Você está na página 1de 1

PRINCIPAIS FATORES E CONDIÇÕES QUE AFETAM A RECEITA E RESULTADOS OPERACIONAIS

Receita Operacional

A receita operacional consolidada da Companhia é advinda das suas controladas. O resultado de 2008 não
reflete as perspectivas da Companhia, em vista do contrato de compra e venda de energia elétrica celebrado
com as Centrais Elétricas Brasileiras – ELETROBRÁS, através do PROINFA – Programa de Incentivo às
Fontes Alternativas de Energia Elétrica, onde a ESPRA venderá toda a sua produção de energia elétrica
passível de ser contratada por um prazo de 20 (vinte) anos. A receita anual estimada é de aproximadamente
R$ 35 milhões* por ano, considerando a correção do IGPM desde Junho/2004.
*Informação não revisada pelos auditores independentes

Deduções sobre as Receitas da Companhia

As principais deduções sobre as futuras receitas da Companhia são compostas de descontos e devoluções,
além dos valores que a Companhia paga com relação ao PIS/COFINS (PIS de 1,65% e COFINS de 7,6%) e
ICMS (aplicável somente nas eventuais operações de venda de energia a consumidor final, cuja alíquota varia
de estado a estado da federação).

Para empresas que apresentam faturamento bruto até R$48,0 milhões, é facultado a escolha do regime de
tributação pelo Lucro Presumido, o que implica redução da alíquota de PIS/COFINS para um total de 3,65%.
As receitas operacionais líquidas representam as receitas deduzidas dos impostos citados.

Custos Operacionais

Os principais custos associados à geração de energia elétrica são de natureza regulatória e de pessoal
(manutenção e operação do ativo - “O&M”). Os encargos regulatórios são: (i) a TFSEE - Taxa de
Fiscalização da ANEEL (0,05% da potência instalada do empreendimento multiplicada por fator divulgado
pela ANEEL anualmente); (ii) Taxa do ONS (definida em R$0,41 por KW instalado em 2008); e (iii) Taxa da
CCEE (definida em R$0,07 por MWh gerado em 2008). Já a geração por fontes alternativas, PCHs e parques
eólicos está isenta da aplicação dos seguintes encargos regulatórios: (i) CFURH (Compensação Financeira
pelo Uso de Recursos Hídricos); (ii) P&D (Programa de Pesquisa e Desenvolvimento) da ANEEL; e (iii)
CCC (Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis) e CDE (Conta de Desenvolvimento Energético).

No que se refere à TUSD, a legislação prevê um desconto de 50% sobre a parcela elegível a desconto (no caso
da TUSD exclui a TUSD perdas, TUSD PROINFA e TUSD CCC da TUSD Total), no caso de vendas para o
mercado livre e Clientes Especiais. Similarmente, quanto à TUST, o desconto de 50% é integral para os
agentes geradores de fontes alternativas de energia por PCH, parques eólicos e biomassa.

Quanto ao custo de O&M, a Companhia celebrou em 01 de agosto de 2007 contrato com a empresa Enex O &
M de Sistemas Elétricos Ltda. para prestação de serviços de operação e manutenção para o Complexo
Hidrelétrico Serra da Prata de 42 MW de potência instalada, no valor mensal de R$128 mil, corrigidos pelo
IGP-M, o que representa cerca de R$36,6 por KW instalado, em linha com as premissas assumidas no Estudo
de Viabilidade da Companhia. Acredita-se que a escala do portfólio de projetos de PCHs da Companhia
permitirá obter sinergias de custo de O&M.

Você também pode gostar