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SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA

A PESSOA COM DEFICIÊNCIA E SEUS LIMITES

Diego Alfeu Xavier Morais.


Especialista em Educação Física.

Belo Horizonte
2017
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3

2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................. 4

3 CONCLUSÃO .......................................................................................................... 5

REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 6
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1 INTRODUÇÃO

Estima-se, segundo dados da OMS (Organização Mundial de


Saúde), que no mundo inteiro, cerca de 1 bilhão de pessoas vivem com alguma
deficiência, através de levantamento realizado em 2011. A ONU alerta que a falta de
estatísticas sobre pessoas com deficiência contribui para a invisibilidade dessas das
mesmas e que cerca de 80% dessas pessoas vivem em países em
desenvolvimento.
No Brasil, o censo realizado em 2010 aponta que 45,6 milhões de
pessoas declaram ter pelo menos um tipo de deficiência, o que corresponde a cerca
de 23,9% de toda população brasileira.
A cada ano cresce o número de alunos com deficiência nas dentro
das escolas brasileiras. Entre os anos de 2005 e 2015, a diferença foi o equivalente
a 6,5 vezes, de acordo com o Censo Escolar, do Inep (Instituto Nacional de Estudos
e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).
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2 DESENVOLVIMENTO

Para que uma criança se desenvolva integralmente, além de outros


fatores, é extremamente o convívio social. Essas relações facilitam o aprendizado, o
desenvolvimento e enriquecimento das capacidades cognitivas e afetivas.
Segundo Newcombe (1999), quando pensamos em desenvolvimento
infantil, precisamos ter em mente que tanto fatores genéticos, quanto fatores
ambientais serão fundamentais para definir características e traços de
personalidade.
Uma criança com deficiência pode apresentar dificuldades
significativas em seu desenvolvimento, seja com atraso cognitivos ou com atrasos
generalizados, comportamentos inadequados ou anti-sociais. Dessa forma, alguns
autores afirmam que o estabelecimento de limite faz parte da formação da criança,
com ou sem deficiência.
Para a criança com deficiência será muito importante estabelecer
regras e dar limites. Gherpelli (1995) afirma que, embora algumas atitudes de
professores gerem conflitos e desastres aos pais, é necessário que os mesmos não
desistam e acreditem nas capacidades das crianças, e que as expectativas sejam
sempre dentro de possibilidades viáveis para ela. Afirma ainda que a falta de limites
pode tornar a criança medrosa. Conforme Gherpelli (1995), o sentimento de culpa
pode causar uma confusão entre estabelecer limites e rejeição, dando-se total
permissividade para a criança, com atitudes superprotetoras, como se os limites não
fossem indispensáveis as mesmas. Por isso, faz-se necessário, coerência,
persistência e paciência no ensino especial. Podemos perceber, que os limites para
a criança com deficiência, favorecerão na sua organização mental, ajudando o
aprendizado de um comportamento adequado socialmente, mesmo que apresente
uma menor capacidade de entender as regras e de suportar frustrações. Dessa
forma, estabelecer limites para a crianças com deficiência intelectual pode favorecer
no seu desenvolvimento e com toda certeza auxiliar também no convívio social.
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3 CONCLUSÃO

Embora seja um estudo curto e pouco aprofundado, fica concluído


que impor limites em algumas situações pode ser benéfico para o aprendizado da
criança com deficiência intelectual, cabendo aos professores, juntamente com uma
avaliação junto a família, avaliar como tudo deve proceder.
É importante conhecer o comportamento do aluno, dentro e fora da
escola, para que o professor não limite o aprendizado do aluno, mas seja uma
ferramenta que contribua para o pleno desenvolvimento de cada sujeito.
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REFERÊNCIAS

Nações Unidas no Brasil. Disponível em <https://nacoesunidas.org/acao/pessoas-


com-deficiencia/>, Acesso em 8 de Maio de 2017

Estadão. Disponível em <http://www.estadao.com.br/noticias/geral,brasil-tem-45-6-


milhoes-de-deficientes,893424>, Acesso em 8 de Maio de 2017

GHERPELLI, M. H. B. V. Diferente mas não desigual: a sexualidade no deficiente


mental. São Paulo: Gente, 1995.

NEWCOMBE, N. Desenvolvimento infantil. Trad. Cláudia Buchweitz. 8. ed. Porto


Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

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