Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DEFINIÇÃO
É uma doença inflamatória sistêmica aguda, que ocorre como seqüela tardia de
uma infecção das vias aéreas superiores (faringoamigdalite) pelo Streptococcus
pyogenes (estreptococo hemolítico do grupo A), e que se caracteriza clinicamente pelo
comprometimento preferencial do coração, das articulações, de tecido subcutâneo, da
pele e do SNC.
É NECESSÁRIA A PRESENÇA DE
FARINGOAMIGDALITE!!!!
EPIDEMOLOGIA
PATOGÊNESE
QUADRO CLÍNICO
CRITÉRIOS MAIORES
ALTERAÇÕES LABORATORIAIS
DIAGNÓSTICO
2 CRITÉRIOS MAIORES
OU DIAGNÓSTICO DE
2 CRITÉRIOS MENORES + 1 CRITÉRIO MAIOR FEBRE REUMÁTICA
OBS: IMPORTANTE!!!
TRATAMENTO
A ATB não interfere no curso da FR, nem diminui o risco de cardite, no entanto
previne recorrência de FRA e impede a transmissão do S.pyogenes.
Não há indicação de amigdalectomia para diminuir recorrência de febre
reumática.
O AAS deve ser mantido em dose plena até a remissão dos sintomas
inflamatórios, devendo então reduzir 2/3 da dose até os marcadores
inflamatórios normalizarem, geralmente após 2-4semanas do início da terapia e
daí em diante a dose deve ser reduzida paulatinamente.
Na artrites, os adultos com resposta ruim aos salicilatos, deve ser introduzido
Prednisona 1mg/kg/dia.
1) PROFILAXIA PRIMÁRIA
Consiste no tto de qualquer faringoamigdalite estreptocócica antes do
primeiro episódio de FR. Se o tto for iniciado até 9 dias após o início dos
sintomas da faringoamigdalite, terá efeito preventivo (qto mais precoce,
melhor a prevenção).
2) PROFILAXIA SECUNDÁRIA
Após o diagnóstico de FRA, está indicada a profilaxia secundária, para
evitar novos episódios de atividade reumática.
Após terminada a terapia de erradicações do S.pyogenes, é iniciado o
esquema crônico de antibióticos.