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3. OMISSÃO DE SOCORRO
Código Penal
“ Art.135 Deixar de presta assistência, quando possível fazê-lo
sem risco pessoal, a criança abandonada ou extraviada....em
grave e iminente perigo de vida, ou não pedir, nesses casos,
socorro a autoridade publica....” (BASTOS,2008).
4. PERIGOS NO LOCAL DO ACIDENTE
-Analisar a cena
-Sinalizar
Respiração
Pulsação
Temperatura
7. FUNCÕES DOS SISTEMAS :
Referência:
American Heart Association. Guidelines 2005 for Cardiopulmonary Ressuscitation
and Emergency Cardiovascular Care.
O que é uma Avaliação Primária
do Acidentado?
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Avaliar a cena;
Verificar o nível de consciência da vítima;
Verificar se as vias aéreas estão permeáveis
(airways);
Verificar se a vítima está respirando (breathing);
Verificar se a vítima apresenta pulso
(circulation);
Verificar se apresenta grande hemorragia.
AVALIAR A CENA
Ao chegar no local do acidente o socorrista precisa ser
cauteloso e estar atento às condições de segurança em vistas a
não tornar-se uma segunda vítima bem como evitar outros
acidentes. Nesse momento, deverá:
Alerta;
Verbal;
Inconsciente.
ESTABILIZE A REGIÃO CERVICAL com vistas a não agravar lesões
existentes. Se a vitima estiver consciente o socorrista deverá conforme
humanização:
Apneia
HOMEM 15 A 20 RESPIRAÇÕES
MULHER 18 A 20 RESPIRAÇÕES
CRIANÇA 20 A 25 RESPIRAÇÕES
LATENTE 30 A 40 RESPIRAÇÕES
Parada Cardiorrespiratória
HOMEM 60 A 70 BATIMENTOS
MULHER 65 A 80 BATIMENTOS
Engasgo Afogamento
Devemos saber...
C -A - B
bombear;
osso esterno
Possíveis Erros
1. A vítima não está posicionada sobre uma superfície rígida;
• Ruptura de vísceras;
Contusão miocárdica;
•
Centro
Braços em
do
ângulo de 90º
tórax Profundidade
em relação
ao tórax de,
no mínimo, 5
cm
Devem
ser 30 compressões
realizados X
5 ciclos 2 ventilações
em 2 (um ciclo)
minutos
Parada cardiorrespiratória
Reanimação cardiopulmonar
1 ou 2 Socorristas
Em caso de desmaio
Sinais e sintomas
Inconsciência;
Queda abrupta da vítima;
Salivação abundante e vômito;
Contração brusca e involuntária dos músculos;
Enrijecimento da mandíbula, travando os dentes;
Relaxamento (urina e/ou fezes soltas);
Esquecimento.
Uma convulsão é um fenômeno eletrofisiológico anormal
temporário que ocorre no cérebro (descarga bioenergética) e
que resulta numa sincronização anormal da atividade elétrica
neuronal. Estas alterações podem refletir-se a nível da
tonicidade corporal (gerando contrações involuntárias da
musculatura, como movimentos desordenados, ou outras
reações anormais como desvio dos olhos e tremores),
alterações do estado mental, ou outros sintomas psíquicos.
Dá-se o nome de epilepsia à síndrome médica na qual existem
convulsões recorrentes e involuntárias, embora possam
ocorrer convulsões em pessoas que não sofrem desta
condição médica.
Principais causas de convulsão
Acidentes de carro, quedas e outros traumas na
cabeça(TCE);
Meningite;
Desidratação grave;
Intoxicações ou reações a medicamentos;
Hipoxemia perinatal (falta de oxigênio aos recém nascidos
em partos complicados);
Hipoglicemia (baixa glicose no sangue);
Epilepsias (crises convulsivas repetitivas não relacionadas à
febre nem a outras causas acima relacionadas; têm forte
herança familiar);
Convulsão Febril (causada por febre).
O que fazer ?
Deitar a pessoa (caso ela esteja de pé ou sentada), evitando quedas e
traumas;
Remover objetos (tanto da pessoa quanto do chão), para evitar traumas;
Afrouxar roupas apertadas;
Proteger a cabeça da pessoa com a mão, roupa, travesseiro;
Lateralizar a cabeça para que a saliva escorra (evitando aspiração);
Limpar as secreções salivares, com um pano ou papel, para facilitar a
respiração;
Observar se a pessoa consegue respirar;
Afastar os curiosos, dando espaço para a pessoa;
Reduzir estimulação sensorial (diminuir luz, evitar barulho);
Permitir que a pessoa descanse ou até mesmo durma após a crise;
Procurar assistência médica.
O que não fazer durante e após uma
crise convulsiva
NÃO se deve imobilizar os membros (braços e pernas), deve-se deixá-
los livres;
NÃO tentar balançar a pessoa. Isso evita a falta de ar.
NÃO coloque os dedos dentro da boca da pessoa, involuntariamente
ela pode feri-lo.
NÃO medique, mesmo que tenha os medicamentos, na hora da crise,
pela boca. Os reflexos não estão totalmente recuperados, e pode-se
afogar ao engolir o comprimido e a água;
Se a convulsão for provocada por acidente ou atropelamento, não retire
a pessoa do local, atenda-a e aguarde a chegada do socorro médico.
NÃO realizar atividades físicas pelo menos até 48 horas após a crise
convulsiva.
Causas- Epilepsia
Existem várias causas para a epilepsia, pois muitos
fatores podem lesar os neurônios (células nervosas) ou
interferir no modo como estes se comunicam. Os mais
frequentes são: traumatismos cranianos, provocando
cicatrizes cerebrais; traumatismos de parto; certas
drogas ou tóxicos; interrupção do fluxo sanguíneo
cerebral causado por acidente vascular cerebral ou
problemas cardiovasculares; doenças infecciosas ou
tumores.
Hemorragias
A hemorragia é a perda de sangue, para o meio externo ou interno, por
ruptura ou laceração de vasos sangüíneos. Do ponto de vista anatômico, a
hemorragia pode ser classificada em arterial, venosa e capilar. Toda
hemorragia deve ser controlada imediatamente.
Arterial-
vermelho vivo
Venoso-
vermelho
escuro
Capilar
Hemorragia externa
Primeiros socorros
Comprimir o local com um pano limpo;
Elevar o membro quando possível;
Comprimir os pontos arteriais
Prevenir o estado de choque;
Aplicar torniquete (amputação, esmagamento de membro);
Encaminhar para atendimento hospitalar.
Técnicas para conter a hemorragia:
Compressão direta: é também conhecida como
tamponamento. Funciona fazendo-se pressão em cima
do ferimento, utilizando-se uma gaze ou pano limpo. É
importante não se retirar a gaze, mesmo que essa fique
encharcada de sangue, para permitir a cicatrização
desse ferimento.
Compressão indireta: para ser realizada depende da
identificação correta do tipo de hemorragia (arterial,
venosa ou capilar). Consiste em comprimir o vaso num
local acima do ferimento a fim de impedir uma maior
perda de sangue. Não é muito aconselhada porque o
socorrista precisa identificar o tipo de vaso lesado e, do
ponto de vista anatômico, o tipo de hemorragia.
Regiões recomendadas para
compressão das artérias.
(Pontos de Pressão)
Torniquete: seu uso só é justificado em última
estância, em casos de amputação traumática e
esmagamento de membros. Deve ser realizada com
muita cautela e atenção. Faz-se o torniquete
envolvendo o membro afetado com uma bandagem de
10cm ou com tiras de pano, amarrando-se junto com
um graveto ou com uma caneta de tal forma que esta
sirva como uma válvula para aliviar ou diminuir a
pressão. É preciso tomar cuidado com a perfusão
sanguínea, por isso é essencial que a cada 12 minutos o
torniquete seja afrouxado.
Hemorragias - Internas
Geralmente precedido de história de trauma no
abdômen ou tórax, como socos, contusão do tórax no
volante em acidente automobilístico , etc.
Uma contusão ou fratura de costela pode lesar uma
artéria do pulmão causando hemorragia pulmonar.
No abdômen, uma compressão externa por um dos
motivos acima citados, pode romper o baço, fígado,rins
ou intestino fazendo-os sangrar internamente;
Pode ainda haver "explosão"de órgãos ocos como
estômago, intestinos e bexiga.
Hemorragia interna
Sinais e sintomas
Sangramento geralmente não visível;
Nível de consciência variável dependente da intensidade e local do
sangramento.
Primeiros socorros
Manter a vítima aquecida e deitada com as pernas elevadas,
acompanhando os sinais vitais e atuando adequadamente nas
intercorrências;
Agilizar o encaminhamento para o atendimento hospitalar;
Não dar qualquer tipo de alimento ou bebida à vitima. Ela pode tornar-
se inconsciente, vomitar e aspirar o alimento e/ou água ;
Hemorragia nasal
Sinais e sintomas
Sangramento nasal visível.
Primeiros socorros
Colocar a vítima sentada, com a cabeça ligeiramente voltada para trás,
e apertar-lhe a(s) narina (s) durante cinco minutos;
Colocar um pano ou toalha fria sobre o nariz. Se possível, usar um saco
com gelo;
Encaminhar para atendimento hospitalar.
MANOBRA DE HEIMLICH
Sinais e sintomas
Dor e edema local;
Sangramento;
Laceração em graus variáveis;
Contaminação se não adequadamente tratado.
Em ferimentos leves, superficiais e com
hemorragia moderada, deve-se:
1 - lavar as mãos com água e sabão antes de fazer o curativo;
2 - lavar a parte atingida, também, com água e sabão, removendo
do local do ferimento toda e qualquer sujeira, como terra, graxa,
etc.;
3- Não remover objetos empalados;
4 - colocar um antisséptico;
5 - cobrir o ferimento com gaze esterilizada e esparadrapo, ou
pano limpo, fixando-o sem apertar;
6-procurar um Posto Médico.
No caso de cortes maiores, depois de lavar bem o local, deve-se
aproximar as bordas da ferida e colocar um pedaço de
esparadrapo, para fixar a pele nesta posição.
CHOQUE
Conceito:fluxo sanguíneo insuficiente para organismo.
TIPOS DE CHOQUE:
Hipovolêmico- grande perda sanguínea
Cardiogênico- disfunção no bombeamento do coração
Séptico- invasão de microorganismos
Neurogênico- lesão na medula espinhal
Anafilático- reação alérgica intensa
CONDUTAS NO CHOQUE
•RCP;
•Sem lesão: colocar a vitima com os pés elevados;
•Afrouxar a roupa;
•Aquecer a vitima;
Agente causador
Profundidade ou grau
Extensão ou severidade
Localização e
Período evolutivo.
A consequência mais grave das queimaduras é a
porcentagem da área do corpo atingida . Quando esta
é menos de 15%, diz-se que o acidentado é,
simplesmente, portador de queimaduras . Entretanto,
quando a porcentagem da pele queimada ultrapassa
os 15% (cerca de 15 palmos), pode-se considerá-lo como
grande queimado . Ao atingir mais de 40% da
superfície do corpo, pode provocar a morte . Acima de
70%, as chances de sobreviver são mínimas !
AGENTES CAUSADORES (TIPOS) DE
QUEIMADURAS
Físicos: temperatura: vapor, objetos aquecidos,
água quente, chama, etc.
eletricidade : corrente elétrica, raio, etc.
radiação : sol, aparelhos de raios X, raios ultra-
violetas, nucleares, etc.
Químicos: produtos químicos: ácidos, bases,
álcool, gasolina, etc.
Biológicos: animais: lagarta-de-fogo, água-viva,
medusa, etc. e vegetais : o látex de certas plantas,
urtiga, etc.
PROFUNDIDADE OU GRAU DA QUEIMADURA
1o. grau - pele / superficial : só atinge a epiderme
ou a pele (causa vermelhidão).
2o. grau - derme / superficial : atinge toda a
epiderme e parte da derme (forma bolhas).
3o. grau - pele e tecidos / profunda : atinge toda a
epiderme, a derme e outros tecidos mais
profundos, podendo chegar até os ossos. Surge a
cor preta devido à carbonização dos tecidos.
EXTENSÃO OU SEVERIDADE DA QUEIMADURA
Baixa : menos de 15% da superfície corporal
atingida
Média : entre 15 e menos de 40% da pele coberta e
Alta : mais de 40% do corpo queimado.
QUEIMADURAS
CONCEITO: lesão causada por agentes térmicos, químicos, elétricos ou radiativos.
CLASSIFICAÇÃO:
1º GRAU
-Epiderme
-Vermelhidão, dor intensa , inchaço
-Sem sequelas
As queimaduras de primeiro grau afetam apenas a
epiderme e caracterizam-se por serem avermelhadas e
dolorosas , porém no caso das queimaduras de grandes
extensões como as queimaduras por exposição solar, a
dor vem, quase sempre, acompanhada desidratação,
principalmente em crianças e idosos. Estas
queimaduras saram geralmente em 01 semana sem
cicatrizes.
2º GRAU SUPERFICIAL
-Epiderme e parte da derme;
-Pele rosada, edema e bolhas;
-Recuperação de 2 a 3 semanas
-Despigmentação,
2º GRAU PROFUNDA
-Epiderme parte da derme;
-Dor ;
-Retração e cicatriz
Queimaduras de Segundo Grau