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Faculdade Santo Antônio APRENDENDO A CONHECER OS RISCOS

Saúde Ambiental - Enfermagem AMBIENTA IS


Biossegurança
 Riscos Ambientais (Físicos, Químicos,
Biológicos, Ergonômicos e Acidentes)
Prof°Manuel Junior  Níveis de Biossegurança para os
Riscos Biológicos
 Mapa de Risco
 NR 32

RIS COS AMB IE NTAIS


 Pr obabilidadede ocorrer um
evento bem definido, que
pode causar algum dano
Riscos Ambientais relacionado a(s):
 saúde,

 unidades operac ionais,


 econômic o

 social

RIS COS AMB IE NTAIS RIS COS FÍS ICOS

Biológico
Quím ico Ergonôm ico
Riscos provocados por
Físico Acidentes algum tipo de energia

1
Equipamentos que geram calor ou Equipamentos que geram calor ou
chamas chamas

Estufa de esterilização Autoclave

Temperaturas extremas: calor Equipamentos de baixa


temperatura (frio)

Siderurgia
Cozinha
9 C âmara C limática Frigorífico

Equipamentos de baixa Temperaturas extremas: frio


temperatura (frio)

Indústria Indústria
farm acêutica alim entícia
C âmara C limática 12

2
Acidente Radioativo: Cés io 137
Radiação
Goiânia – setembro/1987

Equipamentos Hosp italares Específ icos

Pressões Anormais
Pressões Hipobárica: Alp inistas e jogadores de
Anormais futebol altas altitudes

Hiperbárica:
Mergulhadores

Ruídos RUÍDO
e Com binação de sons não
Vibrações coordenados que produzem um a
sensação auditiva DESAGRADÁV EL

3
RUÍDO Campos elétricos
o Ru ído dos ventiladores e exaustores
o Ru ído de m otores elétricos
o Ru ído de com pressores
o Ru ído de m áquinas e equipamentos

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RIS COS QUÍMICOS RIS COS QUÍMICOS


Substânc ias químicas de um  Contaminantes do ar (poeir a)
modo geral (sólidas, líquidas ou  Fumos, névoas, neblinas, gases, vapores
gasosas) e aerodis persóides  Substâncias tóx icas (inalação, absorção
ou ingestão)
 Substâncias: ex plos ivas, inflamáveis,
irritantes, noc ivas, ox idantes, c orrosivas,
cancer ígenas, Deger mantes...
 Substâncias sólidas ou dissolvidas no ar

Gases Vapores
Substâncias que são naturalmente gasosas Substâncias que são líquidas ou sólidas na
em CNTP ( Condições Nor mais de temperatura de pressão ambiente
Temperatura e Pressão)
Amônia Água
Cloro Álcool
Hidrogênio Benz eno
Ácido cianídrico Mercúrio
Dióx ido de nitrogênio Naftalina
Monóxido de Solventes
carbono

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Aerodispersóides: névoa Aerodispersóides: neblina
Gotas de líquido or iginadas por ruptura Gotas de líquido or iginadas por
condensação de vapor es.
mecânica do estado líquido

Aerodispersóides: poeira Aerodispersóides: fumos


Partículas sólidas no ar originadas por Partículas sólidas no ar originadas por
processos físicos e desagregação condensação do estado gasoso
(quebr a, moagem, abrasão)

Cr, Mn, Cu, Fe, Pb, Al, Zn, Cd, Ni

Aerodispersóides: fibras
Corpos filamentosos e alongados:
asbesto, algodão, lã mineral, fibra de
vidro, linho

5
RIS COS E RGONÔMICOS RIS COS E RGONÔMICOS
Elementos físicos e
 Iluminaçãoe ventilação inadequadas
organizacionais que interferem
no conforto e saúde  Jornada de trabalho prolongada,
monotonia
 Esforços fís icos intensos repetitivos
 Lesões: c alor loc alizado, choques, dores,
dor mência, for migamentos, fisgadas,
inchaç os, pele aver melhada e perda de
força muscular.

Assédio Moral Jornada de Trabalho Prolongada


(efeito psicológico)

Postura Inadequada no Trabalho Levantamento Excessivo de Peso

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Ergonomia Ergonomia

Ambiente psic ológic o de trabalho Conforto ambiental

o Relacionamentos agradáveis

o Atividade laboral motivadora oIluminação

o Gerência partic ipativa e democrática o Conforto auditivo

o Eliminação de estresse oConforto tér mico


oLayout adequado

Ergonomia RISCOS DE ACIDENTES


o Máquinas e equipamentos adequados

o Mesas e instalações ajustadas


o Ferramentas que reduzam o esforço
físico
Condições com potencial de
causar danos físicos

RIS COS DE ACIDENTES RIS COS DE ACIDENTES

 Pr imário:é a própr ia fonte de risco,  Secundár io:


é a própria fonte de r iscos
quando por s i só já é um risco associada ao ato inseguro ligado ao ser
Ex . frasco de éter, humano
material pérfuro-cortante
Ex . frasco de éter colocado próximo a
fonte de calor, material pérfuro-cortante
descartado em lixos c omuns e o não
gerenc iamento dos res íduos.

7
ACIDENTES: Causas associadas ACIDE NTES: Causas associadas

 Pr áticas
de trabalho inadequadas e
 Ausência ou precár ia capacitação e
treinamento do pessoal manutenção inc orreta
 Mal planejamento do trabalho  Maluso de EPI e EPC
 Supervisão inadequada ou inapta  Uso de mater iais de origem

 Não observância das nor mas de desconhecida e origem duvidosa


biossegurança  Jornada excessiva de trabalho

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 Vidro

 Instrumentos perfuro-
cortantes ou defeituosos
 Iluminação inadequada

 Equipamentos que utilizam


gases
 Sistemas
de trituração,
engrenagem e outros

RIS COS B IOLÓGICOS RIS COS B IOLÓGICOS


 Plantas
Amostras Biológicos
 Animais
Provenientes de Seres Vivos
 Bactér ias

 Fungos

 Pr otoz oários

 Insetos

 Amostras biológicas de animais e s eres


humanos como sangue, ur ina, escarro,
fezes, secreções...

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Alguns microorganis mos que infectam o ser
RIS COS B IOLÓGICOS humano, o número (carga infectante) e as
vias de entrada (Hirata e Mancini Filho, 2002)
 Patogenic idade Doença / Carga / Nº de Via de
Agente organismos Inoculação
 Via de trans missão infeccioso
 Es tabilidade do agente Malária 10 Intravenoso
 Dose infecciosa e conc entraç ão Sífilis 57 Intradérmico
 Origem do mater ial Febre Tifóide 105 Ingestão
 Disponibilidade de uma profilaxia eficaz Sarampo 1 Inalação
Poliovírus 2 Ingestão
Influenza A2 790 Inalação

Animais
Fungos
Fungos Bactérias
Vegetais

5 Reinos de
Seres Vivos

Protozoários

Vírus Parasitas Bactérias

10
Qual o reino dos vírus?
Questões ???????

 COMO PODE UM SER INANIMADO TER


METABOLISMO E NÃO SER
CONSIDERADO UM SER ANIMADO?

 COMO PODE UM SER ANIMADO TER


METABOLISMO SOMENTE QUANDO
ESTÁ INFECTANDO?

NÃO SÃO AGRUPADOS EM REINO

Helicoidal

Icosaédrico

Isométrico Complexos

Bactérias

 Seres microscópios
 Ev olutiv amenteinferiores aos demais
organis mos
 Ausência de núc leo e or ganelas
(Pr ocariontes)
 Muitas es pécies patogênicas
 For mas var iadas

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Fungos Fungos

 Alimentam-se de matéria or gânica,  Mais evoluídos que as bactérias


animal ou vegetal, morta ou em  Conhecidos por bolor es, mofos,
estado de dec omposição fermentos, lev edos, orelhas-de-pau,
 São enc ontrados em ambientes cogumelos de chapéu (champignon)
úmidos, e fixos ao substr ato  Comestíveis, Venenosos, Industriais,
 Núcleo or ganizado e presença de Decompositores
organelas ( Eucarionte)

12
Leveduras

Fungos Leveduras (fungos) e hemácias


Vírus Bactérias e
Protozoários

< <

<Células euc arióticas


(animais, vegetais )

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Trypanossoma (protozoário) e
hemácias

RISCOS BIOLÓGICOS:
Nível de Biossegurança 1
CLASSIFICAÇÃO – NR 32
 Nív elde contenção labor atorial que se
Grupo de risco 1
aplica aos laboratór ios de ensino básico.
Riscos: individual e comunitár io baixos
- Microor ganis mos que têm
probabilidade nula ou baix a de  Não é requer ida nenhuma caracter ística
provocar doenç as par a o homem e de desenho estrutur al, além de um bom
que não constituem r isco para o meio planejamento espacial e funcional e a
ambiente. adoção de Boas Práticas Laborator iais.
Ex . Lactobacillus

14
Nível de Biossegurança 1

 Lactobacilos

 Micrococos

 Algumas bactérias anaer óbias


 Microor ganis mos não
patogênicos

Grupo de risco 2
Nível de Biossegurança 2
Riscos: individual moderado e comunitár io
limitado  Se aplica aos laboratórios c línicos ou
hospitalares de níveis primários de
- Ger mes patogênicos, geralmente não
diagnóstico.
apresentam um perigo sér io para os
 Além da adoção das boas pr átic as, o uso
indiv íduos. Podem provoc ar infecções
graves, já se conhecem medidas de barreir as físicas primárias (cabine de
profiláticas adequadas com risco de segurança biológica e EPIs) e
propagação limitado ou reduzido. secundár ias (desenho estrutur al e
organização do labor atór io).
Ex . Sc histosoma mansoni

Nível de Biossegurança 2
 Chlamydia pneumoniae, C. trachomatis
 Escherichia coli e outros coliformes fecais
 Helicobacter pylori

 Staphylococcus aur eus


 Treponema pallidum

 Helmintos e protozoários intestinais


 Diversos fungos

 HVA, HV C, HVB, Her pes, Rubéola

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Grupo de risco 3

Riscos: individual alto e comunitário


limitado
- Ger mes patogênicos que costumam
provocar doenç as graves, propagada
de um hospedeiro infectado ao outro.
Ex istem medidas profiláticas e de
tratamento bem estabelecidas.
Ex . Bacillus anthracis, HIV

Nível de Biossegurança 3 Grupo de risco 4

 Bacillus anthracis Riscos: individual e comunitár io elevados


 Clostridium botulinum - Agentes infecciosos patogênic os que

 M. bovis (todas as cepas, geralmente causam doenças grav es,


exceto a BCG), M. tuberculosis sendo facilmente trans mitidas e na
 Fungos: Histoplas ma maioria dos casos tem tr atamento eficaz e
capsulatum as medidas pr ofiláticas não estão bem
estabelec idas.
 HIV, HTLV
Ex . V írus Ébola

Nível de Biossegurança 4

 Somente V írus
 Agentes de febr es
hemorrágicas
 Vírus da aftosa

 Vírus Ébola
 Vírus da Gripe aviária H5N

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Grupo de risco 5

Riscos: alto risco de causar doença


animal gr ave e de disseminação no meio
ambiente
- Agentes de doença animal e não sejam
patógenos de importância para o homem,
podem gerar grandes perdas econômicas
e na produção de alimentos.
Ex . V írus da Gripe Aviár ia e V írus da Febre
Aftosa (Gado bovino)

Mapeamento dos riscos ambientais


Porque Fazer ?
Estes riscos
podem prejudicar
o bom andamento
da seção,
portanto, de vem
ser identificados,
avaliados e
controlados de
forma correta .

Dific uldade das empresas ? Benefícios para a empresa:

Fac ilita a administração da


Falta de capacidade , informação e prevenção de ac identes e de
subsídios técnicos para identificar, doenças do trabalho;
avaliar e controlar os riscos Ganho da qualidade e produtiv idade;
existentes dentro de seus processos
Aumento dir eto de lucros;
produtivos.
Infor ma os riscos aos quais o
Os MAPAS DE RISCO, devem ser trabalhador está expostos, cumprindo
refeitos a cada gestão da C IPA. assim dispositivos legais.

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Benefícios para os trabalhadores: Informaç ões ?

Pr opicia o conhecimento dos riscos


que podem estar s ujeitos os  Os MAPAS DE RISCO c ontém,
colaboradores; ainda infor mações como o número
de trabalhadores expostos ao risco e
For nece dados importantes especificação do agente.
relativos a sua saúde;
Conscientiza quanto ao uso dos
 (Ex.Local laboratório: químico - ácido
EPIs. clor ídric o - 5 c olabor ador es).

MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS

PEQUENO MÉDIO GRANDE


CIRCULO = GRAU DE INTENSIDADE
COR = TIPO DO RISCO

VERDE FÍSICO
VERMELHO QUÍMICO
MARROM BIOLÓGICO Físico Biológico
AMARELO ERGONÔMICO
AZUL ACIDENTE Q uím ico Ergonôm ico Acidente

NR 32 – Segurança e Saúde no
Trabalho em Serviços de Saúde  Não foram
incluídos como
 Finalidade:estabelecer diretr izes
básicas para a implementação de agentes
biológicos os
medidas de proteção à segurança e
organis mos
à saúde dos trabalhadores dos
multicelular es,
serviços de saúde, bem como
aqueles que exercem ativ idades de exceto fungos
e par asitas
promoção e assistência à saúde

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NR 32 – Segurança e Saúde no
Exposição Ocupacional Trabalho em Serviços de Saúde
 Deliberada: O agente biológico é o
 Particularidades
do PPRA e do
principal objeto de trabalho como,por
PCMSO com relaç ão aos riscos
exemplo, pesquisas, laboratór io de
biológicos.
diagnóstico microbiológico,
 Áreafísica: utilização de EPIs,
biotecnologia etc
lavatórios, impor tânc ia da lavagem
 Não Deliberada: contato indireto com o
das mãos, não fumar, alimentos e
agente biológico como, por exemplo,
bebidas fora dos postos de tr abalho
hospitais, clínicas, limpeza e lavanderia
e outras BPB
de saúde

NR 32 – Segurança e Saúde no NR 32 – Segurança e Saúde no


Trabalho em Serviços de Saúde Trabalho em Serviços de Saúde

 Riscos Químicos: rotulagem, PPRA ,  Ger enciamento de res íduos de


EPIs, EPCs, PCMSO, transporte, serviços de saúde
competênc ias, proibiç ões, BPB,  Condições dos refeitór ios,
manuseio de substânc ias químicas, lavander ias, limpeza e conservação
medicamentos etc.  Manutenção de máquinas e
 Radiações Ionizantes: PPR ( Plano de equipamentos
Pr oteç ão Radiológica), EPIs, EPCs,
PPRA, PCMSO

NR 32 - Termos Empregados Lesões cerebrais

Príons:
 Nome que deriva de Proteína e Infeccioso,
constitui uma proteína com potencial infectante
 Atacam exclusivamente o Sistema Nervoso
 9 doenças ligadas aos animais, por exemplo,
Doença da Vaca Louca

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NR 32 - Termos Empregados

Toxinas
 Substâncias secretadas ou
liberadas pelos microorganis mos
que causam algum dano ou lesão à
saúde humana
 Podem levar à morte

NR 32 - Termos Empregados NR 32 - Termos Empregados

Via de transmissão e entrada Patogenicidade


 Percurso feito pelo agente biológico a  Capac idade dos agentes
partir da fonte de ex posição até o biológicos de causar doença em
hospedeiro: um hospedeiro susceptível
 DIRETA: trans missão sem a Virulência
inter mediação de vetores ou veíc ulos É o grau de agr essividade de um
 INDIRETA: trans missão por meio de agente biológico, ou seja, seu
veículos ou vetores potencial de causar doenç a

NR 32 - Termos Empregados

Conceitos de toxicidade:
 Genotoxicidade: alterações
genéticas,
 Carcinogenic idade: causar câncer
 Ter atogenicidade: produzir
32.2.4.15 São vedados o reencape e malfor mações c ongênitas
a desconexão manual de agulhas

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Contaminação?

Obr igado!

Pr of° Manuel Jr

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