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BELÉM-PA
2016
Meu passado e as lembranças.
Em 1897, durante o governo de Antônio Lemos, a praça homenageou com seu nome um dos principais personagens da
Cabanagem: Batista Campos, morto em 1834. Na época era um simples terreno de grande extensão com algumas man-
gueiras e um canteiro central. Três anos depois, quando foi inaugurada em 14 de fevereiro de 1904, já era considerada
uma das praças mais belas de Belém.
Obedecendo ao plano “jardins sem grades”, a praça possuía quatorze entradas, mais tarde os calçadões da mesma
receberam revestimentos de mosaico português com motivos marajoaras. Hoje a praça possui coreto, cursos d'água com
pontes e está jardinada com árvores nativas.
Esse breve histórico foi só uma forma de introduzir a proposta deste dossiê, que objetiva fazer um recorte desse espaço
único da cidade de Belém, construindo por meio de imagens que representam o espaço e o homem que o freqüenta. Não
é de hoje que se sabe que a Praça Batista Campos é um local não só de encontros, lazer, mas nos faz recordar um pouco
de nossa memória afetiva. Quem não possui uma boa lembrança e saudosa lembrança da “nossa” Batista Campos. Para
os paraenses (e eu com certeza me incluo nisso) ela é e sempre será parte do meu passado.
A proposta desse trabalho dividiu-se em dois registros: o espaço, com quatro registros, e o indivíduo que o freqüenta,
igualmente com quatro registros. Apesar de existir essa separação, ela possui tão somente um caráter didático, pois na
minha concepção, estes dois elementos se completam. O homem não existe sem um espaço. E o espaço existe porque o
homem vive nele, transforma-o, e constrói lembranças.
APRESENTAÇÃO:
FORMAÇÃO ACADÊMICA: