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MICROECONOMIA I
1º Semestre 2004/2005
CADERNO DE EXERCÍCIOS
0. Modelos Económicos. Optimização
cidade.
a) Determine a quantidade máxima de rebuçados que as pessoas dessa cidade estão
dispostas a consumir, bem como o preço máximo que estão dispostas a pagar. Calcule
o declive da função. Represente a função graficamente.
b) Volte a responder à alínea anterior no caso do declive ser agora −16. E se for −5 ?
c) Voltando a tomar o declive inicial, como se comportará a função procura se as pessoas
passarem a estar na disposição de consumir 3000 rebuçados a um preço de 250 u.m.?
qual o novo zero da função? Represente graficamente.
a) Determine o preço mínimo que os produtores estão dispostos a receber. Qual o zero
da função? Calcule o seu declive. Represente a função graficamente.
b) Volte a representar a função num gráfico, supondo que o seu declive se altera para 0,8
e para 0,2.
c) Retomando a inclinação inicial, identifique o seu novo comportamento se a ordenada
passar a ser 20.
4. A despesa total que uma família faz com um certo bem – por exemplo, o bem Y – pode ser
calculada através do produto entre o preço e a quantidade consumida desse bem. A função
procura do bem Y é: Py = 100 − 2y .
1
a) Encontre a função despesa total.
b) Calcule os zeros, os pontos de estacionaridade e os pontos de inflexão da função.
c) Determine as funções de efeito médio (despesa média) e efeito marginal (despesa
marginal). Caracterize os conceitos.
5. O custo total de certa empresa pode ser traduzido pela seguinte relação funcional:
CT = y 3 − 2y 2 + 2y + 10 .
y S = 0,5 Py − 20 , respectivamente.
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9. A curva da procura do bem Y é: Py = 200 − 0,2y . Os produtores deste produto estão
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1. Teoria do Consumidor
1.1. A restrição orçamental do consumidor
10. O Paulo tem uma mesada de 120 euros que lhe é paga pelos pais. A mesada é gasta
exclusivamente em jantares e bilhetes de teatro.
a) Identifique formalmente o conjunto de possibilidades de consumo do Paulo, sabendo
que cada jantar custa 20 euros e cada bilhete de teatro custa 10 euros.
b) No mês de Agosto, o Paulo será visitado pelos avós que lhe dão sempre 100 euros.
Durante esse mês, o Paulo pretende ir a 8 jantares e assistir a 8 espectáculos de
teatro. Será que vai conseguir? E se ele passar a ir jantar a restaurantes mais baratos,
onde o preço médio da refeição é 15 euros? Qual é, neste caso, o custo de
oportunidade para o Paulo de ir a um jantar?
c) Dadas as fracas notas obtidas nos exames, os pais do Paulo reduziram-lhe a mesada
para metade e proibiram-no de ir a mais de 2 jantares no mês de Agosto (os avós não
sabem de nada). Identifique o conjunto de possibilidades de consumo do Paulo nesta
situação.
d) Suponha que o Paulo pode beneficiar de 10% de desconto no preço dos bilhetes de
teatro se adquirir o cartão jovem. Sabendo que o cartão jovem custa 10 euros, deverá
o Paulo comprá-lo?
e) Descreva o conjunto de possibilidades de consumo do Paulo se o cartão jovem lhe
possibilitar 2 entradas gratuitas em espectáculos de teatro, adicionalmente ao desconto
mencionado na alínea anterior.
f) Durante as férias, o Paulo fez um curso de Verão no qual tirou muito boas notas.
Consequentemente, os pais decidiram levantar-lhe as restrições aos jantares e
subsidiarem-lhe as idas ao teatro em 5 euros; no entanto, mantiveram a redução da
mesada. Admitindo que o Paulo não tem cartão jovem, determine de novo, analítica e
graficamente, o conjunto de possibilidades de consumo do Paulo.
11. Suponha que a Companhia de Telefones cobra mensalmente 30 euros, o que garante aos
seus assinantes o acesso à rede e a possibilidade de fazer 30 minutos de chamadas por
mês. Chamadas acima deste limite pagam um preço unitário de 15 cêntimos.
a) Escreva e represente a restrição orçamental de um consumidor representativo que tem
um rendimento M para gastar em minutos de chamadas telefónicas (T) e num bem
compósito (C) cujo preço é igual a 1.
b) Suponha que a companhia pondera duas alterações relativas à actual estrutura de
preços:
i. diminuir para 20 o número de minutos oferecidos com a assinatura mensal;
ii. aumentar o preço unitário de chamadas acima dos 30 minutos para 20 cêntimos.
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Represente graficamente as restrições orçamentais correspondentes às duas
alternativas.
12. A Ana consome dois bens, carne (C) e peixe (P), ambos adquiridos no hipermercado, aos
preços p C = 5 e p P = 10 . Para chegar ao hipermercado, a Ana demora 45 minutos. Para
adquirir uma unidade de C demora mais 15 minutos, enquanto que para a aquisição de
uma unidade de P são precisos mais 75 minutos.
a) Represente o conjunto de possibilidades de escolha da Ana, admitindo que esta tem
um rendimento de 150 unidades monetárias e o seu tempo disponível para compras é
de 51 horas.
b) A Ana muda de emprego e passa a não ter tempo para ir ao hipermercado. No seu
prédio, há um supermercado onde a Ana não perde tempo e onde enfrenta os preços
p C = 10 e p P = 15 . Neste novo emprego, além das 150 unidades monetárias, A Ana
recebe 10,5 unidades de A, que não pode vender. Represente o novo conjunto de
possibilidades de escolha.
13. O João vive em Santana e desloca-se todos os dias ao Funchal, onde tem uma pastelaria.
O seu rendimento diário é de 200 euros, que é gasto em bilhetes de autocarro (B) e outros
bens (X). O bilhete custa 2 euros, enquanto o preço dos outros bens é de 10 euros. O
tempo útil diário do João é de 8 horas, gastando 1 hora na viagem Santana – Funchal e 15
minutos para adquirir uma unidade de X.
a) Represente o conjunto de possibilidades de escolha do João.
b) Nos dias em que o João tem de fazer mais de duas viagens entre Santana e o Funchal,
fica de mau humor. Isto reduz-lhe a clientela da pastelaria, implicando uma redução do
rendimento diário do João de 50 euros. Represente de novo o conjunto de
possibilidades de escolha.
c) Depois da quarta viagem, o João chega a casa depois do supermercado fechar. Isso
obriga-o a fazer as compras num outro supermercado, onde o estacionamento custa 1
euro.
d) Suponha agora que, a partir da segunda passagem, o João passa a ir na carrinha da
pastelaria. Nesse caso, o tempo necessário para a viagem é de meia hora e o custo do
combustível 1 euro. Represente novamente o conjunto de possibilidades de escolha do
João, considerando um rendimento de 200 euros.
14. Se o preço do bem 1 duplicar e o do bem 2 triplicar, a recta da restrição orçamental torna-
se mais ou menos inclinada?
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1.2. Preferências
16. O Pedro é praticante de bowling, mas depois de dois jogos sucessivos já não joga mais
nenhum. Será a atitude do Pedro consistente com os axiomas que regem as preferências?
17. Suponha que o mapa de indiferença de um consumidor que escolhe entre dois bens, X1 e
18. Suponha que é oferecida à Lúcia a possibilidade de escolha entre uma «viagem a
Moçambique e um passe de três meses para a Expo 98» e «três viagens a Moçambique e
um passe de um mês para a Expo 98». Diga, das seguintes respostas, aquelas que violam
os axiomas e hipóteses que regem as preferências:
a) «São tão diferentes, não consigo escolher.»
b) «Não me importo, escolha por mim.»
c) «Qualquer cabaz que escolha, sei que me arrependerei.»
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e) A D. Catarina bebe sempre cada chávena de chá com 1 pacote de açúcar.
f) A Joaninha adora leite com torradas. Ao lanche, não consegue comer mais de 4
torradas, mas bebe todo o leite que lhe servirem.
21. A Helena gosta mais de caju que de amêndoas e prefere amêndoas a avelãs. Gosta tanto
de nozes como de castanhas e prefere castanhas a amêndoas. Considerando que as suas
preferências são transitivas, quais os frutos secos que prefere:
a) Nozes ou avelãs?
b) Avelãs ou caju?
c) Amêndoas ou nozes?
22. Para o Alexandre, o café e o chá são substitutos. Do mesmo modo, ele acha que tostas e
manteiga são complementares (se puder escolher, ele utiliza uma colher de manteiga para
cada tosta).
a) Desenhe a curva de indiferença entre café e chá.
b) Desenhe a curva de indiferença entre tosta e manteiga.
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d) À medida que o César se move do cabaz A para o cabaz D, a quantidade de bife que
ele está disposto a ceder por mais gasolina cresce, diminui ou mantém-se constante?
Compare com as respostas das alíneas b) e c).
e) O que se pode dizer acerca da satisfação relativa que o César obtém dos cabazes B e
D?
f) Como representaria no mesmo gráfico os cabazes A ′ , B ′ , C ′ e D ′ que dão o mesmo
nível relativo de satisfação, mas um nível absoluto maior do que os cabazes A, B, C e
D?
g) As duas curvas de indiferença intersectar-se-ão em algum caso? Explique.
h) Que outras propriedades satisfazem as curvas de indiferença do César?
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1.3. Função utilidade
b) U = −3 + x 1 + x 2
c) U = 2 x 10,5
x
d) U = min 1 , x 2
2
Caracterize o esquema de preferências encontrado em cada caso.
27. Que tipo de preferências é representado por uma função de utilidade na forma
U= x 1 + x 2 ? E uma na forma U = 13 x 1 + 13 x 2 ?
28. Que tipo de preferências é representado por uma função de utilidade na forma
monotónica de U?
9
31. A utilidade que um consumidor retira da utilização de gás de cidade e de electricidade é
dada pela seguinte função de utilidade:
U = 2 x 0,5 y 0,5
x = n.º de litros gás/dia
y = n.º Kw/hora
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1.4. A escolha óptima do consumidor
33. A Alice tem a seguinte função de utilidade individual: U = 3 x 10,5 x 02,5 , onde U representa a
34. Seja U = x 0,25 y 0,5 a função de utilidade da Teresa que tem mensalmente 300 u.m. para
gastar nos bens X e Y. Os preços destes bens são, respectivamente, 3 e 5 u.m.
a) Qual a recta do rendimento da Teresa? E o seu conjunto de possibilidades de
consumo?
b) Calcule as quantidades óptimas adquiridas pela Teresa. Prove que se trata de
quantidades que maximizam a utilidade da Teresa. Prove que a Teresa esgota o seu
rendimento neste cabaz óptimo.
c) Calcule o multiplicador de Lagrange no cabaz óptimo e interprete-o.
d) Represente graficamente o equilíbrio inicial.
35. A Joana tem a seguinte função de utilidade: U = 10 x 0,5 y 0,5 e aufere 100 euros por semana
a) Suponha que a Joana detém hoje 12,5 unidades do bem X e 75 unidades do bem Y.
Qual a TMS Y,X nesse cabaz de dotações iniciais? Como se compara com os preços
relativos? Se a Joana puder realizar trocas no mercado, que trocas tenderá ela a
fazer? Explique a lógica do seu raciocínio.
b) Qual o cabaz semanal óptimo da Joana? Prove que ela maximiza aí a sua utilidade.
c) Qual a utilidade marginal do rendimento da Joana?
d) Faça a representação gráfica das várias situações aqui analisadas.
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36. Suponha que, para um determinado consumidor, a taxa marginal de substituição avaliada
( )
na combinação de consumo x0 é TMS 1,2 x 0 = 0,5 . Sabendo que p 1 / p 2 = 1 , diga se este
cabaz será escolhido pelo consumidor. Em caso de resposta negativa, indique que tipo de
trocas ele estará disposto a efectuar.
38. Seja o José Pedro com a seguinte função de utilidade U = 2 x 1 x 2 , em que x1 e x2 são,
respectivamente, as quantidades consumidas dos bens X1 e X2, num dado período de
tempo.
a) Determine os consumos óptimos de X1 e X2, sujeitos à restrição orçamental:
5 x 1 + 4 x 2 ≤ 100 .
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1.5. Análise de estática comparada
42. Perante uma determinada variação no preço de um bem, o chamado efeito de substituição:
a) tem sempre o mesmo sinal independentemente do tipo de bem;
b) é sempre maior que a unidade;
c) depende do nível inicial de rendimento;
d) nenhuma das alíneas anteriores está correcta.
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d) se o bem for inferior a níveis baixos de rendimento e normal a níveis suficientemente
altos de rendimento.
47. Quando o preço de um bem inferior baixa, tudo resto se mantendo constante,
a) os efeitos substituição e rendimento reforçam-se mutuamente para provocar um
aumento na quantidade procurada do bem;
b) os efeitos substituição e rendimento reforçam-se mutuamente para provocar uma
diminuição na quantidade procurada do bem;
c) o efeito substituição tende a fazer crescer a quantidade procurada do bem, ao contrário
do efeito rendimento, que tende a reduzi-la;
d) o efeito substituição tende a fazer diminuir a quantidade procurada do bem, ao
contrário do efeito rendimento, que tende a aumentá-la.
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51. Seja U = x 10,5 x 02,5 a função de utilidade da Maria. Determine:
a) A curva consumo-rendimento.
b) A curva consumo-preço do bem X1.
c) A curva de Engel do bem X2.
b
52. A taxa à qual o Mário gosta de trocar o bem B pelo bem A é . Estes bens podem ser
a
adquiridos aos preços Pa = 2 e Pb = 5 .
a) Sabendo que o Mário pretende gastar 500 u.m. no consumo dos dois bens, calcule as
quantidades compradas dos dois bens.
b) Qual o valor do efeito substituição e do efeito rendimento de uma alteração do preço do
bem A para 2,5, supondo que a função de utilidade do Mário é U = a b ?
c) Faça a representação gráfica dos cabazes óptimos inicial e final, salientando os efeitos
referidos.
53. A Manuela tem 10 u.m. para gastar em fruta. As suas preferências no consumo de dois
tipos de fruta são: U = 2 t 12 t 2 e os preços são, respectivamente, 1 u.m. e 0,5 u.m., para as
frutas tipo 1 e tipo 2.
a) Determine as curvas consumo-preço e consumo-rendimento consistente com as
preferências da Manuela.
b) Calcule os níveis de consumo óptimo da Manuel antes e depois de uma alteração do
preço das frutas tipo 1 para 0,8 u.m.
c) Represente num gráfico as duas situações óptimas, identificando as curvas que
determinou na alínea a), antes da alteração do preço.
b) Admitindo que o rendimento monetário deste indivíduo é de 100 u.m., calcule a curva
consumo-preço.
c) Calcule o óptimo deste consumidor, tomando os valores das alíneas anteriores.
Represente o óptimo num gráfico e identifique as curvas consumo-rendimento e
consumo-preço.
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55. A Inês apresenta a seguinte função de utilidade: U = 0,5 x 2 y 0,5 . Sabe-se que p y = 3 e o
bem x é importado.
a) Devido a um aumento do rendimento monetário de 25%, a procura de x passou a ser
de 7,5 unidades e o bem-estar do consumidor atingiu o nível u = 44,47 . Represente
graficamente a situação inicial e a situação final. Determine, justificando, o rendimento
inicial do consumidor e o preço do bem x.
b) O Governo decidiu lançar um imposto aduaneiro sobre a quantidade do bem x, de
modo a manter o nível inicial das importações de x. Calcule o montante do imposto.
c) Separe, justificando, o efeito-rendimento e o efeito-substituição resultantes do aumento
de px. Ilustre graficamente.
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1.6. Teoria da preferência revelada
56. Um estudo de mercado numa supermercado de Lisboa revelou que, nos três primeiros
meses de 2001, o número de quilos de carne (x) e o número de quilos de peixe (y),
adquiridos pela família Malaquias, evoluiu de acordo com a seguinte tabela:
x y Px Py
1º mês 10 4 16 20
2º mês 6 12 18 16
3º mês 4 8 20 18
57. Numa análise de mercado, verificou-se que o Carlos adquiriu o cabaz (x 1, x 2 ) = (1, 2) aos
58. Numa dado momento, o comportamento da Sara pode representar-se na seguinte tabela
de observações:
Quantidades Preços
x1 x2 x3 PX1 PX 2 PX3
1º cabaz 2 2 2 2 2 2
2º cabaz 2 1 2 1 3 2
59. Num dado momento, constata-se que o Roberto adquire o cabaz x 10 , x 02 = (40, 20 ) aos ( )
preços (P0
X1
, PX0
2
) = (4, 12) ; e adquire o cabaz (x , x ) = (36, 8)
1
1
1
2 aos preços
(P 1 1
X1 , PX 2 ) = (4, 10) . Diga se estas escolhas são consistentes. Justifique.
17
60. Num dado momento, observámos as escolhas da Amélia que sintetizamos na seguinte
tabela:
Quantidades Preços
x1 x2 PX1 PX 2
1º cabaz 20 10 2 6
2º cabaz 26 4 3 5
3º cabaz 28 2 4 3
∑i=1p it x it ∑i=1p i0 x it
n n
Pq = e Lq =
∑i=1p it x i0 ∑i=1p i0 x i0
n n
onde 0 designa o ano base e t o ano corrente. Qual das seguintes combinações é
inconsistente com o axioma fraco da preferência revelada:
a) Pq < 1 e L q < 1
b) Pq > 1 e L q > 1
c) Pq > 1 e L q < 1
d) Pq < 1 e L q > 1 ?
18
1.7. A restrição orçamental com dotações: oferta de trabalho
62. A Lurdes dispõe diariamente de 16 horas para repartir entre trabalho e lazer.
U = C − (12 − L )
2
representa as suas preferências entre um bem compósito de consumo
(C), cujo preço é 1 u.m., e lazer (L). A Lurdes conta com um rendimento diário de 200
euros.
a) Qual será a escolha óptima de lazer da Lurdes, se ela puder trabalhar tantas horas
quantas quiser, mas não receber qualquer salário por hora de trabalho?
b) Admita agora um salário horário de 10 euros. Determine a escolha óptima da Lurdes.
c) Qual será a nova escolha de horas de trabalho, se o rendimento diário diminuir para 50
euros diários?
63. A Ângela é professora e pode escolher entre ensinar numa escola ou dar explicações. Se
optar pela escola, receberá 130 euros e trabalhará 10 horas, por dia. Se escolher dar
explicações, pode fazê-lo tantas horas quantas quiser e receberá, em média, w por hora de
explicação. A função de utilidade da Ângela é dada por U = L3 M , em que L e M designam,
respectivamente, lazer e rendimento.
a) Se a Ângela escolher dar explicações, quantas horas trabalhará por dia?
b) Determine o nível de utilidade associado a cada uma das opções. Conclua quanto à
escolha da Ângela.
64. O Ministério da Justiça pretende tornar a Justiça mais célere. Para tal, propõe-se pagar 100
euros por cada hora extraordinária aos juízes, os quais recebem uma remuneração-base
de 2000 euros associada a 8 horas diárias de trabalho. U = C + 6 ln(L ) traduz as
preferências do juiz representativo, sendo C e L um bem compósito de consumo e horas de
lazer por dia, respectivamente. O preço do bem compósito é de 100 euros e o juiz dispõe
de 16 horas diárias para afectar entre trabalho e lazer.
a) Represente graficamente a restrição orçamental do juiz.
b) Quantas horas extraordinárias irá trabalhar o juiz?
c) O Ministério da Justiça decide reduzir a remuneração-base para 1800 euros e
aumentar a taxa por hora extraordinária para 200 euros. Calcule a nova solução? Que
impacto terá esta medida no bem-estar dos juízes? E na despesa do Ministério?
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65. O Jorge é agricultor e tem um rendimento que resulta da sua própria produção de dois
bens, abóboras (A) e nabos(N), cujos preços de mercado são, respectivamente, 2 e 1. Ele
produz 10 abóboras e 20 nabos e as suas preferências são representadas pela função de
utilidade U = A 2 N 2 .
a) Determine as funções de procura líquidas e brutas de ambos os bens e indique as
respectivas quantidades transaccionadas.
b) No ano seguinte, o Jorge passa a usar um novo fertilizante, pelo que a sua produção
aumenta para 20 abóboras e 30 nabos. Determine as novas quantidades
transaccionadas.
c) Uma praga de gafanhotos estraga a cultura de abóbora, elevando o preço de mercado
para 5. A produção do Jorge não foi afectada. Responda novamente à alínea b).
20
1.8. Excedente do consumidor
66. U = (x 1 x 2 )
0,5
representa as preferências de um consumidor que dispõe de um rendimento
67. A Leonor consome dois bens, CDs de música clássica (bem x) e livros de Filosofia (bem y).
Ela tem um rendimento anual de 500 u.m., a sua função de utilidade é U = y + 20 x 0,5 e o
preço de y é igual a 1 u.m.
a) As preferências da Leonor são bem comportadas?
b) Determine as funções de procura individuais. Assumindo que cada CD custa 2 u.m.,
calcule o cabaz óptimo.
c) A loja onde a Leonor compra os CDs lança uma campanha, baixando o preço dos
mesmos para 1 u.m. Decomponha o efeito da diminuição de preço em efeito
substituição (à Hicks) e efeito rendimento.
d) Calcule as variações compensatória e equivalente associadas à diminuição de preço
referida.
e) O gestor da loja, preocupado com as receitas, convence a administração que a
redução de preço só deve ser feita a quem pagar a assinatura de um cartão de cliente.
A administração diz que só aceita propostas que não impliquem perda de bem-estar
para os clientes. Apresente o valor máximo para a assinatura que acompanha a
redução do preço dos CDs. Justifique, recorrendo às medidas de bem-estar referidas
na alínea d).
68. A Beatriz consome 2 bens, arranjos de cabelo (bem x) e arranjos de unhas (bem y). As
suas preferências são identificadas pela função de utilidade U = y + 50 ln x . Actualmente,
21
a) Determine as funções procura da Beatriz. Calcule o seu rendimento e o preço do
arranjo de cabelo.
b) O cabeleireiro decide mudar a tabela de preços. Passa a cobrar 2 u.m. nos primeiros
25 arranjos de cabelo e 1u.m. nas idas adicionais. Represente graficamente o
problema e encontre a nova solução.
c) Assuma os preços iniciais. O cabeleireiro decide baixar o preço de todos os iarranjos
de cabelo para 1 u.m. Decomponha o efeito total sobre o consumo de arranjos de
cabelo, que resulta da alteração de preços, em efeito substituição e efeito rendimento
(à Slutsky).
d) Determine a variação no excedente do consumidor que resulta da alteração de preços
da alínea c).
e) Assuma os preços iniciais. O cabeleireiro decide só aceitar quem tem cartão de cliente,
pelo qual se pagam 30 u.m., e baixa o preço dos arranjos de cabelo para 1 u.m. Em
que sentido varia o bem-estar da Beatriz com esta alteração de preçário?
função de utilidade U = x y 4 .
a) Determine as funções procura dos bens x e y para cada um dos tipos de consumidores
(ignore as soluções de canto para o tipo A).
Suponha que y é o bem numerário e que os rendimentos dos consumidores tipo A e B são,
respectivamente, 200 e 100 euros.
b) Admita que o preço de x passou de 1 para 2 euros. Decomponha o efeito total da
variação do preço em efeito substituição e efeito rendimento (à Slutsky) para um
consumidor tipo B.
c) Considere ainda o aumento de preço referido em b). Mostre que: i) a variação
compensatória (à Hicks) para o consumidor do tipo A é igual a 10ln2 euros; ii) a
variação no excedente do consumidor do tipo B é igual a 20ln2 euros.
d) Admita que o aumento de preço das alíneas anteriores foi acompanhado por: i) um
aumento do rendimento do consumidor A de 10ln2 euros; ii) um aumento do
rendimento do consumidor B de 20ln2 euros. Face a esta alteração simultânea de
preço e rendimento, o que acontece ao bem-estar do consumidor tipo A? E ao do tipo
B? Justifique, recorrendo aos resultados da alínea c).
22
1.9. A procura de mercado
70. A turma do 7º ano do Colégio S. Pedro de Brilho é constituída por 15 alunos que reagem
da mesma maneira quando procuram Bobicaus. Se a procura individual for y i = 40 − 2PY ,
determine a procura de Bobicaus da turma.
71. Supondo 100 consumidores do bem X, dos quais 750 com uma função procura individual
15 45
xi = e 250 com x i = , qual será a função procura agregada?
PX PX
72. Determine a função procura do mercado do bem X dadas as seguintes funções procura
individuais:
x i = 10 − 0,1PX i = 1,K,10
PX = 30 − 2 x j j = 1,K,5
x t = 25 − 3,06 PX t = 1,K,25
73. A Maria e o António são os únicos consumidores do refrigerante Bilaranjus, numa pequena
aldeia perto de Monfortinho. As suas curvas da procura são dadas, respectivamente por:
PXM = 12 − 0,5 x M e PX A = 10 − 0,5 x A . Qual é a curva da procura do mercado para o
74. O Pedro e o Carlos são irmãos com preferências musicais idênticas. A procura individual
de CDs pode ser expressa pela função PX = 15 − x i .
a) Determine a função procura agregada dos dois.
Suponha que cada CD custa 3 u.m.
b) Calcule a elasticidade-preço da procura individual
c) Calcule a elasticidade-preço da procura agregada
d) Compare e analise os resultados obtidos nas alíneas b) e c).
75. O Dr. Barata e o Dr. Figueiredo são advogados na mesma localidade mas optam por
estratégias de mercado completamente diferentes. O Dr. Barata acredita que maiores taxas
horárias não vão originar menores receitas, enquanto o Dr. Figueiredo prefere praticar
23
taxas mais baixas. Discuta as circunstâncias em que cada uma das estratégias é a mais
correcta do ponto de vista da maximização das receitas.
77. Considere as funções procura de jornais desportivos nas cidades de Lisboa e do Porto:
x L = 450 − 2 PX e x P = 675 − 1,5 PX .
a) Sabendo que PX = 150 , diga, justificando, em que cidade a procura de jornais é mais
sensível ao preço.
b) Determine a função procura agregada e calcule a elasticidade procura-preço.
c) Considere, agora, as funções procura de jornais dos quiosques de Lisboa e do Porto:
x LQ = 4500 − 20 PX e x PQ = 6750 − 15 PX . Resolva de novo as alíneas a) e b). Comente
os resultados obtidos.
80. Se a curva da procura for linear, à medida que nos movemos ao longo dela, no sentido
descendente, o valor absoluto da respectiva elasticidade
a) mantém-se constante
b) aumenta
c) diminui
d) aumenta e depois diminui
e) nenhuma das acima mencionadas.
24
81. Seja a função de utilidade U = x 0,25 y 0,25 . Para a compra de X e Y, o consumidor individual
dispõe de um nível de rendimento M. Calcule:
a) A elasticidade procura-preço do bem X.
b) A elasticidade procura-preço do bem Y.
c) A elasticidade procura-preço cruzada do bem X em relação ao bem Y.
d) A elasticidade procura-preço cruzada do bem Y em relação ao bem X.
e) A elasticidade procura-rendimento do bem X.
f) A elasticidade procura-rendimento do bem Y.
g) Verifique que ε XX + ε XY + η X = 0 , onde ε XX , ε XY e η X representam, respectivamente,
a elasticidade procura-preço directa do bem X, a elasticidade procura-preço cruzada
entre o bem X e o bem Y e a elasticidade procura-rendimento do bem X.
25
2. Teoria da Produção e Custos
2.1. Tecnologia
26
a) Calcule as produtividades média e marginal do trabalho.
b) Represente graficamente as curvas da produtividade total, produtividade média e
produtividade marginal do trabalho.
c) Para que quantidades de factor as funções de produto total e produtividade média do
trabalho atingem o seu valor máximo?
d) Verifique se a função de produtividade marginal cumpre a lei dos rendimentos
marginais descrescentes.
27
88. A empresa Eficientis tem a seguinte função de produção: Q = L2 K − L3 , em que K e L são
factores de produção e Q é a quantidade produzida. A empresa encontra-se a produzir na
dimensão K = 18 .
a) Determine a expressão analítica do produto total, produtividade média e produtividade
marginal do factor L.
b) Represente graficamente as funções mencionadas, acompanhadas do respectivo
estudo, e explicando os zeros e andamento de tais funções.
c) Faça a leitura geométrica da produtividade média e produtividade marginal do factor L
a partir do gráfico da produção total.
d) Estabeleça as relações entre as funções produto total, produtividade média e
produtividade marginal do factor L.
e) A partir de que nível de utilização do factor L se começa a verificar a lei dos
rendimentos marginais decrescentes? Justifique.
f) Qual o volume de produção para o qual é máxima a produtividade média do factor fixo?
rendimentos à escala desta função vai depender dos valores de α+β. Relacione-os com os
diferentes tipos de rendimentos à escala.
91. Considere a expressão genérica da função de produção do tipo Cobb-Douglas com dois
factores, trabalho (L) e capital (K): y = ALα K β .
a) Determine as expressões algébricas da produtividade média e da produtividade
marginal de ambos os factores.
b) Verifique se se trata de uma função homogénea. Quais as condições que se têm de
verificar para que o processo de produção que ela traduz admita rendimentos
constantes, decrescentes ou crescentes à escala?
c) Calcule as expressões da elasticidade da produção relativamente a cada factor.
d) Calcule a taxa de crescimento da produção.
28
92. Considere a seguinte função de produção: y = f (K, L ) = 3KL .
a) Defina rendimentos à escala e relacione este conceitos com o grau de homogeneidade
da função de produção.
b) Calcule as produtividades marginais de ambos os factores. Como se comporta a
produtividade marginal do trabalho quando a quantidade de capital aumenta?
b) y = αK 2 + β L2
d) y = 4K + 2L
e) y = K 0,5 L0,6
29
2.2. Minimização de custos
94. Explique porque é que a curva de custo marginal intersecta as curvas de custo total médio
e custo variável médio nos respectivos pontos mínimos.
97. Os custos de uma empresa são mostrados parcialmente na tabela abaixo. Complete os
espaços que estão em branco, arredondando às décimas.
Y CT CF CV CTMe CFMe CVMe CMg
0 32 – – – –
1 18
2 40
3 116
4 50
5 40
6 55
7 400
30
99. Represente graficamente as curvas CT, CV, CF, CTMe, CVMe, CFMe e CMg no curto
prazo para a função de produção Q = 3KL , onde K é constante em 2 unidades no curto
prazo, com r = 3 e w = 2 .
101. Uma empresa utiliza dois factores produtivos, K e L, no seu processo de produção.
Represente graficamente o mapa de isoquantas da empresa se esta descobrir que,
independentemente da quantidade produto que produzir e da forma como variam os
preços dos factores produtivos, minimiza sempre os seus custos:
a) Adquirindo apenas um ou outro dos dois factores produtivos.
b) Adquirindo metade das unidades de capital em relação à quantidade de unidades de
trabalho.
produto que se pode obter com um custo de 32 u.m. Qual o valor da taxa marginal de
substituição nesse ponto?
d) Se os preços se mantiverem constantes, qual a combinação de factores que
minimizará o custo para uma produção de 80? Qual é o custo nesse ponto?
31
103. Suponha que a «Empresa de Transportes» tem de transportar por ano uma certa carga e
um certo número de passageiros. Para o fazer, e de acordo com o itinerário padrão e as
escalas a cumprir, pode utilizar as seguintes combinações de aviões e mecânicos:
n.º de aviões 60 61 62 63 64 65 66
n.º de mecânicos 1000 920 850 800 760 730 710
104. Considere um produtor que utiliza dois factores produtivos, X1 e X2. A sua função
produção é y = (4 x 1x 2 − 0,2 x 1 )
0,5
.
a) Supondo que o preço de X1 é igual a 2 e o de X2 igual a 4, qual a via de expansão
deste produtor?
b) Suponha, agora, que os preços de X1 e X2 são variáveis em função das respectivas
quantidades adquiridas: PX1 = 0,5 x 1 e PX 2 = 10 x 2 . Qual a nova via de expansão?
32
106. O custo total de uma empresa é dado por CT = y 3 − 8 y 2 + 100 y + 512 . Represente
graficamente a estrutura de custos desta empresa.
108. Suponha uma empresa com a função de produção: y = K 0,25 L0,25 , que contrata capital e
trabalho, às taxas, respectivamente, de 4 u.m. e 2 u.m.
a) Obtenha as funções procura dos factores produtivos supondo que o custo total pode
ser qualquer um.
b) Para CT = 1000 u.m., qual a elasticidade da procura de cada factor no ponto onde
esta empresa maximiza a sua produção?
c) Obtenha as várias funções custo de longo prazo.
d) Considere que o capital é fixado a um determinado nível, K , e obtenha as funções
de custo de curto prazo.
109. A produção de uma determinada empresa pode ser descrita pela seguinte função de
produção: y = 100 K 0,25 L0,5 .
a) Determine as expressões das funções procura condicionadas de ambos os factores.
b) Obtenha a função custo de longo prazo.
c) Determine o efeito de um aumento de y no custo marginal de longo prazo.
33
3. Mercados
3.1. Mercados de concorrência perfeita
110. Diga se os seguintes casos podem ser considerados mercados de concorrência perfeita:
a) Pastéis de nata: «Compro os pastéis de nata no teu bairro, e não no meu, porque
são mais doces.»
b) Jogos de futebol: «A TVI é o único canal de televisão que passa os jogos do
campeonato espanhol.»
c) Camisas: «Na minha fábrica tenho duas costureiras e três máquinas de corte e
costura. Outras empresas têm duas máquinas e duas costureiras.»
d) Padarias: «Todos os padeiros da minha terra estão ricos e a Câmara não me
autoriza a abrir a minha própria padaria.»
111. Uma empresa tem funções custo total e receita total dadas, respectivamente, por
CT = q 3 − 6q 2 + 15q + 100 e RT = 51q .
1 2
112. y = 5K 3 L 3 é a função de produção de uma empresa que utiliza capital (K) e trabalho (L)
para produzir um bem final Y.
a) Caracterize a tecnologia em termos de rendimentos à escala.
b) Se o objectivo da empresa for a minimização dos custos de longo prazo, quais serão
as funções de procura condicionadas de factores.
c) Suponha que os preços dos factores trabalho e capital são, respectivamente, w = 4 e
r = 2 e que a empresa opera num mercado concorrencial. Calcule a oferta individual
da empresa. Comente o resultado.
d) Se nesta indústria existirem mais 90 empresas tecnologicamente idênticas, qual será
a oferta agregada do bem Y?
e) Sabendo que a procura é dada por y = 100 − p , calcule o equilíbrio de mercado.
34
113. Uma empresa num sector concorrencial tem uma função custo total de
2
CT = 0,2Q − 5Q + 30 . Se o preço for de 6:
a) Que quantidade é que a empresa deverá vender?
b) Que lucro é que a empresa obtém a esse preço?
c) Deverá a empresa encerrar?
114. A função lucro de uma empresa que actua num mercado perfeitamente competitivo é
dada por: π = Py − 2y 3 + 20 y 2 − 80 y − 10 .
a) Calcule a função oferta de curto prazo.
b) Determine e represente o limiar de encerramento e de rentabilidade.
c) Sabendo que a procura de mercado é y D = 1000 − 10P e que existem 20 empresas
no mercado, calcule o preço de equilíbrio.
116. A empresa típica num mercado de concorrência perfeita apresenta uma função custo
total de curto prazo definida por: CTCP = 8 y 3 − 180 y 2 + 2000 y + 1000 .
a) Obtenha a função oferta de curto prazo desta empresa.
b) Se o preço de mercado for 800 u.m., qual a produção que maximiza o seu lucro?
Represente graficamente este equilíbrio, bem como o limiar de rentabilidade e de
encerramento de cada empresa.
c) Se o custo de longo prazo for CTLP = 8 y 3 − 190 y 2 + 2200 y , qual será o nível de
produção e o preço de equilíbrio no longo prazo?
35
d) Se a procura de mercado for y = 21375 − 8,863P , o que pode afirmar sobre o
número de empresas a operar no mercado?
e) Suponha uma alteração nos gostos dos consumidores, de tal forma que a procura de
mercado se altera para y = 19000 − 8,863P . Analise o novo equilíbrio de longo prazo
supondo que os custos de longo prazo se mantêm constantes.
117. Suponha um sector que funciona de acordo com os princípios da concorrência perfeita e
em que existem empresas com diferentes estruturas de custos:
30 empresas do tipo A: CT = 3 y + 6 y 2
40 empresas do tipo B: CT = 5 y + 10 y 2
118. A procura agregada num sector concorrencial é y D = 1200 − 200P e a curva do custo
119. Suponha que a procura de viagens de táxis numa dada cidade é dada por:
y D = 1000 − 5P , onde y é medido em quilómetros por ano e P é o preço em u.m. por
36
120. Certa indústria, perfeitamente competitiva, é composta por 10000 produtores, cada qual
apresentando a seguinte função custo total: CT = 0,5q 2 + q + 2 . A curva da procura de
37
3.2. Mercado de monopólio
121. “Os mercados de concorrência perfeita permitem alcançar situações de equilíbrio mais
favoráveis para a procura do que os mercados de monopólio, no que se refere à
quantidade globalmente transaccionada de bens ou serviços e respectivo preço. Assim,
não se entende porque motivos os consumidores (representados em organizações
fortes) ou o próprio Estado (na defesa do bem-estar social), não conseguem transformar
em indústrias competitivas esses monopólios.” Comente.
CT = 200 + 10 y 2 .
127. uma empresa monopolista utiliza um factor de produção, L, que adquire ao preço fixo de
5 u.m., para produzir o bem Y. As funções procura do bem e de produção são,
respectivamente: P = 50 − y e y = 2L . Determine os valores de P, y e L que maximizam
o lucro do monopolista.
38
128. Considere uma empresa que é um monopólio no mercado do produto final. Esta empresa
enfrenta uma procura dada pela expressão P = 100 − y e possui uma função custo total
representada por CT = 10 + y 2 .
a) Tendo como objectivo a maximização do lucro, que quantidade deverá este
monopolista produzir? E qual o preço que deverá praticar?
b) Determine a quantidade e o preço no caso do monopolista optar por uma estratégia
de maximização do valor das vendas, com o objectivo de afastar potenciais
concorrentes.
c) Suponha, agora, que o monopolista deseja fixar o valor do lucro m pelo menos 1000
u.m. usando a estratégia na alínea anterior, diga qual a quantidade a produzir pelo
monopolista.
tecnologia era traduzida pela função custo total: CT0 = 0,02 y 2 + 72 y , mas, devido à
adopção de uma política redutora de custos essa tecnologia foi substituída, passando o
custo total a ser representado por: CT1 = 0,04 y 2 + 12 y .
a) Determine a produção e o preço praticado pelo monopolista, antes e depois da
inovação tecnológica.
b) Analise os efeitos daquela alteração no mercado, evidenciando os ganhos e perdas
do monopolista e dos consumidores.
131. Admita um monopolista com duas fábricas, cujas funções custo total são:
CT1 = y 12 + 5 y 1 + 10 e CT2 = y 22 + 10 y 2 + 30 , onde y1 e y2 representam,
respectivamente, a quantidade produzida nas fábricas 1 e 2. A procura do produto é dada
por: y = 500 − 2P .
a) Determine a quantidade produzida em cada fábrica que leva à maximização do lucro
deste monopolista.
39
b) Considere que o governo lança um imposto específico de 3 u.m. por unidade.
Calcule a nova solução de equilíbrio.
132. Suponha um monopolista com duas fábricas que discrimina a venda do seu produto em
dois mercados. As procuras que enfrenta são: PA = 92 − y A e PB = 80 − y B , onde yA e
yB são, respectivamente, as quantidades vendidas no mercado A e no mercado B. As
duas fábricas apresentam tecnologias diferentes, dadas pelas seguintes funções custo
total: C1 = 8 y 12 + 4 y 1 e C 2 = 4 y 22 + 20 y 2 , onde y1 e y2 são as quantidades produzidas na
fábrica 1 e 2, respectivamente.
a) Determine a produção em cada fábrica, a quantidade vendida em cada mercado e os
preços praticados.
b) Calcule o lucro total.
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3.3. Mercado de oligopólio
bordados (Q). A curva de custos é a mesma para ambas e igual a CT = 0,5Q 2 . A procura
de bordados é dada por P = 100 − 0,5Q . Admitindo que as empresas têm um
comportamento Cournot, determine o equilíbrio da indústria.
135. Num determinado mercado existem apenas dois produtores e a curva da procura é
c 2 = 2q 22 . Determine:
a) O equilíbrio de Cournot.
b) O equilíbrio de Stackelberg.
a) O equilíbrio de Cournot.
b) O equilíbrio onde a empresa 2 assume a liderança do mercado.
137. Considere duas empresas num mercado de oligopólio que enfrentam a seguinte curva da
c B = 1,5qB2 + 5qB .
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