés

+15 Pressostato Convector Termostato


(+ pós ignição) alta piso ICE

Pressostato Solenóide
GND baixa 1 Comunicação 1 linha
líquido

Sensor Chave B Bomba


externo ignição 2 Comunicação 2
calefação

Sensor Positivo
de retorno Relé 3 Comunicação 3 direto

Sensor Lâmpada
Embreagem Fusível
de duto excitação

Renovação Cortina Evaporador


Evaporador
de ar de ar baixa

Corrente Evaporador Evaporador


Condensador
máxima média alta

16.3- Legendas de Cores

Legenda de cores

abreviação cores
BR Branco
PR Preto
VM Vermelho
AZ Azul
MA Marron
LA Laranja
VE Verde
AM Amarelo
CI Cinza
LI Lilás

108
16.4- Placa comando elétrico GLOBUS GL-T043 12V
OBSERVAÇÃO: por tratar-se de equipamento
MÁXIMAS CORRENTES ADMISSÍVEIS CN1
elétrico com comutação de alta corrente, é
PINO 2 MOTOR COND. 1 30A@14VDC
indispensável que este seja instalado em local
PINO 3 MOTOR EVAP. V. BAIXA 1 20A@14VDC
ventilado, não enclausurado, longe de tubula-
F7
PINO 6 CORTINA DE AR 0,5A@14VDC
RL3 RL6 ções de combustíveis ou inflamáveis, sob risco
F3 PINO 8 MOTOR EVAP. V. ALTA 1 30A@14VDC
de incêndio ou explosão. O equipamento não
F5
tem proteção contra água. Jatos e respingos
F1 MÁXIMAS CORRENTES ADMISSÍVEIS CN2
podem danificá-lo.
16. SISTEMA ELÉTRICO

F4 PINO 2 MOTOR CONDENSADOR 30A@14VDC


RL2 RL5
CN2 PINO 3 EMBREAGEM 10A
F2 Detalhe “A”
Torque PINO 7 MOTOR EVAP. V. ALTA 2 30A@14VDC
F8 F9 13N.m ±1 PINO 8 MOTOR EVAP. V. BAIXA 2 20A@14VDC
PINO 9 MOTOR COND. 3 30A@14VDC
CN1 RL1 RL4

RL7 RL8

109
3 2 1 5

1- N.C.
Detalhe “A” 6 1- LIGA CONDENSADOR
2- MOTOR COND. 2
2- MOTOR COND. 1
3- EMBREAGEM
9 8 7 4 3- MOTOR EVAP. V. BAIXA 1
FUSÍVEIS RELÉS 4- TERRA
Conector 4- LIGA EVAP. V. ALTA
F1 EVAP. V. BAIXA 1 20A RL1 EVAPORADOR V. ALTA 1 9 Vias fêmea 5- +12V
5- LIGA EVAP. V. BAIXA
ref. AMP:880125-0 6- N.C.
F2 EVAP. V. ALTA 1 30A RL2 EVAPORADOR V. BAIXA 1
6- SAÍDA P/ CORTINA DE AR 7- MOTOR EVAP. V. ALTA 2
F3 CONDENSADOR 1 30A RL3 CONDENSADOR 1
7- N.C.
F4 CONDENSADOR 3 30A RL4 CONDENSADOR 3 8- MOTOR EVAP. V. BAIXA 2
8- MOTOR EVAP. V. ALTA 1
F5 EVAP. V. BAIXA 2 20A RL5 EVAPORADOR V. BAIXA 2 9- MOTOR COND. 3
F7 EVAP. V. ALTA 2 30A RL6 EVAPORADOR V. ALTA 2 Terminal macho 9- EXCITAÇÃO ALTERNADOR

F8 EMBREAGEM 10A RL7 EMBREAGEM p/ cabos 0,5-2,5mm2


F9 CONDENSADOR 2 30A RL8 CONDENSADOR 2
ref. AMP: 880685-2

Planta código: 007-00001-000


16.5- Diagrama Elétrico PLACA DE COMANDO GLOBUS GL-T043 12V

(VM/1,5)

(MA/1,5)
(VE/1,5)
(MA/1,5)

GL-W161
16. SISTEMA ELÉTRICO

(PR/1,5)
(BR/1,5)
(LA/1,5)

(LI/1,5)
OBS.:dependendo
da combinação
CHASSI x
ALTERNADOR, não
ligar em paralelo.

110
(AZ/1,5)
(VM/25,0)

(VM/25,0)

(PR/25,0)

OBSERVAÇÃO: por tratar-se de equipamento elétrico com comutação de alta corrente, é


indispensável que este seja instalado em local ventilado, não enclausurado, longe de tubulações
de combustíveis ou inflamáveis, sob risco de incêndio ou explosão. O equipamento não tem
proteção contra água. Jatos e respingos podem danificá-lo.
Planta código: 007-00001-000
16.6- Placa Comando Elétrico RODOVIÁRIO GL-T047 / 24V

OBSERVAÇÃO: por tratar-se de equipa-


mento elétrico com comutação de alta
corrente, é indispensável que este
seja instalado em local ventilado, não
RENOVAÇÃO
enclausurado, longe de tubulações de
combustíveis ou inflamáveis, sob risco
de incêndio ou explosão. O equipa-
16. SISTEMA ELÉTRICO

mento não tem proteção contra água.


Jatos e respingos podem danificá-lo.

RENOVAÇÃO

2
6,3
CONECTOR 2VIAS MACHO TE
REF. AMP 180907-0

111
6,3

TERMINAL FEMEA
2
P/ CABOS 0,5 a 2,5mm
REF. AMP 735432-2

3 2 1 5

9 8 7 4
TERMINAL MACHO
RENOVAÇÃO CONECTOR 9 VIAS FÊMEA P/ CABOS 0,5-2,5mm 2
REF. AMP 880125-0 REF. AMP: 880685-2

Planta código: 007-00017-000


16.7- Diagrama Elétrico PLACA DE COMANDO RODOVIÁRIO GL-T047 / 24V

(VM/1,5)

(MA/1,5)

(MA/1,5)
(VE/1,5)
GL-W161
16. SISTEMA ELÉTRICO

(PR/1,5)

(LI/1,5)
(LA/1,5)

(BR/1,5)
+ VALT OBS.:dependendo
da combinação
CHASSI x
ALTERNADOR,

112
não ligar em
AZ/1,5

paralelo.
VM/35,0
VM/35,0

CI/1,5

OBSERVAÇÃO: por tratar-se de equipamento elétrico com comutação de alta corrente, é


indispensável que este seja instalado em local ventilado, não enclausurado, longe de tubulações
de combustíveis ou inflamáveis, sob risco de incêndio ou explosão. O equipamento não tem
proteção contra água. Jatos e respingos podem danificá-lo.

Planta código: 007-00017-000


16.8- Diagrama Elétrico PLACA DE COMANDO RODOVIÁRIO GL-T047 / 24V

(BR/1,0)

(AZ/1,5)

(VM/1,5)

2 1

(MA/1,5)
16. SISTEMA ELÉTRICO

(VE/1,5)
GL-W163 (MA/1,5)

(PR/1,5)

(VM/1,5)
(LI/1,5)
(LA/1,5)

(BR/1,5)

MA/1,0
VM/1,0
OBS.:dependendo
da combinação
CHASSI x
GL-D012 ALTERNADOR,
não ligar em
+ VALT
paralelo.

113
AZ/1,5
VM/35,0

VM/35,0

CI/1,5

Quando houver válvula solenóide (F10 - 5A)

OBSERVAÇÃO: por tratar-se de equipamento elétrico com comutação de alta corrente, é


indispensável que este seja instalado em local ventilado, não enclausurado, longe de tubulações
de combustíveis ou inflamáveis, sob risco de incêndio ou explosão. O equipamento não tem
proteção contra água. Jatos e respingos podem danificá-lo.
Planta código: 007-00017-000
16.9- Diagrama Elétrico PLACA DE COMANDO RODOVIÁRIO GL-T047 / 24V
A
(AZ/1,5)
(BR/1,0)
(VM/1,5)

(MA/1,5)

GL-W210 (MA/1,5)
16. SISTEMA ELÉTRICO

(PR/1,5)

(VM/1,5)
(LI/1,5)
(LA/1,5)

(BR/1,5)

VM/1,0
MA/1,0
+ VALT

114
OBS.:dependendo
AZ/1,5

da combinação
CHASSI x
ALTERNADOR, não
ligar em paralelo.
VM/35,0
VM/35,0

CZ/1,5

OBSERVAÇÃO: por tratar-se de equipamento elétrico com comutação de alta corrente, é


indispensável que este seja instalado em local ventilado, não enclausurado, longe de tubulações
de combustíveis ou inflamáveis, sob risco de incêndio ou explosão. O equipamento não tem
proteção contra água. Jatos e respingos podem danificá-lo.
Planta código: 007-00017-000
16.10- Placa Comando Elétrico RODOVIÁRIO GL-T048 / 12V

OBSERVAÇÃO: por tratar-se de equipamento elétrico com MÁXIMAS CORRENTES ADMISSÍVEIS CN1
comutação de alta corrente, é indispensável que este seja
PINO 2 MOTOR COND. 1 30A@14VDC
instalado em local ventilado, não enclausurado, longe de PINO 3 MOTOR EVAP. V. BAIXA 1 20A@14VDC
tubulações de combustíveis ou inflamáveis, sob risco de PINO 6 CORTINA DE AR 0,5A@14VDC
incêndio ou explosão. O equipamento não tem proteção PINO 8 MOTOR EVAP. V. ALTA 1 30A@14VDC
contra água. Jatos e respingos podem danificá-lo.
16. SISTEMA ELÉTRICO

MÁXIMAS CORRENTES ADMISSÍVEIS CN2

PINO 2 MOTOR CONDENSADOR 30A@14VDC

PINO 3 EMBREAGEM 10A

Detalhe “A” PINO 7 MOTOR EVAP. V. ALTA 2 30A@14VDC


Torque
PINO 8 MOTOR EVAP. V. BAIXA 2 20A@14VDC
13N.m ±1
PINO 9 MOTOR COND. 3 30A@14VDC

115
3 2 1 5
Detalhe “A”
6
1- LIGA CONDENSADOR 1- MOTOR EVAP. V. BAIXA 3

FUSÍVEIS RELÉS 2- MOTOR COND. 1 2- MOTOR COND. 2


9 8 7 4
3- MOTOR EVAP. V. BAIXA 1 3- EMBREAGEM
F1 CONDENSADOR 1 30A RL1 EVAPORADOR V. ALTA 2 Conector
F2 EVAP. V. BAIXA 1 20A RL2 EVAPORADOR V. BAIXA 1 9 Vias fêmea 4- LIGA EVAP. V. ALTA 4- GND
F3 EVAP. V. ALTA 2 30A RL3 CONDENSADOR 1 ref. AMP:880125-0 5- LIGA EVAP. V. BAIXA 5- +12V PÓS IGNIÇÃO
F4 EVAP. V. ALTA 1 30A RL4 EVAPORADOR V. ALTA 1 6- N.C.
6- CORTINA DE AR
F5 EVAP. V. ALTA 3 30A RL5 EVAPORADOR V. BAIXA 3 7- MOTOR EVAP. V. ALTA 3
F6 EVAP. V. BAIXA 2 20A RL6 EVAPORADOR V. BAIXA 2 7- MOTOR EVAP. V. ALTA 1
8- MOTOR EVAP. V. BAIXA 2
F7 EVAP. V. BAIXA 3 20A RL7 EVAPORADOR V. ALTA 3 8- MOTOR EVAP. V. ALTA 2
Terminal macho 9- MOTOR COND. 3
F8 CONDENSADOR 2 30A RL8 CONDENSADOR 2
p/ cabos 0,5-2,5mm2 9- D +
F9 EMBREAGEM 10A RL9 EMBREAGEM
ref. AMP: 880685-2
F10 CONDENSADOR 3 30A RL10 CONDENSADOR 3
Planta código: 007-00021-000
16.11- Diagrama Elétrico PLACA DE COMANDO RODOVIÁRIO GL-T048 / 12V A
VM/1,5
BR/1,5

VM/1,5

MA/1,5

VE/1,5
GL-W210 MA/1,5

CI/1,5
VM/1,0
16. SISTEMA ELÉTRICO

BR/1,5 1
VM/1,0 2 7 1
3

LA/1,5
8 2

LI/1,5
4
5 9 3
C
6 Conversor
10 4
N 12/24V 1,5A
9 008-00028-000
10 11 5
1
11
12
12 6

+ VALT

116
OBSERVAÇÃO: por tratar-se de equipa-
mento elétrico com comutação de alta
corrente, é indispensável que este seja
instalado em local ventilado, não
enclausurado, longe de tubulações de

CI/1,5
VM/25,0
AZ/1,5
VM/25,0

combustíveis ou inflamáveis, sob risco


de incêndio ou explosão. O equipamen-
1 2 3 to não tem proteção contra água. Jatos
1 2 3 e respingos podem danificá-lo.

OBS.:dependendo
da combinação
CHASSI x
VM/25,0

ALTERNADOR, não
ligar em paralelo.
Planta código: 007-00021-000
16.12- Placa Comando Elétrico GL-T049 / 24V
MÁXIMAS CORRENTES ADMISSÍVEIS CN1
3 2 1 5 PINO 1 CONDENSADOR 1 11A@28VDC
Conector PINO 2 CONDENSADOR 2 11A@28VDC
6 9 Vias fêmea PINO 3 CONDENSADOR 3 11A@28VDC
ref. AMP: PINO 6 EMBREAGEM 11A@28VDC
880125-0 PINO 7 CONDENSADOR 4 11A@28VDC
9 8 7 4
PINO 8 CONDENSADOR 5 11A@28VDC

PINO 9 CONDENSADOR 6 11A@28VDC


16. SISTEMA ELÉTRICO

MÁXIMAS CORRENTES ADMISSÍVEIS CN2


Detalhe “A” Terminal macho
PINO 1 EVAPORADOR ALTO 1 11A@28VDC
p/ cabos 0,5-2,5mm2
PINO 2 EVAPORADOR ALTO 2 11A@28VDC
ref. AMP: 880685-2
PINO 3 EVAPORADOR ALTO 3 11A@28VDC
Detalhe “A” PINO 7 EVAPORADOR ALTO 4 11A@28VDC
Torque
PINO 8 EVAPORADOR ALTO 5 11A@28VDC
13N.m ±1
PINO 9 EVAPORADOR ALTO 6 11A@28VDC

MÁXIMAS CORRENTES ADMISSÍVEIS CN4

PINO 9 EVAPORADOR ALTO 7 11A@28VDC

117
PINO 3 EVAPORADOR ALTO 8 11A@28VDC

FUSÍVEIS RELÉS CN1 CN2 CN3 CN4


F1 CONDENSADOR 4 15A RL1 CONDENSADOR 5
F2 CONDENSADOR 5 15A RL2 CONDENSADOR 6
1- CONDENSADOR 1 1- EVAPORADOR ALTA 1 1- TERRA 1- N.C.
F3 CONDENSADOR 6 15A RL3 EVAPORADOR V. ALTA 4
2- CONDENSADOR 2 2- EVAPORADOR ALTA 2 2- N.C. 2- N.C.
F4 EVAP. V. ALTA 4 15A RL4 EVAPORADOR V. ALTA 5
3- CONDENSADOR 3 3- EVAPORADOR ALTA 3 3- EXCIT. ALTERNADOR D+ 3- EVAPORADOR ALTA 8
F5 EVAP. V. ALTA 5 15A RL5 EVAPORADOR V. ALTA 6
4- N.C. 4- N.C. 4- N.C.
4- +24V
F6 EVAP. V. ALTA 6 15A RL6 CONDENSADOR 4 5- N.C. 5- N.C.
5- N.C.
6- EMBREAGEM 6- N.C. 5- LIGA CONDENS. / EMB.
F7 CONDENSADOR 2 15A RL7 CONDENSADOR 1 6- N.C.
F8 CONDENSADOR 1 15A RL8 CONDENSADOR 2 7- CONDENSADOR 4 7- EVAPORADOR ALTA 4 6- LIGA EVAPORADOR
7- N.C.
7- N.C.
F9 CONDENSADOR 3 15A RL9 CONDENSADOR 3 8- CONDENSADOR 5 8- EVAPORADOR ALTA 5 8- N.C.
8- N.C.
F10 EVAP. V. ALTA 2 15A RL10 EVAPORADOR V. ALTA 1 9- CONDENSADOR 6 9- EVAPORADOR ALTA 6 9- N.C. 9- EVAPORADOR ALTA 7

F11 EVAP. V. ALTA 1 15A RL11 EVAPORADOR V. ALTA 2


OBSERVAÇÃO: por tratar-se de equipamento elétrico com comutação de alta corrente, é indispensável que este seja
F12 EVAP. V. ALTA 3 15A RL12 EVAPORADOR V. ALTA 3
instalado em local ventilado, não enclausurado, longe de tubulações de combustíveis ou inflamáveis, sob risco de incêndio
F13 EVAP. V. ALTA 7 15A RL13 EVAPORADOR V. ALTA 7
ou explosão. O equipamento não tem proteção contra água. Jatos e respingos podem danificá-lo.
F14 EVAP. V. ALTA 8 15A RL14 EVAPORADOR V. ALTA 8
RL15 LIGA EVAPORADORES Planta código: 007-00024-000
16.13- Diagrama Elétrico PLACA DE COMANDO ELÉTRICO GL-T049 / 24V

VM/1,0

MA/1,0

VM/1,0
AZ /1,0
VE/1,0
MA/1,0

AM/1,0
GL-T041
AM/1,0

PR/1,0
GL-W161
16. SISTEMA ELÉTRICO

LI/1,0
BR/1,0
LA/1,0
OBS.:dependendo
da combinação
CHASSI x
ALTERNADOR, não
ligar em paralelo.

118
+ VALT
(AZ/1,5)
(VM/50,0)

(VM/50,0)

(CI/1,5)

OBSERVAÇÃO: por tratar-se de equipamento elétrico com comutação de alta corrente, é indispensável que este seja instalado em local ventilado,
não enclausurado, longe de tubulações de combustíveis ou inflamáveis, sob risco de incêndio ou explosão. O equipamento não tem proteção
contra água. Jatos e respingos podem danificá-lo. Planta código: 007-00024-000
16.14- Placa COMANDO ELÉTRICO GL-W122 / 24V
16. SISTEMA ELÉTRICO

3 2 1 5

Torque
13N.m ±1 6

9 8 7 4

119
CONECTOR 9 VIAS FÊMEA
REF. AMP 880125-0

TERMINAL MACHO
P/ CABOS 0,5-2,5mm 2
REF. AMP: 880685-2

TERM. FÊMEA
MOLEX MINI FIT
REF.: 3900-0059
CONEC. MACHO
6 VIAS MOLEX
REF.: 3901-2060

OBSERVAÇÃO: por tratar-se de equipamento elétrico com comutação de alta corrente, é indispensável que este seja instalado em local ventilado,
não enclausurado, longe de tubulações de combustíveis ou inflamáveis, sob risco de incêndio ou explosão. O equipamento não tem proteção contra
água. Jatos e respingos podem danificá-lo.
Planta código: 007-00022-000
16.15- Diagrama Elétrico PLACA DE COMANDO GL-W122/ 24V

(LI/1,5)

(AZ/1,5)
(VM/1,5)
(MA/1,5)
(VD/1,5)
(BR/1,5)
(BR/1,5)
(VD/1,5)
(LR/1,5)
(LI/1,5)

(AZ/1,5)
OBS.:dependendo
da combinação
16. SISTEMA ELÉTRICO

CHASSI x
ALTERNADOR, não
ligar em paralelo.

(VM/1,5)
(LI/1,5)
(BR/1,5)

(MA/1,5)

120
OBSERVAÇÃO: por tratar-se de equipamento elétrico com comutação de alta corrente, é
indispensável que este seja instalado em local ventilado, não enclausurado, longe de tubulações
de combustíveis ou inflamáveis, sob risco de incêndio ou explosão. O equipamento não tem
proteção contra água. Jatos e respingos podem danificá-lo. Planta código: 007-00022-000
16.16- Diagrama Elétrico PLACA DE COMANDO GL-W122/ 24V

(LI/1,5)

(AZ/1,5)
(VM/1,5)
(MA/1,5)
(VD/1,5)
(BR/1,5)
(BR/1,5)
(VD/1,5)
(LR/1,5)
(LI/1,5)

(AZ/1,5)
OBS.:dependendo
16. SISTEMA ELÉTRICO

da combinação
CHASSI x
ALTERNADOR, não
ligar em paralelo.

(VM/1,5)
(LI/1,5)
(BR/1,5)

(MA/1,5)

121
OBSERVAÇÃO: por tratar-se de equipamento elétrico com comutação de alta corrente, é indispensável que este seja instalado
em local ventilado, não enclausurado, longe de tubulações de combustíveis ou inflamáveis, sob risco de incêndio ou explosão.
O equipamento não tem proteção contra água. Jatos e respingos podem danificá-lo.

Planta código: 007-00022-000


16.17- Placa Comando Elétrico GL-W123 / 24V
16. SISTEMA ELÉTRICO

FUSÍVEIS RELÉS

F1 EVAPORADOR INFERIOR BAIXO 2 10A RL1 COMANDO CONDENSADOR


F2 EVAPORADOR INFERIOR BAIXO 1 10A RL2 COMANDO EVAP. INFERIOR BAIXO
F3 EVAPORADOR INFERIOR ALTO 1 15A RL3 EVAPORADOR INFERIOR BAIXO 1 E 2

122
F4 EVAPORADOR INFERIOR ALTO 2 15A RL4 COMANDO EVAP. INFERIOR ALTO
F5 EVAPORADOR INFERIOR ALTO 3 15A RL5 EVAPORADOR INFERIOR ALTO 1
F6 EMBREAGEM 5A RL6 EVAPORADOR INFERIOR ALTO 2
F7 N.C. RL7 EVAPORADOR INFERIOR ALTO 3
F8 EVAPORADOR INFERIOR BAIXO 3 10A RL8 EMBREAGEM
F9 CONDENSADOR 5 20A RL9 EVAPORADOR INFERIOR BAIXO 3
F10 N.C. RL10 VÁLVULA DE LÍQUIDO
F11 CONDENSADOR 1 20A RL11 CONDENSADOR 5
F12 CONDENSADOR 2 20A RL12 CONDENSADOR 1
F13 CONDENSADOR 3 20A RL13 CONDENSADOR 2
F14 VÁLVULA DE LÍQUIDO 5A RL14 CONDENSADOR 3
F15 CONDENSADOR 4 20A RL15 CONDENSADOR 4 3 2 1 5

F16 CONDENSADOR 6 20A RL16 CONDENSADOR 6


6
F17 N.C.

OBSERVAÇÃO: por tratar-se de equipamento elétrico com comutação de alta corrente, é indispensável que este 9 8 7 4
TERMINAL MACHO
seja instalado em local ventilado, não enclausurado, longe de tubulações de combustíveis ou inflamáveis, sob risco CONECTOR 9 VIAS FÊMEA
P/ CABOS 0,5-2,5mm 2
REF. AMP 880125-0 REF. AMP: 880685-2
de incêndio ou explosão. O equipamento não tem proteção contra água. Jatos e respingos podem danificá-lo.

Planta código: 007-00023-000


16.18- Diagrama Elétrico PLACA DE COMANDO GL- W123 / 24V
OBSERVAÇÃO: por tratar-se de equipamen-
to elétrico com comutação de alta corrente,
é indispensável que este seja instalado em
local ventilado, não enclausurado, longe de
tubulações de combustíveis ou inflamáveis,
sob risco de incêndio ou explosão. O equipa-
mento não tem proteção contra água. Jatos
e respingos podem danificá-lo.

(AZ/1,5)
(VM/1,5)
(MA/1,5)
(VD/1,5)
(BR/1,5)
(BR/1,5)
(VD/1,5)
(LR/1,5)
(LI/1,5)

(AZ/1,5)
(LI/1,5)
OBS.:dependendo
16. SISTEMA ELÉTRICO

da combinação
CHASSI x
ALTERNADOR, não
ligar em paralelo. GL - W180

(VM/1,5)
(BR/1,5)
(VD/1,5)

(MA/1,5)
(BR/1,5)
(BR/1,5)

123
(VM/35,0)
Planta código: 007-00023-000
16.19- Diagrama Elétrico PLACA DE COMANDO GL- W123 / 24V

(LI/1,5)

(AZ/1,5)
(VM/1,5)
(MA/1,5)
(VD/1,5)
(BR/1,5)
(BR/1,5)
(VD/1,5)
(LR/1,5)
(LI/1,5)

(AZ/1,5)
OBS.:dependendo
16. SISTEMA ELÉTRICO

da combinação
CHASSI x
ALTERNADOR, não
ligar em paralelo. GL - W181

(VM/1,5)
(BR/1,5)
(VD/1,5)

(MA/1,5)
(BR/1,5)
(BR/1,5)

124
(VM/35,0)
OBSERVAÇÃO: por tratar-se de equipamento elétrico com comutação de alta corrente, é indispensável que este seja instalado em local ventilado,
não enclausurado, longe de tubulações de combustíveis ou inflamáveis, sob risco de incêndio ou explosão. O equipamento não tem proteção
contra água. Jatos e respingos podem danificá-lo.
Planta código: 007-00023-000
16.20- Placa Comando Elétrico GL-W142 / 12V
16. SISTEMA ELÉTRICO

Detalhe “A”
3 2 1 5
1

2
6,3
6 CONECTOR 2VIAS MACHO TE
REF. AMP 180907-0

125
9 8 7 4
6,3
RENOVAÇÃO
CONECTOR 9 VIAS FÊMEA TERMINAL FEMEA
2
REF. AMP 880125-0 P/ CABOS 0,5 a 2,5mm
Detalhe “A” REF. AMP 735432-2
FUSÍVEIS RELÉS
Torque
13N.m ±1
F1 EVAPORADOR 1 30A RL1 CONDENSADOR 2
TERMINAL MACHO
P/ CABOS 0,5-2,5mm 2
F2 EVAPORADOR 2 30A RL2 CONDENSADOR 1 REF. AMP: 880685-2

F3 EVAPORADOR 3 30A RL3 CONDENSADOR 3


F4 EVAPORADOR 4 30A RL4 EMBREAGEM RENOVAÇÃO
F5 CONDENSADOR 2 30A RL5 EVAPORADOR 1 (V. BAIXA)
F6 CONDENSADOR 1 30A RL6 EVAPORADOR 4 (V. BAIXA)
F7 CONDENSADOR 3 30A RL7 EVAPORADOR 1 (V. ALTA)
F8 EMBREAGEM 10A RL8 EVAPORADOR 2 (V. ALTA)
RL9 EVAPORADOR 2 (V. BAIXA) OBSERVAÇÃO: por tratar-se de equipamento elétrico com comutação de alta corrente,
RL10 EVAPORADOR 3 (V. BAIXA) é indispensável que este seja instalado em local ventilado, não enclausurado, longe de
RL11 EVAPORADOR 3 (V. ALTA) tubulações de combustíveis ou inflamáveis, sob risco de incêndio ou explosão. O
equipamento não tem proteção contra água. Jatos e respingos podem danificá-lo.
RL12 EVAPORADOR 4 (V. ALTA)

Planta código: 007-00036-000


16.21- Placa Comando Elétrico GL-W142 / 12V
MA/1,0
OBS.:dependendo MA/1,0
da combinação
CHASSI x
VM/1,0 VE/1,0
ALTERNADOR, não

VM/1,0
ligar em paralelo.

VM/1,0
GL-W160
AZ/1,0

PR/1,0
LI/1,0
BR/1,0

LA/1,0
VM/1,0

MA/1,0
16. SISTEMA ELÉTRICO

MA/1,0

AZ/1,0
GL - D012 VM/1,0

VM/35,0
VM/35,0

126
BAR
D+
B+ B-

OBSERVAÇÃO: por tratar-se de equipamento elétrico com comutação de alta corrente, é


indispensável que este seja instalado em local ventilado, não enclausurado, longe de tubulações
de combustíveis ou inflamáveis, sob risco de incêndio ou explosão. O equipamento não tem
proteção contra água. Jatos e respingos podem danificá-lo.
Planta código: 007-00036-000
16.22- Placa Comando Elétrico GL-W142 / 12V MA/1,0

MA/1,0

OBS.:dependendo
da combinação
CHASSI x BR/1,0

VM/1,5

VM/1,0
ALTERNADOR, não VM/1,0
ligar em paralelo.
GL-W163

VM/1,0
PR/1,0
LA/1,0
LI/1,0
BR/1,0

AM/1,0
16. SISTEMA ELÉTRICO

AZ/1,0
MA/1,0

GL - D012
VM/1,0

127
VM/35,0
VM/35,0
BAR
D+
B+ B-

OBSERVAÇÃO: por tratar-se de equipamento elétrico com comutação de alta corrente, é indispensável que este seja instalado em local ventilado,
não enclausurado, longe de tubulações de combustíveis ou inflamáveis, sob risco de incêndio ou explosão. O equipamento não tem proteção
contra água. Jatos e respingos podem danificá-lo. Planta código: 007-00036-000
16.23- Placa Comando Elétrico GL-W143 / 24V
16. SISTEMA ELÉTRICO

Detalhe “A”
3 2 1 5
1

2
6,3
6 CONECTOR 2VIAS MACHO TE
REF. AMP 180907-0

128
9 8 7 4
6,3
RENOVAÇÃO
CONECTOR 9 VIAS FÊMEA TERMINAL FEMEA
2
REF. AMP 880125-0 P/ CABOS 0,5 a 2,5mm
Detalhe “A” REF. AMP 735432-2
FUSÍVEIS RELÉS
Torque
13N.m ±1
F1 EVAPORADOR 1 15A RL1 CONDENSADOR 2
TERMINAL MACHO
P/ CABOS 0,5-2,5mm 2
F2 EVAPORADOR 2 15A RL2 CONDENSADOR 1 REF. AMP: 880685-2

F3 EVAPORADOR 3 15A RL3 CONDENSADOR 3


F4 EVAPORADOR 4 15A RL4 EMBREAGEM RENOVAÇÃO
F5 CONDENSADOR 2 20A RL5 EVAPORADOR 1 (V. BAIXA)
F6 CONDENSADOR 1 20A RL6 EVAPORADOR 4 (V. BAIXA)
F7 CONDENSADOR 3 20A RL7 EVAPORADOR 1 (V. ALTA)
F8 EMBREAGEM 5A RL8 EVAPORADOR 2 (V. ALTA)
RL9 EVAPORADOR 2 (V. BAIXA) OBSERVAÇÃO: por tratar-se de equipamento elétrico com comutação de alta corrente,
RL10 EVAPORADOR 3 (V. BAIXA) é indispensável que este seja instalado em local ventilado, não enclausurado, longe de
RL11 EVAPORADOR 3 (V. ALTA) tubulações de combustíveis ou inflamáveis, sob risco de incêndio ou explosão. O
equipamento não tem proteção contra água. Jatos e respingos podem danificá-lo.
RL12 EVAPORADOR 4 (V. ALTA)

Planta código: 007-00035-000


16.24- Placa Comando Elétrico GL-W143 / 24V
OBS.:dependendo MA/1,0
da combinação MA/1,0
CHASSI x
ALTERNADOR, não
VE/1,0
ligar em paralelo. VM/1,0

VM/1,0
VM/1,0
PR/1,0
LA/1,0
BR/1,0
LI/1,0
VM/1,0

MA/1,0
16. SISTEMA ELÉTRICO

VM/35,0
AZ/1,0

129
VM/35,0
OBSERVAÇÃO: por tratar-se de equipamento elétrico com comutação de alta corrente, é
indispensável que este seja instalado em local ventilado, não enclausurado, longe de tubulações
de combustíveis ou inflamáveis, sob risco de incêndio ou explosão. O equipamento não tem
proteção contra água. Jatos e respingos podem danificá-lo.

Planta código: 007-00035-000


16.25- Diagrama Elétrico PLACA DE COMANDO GL-W143 / 24V MA/1,0
MA/1,0

VE/1,0
OBS.:dependendo

VM/1,5
da combinação

VM/1,0
CHASSI x
ALTERNADOR, não BR/1,0

ligar em paralelo. 1
VM/1,0
VM/1,0 GL-W163 2

VM/1,0
PR/1,0
LA/1,0
BR/1,0
LI/1,0
16. SISTEMA ELÉTRICO

VM/1,0

MA/1,0

AZ/1,0
MA/1,0

VM/1,0

130
VM/35,0
VM/35,0
OBSERVAÇÃO: por tratar-se de equipamento elétrico
com comutação de alta corrente, é indispensável que
este seja instalado em local ventilado, não enclausu-
rado, longe de tubulações de combustíveis ou
inflamáveis, sob risco de incêndio ou explosão. O
equipamento não tem proteção contra água. Jatos e
respingos podem danificá-lo.

Planta código: 007-00035-000


16.26- Diagrama Elétrico PLACA DE COMANDO GL-W143 / 24V
MA/1,0
MA/1,0

OBS.:dependendo A
da combinação
CHASSI x
ALTERNADOR, não
VE/1,0
ligar em paralelo. VM/1,0
GL-W210

VM/1,0
VM/1,0
BR/1,5

PR/1,0
AZ/1,0

LA/1,0
BR/1,0
LI/1,0
VM/1,0
16. SISTEMA ELÉTRICO

MA/1,0

VM/35,0
AZ/1,0
MA/1,0

VM/1,0

131
VM/35,0
OBSERVAÇÃO: por tratar-se de equipamento
elétrico com comutação de alta corrente, é
indispensável que este seja instalado em
local ventilado, não enclausurado, longe de
tubulações de combustíveis ou inflamáveis,
sob risco de incêndio ou explosão. O equipa-
mento não tem proteção contra água. Jatos e
respingos podem danificá-lo.

Planta código: 007-00035-000


16.27- Placa Comando Elétrico 24V GL-W148
OBSERVAÇÃO: por tratar-se de equipamento elétrico com
comutação de alta corrente, é indispensável que este seja
MÁXIMAS CORRENTES ADMISSÍVEIS CN1
instalado em local ventilado, não enclausurado, longe de
PINO 2 MOTOR COND. 1 30A@14VDC
tubulações de combustíveis ou inflamáveis, sob risco de
PINO 3 MOTOR EVAP. V. BAIXA 1 20A@14VDC
incêndio ou explosão. O equipamento não tem proteção
PINO 6 CORTINA DE AR 0,5A@14VDC
contra água. Jatos e respingos podem danificá-lo.
PINO 8 MOTOR EVAP. V. ALTA 1 30A@14VDC
16. SISTEMA ELÉTRICO

MÁXIMAS CORRENTES ADMISSÍVEIS CN2

PINO 2 MOTOR CONDENSADOR 30A@14VDC

PINO 3 EMBREAGEM 10A

Detalhe “A” PINO 7 MOTOR EVAP. V. ALTA 2 30A@14VDC


Torque
PINO 8 MOTOR EVAP. V. BAIXA 2 20A@14VDC
13N.m ±1
PINO 9 MOTOR COND. 3 30A@14VDC

132
3 2 1 5
Detalhe “A”
6
1- LIGA CONDENSADOR 1- MOTOR EVAP. V. BAIXA 3

FUSÍVEIS RELÉS 2- MOTOR COND. 1 2- MOTOR COND. 2


9 8 7 4
3- MOTOR EVAP. V. BAIXA 1 3- EMBREAGEM
F1 CONDENSADOR 1 20A RL1 EVAPORADOR V. ALTA 2 Conector
F2 EVAP. V. BAIXA 1 10A RL2 EVAPORADOR V. BAIXA 1 9 Vias fêmea 4- LIGA EVAP. V. ALTA 4- GND
F3 EVAP. V. ALTA 2 15A RL3 CONDENSADOR 1 ref. AMP:880125-0 5- LIGA EVAP. V. BAIXA 5- +24V PÓS IGNIÇÃO
F4 EVAP. V. ALTA 1 15A RL4 EVAPORADOR V. ALTA 1 6- N.C.
6- CORTINA DE AR
F5 EVAP. V. ALTA 3 15A RL5 EVAPORADOR V. BAIXA 3 7- MOTOR EVAP. V. ALTA 3
F6 EVAP. V. BAIXA 2 10A RL6 EVAPORADOR V. BAIXA 2 7- MOTOR EVAP. V. ALTA 1
8- MOTOR EVAP. V. BAIXA 2
F7 EVAP. V. BAIXA 3 10A RL7 EVAPORADOR V. ALTA 3 8- MOTOR EVAP. V. ALTA 2
Terminal macho 9- MOTOR COND. 3
F8 CONDENSADOR 2 20A RL8 CONDENSADOR 2
p/ cabos 0,5-2,5mm2 9- EXCITAÇÃO ALTERNADOR
F9 EMBREAGEM 5A RL9 EMBREAGEM
ref. AMP: 880685-2
F10 CONDENSADOR 3 20A RL10 CONDENSADOR 3

Planta código: 007-00020-000


16.28- Diagrama Elétrico 24V GL-W148

(VM/1,5) OBS.:dependendo da
combinação CHASSI x
(MA/1,5) ALTERNADOR, não ligar em
(VE/1,5) paralelo.
(MA/1,5)

GL-W161
16. SISTEMA ELÉTRICO

(PR/1,5)
(LI/1,5)
(BR/1,5)

(LA/1,5)

133
(AZ/1,5)

CI/1,5
(VM/25,0)

(VM/25,0)

(PR/2,5)

Planta código: 007-00020-000


16.29- Placa Comando Elétrico 24V GL-W153
OBSERVAÇÃO: por tratar-se de equipamento MÁXIMAS CORRENTES ADMISSÍVEIS CN1
elétrico com comutação de alta corrente, é
PINO 2 MOTOR COND. 1 7,5A@28VDC
indispensável que este seja instalado em local
PINO 3 MOTOR EVAP. V. BAIXA 1 7,5A@28VDC
ventilado, não enclausurado, longe de tubulações
PINO 6 CORTINA DE AR 0,5A@28VDC
de combustíveis ou inflamáveis, sob risco de
PINO 8 MOTOR EVAP. V. ALTA 1 11A@28VDC
incêndio ou explosão. O equipamento não tem
proteção contra água. Jatos e respingos podem MÁXIMAS CORRENTES ADMISSÍVEIS CN2
16. SISTEMA ELÉTRICO

danificá-lo. PINO 2 MOTOR COND. 2 7,5A@28VDC


PINO 3 EMBREAGEM 3,5A

PINO 7 MOTOR EVAP. V. ALTA 2 11A@28VDC


Detalhe “A”
Torque PINO 8 MOTOR EVAP. V. BAIXA 2 7,5A@28VDC
13N.m ±1
PINO 9 MOTOR COND. 3 7,5A@28VDC

134
3 2 1 5

6
1- LIGA CONDENSADOR 1- N.C.
Detalhe “A”
2- MOTOR COND. 2
9 8 7 4 2- MOTOR COND. 1
FUSÍVEIS RELÉS 3- EMBREAGEM
Conector 3- MOTOR EVAP. V. BAIXA 1
9 Vias fêmea 4- TERRA
F1 EVAP. V. BAIXA 1 10A RL1 EVAPORADOR V. ALTA 1 4- LIGA EVAP. V. ALTA
ref. AMP:880125-0 5- +24V
F2 EVAP. V. ALTA 1 15A RL2 EVAPORADOR V. BAIXA 1 5- LIGA EVAP. V. BAIXA
F3 CONDENSADOR 1 15A RL3 CONDENSADOR 1 6- N.C.
6- SAÍDA P/ CORTINA DE AR
F4 CONDENSADOR 3 15A RL4 CONDENSADOR 3 7- MOTOR EVAP. V. ALTA 2
7- N.C.
F5 EVAP. V. BAIXA 2 10A RL5 EVAPORADOR V. BAIXA 2 8- MOTOR EVAP. V. BAIXA 2
Terminal macho 8- MOTOR EVAP. V. ALTA 1
F7 EVAP. V. ALTA 2 15A RL6 EVAPORADOR V. ALTA 2
p/ cabos 0,5-2,5mm2 9- MOTOR COND. 3
F8 EMBREAGEM 5A RL7 EMBREAGEM ref. AMP: 880685-2 9- EXCITAÇÃO ALTERNADOR
F9 CONDENSADOR 2 15A RL8 CONDENSADOR 2

Planta código: 007-00029-000


16.30- Diagrama Elétrico 24V GL-W153

(VM/1,5)
OBS.:dependendo da
(MA/1,5) combinação CHASSI x
(VE/1,5) ALTERNADOR, não ligar em
(MA/1,5)
paralelo.

GL-W161

(PR/1,5)
16. SISTEMA ELÉTRICO

(BR/1,5)
(LA/1,5)

(LI/1,5)

135
(AZ/1,5)
(VM/25,0)

(VM/25,0)

(PR/25,0)

Planta código: 007-00029-000


16.31- Placa Comando Elétrico GL-R2HSP001 24V
OBSERVAÇÃO: por tratar-se de equipamento elétrico com comutação de alta corrente, é indispensável
que este seja instalado em local ventilado, não enclausurado, longe de tubulações de combustíveis ou
inflamáveis, sob risco de incêndio ou explosão. O equipamento não tem proteção contra água. Jatos e
respingos podem danificá-lo.
16. SISTEMA ELÉTRICO

Torque
13N.m ±1

136
3 2 1 5

9 8 7 4

Conector
9 Vias fêmea
ref. AMP:880125-0
Terminal fêmea
ref. AMP: 926522-2 p/ cabos 0,5-1,5mm2
ref. AMP: 1-160759-1
Terminal macho
p/ cabos 0,5-2,5mm2
ref. AMP: 880685-2

Planta código: 007-00017-001


16.32- Diagrama Elétrico PLACA DE COMANDO GL-R2HSP001 24V com Controlador GL-W163

GL-W163
16. SISTEMA ELÉTRICO

OBS.:dependendo
da combinação
CHASSI x
ALTERNADOR, não
ligar em paralelo.

137
OBSERVAÇÃO: por tratar-se de equipamento elétrico com comutação de alta corrente, é
indispensável que este seja instalado em local ventilado, não enclausurado, longe de tubulações
de combustíveis ou inflamáveis, sob risco de incêndio ou explosão. O equipamento não tem
proteção contra água. Jatos e respingos podem danificá-lo.

Planta código: 007-00017-001


16.33- Diagrama Elétrico PLACA DE COMANDO GL-R2HSP001 24V com Controlador GL-W210

GL-W210
16. SISTEMA ELÉTRICO

138
OBS.:dependendo
da combinação
CHASSI x
ALTERNADOR, não
ligar em paralelo.

OBSERVAÇÃO: por tratar-se de equipamento elétrico com comutação de alta corrente, é


indispensável que este seja instalado em local ventilado, não enclausurado, longe de tubulações
de combustíveis ou inflamáveis, sob risco de incêndio ou explosão. O equipamento não tem
proteção contra água. Jatos e respingos podem danificá-lo.

Planta código: 007-00017-001


16.34- Sensor de Temperatura REF. GLOBUS SC-SP030

535 ±5
Dimensões em milímetros (mm).
16. SISTEMA ELÉTRICO

Conector Fêmea:
ref. AMP:180907-0 Cabo Branco
Pinos: 2 X 1,0mm
ref. AMP:735432-2

VALOR DA TEMPERATURA DE ACORDO COM A RESISTÊNCIA


Temperatura Resistência Temperatura Resistência Temperatura Resistência

139
DADOS GERAIS
Resistência a 25ºC 30000 ohms
Potência Máxima 0,25 W
Tolerância a 25ºC ± 2%
Faixa de Temperatura - 40ºC a 140ºC
0ºC 33,894 uA
Corrente
Máxima 25ºC 64,935 uA
50ºC 86,513 uA

Planta código: 007-00007-000


Gráfico Temperatura ( ºC ) x Resistência ( Kohms )
16.35- Sensor de Temperatura Ref. GLOBUS S-030
700,000

ENCAPSULAMENTO PRETO
600,000
TERMINAIS MACHO
500,000
RESISTÊNCIA EM 25ºC 30K
TOLERÂNCIA ±1% 400,000

TEMPERATURA DE OPERAÇÃO -30ºC / +85ºC


300,000
16. SISTEMA ELÉTRICO

RESIST NCIA K Ÿ
200,000
1
6,3 100,000
2 6,3
REF. AMP 180907-0 REF. AMP 735222-2

-30 -25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85


7(03(5$785$œ&
Equivalência Temperatura ( ºC ) x Resistência ( Kohms )
TEMPERATURA RESISTÊNCIA TEMPERATURA RESISTÊNCIA TEMPERATURA RESISTÊNCIA TEMPERATURA RESISTÊNCIA TEMPERATURA RESISTÊNCIA TEMPERATURA RESISTÊNCIA
-30°C 616,373 KΩ -8°C 162,121 KΩ 14°C 50,736 KΩ 36°C 18,326 KΩ 58°C 7,458 KΩ 80ºC 3,355 KΩ
-29°C 577,593 KΩ -7°C 153,243 KΩ 15°C 48,300 KΩ 37°C 17,550 KΩ 59°C 7,178 KΩ 81ºC 3,242 KΩ

140
-28°C 541,487 KΩ -6°C 144,902 KΩ 16°C 45,995 KΩ 38°C 16,810 KΩ 60°C 6,909 KΩ 82ºC 3,134 KΩ
-27°C 507,855 KΩ -5°C 137,064 KΩ 17°C 43,813 KΩ 39°C 16,106 KΩ 61°C 6,652 KΩ 83ºC 3,029 KΩ
-26°C 476,515 KΩ -4°C 129,695 KΩ 18°C 41,746 KΩ 40°C 15,435 KΩ 62°C 6,405 KΩ 84ºC 2,929 KΩ
-25°C 477,296 KΩ -3°C 122,764 KΩ 19°C 39,788 KΩ 41°C 14,795 KΩ 63°C 6,169 KΩ 85ºC 2,832 KΩ
-24°C 420,045 KΩ -2°C 116,243 KΩ 20°C 37,933 KΩ 42°C 14,185 KΩ 64°C 5,943 KΩ
-23°C 394,617 KΩ -1°C 110,107 KΩ 21°C 36,174 KΩ 43°C 13,604 KΩ 65°C 5,726 KΩ
-22°C 370,880 KΩ 0°C 104,329 KΩ 22°C 34,506 KΩ 44°C 13,049 KΩ 66°C 5,519 KΩ
-21°C 343,712 KΩ 1°C 98,887 KΩ 23°C 32,925 KΩ 45°C 12,520 KΩ 67°C 5,319 KΩ
-20°C 328,001 KΩ 2°C 93,760 KΩ 24°C 31,424 KΩ 46°C 12,015 KΩ 68°C 5,128 KΩ
-19°C 308,643 KΩ 3°C 88,928 KΩ 25°C 30,000 KΩ 47°C 11,533 KΩ 69°C 4,945 KΩ
-18°C 290,543 KΩ 4°C 84,373 KΩ 26°C 28,648 KΩ 48°C 11,073 KΩ 70°C 4,769 KΩ
-17°C 273,611 KΩ 5°C 80,076 KΩ 27°C 27,365 KΩ 49°C 10,634 KΩ 71°C 4,601 KΩ
-16°C 257,765 KΩ 6°C 76,023 KΩ 28°C 26,145 KΩ 50°C 10,214 KΩ 72°C 4,439 KΩ
-15°C 242,931 KΩ 7°C 72,193 KΩ 29°C 24,987 KΩ 51°C 9,813 KΩ 73°C 4,283 KΩ
-14°C 229,037 KΩ 8°C 68,586 KΩ 30°C 23,886 KΩ 52°C 9,430 KΩ 74°C 4,134 KΩ
-13°C 216,020 KΩ 9°C 65,176 KΩ 31°C 22,840 KΩ 53°C 9,063 KΩ 75°C 3,991 KΩ
-12°C 203,819 KΩ 10°C 61,954 KΩ 32°C 21,845 KΩ 54°C 8,713 KΩ 76°C 3,853 KΩ
-11°C 192,378 KΩ 11°C 58,909 KΩ 33°C 20,899 KΩ 55°C 8,378 KΩ 77°C 3,721 KΩ
-10°C 131,646 KΩ 12°C 56,031 KΩ 34°C 19,999 KΩ 56°C 8,058 KΩ 78°C 3,594 KΩ
-9°C 171,575 KΩ 13°C 53,310 KΩ 35°C 19,142 KΩ 57°C 7,752 KΩ 79°C 3,472 KΩ

Planta código: 007-00042-000


16.36- Pressostatos 152 ±13 63 MAX.

12,7±1

PRESS. ALTA
Ø 23 MAX.
Ø 22 MAX.
PRESS. BAIXA
16. SISTEMA ELÉTRICO

1/4” S.A.E ROSCA PADRÃO FÊMEA


7/16-20” UNF - 2B
2X 18 AWG 1/32" XLPE FIO 14.2 HEX (9/16”) C/ DEFLETOR
UL ESTILO 3173 600 VOLT 125°C 1/4” S.A.E FEMALE FLARE FITTING
2X FIO PRETO (7/16-20”) UNF - 2B
2X 12,7mm DECAPADO 14.2 (9/16”) W/ DEFLETOR

CARACTERÍSTICAS PRESSOSTATO ALTA PRESSOSTATO BAIXA


CALIBRAÇÃO AT 25°C (77°F)
PRESSÃO ALTA 355 ±9 PSIG 25 ±4 PSIG
PRESSÃO BAIXA 240 ±14 PSIG 5 ±3 PSIG

141
PRESSÃO DE ENSAIO 600 PSIG 250 PSIG
PRESSÃO DE ARREBENTAMENTO 5000 PSIG 5000 PSIG
AMBIENTE: -29°C TO 80°C (-20°F TO 176°F)
VARIAÇÃO DE TEMPERATURA
FLUÍDOS: -54°C TO 135°C (-65°F TO 275°F)
120/240VAC - 6.0 FLA 36 LRA
120/277VAC - 375VA
CLASSIFICAÇÃO ELÉTRICA
24VAC - 125VA
28VDC - 2AMP
VIDA NOMINAL 100.000 CICLOS
750 VRMS TERMINAL A TERMINAL
RESISTÊNCIA DIELÉTRICA
1554 VRMS TERMINAIS PARA MONTAGEM
APROVAÇÕES:
UL RECONHECIDO - US: FILE SA995. GUIA SDF Y2
UL RECONHECIDO - CANADÁ: FILE SA995. GUIA SDF Y8
PED CERTIFICADO EM 12263 MÓDULO B+D
ENEC CERTIFICADO EN60730 EN60730-1, EN60730-2-6
SPST, COM CONTATOS DE PRATA SPST, COM CONTATOS DE PRATA
NORMALMENTE FECHADOS SOB NORMALMENTE ABERTOS SOB
CONFIGURAÇÕES INTERRUPTOR PRESSÃO ATMOSFÉRICA, ABRE PRESSÃO ATMOSFÉRICA, FECHA Pressostato de Alta, código: 010-00018-000
QUANDO A PRESSÃO SOBE E FECHA QUANDO A PRESSÃO SOBE E ABRE
QUANDO CAI. QUANDO CAI. Pressostato de Baixa, código: 010-00019-000
16.37- Controlador de DAMPER 24V GL-D012

VISTA INFERIOR VISTA LATERAL OBSERVAÇÃO: por tratar-se de equipa-


GL- D012 1
mento elétrico com comutação de alta
corrente, é indispensável que este

30
4 5
2 seja instalado em local ventilado, não
FONTE DE 3 enclausurado, longe de tubulações de
ALIMENTAÇÃO
INTERNA 30 combustíveis ou inflamáveis, sob risco
de incêndio ou explosão. O equipa-
16. SISTEMA ELÉTRICO

VISTA LATERAL mento não tem proteção contra água.


Jatos e respingos podem danificá-lo.
1
uP 5 2 4

30
3

40
VISTA SOQUETE

VISTA SUPERIOR

142
30
10K 4K7
4K7

3 4 5 1 2 TENSÃO DE OPERAÇÃO 12 A 32 VDC

PROTEÇÃO P/ POLARIDADE REVERSA SIM


S CONTROLE RENOVAÇÃO

1.0mm
M PROTEÇÃO P/ CURTO CIRCUÍTO NA SAÍDA SIM
3A
+VDC PICO: 1A
CORRENTE MÁXIMA DE SAÍDA ( PINOS
3E4 ) CONTÍNUA: 500mA

TEMPERATURA DE OPERAÇÃO - 40°C A +85°C


CHAVE S PINO 3 PINO 4 TEMPO
MOTOR SUGERIDO MOTOR BOSCH CODE:
ABERTO VDC0V DURANTE DESARME 0 132 801 143

FECHADO 0V VDC DURANTE DESARME FIAÇÃO SUGERIDA 1 mm²

0V 0V DEPOIS DESARME TEMPO DE DESARME 5 SEGUNDOS

Planta código: 007-00033-000


16.38- Módulo de Aquecimento GL-W190 - PISO SIMPLES

TOLERÂNCIA NOMINAL
16. SISTEMA ELÉTRICO

143
Notas:

1.0 - Exigências técnicas e condições de teste gerais


para componentes eletromecânicos e eletrônicos em
sistemas thermo da VALEO.

Planta código: 007-00070-000


16.39- Módulo de Aquecimento GL-W190

TOLERÂNCIA NOMINAL Notas:

1.0 - Exigências técnicas e condições de teste gerais


para componentes eletromecânicos e eletrônicos em
sistemas thermo da VALEO.
16. SISTEMA ELÉTRICO

GL-W210

144
Planta código: 007-00070-000
16.40- Módulo de Aquecimento GL-W190 - PISO DUPLO

TOLERÂNCIA NOMINAL
16. SISTEMA ELÉTRICO

145
Notas :

1.0 - Exigências técnicas e condições de teste gerais


para componentes eletromecânicos e eletrônicos em
sistemas thermo da VALEO.

Planta código: 007-00070-000


16.41- Módulo de Aquecimento GL-W190

TOLERÂNCIA NOMINAL Notas:

1.0 - Exigências técnicas e condições de teste gerais


para componentes eletromecânicos e eletrônicos em
sistemas thermo da VALEO.
16. SISTEMA ELÉTRICO

GL-W181

146
Planta código: 007-00070-000
16.42- Controlador Analógico GL-P0HSP001 - CITYVENT
Conexões Elétricas

GL-P0HSP001

CN2 1 2 1 CN1
16. SISTEMA ELÉTRICO

5A

IGNIÇÃO
BATERIA

SAÍDA ANALÓGICA
(0V a 10V)

147
Características Elétricas
Tensão Nominal 24VDC

Faixa Tensão de Operação 10VDC ~ 30VDC


CONEXÕES ELÉTRICAS
Tensão Máxima 32VDC (5 min.)

CN2 AMP: CN1 AMP: Corrente máxima de saída 500 mA


926522-2/880645-6 174719-1/880645-6
Curto-circuíto na saída Protegido
1
Polaridade reversa Protegido
1
Temperatura de operação - 40ºC ~ +85ºC
2 Grau de proteção NBR IEC 60529 IP30

1 - +24Vdc 1 - Output Versão do Software 0.0


2 - GND
Planta código: 007-00116-000
16. SISTEMA ELÉTRICO

16.43- Motor Renovação de Ar - D.C. VMC / 24V - 0,22W com Potenciômetro

Dados Técnicos
Número da Peça 0 132 801 141
Voltagem Nominal UN 24 V
Potência Nominal PN 0,22 W
Corrente Nominal IN ≤ 55 mA
Corrente Máxima Imax.
250 mA
Velocidade Nominal nN 6 min -1
Torque Nominal MN 40 Ncm
Torque de Partida MA ≥ 100 Ncm
Redução i 405 : 1
Sentido de Rotação Dir./Esq.
Carga Máx. Axial do Eixo Fa ≤ 30 N
Carga Máx. Radial do Eixo Fr ≤ 50 N
Tipo de Serviço S1
Grau de Proteção IP 54
Peso aproximado 0,12 kg

Sentido Horário 4 para (+), 6 para (–)


Sentido Anti horário 6 para (+), 4 para (–)

Curva Característica

Esquema de Ligação

Desenho Dimensional

S Ligação: soquete 1 928 403 095 com soquete contato Tyco Número. 928 999-1.

148
. ANOTAÇÕES

149
. ANOTAÇÕES

150
17. MANUTENÇÃO PREVENTIVA

17.1- Manutenção do ar condicionado


Para garantir o perfeito funcionamento do ar condicionado é necessário a realização
de algumas rotinas de manutenção preventiva. Isso evitará perda de capacidade de
refrigeração, aumentará a vida útil dos componentes do equipamento e evitará
gastos com paradas desnecessárias do veículo.

17.2- Gás Refrigerante R134a


Os produtos VALEO utilizam refrigerante R134a. A utilização de gás com
características diferentes, de baixa qualidade ou procedência duvidosa,
causará baixo rendimento de refrigeração e também danificará componen-
tes do equipamento.

ATENÇÃO: sob nenhuma circunstância, o gás refrigerante


deve ser descarregado na atmosfera.

17.3- Carga de refrigerante


Para verificar a carga do gás refrigerante, opere o visor de
equipamento durante 10 minutos e depois com o líquido
compressor funcionando observe o visor de líquido
(que não deve ter bolhas) localizado no evaporador.

17.4- Óleo
O óleo do compressor deve ser substituído sempre
que apresentar modificação na sua coloração.

IMPORTANTE: recomendamos a troca


preventiva da carga de óleo a cada 3
excelente aceitável trocar trocar o
anos ou 12000 horas de trabalho, o o óleo compressor
que ocorrer primeiro. análise da aparência do óleo

Revisar o nível de óleo do compressor regularmente.

Para realizar esta verificação é necessário ligar o


equipamento de ar condicionado por um período de
3/4
10 minutos com o motor a 1200 RPM.
nível ideal
Após este período e com o compressor funcionando, 1/4
observe o nível do óleo pelo visor.
O nível deve estar entre 1/4 a 3/4 do visor.
visor nível de óleo

151
17. MANUTENÇÃO PREVENTIVA

17.5- Filtro Secador


O filtro secador deverá ser substituído sempre
que ocorrer uma situação onde o sistema perdeu
a carga de gás ou ficou exposto a contami-
nações.

17.6- Selo de Vedação do Compressor


Durante o funcionamento do ar condicionado, o selo mecânico do
compressor é lubrificado pelo óleo existente no sistema de refrigeração.
Neste processo ocorre uma perda muito pequena de óleo a qual é
conduzida a uma câmara interna do compressor. Com o passar do tempo
a câmara fica saturada e o excesso de óleo é conduzido para fora da
câmara através de um dreno.
A cada 300 horas de funcionamento é necessário drenar o óleo
armazenado na mangueira do dreno do compressor.

OBSERVAÇÃO: não há necessidade de retirar a


embreagem do compressor.

Este procedimento deve ser executado para que o óleo não vaze pelo
dreno provocando manchas de óleo e aparência de que o selo mecânico
esteja com vazamento. Antes de qualquer análise no selo do compressor
é necessário esgotar o óleo do dreno e limpar a área manchada. O feltro
de retenção de óleo do selo deve ser lavado ou substituído sempre que
estiver saturado. Para evitar vazamentos no selo mecânico do
compressor, por falta de lubrificação, o ar condicionado deve ser acionado
no modo refrigeração uma vez a cada 15 dias por no mínimo 15 minutos.

17.7- Correias
Para a maior vida útil das correias a tensão deve ser a
mais baixa possível sem que deslizem (patinem)
sobre as polias.
A BAIXA TENSÃO provoca o deslizamento, gerando
calor excessivo nas correias, ocasionando quebras
prematuras.
A TENSÃO EXCESSIVA diminui a vida útil das correias,
dos rolamentos e buchas, pode causar danos internos
ao motor do veículo e ao compressor. Após trocar as
correias, verifique a tensão da mesma nas primeiras
48 horas de funcionamento. É recomendado não
utilizar marcas diferentes. Instalar conjuntos com
diâmetro/comprimento da mesma série e não utilizar
correias novas com correias velhas. O uso do
equipamento com uma ou mais correias faltantes por
período prolongado pode provocar um desgaste
desuniforme nos canais da polia. Isso impossibilitará o Inspecionar periodicamente o conjunto de aciona-
correto tencionamento das correias novas quando mento do compressor e alternador, tencionando
instaladas. corretamente as correias quando necessário.

152
17. MANUTENÇÃO PREVENTIVA

17.8- Dutos
A limpeza dos dutos de ar deverá ser executada com uma periodicidade trimestral, podendo este tempo ser
reduzido, dependendo da utilização do sistema de ar condicionado, da quantidade de pessoas transportadas
e da agressividade do meio onde o veículo transita. Esta limpeza é de responsabilidade exclusiva do
proprietário do veículo, a ele caberá todo o ônus da má qualidade do ar ofertado aos seus passageiros.

dutos dutos

Nota: dutos são


componentes da
carroceria.

DIGA NÃO A PEÇAS RECONDICIONADAS.

A utilização de peças recondicionadas diminuirá a eficiência do ar condicionado, sobrecarregará o sistema


elétrico podendo causar a quebra prematura do compressor e até provocar um incêndio.

ORIGINAL

IMPORTANTE: as ações de manutenção preventiva deverão ser realizada


pelo proprietário do veículo. A não realização dos eventos poderá ser
enquadrada como negligência, cancelando a garantia.

153
17. MANUTENÇÃO PREVENTIVA

SEMANAL:

1- Limpar ou trocar o filtro do ar de retorno.


1
ADVERTÊNCIA: a não realização da
limpeza periódica descrito acima reduzirá
a capacidade de refrigeração, podendo
provocar a quebra do compressor. Isso
implicará na perda da garantia do
produto.

2
2- Inspecionar a condição de alinhamento
tensionamento e alinhamento polias
das correias do compressor e
Régua
alternador, observando sinais
de desgaste.

OBSERVAÇÃO: se o veículo trafegar em estradas não asfaltadas ou em locais de grande


contaminação, a frequência destas ações devem ser maior. As rotinas descritas devem ser
ajustadas para cada modelo. As figuras são meramente ilustrativas.

MENSAL:

3- Executar rotinas de manutenção preventiva 4


semanal.
4- Limpar a serpentina do condensador (utilizar
somente água e sabão neutro não agressivo ao
cobre e ao alumínio.

5- Verificar o fechamento dos capôs do evaporador 5


para evitar a entrada de ar em falso no equipamento.

6
6- Verificar a carga de refrigerante. Após 15 minutos visor de
de funcionamento o refrigerante deve fluir através líquido
do visor de líquido sem formação de bolhas.

154
17. MANUTENÇÃO PREVENTIVA

MENSAL:

5- Verificar o nível de óleo do compressor. Após 15 5


minutos de funcionamento deve estar entre 3/4 a
1/4 do visor de óleo.

6- Testar o funcionamento das funções do 6


equipamento. Modo refrigeração / ventilação AUTO 1 2

(velocidade alta e baixa) / aquecimento /


renovação de ar.

TRIMESTRAL:

8
50
150 40 60
200
150 80 70
120 180 30 60 100

210 120
100 90 40
80
250 20

7- Executar rotinas de manutenção preventiva


240 140
60 20
90
10
270 160
30 0

50 100

mensal.
300 0
300 180
0 R134a -20 R134a
30
-30 330 -40 200 110

0
PSI 350
20
10
PSI 120

8- Medir pressão de sucção de descarga, temperatura


e condições da linha de sucção.

9- Reapertar cabos de potência no alternador,


fusível geral, placa elétrica e motor de arranque.

10

10- Medir consumo de correntes dos ventiladores do


condensador e ventiladores do evaporador (verificar
a vazão do fluxo de ar).

Alternador
11
11- Medir resistência da bobina da embreagem Magneto

eletromagnética. 12
12- Medir a tensão e corrente do alternador.

Embreagem Eletromagnética

155
17. MANUTENÇÃO PREVENTIVA

SEMESTRAL:

14
13- Executar rotinas de manutenção preventiva
trimestral.
14- Limpar a serpentina do evaporador (utilizar
somente água e sabão neutro não agressivo ao
cobre e alumínio).

16
15- Limpar os drenos do evaporador.
16- Inspecionar o feltro de retenção de óleo do selo
de vedação do compressor.

17- Inspecionar visualmente se os componentes do


17
ar condicionado apresentam sinais de vazamento de
óleo ou vazamento de refrigerante.
Observar se há peças soltas, danificadas, quebradas
ou que apresentem sinais de desgaste, oxidação,
deterioração e atrito com a carroceria.

ANUAL:

19
50
150 40 60
200

18- Executar rotinas de manutenção preventiva


150 80 70
120 180 30 60 100

210 120
100 90 40
80
250 20

240 140
60 20

semestral.
90
10
270 160
30 0

50 100
300 0
300 180
0 R134a -20 R134a
30

19- Testar eficiência do compressor a 1500 RPM.


-30 330 -40 200 110

0
PSI 350
20
10
PSI 120

20
20- Verificar as pressões de abertura e fechamento
dos pressostatos de alta e baixa.

21- Reapertar todos os parafusos do suporte do


compressor e da unidade observando os torques
21
aplicados. 22
22- Limpar o equipamento de ar condicionado
eliminando impurezas alojadas no evaporador,
condensador, compressor/embreagem, alternador,
controlador e placa de relés.

156
17. MANUTENÇÃO PREVENTIVA

17.9- Identificação do Equipamento


É de fundamental importância, nos casos de pedidos de peças de reposição e demais correspondências, que
o cliente identifique o modelo de ar condicionado, mencionando o número de série, modelo e data de
fabricação do mesmo. Estas informações poderão ser encontradas no Certificado de Garantia do ar
condicionado e na etiqueta de identificação.

Valeo Climatização do Brasil - Veículos Comerciais S/A


Certificado de Garantia

DADOS DO PROPRIETÁRIO
Nome:

Cidade: Estado:

DADOS DO EQUIPAMENTO
Modelo do equipamento: Número de série: Estrutura:

Fabricante compressor: Modelo do compressor: Número de série:

Fabricante Alternador: Modelo do Alternador: Número de série:

DADOS DA CARROCERIA
Fabricante: Modelo: Número de série:

DADOS DO CHASSI
Fabricante: Modelo: Número de série:

DADOS DO AUTORIZADO
Nome: Data de instalação:

1a via: Cliente

Certificado de Garantia

Plaqueta de Identificação

Número de série:

01 14 35 00001
Sequência serial do AC

Código interno modelo AC

Ano de fabricação do AC

Semana de fabricação do AC

157
. ANOTAÇÕES

158
18. DIAGNÓSTICO DE FALHAS

18.1- Funcionamento normal do sistema de ar condicionado

Rotação do compressor

Temperatura interna do veículo

Temperatura externa

Pressões de trabalho a 23ºC


(Rotação 1500 RPM)
Umidade relativa do ar
Equipamento funcionando 10 a 15 mim

As pressões de trabalho do sistema de refrigeração variam de acordo com a temperatura externa.

Para diagnosticar problemas no sistema de ar condicionado, deve-se observar as pressões de trabalho e o


estado físico da tubulação da linha de descarga, linha de líquido e linha de sucção.
Durante o funcionamento normal do equipamento a tubulação deve apresentar-se da seguinte maneira:
Linha de descarga: Quente
Linha de líquido: Morna
Linha de sucção: Fria

Linha de líquido

Evaporador

Condensador

Linha de sucção Linha de descarga


(baixa pressão) (alta pressão)

159
18. DIAGNÓSTICO DE FALHAS

Diagnóstico de Falhas
Pressão Pressão
CAUSA EFEITO SOLUÇÃO
Sucção Descarga

Baixo rendimento de refrigeração.


Presença de borbulhas no visor. Identificar e reparar o vazamento e
baixa baixa Falta de gás refrigerante.
Equipamento liga e desliga por efetuar a carga de gas no sistema.
baixa pressão.

Recolher o gás refrigerante e


Baixo rendimento de refrigeração.
recarregar observando a carga
alta alta Excesso de gás refrigerante. Equipamento liga e desliga por alta
recomendada para o modelo do
pressão.
equipamento.
Ar condicionado não liga.
sem sem Ar condicionado sem gás. Controlador mostra falha de
Identificar e reparar vazamentos e
pressão pressão pressão.
efetuar a carga de gás no sistema.

Baixo fluxo de ar no Limpar o condensador eliminando


Aparelho desliga por alta pressão. as impurezas.
condensador (obstrução por
alta alta sujeira ou ventiladores com
Linha de descarga e linha de líquido
muito quente. Identificar e substituir ventiladores
defeito). com defeito.
Limpar o filtro de retorno de ar e
Baixo fluxo de ar no serpentina do evaporador para
Aparelho desliga por baixa pressão.
evaporador (obstrução do eliminar as impurezas.
baixa baixa filtro de retorno de ar ou
Linha de sucção e serpentina do
evaporador congelando. Identificar e substituir ventiladores
ventiladores com defeito).
com defeito.

normal Compressor com válvulas de Substituir placas de válvulas do


alta sucção quebradas.
Impossivel recolher gás no sistema.
compressor.
a baixa

normal Compressor com válvulas de Impossível manter vácuo no Substituir placas de válvulas do
baixa descarga quebradas. compressor. compressor.
a baixa

Linha de descarga muito quente.


normal normal Falta de óleo. Nível do visor de líquido abaixo de Completar a carga de óleo.
a alta a baixa 1/4.

Baixo rendimento de refrigeração.


normal normal Excesso de óleo. Nível do visor de líquido acima de Retirar o excesso de óleo.
3/4.

Linha de sucção e serpentina do


normal Válvula de expansão travada evaporador congelando.
normal aberta. Equipamento desliga por baixa
Substituir a válvula de expansão.
a baixo
pressão.

normal Válvula de expansão travada Equipamento desliga por baixa


baixa Substituir a válvula de expansão.
a baixa fechada. pressão.

Linha de sucção e serpentina do


Bulbo do sensor da válvula de
normal evaporador congelando.
normal expansão mal montado ou
Equipamento desliga por baixa
Substituir a válvula de expansão.
a baixo com vazamento.
pressão.

Saída do filtro muito fria.


baixa normal Filtro secador obstruído. Equipamento desliga por baixa Substituir o filtro secador.
pressão.

Substituir o filtro secador.


Alteração da coloração do óleo.
variando variando Umidade no sistema.
Válvula pode travar.
Substituir o óleo do sistema.
Remover umidade no sistema.

Gases não condensáveis no Equipamento desliga por alta Retirar o gás contaminado e
alta alta sistema. pressão. recarregar o sistema.

Os problemas de funcionamento frequentemente possuem sintomas similares, mas causas diferentes.

160
18. DIAGNÓSTICO DE FALHAS

Impossível de evacuar o compressor por ele mesmo.


Tubulação de succção congelando no compressor.

Impossível evacuar o sistema com o compressor.

Impossível de manter o vácuo no compressor.


TABELA

Bolhas de gás no visor de líquidos.


Aparelho funcionando em vácuo.
PARA
Baixa pressão de descarga.

VERIFICAÇÃO
Sem pressão de descarga.
Alta pressão de descarga.

Baixa pressão de sucção.

Compressor barulhento.
Sem pressão de sucção.
Alta pressão de sucção.

Aparelho não refrigera.


RÁPIDA

● ● Sobrecarga de refrigerante.

● ● ● ● ● Falta de refrigerante.

● Ar ambiente muito quente.

● Restrição do ar através do condensador.

● ● ● Ar ambiente muito frio.

● ● ● Ar no sistema de refrigeração.

● Pás do ventilador do condensador defeituosas.

● Restrição do ar na saída do evaporador.

● ● ● Válvulas da descarga do compressor com vazamento.

● ● Válvulas da succção do compressor com vazamento.

● Muito acúmulo de óleo do compressor no sistema.

● Bomba de óleo do compressor com defeito.

● Polia do compressor frouxa.

● Rolamento do compressor com defeito.

● ● ● ● ● Conjunto da válvula do compressor quebrado.

● ● Cabeçote de comando da válvula de expansão sem carga.

● ● Bulbo da válvula de expansão mal montado.

● ● ● Bulbo da válvula de expansão com mau contato.

● ● Válvula de expansão aberta em demasia.

● Válvula de expansão fechada em demasia.

● Haste da válvula de expansão corroída ou vazando.

● ● ● Válvula de expansão entupida por gelo ou sujeira.

● ● ● ● Compressor bombeando líquido.

● ● Restrição na tubulação de baixa pressão.

● ● ● Filtro secador com restrição.

● Válvula de serviço de descarga trancada aberta.

● Válvula de serviço de sucção trancada aberta.

● ● ● Válvula da saída do tanque de líquido com vazamento.

● ● Restrição na tubulação de alta pressão (descarga).

Os problemas de funcionamento frequentemente possuem sintomas similares, mas causas diferentes.

161
18. DIAGNÓSTICO DE FALHAS

18.2- Por que os compressores falham?


Os compressores falham devido a:
• Retorno de líquido e/ou golpes de líquido;
• Alta temperatura de descarga;
• Sujeira da instalação;
• Contaminação;
• Falta de manutenção.
Análise de Falhas, causa da avaria:
• Retorno de líquido na sucção do compressor.
Característica típica:
• Lavagem do filme de lubrificação dos pistões, colagem dos anéis de compressão nos pistões.
Informação para os clientes:
• Compressor trabalhou com superaquecimento baixo na sucção (sucção úmida).

Causa da avaria:
• Golpe de óleo. Partida inundada com
excesso de óleo no cárter do compressor.
Característica típica:
• Quebra mecânica (por calço hidráulico) do
conjunto placa de válvulas, conjunto biela e pistão,
etc.
Informação para os clientes:
• Compressor trabalhou com excesso de óleo
no cárter. O nível de óleo sempre deverá ser manti-
do entre 1/4 a 3/4 do visor de óleo do cárter.

162
18. DIAGNÓSTICO DE FALHAS

Causa da avaria:
• Golpe de líquido por excesso de óleo e/ou líquido refrigerante.
Característica típica:
• Quebra da guarnição do conjunto placa de válvulas.
Informação para os clientes:
• Compressor trabalhou com excesso de óleo e/ou líquido refrigerante. Verificar se existe separador
de líquido na instalação, nível de óleo do cárter, etc.

Causa da avaria:
• Sujeira proveniente da instalação que entrou na sucção do compressor (limalhas, restos de solda,
etc.). Perigo de quebra mecânica do compressor.
Característica típica:
• Muitas limalhas, restos de solda, etc, misturados ao óleo do cárter que obstruíram o filtro de arraste
de óleo do cárter.
Informação para os clientes:
• Fazer a troca periódica do óleo do cárter do compressor e também a limpeza do filtro de arraste do
cárter.

163
18. DIAGNÓSTICO DE FALHAS

Causa da avaria:
• Sujeira proveniente da instalação que entrou na sucção do compressor (limalhas, restos de solda, etc.).
Característica típica:
• Muitas limalhas, restos de solda, etc, misturados ao óleo do cárter que obstruíram o filtro de arraste de óleo do
cárter, compressor quebrou por falta de lubrificação.
Informação para os clientes:
• Fazer a troca periódica do óleo do cárter do compressor e também a limpeza do filtro de arraste de óleo.

Causa da avaria:
• Quebra mecânica do compressor devido a carbonização do óleo, falta de lubrificação adequada.
Característica típica:
• Sinais de carbonização do óleo no conjunto placa de válvulas, conjunto biela e pistão, etc.
Informações para os clientes:
• Compressor pode ter trabalhado com superaquecimento na sucção muito alta, recompressão interna,
pressões de condensação muito elevada, presença de gases não condensáveis, etc.

Causa da avaria:
• Quebra mecânica devido a presença de "copper plating" (cobreamento) no conjunto placa de válvulas.
Característica típica:
• Muita umidade na instalação, formação de "copper plating" (cobreamento) que se deposita nas partes
metálicas do compressor.
Informação para os clientes:
• Fazer limpeza na instalação, evacuação e desidratação, utilizar filtros secadores para absorção de umidade na
linha de líquidos e se possível também na linha de sucção.

164
. ANOTAÇÕES

165
. ANOTAÇÕES

166
19. EQUIPAMENTOS

19.1- CC140 / 150 / 160 / 165W / 175W

Compressor
Evaporador

Condensador

Características CC140S CC150S CC160S CC165WCT CC165W CC175W

40.000 BTU/h 50.000 BTU/h 60.000 BTU/h 65.000 BTU/h 65.000 BTU/h 75.000 BTU/h
Capacidade Máxima
(11,5kW) (14,5kW) (17,5kW) (19kW) (19kW) (21kW)

Capacidade Aquec. N/A N/A N/A N/A N/A N/A


Vazão de ar Evap. 2.100 (1810) m³/h 2.400 (2.100) m³/h 2.400 (2.100) m³/h 3.150 m³/h 3.150 m³/h 3.150 m³/h

Vazão de ar Cond. 4.800 (4.200) m³/h 4.800 (6.300) m³/h 4.800 (6.300) m³/h 5.500 m³/h 4.800 m³/h 7.200 m³/h
Renovação de ar N/A N/A N/A N/A N/A N/A
Peso aproximado 50 kg 53 kg 62 kg 67 kg 69 kg 71 kg

Compressor TM16 / 163 cm³ TM16 / 163 cm³ TM21 / 212 cm³ TM21 / 212 cm³ TM21 / 212 cm³ TM31 / 313 cm³
Voltagem 24V (12V) 24V (12V) 24V (12V) 24V (12V) 24V (12V) 24V (12V)

Corrente 34A (49A) 34A (49A) 34A (49A) 50A (74A) 50A (74A) 57A (87A)

167
19. EQUIPAMENTOS

19.2- CC185 / 205

Condensador

Evaporador

Compressor

Características CC185T CC205T

Capacidade Máxima 70.000 BTU/h (20,5 kW) 85.000 BTU/h (25 kW)

75.000 BTU/h (22 kW) 75.000 BTU/h (22 kW)


Capacidade Aquec.
(opcional jun/13) (opcional jun/13)

Vazão de ar Evap. 4.200 m³/h 4.200 m³/h

Vazão de ar Cond. 5.800 m³/h 5.800 m³/h

Renovação de ar 20% (opcional jun/13) 20% (opcional jun/13)

Peso aproximado 109 kg 109 kg

Compressor TM21 / 212 cm³ TM31 / 313 cm³

Voltagem 24V (12V) 24V (12V)

Corrente 57A (87A) 57A (87A)

168
19. EQUIPAMENTOS

19.3- CC305 / 335 / 355

Condensador

Evaporador

Compressor

Características CC305T CC335T CC355T

Capacidade Máxima 108.000 BTU/h 120.000 BTU/h (35KW) 136.500 BTU/h

Capacidade Aquec. (40 kW) (opcional) (40KW) (opcional) (40 KW) (opcional)

Vazão de ar Evap. 4.200 m³/h 6.300 m³/h 6.300 m³/h

Vazão de ar Cond. 8.700 m³/h 8.700 m³/h 11.600m³/h

Renovação de ar 25% (opcional) 25% (opcional) 25% (opcional)

Peso aproximado 145 kg 155 kg 165 kg

Compressor Bock FKX 40 / 560 cm³ Bock FKX 40 / 560 cm³ Bock FKX 40 / 655 cm³

Voltagem 24V 24V 24V

Corrente 65A 80A 88A

169
19. EQUIPAMENTOS

19.4- Aerosphere CC300 / CC330/ CC350

Evaporador

Condensador

Evaporador

Compressor

Característica Aerosphere 300 Aerosphere 330 Aerosphere 350

120.000 BTU/h 130.000 BTU/h 136.500 BTU/h


Capacidade Máxima
(35 kW) (38 kW) (40kW)

85.000 BTU/h 85.000 BTU/h 85.000 BTU/h


Capacidade Aquecimento
(25 kW) (opcional) (25 kW) (opcional) (25kW) (opcional)

Vazão de ar Evaporador 6.300 m³/h 6.300 m³/h 6.300 m³/h

Vazão de ar Condensador 11.600 m³/h 11.600m³/h 14.500 m³/h

Renovação de ar 30% (opcional) 30% (opcional) 30% (opcional)

Peso Aproximado 180 kg 180 kg 198 kg

Compressor Bock FKX 40 / 560 cm³ Bock FKX 40 / 655 cm³ Bock FKX 40 / 655 cm³

Voltagem 24V 24V 24V

Corrente 88A 88A 102A

170
19. EQUIPAMENTOS

19.5- CC430/430S - Piso Duplo

Evaporador Superior

Evaporador Inferior

Compressor

Condensador

Piso Duplo
Características
CC430 CC430S
Capacidade Máxima 190.000 BTU/h (55KW) 190.000 BTU/h (55KW)
Capacidade Aquecimento 140.000 BTU/h (41KW) (opcional) N/A
Vazão de ar Evaporador Superior 6.300 m³/h

Vazão de ar Evaporador Inferior 3.150 m³/h


Vazão de ar Condensador 17.400 m³/h

Renovação de ar N/A
Peso aproximado 260 kg 253 kg
Compressor Bock FKX 40 / 655 cm³
Voltagem 24V
Corrente 112A

171
19. EQUIPAMENTOS

19.6- Aquecimento

Tubulação Serpentinas
Água Quente Aquecimento

Tubulação Água Quente


Retorno Água ao Motor

Solenóide
Água Quente

Bomba d’água Calefação

Característica CC170T CC175T CC200T CC305T CC335T

Capacidade
75.000 75.000 75.000 108.000 122.000
Aquecimento em BTU/h

Capacidade
22 22 22 31 36
Aquecimento em KW

Vazão de ar
4.200 4.200 4.200 4.200 6.300
Evaporador em m³/h

Aerosphere Aerosphere Aerosphere


Característica CC355T
300 330 350

Capacidade
120.000 130.000 136.500 136.500
Aquecimento em BTU/h

Capacidade
35 38 40 40
Aquecimento em KW

Vazão de ar
6.300 6.300 6.300 6.300
Evaporador em m³/h

172
19. EQUIPAMENTOS

19.7- CityVent

Sugestão de Utilização

MODELOS DE ÔNIBUS: Urbano Convencional - Articulado - Biarticulado

Características CityVent

Vazão de ar 0 - 1.950 m³/h

Dimensões (CxLxA) 1.200 x 950 x 240 mm

Renovação de ar 1

Peso unidade 25 kg

Corrente / Tensão 5A / 24V

173
. ANOTAÇÕES

174
As informações contidas nesse manual estão sujeitas a alterações sem aviso prévio
Valeo Climatização do Brasil - Veículos Comerciais S/A
Av. Rio Branco, 4688 - Bairro São Cristóvão - CEP 95060-145 | Caxias do Sul - RS - Brasil | Tel. +55 (54) 2101.5700
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