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Matemática e Raciocínio Lógico


Marcos Luciano

LÓGICA PROPOSICIONAL

1. PROPOSIÇÃO

 É toda sentença (conjunto de palavras e símbolos) declarativa (afirmativa), que exprime um pensamento de
sentido completo, e que pode ser classificada como verdadeira (V) ou falsa (F), mas não ambos.

Reconhecendo uma proposição:

 Sentença afirmativa;
 Sentido completo;
 Pode assumir uma valoração: verdadeira ou falsa, mas não ambos.

Exemplos de sentenças que representam proposições:

a) Salvador é a capital da Bahia.

b) 2+3 < 5.

c) A Lua é um planeta.

d) 7 é um número primo.

e) Ana tem quatro filhos.

f) Paulo é artista.

Contra exemplos - sentenças que não representam proposições:

Frases exclamativas:

 Como faz calor!; Que belo dia!

Frases interrogativas:

 Que dia é hoje?; Que horas são?

Frases imperativas:

 Faça seu trabalho.; Resolva o problema corretamente.

Sentenças abertas: sentença que depende de pelo menos um termo que pode variar, ou seja, assumir mais de um
valor.

 x + 2 = 1 (sentença aberta; depende de x);


 A expressão x + y é negativa. (sentença aberta; depende dos valores de x e y);
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 Ele é um médico notável. (sentença aberta; depende de quem é Ele);

Sentença que representa um paradoxo:

 Esta frase é falsa.

A sentença não pode assumir o valor V, pois caso fosse V, ao afirmar que é uma frase falsa teríamos uma
contradição (estaria afirmando uma falsidade) e, também, não pode assumir o valor F, pois caso fosse F, ao
afirmar que é falsa teríamos outra contradição (estaria afirmando uma verdade).

Observação: As proposições podem ser indicadas por letras do alfabeto, maiúsculas ou minúsculas.

1.1 Princípios da Lógica.

 Para que a lógica matemática seja desenvolvida ―corretamente‖ é necessário obedecer aos princípios
básicos. Os mais importantes são os três seguintes:

a) Princípio da Identidade

 Uma proposição é identificada pelo seu valor lógico. Se qualquer proposição é verdadeira, então, ela é
verdadeira. Se qualquer proposição é falsa, então, ela é falsa.

b) Princípio da Não Contradição

 Nenhuma proposição pode ser verdadeira e falsa.

c) Princípio do Terceiro Excluído

 Uma proposição ou é verdadeira ou é falsa.

1.2 Tipos de Proposições

 As proposições se dividem em Simples e Compostas.

1.2.1 Proposição Simples

 Encerra um único sentido, um único pensamento, e não contém nenhuma outra proposição como parte
integrante de si mesma.

Exemplos:
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a) p: 4 > 8.
b) q: 8 é par.
c) r: Ana é médica.
d) s: João não é baiano.

1.2.2 Proposição Composta

 É formada pela combinação de proposições simples interligadas por conectivos (operadores) lógicos. Os
conectivos lógicos são:

Conjunção: p E q (p ˄ q)

Disjunção: p OU q (p ˅ q)

Disjunção exclusiva: OU p OU q (p ⊻ q)

Condicional: SE p ENTÃO q (p → q)

Bicondicional: p SE E SOMENTE SE q (p ↔ q)

Exemplos:

a) 8 é par e 7 > 9. (conectivo “e”)

b) Ana é médica ou João é arquiteto. (conectivo “ou”)

c) Ou Paulo é paulista ou Maria é alta. (conectivo “ou ... ou...”)

d) Se 3 é ímpar, então 4 não é primo. (conectivo “Se...então...”)

e) É baiano se e somente se nasceu na Bahia. (conectivo “...se e somente se...”).

Importante: cada conectivo está associado a uma operação da lógica. Assim, é importante saber ler o conectivo,
saber o seu símbolo e a que operação está associada. As operações serão vistas no estudo de cada conectivo um
pouco mais a frente.

1.3 Negação de uma Proposição

A negação de uma proposição p, indicada por ~p (ou ¬ p) (lê-se: “não p” ou “ negação de p”) é, por definição, a
proposição que é verdadeira ou falsa conforme p é falsa ou verdadeira, respectivamente. Logicamente, negar uma
proposição é mudar o seu valor lógico.

Os possíveis valores lógicos para a negação são dados pela tabela abaixo, chamada tabela-verdade.

p ∼p
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V F
F V

Vamos observar alguns exemplos:

a) A negação de p: Ana é baiana, pode ser escrita das seguintes formas:

∼p: Ana não é baiana.

¬p: Não é verdade que Ana é baiana.

∼p: É falso que Ana é baiana.

b) A negação de q: 7 não é um número primo, pode ser escrita das seguintes formas:

¬q: 7 é número primo. (exclui- se a palavra não)

∼q: Não é verdade que 7 não é um número primo.

¬q: É falso que 7 não é um número primo.

Observações sobre a negação de uma proposição:

1) Ao negar proposições que envolvam símbolos usualmente empregados na matemática deve-se utilizar a
regra de que é necessário somente negar o símbolo. Na tabela a seguir estão apresentados os símbolos e suas
negações mais usadas.

SÍMBOLOS NEGAÇÃO
≥ <
> ≤
≤ >
< ≥
= ≠
≠ =
∈ ∉
∉ ∈

Exemplos:

a) A negação de p: 7 ≥ 3, é escrita como ∼p: 7 < 3.


b) A negação de q: (5 – 2)2 ≠ 9, é escrita como ¬q: (5 – 2)2 = 9.
c) A negação de r: √ , é escrita como ∼r: √ .

2) A negação da negação de uma proposição equivale à proposição inicial dada. Dessa forma ao se fazer a
dupla negação de uma proposição o valor lógico inicial é conservado. Vamos observar o seguinte exemplo:

Proposição inicial (p):


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p: 2 é primo.(V)

Negação de p:

∼p: 2 não é primo.(F)

Negação da negação de p:

∼(∼p): 2 é primo.(V)

Assim pode-se escrever a seguinte equivalência:

∼ ∼

(A dupla negação equivale a uma confirmação)

3) A negação de uma proposição somente deve envolver expressões antônimas quando a situação for do tipo
excludente (exclusiva), ou seja, admita somente duas situações possíveis:

Exemplos:

a) p: João é honesto. b) q: A porta estava aberta.

∼p: João é desonesto. ∼q: A porta estava fechada.

IMPORTANTE !!!

A negação da proposição p: Três amigos foram à festa de Ana, não pode ser escrita da seguinte forma: ∼p: Três
amigos não foram o à festa de Ana. Observe que se a proposição p é verdadeira para que p passe a ser falsa, ou
seja, para p que seja negada (∼p falsa) não quer dizer que desses amigos de Ana nenhum tenha ido à sua festa; é
suficiente que Pelo menos um dos três amigos não tenha ido à sua festa, e assim a negação da proposição p é
escrita de forma correta é ∼p: Pelo menos um dos três amigos não foi à festa de Ana.

Exemplo: Proposição:

q: Quatro réus são inocentes.

Negação:

∼q: Pelo menos um dos quatro réus é culpado.

2. CONECTIVOS – OPERAÇÕES LÓGICAS (proposições compostas)

2.1. Conjunção: p e q (Representação: p ˄ q)

A proposição composta resultante da operação de conjunção de duas ou mais proposições só será verdadeira, se
todas as proposições envolvidas na operação forem verdadeiras. Basta uma proposição ser falsa, para que a
proposição resultante da conjunção seja falsa.
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Tabela Verdade:

p q p˄q
V V V
V F F
F V F
F F F

Vamos observar o valor lógico de algumas proposições envolvendo a conjunção:

a) 2 é par  7 é primo.

V  V : V.

b) A Lua é um planeta e a água do mar é salgada.

F e V : F.

2.2. Disjunção: p ou q (Representação: p ˅ q)

A proposição composta resultante da operação da disjunção de duas ou mais proposições só será falsa se todas as
proposições envolvidas na operação forem falsas. Basta uma proposição ser verdadeira, para que a proposição
resultante seja verdadeira.

Tabela Verdade:

p q p˅q
V V V
V F V
F V V
F F F

Vamos observar o valor lógico de algumas proposições envolvendo a disjunção:

a) 2 é par ˅ 7 é primo.

V ˅ V : V.

b) A Lua é um planeta ou a água do mar é doce.

F ou F : F.

2.3. Disjunção Exclusiva: Ou p ou q (Representação: p ⊻ q)

A proposição composta resultante da operação da disjunção exclusiva de duas ou mais proposições só será
verdadeira se as proposições envolvidas na operação tiverem valores lógicos contrários, isto é, se uma for verdadeira
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e a outra, falsa. Se tiverem o mesmo valor lógico (ambas verdadeiras ou ambas falsas), a proposição resultante da
disjunção exclusiva será falsa.

Tabela Verdade:

p q p⊻q
V V F
V F V
F V V
F F F

Vamos observar o valor lógico de algumas proposições envolvendo a disjunção exclusiva:

a) 2 é par ⊻ 7 é primo.

V ⊻ V : F.

b) Ou a Lua é um planeta ou a água do mar é salgada.

OU F OU V : V.

2.4. Condicional (Implicação) Se p então q (Representação: p → q)

Antes de definir o condicional vamos observar as seguintes proposições condicionais:

Se nasci em Salvador, então sou baiano.

Antecedente: nasci em Salvador; Consequente: sou baiano

Se vou à praia, então tomo água de coco.

Antecedente: vou à praia; Consequente: tomo água de coco

Daí pode-se observar que:

a) A primeira proposição (p) é chamada de antecedente ou hipótese (causa) ; a segunda (q) de consequente ou
tese (efeito, consequência).
b) A proposição composta resultante da operação de implicação de uma proposição em outra só será falsa, se a
antecedente (hipótese) for verdadeira e a consequente for falsa. Em todos os outros casos, proposição
resultante da implicação será verdadeira.

Tabela Verdade:

p q p→q
V V V
V F F
F V V
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F F V

Vamos analisar a seguinte situação hipotética de acordo a proposição condicional:

Júnior diz. “Se domingo fizer sol, então vou à praia.”

Vamos considerar agora, as seguintes situações:

I. Domingo fez sol e Júnior foi a praia – Júnior cumpriu sua palavra.
II. Domingo fez sol e Júnior NÃO foi praia – Júnior NÃO cumpriu com sua palavra.
III. Domingo NÃO fez sol e Júnior foi praia – Júnior cumpriu sua palavra, pois não disse o que faria caso não
fizesse sol, o que significa que poderia ou não ir a praia.
IV. Domingo NÃO fez sol e Júnior NÃO foi a praia – Júnior cumpriu sua palavra, pelos mesmos motivos
explicados no item anterior

Vamos observar o valor lógico de algumas proposições envolvendo o condicional:

a) 2 é par → 7 é primo.

V → V : V.

b) Se a Lua não é um planeta então a água do mar é doce.

V → F : F.

OBSERVAÇÕES SOBRE O CONDICIONAL:

a) O condicional p → q pode ser lido também de uma das seguintes maneiras:

CONDICIONAL: p → q EXEMPLO:
Se p, então q Se penso, então existo.
p implica (ou acarreta) q Pensar implica (acarreta) existir.
p somente se q Penso somente se existo.
q, se p Existo, se penso.
Se p, q Se penso, existo.
p, então q Penso, então existo.
Sempre que p, q Sempre que penso, existo.
Se p, logo q Se penso, logo existo.
p, logo q Penso, logo existo.
q, pois p Existo, pois penso.
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p consequentemente q Penso, consequentemente existo.


q é uma consequência de p Existir é uma consequência de pensar.
Toda vez que p, q Toda vez que penso, existo.
Quando p, q. Quando penso, existo.
Caso p, q. Caso pense, existo.

b) As condições que estão presentes em uma proposição condicional:

Observe o seguinte exemplo:

Se passo de ano, então passo em Matemática.

Daí pode-se observar que:

Passar de ano é condição suficiente para passar em Matemática.

ANTECEDENTE CONSEQUENTE

Passar em Matemática é condição necessária para passar de ano.

CONSEQUENTE ANTECEDENTE

Assim tem-se que a partir do condicional p → q, pode-se escrever que:

p é condição suficiente para q

q é condição necessária para p


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2.5. Bicondicional (Dupla Implicação): p se somente se q (representação: p ↔ q)

Antes de informar a regra da proposição bicondicional, vamos conhecer a sua definição. Uma proposição
bicondicional pode ser escrita através da seguinte equivalência:

p ⟷q (p → q) ˄ (q → p)

Exemplo:

A proposição bicondicional:

Passo se e somente se estudo

Pode ser escrita da seguinte forma:

Se passo, então estudo e se estudo, então passo.

Regra de uma proposição Bicondicional:

Para um melhor aprendizado vamos observar a seguinte proposição condicional:

Bicicleta se e somente se passar de ano.

Vamos analisar a seguinte situação hipotética de acordo a proposição condicional:

Luiz diz: “Irei praia se e somente se fizer sol”.

I. Luiz foi a praia e fez sol – Luiz cumpriu sua palavra.


II. Luiz foi a praia e não fez sol – Luiz não cumpriu sua palavra
III. Luiz não foi a praia e fez sol – Luiz não cumpriu sua palavra.
IV. Luiz não foi a praia e não fez sol – Luiz cumpriu sua palavra.

Regra do bicondicional:

A proposição composta resultante da operação da dupla implicação de uma proposição em outra só será verdadeira
se ambas as proposições envolvidas na operação tiverem o mesmo valor lógico (ambas verdadeiras ou ambas falsas).
Se uma for verdadeira e a outra falsa, a dupla implicação será falsa. A tabela-verdade para a proposição
bicondicional é dada a seguir:

Tabela Verdade:

p q p↔q
V V V
V F F
F V F
F F V
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Vamos observar o valor lógico de algumas proposições envolvendo o condicional:

a) 2 é par ⟷ 7 é primo.

V ⟷ V : V.

b) A Lua não é um planeta se e somente se a água do mar é doce.

V ⟷ F : F.

OBSERVAÇÃO:

A sentença composta p ↔ q é chamada de bicondicional e pode ser lida de qualquer uma das seguintes maneiras:

BICONDICIONAL: p ↔ q EXEMPLO:

p se, e somente se q Vivo se e somente se amo.

q se, e somente se p Amo se e somente se vivo.

p é equivalente a q Viver é equivalente a amar.

q é equivalente a p Amar é equivalente a viver.

p é condição suficiente e necessária para q Viver é condição suficiente e necessária para amar.

q é condição necessária e suficiente para p Amar é condição necessária e suficiente para viver.
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3. TABELA VERDADE

 É a tabela na qual figuram todos os possíveis valores lógicos de uma proposição composta para todas as
combinações possíveis dos valores lógicos (todos possíveis valores lógicos V ou F) de suas proposições
simples.

3.1 Construção de uma tabela verdade:

 Antes de construir uma tabela verdade devemos ter em mente que é necessário que as regras de cada um dos
conectivos, bem sedimentadas. Vamos relembrar as tabelas e as respectivas regras:

p q p˄q p˅q p⊻q p→q p↔q


V V V V F V V
V F F V V F F
F V F V V V F
F F F F F V V

Regras:

 Conjunção: p ˄ q é V, quando p e q são V, nos demais casos p ˄ q é F.

 Disjunção: p ˅ q é F, quando p e q são F, nos demais casos p ˅ q é V.

 Disjunção Exclusiva: p ⊻ q é F, quando p e q possuem o mesmo valor lógico, nos demais casos p ⊻ q é V.

 Condicional: p → q é F, quando p é V e q é F, nos demais casos p → q é V.

 Bicondicional: p ↔ q é V, quando p e q possuem o mesmo valor lógico, nos demais casos, em que p e q
possuem valores lógicos diferentes, p ↔ q é F.

Para construir uma tabela verdade, vamos observar alguns passos:

1º passo: Construir as colunas das proposições simples.

Observe que até agora nossa arrumação inicial para as proposições simples p e q foram às seguintes:

p q
V V
V F
F V
F F

Ou seja:

 V V, na 1º linha;
 V F, na 2º linha;
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 F V, na 3º linha;
 F F, na 4º linha.

OBSERVAÇÃO:

Essa arrumação adotada não é única nem fixa. Vamos dizer que é uma arrumação didática.

2º passo: Construir, caso existam, as colunas das negações das proposições simples. Caso não existam pulamos
direto para o 3º passo.

3º passo: Construir as colunas referentes às proposições compostas que fazem parte da proposição composta
completa. Caso a proposição composta completa não seja formada por outras proposições compostas menores o 3º
passo já nos fornecerá a tabela verdade da proposição.

4º passo: Construir a coluna da proposição composta completa.

Exemplo 1: Construir a tabela verdade da proposição p ˅ ∼ q.

RESOLUÇÃO:

1º passo: Construir as colunas das proposições simples.

p q
V V
V F
F V
F F

2º passo: Construir, caso existam, as colunas das negações das proposições simples.

p q ∼q
V V F
V F V
F V F
F F V

3º passo: Construir a coluna da proposição composta. Observe que essa proposição não composta não é formada por
outras proposições compostas. Com o 3º passo já encontraremos a tabela verdade da proposição dada. Detalhe
importante: o conectivo que liga p a ∼ q é o conectivo ou (˅). Assim a coluna de p ˅ ∼ q será construída utilizando a
regra do ou. Vamos lá:

p q ∼q p˅∼q
V V F V
V F V V
F V F F
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F F V V

Exemplo 2: Construir a tabela verdade da proposição (∼ p ˅ q) ↔ (q → p).

RESOLUÇÃO:

1º passo: Construir as colunas das proposições simples.

p q
V V
V F
F V
F F

2º passo: Construir, caso existam, as colunas das negações das proposições simples:

p q ∼p
V V F
V F F
F V V
F F V

3º passo: Construir a coluna da proposição composta. Observe que essa proposição é formada por duas outras
proposições compostas menores que formam a proposição composta completa: (∼ p ˅ q) e (q → p). Precisamos
agora construir as colunas referentes à essas proposições e depois partir para o 4º passo. Vamos lá:

p q ∼p ∼p˅q q→p
V V F V V
V F F F V
F V V V F
F F V V V
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4º passo: Construir a coluna da proposição composta completa. Vamos a gora construir a coluna da proposição
composta completa (∼ p ˅ q) ↔ (q → p) e assim finalizamos a tabela verdade.

p q ∼p ∼p˅q q→p (∼ p ˅ q) ↔ (q → p)
V V F V V V
V F F F V F
F V V V F F
F F V V V V

3.2 Número de Linhas de uma Tabela Verdade

O número de linhas da tabela-verdade de uma proposição está em função do número de proposições simples que
formam a proposição composta. Esta relação é dada pela seguinte fórmula:

, onde n é número de proposições simples

Exemplos:

1º Exemplo: Quantas linhas possui a tabela-verdade da proposição p ˅ (~p)?

A proposição acima possui 1 letra (p), ou seja, 1 proposição simples. Assim:

2º Exemplo: Quantas linhas possui a tabela-verdade da proposição (p ˅ q)↔(~q ˄ ~p)?

A proposição acima possui 2 letras diferentes (p e q), ou seja, 2 proposição simples. Portanto:

3º Exemplo: Quantas linhas possui a tabela-verdade da proposição (p ˅ r)↔(~q ˄ ~r)?

A proposição acima possui 3 letras diferentes (p, q e r), ou seja, 3 proposição simples. Logo:

4º Exemplo: Quantas linhas possui a tabela-verdade da proposição (~s ↔ p)→(~r ˄ q)?

A proposição acima possui 3 letras diferentes (p, q, r e s), ou seja, 4 proposição simples. Logo:
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4. EQUIVALÊNCIA LÓGICA

Duas proposições P e Q são LOGICAMENTE EQUIVALENTES ou EQUIVALENTES quando apresentarem


tabelas verdades idênticas. Pode-se afirmar também que duas proposições são equivalentes quando o bicondicional
entre as proposições for uma tautologia.

4.1 Equivalências do Condicional.

Vamos estudar e estabelecer uma relação importante entre três proposições que são muito frequentes em provas de
concursos. As proposições são:

∼ ∼ ∼

Para isso vamos construir suas tabelas verdades e fazer uma comparação entre a tabela verdade de cada uma dessas
proposições. Vamos lá:

p q ∼p ∼q p→q ∼q → ∼p ∼p ˅ q
V V F F V V V
V F F V F F F
F V V F V V V
F F V V V V V

Observamos que as tabelas verdades das três proposições: p → q, ∼q → ∼p e ∼p ˅ q são iguais. Certo, mas o que
isso nos diz? Quando as tabelas verdades de duas ou mais proposições são iguais dizemos que elas são
EQUIVALENTES. Ou seja:

Em relação às proposições: ,∼ ∼ e∼ , vamos dar seus nomes.


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∼ ∼

Como já sabemos que essas proposições são equivalentes, podemos escrever as seguintes relações. Vamos tomar
como base o condicional (p → q). Ou seja, são as

∼ ∼

Essas relações são muito importantes. Devemos observar que as questões sobre essas relações podem ser feitas com
o uso da tabela verdade ou pela memorização do processo de construção escrito acima em negrito. Como dica
preferencial o processo de memorização!

Vale a pena saber !!!!

O bicondicional possui a seguinte equivalência:

Repare que o bicondicional é escrito em função de dois condicionais. Lembre que o condicional possui duas
proposições equivalentes e dessa forma um ou os dois podem ser substituídos por suas proposições equivalentes. Por
exemplo:

⟷ ∼ ∼

⟷ ∼ ∼

⟷ ∼ ∼ ∼

O detalhe é que não vale a pena memorizar as equivalências acima e lembrar a equivalência do bicondicional e do
condicional.

4.1 NEGAÇÃO DE PROPOSIÇÕES COMPOSTAS

As negações das proposições compostas mantém o mesmo princípio da ideia de negação: modificar o valor lógico
de uma proposição. Funcionam como se fossem fórmulas, igualdades (na verdade representam equivalências da
própria negação). Por serem muito cobradas nos concursos públicos vale a pena a memorização de cada uma dessas
negações, lembrando que seria possível fazer a verificação de cada uma delas com a construção da tabela verdade.
Vamos às fórmulas:

a) Negação da Conjunção:
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Para negar uma proposição que envolva o conectivo de conjunção p ˄ q, vamos observar a seguinte regra:

 1º passo: Negamos todas as proposições simples;


 2º passo: Trocamos o conectivo ˄ (e) pelo conectivo ˅ (ou)

Daí pode-se escrever a seguinte equivalência:

∼(p ˄ q) ∼p ˅ ∼q

Exemplo:

A negação da proposição:

Thaís é estudiosa e Clara é disciplinada,

(p) ∧ (q)

É escrita como:

Thaís não é estudiosa ou Clara não é disciplinada

(∼p) ∨ (∼q)

b) Negação da Disjunção:

Para negar uma proposição que envolva o conectivo de disjunção p ˅ q, vamos observar a seguinte regra:

 1º passo: Negamos todas as proposições simples;


 2º passo: Trocamos o conectivo ˅ (ou) pelo conectivo ˄ (e).

Daí pode-se escrever a seguinte equivalência:

∼(p ˅ q) ∼p ˄ ∼q

Exemplo:

A negação da proposição:

Thaís é estudiosa ou Clara é disciplinada,

(p) ∨ (q)

É escrita como:

Thaís não é estudiosa e Clara não é disciplinada.

(∼p) ∧ (∼q)

Importante: A negação da Conjunção e da Disjunção são também conhecidas como Leis de Morgan.
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c) Negação do Condicional:

Para negar uma proposição que envolva o conectivo condicional p → q, vamos observar a seguinte regra:

 1º passo: Conservamos o antecedente;


 2º passo: Negamos o consequente;
 3º passo: Trocamos o conectivo Se..., então (→), pelo conectivo ˄ (e).

Daí pode-se escrever a seguinte equivalência:

∼(p → q) p ˄ ∼q

Exemplo:

Dada a proposição condicional:

Se João é médico, então Thaís é arquiteta.

(p) → (q)

Tem-se que sua negação é escrita da seguinte forma:

João é médico e Thaís não é arquiteta.

(p) ˄ (∼q)

d) Negação de uma Bicondicional:

Para negar uma proposição bicondicional da forma p⟷q, pode - se escrever as seguintes equivalências:

∼(p ⟷ q) ∼p ⟷ q

∼(p ⟷ q) p ⟷ ∼q

∼(p ⟷ q) p⊻q

Exemplo: Dada a proposição bicondicional:

João é médico, se e somente se Thaís é arquiteta.

Tem-se que sua negação é escrita das seguintes formas possíveis:

João não é médico se e somente se Thaís é arquiteta.

João é médico se e somente se Thaís não é arquiteta.

Ou João é médico ou Thaís é arquiteta.


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IMPORTANTE !!!

Observando as tabelas abaixo:

p q p ↔ q (bicondicional) p ⊻ q (disjunção exclusiva)


V V V F
V F F V
F V F V
F F V F

vemos que as tabelas verdades do Bicondicional (p ↔ q) e da Disjunção Exclusiva (p ⊻ q) , são uma o contrário da
outra. Ou seja, quando uma é verdadeira a outra é falsa e vice versa. Assim podemos afirmar que a negação da
Bicondicional pode ser feita pela Disjunção Exclusiva e que a negação da Disjunção Exclusiva é a
Bicondicional. Assim podemos escrever que:

∼ (p ⊻ q) p⟷q

Resumindo:

PROPOSIÇÃO NEGAÇÃO

∼ ∼ ∼

∼ ∼ ∼

∼ ∼

∼ ⟷ ∼ ⟷

⟷ ∼ ⟷ ⟷∼

∼ ⟷ ⊻

⊻ ∼ ⊻ ⟷
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5. TAUTOLOGIA E CONTRADIÇÃO

5.1. Definição de Tautologia

 Uma proposição composta é uma tautologia se tem valor lógico V quaisquer que sejam os valores lógicos
das proposições componentes, ou seja, uma tautologia conterá apenas V na última coluna de sua tabela-
verdade.

Exemplo: A proposição ―p ou não p‖, isto é, p ˅ (∼p) é uma tautologia. De fato, a tabela-verdade de p ˅ (∼p) é:

p ~p p ˅ (~p)
V F V
F V V

5.2. Definição de Contradição

 Uma proposição composta é uma contradição se tem valor lógico F quaisquer que sejam os valores lógicos
das proposições componentes, ou seja, uma contradição conterá apenas F na última coluna de sua tabela-
verdade.

Exemplo: A proposição ―p e não p‖, isto é, p ˄ (∼p) é uma contradição. De fato, a tabela-verdade de p ˄ (∼p) é:

p ~p p ˄ (~p)
V F F
F V F

OBSERVAÇÃO: Quando uma proposição não é uma tautologia nem uma contradição, nós a chamaremos de
CONTINGÊNCIA.

6. LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO

6.1. Argumento

Dadas as proposições P1, P2, ..., Pn (n ≥ 1) e Q, simples ou compostas, chama-se argumento toda afirmação de que
uma certa sequência finita de proposições tem como consequência uma proposição final. As proposições iniciais P1,
P2, ..., Pn são as premissas (hipóteses) do argumento e a proposição final Q é a conclusão (tese) do argumento.

Exemplos:

Argumento 1:
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Argumento 2:

Argumento 3:

6.2. Representação de um Argumento

Um argumento pode ser representado das seguintes formas:

a) Forma Simbólica

Podemos indicar um argumento de premissas P1, P2, ...,Pn e de conclusão Q da seguinte forma:

P1, P2, ..., Pn Q

Que poderá ser lido das seguintes formas:

(1) ―Q decorre de P1, P2, ..., Pn‖.


(2) ―Q se deduz de P1, P2, ..., Pn‖.
(3) ―Q se infere de P1, P2, ..., Pn‖.
(4) ―P1, P2, ..., Pn acarretam Qn‖.

Observação: o símbolo é denominado de traço de asserção.

Exemplo:

Representando o argumento 1:
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Considerando:

Temos que:

b) Forma Simbólica Implicativa

Podemos indicar um argumento de premissas P1, P2, ...,Pn e de conclusão Q da seguinte forma:

[P1 ˄ P2 ˄ ... ˄ Pn] → Q

Exemplo:

Representando o argumento 1:

Temos que:

∧ [ ]

c) Forma Padronizada

Podemos indicar um argumento de premissas P1, P2, ...Pn e de conclusão Q, também da seguinte forma:

P1

P2

Pn

_______

Q
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Exemplo:

Representando o argumento 1:

6.3. Silogismo

Um argumento que consiste em duas premissas e uma conclusão chama-se silogismo.

Poderemos usar os termos hipótese, no lugar de premissa, e tese, no lugar de conclusão.

Os argumentos utilizados como exemplos anteriormente são silogismos, pois são formados somente por duas
premissas e a conclusão.

6.4. Validade de um argumento

Diz-se que é VÁLIDO UM ARGUMENTO, se, e somente se, a conclusão for verdadeira, todas as vezes que as
premissas forem verdadeiras (consideradas por hipótese, supostamente verdadeiras). Lembre que verdade e falsidade
são predicados das proposições, nunca dos argumentos.

Assim, o argumento P1, P2, P3, ..., Pn ⟝ Q É VÁLIDO, se, e somente se, a conclusão Q for verdadeira, todas as
vezes que as premissas P1, P2, P3, ..., Pn forem verdadeiras (consideradas por hipótese, supostamente verdadeiras).
Lembre que validade ou não-validade são atributos dos argumentos, nunca das proposições.

Portanto, em todo argumento válido, a verdade das premissas é incompatível com a falsidade da conclusão. Um
argumento não válido é chamado de falácia ou sofisma. Existe uma conexão entre validade e não validade de um
argumento e a verdade e falsidade de suas premissas e conclusão, mas essa conexão de modo nenhum é simples. Há
argumentos válidos com conclusões falsas, assim como argumentos não válidos com conclusões verdadeiras.

A validade de um argumento depende tão somente da relação existente entre as premissas e a conclusão. Logo,
afirmar que um dado argumento é válido significa afirmar que as premissas estão de tal modo relacionadas com a
conclusão que não é possível ter a conclusão falsa se as premissas forem verdadeiras.
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7. SENTENÇA ABERTA

Antes de definir Sentença Aberta, vamos observar algumas sentenças:

a) x + 3 = 7.
b) Ela é uma professora de Direito do Trabalho.
c) Fulano é um médico notável.

Pergunta-se:

Será que é possível atribuir algum valor lógico, V ou F, em relação às sentenças dadas?

Respostas:

Não, pois nada foi informado sobre a variável x, de quem é Ele e sobre o Fulano, respectivamente nas letras a, b e
c. Assim tais sentenças não podem ser classificadas com V ou F, ou seja, não são proposições. Logo, sentenças,
afirmações com essa característica, são denominados de sentenças abertas.

Definição

Sentença aberta é toda expressão que depende de pelo menos um termo variável, de tal forma que esse termo pode
assumir mais de um valor.

Nos exemplos:

a) Na sentença ―x + 3 = 7‖, a variável (Termo Variável) é x. Pode-se atribuir infinitos valores a x, de tal
forma que apenas para x = 4 a sentença aberta é transformada numa proposição verdadeira; e para
qualquer valor de x ≠ 4 a sentença aberta é transformada numa proposição falsa.

b) Na sentença ―Ela é um professora de Direito do Trabalho, a variável (Termo Variável) é “Ela”, pois tal
termo pode ser substituído por um nome qualquer para que a sentença possa ser classificada com V ou F,
passando a ser uma proposição. Por exemplo, caso o “Ela” seja o grande mestre, professor Thaís
Mendonça, teríamos uma proposição verdadeira.

c) Mesma justificativa do exemplo b.

8. QUANTIFICADORES

Já se sabe que uma expressão da forma ―x + 4 = 1‖, é uma sentença aberta, pois depende dos valores que a variável
x pode assumir e nada foi informado a esse respeito. Ou seja, faltam informações sobre x. Tudo bem, isso a gente já
sabe. Mas como é que uma sentença aberta é transformada numa proposição, podendo ser classificada como V ou F?

Para transformar uma sentença aberta numa proposição, deve-se associar à sentença aberta um CONJUNTO (um ou
mais) cujos elementos estão associados a variável, ou variáveis, da mesma e um QUANTIFICADOR, que é um
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símbolo lógico, associado a variável, ou variáveis, da sentença aberta, que tem a função de quantificar
quantos elementos do conjunto (todos, algum ou nenhum), satisfazem a expressão da sentença aberta.

Os quantificadores são:

a) Quantificador Universal: ∀, que significa: para todo, qualquer que seja, para cada, todo, toda.

b) Quantificador existencial: ∃, que significa: existe pelo menos um, existe algum, existe, algum, alguma,
alguém.

c) Quantificador existencial de Unicidade: ∃!, que significa: existe somente um, existe um único, existe
apenas um.

Observação:

Temos também o quantificador indicado pelos seguintes símbolos:

∄ , ∼∃ , ¬∃

Que significa: não existe, nenhum, nenhuma, ninguém, nada.

Observe o seguinte exemplo:

(∀x, x ∊{3, 4, 5, 6}) (x + 4 = 9), é uma proposição.

Daí:

∀ ⇒ Quantificador associado à variável da sentença aberta.

{3, 4, 5, 6} ⇒ Conjunto, cujos elementos estão associados à variável da sentença aberta.

x + 4 = 9 ⇒ Antes era uma sentença aberta, mas agora é chamada de: Propriedade, Característica ou
Predicado.

Exemplo:

a) (∀x, x ∊ Z) (x + 3 = 7)

Leitura: Para todo x, com x sendo um elemento de Z, tem-se que, x + 3 = 7.

Observe que é uma proposição falsa.

b) (∃x, x ∊ N) (x2 = 9).

Leitura: Existe algum número natural, tal que o quadrado desse número é igual a 9.
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Observe que é uma proposição verdadeira.

c) ∃!x, x ∊ {1, 2, 3}; x + x2 = 2.

Leitura: Existe um único valor de x, com x pertencente ao conjunto {1, 2, 3}, tal que x + x2 = 2.

Observe que é uma proposição verdadeira.

9. SILOGISMOS ENVOLVENDO QUANTIFICADORES (Diagramas Lógicos)

Alguns problemas apresentam expressões como ―todos‖, ―algum‖, ―nenhum‖ (quantificadores). Muitos desses
problemas são resolvidos através do uso dos diagramas de Venn. Vamos agora analisar as seguintes proposições:
Todo A é B, Algum A é B, Nenhum A é B e Algum A não é B. Tais proposições são denominadas de Proposições
Categóricas.

9.1. Análise das Proposições Categóricas

a) Todo A é B – se um elemento pertence ao conjunto A, então pertence também a B.

Proposição
Representação Simbólica Leitura
Categórica
Qualquer que seja X, se ele pertence a A,
Todo A é B (∀ x) ((A(x)→B(x))
pertence necessariamente a B.

Diagrama de Venn

―Todo A é B‖

b) Algum A é B (ou: pelo menos um A é B) – existe pelo menos um elemento comum aos conjuntos A e B.

Proposição
Representação Simbólica Leitura
Categórica
Existe um elemento X, tal que X pertence
Algum A é B (∃ x) (A(x) ˄ B(x))
a A, e também pertence a B.
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Os elementos comuns aos dois conjuntos estão representados pela parte sombreada.

c) Nenhum A é B — não existe nenhum elemento comum aos conjuntos A e B, isto é, se um elemento pertence a A,
então não pertence a B, e vice-versa.

Proposição
Representação Simbólica Leitura
Categórica
Não existe elemento X, tal que X
Nenhum A é B (¬ ∃ x) (A(x) ˄ B(x))
pertence a A e X pertence a B.

Diagrama de Venn

A B Nenhum A é B

Não existem elementos comuns aos dois conjuntos.

d) Algum A não é B — existe pelo menos um elemento que pertence a A, que não pertence a B, e vice-versa.

Proposição
Representação Simbólica Leitura
Categórica
Existe um elemento X, tal que X pertence
Algum A não é B (∃ x) (A(x) ˄¬B(x))
a A, e não pertence a B.
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Diagrama de Venn

Perceba-se que, nesta sentença, a atenção está sobre o(s) elemento(s) de A que não são B (enquanto que, no ―algum
A é B‖, a atenção estava sobre os que eram B, ou seja, na intercessão).

9.2 Negação envolvendo quantificadores

Nas provas de concursos públicos é muito comum aparecer questões que envolvam a negação de proposições com
os quantificadores: todo, algum e nenhum. Vamos a seguir observar tais negações.

a) Negação de “Todo”

Negar a proposição “Todo A é B” é o mesmo que dizer que “Algum A não é B”.

Exemplo:

Todo homem é educado.

Negação:

Algum homem não é educado.

b) Negação de “Nenhum”

Negar a proposição “Nenhum A é B” é o mesmo que dizer que “Algum A é B”.


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Exemplo:

Nenhum artista é professor.

Negação:

Algum artista é professor.

c) Negação de “Algum”

A negação de uma proposição com o quantificador Algum pode ser feita de duas formas possíveis:

c.1) Negar a proposição “Algum A é B” é o mesmo que dizer que “Nenhum A é B”.

Exemplo:

Algum filósofo é rico.

Negação:

Nenhum filósofo é rico. ou Todo filósofo não é rico.

c.2) Negar a proposição “Algum A é não B” é o mesmo que dizer que “Todo A é B”.

Exemplo:

Alguma mulher não é vaidosa.

Negação:

Toda mulher é vaidosa. Ou Nenhuma mulher não é vaidosa.


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PROPOSIÇÃO EXEMPLO
NEGAÇÃO EXEMPLO DA NEGAÇÃO
INICIAL INICIAL
Algum A não é B, ou Algum homem não é educado; ou
Todo homem é
Todo A é B
educado Pelo menos um A não é Pelo menos um homem não é
B educado
Algum A é B ou Algum homem é educado; ou
Nenhum homem é
Nenhum A é B
educado
Pelo menos um A é B Pelo menos um homem é educado
Algum homem é
Algum A é B Nenhum A é B Nenhum homem é educado
educado

Algum homem não é


Algum A não é B Todo A é B Todo homem é educado
educado

EXERCÍCIOS PROPOSTOS DE LÓGICA

01. Julgue os item a seguir:

(CESPE) Entre as frases apresentadas a seguir, identificadas por letras de A a E, apenas duas são proposições.

 A: Pedro é marceneiro e Francisco, pedreiro.


 B: Adriana, você vai para o exterior nessas férias?
 C: Que jogador fenomenal!
 D: Todos os presidentes foram homens honrados.
 E: Não deixe de resolver a prova com a devida atenção.

02. Julgue o item a seguir:

(CESPE) Nas sentenças abaixo, apenas A e E são proposições.

 A: 12 é menor que 6
 B: Para qual time você torce?
 C: x + 3 > 10
 D: Existe vida após a morte
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 E: Ele é um advogado talentoso.

03. (CRF RS FUNDATEC 2008) Um exemplo de sentença aberta é dado por

(A) o Brasil é um país.


(B) o número 2 é um número primo.
(C) todo quadrado é um quadrilátero.
(D) eles são sábios.
(E) 1 < 5.

04. (ANALISTA TÉCNICO N. SUPERIOR MTUR ESAF 2014) Assinale a opção que apresenta valor lógico
falso.

(A) 23 = 8 e 1 + 4 = 5.
(B) Se, √ 3 então 6 ÷ 2 = 3.
(C) Ou 3 – 1 = 2 ou 5 + 2 = 8.
(D) Se 7 – 2 = 5, então 5 + 1 = 7.
3
(E) 32 = 9 se, e somente se, √ = 2.

05. (ANALISTA PETROBRÁS CESGRANRIO 2006) Sabendo que as proposições p e q são verdadeiras e que as
proposições r e s são falsas, assinale a opção que apresenta valor lógico falso nas proposições abaixo.

a) r  p  q
b) (r  s)  (p  q)
c) (s  r)  (p  q)
d) ((r  p)  (s  q))
e) r  q  (p  r)

06. (SES RS FUNDATEC 2014) Considerando os operadores lógicos usados nas sentenças compostas abaixo, é
correto afirmar que a sentença composta que representa um condicional FALSO é:

(A) Se 2 é ímpar, então 2 é par.


(B) 2 é par, logo 11 é primo.
(C) Se 2 é par, então, 6 é primo.
(D) 5 é ímpar, portanto 4 é par.
(E) 4 ser ímpar implica que 5 é par.
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07. (GESTOR FAZENDÁRIO MG ESAF 2005) Considere a afirmação P: ―A ou B‖, onde A e B, por sua vez são
as seguintes afirmações;

A: ―Carlos é dentista‖.

B: ―Se Enio é economista, então Juca é arquiteto.‖

Ora, sabe-se que a afirmação P é falsa. Logo:

a) Carlos não é dentista; Enio não é economista; Juca não é arquiteto;


b) Carlos não é dentista; Enio é economista; Juca não é arquiteto;
c) Carlos não é dentista; Enio é economista; Juca é arquiteto;
d) Carlos é dentista; Enio não é economista; Juca não é arquiteto;
e) Carlos é dentista; Enio é economista; Juca não é arquiteto.

08. (MPOG ESAF 2009) Considere que: ―se o dia está bonito, então não chove‖. Desse modo:

a) não chover é condição necessária para o dia estar bonito.


b) não chover é condição suficiente para o dia estar bonito.
c) chover é condição necessária para o dia estar bonito.
d) o dia estar bonito é condição necessária e suficiente para chover.
e) chover é condição necessária para o dia não estar bonito.

09. (IRGA FUNDATEC 2013) Para responder à questão, considere a tabela a seguir, a qual apresenta valores
lógicos de forma binária. Cada coluna representa uma proposição lógica (simples ou composta), 0 representa o valor
lógico falso, e 1 representa o valor lógico verdadeiro.
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Baseando-se no conceito de operações lógicas e suas respectivas Tabelas-Verdade, que proposições estão
representadas nas colunas E e F, respectivamente?

(A) bicondição e disjunção inclusiva.


(B) condição e disjunção exclusiva.
(C) conjunção e disjunção exclusiva.
(D) disjunção inclusiva e condição.
(E) disjunção inclusiva e conjunção.

10. (ANALISTA TÉCNICO N. SUPERIOR MF ESAF 2013) A negação da proposição ―Brasília é a Capital
Federal e os Territórios Federais integram a União‖ é:

(A) Brasília não é a Capital Federal e os Territórios Federais não integram a União.
(B) Brasília não é a Capital Federal ou os Territórios Federais não integram a União.
(C) Brasília não é a Capital Federal ou os Territórios Federais integram a União.
(D) Brasília é a Capital Federal ou os Territórios Federais não integram a União.
(E) (E)Brasília não é a Capital Federal e os Territórios Federais integram a União.

11. (IRGA FUNDATEC 2013) A negação da proposição ―João é médico ou João é engenheiro.‖ é:

(A) ―João não é médico e João não é engenheiro.‖


(B) ―João não é médico ou João não é engenheiro.‖
(C) ―Não é verdade que João não é médico ou João é engenheiro.‖
(D) ―Não é verdade que João não é médico e João é engenheiro.‖
(E) ―Não é verdade que João é médico e João é engenheiro.‖
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12. (CREA PR FUNDATEC 2010) Dadas as proposições:

 p: os gatos são marrons.


 q: os cães são amarelos.

Uma das formas de representação, em linguagem simbólica, da proposição ―Não é verdade que, se os gatos não são
marrons, então os cães são amarelos.‖ É

(A) ~(p → q)
(B) p → ~q
(C) ~p ∧ ~q
(D) ~(p ∧ q)
(E) ~p → q

13. (ATA MF ESAF 2014) A negação da proposição ―se Paulo trabalha oito horas por dia, então ele é servidor
público‖ é logicamente equivalente à proposição:

(A) Paulo trabalha oito horas por dia ou é servidor público.


(B) Paulo trabalha oito horas por dia e não é servidor público.
(C) Paulo trabalha oito horas por dia e é servidor público.
(D) Se Paulo não trabalha oito horas por dia, então não é servidor público.
(E) Se Paulo é servidor público, então ele não trabalha oito horas por dia.

14. (IFBA 2010) A negação da afirmação: ―Se, o euro subir e o frio diminuir, então eu não vou viajar‖, equivale a:

(A) se, o euro subir e o frio diminuir, então eu vou viajar.


(B) se, o euro não subir e o frio não diminuir, eu vou viajar.
(C) o euro não subiu, o frio não diminuiu e eu não vou viajar.
(D) o euro subiu, o frio diminuiu e eu vou viajar.
(E) o euro não subiu, o frio não diminuiu e eu não vou viajar.

15. (PROCERGS FUNDATEC 2012) Dadas as proposições:

 p: ―Ana é saudável.‖
 q: ―Paulo está gripado.‖

Uma forma de se representar a proposição ~(p ∧ ~q) em linguagem corrente é

(A) ―Ana não é saudável e Paulo não está gripado.‖


(B) ―Não é verdade que Ana não é saudável e Paulo não está gripado.‖
(C) ―Ana não é saudável ou Paulo não está gripado.‖
(D) ―Se Ana é saudável, então Paulo está gripado.‖
(E) ―Se Ana não é saudável, então Paulo não está gripado.‖
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16. (CESPE) Julgue o próximo item, considerando proposição P, a seguir: O desenvolvimento científico do país
permanecerá estagnado se, e somente se, não houver investimento em pesquisa acadêmica no Brasil.

1. A negação da proposição P está corretamente enunciada da seguinte forma: ―Ou o desenvolvimento


científico do país permanecerá estagnado, ou não haverá investimento em pesquisa acadêmica no Brasil‖. C

17. (ANALISTA TÉCNICO N. SUPERIOR MTUR ESAF 2014) A proposição ―se Catarina é turista, então Paulo
é estudante‖ é logicamente equivalente a

(A) Catarina não é turista ou Paulo não é estudante.


(B) Catarina é turista e Paulo não é estudante.
(C) Se Paulo não é estudante, então Catarina não é turista.
(D) Catarina não é turista e Paulo não é estudante.
(E) Se Catarina não é turista, então Paulo não é estudante.

18. (PROCERGS FUNDATEC 2012) Dada a proposição: ―Quando chove, não há aula ao ar livre.‖, sua
contrapositiva é

(A) ―Quando não chove, não há aula ao ar livre.‖


(B) ―Se há aula ao ar livre, então não chove.‖
(C) ―Não chove e nem há aula ao ar livre.‖
(D) ―Se chove, há aula ao ar livre.‖
(E) ―Quando chove, há aula em outro local.‖

19. (CREA PR FUNDATEC 2010) Dada a proposição: ―Se João trabalha longe de casa e tem carro, então ele não
chega atrasado ao trabalho.‖ Sua contrapositiva é

(A) ―Se João não trabalha longe de casa e não tem carro, então ele chega atrasado ao trabalho.‖
(B) ―Se João não chega atrasado ao trabalho, então ele trabalha longe de casa e tem carro.‖
(C) ―Se João não trabalha longe de casa ou tem carro, então ele chega atrasado ao trabalho.‖
(D) ―Se João trabalha longe de casa ou não tem carro, então ele não chega atrasado ao trabalho.‖
(E) ―Se João chega atrasado ao trabalho, então ele não trabalha longe de casa ou não tem carro.‖

20. (AFRFB ESAF 2012) A afirmação ―A menina tem olhos azuis ou o menino é loiro‖ tem como sentença
logicamente equivalente:

(A) se o menino é loiro, então a menina tem olhos azuis.


(B) se a menina tem olhos azuis, então o menino é loiro.
(C) se a menina não tem olhos azuis, então o menino é loiro.
(D) não é verdade que se a menina tem olhos azuis, então o menino é loiro.
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(E) não é verdade que se o menino é loiro, então a menina tem olhos azuis.

21. (PREFEFEITURA FOZ DO IGUAÇU FUNDATEC 2013) Assinale a alternativa que apresenta erro
conceitual.

(A) ~ ~p ~p
(B) ~(p → q) p ∧ ~q
(C) ~(p ∨ q) p↔q
(D) ~(p ∨ q) ~p ∧~q
(E) p→q ~p ∨ q

22. (IRGA FUNDATEC 2013) Considere os seguintes argumentos, assinalando V, se válidos, ou NV, se não
válidos.

( ) Se o cão é um mamífero, então laranjas não são minerais. Ora, laranjas são minerais, logo, o cão não é um
mamífero.

( ) Quando chove, João não vai à escola. Hoje não choveu, portanto, hoje João foi à escola.

( ) Quando estou de férias, viajo. Não estou viajando agora, portanto, não estou de férias.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

(A) V – V – V
(B) V – V – NV
(C) V – NV – V
(D) NV – V – V
(E) NV – NV – NV

23. (ANALISTA TÉCNICO N. SUPERIOR MTUR ESAF 2014) As seguintes premissas são verdadeiras:

 Se Paulo não trabalha terça-feira, então Maria trabalha sábado.


 Se Ana não trabalha domingo, então Samuel não trabalha sexta-feira.
 Se Samuel trabalha sexta-feira, então Maria não trabalha sábado.
 Samuel trabalha sexta-feira.

Logo, pode-se afirmar que:

(A) Paulo trabalha terça-feira e Maria trabalha sábado.


(B) Paulo não trabalha terça-feira ou Maria trabalha sábado.
(C) Maria trabalha sábado e Ana não trabalha domingo.
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(D) Ana não trabalha domingo e Paulo trabalha terça-feira.


(E) Se Maria trabalha sábado, então Ana não trabalha domingo.

24. (CRF RS FUNDATEC 2008) Uma proposição composta que é sempre falsa, independentemente dos valores
lógicos das proposições simples que a constituem, representa uma

(A) implicação.
(B) equivalência.
(C) tautologia.
(D) disjunção.
(E) contradição.

25. (ANALISTA TÉCNICO N. SUPERIOR MF ESAF 2013) Conforme a teoria da lógica proposicional, a
proposição ~ P Λ P é:

(A) uma tautologia.


(B) equivalente à proposição ~ P V P.
(C) uma contradição.
(D) uma contingência.
(E) uma disjunção.

26. (SES RS FUNDATEC 2014) Qual das alternativas abaixo é uma tautologia?

(A) ~ (A ∨ B) ↔ (~A ∨ ~B)


(B) (~A ∨ B) ↔ (B → A)
(C) ((A → B) ∧ B) → ~A
(D) (A → B) ↔ (~A→~B)
(E) ((A ∨ B) ∧ ~B) → A

27. (AFR SP FCC) Todos os diplomatas são gordos. Nenhum gordo sabe nadar. Segue-se que:

(A) algum diplomata não é gordo.


(B) algum diplomata sabe nadar.
(C) nenhum diplomata sabe nadar.
(D) nenhum diplomata é gordo.
(E) algum gordo sabe nadar.

28. (CREA PR FUNDATEC 2010) Dadas as premissas: ―Todos os abacaxis são bananas.‖ e ―Algumas laranjas não
são bananas.‖ A conclusão que torna o argumento válido é:

(A) ―Existem laranjas que não são abacaxis.‖


(B) ―Nenhum abacaxi é banana.‖
(C) ―Existe laranja que é banana.‖
(D) ―Todas as laranjas são bananas.‖
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(E) ―Nem todos os abacaxis são bananas.‖

29. (PGE RS FUNDATEC 2014) A negação da sentença ―Todos os quadriláteros são retângulos‖ é:

(A) ―Todos os quadriláteros não são retângulos‖


(B) ―Nenhum quadrilátero é retângulo‖
(C) ―Existe quadrilátero que é retângulo‖
(D) ―Existe quadrilátero que não é retângulo‖
(E) ―Todos os quadriláteros não são quadrados‖

30. (BB ESCRITURÁRIO CESGRANRIO 2010) Qual a negação da proposição ―Algum funcionário da agência P
do Banco do Brasil tem menos de 20 anos‖?

(A) Todo funcionário da agência P do Banco do Brasil tem menos de 20 anos.


(B) Não existe funcionário da agência P do Banco do Brasil com 20 anos.
(C) Algum funcionário da agência P do Banco do Brasil tem mais de 20 anos.
(D) Nenhum funcionário da agência P do Banco do Brasil tem menos de 20 anos.
(E) Nem todo funcionário da agência P do Banco do Brasil tem menos de 20 anos.

31. (MPOG ESAF 2009) A negação de ―À noite, todos os gatos são pardos‖ é:

(A) De dia, todos os gatos são pardos.


(B) De dia, nenhum gato é pardo.
(C) De dia, existe pelo menos um gato que não é pardo.
(D) À noite, existe pelo menos um gato que não é pardo.
(E) À noite, nenhum gato é pardo.

32. (TÉCNICO TRT 19º REGIÃO 2011) Ricardo, Mateus e Lucas são três amigos que cursam faculdades de
medicina, engenharia e direito. Cada um dos três usa um meio diferente de transporte para chegar à faculdade:
ônibus, automóvel e bicicleta. Para descobrir o que cada um cursa e o meio de transporte que utilizam, temos o
seguinte:

− Mateus anda de bicicleta;


− Quem anda de ônibus não faz medicina;
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− Ricardo não cursa engenharia e Lucas estuda direito.

Considerando as conclusões:

I. Lucas vai de ônibus para a faculdade de direito.


II. Mateus estuda medicina.
III. Ricardo vai de automóvel para a faculdade.

Está correto o que consta em

(A) I, apenas.
(B) III, apenas.
(C) II e III, apenas.
(D) I e III, apenas.
(E) I, II e III.

33. (TRF 3ª REGIÃO FCC 2007) Três irmãos, Huguinho, Zezinho e Luisinho, estão sentados lado a lado em um
cinema. Luisinho nunca fala a verdade, Zezinho às vezes fala a verdade e Huguinho sempre fala a verdade. Quem
está sentado à direita diz: ―Luisinho está sentado no meio‖. Quem está sentado no meio diz: ―Eu sou Zezinho‖. Por
fim, quem está sentado à esquerda diz: ―Huguinho está sentando no meio‖. Quem está sentado à direita, quem está
sentado no meio e quem está sentado à esquerda são, respectivamente:

(A) Zezinho, Huguinho e Luisinho.


(B) Luisinho, Zezinho e Huguinho.
(C) Huguinho, Luisinho e Zezinho.
(D) Luisinho, Huguinho e Zezinho.
(E) Zezinho, Luisinho e Huguinho.

34. (INSTITUTO RIO GRANDENSE DO ARROZ – AUXILIAR CONTÁBIL 2014) Aldo, Breno e Cláudio são
três amigos cujas profissões são advogado, engenheiro e médico, mas não se sabe ao certo qual é a profissão de cada
um deles. Sabe-se que apenas uma das seguintes afirmações é verdadeira:

I. Aldo é advogado.
II. Breno não é médico.
III. Cláudio não é advogado.

Considerando os dados acima, as profissões de Aldo, Breno e Cláudio são, respectivamente:

(A) Médico, engenheiro e advogado.


(B) Médico, advogado e engenheiro.
(C) Engenheiro, médico e advogado.
(D) Engenheiro, advogado e médico.
(E) Advogado, médico e engenheiro.
SEFAZ - RS
Matemática e Raciocínio Lógico
Marcos Luciano

35. (INEA RJ GESTÃO AMBIENTAL FGV 2013) A sequência de letras a seguir mantém o mesmo padrão de
repetição.

INEARJINEARJINEARJ…

A letra que ocupa a 555ª posição é

(A) N.
(B) E.
(C) A.
(D) R.
(E) J.

GABARITO – EXERCÍCIOS PROPOSTOS DE LÓGICA


01 - C 02 - E 03 - D 04 – D 05 - D 06 - C 07 - B 08 - A 09 - B 10 - B
11 - A 12 - C 13 - B 14 – D 15 - D 16 - C 17 - C 18 - B 19 - E 20 - C
21 - A 22 - C 23 - E 24 – E 25 - C 26 - C 27 - C 28 - A 29 - A 30 – D
31 - D 32 - D 33 - C 34 – A 35 - B

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