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ção

PROGRAMA DA DISCIPLINA

MEIO AMBIENTE – CONCEITOS INICIAIS


O conceito de meio ambiente

Evolução da ação predatória

EVOLUÇÃO DA QUESTÃO AMBIENTAL


Primeira metade do século XX
Conferência de Estocolmo e seus desdobramentos
Eco-92 ou Cúpula da Terra
Protocolo de Quioto
Conferência de Copenhague

PROGRAMA DA DISCIPLINA

ECONOMIA E MEIO AMBIENTE

Questões ambientais e a economia

Negócios, mercado e meio ambiente

GESTÃO AMBIENTAL

O conceito de gestão ambiental

Gestão ambiental no Brasil e no mundo

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PROGRAMA DA DISCIPLINA

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL


Sistema de Gestão Ambiental – SGA

Fundamentos e implementação

Sistema de Gestão Ambiental e a ISO 14000

ROTULAGEM AMBIENTAL E CICLO DE VIDA DO PRODUTO

Rotulagem ambiental

Ciclo de vida do produto

Integração dos sistemas de gestão

PROGRAMA DA DISCIPLINA

LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Impacto ambiental

Estudos ambientais

Relatório de impacto ambiental (RIMA)

Outros estudos ambientais

Licenciamento ambiental

BIBLIOGRAFIA UTILIZADA

AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL -


CONCEITOS E MÉTODOS
Academia Pearson

LUIS ENRIQUE SÁNCHEZ

Curso de Gestão Ambiental

Autor: Philippi Jr., Arlindo;


Roméro, Marcelo de Andrade;
Bruna, Gilda Collet
Editora: Manole

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Conceito de meio ambiente

Conceito de meio ambiente

Ambiente - do francês
environner que significa cercar
ou circundar

Conceito de meio ambiente

“Circunvizinhança em que uma organização


opera, incluindo-se ar, água, solo, recursos
naturais, flora, fauna, seres humanos e suas
inter-relações”.

NBR ISO 14001:2004

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Conceito de meio ambiente

meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e


interações de ordem física, química e biológica, que
permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas;

Política Nacional de Meio Ambiente,


Lei nº 6.938/1981

Conceito de meio ambiente

“o conjunto de elementos físico químicos, ecossistemas naturais e


sociais em que se insere o homem, individual e socialmente, num
processo de interação que atenda ao desenvolvimento das atividades
humanas, à preservação dos recursos naturais e das características
essenciais do entorno, dentro de padrões de qualidade definidos”.

José de Ávila Coimbra - O outro lado do meio ambiente. São Paulo : Cetesb, 1985

Conceitos básicos
Ecologia : ciência dos ecossistemas, estuda as relações dos seres vivos entre si e com o meio ;

Sistema : parte limitada do espaço (fronteiras) na qual são feitas observações específicas ; ou
ainda “conjunto de elementos em interação dinâmica, organizados em função de um
objetivo”.Ou ainda, conjunto de elementos em interação dinâmica, organizada em
função de um objetivo (De Rosnay).

Ecossistema sistema funcional que compreende uma comunidade de seres vivos e o meio
ambiente a ela associado ;
:

Avaliação avaliação de sistemas baseada fundamentalmente na variável ambiental, ou seja,


para sistemas que cumprem uma mesma função, a avaliação ambiental consistirá na
ambiental : definição de um conjunto de critérios que agregados convenientemente podem
fornecer uma posição relativa do desempenho ambiental destes sistemas.

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Poluição Introdução em um sistema de agentes químicos, físicos ou


biológicos em quantidade suficiente para provocar anomalias do
: ecossistema considerado ou a deterioração física de bens materiais.

Contaminação : passagem de um poluente de um meio a outro (ar <=>água, água


<=> sedimentos...) ou, em um mesmo meio, de um corpo a outro.

Biodegradação : metabolização total ou parcial de diferentes substâncias químicas


por micro-organismos.

Bioacumulação acumulação nos tecidos de organismos (absorção ou adsorsão) de


(ou
substâncias diversas (naturais ou sintéticas).
bioconcentração) :

Soares, 2006.

PROBLEMAS AMBIENTAIS MUNDIAIS


Esgotamento da camada de ozônio

Perda da biodiversidade

Contaminação do solo, da água e do ar

Erosão do solo

Desertificação

Salinização do solo

Escassez de água

Desmatamento

Mudanças climáticas

Urbanização crescente

Crescimento demográfico e consumo de energia

PROBLEMAS AMBIENTAIS MUNDIAIS

De acordo com o economista inglês Thomas Malthus (1766 - 1834), a população,


quando não controlada, cresce numa progressão geométrica, e os meios de
subsistência numa progressão aritmética. Para Malthus, o controle da população devia
ser realizado via aumento das taxas de mortalidade, que ele chamava de freios
positivos, que significavam a miséria, as doenças e as guerras.
Ruppenthal, 2014

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Tripé do desenvolvimento sustentável

LUCRO
• Redução de custos
• Crescimento econômico
• Pesquisa e
Desenvolvimento

NATUREZA
PESSOAS • Uso de recursos
• Padrão de vida naturais
• Educação • Gestão Ambiental
• Equidade • Prevenção da
poluição

A CRISE AMBIENTAL

Relação entre os principais componentes da crise ambiental

PROBLEMAS AMBIENTAIS MUNDIAIS

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PROBLEMAS AMBIENTAIS MUNDIAIS

PROBLEMAS AMBIENTAIS MUNDIAIS

PROBLEMAS AMBIENTAIS MUNDIAIS

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PROBLEMAS AMBIENTAIS MUNDIAIS

PROBLEMAS AMBIENTAIS MUNDIAIS

PROBLEMAS AMBIENTAIS MUNDIAIS

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PROBLEMAS AMBIENTAIS MUNDIAIS

Crescimento populacional

Evolução do impacto humano sobre o ambiente

Pré-história e antiguidade – Idade média e Idade Revolução industrial em diante – o


o ser humano ainda não moderna – fase em que a poder de manipulação da natureza
contava com técnicas agricultura era a atividade atinge seu potencial máximo,
aprimoradas para manipular econômica predominante. transformando por completo o
o meio ambiente, o que Embora promovesse o meio ambiente e produzindo
reduzia o seu impacto no desmatamento das florestas impactos profundos e irreversíveis
ecossistema local. Além nativas, o impacto ambiental sobre ele.
disso, a população mundial da ação humana ainda não
ainda era pequena. tinha atingido o seu ápice.

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leis da Termodinâmica

Quando ocorre uma alteração física ou química, nenhum átomo é


criado ou destruído. Este é o princípio da lei de conservação da
matéria.

– Primeira lei da termodinâmica: não é possível criar ou destruir

• energia quando ela é convertida de uma forma para outra em alterações


físicas ou químicas.

– Segunda lei da termodinâmica: todas as vezes que a energia

• é alterada de uma forma para outra, terminamos sempre com menos


energia utilizável do que quando começamos.

Baumgarten, 2008

Enfoque linear das atividades humanas

Meio Recursos Processos de Transporte e


ambiente naturais transformação consumo

IMPACTO / RESÍDUO

Matéria-prima Consumo
• resíduos • resíduos • resíduos
• resíduos • resíduos

Fonte Manufatura Descarte

Fluxo de produção de resíduos

SENAI • Prevenção da Poluição • PROGRAMA TECNOLOGIAS E GESTÃO

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Processos naturais

Produtos Resíduos

Energia Transformações

Recursos

Processos naturais

A CRISE AMBIENTAL

Recursos
Naturais

Não-renováveis Renováveis

Minerais Não Minerais


Água, Ar,
Energéticos Energéticos
Biomassa
(Ferro, Fósforo, (Combustíveis
e Vento
etc.) Fósseis)

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A CRISE AMBIENTAL

A CRISE AMBIENTAL

A CRISE AMBIENTAL

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GRANDES ACIDENTES AMBIENTAIS

ACIDENTE IMPACTO
Lançamento de mercúrio, Japão, anos 50, 700 mortos, 9.000 doentes
Minamata
crônicos.
Seveso Desastre industrial, Itália, 1976, fábrica de pesticidas, Dioxina.
Bhopal Desastre com gás metil isocianeto, 1984, Ìndia, Union Carbide, 3.300
mortos e 20.000 doentes crônicos.
Chernobyl Acidente nuclear, Ucrânia, abril de 1986, 50 a 100 milhões de curies no
ar, 29 mortos, 200 condenados, 135.000 casos de câncer e 35.000 mortes
subsequentes.
Basiléia Incêndio e derramamento, Suíça, novembro de 1986, 30 toneladas de
pesticida no rio Reno, 193 Km do rio morto, 500.000 peixes e 130
enguias.
Valdez Desastre com óleo no Alasca, 1989, 37 milhões de litros de óleo, 23.000
aves migratórias, 730 lontras e 50 aves de rapina.

Goiânia Acidente com césio 137, Brasil.


Rio Grande Derramamento de 8.000 toneladas de ácido sulfúrico no mar, Brasil.

Problemas Ambientais Protocolos e Convenções

Aquecimento Global Convenção Internacional sobre Mudanças


climáticas, assinada no Rio de 1992.
Protocolo de Kyoto – 1997

Depleção da camada de ozônio Protocolo de Montreal

Perda de Biodiversidade CITES – Convention on International Trade In Endangered


Species (Convenção sobre Comércio Internacional de
Espécies Ameçadas)
Convenção da Biodiversidade do Rio

Poluição do Ar Convenção Transfronteiriça da Poluição do Ar


Controles locais e regionais

Poluição da Água Convenção Marpol sobre a poluição proveniente de


navios
Legislação local

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Histórico das questões ambientais

Na década de 1960, Raquel Carson lançou, em 1962 exatamente, o


livro Primavera Silenciosa. Esse livro se refere à compreensão das
interconexões entre o meio ambiente, a economia e as questões
relativas ao bem-estar social. Nessa década ocorreu um incremento
da preocupação ambiental com o impacto das atividades antrópicas
sobre o meio ambiente.

década de 1960

No final dos anos de 1960, um grupo de


cientistas que assessorou o chamado Clube de
Roma, utilizando-se de modelos matemáticos,
alertou sobre os riscos de um crescimento
econômico contínuo, baseado em recursos
naturais não renováveis. O relatório Limites ao
Crescimento, elaborado pelo grupo de cientistas
e publicado em 1972, foi um sinal de alerta que
incluía projeções, em grande parte, não
cumpridas, mas teve o mérito de conscientizar a
sociedade para os limites da exploração do
planeta. O documento do Clube de Roma foi
muito importante para despertar a consciência
ecológica mundial, pois colaborou para que, em
julho de 1972, fosse realizada a Conferência das
Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento, em Estocolmo, na Suécia.

década de 1960

Clube de Roma – Massachusetts Institute of Technology - MIT

A conclusão a que se chegou foi que se a


Conclusões: humanidade continuasse a consumir os
recursos naturais como na época, por
consequência da industrialização, eles
se esgotariam em menos de 100 anos.

[1] os limites do crescimento são mais políticos e


sociais que econômicos;

[2] subestimou-se o progresso técnico;

e [3] havia um limite na abordagem da dinâmica de


sistemas.

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década de 1970

Estocolmo 1972:

• marca a consolidação na comunidade


internacional da consciência ambiental
introduzindo definitivamente na agenda
internacional o fator meio ambiente como
elemento a ser considerado nas questões
relativas ao desenvolvimento econômico.

década de 1970

década de 1970

Conferência de Estocolmo - 1972

Declaração sobre o Meio Ambiente Humano – documento


que incluía 110 recomendações e 26 princípios.

• As diretrizes abraçadas em Estocolmo criaram um plano de ação


para os países e suas relações internacionais, oferecendo bases
sólidas para a preservação ambiental em nível mundial.

• - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente


criação do - foi um de seus resultados concretos. O PNUMA
passou a ser a agência da ONU responsável pela
PNUMA promoção de ações internacionais e nacionais
relacionadas à proteção do meio ambiente.

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http://www.sustentax.com.br/responsa-social_o-tripe.html

década de 1980

Convenção de Viena
Protocolo de Montreal
Convenção de Basileia

década de 1980

Convenção de Viena

Protocolo de Montreal

Convenção de Basiléia
A Convenção de Basiléia é um acordo que define a organização e o movimento de
resíduos sólidos e líquidos perigosos. Ela permite a concessão prévia e explícita de
importação e exportação dos resíduos autorizados entre os países de modo a evitar o
tráfico ilícito.

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década de 1980

Convenção de Basiléia
A Convenção de Basiléia é um acordo que define a organização e o movimento de resíduos
sólidos e líquidos perigosos. Ela permite a concessão prévia e explícita de importação e
exportação dos resíduos autorizados entre os países de modo a evitar o tráfico ilícito.

década de 1990

A ECO-92, Rio-92, Cúpula ou Cimeira da Terra são nomes pelos quais é mais
conhecida a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o
Desenvolvimento (CNUMAD), realizada entre 3 e 14 de junho de 1992 no Rio de
Janeiro. O seu objetivo principal era buscar meios de conciliar o desenvolvimento
socioeconômico com a conservação e proteção dos ecossistemas da Terra.

década de 1990
A Rio-92 produziu cinco importantes documentos:

A declaração do Rio de Janeiro sobre o


Meio Ambiente e o Desenvolvimento;

A declaração sobre Princípios Florestais;

A convenção sobre Mudanças Climáticas;

A Convenção sobre Biodiversidade;

A Agenda 21.

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década de 1990

Convenção da Biodiversidade

A Convenção da Diversidade Biológica é o primeiro instrumento


legal para assegurar a conservação e o uso sustentável dos
recursos naturais. Mais de 160 países assinaram o acordo, que
entrou em vigor em dezembro de 1993.

http://www.wwf.org.br/informacoes/questoes_ambientais/biodiversidade/

Agenda 21
A Agenda 21 é um programa de ação, baseado num documento de 40 capítulos,
que constitui a mais ousada e abrangente tentativa já realizada de promover, em escala
planetária, um novo padrão de desenvolvimento, conciliando métodos de proteção
ambiental, justiça social e eficiência econômica.

Trata-se de um documento consensual para o qual contribuíram governos e instituições da


sociedade civil de 179 países num processo preparatório que durou dois anos e culminou
com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento (CNUMAD), em 1992, no Rio de Janeiro, também conhecida por ECO-92.

http://www.ecolnews.com.br/agenda21/

agenda de compromissos a serem assumidos para o enfrentamento dos problemas


socioambientais atuais, e outra tem a ver com uma metodologia de planejamento de
ações que tornarão possíveis enfrentar estes problemas.

Níveis da Agenda 21
• - entendimento entre países, registrado num documento assinado por
Agenda 21 Global diversos países durante a Rio-92, no qual são definidas responsabilidades,
diretrizes e temas a serem impulsionados por cada um.

• - cada país deve fazer para detalhar a Agenda 21 Global, de forma


participativa e envolvendo os diversos setores da sociedade de modo a se
Agenda 21 Nacional
comprometerem não só com a elaboração do documento, mas também com
a sua implementação.

• - é fundamental que cada região, estado, município, bairro seja incentivado a


fazer o mesmo processo, ou seja, identificar e detalhar os problemas, temas
Agenda 21 Local
e ações a serem realizadas para que esta localidade caminhe a passos mais
sólidos em direção à sustentabilidade.

A declaração do Rio de Janeiro sobre o Meio Ambiente e o


Desenvolvimento;

Tratou-se de uma reafirmação da Declaração da Conferência das Nações Unidas


sobre o Meio Ambiente Humano, adotada em Estocolmo em 16 de junho de 1972,
buscando avançar a partir dela, com o objetivo de estabelecer uma nova e justa
parceria global mediante a criação de novos níveis de cooperação entre os Estados,
respeitando os interesses de cada um e protegendo a integridade global do meio
ambiente.

As delegações presentes na Eco-92 radigiram uma carta com 27 princípios.


O documento sugere que as sociedades modifiquem seu comportamento,
adotando hábitos que promovam a harmonia com a natureza.

A declaração apoia o desenvolvimento sustentável, ou seja, a proteção do meio ambiente


aliada com o desenvolvimento econômico, o que agradou o chamado “ Terceiro Mundo”.

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A declaração sobre Princípios Florestais

A Declaração diz, fundamentalmente, que todos os países,


especialmente os países desenvolvidos, deveriam esforçar-se por
recuperar a Terra mediante o reflorestamento e a conservação florestal,
que os Estados têm o direito de desenvolver suas florestas conforme
suas necessidades socioeconômicas, e que devem garantir aos países em
desenvolvimento recursos financeiros destinados concretamente a
estabelecer programas de conservação florestal com o objetivo de
promover uma política econômica e social de substituição.

A convenção sobre Mudanças Climáticas

Foram abordados os problemas


relacionados ao aquecimento
global e aos gases causadores do
efeito estufa. As mudanças
climáticas estiveram sob foco.
Pela primeira vez houve um
reconhecimento político e público
– resultado de um processo
iniciado em 1988 com a criação do
IPCC – de que o aquecimento do
planeta, que vinha sendo
registrado pelos cientistas, podia ser
resultado de emissões exageradas
de gases de efeito estufa (GEE)
realizadas pelas atividades
humanas.

Conferência das Partes (COP)

Em 1994 um importante passo rumo às


discussões internacionais sobre clima foi dado
pelas Nações Unidas. Esse foi o ano em que a
Convenção-Quadro das sobre Mudanças
Climáticas entrou em vigor e a partir do ano
seguinte, 1995, seus signatários, denominados
de Partes, passaram a se reunir anualmente
para discutir sobre a sua aplicação e
funcionamento. Portanto, esses encontros são
chamados de Conferência das Partes (COP),
que é o órgão supremo da convenção

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HISTÓRICO DOS COPS

COP 1 – 1995 (Berlim, Alemanha) Lima, COP-20 (2014)

COP 2 – 1996 (Genebra, Suíça)


COP 3 – 1997 (Quioto, Japão) Paris, COP-21 (2015)

COP 4 – 1998 (Buenos Aires, Argentina)


COP 5 – 1999 (Bonn, Alemanha)
COP 6 – 2000 (Haia, Holanda)
COP 6 ½ e COP 7 – 2001 (2ª fase da COP 6 ), (COP 7-
Marrakech, Marrocos)
COP 8 – 2002 (Nova Delhi, Índia)
Conferência de Milão (COP-9)
COP 10 – 2004 (Buenos Aires, Argentina)
COP 11 – 2005 (Montreal, Canadá)
COP 12 – 2006 (Nairóbi, África)
COP 13 – 2007 (Bali, Indonésia)
COP 14 – 2008 (Poznan, Polônia)
COP 15 – 2009 (COPENHAGUE)

COP 16 – 2010 - MÉXICO


COP 17 - Durban, África do Sul (2011)

Conferência de Doha (COP-18) (2012)


Varsóvia, Polônia (2013)

HISTÓRICO DOS COPS

PROTOCOLO DE QUIOTO

Em 1997, a Conferência de Clima de Quioto, realizada no Japão, reuniu 159 países que
decidiram pela redução da emissão de gases causadores do efeito estufa. Na conferencia foi
elaborado o Protocolo de Quioto, um documento contendo as resoluções tomadas na
reunião, que ficou sujeito a uma ratificação posterior, marcada para o ano 2000.

O maior problema enfrentado pelo Protocolo é o da decisão unilateral do presidente


dos Estados Unidos, George W. Bush, de não ratificá-lo, em função deste país ser o que
mais emite gases poluentes à atmosfera no mundo. As principais críticas ao documento
ficam por conta das metas modestas de redução da emissão dos gases-estufa e dos
prazos muito vagos para que elas sejam alcançadas.

Fonte: Manual de Licenciamento Ambiental para a Atividade Petrolífera On-Shore

O que é o Protocolo de Kioto?

É um acordo assinado em 1997 por 189 nações, que se comprometeram em reduzir


a emissão de gases causadores do efeito estufa em 5%, na comparação com os
níveis de 1990. O principal alvo é o dióxido de carbono (CO2). Especialistas
acreditam que a emissão desenfreada desse e de outros gases esteja ligada ao
aquecimento global, fenômeno que pode ter efeitos catastróficos para a
humanidade durante as próximas décadas. O Protocolo entrou em vigor em
fevereiro de 2005 e prevê que suas metas sejam atingidas entre 2008 e 2012,
quando ele expira.

http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/protocolo_kioto/index.shtml

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HISTÓRICO DOS COPS

Há metas específicas para países em desenvolvimento, como o Brasil?

Os países em desenvolvimento, como Brasil e Índia, não


precisaram se comprometer com metas específicas. Segundo o
Protocolo, eles são os que menos contribuíram para as mudanças
climáticas em curso e, por outro lado, tendem a ser os mais
afetados por elas. Grande parte das nações em desenvolvimento
aderiram ao documento. Como signatários, têm o dever de manter
a ONU informada sobre seus níveis de emissão e, assim como os
demais, desenvolver estratégias de redução.

HISTÓRICO DOS COPS

Que medidas o protocolo de Kioto prevê para a redução das emissões?

O documento propõe três mecanismos para auxiliar os países


a cumprirem suas metas ambientais.
• O primeiro prevê parcerias entre países na criação de projetos ambientalmente
responsáveis - Emissions Trade (comércio de emissões).
• O segundo dá direito aos países desenvolvidos comprar "créditos" diretamente
das nações que poluem pouco. Joint Implementation (implementação
conjunta);
• Por fim, o último é o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), conhecido
como o mercado de créditos de carbono. O CDM (Clean Development
Mechanism)

HISTÓRICO DOS COPS

protocolo de Kioto

Gases do Efeito Estufa (GEE)


• no âmbito do Protocolo de Quioto, os seguintes
GEEs são regulados: dióxido de carbono (CO2),
metano (CH4), óxido nitroso (n4O),
hidrofluorcarbonos (HFCs), perfluorcarbonos (PFCs)
e hexafluoreto de enxofre (SF6). Fonte: Mudanças...
(2011).

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Como funciona o mercado de créditos de carbono?

Países em desenvolvimento, como o Brasil, podem vender créditos pela sujeira que
deixaram de fazer. O mercado de créditos de carbono é operado, principalmente, entre as
empresas de cada país. Há duas maneiras de participar:

Na primeira, segue-se os critérios do Protocolo de Kyoto. As empresas criam projetos para


reduzir suas emissões e os registram na ONU. Caso realmente surtam efeito, vão render os
chamados créditos de carbono: a cada 1 tonelada de CO2 que o projeto deixar de lançar à
atmosfera rende 1 crédito para a companhia. Os créditos podem ser vendidos a empresas
de países que já estabeleceram metas de redução para alguns setores industriais - como
os da União Europeia e o Japão. E essas empresas, as compradoras, utilizam o crédito para
contribuir com as metas de seu país, sem reduzir suas emissões.
Na segunda opção, os créditos são colocados à venda em bolsas independentes, como a
Bolsa do Clima de Chicago ou a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) brasileira.

Por que os EUA não assinaram o protocolo?

Os Estados Unidos, maior emissor de dióxido de carbono do mundo, se


opuseram ao Protocolo de Kyoto afirmando que a implantação das metas
prejudicaria a economia do país. O presidente George W. Bush considerou a
hipótese do aquecimento global bastante real, mas disse que preferia
combatê-lo com ações voluntárias por parte das indústrias poluentes e com
novas soluções tecnológicas. Um outro argumento utilizado por Bush para
refutar o acordo foi a falta de exigência sobre os países em desenvolvimento
para a redução das emissões - leia-se, principalmente, China e Índia.

PRINCIPAIS PONTOS DE ACORDO


DO CLIMA APROVADO
• - Países devem trabalhar para que
aquecimento fique muito abaixo de 2ºC,
buscando limitá-lo a 1,5ºC
• - Países ricos devem garantir financiamento
de US$ 100 bilhões por ano
• - Não há menção à porcentagem de corte
de emissão de gases-estufa necessária
• - Texto não determina quando emissões
precisam parar de subir
• - Acordo deve ser revisto a cada 5 anos
Acordo inédito
É a primeira vez que se atinge um consenso global em um acordo em que todos os países
reconhecem que as emissões de gases do efeito estufa precisam ser desaceleradas e, em
algum momento, comecem a cair.
Cientistas criticaram a ausência de metas específicas de cortes de emissão para períodos
de longo prazo – de 2050 --, mas o acordo deixa em aberto a possibilidade de que essas
sejam estabelecidas posteriormente, com "a melhor ciência possível".

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O que é a COP21?

• A COP21 é a 21º "Conferência das Partes", ou simplesmente COP. É


o principal órgão decisório da Convenção das Nações Unidas sobre
Mudança do Clima (UNFCCC), adotada em 1992, após a Cúpula da
Terra no Rio de Janeiro, que ficou mundialmente conhecida como
ECO-92.
• Na ocasião, a Convenção-Quadro sobre o clima foi criada para
entender e encontrar soluções para as alterações climáticas.
Àquela altura (e ainda hoje), os cientistas estavam muito
preocupados em relação às anomalias observadas nos dados de
temperatura, que indicavam uma tendência de aquecimento
global resultante das atividades humanas no meio ambiente, as
chamadas razões antrópicas.
• Neste contexto, quase todos os países do mundo reuniram-se
anualmente desde 1995 para lutar juntos contra o aquecimento
global.

Fonte: http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/5-perguntas-para-entender-a-cop21-a-reuniao-do-seculo

mercado de créditos de carbono

O primeiro projeto de MDL, mundialmente aprovado pela


ONU, foi o do aterro sanitário de Nova Iguaçu, no Estado do
Rio de Janeiro, que utiliza tecnologias de engenharia
sanitária, sendo que os créditos de carbono gerados foram
negociados diretamente com a Holanda.

É interessante sabermos que alguns bancos já oferecem


linhas de financiamento específicas para o desenvolvimento
de projetos de MDL. A quantidade de CO2 ou outros GEEs
economizados ou sequestrados da atmosfera é calculada por
empresas especializadas de acordo com determinações de
órgãos técnicos da ONU.

Nascimento, 2012

mercado de créditos de carbono

http://www.eneko.com.br/eneko%20energia%20sustentavel%20credito%20carbono.html

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mercado de créditos de carbono

Créditos de carbono ou Redução Certificada de Emissões (RCE) são certificados emitidos


para um agente que reduziu a sua emissão de gases do efeito estufa (GEE).

Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) corresponde a um crédito de


carbono. Este crédito pode ser negociado no mercado internacional. A redução da emissão
de outros gases, igualmente geradores do efeito estufa, também pode ser convertida em
créditos de carbono, utilizando-se o conceito de Carbono Equivalente.

mercado de créditos de carbono

mercado de créditos de carbono

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http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/cientista-americano-contesta-
aquecimento-provocado-pelo-co2-5336081

http://www.dci.com.br/dci-sp/aquecimento-global-e-uma-grande-mentira,-
diz-doutor-em-climatologia-da-usp-id294697.html

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De fato, quanto maior for a nossa


ciência mais profundo é o mistério.

Vladimir Nabokov

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