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A Produção de Discursos Políticos Na Visão de Pierre PDF
A Produção de Discursos Políticos Na Visão de Pierre PDF
Bourdieu
Jos Otaclio da Silva
(UNIOESTE)
INTRODUO
A NOO DE IDEOLOGIA
Desta relao que Marx e Engels estabelecem entre ser social e conscincia,
entre infra-estrutura e superestrutura, pode-se compreender o carter de iluso,
de fantasia que eles concederam noo de ideologia. Ao contrrio das idias
verdadeiras, isto , das idias que emanam da realidade social por meio da
prxis de determinados agentes sociais e que, portanto, representam o movimento
real da sociedade, as ideologias no seriam outra coisa seno as idias e
representaes falaciosas que se distanciam da realidade sem represent-la
realmente. Nas palavras de Engels, ideologia nada mais seria seno um conjunto
de idias concebidas como entidades dotadas de subsistncia prpria, com um
desenvolvimento independente e submetidas to somente s suas prprias leis.
(MARX e ENGELS, s/d, p. 203, v. 3). Enfim, com esta noo de ideologia Marx e
Engels queriam designar as idias fantasiosas que poderiam estar presentes tanto
A PRODUO DE IDEOLOGIA
isso, obter a sua legitimidade junto a eles. Assim, diante da aceitao de que tanto
o critrio de verdade quanto o teor das ideologias polticas estabelecido confor-
me o desenrolar das lutas simblicas pelo poder simblico, a pretenso de se ter
um discurso poltico como verdade absoluta no tem sustentao. Dizer que um
determinado discurso poltico no expressa a verdade absoluta, no significa dizer
que ele no seja dominante e legtimo. A supremacia de um discurso poltico, bem
como a sua legitimidade, depende de seu poder simblico de mobilizao de adeptos.
CONSIDERAES FINAIS
REFERNCIAS