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Presidncia da Repblica
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurdicos
PARTE GERAL
LIVRO NICO
TTULO II
DO CRIME
Art. 39. No igualmente culpado quem, para proteger direito prprio ou de pessoa a quem
est ligado por estreitas relaes de parentesco ou afeio, contra perigo certo e atual, que no
provocou, nem podia de outro modo evitar, sacrifica direito alheio, ainda quando superior ao direito
protegido, desde que no lhe era razovelmente exigvel conduta diversa.
Art. 40. Nos crimes em que h violao do dever militar, o agente no pode invocar coao
irresistvel seno quando fsica ou material.
Atenuao de pena
Art. 41. Nos casos do art. 38, letras a e b , se era possvel resistir coao, ou se a ordem no
era manifestamente ilegal; ou, no caso do art. 39, se era razovelmente exigvel o sacrifcio do
direito ameaado, o juiz, tendo em vista as condies pessoais do ru, pode atenuar a pena.
Excluso de crime
I - em estado de necessidade;
II - em legtima defesa;
Art. 43. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para preservar direito seu
ou alheio, de perigo certo e atual, que no provocou, nem podia de outro modo evitar, desde que o
mal causado, por sua natureza e importncia, considervelmente inferior ao mal evitado, e o
agente no era legalmente obrigado a arrostar o perigo.
Legtima defesa
Art. 44. Entende-se em legtima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessrios,
repele injusta agresso, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
Excesso culposo
Art. 45. O agente que, em qualquer dos casos de excluso de crime, excede culposamente os
limites da necessidade, responde pelo fato, se ste punvel, a ttulo de culpa.
Excesso escusvel
Excesso doloso
Art. 46. O juiz pode atenuar a pena ainda quando punvel o fato por excesso doloso.