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Portugal 2020:

Objetivos, Desafios e
Operacionalização
Tópicos:
1. Portugal 2020: Objetivos e
prioridades

2. Estrutura Operacional do
Portugal 2020

3. Nova Lógica de Programação


Estrutural

4. Objetivos e Apoios por


Domínio Temático

5. Instrumentos Territoriais
Portugal 2020:
Objetivos e prioridades
Contexto de Programação do Portugal 2020

Desequilíbrios externos (orçamental e balança comercial)

Restrições de financiamento à economia (desalavancagem do sistema


financeiro e diferencial no custo do crédito)

Restrições decorrentes da consolidação das contas públicas

Desemprego e exclusão social

Desafio da evolução demográfica (envelhecimento; taxa de


natalidade; pressão sobre sistemas de proteção social)

Assimetrias e potencialidades territoriais (diferenças PIBpc e níveis de


emprego entre regiões)

Compromissos no âmbito do Programa Nacional de Reformas de Portugal e a


Estratégia Europa 2020 (ambiente e energia, o investimento em inovação, a
escolaridade e o combate à pobreza)
Portugal 2020

Crescimento baseado no
conhecimento e na
inovação – com prioridades
nas áreas da Inovação,
Educação e Sociedade
Digital COMPETITIVIDADE
E
CAPITAL HUMANO INTERNACIONALIZA
ÇÃO
Uma sociedade inclusiva
com alta empregabilidade
– com prioridades no
Emprego, Competências e SUSTENTABILIDA
INCLUSÃO
Combate à Pobreza DE E EFICIÊNCIA
SOCIAL E
NO USO DE
EMPREGO
RECURSOS
Crescimento verde: uma
economia competitiva e
sustentável – com
prioridades no Combate às
Alterações Climáticas,
Energia Limpa e Eficiente e
Competitividade
Reforma da Administração Pública
Territorialização das Políticas
Objetivos do Portugal 2020

Estímulo à produção de bens e serviços 
transacionáveis e à internacionalização da economia

Reforço do investimento na educação e formação

Reforço da integração das pessoas em risco de 
pobreza e do combate à exclusão social

Reforço da transição para uma economia com baixas 
emissões de carbono

Reforço da capacidade de gerar valor acrescentado 
pelo setor agroflorestal

Apoio ao Programa da reforma do Estado
Alinhamento com a Estratégia Europa 2020

Prioridades UE2020 Objetivos Temáticos (OT)


1. reforçar a investigação, o desenvolvimento tecnológico e a inovação
2. melhorar o acesso às tecnologias da informação e da comunicação, bem 
Crescimento  como a sua utilização e qualidade
Inteligente 3. reforçar a competitividade das pequenas e médias empresas e dos 
sectores agrícola (para o FEADER), das pescas e da aquicultura (para o 
FEAMP)
4. apoiar a transição para uma economia com baixas emissões de carbono 
em todos os sectores
5. promover a adaptação às alterações climáticas e a prevenção e gestão de 
Crescimento  riscos
Sustentável
6. proteger o ambiente e promover a eficiência dos recursos
7. promover transportes sustentáveis e eliminar os estrangulamentos nas 
principais redes de infraestruturas
8. promover o emprego e apoiar a mobilidade laboral
9. promover a inclusão social e combater a pobreza
Crescimento  10. investir no ensino, nas competências e na aprendizagem ao longo da 
Inclusivo vida
11. reforçar a capacidade institucional e uma administração pública 
eficiente
Contributo de Portugal para a Estratégia
Europa 2020
2013 Meta PT 
Objetivo Indicadores
(PNR 2014) 2020

Reforço da I&D e da  Entre 2,7% e
Investimento em I&D em  % do PIB 1,5% (1)
Inovação 3,3%
Taxa de abandono escolar precoce e formação na 
19,2% 10,0%
população entre 18‐24 anos
Mais e Melhor Educação % de diplomados entre os 30 e os 34 anos que 
tenham completado o ensino superior ou  29,2% 40,0%
equivalente
Emissões de Gases de Efeito de Estufa (variação % 
‐12,0% (2) +1,0%
face a 2005 em emissões não CELE)

Clima e Energia % Energias renováveis no consumo de energia final 24,6% (2) 31,0%

Eficiência Energética (ganho % no consumo de 
24,6% (2) 20,0%
energia primária face a 2005)

Aumentar o Emprego Taxa de emprego (população 20‐64 anos) 65,6% 75,0%

Combate à Pobreza e às Pessoas em risco pobreza /exclusão social (variação 
‐92 mil (3) ‐ 200 mil
Desigualdades Sociais face a 2008)

Legenda:
(1) Dados provisórios, com base no IPCTN de 2012; (2) Dados referentes a 2012; (3) Rendimentos de 2011
Estrutura Operacional
do Portugal 2020
Elegibilidade

 

GDP/capita* < 75 % da média UE 75‐90 % > 90 %  


*índice EU27=100


3 categorias de regiões 



Regiões menos desenvolvidas
Norte, Centro, Alentejo e RAA 

Regiões em transição 
Algarve
Regiões mais desenvolvidas
Lisboa e RAM 
Regional GDP figures: 2006‐07‐08
GNI figures: 2007‐08‐09
© EuroGeographics Association for the administrative boundaries 
Estrutura Operacional do Portugal 2020
Estruturação Temática do Portugal 2020
Domínios Transversais

Abordagem Territorial Reforma da Administração Pública
Objetivos temáticos (OT) centrais:
OT 1 ‐ Reforçar a investigação, o desenvolvimento tecnológico e a inovação
OT 2 ‐ Melhorar o acesso às TIC, bem como a sua utilização e qualidade
OT 3 ‐ Reforçar a competitividade das PME e dos setores agrícola das pescas e da
Competitividade e  aquicultura
Internacionalização OT 7 ‐ Promover transportes sustentáveis e eliminar estrangulamentos nas redes de
Infraestruturas
OT 11 ‐ Reforçar a capacidade institucional das autoridades públicas e das partes
interessadas e a eficiência da administração pública
Domínios Temáticos

OT centrais:
Inclusão Social e  OT 8 ‐ Promover a sustentabilidade e a qualidade do emprego e apoiar a mobilidade 
Emprego dos trabalhadores
OT 9 ‐ Promover a inclusão social e combater a pobreza e a discriminação

OT central:
Capital Humano OT 10 ‐ Investir na educação, na formação e na formação profissional para a 
aquisição de competências e a aprendizagem ao longo da vida

OT centrais:
OT 4 ‐ Apoiar a transição para uma economia de baixo teor de carbono em todos os
Sustentabilidade e  setores
Eficiência no Uso de  OT 5 ‐ Promover a adaptação às alterações climáticas e a prevenção e gestão dos 
Recursos riscos
OT 6 – Preservar e proteger o ambiente e promover a utilização eficiente dos 
recursos
Foco Temático do Portugal 2020

Sustentabilidade e 
eficiência no Uso de 
Recursos; Competitividade e 
6.259 M€; 25% Internacionalização; 
10.253 M€; 41%

Capital Humano; 
4.327 M€; 17%

Inclusão Social e 
Emprego;
4.090 M€; 17%
Dotação Orçamental do Portugal 2020, por PO
Dotação FEEI = 25.632 milhões de euros
Dotação Fundos da Coesão = 21.182 milhões de euros
Dotação Orçamental do Portugal 2020, por Objetivo
Temático
OT11 1,0%

OT10 17,5%

OT9 10,4%

OT8 7,7%

OT7 3,5% FEDER

FSE
OT6 12,4%
FdC
OT5 4,8%

OT4 8,0%

OT3 24,1%

OT2 1,2%

OT1 9,4%

0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000


(milhões euros)

OT1 Reforçar a investigação, o desenvolvimento tecnológico e a inovação  OT6 Proteger o ambiente e promover a eficiência dos recursos 


Reforçar a competitividade das pequenas e médias empresas e dos sectores agrícola (para o 
OT3 OT10 Investir no ensino, nas competências e na aprendizagem ao longo da vida 
FEADER), das pescas e da aquicultura (para o FEAMP) 
Nova Lógica de
Programação Estrutural
Princípios Estruturantes

Regras comuns a todos os FEEI (DL n.º 159/ 2014, de 27 de outubro)

Contratualização de resultados de forma transversal aos


agentes do sistema (contrato de desempenho com as AG, OI e
beneficiários)

Simplificação do acesso dos beneficiários ao financiamento


e redução dos respetivos custos administrativos

Governação multinível, promovendo a articulação entre os


níveis de governação central, regional e local

Reserva de desempenho
Princípios Estruturantes (cont.)

Colegialidade das decisões políticas (Comissão Interministerial


de Coordenação)

Reforço da articulação funcional, através da dinamização de


Redes (Rede de Sistema de Incentivos; Rede do sistema de apoios à I&D&I, na
vertente ciência, e à estratégia de especialização inteligente; Rede das Dinâmicas
Regionais, Rede de Monitorização e Avaliação, …)

Reforço expressivo do princípio da publicitação

Reconhecimento do papel determinante da territorialização


das políticas públicas

Alinhamento e simultaneidade das disponibilidades dos FEEI com as


da contrapartida nacional
Desafios para os Promotores

Apoio plurifundo

Competição no acesso aos fundos


• mérito absoluto e relativo das operações
• contributo da operação para a concretização dos indicadores de realização e resultado do OE e
da PI

Contratualização de resultados:
• resultados constam dos compromissos assumidos pelo beneficiário na aceitação da decisão de
financiamento
• financiamento proporcional à obtenção dos resultados contratados
• penalização por incumprimento total ou parcial dos resultados
• fator de ponderação no processo de seleção de candidaturas subsequentes

Curador do beneficiário

Previsibilidade na abertura de concursos


(conhecer o calendário dos concursos com antecedência não inferior a 12 meses)

Reforço do princípio da publicitação


(publicação em 2 jornais locais ou regionais + num jornal de âmbito nacional)
Princípios e Medidas de Simplificação

Princípio da confiança Princípio da desmaterialização


(simplificação; reforçadas penalizações
em caso de incumprimento das (candidaturas submetidas por via
obrigações assumidas ou falsidade das eletrónica e toda a tramitação
informações prestadas) processual)

Balcão Portugal 2020


Regime de concorrência no acesso
aos fundos (porta de entrada comum de acesso ao
financiamento dos Fundos; informação
relevante sobre a aplicação dos FEEI;
(concursos; mérito absoluto e relativo) toda a tramitação relativa ao ciclo de
vida da operação)

Procedimentos especialmente
exigentes para avaliar a qualidade,
os benefícios líquidos esperados, a
Contratualização simplificada através
viabilidade dos investimentos e a
de termo de aceitação
sustentabilidade financeira de
projetos públicos superiores a 25
milhões de euros
Objetivos e Apoios

DT Competitividade e
Internacionalização
Principais Desafios

Processo de 
ajustamento 
macroeconómico:  • Centralidade do desafio do défice 
redução do elevado  externo e meta ao nível do aumento 
endividamento  das Exportações (EFICE 2014‐2020 –
externo objetivo 45% em 2015 e 52% em 2020);

• Maior diversificação de mercados e 
maior incorporação de valor;

• Potenciar a articulação  investigação, 
Reforço da competitividade  inovação‐internacionalização;
da economia portuguesa • Relevo das ações integradas e com 
escala (e.g. RIS 3, clusters);
Melhor desempenho das 
atividades produtoras de  • Relevo da alteração do perfil de 
bens e serviços mais  especialização.
expostos à concorrência 
internacional
Dos Constrangimentos às Prioridades

PERFIL DE ESPECIALIZAÇÃO COMPETÊNCIAS E ESTRATÉGIAS CONDIÇÕES DE CONTEXTO À


PRODUTIVA DAS PME ATIVIDADE EMPRESARIAL
• Insuficiente investimento  • Menor produtividade e capacidade  • Elevados custos e condições 
empresarial em Investigação e  de criação de valor acrescentado  restritivas de acesso das PME a 
Inovação; das empresas face à média  capital alheio;
• Escassez de competências de I&I e  europeia; • Insuficiente desenvolvimento do 
de internacionalização nas  • Deficientes competências de  mercado de capital de risco;
empresas; organização e gestão estratégica  • Ineficiência do ecossistema de 
• Insuficiente visibilidade e  nas PME; empreendedorismo 
reconhecimento internacional do  • Insuficiente investimento  (complexidade, fragmentação e 
valor dos produtos e dos territórios  empresarial em fatores de  diversidade de atores);
nacionais; competitividade sofisticados; • Atividades de logística com 
• Incipiente valorização do  • Fraca cooperação entre empresas  insuficiente modernização ao nível 
conhecimento científico e  em matérias de produção,  da integração de canais, modos e 
tecnológico por parte das  desenvolvimento tecnológico e  operadores ao longo das cadeias 
entidades do SNI&I; comercialização; de abastecimento e distribuição 
• Insuficiente articulação entre os  • Insuficiente envolvimento de  internas e internacionais;
diversos atores do SNI&I; empregadores e empregados em  • Falta de conexões logísticas 
• Reduzida propensão e escassez de  iniciativas de aprendizagem ao  eficientes e com capacidade de 
recursos e competências para o  longo da vida. carga;
lançamento de novas empresas  • Persistência de elevados níveis de 
baseadas no conhecimento e na  ineficiência na Administração 
criatividade. Pública;
• Insuficiente qualificação e 
envelhecimento dos recursos 
humanos da Administração 
Pública.
Objetivos Estratégicos
Domínio Temático Competitividade e Internacionalização

Aumentar a intensidade de
tecnologia e
conhecimento dos vários
setores e do conjunto da
economia

Melhorar a capacitação, a
eficiência e a integração dos Aumentar o peso das atividades
serviços públicos, produtoras de bens e
reduzindo custos de serviços transacionáveis e
contexto internacionalizáveis e a
orientação exportadora das
empresas portuguesas

Melhorar as condições de
transporte de mercadorias Capacitar as PME para o
entre Portugal e o exterior, prosseguimento de
com repercussão na redução estratégias de negócio
dos custos e tempos de mais avançadas
operação para as empresas
Objetivos Específicos
Reforçar a investigação, o desenvolvimento tecnológico
e a inovação (OT 1)

Aumentar a 
Aumentar o 
produção científica 
investimento  Aumentar o 
de qualidade 
empresarial em I&I,  investimento 
reconhecida  Reforçar a 
reforçando a ligação  Reforçar as redes e  empresarial em 
internacionalmente transferência de 
entre as empresas e  outras formas de  atividades 
orientada para a  conhecimento 
as restantes  parceria e  inovadoras, 
especialização  científico e 
entidades do SNI&I e  cooperação, que  promovendo o 
inteligente e visando  tecnológico para o 
promovendo o  visem a inovação e a  aumento da 
estimular uma  setor empresarial, 
aumento das  internacionalização  produção 
economia de base  promovendo uma 
atividades  de empresas e das  transacionável e 
tecnológica e de alto  maior eficácia no 
económicas  cadeias de valor  internacionalizável e 
valor acrescentado,  Sistema de I&I e a 
intensivas em  (clusterização) a alteração do perfil 
privilegiando a  criação de valor
conhecimento e a  produtivo do tecido 
excelência, a 
criação de valor  económico
cooperação e a 
baseada na inovação
internacionalização
Objetivos Específicos
Reforçar a competitividade das PME (OT 3)

Reforçar a capacitação 
empresarial para a  Reforçar a capacitação 
Promover o 
Internacionalização,  empresarial das PME para o 
empreendedorismo 
promovendo o aumento das  desenvolvimento de bens e 
qualificado e criativo
exportações e a visibilidade  serviços
internacional de Portugal
Estratégia I&I para uma Especialização Inteligente (RIS 3)

Estratégias 
Regionais 
específicas (7)
OT 1 Concursos totalmente 
alinhados para as prioridades 
temáticas RIS 3
Coerência nacional, 
alinhamento inter‐
estratégias (setoriais e 
territoriais)
Outros OT Concursos  
privilegiadamente orientados 
Policy‐mix alinhado 
entre estratégias  para as prioridades temáticas da 
regionais e 
coerência nacional
RIS3

Modelo de 
governação 
multinível
Concursos específicos para 
resposta a prioridades territoriais 
específicas
Monitorização e 
avaliação 
multinível

Mérito acrescido e 
Implementação 
de acordo com 
complementaridade com outros 
especificidades  instrumentos de política 
dos territórios
europeus (e.g. Horizonte 2020).
Objetivos e Apoios

DT Sustentabilidade e Eficiência
no Uso dos Recursos
Principais Desafios

Adaptação às grandes 
mudanças globais, no domínio 
da energia, das alterações 
climáticas e do uso mais 
eficiente dos recursos no 
METAS EUROPA 2020
quadro de um processo de 
ajustamento macroeconómico
• Eficiência energética: ganho de 20% no 
consumo de energia primária face a 
2005;
• 31% de energias renováveis no 
consumo de energia final;
Progressos relevantes no  • Emissões de Gases de Efeito de Estufa: 
desempenho de Portugal no  + 1% face a 2005 em emissões não CELE. 
domínio da sustentabilidade e 
eficiência no uso de recursos ao 
longo das últimas décadas.
(contributo decisivo dos fundos 
comunitários)
Dos Constrangimentos às Prioridades

ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES PROTEÇÃO DO AMBIENTE


TRANSIÇÃO PARA UMA
(RESÍDUOS, ÁGUA, 
ECONOMIA DE BAIXAS EMISSÕES CLIMÁTICAS E GESTÃO E
BIODIVERSIDADE, PASSIVOS
DE CARBONO PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS, AMBIENTE URBANO) 

• Promoção de energias  • Apoio ao investimento para a  • Investimento no setor dos 


renováveis; adaptação às alterações  resíduos;
• Eficiência energética e energias  climáticas; • Investimento no setor da água;
renováveis nas empresas; • Investimentos para riscos  • Desenvolvimento do património 
• Eficiência energética e energias  específicos, capacidade de  cultural e natural;
renováveis nas infraestruturas  resistência às catástrofes e  • Proteção e reposição da 
públicas e na habitação; sistemas de gestão de  biodiversidade (solos e 
• Sistemas de distribuição  catástrofes (erosão costeira,  ecossistemas, incluindo a Rede 
inteligentes em baixa e média  incêndios, etc). NATURA 2000);
tensão; • Melhoria da qualidade do 
• Estratégias de baixa emissão de  ambiente urbano, regeneração 
carbono, nomeadamente, nas  de instalações industriais 
zonas urbanas, incluindo a  abandonadas e redução da 
mobilidade urbana sustentável. poluição do ar.
Objetivos Estratégicos
Domínio Temático Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos
Recursos

Reforçar a transição para uma


economia com baixas
emissões de carbono

Proteger o ambiente Promover a adaptação às


(resíduos, água, alterações climáticas e a
biodiversidade, passivos gestão e prevenção de riscos
ambientais, ambiente urbano)
Objetivos Específicos
Promover a adaptação às alterações climáticas e a
prevenção e gestão de riscos (OT 5)

Investir nos  Otimizar e gerir de 
recursos hídricos  forma eficiente os 
para satisfazer os  recursos e 
Recuperar os 
Valorizar os  requisitos do acervo  infraestruturas 
Conservar, gerir,  passivos ambientais 
resíduos, reduzindo  ambiental da União  existentes, 
ordenar e conhecer  localizados em 
a produção e  e atender às  garantindo a 
a biodiversidade  antigas unidades 
deposição em  necessidades de  qualidade do serviço 
dos ecossistemas e  industriais, 
aterro, aumentando  investimento  prestado às 
dos recursos  mitigando os seus 
a recolha seletiva e  identificadas, em  populações e a 
geológicos efeitos sobre o 
a reciclagem particular a  sustentabilidade dos 
ambiente
melhoria da  sistemas, no âmbito 
qualidade das  do ciclo urbano da 
massas de águas água
Objetivos Específicos
Proteger o ambiente e promover a eficiência dos
recursos (OT 6)

Potenciar o 
aumento da 
eficiência energética 
Aumentar a  através do 
Diversificar as  Apoiar a 
eficiência  desenvolvimento 
fontes de  implementação de  Apoiar a promoção 
energética nas  de redes 
abastecimento  medidas de  da utilização de 
infraestruturas  inteligentes que 
energético de  eficiência  transportes 
públicas no âmbito  permitam dotar os 
origem renovável,  energética e à  ecológicos e da 
da administração  consumidores da 
aproveitando o  racionalização dos  mobilidade 
central do Estado e  informação e 
potencial energético  consumos nos  sustentável
no setor ferramentas 
endógeno transporte
habitacional necessárias e criar 
sinergias tendo em 
vista a redução de 
custos
Objetivos e Apoios

DT Inclusão Social e
Emprego
Principais Desafios

Nº de pessoas em situação de 
pobreza e/ou exclusão social
(2.665 mil, em 2012) 
Taxa de Emprego
(65,6%, em 2013)
Taxa de Desemprego
(16,3%, em 2013)

• Reduzir, em pelo menos 200 mil,


as pessoas que se encontram em
risco de pobreza/exclusão social

Apoio à provisão de respostas  • Aumentar para 75% a taxa de


sociais e de saúde emprego na população entre os
Reforço da importância da  20 e os 64 anos
economia social.
Melhor acesso à qualificação 
e ao emprego
Dos Constrangimentos às Prioridades

NÍVEIS DE POBREZA NÍVEIS DE DESEMPREGO, EM


SEGMENTAÇÃO DO
MONETÁRIA E DE EXCLUSÃO PARTICULAR DO
MERCADO DE TRABALHO
SOCIAL DESEMPREGO ESTRUTURAL
• Elevada incidência da pobreza  • Elevado nível de desemprego  • Elevado peso de empregados 
infantil e dos idosos; jovem (NEET), quer dos jovens  com “vínculos instáveis”, 
• Crescente número de famílias  com baixas qualificações   afetando as novas gerações;
com baixa intensidade de  decorrentes de percursos de  • Elevada desigualdade salarial, 
trabalho; insucesso escolar, quer de  designadamente entre homens 
• Existência de grupos específicos  jovens qualificados mas que  e mulheres e entre os mais e 
particularmente vulneráveis  enfrentam dificuldades de  menos qualificados;
(DLD, pessoas com deficiência e  integração (ou por  • Constrangimentos à conciliação 
incapacidades, imigrantes e seus  desajustamento entre a oferta e  entre vida profissional e privada;
descendentes, comunidades  procura ou por situações 
• Escasso peso do emprego a 
ciganas, famílias  decorrentes da conjuntura);
tempo parcial;
monoparentais); • Crescente nível de desemprego 
• Acesso limitado dos 
• Insuficiências no acesso e na  de longa duração/estrutural, 
empregados menos qualificados 
qualidade dos serviços de apoio,  abrangendo principalmente 
a oportunidades de 
designadamente a grupos  pessoas com menores 
formação/aprendizagem ao 
vulneráveis;   qualificações, séniores ou outros 
longa da vida;
grupos com dificuldades de 
• Incidência/concentração de  • Capital humano pouco 
integração profissional (e.g. 
fenómenos de pobreza e de  qualificado e forte presença de 
pessoas com deficiência ou 
exclusão social em territórios  trabalhadores em setores não 
incapacidades);
específicos, urbanos e rurais. transacionáveis.
• Desemprego com Incidência 
territorialmente diferenciada;
• Baixas qualificações da maioria 
dos desempregados.
Objetivos Estratégicos
Domínio Temático Inclusão Social e Emprego

Aumentar as condições de 
empregabilidade (dos 
desempregados e dos menos 
qualificados) e estimular a 
criação liquida de emprego

Ajustar  as politicas ativas de 
Reforçar o combate  às 
emprego às necessidades dos 
discriminações com base no 
territórios e dos grupos alvo e 
sexo, orientação sexual, origem 
melhorar a capacidade de 
étnica ou racial, religião, 
resposta destes serviços 
deficiência e idade
públicos  

Reforçar a cobertura e a 
qualidade dos serviços de apoio  Aumentar a inclusão ativa e a 
(sociais e de saúde),  criação de emprego dos grupos 
aumentando  também as  vulneráveis
respostas de parcerias locais   
Objetivos Específicos
Promover a inclusão social e combater a pobreza (OT 9)

Promover a 
Promover o 
igualdade de 
desenvolvimento 
oportunidades e de 
Alargar a oferta de  das competências 
género, a 
serviços sociais e de  socioprofissionais, 
desconstrução de  Promover o 
saúde, adequando‐ pessoais, sociais e 
preconceitos, o  empreendedorismo 
os a necessidades  básicas de grupos 
diálogo intercultural  e a inovação social  Reforçar a 
emergentes e  potencialmente 
e inter‐religioso, a  de forma a melhorar  abordagem da 
potenciando a  mais vulneráveis, 
inclusão de  a capacidade de  coesão e da 
transição de  potenciando a sua 
comunidades  resposta das  intervenção social 
cuidados  empregabilidade e o 
marginalizadas, o  organizações da 
institucionais para  reforço das 
combate às  economia social 
cuidados de  oportunidades para 
discriminações, à 
proximidade a sua integração 
violência doméstica 
socioprofissional e 
e de género e tráfico 
cultural
de seres humanos
Objetivos Específicos
Promover o emprego e apoiar a mobilidade laboral (OT 8)

Modernizar as 
Integrar os jovens 
Melhorar a  instituições do 
no mercado de  Aumentar a 
Integrar, de forma  empregabilidade da  mercado de 
trabalho, através do  qualidade do 
sustentada,  população ativa  trabalho e  
aumento de  emprego através do 
desempregados e  (desempregados,  melhorar a 
oportunidades de  apoio a uma maior 
inativos no  empregados em  capacitação 
acesso e de  flexibilidade na 
mercado de  risco de  institucional dos 
manutenção  gestão do horário 
trabalho desemprego e  Parceiros Sociais 
sustentada do  de trabalho
empregados) com assento na 
emprego
CPCS
Objetivos e Apoios

DT Capital Humano
Principais Desafios

Taxa de abandono escolar 
precoce, entre 18‐24 anos 
(20,8%, em 2012) 

População com diploma 
superior, entre 30‐34 anos
(27,2%, em 2012)

• Reduzir para 10% a taxa de


abandono escolar precoce

• Aumentar para 40% a população


Aumentar o nº de diplomados  entre 30‐34 anos com ensino
(jovens e adultos) e ajustar a  superior ou equiparado
oferta às necessidades do 
mercado de trabalho

Melhorar o acesso à educação / 
formação (maior cobertura do 
pré‐escolar, aumentar o n.º de 
alunos apoiados pela ação social 
escolar) 
Dos Constrangimentos às Prioridades

QUALIDADE E EFICIÊNCIA DO AJUSTAMENTO DAS


NÍVEL DE QUALIFICAÇÃO DE SISTEMA DE EDUCAÇÃO / 
QUALIFICAÇÕES DAS PESSOAS
JOVENS E ADULTOS COM O MERCADO DE
FORMAÇÃO
TRABALHO
• Taxas de desistência no ensino  • Gestão e regulação da oferta  • Modelo de estruturação da 
secundário elevadas; formativa com debilidades; oferta formativa com 
• Taxas de conclusão e transição  • Modelo pedagógico com  dificuldades em definir ofertas 
nos ensinos básico e secundário  fragilidades face aos objetivos do  coerentes com as necessidades 
reduzidas; sistema educativo/ formativo; do mercado de trabalho;
• Nível mediano de desempenho  • Desadequação de  • Inexistência de mecanismos 
dos alunos; infraestruturas, de equipamentos  expeditos de identificação de 
• Nível da população portuguesa  e de recursos didáticos aos  necessidades de qualificações no 
com o ensino secundário  objetivos de determinados  âmbito dos territórios;
reduzido;   cursos (sobretudo de formação  • Inexistência de mecanismos que 
• Níveis de participação dos  técnica e tecnológica); potenciem a inovação na 
adultos em atividades de  • Taxa de cobertura do ensino pré‐ definição das ofertas formativas;
educação e formação reduzidas; escolar insuficiente; • Desajustamento entre as áreas 
• Nível da população portuguesa  • Processos de monitorização e de  de formação lecionadas e as 
com o ensino superior reduzido. avaliação pouco desenvolvidos  procuradas em cada território;
(alunos, professores, escolas,  • Desajustamento entre a 
entidades formadoras, sistema  organização da oferta formativa/ 
educativo) e sistemas de  cursos, as características dos 
informação com fortes lacunas; formandos e as necessidades do 
• Processos de acompanhamento  mercado de trabalho.
(individualizado) dos alunos em 
situação de risco de forma a 
prevenir percursos de insucesso 
escolar.
Objetivos Estratégicos
Domínio Temático Capital Humano

Reduzir o abandono
escolar precoce /
Reduzir o insucesso
escolar no ensino
básico e secundário

Melhorar o ajustamento Aumentar a


entre a formação/ certificação de
educação lecionada e a competências e
procura de qualificações reforçar a população
pelo mercado de trabalho com o ensino superior

Aumentar a qualidade e Aumentar a


eficiência do sistema de participação dos
educação/ formação nas adultos em atividades
suas diferentes de educação e
componentes e níveis de formação
ensino
Objetivos Específicos
Investir no ensino, nas competências e na aprendizagem
ao longo da vida (OT 10)

Aumentar o 
Investir nas 
Aumentar o  número de 
condições 
número de jovens  diplomados do  Elevar o nível de  conducentes à 
diplomados em  ensino superior e qualificação da  melhoria da 
Aumentar o sucesso  modalidades de  apoiar novos  população adulta e  qualidade, da 
escolar e reduzir o  ensino e formação  doutoramentos  reforçar a  eficácia e da 
abandono profissional, com  visando o reforço da  orientação dos  eficiência do 
reforço da formação  investigação, do  jovens NEET sistema de 
em contexto de  desenvolvimento  educação e de 
trabalho tecnológico e da  formação
inovação
Instrumentos
Territoriais no Portugal
2020
A Perspetiva Territorial no Portugal 2020

A abordagem territorial é um domínio transversal
a toda a programação do Portugal 2020, sendo 
uma dimensão essencial da promoção do 
crescimento inteligente, sustentável e inclusivo.

A transversalidade traduz‐se na ponderação, em 
cada um dos domínios temáticos, da escala 
adequada para a obtenção de ganhos de 
eficiência e de integração na prossecução das 
finalidades de política pública, tendo presente a 
existência de fortes assimetrias regionais em 
matéria de desenvolvimento económico e social e 
a necessidade de respostas com modulações 
específicas.

O princípio da subsidiariedade afirma‐se desde a 
fase de desenho e de estruturação dos 
instrumentos de programação
A Perspetiva Territorial no Portugal 2020 (cont.)

Diferenças regionais, ao nível da dotação de capital humano, 
nomeadamente dos recursos e competências, das dinâmicas e 
oportunidades dos Sistemas de I&I, assim como do perfil económico

Ponderação das vertentes locais e regionais nas estratégias de adaptação às 
alterações climáticas, uma vez que os fenómenos são sentidos de forma 
diferenciada de região para região

Necessidade de adequar as estratégias de emprego e inclusão social às 
especificidades dos diferentes territórios

Relevância dos processos de regeneração e revitalização urbana nos 
principais nós estruturantes do sistema urbano nacional para a política e o 
desenvolvimento urbano

Importância da reorganização das redes de serviços públicos ou coletivos 
para a estruturação do território e para uma maior coesão territorial
Os Instrumentos Territoriais

Estratégia de Desenvolvimento 
Territorial NUTS III

DLBC ITI AIDUS


Operacionalização dos Instrumentos
Territoriais

DLBC – Desenvolvimento Local de Base Comunitária
• Materialização das Estratégias de Desenvolvimento Local (EDL)
• Territórios de intervenção dos GAL do FEADER e FEAMP 
(complementadas por territórios urbanos relevantes para a 
integração urbano‐rural e urbano‐costeiro)
• Territórios urbanos desfavorecidas inseridos nas AM de Lisboa 
e Porto e centros urbanos de nível superior (PNPOT/PROT)

ITI – Investimentos Territoriais Integrados
• Materialização dos Pactos para o Desenvolvimento e Coesão 
Territorial
• Todas as NUTS III do Continente

AIDUS – Ações Integradas de Desenvolvimento Urbano 
Sustentável
• Áreas metropolitanas de Lisboa e Porto e centros urbanos de 
nível superior do PNPOT/PROT
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quem somos

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