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Classificação
Os aminoácidos podem ser classificados nutricionalmente, quanto ao radical e
quanto ao seu destino.
Classificação nutricional
Aminoácidos não-essenciais
Aminoácidos não-essenciais são aqueles os quais o corpo humano pode sintetizar.
São eles: Glicina, Alanina, Arginina, Serina,Cisteína,Tirosina, Ácido aspártico, Ácido
glutâmico, Histidina, Asparagina,Glutamina, Taurina e Prolina.
Aminoácidos essenciais
aminoácidos essenciais são aqueles que não podem ser produzidos pelo corpo
humano. Dessa forma, somente podemos adquirí-los pela ingestão de alimentos,
vegetais ou animais. São eles:Arginina, Fenilalanina, Histidina, Isoleucina,
Leucina, Lisina, Metionina, Treonina, Triptofano e Valina.
Quanto ao radical
A classificação quanto ao radical pode ser feita em:
Aminoácidos apolares: Apresentam radicais de hidrocarbonetos apolares ou
hidrocarbonetos modificados, exceto a glicina. São radicais hidrófobos.
Glicina: H- CH (NH2) – COOH
A glicina não é um aminoácido essencial na dieta humana, já que é sintetizado pelo
organismo a partir do aminoácido serina numa reacção catalizada pela enzima serina
hidroximetiltransferase[1]:
Na fotorrespiração
As mitocôndrias de plantas apresentam uma via alternativa de respiração, a
fotorrespiração, em que a glicina é convertida a serina através da seguinte
reacção, catalizada pela enzima glicina descarboxilase:
Estrutura
Síntese
A transferência de um grupo amina para o piruvato resulta na síntese de alanina in
vivo. Assim, a alanina possui uma relação próxima a vias metabólicas como a glicólise,
a gluconeogénese e o ciclo dos ácidos tricarboxílicos.
Função
Os resultados do estudo do Inra nos ratos sugerem, segundo seus autores, que um
complemento alimentar a base de leucina ou o consumo regular de alimentos ricos
nesse aminoácido, como os produtos lácteos, pode ter um efeito positivo na
manutenção da massa muscular.
Existe um grupo de pessoas que sofrem da uma doença hereditária rara, a PKU
fenilcetonúria. A estas pessoas faltam-lhes uma enzima que é necessária para
digerir a fenilalanina, a fenilalanina que resta não é digerida, mas convertida em
compostos tóxicos, designados por fenilketonas, que são excretados pela urina. Os
doentes com PKU que ingerem a fenilalanina sofrem de diferentes sintomas
decorrentes da toxicidade, incluindo atrasos mentais especialmente em crianças, e
distúrbios intelectuais nos adultos.
A cisteína é um dos aminoácidos codificados pelo código genético, sendo portanto um dos
componentes das proteínas dos seres vivos.
Estrutura
O seu nome tem origem na palavra grega kustis, significando "bexiga", pois foi
isolada inicialmente a partir de cálculos renais (sob a forma de cistina). A cisteína
possui um grupo tiol na sua cadeia lateral e é principalmente encontrado em proteínas
e no tripéptido glutationa. Quando exposto ao ar, e sob determinadas condições
fisiológicas (incluindo no interior de proteínas), a cisteína oxida-se formando cistina,
composta por duas cisteínas unidas por uma ligação dissulfureto.
O grupo tiol possui carácter nucleofílico. Como o pKa deste grupo é de 10,8, a sua
actividade química pode ser regulada pelo ambiente em que se enquadra.
[ editar] Bioquímica
A forma oxidada cistina é encontrada no soro de leite bovino inteiro (não tratado);
esta forma é encontrada também no leite materno.
[editar] Aplicações
O gado ovino necessita de cisteína para produzir lã, sendo nestes organismos um
aminoácido essencial. As ovelhas adquirem este aminoácido ao ingerir erva; como
tal,a produção de lã cai ou pára totalmente em períodos de baixa disponibilidade de
alimentos (como secas prolongadas). Foram já desenvolvidas ovelhas transgénicas
que conseguem produzir cisteína, obviando a necessidade permanente da sua ingestão.
Estrutura
O seu nome tem origem na palavra grega kustis, significando "bexiga", pois foi
isolada inicialmente a partir de cálculos renais (sob a forma de cistina). A cisteína
possui um grupo tiol na sua cadeia lateral e é principalmente encontrado em proteínas
e no tripéptido glutationa. Quando exposto ao ar, e sob determinadas condições
fisiológicas (incluindo no interior de proteínas), a cisteína oxida-se formando cistina,
composta por duas cisteínas unidas por uma ligação dissulfureto.
O grupo tiol possui carácter nucleofílico. Como o pKa deste grupo é de 10,8, a sua
actividade química pode ser regulada pelo ambiente em que se enquadra.
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