Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RADIOLOGIA INDUSTRIAL
São Paulo - SP
Maio\2022
Índice
1
Introdução.......................................................................................................3
História............................................................................................................3,4
Tipos de Equipamentos
Conclusão ..........................................................................................................8
RADIOLOGIA INDUSTRIAL
2
Introdução
História
3
imagens de “coisas” nos Raios-X, como espingarda e bússola (Fig.1). Isso
aconteceu muito tempo antes do uso não-médico dos Raio-X tornar-se
importante.
Documentos históricos mostram que o uso dos Raios-X na indústria iniciou-se
na Primeira Guerra Mundial, relacionado os armamentos. Existem registros de
inspeções realizadas na Alemanha na década de 1920. Apesar desses
esforços iniciais, o uso dos Raios-X em Ensaios não Destrutivos (END) não se
tornou importante comercialmente até o período da Segunda Guerra Mundial.
Isso é verdadeiro, apesar de muitas investigações bem realizadas para
demonstrar a sua utilização para o exame de materiais.
Nos EUA, técnicos em END citam o trabalho inicial de Horace Lester, no
Arsenal Watertown, como o precursor do nosso uso atual dos Raios-X em END
(Lester, 1922, 1923). O trabalho de Lester foi significativo porque demonstrou
claramente que os Raios-X podiam ser usados para localizar falhas internas
em fundidos, soldas e outras formas metálicas e que estas falhas poderiam
conduzir a uma quebra prematura. As contribuições de Lester foram também
importantes por causa da sua posição preeminente no campo metalúrgico
(Wenk, 1969).
Segundo o professor Paulo Gomes de Paula Leite, no artigo “A Origem dos
END no Brasil”, publicado na Revista dos END, em 1989, os Ensaios Não
Destrutivos foram introduzidos pela Marinha Brasileira na década de 1940, para
construção naval, com a utilização dos Raios-X.
Duas décadas depois, em 1963, o jornal Diário do Comércio, publicado em São
Paulo, destacava o trabalho realizado na área de END pela Metaltest Cia.
Brasileira de Ensaios e Industrial, empresa fundada em abril de 1959 e que foi
a primeira de END no país.
Não raro, os fabricantes usam radiografia industrial para garantir que seus
produtos não sejam danificados antes de serem vendidos. Assim como os raios
X médicos são usados para encontrar fraturas ou rachaduras nos ossos, a
radiografia industrial usa raios X ou raios gama para tirar fotos de produtos
porque podem mostrar problemas que não são visíveis a olho nu. As fotos
também podem ser tiradas de dentro de um objeto para garantir que não haja
rachaduras que seriam impossíveis de ver do lado de fora. A radiografia é útil
porque não danifica ou altera o item que está sendo testado. Também pode ser
usado quando é difícil ou não prático o acesso ao material que está sendo
inspecionado.
4
A radiografia industrial funciona apontando um feixe de raios X ou raios gama
para o item que está sendo testado. Um detector está alinhado com o feixe do
outro lado do item. O detector registra raios-x ou raios gama que passam pelo
material. Quanto mais espesso o material, menos raios X ou raios gama podem
passar. Como o material é mais fino onde há uma rachadura ou falha, mais
raios passam por essa área. O detector cria uma imagem dos raios que
passam, que mostra rachaduras ou falhas. As imagens dessas câmeras são
chamadas de radiografias. Assim como a fotografia, a radiografia industrial está
se afastando da radiografia baseada em filme e se movendo para imagens
digitais.
Quando você olha para uma radiografia de metal soldado, o local de soldagem
aparece em branco brilhante porque é mais espesso que o restante do material
do tubo. A soldagem impede que os raios passem quase completamente, o que
faz com que apareça mais brilhante do que o restante das imagens. As
rachaduras aparecem como áreas mais escuras porque a radiação passou
completamente pelas rachaduras.
Tipos de Equipamentos
5
Os dispositivos de
Figura 2
radiografia de raios X são
alimentados por
eletricidade. Quando o
dispositivo é desligado, os
raios X não são
produzidos. A radiografia de
raios-X geralmente cria
imagens muito claras. Os
dispositivos são grandes e bons para uso em fábricas. Os Raios X são
produzidos em ampolas especiais. Os tamanhos das ampolas ou tubos são em
função da tensão máxima de operação do aparelho. (Fig. 2)
Gamagrafia
os aparelhos de
raio-x. Seu
pequeno
tamanho os torna
úteis para
verificar dentro de
tubos, navios e
outros espaços
pequenos. No
entanto, eles não
podem ser desligados como um dispositivo de raio-x. Os radionuclídeos no
dispositivo sempre produzem raios gama. A única maneira de bloquear uma
radiação gama de um aparelho de radiografia é interromper o feixe com uma
placa de metal pesado. A placa de metal não permitirá a passagem dos raios
gama. Os trabalhadores devem ter o cuidado de fechar o escudo quando o
dispositivo gama não estiver em uso para proteger outras pessoas da
exposição à radiação.
6
Os irradiadores gama são equipamentos dotados de partes mecânicas que
permitem expor com
Figura 4
segurança a fonte
radioativa. A principal
parte do irradiador é a
blindagem interna ,
que permite proteção
ao operador a níveis
aceitáveis para o
trabalho, porém com
risco de exposição
radiológica se armazenado em locais não adequados ou protegidos. O que
mais diferencia um tipo de irradiador de outro são os dispositivos usados para
se expor a fonte. Esses dispositivos podem ser mecânicos, com acionamento
manual ou elétrico, ou pneumático. A única característica que apresentam em
comum é o fato de permitirem ao operador trabalhar sempre a uma distância
segura da fonte, sem se expor ao feixe direto de radiação. Os irradiadores
gama são construídos através de rígidos controles e testes estabelecidos por
normas internacionais, pois o mesmo deve suportar choques mecânicos,
incêndio e inundação sem que a sua estrutura e blindagem sofram rupturas
capazes de deixar vazar radiação em qualquer ponto mais do que os máximos
exigidos. (Fig.4)
Aceleradores Lineares
Figura 5
O
aceleradores lineares são aparelhos similares aos aparelhos de Raios X
convencionais com a diferença que os elétrons são acelerados por meio de
uma onda elétrica de alta freqüência, adquirindo altas velocidades ao longo de
um tubo retilíneo. Os elétrons ao se chocarem com o alvo, transformam a
energia cinética adquirida em calor e Raios X com altas energias cujo valor
dependerá da aplicação. Para uso industrial em geral são usados aparelhos
capazes de gerar Raios X com energia máxima de 4 Mev. (Fig.5)
7
Conclusão
Referências Bibliográficas