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Direito Constitucional
Analista do TRE/PE
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7.2.4 Processo legislativo.
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Como sempre, faremos muitos exercícios da sua banca para que você treine
muito e tenha uma visão de todos os ângulos da matéria: serão 141
questões comentadas!
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I. PROCESSO LEGISLATIVO
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
“Roberto, se elas possuem o mesmo valor, como eu sei quando e qual espécie
normativa deve ser usada?” Cada uma dessas espécies possui seu campo
específico de atuação (princípio da especialidade), ou seja, a própria CF88
delimitou matérias específicas que devem ser tratadas por Lei Complementar,
ouras que devem ser tratadas por Decreto Legislativo, outras por Resoluções,
e etc.
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Existem ainda dois outros tipos de normas primárias, ou seja, espécies
normativas que derivam diretamente da Constituição, mas que não são
objeto do processo legislativo: os Decretos Autônomos (DecAut) e as
Resoluções dos Tribunais do Judiciário.
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CF
CE
LO Mun
Por outro lado, em regra, NÃO há hierarquia entre leis Federais,
Estaduais e Municipais, assim, os conflitos entre essas normas são
solucionados através do chamado conflito de competência. Dessa forma, a
Constituição dividiu as competências, de modo que um ente não pode entrar
nas atribuições dos outros. Portanto, em regra, a União não pode legislar sobre
as competências dos municípios ou dos estados. Igualmente, os estados não
podem legislar sobre assuntos de competência da União e dos municípios e
assim por diante.
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Excepcionalmente, existe uma previsão constitucional onde uma lei federal
pode suspender leis estaduais ou municipais. O art. 24 da CF prevê, ao
estabelecer a competência CONCORRENTE, que “art. 24, § 4º - A
superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei
estadual, no que lhe for contrário.”
Demais observações
E como eu sei qual dos dois conceitos a questão está usando? Vá pelo
contexto. Geralmente, quando se fala em lei, utiliza-se o sentido estrito.
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Princípio da reserva legal
Esquematizando:
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ESPÉCIES NORMATIVAS
PROCESSO LEGISLATIVO
Observações Gerais
Conceito: É a sequência de atos que devem ser cumpridos para a devida formação de normas
jurídicas.
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2. CLASSIFICAÇÕES E CONCEITOS DO PROCESSO LEGISLATIVO
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que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente,
nos termos desta Constituição”.
Portanto, lembre-se:
Esquematizando:
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- Autocrático – o soberano elabora as leis.
Quanto à - Direto – o povo elabora as leis
participação - Indireto/Representativo – o povo elege os representantes e estes (os
popular representantes) elaboram as leis (Brasil)
- Semidireto – os representantes elaboram as leis e o povo as aprova por
meio do referendo
Classificações do Processo legislativo
OBS: Não confundir com
Democracia ‐ Direta/Clássica
‐ Indireta/Representativa
‐ Semidireta/Participativa (BR)
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II. O PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO
Meu caro Analista do TRE/PE, a primeira das espécies a ser estudada será a Lei
Ordinária (LO). Em direito, “ordinário” significa comum. Assim, a LO é a “lei
comum”, aquela mais corriqueira.
- Parlamentar ou Extraparlamentar
- Geral
- Restrita
- Concorrente
1 – Iniciativa - Conjunta
- Popular
- Vinculada / Obrigatória
- Da maioria absoluta dos membros da Casa (p/ repetir)
Fases do
- Privativa / Reservada / Exclusiva
Processo
- Deliberação Parlamentar - Discussão
Legislativo
2 – Constitutiva - Votação
Ordinário
- Deliberação Executiva - Sanção
- Veto
3 – Complementar - Promulgação
- Publicação
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1. FASE DE INICIATIVA
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não existe uma figura que está legitimada a propor um projeto de lei sobre
qualquer matéria irrestritamente, devendo-se, sempre, observar as iniciativas
privativas, estudadas mais a frente.
A iniciativa restrita ocorre quando o titular somente pode propor leis para
matérias específicas. Cuidado para não confundir iniciativa restrita com
iniciativa privativa, ok?
A iniciativa concorrente ocorre quando mais de uma pessoa pode propor lei
sobre uma mesma matéria. Por exemplo: existem quatro legitimados a
propor uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC): 1/3 da Câmara dos
Deputados, 1/3 do Senado Federal, Presidente da República e mais da metade
das assembleias legislativas estaduais, manifestando-se cada uma delas pela
maioria relativa de seus membros.
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1.6. Iniciativa popular
Um projeto de lei (PL) iniciado pela iniciativa popular deve ter sua tramitação
iniciada na Câmara dos Deputados, uma vez que essa Casa representa o
povo. Como dito, a iniciativa popular apenas inicia o procedimento legislativo,
devendo, o projeto de lei, seguir o trâmite normal das demais proposições
legislativas. Assim, o legislativo pode emendar e até mesmo rejeitar o PL
iniciado pela iniciativa popular.
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A Constituição prevê diferentes requisitos da iniciativa popular para a União,
estados e municípios. Vamos ver quais são eles:
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2º período da SLO: período que vai de 1º de agosto a 22 de
dezembro
Uma vez entendidos esses conceitos, vamos agora à iniciativa por proposta da
maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional:
Em regra, se um projeto de lei for rejeitado na fase de discussão e votação,
sua matéria não poderá ser objeto de novo PL na mesma SLO (2 de fevereiro a
22 de dezembro).
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caso algum detentor de iniciativa exclusiva não encaminhe o PL ao Legislativo,
ninguém pode obrigá-lo a fazer isso, salvo a própria Constituição.
Um exemplo para ficar mais claro: as leis sobre criação de cargos públicos no
poder executivo federal são de iniciativa privativa do Presidente da República.
Dessa forma, caso o PR não inicie a lei, ninguém poderá obrigá-lo ou fixar
prazo para que o Projeto de Lei seja enviado ao Legislativo.
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nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, salvo
orçamento, onde pode haver aumento de despesa, desde que
obedecidos os demais requisitos constitucionais;
Mas suponha também que ninguém percebeu o vício e o projeto de lei tramitou
pelo Congresso Nacional e foi aprovado. Após sua aprovação, o PL foi para
sanção ou veto do Presidente da República (e até aqui ninguém havia
percebido o vício).
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b) Fixação do subsídio dos Ministros do STF (lei ordinária com sanção
presidencial).
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Para o MP estadual, funciona assim: iniciativa de lei sobre
normas gerais é de iniciativa privativa do Presidente da
República (art. 61) enquanto a iniciativa de leis sobre
normas específicas é concorrente entre o governador e
o Procurador-Geral de Justiça (PGJ – o chefe do MP
estadual).
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Colocarei agora as mesmas informações, porém organizadas de uma forma
diferente, ok?
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1. FASE DE INICIATIVA
Deflagra / inicia o procedimento legislativo
- Deputados / Senadores (dep/sen)
- Câmara dos Deputados (CD)
- Comissão da - Senado Federal (SF)
- Congresso Nacional (CN)
Podem propor LO e LC - Presidente da República (PR)
(Art. 61) - STF
- Tribunais Superiores (TS)
- PGR
- Cidadãos
- TCU (73+96,II)
As diferentes iniciativas NÃO são autoexcludentes
1.1) Iniciativa Parlamentar e Extraparlamentar
o Parlamentar: Dep e Sen
o Extraparlamentar: PR, TS, STF, PGR, iniciativa popular (...)
- PGR: Criação, extinção de cargos, plano de carreira e $ (127, §20 e 128, §50)
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1.4) Iniciativa Concorrente
o Mais de uma pessoa pode propor lei sobre a mesma matéria
Ex: - PEC
- Organização do MPU – PR + PGR
- Sufrágio Universal
1.6) Iniciativa Popular - Voto direto, secreto e igualitário
- Plebiscito
o É instrumento da soberania popular
- Referendo
o Somente para o CIDADÃO - Iniciativa Popular de lei
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1.7) Iniciativa por proposta da Maioria Asoluta (MA) dos membros de qualquer das
Casas do CN
o Se o PL for rejeitado na fase de discussão e votação:
Regra: não pode novo projeto sobre o mesmo tema na mesma sessão legislativa
ordinária – SLO (2/fev a 22/dez)
Exceção: pode novo projeto sobre o mesmo tema na mesma SLO pela aprovação
da MA dos membros de qualquer das Casas
PL de iniciativa de outros órgãos: pode reapresentar (ex: PR, Trib, MP, etc)
Mas a tramitação do novo PL também depende da aprovação da MA de
qualquer das Casas do CN
Art. 110 RICD
MP e PEC não pode repetir de jeito nenhum
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Pode aumentar despesa, desde que
cumpridos os demais requisitos
Pode haver emendas
em PL de iniciativa - Pertinência temática
privativa de outros - Não pode despesa - Iniciativa exclusiva do PR salvo orçamento
Poderes (art. 63) nos Projetos de - Organização da - CD
- SF
- Tribunais Federais
- MP
o Ex: Iniciativa Privativa do STF, TS, TJEst (96,II) – matérias de seu interesse exclusivo
Ex - Criação e extinção de cargos e remuneração
- Fixação dos subsídios de seus membros e juízes
- Iniciativa de lei sobre alteração de n0 de membros dos tribunais inferiores
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- Serviços públicos
- Pessoal
(art. 61 §10+ 165)
Organização do MP
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2. FASE CONSTITUTIVA
a) PL de iniciativa de senador;
b) PL de iniciativa das Comissões do Senado Federal;
c) PL proposto por Comissão Mista alternadamente entre Câmara dos
Deputados e Senado Federal.
Esquematizando:
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2. Fase Constitutiva
o Deliberação do - Legislativo (Deliberação Parlamentar) – discussão e votação no CN
- Executivo (Deliberação Executiva) – sanção ou veto
Alternadamente
entre CD e SF
Alternadamente
entre CD e SF
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2.1.1. Da Casa Iniciadora
CASA INICIADORA
Aprova – vai para
a Casa Revisora
Comissão 1 Comissão 2 Comissão X Plenário
Iniciativa emite emite emite (Discussão
parecer parecer parecer e Votação)
Rejeita – arquiva+
Irrepetibilidade
Votação nas Comissões
Essas comissões, que podem fazer emendas ao PL, podem ser temáticas (ex.
Comissão de Educação, Comissão de Assuntos Sociais, etc.) ou Comissões de
Constituição e Justiça (CCJ). A CCJ, realiza um exame formal do PL e emite
um parecer de observância obrigatória (terminativo). Já as comissões
temáticas realizam um exame material do PL e emitem um parecer não
obrigatório (opinativo).
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Emendas ao Projeto de Lei
As emendas (alterações ao PL) podem ser feitas tanto nas Comissões quanto
no Plenário e também podem ser feitas nos projetos de lei de iniciativa
privativa. Lembre-se que a iniciativa privativa é somente para dar início ao
andamento do PL, que pode ser alterado pelo Poder Legislativo.
Ocorre que, por força do art. 166, § 5º, APÓS enviado o projeto de lei para
o Congresso Nacional, o Presidente da República pode propor emendas,
desde que não tenha sido iniciada a votação da parte a ser alterada na
primeira comissão onde esse projeto de lei tramita (a Comissão Mista
Parlamentar de Orçamento e Finanças - CMPOF).
Por fim, a Constituição prevê que não será admitido aumento da despesa
prevista:
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Do Plenário
Esquematizando:
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o Procedimento
I- Casa Iniciadora
b) Emendas:
Pode haver emendas - Nas comissões
- No Plenário
- Nos PL de iniciativa privativa
Podem ser propostas pelos - Congressistas
- Comissões Parlamentares
Pode aumentar despesa, desde que
cumpridos os demais requisitos
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c) Após discussão e votação dentro das Comissões, o PL é enviado ao Plenário para
discussão e votação
OBS: Votação do PL no âmbito das comissões
As comissões podem aprovar (VOTAR) o PL sem passar pelo Plenário
o (art. 58, §20, I)
o Para agilizar a atividade legislativa
o Por delegação interna corporis
o Em casos específicos previstos nos Regimentos Internos
o Isso pode ocorrer nas duas Casas, ou seja: um PL pode ser aprovado
(virar lei) sem jamais ter passado pelo PLENÁRIO da CD ou do SF
o Cabe recurso de 1/10 dos membros da Casa – caso em que vai a
Plenário
d) Aprovado pela Casa Iniciadora (com ou sem emendas) – Segue para a Casa Revisora
e) Rejeitado pela - Arquiva
Casa Iniciadora +
- Irrepetibilidade (art. 67): a matéria do PL rejeitado não pode mais
ser objeto de PL na mesma Sessão Legislativa, salvo MA de
qualquer das Casas
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2.1.2. Da Casa Revisora
CASA INICIADORA
Aprova – vai para
Comissão Comissão Comissão X
a Casa Revisora
Plenário
Iniciativa 1 emite 2 emite emite (Discussão
parecer parecer parecer e Votação)
Rejeita – arquiva+
Irrepetibilidade
Votação nas Comissões
Comissão 1, 2, 3, Plenário
4, X … (Discussão
Emitem Parecer e Votação) Emenda – volta para a Casa
Iniciadora para apreciação
das emendas.
Uma vez aprovado pela Casa Iniciadora, o Projeto de Lei vai para a Casa
Revisora. Tudo o que foi estudado até aqui para a Casa Iniciadora, também
vale para a Casa Revisora. Ex: o PL também passa pelas comissões (CCJ e
temáticas), pode haver emendas, delegação interna corporis, etc. Assim, após
o trâmite nas comissões, o PL vai ao Plenário da Casa Revisora, que pode:
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2. Rejeitar o PL, caso em que o mesmo será arquivado e ocorrerá a
irrepetibilidade, ou seja, a matéria do PL rejeitado não pode mais
ser objeto de projeto de lei na mesma sessão Legislativa, salvo
proposta da maioria absoluta de qualquer das Casas (art. 67).
3. Emendar o PL, caso em que ele volta para a Casa Iniciadora para
apreciação das emendas da Casa Revisora. Observe que, nesse
estágio, a Casa Iniciadora somente pode apreciar a parte emendada
pela Casa Revisora, sendo vedada a subemenda (emenda da
emenda).
Esquematizando:
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b) Rejeitar – arquiva + irrepetibilidade (a matéria do PL rejeitado não pode mais ser objeto
de PL na mesma sessão Legislativa, salvo MA de qualquer das Casas
c) Emendar - PL volta para a Casa Iniciadora, que somente apreciará o que foi
modificado
- Vedado subemenda (emenda da emenda)
- A Casa • Aprovar as emendas – segue para a sanção do PR
Iniciadora pode • Rejeitar as emendas – segue para a sanção do PR do
mesmo jeito (e sem as emendas)
OBS:
o Na Casa Revisora, o PL também passa pelas comissões
Após as Comissões, vai a Plenário (igual na Casa Iniciadora)
A Casa Revisora também pode aprovar um PL somente no âmbito das Comissões
(delegação interna corporis) – igual na Casa iniciadora.
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2.2. DELIBERAÇÃO EXECUTIVA – SANÇÃO OU VETO
Da sanção
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iniciativa ou vício de emenda, a sanção presidencial não fará com que ele se
torne válido.
Esquematizando:
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Do veto
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Jurídico ou político: Quanto à motivação, o veto pode ainda ser
jurídico ou político. Ele será jurídico quando o Presidente vetar um PL
alegando a inconstitucionalidade do mesmo. Nesse caso, o chefe do
executivo estará exercendo o controle preventivo de
constitucionalidade. O veto será ainda político quando o Presidente
alegar, ao motivá-lo, que o PL é contrário ao interesse público.
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Trancar a pauta significa que o Congresso Nacional (na sessão conjunta) não
poderá deliberar sobre nenhum outro assunto enquanto não deliberar sobre o
motivo do trancamento, no caso, a apreciação do veto presidencial.
Observe que, assim como o veto do Presidente da República pode ser total ou
parcial, a derrubada do veto também pode ser total ou parcial. Dessa
forma, o Congresso Nacional pode derrubar apenas parte do veto do
Presidente (Rp 1385 / SP). Por exemplo, se o Presidente da República veta os
artigos 1, 2 e 3 de um projeto de lei, o Congresso Nacional pode derrubar
apenas o veto do artigo 1 e deixar vetados os artigos 2 e 3.
Uma vez derrubado o veto, a lei segue para que o Presidente da República a
promulgue. Observe que o Presidente deve promulgar a lei, mesmo a tendo
vetado anteriormente. Se o Presidente da República não a promulgar no prazo
de 48 horas, o Presidente do Senado Federal (PSF) o faz em igual prazo.
Caso o Presidente do Senado Federal também não a promulgue, o Vice-
Presidente do Senado Federal (VPSF) deve fazê-lo. Nesse último caso, o
VPSF é OBRIGADO a promulgar a lei, sendo que a Constituição não prevê um
prazo específico para tal.
Esquematizando:
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- Rejeição do PL pelo Presidente da República
- Prazo para vetar: 15 d úteis (o mesmo prazo da sanção)
- PR pode vetar texto que ele mesmo apresentou
- Expresso: Silêncio: sanção tácita (NÃO EXISTE VETO TÁCITO)
- Irretratável: Não pode desistir do veto
- Supressivo - Só pode retirar texto. Nunca acrescentar
- Veto - Total – Na íntegra
- Parcial - Só pode vetar texto integral de artigo, parágrafo,
inciso ou alínea
Veto - Não pode deixar ilógico ou modificar o “sentido” da lei
- Motivado • Prazo para comunicar o PSF com os motivos do veto: 48h
Sempre • Comunicação dos motivos aperfeiçoa o veto (ato composto)
• Se não motivar: inexistência do veto
- Veto - Jurídico: Inconstitucionalidade (controle preventivo de constitucionalidade)
- Político: Contrário ao interesse público
- Ato político - Não cabe controle judicial das RAZÕES do veto
- Excepcionalmente cabe (abuso)
- ADPF 1/RJ-QO
- Superável ou relativo: o Congresso Nacional pode derrubar o veto do Presidente
2.3. PROMULGAÇÃO
2.4. PUBLICAÇÃO
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Esquematizando:
3.1) Promulgação
3.2) Publicação
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Fase Complementar
Fase de Iniciativa Fase Constitutiva
PSF CN
alterações alterações Veto
Razões 30d
15 d úteis
48h Sess
conj
Rejeição do
Casa
Veto: MA e
Iniciadora
voto aberto
PSF
48h
VPSF
Ø
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aprovação por decurso de prazo, assim, se o prazo “estourar”, haverá
trancamento de pauta e não a aprovação tácita por parte do Congresso
Nacional.
Equematizando:
• Portanto, o procedimento sumário pode ter no máximo 100d (sem trancar a pauta)
- Se qualquer das casas não apreciar em 45d: tranca a pauta da Casa que estourar o prazo
Somente tranca a pauta da Casa que estourar o prazo. (No rito ordinário, os
prazos correm normalmente (não tranca a pauta)
Só não tranca para as deliberações legislativas com prazo constitucional
certo (ex: MPs (60+60)
Lembrando que NÃO EXISTE aprovação por “decurso de prazo”!!!
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III.LEI ORDINÁRIA (LO)
E LEI COMPLEMENTAR (LC)
Observação
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Em ambos os casos acima, apesar de a lei continuar sendo chamada de Lei
Complementar, ela funcionará como Lei Ordinária, pois será materialmente
uma LO, apesar de ser formalmente uma LC. Explicando: ela terá passado
pelo procedimento de formação das leis complementares, mas terá conteúdo,
matéria e validade de uma Lei Ordinária.
Esquematizando:
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Lei Ordinária e Lei Complementar
São atos normativos primários
LC disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis. (art. 59 par.
Único)
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EXERCÍCIOS
1. (CESPE - 2014 - PM-CE - Oficial da Polícia Militar) A iniciativa das leis que
disponham sobre regime jurídico e provimento de cargos de militares das
forças armadas cabe ao presidente da República, a membro da Câmara dos
Deputados, do Senado Federal e ao Supremo Tribunal Federal
- Tributária
- Serviços públicos
(art. 61 §10+ 165)
- Pessoal
PL sobre matéria TRIBUTÁRIA: Se for da U, E e Mun – será
concorrente entre Executivo + Legislativo + povo
o PL sobre matéria TRIBUTÁRIA – NÃO é de
iniciativa privativa do PR
- Servidores Públicos da U e Territ e seu Regime Jurídico
Criação de cargos e $ no Judiciário e Legislativo NÃO é do
PR
- Criação e extinção de ministérios e órgãos
Observado o Decreto Autônomo
- Militares das Forças Armadas
- Organização da DPU + normas Gerais para DP E, DF e Territ
- Organização do MPU + normas Gerais para MP E, DF e Territ
Gabarito: Errado.
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referida iniciativa, independentemente de seu conteúdo, é privativa do chefe
do Poder Executivo.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Certo.
Essa questão foi muito boa! Mas é isso mesmo... se uma Lei
Complementar tratar (indevidamente) de matéria de Lei Ordinária,
apesar de a lei continuar sendo chamada de Lei Complementar, ela
funcionará como Lei Ordinária, pois será materialmente uma LO,
apesar de ser formalmente uma LC. Explicando: ela terá passado pelo
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procedimento de formação das leis complementares, mas terá
conteúdo, matéria e validade de uma Lei Ordinária.
Ponto chave da questão: a matéria tributária deve ser tratada por Lei
Ordinária. Assim, a questão está correta.
Gabarito: Certo.
Pode aumentar despesa, desde que
cumpridos os demais requisitos
Gabarito: Errado.
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Somente quem pode apresentar solicitação de urgência é o Presidente
da República. Os demais não possuem esse poder. Confira o art. 64,
§ 1º da CF.
Gabarito: Errado.
Emendas:
Pode haver emendas - Nas comissões
- No Plenário
- Nos PL de iniciativa privativa
Podem ser propostas pelos - Congressistas
- Comissões Parlamentares
Pode aumentar despesa, desde que
cumpridos os demais requisitos
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ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos deputados e senadores, em
votação aberta.
Gabarito: Certo.
Essa questão é muito batida e você deve estar muito atento! Somente
é privativa do Presidente da República a iniciativa de lei sobre matéria
tributária dos territórios. As demais leis tributárias são de
competência concorrente entre executivo e legislativo, podendo
também ser feita por iniciativa popular.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Errado.
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Trata-se da irrepetibilidade. O art. 67 da Constituição Federal diz
assim: “A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente
poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa,
mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das
Casas do Congresso Nacional.”
Gabarito: Errado.
Gabarito: Certo.
Parte da questão está correta, pois, de fato, a iniciativa de lei que trate
sobre organização e funcionamento de um Tribunal de Contas é
privativa do próprio Tribunal. No entanto, nem mesmo a sanção
presidencial é capaz de sanar (consertar) o vício de iniciativa.
Gabarito: Errado.
Essa questão é muito cobrada nas provas e você deve estar atento! De
fato, não é permitido o aumento de despesas nos projetos de lei de
iniciativa do Presidente da República, SALVO as leis orçamentárias,
onde poderá haver esse aumento, cumpridos os demais requisitos
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constitucionais. De fato, as leis orçamentárias são de iniciativa
privativa do Presidente da República.
Gabarito: Errado.
- Serviços públicos
- Pessoal
(art. 61 §10+ 165)
Gabarito: Certo.
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18. (CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados - Consultor Legislativo) Um deputado
federal apresentou projeto que aborda matéria tributária de interesse da
União, posteriormente convertido em lei, e, após alguns meses de vigência, foi
ajuizada ação direta de inconstitucionalidade (ADI) por vício formal e material
perante o Supremo Tribunal Federal (STF), por um partido político com
representação no Congresso Nacional. Tendo havido sanção expressa, é
desnecessário o debate acerca de eventual defeito de iniciativa, já que este,
mesmo existente, restaria convalidado pela anuência presidencial.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Errado.
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simples, salvo no que diz respeito à discussão e votação, em caráter
conclusivo, de projetos de lei, caso em que se requer maioria absoluta.
Gabarito: Errado.
21. (CESPE - 2012 - AGU – Advogado) A competência para votar os projetos de lei
é, em regra, dos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal,
mas as mesas diretoras das respectivas casas podem, mediante decreto
legislativo, outorgar às comissões permanentes, em razão da matéria de sua
competência, a prerrogativa de discutir, votar e decidir as proposições
legislativas.
Gabarito: Errado.
22. (CESPE - 2012 - TJ-PI - Juiz) A promulgação e a publicação da lei são sempre
atos conjuntos e devem ocorrer de forma simultânea.
Gabarito: Errado.
23. (CESPE - 2012 - Câmara dos Deputados - Analista) São de iniciativa privativa
do presidente da República as leis que disponham sobre normas gerais para a
organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos estados, do
Distrito Federal e dos territórios.
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Se a Lei federal é de normas gerais para a organização do MP e DP dos
Estados e DFT, a iniciativa é privativa do Presidente da República
(CF, art. 61, § 1º, II, “d”). Vamos revisar:
Gabarito: Certo.
Gabarito: Certo.
Gabarito: Certo.
Gabarito: Errado.
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Pessoal, os servidores militares, no caso, são os policiais militares e os
bombeiros do DF. Essas corporações, nos estados, se subordinam
hierárquica e administrativamente ao Governador e a afirmação
estaria certa. No DF, no entanto, esta subordinação é apenas
hierárquica. Administrativamente, os servidores militares do Distrito
Federal são vinculados à União (art. 21, XIV). Desta forma, a
concessão de reajuste a estas categorias está diretamente ligada ao
Congresso Nacional, via projeto de lei iniciado pelo Presidente da
República.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Certo.
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necessário o requerimento da maioria absoluta dos membros de uma
das Casas. Esse é o texto do art. 67 (que só se aplica a projetos de lei).
Gabarito: Errado.
Gabarito: Certo.
32. (CESPE - 2010 - ABIN - Oficial Técnico de Inteligência) Para aprovação de lei
que preveja indenização compensatória como meio de proteção contra a
despedida arbitrária ou sem justa causa, exige-se quórum de votação de
maioria simples, conforme determina a CF.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Errado.
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débitos tributários federais em 60 meses, especificando o seu alcance e
requisitos. Nessa situação hipotética, a sanção presidencial elimina a
inconstitucionalidade formal do referido projeto de lei, visto que a matéria é de
competência privativa do presidente da República.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Errado.
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36. (CESPE/Juiz Federal Substituto - TRF 1ª/2009) De acordo com a CF, pelo
procedimento legislativo abreviado, as comissões, em razão da matéria de sua
competência, podem discutir e votar projeto de lei que dispense, na forma
regimental, a competência do plenário.
Assim, caso tenha havido a delegação interna corporis nas duas Casas,
uma lei pode ser aprovada sem sequer ter passado pelo Plenário de
qualquer das Casas do Congresso Nacional. Vale observar que, caso
haja recurso de 1/10 dos membros da Casa, o PL deve,
necessariamente, ir a Plenário.
Gabarito: Certo.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Errado.
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39. (CESPE/TJAA - TRT 5ª/2009) É constitucional lei de iniciativa de deputado
estadual criadora de gratificação na secretaria de saúde do estado.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Errado.
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41. (CESPE/Advogado - IBRAM-DF/2009) No caso do DF, a iniciativa de projeto de
lei em matéria tributária é exclusiva do governador, enquanto nos territórios a
competência privativa é do presidente da República.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Certo.
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De fato, nenhuma dessas espécies normativas, nos casos citados, se
submete à sanção ou veto do Presidente da República.
Gabarito: Certo.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Certo.
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Matéria tributária não é de competência privativa do Presidente da
República e sim de competência concorrente do executivo, legislativo
ou iniciativa popular. Assim, a justificativa apresentada pela assertiva
foi incorreta. No entanto, deve-se ressaltar que o projeto de lei
realmente padece de inconstitucionalidade formal, uma vez que foi
vetado e, por isso, não deveria ter sido promulgado, a não ser que o
veto fosse derrubado pelo Congresso Nacional.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Errado.
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Gabarito: Errado.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Certo.
Gabarito: Certo.
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Conforme o Art. 166, § 5º - O Presidente da República poderá enviar
mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos
projetos a que se refere este artigo (leis orçamentárias – PPA, LDO e
LOA) enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista (e não no
plenário, como afirma a questão), da parte cuja alteração é proposta.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Errado.
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para os servidores públicos daquele estado. Verifica-se, nesse caso,
inconstitucionalidade formal.
Gabarito: Errado.
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IV. EMENDA CONSTITUCIONAL (EC)
1. OBSERVAÇÕES GERAIS
Por outro lado, o poder constituinte derivado (aquele que altera a CF) possui
uma série de limitações e de procedimentos impostos pela própria CF. Dessa
forma, caso algum desses limites tenha sido desrespeitado, a Emenda
Constitucional deverá ser retirada do ordenamento jurídico. Em breve
falaremos mais sobre esses limites.
Rigidez constitucional
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Reforma e mutação constitucional
Esquematizando:
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Emenda Constitucional (EC)
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2. LIMITES AO PODER DE REFORMA
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emendada normalmente, desde que fosse seguido o procedimento da
emendas constitucionais comuns: 2 turnos de votação e aprovação
de 3/5 dos votos em cada Casa do CN.
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direitos se equilibrem, podendo, desde que devidamente e
obedecendo o princípio da razoabilidade, diminuir o alcance de um
deles em prol do outro.
Caso haja uma PEC tendente a abolir alguma cláusula pétrea, caberá
o Mandado de Segurança (MS) impetrado por parlamentar da Casa
onde a PEC tramita para sustar/trancá-la. Observe que o MS estará
protegendo o direito líquido e certo do parlamentar ao devido
processo legislativo. Assim, somente o parlamentar da Casa
onde a PEC tramita pode impetrar esse remédio
constitucional, sendo a competência originária do Supremo
Tribunal Federal (MS 23.565/DF + MS 27.931).
Em palavras mais simples:
Superveniente = que veio depois
Legitimidade ativa = capacidade de entrar com a ação
Extinção do processo por perda superveniente de legitimidade ativa = o processo é
extinto porque o autor perde a capacidade de entrar com a ação depois que ele já
entrou com ela.
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IV. Limites formais: Os limites formais se referem ao procedimento
pelo qual as emendas constitucionais devem passar para que tenham
formação regular. Eles podem ser em relação aos legitimados para
propor uma EC, ao quórum de votação, à promulgação e à
irrepetibilidade. Vamos estudar cada uma delas:
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d) Irrepetibilidade em PEC: a CF estabelece que a PEC rejeitada
ou prejudicada não pode ser objeto de nova PEC na mesma
sessão legislativa. Essa proibição não pode ser contornada nem
mesmo pela aprovação da maioria absoluta de qualquer das
Casas, como é para os projetos de lei. Atenção!
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2.2. OS LIMITES IMPLÍCITOS
Vedação à dupla revisão: como vimos, não pode haver uma PEC
tendente a abolir as cláusulas pétreas. Uma parte da doutrina defendia
que esse dispositivo poderia ser “contornado” se fosse feita uma Emenda
Constitucional revogando o artigo que fala das cláusulas pétreas e depois
fosse feita outra Emenda Constitucional abolindo aquelas matérias.
Esquematizando:
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- Presidente da República
- a) Legitimados para propor PEC - 1/3 da CD OU 1/3 do SF
- + da ½ das Assembléias Legislativas e cada uma delas pela MS dos seus membros
Iniciativa em PEC é sempre concorrente - Não existe iniciativa exclusiva ou privativa em PEC
- TODOS os legitimados podem propor PEC sobre QUALQUER tema
Iniciativa popular em PEC - Federal - Não há
- Estadual - Pode
b) Quórum de votação - 2 turnos - só pode haver emendas materiais no 1º turno
- Formais - 3/5 dos votos
Quórum de 3/5 é de repetição obrigatória? - Estados - SIM
- Municípios e DF – NÃO Eles têm Lei Orgânica - 2 turnos
- Interstício mín de 10 dias
c) Promulgação - Pelas Mesas da Câmara e do Senado - 2/3 dos votos
- Não há sanção ou veto do Presidente - (Art. 29 c/c 32)
d) PEC rejeitada / prejudicada - NÃO pode ser proposta de novo na mesma Sessão Legislativa (SL)
(Irrepetibilidade) - É diferente da rejeição de Projeto de Lei: PL pode repetir na mesma SLO por requerimento da MA de qualquer das Casas
- PEC e Medida Provisória NÃO PODEM ser repetidos na mesma SLO!
Expressos - Se o texto rejeitado for o SUBSTITUTIVO e não o original, a PEC original pode ser votada na mesma SL
Substitutivo: É a proposição acessória que altera "substancialmente" a proposição inicial. O substitutivo,
LIMITES AO PODER DE REFORMA
3. OUTRAS OBSERVAÇÕES
II. A CF não define qual deve ser a Casa onde a PEC irá começar sua
tramitação. No entanto, para fins de prova, considere o seguinte:
- Presidente da República
Inicia na CD
- 1/3 da Câmara dos Deputados
- Mais da metade das Assembleias Legislativas
das unidades da federação, manifestando-se,
cada uma delas, pela maioria relativa de seus
membros
Gabarito: certo.
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VI. Retroatividade da Constituição: existem três tipos de retroatividade
que as constituições podem ter:
Esquematizando:
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a) Tratados Internacionais sobre Direitos Humanos aprovados em 2 turnos e 3/5 dos votos:
equivalem às EC (art. 50, § 3º)
c) Retroatividade da Constituição
o NOVA CF PODE desrespeitar direito adquirido, ato jurídico perfeito e coisa julgada
O poder constituinte originário não precisa respeitar o direito adquirido, o ato
jurídico perfeito e a coisa julgada (o derivado precisa)
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Procedimento de Emenda Constitucional
Só pára quando atingir
2 turnos nas 2 Casas e
por 3/5 dos votos
Iniciativa
Para reapreciação
1ª Casa 2ª Casa
em 2 turnos
1ª Turno 1ª Turno
Aprovação Aprovação
3/5 3/5
2ª Turno 2ª Turno
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4. VEDAÇÕES AO PODER CONSTITUINTE DERIVADO DECORRENTE
IV. CE não pode: Dar competência para que a Assembleia Legislativa julgue
suas próprias contas e as dos administradores do Executivo e do
Judiciário. As contas do Governador devem ser julgadas pela Assembleia
Legislativa do estado, após parecer prévio do Tribunal de Contas Estadual.
Por outro lado, as contas dos demais administradores dos três poderes
devem ser julgadas pelo Tribunal de Contas Estadual.
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Enquanto o PGR é escolhido pelo Presidente da República e aprovado pelo
Senado Federal, o PGJ é escolhido pelo Governador em lista tríplice, sem a
participação da Assembleia Legislativa. Assim, as constituições estaduais
não podem subordinar a nomeação do PGJ à prévia aprovação da
Assembleia Legislativa Estadual (128 §§ 1º e 3º).
VIII. CE não pode: Estabelecer casos em que os recursos dos estados sejam
depositados em instituições não oficiais.
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EXERCÍCIOS
Caso haja uma PEC tendente a abolir alguma cláusula pétrea, caberá o
Mandado de Segurança (MS) impetrado por parlamentar da Casa onde
a PEC tramita para sustar/trancá-la. Observe que o MS estará
protegendo o direito líquido e certo do parlamentar ao devido processo
legislativo. Assim, somente o parlamentar da Casa onde a PEC tramita
pode impetrar esse remédio constitucional, sendo a competência
originária do Supremo Tribunal Federal (MS 23.565/DF + MS 27.931).
Gabarito: Errado.
Gabarito: Errado.
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61. (CESPE - 2014 - PGE-BA - Procurador do Estado) O procedimento de emenda
constitucional previsto no texto da Constituição baiana obedece ao princípio da
simetria.
Gabarito: Certo.
62. (CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados - Consultor Legislativo) Não poderá
ser objeto de deliberação a proposta de emenda constitucional tendente a
abolir a forma federativa de governo, por se tratar de cláusula pétrea.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Errado.
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64. (CESPE - 2014 - TCE-PB - Procurador) A vedação à emenda da CF durante os
estados de defesa e de sítio constitui uma limitação temporal ao poder
constituinte derivado reformador.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Certo.
67. (CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados – Consultor Legislativo) Sempre que
uma proposta de emenda à Constituição for apresentada, sua tramitação
deverá iniciar-se, necessariamente, na Câmara dos Deputados.
Dessa forma, caso a PEC seja proposta por senadores, a primeira Casa
é o Senado Federal. Caso a PEC seja proposta por deputados,
Presidente da República ou Assembleias Legislativas, a primeira Casa
será a Câmara dos Deputados (pelo Regimento Interno das Casas e
não pela Constituição Federal).
Gabarito: Errado.
Gabarito: Certo.
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70. (CESPE - 2012 - STJ - Analista Judiciário - Área Judiciária) A constituição de
um estado pode estabelecer norma que condicione a reforma de seu texto à
aprovação do projeto de reforma por quatro quintos da totalidade dos
membros integrantes da assembleia legislativa.
Gabarito: Errado.
b) é inválida, visto que deveria ter sido apresentada não apenas por
senadores, mas também por membros da Câmara dos Deputados.
e) deveria ter sido arquivada no Senado Federal por não ter alcançado o
quórum de dois terços (66%) necessário à sua aprovação.
Presidente da República
1/3 dos membros da Câmara dos Deputados
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1/3 dos membros do Senado Federal
+ da metade das Assembleias Legislativas (voto da maioria simples)
Gabarito: D.
Isso mesmo! Caso haja uma PEC tendente a abolir alguma cláusula
pétrea, o parlamentar da Casa onde a PEC tramita pode ajuizar um
Mandado de Segurança para trancá-la por ferir o direito líquido e certo
ao devido processo legislativo.
Gabarito: Certo.
Gabarito: Certo.
74. (CESPE - 2011 - CBM-DF) Cabe à casa legislativa na qual tenha sido concluída
a votação de emenda à Constituição Federal enviar a referida emenda ao
presidente da República para promulgação e consequente publicação.
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Olha a pegadinha! Isso é verdade no caso das leis. No processo de
emenda à Constituição Federal, não há sanção ou veto presidencial, o
texto é promulgado diretamente pelas mesas do Senado Federal e da
Câmara dos Deputados.
Gabarito: Errado.
Turno único? Todos nós sabemos que aprovar uma PEC é difícil, pois
ela deve contar com o voto de 3/5 dos membros de cada Casa, com
votação em dois turnos em cada uma delas! Além disso, o PR não
participa da fase constitutiva da PEC, podendo somente iniciá-la.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Certo.
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No entanto, essa exceção não existe para Medida Provisória rejeitada
ou Proposta de Emenda à Constituição rejeitada ou prejudicada. Para
essas duas espécies, a irrepetibilidade é absoluta (arts. 60, §5º e
62, §10). Assim, a questão tentou confundir o candidato colocando a
exceção dos PROJETOS DE LEI, que não é válida para as Propostas de
Emenda à Constituição e nem MPs.
Gabarito: Errado.
Presidente da República
1/3 da Câmara dos Deputados
1/3 do Senado Federal
Mais da metade das assembleias legislativas estaduais,
manifestando-se cada uma delas pela maioria relativa de seus
membros.
Gabarito: Errado.
A parte final da questão está errada, pois não existe sanção ou veto do
Presidente no processo legislativo da Emenda Constitucional. Ela é
promulgada diretamente pelas mesas da Câmara dos Deputados e do
Senado Federal. No restante, a questão está correta.
Gabarito: Errado.
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que modificação pretendida seja votada pelo Congresso Nacional, a proposta
de emenda constitucional deverá ser apresentada por, no mínimo, um terço
dos membros da Câmara dos Deputados.
É o que dispõe o art. 60 da CF, que pode ser emendada por proposta
do:
Presidente da República
1/3 da Câmara dos Deputados
1/3 do Senado Federal
Mais da metade das assembleias legislativas estaduais, manifestando-se
cada uma delas pela maioria relativa de seus membros.
Gabarito: Certo.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Errado.
83. (CESPE/AJAJ-STF/2008) A CF, conforme seu próprio texto, pode ser emendada
por meio de iniciativa popular, desde que o projeto seja subscrito, por, no
mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído por, pelo menos, cinco estados,
com não menos de 0,3% dos eleitores de cada um deles.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Certo.
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Gabarito: Certo.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Certo.
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Por outro lado, pode haver a iniciativa popular em PEC ESTADUAL.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Certo.
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V. LEI DELEGADA (LDel)
Da delegação típica
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Da delegação atípica
Do veto legislativo
Caso o Poder Executivo se exceda e elabore a Lei Delegada fora dos limites da
delegação, o Congresso Nacional, por Decreto Legislativo, poderá sustá-la.
A Constituição Federal, em seu art. 68, § 1º, estabelece que “Não serão objeto
de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de
competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a
matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre:
Por fim, uma questão bastante comum em provas é que tanto a Lei
Delegada quanto a Medida Provisória podem instituir ou majorar
tributos.
Esquematizando:
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Lei Delegada
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Veto Legislativo: Se o executivo exceder: CN susta o ato normativo por Decreto
Legislativo (49,V)
o O CN - Delega por Resolução
- Susta por Decreto Legislativo: Efeitos Ex Nunc
Tanto Lei Delegada quanto Medida Provisória podem instituir ou majorar Tributo
Procedimento da LDel:
Não aprova
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VI. DECRETO LEGISLATIVO (DecLeg)
A Constituição não regulou de forma ampla essa espécie normativa, sendo que
o Regimento Interno do CN a regulamentará, não nos interessando para o
Direito Constitucional. Para a sua prova, você deve apenas saber que:
Por fim, muita atenção aos nomes das normas, que são muito parecidos, mas
são coisas completamente diferentes:
Esquematizando:
Decreto Legislativo
Instrumento através - Competências exclusivas do Congresso Nacional (art. 49)
do qual são - Regular efeitos de MP não convertida em lei (62, § 3.º)
materializadas as - Sustar o ato normativo que exceder os limites da delegação (49, V)
(...) outros
Deflagrado o processo:
o Discussão no Congresso Nacional - forma bicameral
o O Regimento Interno regulamentará o processo do Decreto Legislativo
o Não cabe intervenção do PR (nem sanção, nem veto e nem promulgação)
o Promulgado pelo PSF (PCN)
Decreto Legislativo (art. 49) ≠ Decreto Autônomo (84,VI) ≠ Decreto regulamentar
(executivo) (84, IV)
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VII. RESOLUÇÕES (Res)
Para a sua prova, você deve saber que são materializadas por meio de
resolução os seguintes atos (dentre outros):
Esquematizando:
- SF (52)
- Outros (...)
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VIII. DECRETO AUTÔNOMO (Dec Aut)
Esquematizando:
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IX. TRATADOS E CONVENÇÕES INTERNACIONAIS
Fique atento, pois cabe ao Congresso Nacional resolver sobre a grande maioria
dos tratados internacionais e não apenas os que acarretem compromissos
gravosos ao patrimônio nacional.
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4. Promulgação, por Decreto Presidencial, seguida da publicação
do Tratado Internacional: após a troca dos instrumentos de
ratificação, o Presidente da República expede um decreto presidencial
que possui os efeitos de promulgação, publicação e executoriedade. A
partir daqui o Tratado Internacional terá validade no âmbito
interno.
Observe também que, uma vez incorporados ao direito interno, podem sofrer
controle de constitucionalidade concentrado e difuso.
Esquematizando:
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Tratados e Convenções Internacionais
o Art. 49, I: “É da competência exclusiva do Congresso Nacional: I - resolver definitivamente sobre
tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao
patrimônio nacional”
Não só os que acarretem compromissos gravosos, mas a maioria dos tratados
internacionais
Procedimento de entrada dos tratados internacionais
1 – Celebração do Tratado pelo Executivo – competencia EXCLUSIVA da UNIÃO (não pode
delegar)
2 – Aprovação (referendo ou ratificação) pelo Legislativo através de Decreto Legislativo
3 – Troca ou depósito dos instrumentos de ratificação/adesão pelo Executivo em âmbito
Internacional
4 – Promulgação, por Decreto Presidencial, seguida da publicação
- A partir daqui o tratado vale no âmbito interno
- O DECRETO PRESIDENCIAL tem 3 efeitos - Promulgação
- Publicação
- Executoriedade
o Ato complexo: manifestação do - Executivo
- Legislativo
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EXERCÍCIOS
Tanto Lei Delegada quanto Medida Provisória podem instituir ou majorar Tributo
Gabarito: Certo.
91. (CESPE - 2014 - Instituto Rio Branco - Diplomata) São disciplinados por
decreto legislativo os assuntos de competência exclusiva do Congresso
Nacional, como, por exemplo, a aprovação de tratados, acordos ou atos
internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao
patrimônio nacional.
Gabarito: Certo.
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outro lado, a lei ordinária exige, no processo de sua elaboração, a
manifestação do presidente da República por meio da sanção ou do veto.
Gabarito: Certo.
93. (CESPE - 2012 - TJ-RR - Técnico Judiciário) Caso o Congresso Nacional aprove,
em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, tratado
internacional sobre direitos humanos, este terá força de normativa equivalente
às emendas constitucionais.
Gabarito: Certo.
Gabarito: Errado.
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95. (CESPE - 2012 - TJ-PI - Juiz) As leis delegadas, elaboradas pelo presidente da
República em virtude de autorização do Poder Legislativo, devem ser
aprovadas por maioria absoluta.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Errado.
Delegação: Resolução
Sustação: Decreto legislativo
Gabarito: Errado.
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98. (CESPE - 2010 - TRT - 21ª Região (RN) – Analista) As matérias de
competência exclusiva do Congresso Nacional são reguladas por decretos
legislativos.
Gabarito: Certo.
99. (CESPE - 2010 - TRT - 21ª Região (RN) – Analista) Matéria referente a
nacionalidade e a cidadania pode ser objeto de lei delegada.
Existem diversos assuntos que não podem ser tratados por lei
delegada, pois devem necessariamente ser discutidos no âmbito do
Legislativo. Vamos revisar?
Gabarito: Errado.
Gabarito: Errado.
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A lei delegada é elaborada pelo Presidente da República, após
delegação do Congresso Nacional. Assim, antes da elaboração da Lei
Delegada é necessária a iniciativa solicitadora por parte do Presidente
e delegação por parte do Congresso Nacional, por meio de resolução.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Errado.
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X. MEDIDA PROVISÓRIA (MP)
A MP, após sua edição pelo Presidente da República, deve ser submetida
imediatamente ao Poder Legislativo, que pode aprová-la ou rejeitá-la. Observe
que, caso a MP seja rejeitada, o Presidente da República não poderá ser
responsabilizado politicamente.
Além das MPs federais, editadas pelo Presidente da República, podem também
existir MPs estaduais e municipais, editadas, respectivamente pelo Governador
e pelo Prefeito, desde que haja previsão na Constituição Estadual ou na Lei
Orgânica Municipal (ADI 812/TO-MC). Observe que o único legitimado para
editar a Medida Provisória é o chefe do executivo, que não pode delegar sua
elaboração.
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MP aprovada:
3 ‐ O CN aprova a MP:
2‐ PR edita MP: A lei A será definitivamente revogada
1‐ Lei A vigente A Lei A é suspensa e a MP é convertida em Lei.
Lei A
MP
MP rejeitada:
3 ‐ O CN rejeita a MP:
2‐ PR edita MP: A lei “A” volta a valer ex nunc e as
1‐ Lei “A” vigente A Lei A é suspensa relações jurídicas decorrentes da MP
rejeitada serão disciplinadas pelo CN
Lei A
MP
Esquematizando:
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Medida Provisória
Força de Lei Ordinária
Editada pelo PR – participação posterior do Legislativo, que a aprova ou rejeita
o Não responsabiliza politicamente o PR no caso de não aprovação da MP
Substituiu o antigo Decreto-Lei
Cabe MP Federal, Estadual e Municipal desde que haja previsão na CE ou LOM
o (ADI 812/TO-MC)
Processo de criação da MP
o PR edita MP
o Em caso de relevância E urgência (DISCRICIONÁRIO DO PR)
o Submetida ao CN de imediato
Legitimado:
o Competência exclusiva do PR
o Não pode delegar
Efeitos da MP
o MP tem força de LO desde a sua edição
o Demais normas incompatíveis com MP serão suspensas
MP não revoga lei – SUSPENDE a eficácia
o MP - Rejeitada – volta a valer as normas anteriores
- Aprovada – Revoga o que foi incompatível (porque agora é lei)
o Cabe controle de constitucionalidade de MP (concentrado e difuso)
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2. PRAZO DE DURAÇÃO DA MP
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3. REGIME DE URGÊNCIA DA MEDIDA PROVISÓRIA
Se a Medida Provisória não for apreciada em até 45 dias de sua edição, ela
entrará em regime de urgência, trancando a pauta da Casa onde estiver e
das próximas (se houver).
Observe que o prazo não é de 45 dias para cada Casa (como no regime de
urgência constitucional), mas sim de 45 dias no total.
Esquematizando:
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Prazo de duração: 60 + 60
o Prorrogação é automática por ato do PMesaCN.
Não depende do ato – é só para dar publicidade
Prorrogação de MP ≠ Reedição de MP
o O prazo (60+60) é para que o CN delibere sobre a MP e não para que ela seja
promulgada e publicada
- CUIDADO: MP PODE VALER MAIS DE 120 dias!!
1. Aprovado o PL de Conversão alterando o texto original da MP, esta
manter-se-á integralmente em vigor até que o projeto seja sancionado
ou vetado (15 dias úteis).
o Ou seja, se o Legislativo aprova o PL de Conversão só no
119º dia, ele segue para o PR. Mesmo passado o prazo de 120
dias, a MP vale até a sanção ou veto do PR.
2. Outro exemplo de MP valendo mais de 120 dias: quando o prazo de
60+60 dias da MP é suspenso devido ao Recesso Parlamentar
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4. APROVAÇÃO E REJEIÇÃO DA MP PELO CONGRESSO NACIONAL
Aprova
PR edita CN
MP 60+60 d
Rejeita
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Note que a MP funciona diferente da sanção ou veto dos projetos de lei,
onde, caso o Presidente da República não se manifeste nos 15 dias úteis,
ocorre a sanção tácita do PL.
Sem alterações
Aprova
Com alterações
(PL de conversão)
PR edita CN
MP 60+60 d Expressamente
Rejeita
Tacitamente
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Caso a MP seja aprovada pelo Congresso Nacional, não haverá problemas. No
entanto, caso ela seja rejeitada, o que acontecerá com as relações jurídicas
formadas com base na MP que foi rejeitada? Serão válidas ou inválidas?
Observe que não é o período que fica regido pela Medida Provisória,
mas somente as relações jurídicas já consolidadas. Assim, não pode
haver o reconhecimento posterior de direitos com base na MP rejeitada.
Esquematizando:
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a) Aprovar sem alteração: promulgada pelo PSF (PCN / PMesaCN) – são a mesma pessoa
o Não há sanção ou veto porque a MP é EXATAMENTE a mesma que o PR editou
b) Não apreciar (rejeição tácita)
o Contrário da sanção tácita no PLO e PLC
o NÃO EXISTE aprovação de MP por “decurso de prazo”!!!
É diferente da sanção de PL (que pode ser tácita)
Adotada a MP, o CN pode
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Perda da Eficácia de MP
o Perde a eficácia ex tunc (desde sua edição) se não for convertida em lei no prazo de
60d + 60d
o Arquiva + irrepetibilidade (A matéria veiculada em MP rejeitada pelo Congresso
Nacional não poderá ser reapresentada na mesma sessão legislativa)
o O CN Por Dec Leg, tem que disciplinar as relações jurídicas decorrentes da MP
rejeitada no prazo de 60d da perda da eficácia ou revogação
o Se o CN não editar esse Dec Leg, as relações jurídicas constituídas e decorrentes de
atos praticados e aperfeiçoados durante a vigência da MP rejeitada conservar-se-ão
regidas por ela (art. 62, § 11)
Não é o período que fica regido pela MP e sim somente as relações jurídicas
já consolidadas
Não pode haver o reconhecimento posterior de direitos
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4. Dentro do Congresso Nacional, a Medida Provisória será apreciada
por uma comissão mista de deputados e senadores que
emitirá um parecer opinativo sobre:
Somente para ilustrar, caso haja uma Medida Provisória que abre
crédito extraordinário, ela será analisada pela Comissão Mista
Parlamentar de Orçamento e Finanças (CMPOF), conforme os
artigos. 62, § 9º + 166, § 1º).
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Tramitação
1 – PR edita a MP em caso de relevância e urgência
2 – MP submetida de imediato ao CN (prazo 60+60)
- Casa iniciadora: CD
- Casa Revisora: SF
3 – Comissão Mista de Dep e Sen apreciará - Aspectos constitucionais (relev. e urg.)
- Mérito
Parecer opinativo - Adequação financeira e orçamentária
Ex: MP que abre crédito extraordinário: analisada pela CMPOF (art. 62, § 9º +
166, § 1º)
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Expresso
CN disciplina as Se o CN não criar o DecLeg
Rejeitado Perde Eficácia
relações jurídicas em as relações jurídicas
pelo CN EX TUNC
60d por DecLeg continuam regidas pela MP
Tácito
(decurso de prazo)
PSF
Sem alteração Publica
promulga
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Você deve ficar atento para não confundir reedição com prorrogação de MP.
Vamos revisar o quadro:
Além disso, é vedada reedição de Medida Provisória que tenha sido revogada
pelo Presidente da República. É que o Presidente pode editar uma Medida
Provisória revogando outra MP, considerando-se uma autorrejeição
(ADI 3.964/DF).
8. RETIRADA DA MP DA APRECIAÇÃO DO CN
Esquematizando:
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Reedição de MP:
o Não confundir prorrogação com reedição de MP.
o Vedada na mesma sessão Legislativa em que se deu a perda da eficácia
É da perda da eficácia e não da edição
Em outra sessão Legislativa: Pode reeditar MP, mesmo que tenha sido
expressamente rejeitada em SLO anterior
Retirada da MP da apreciação do CN
o O PR não pode retirar MP da apreciação do CN (ADI 221/DF-MC)
o REGRA: MPs sempre serão apreciadas pelo Legislativo
o Retirar da apreciação (não pode) ≠ revogar (pode por outra MP)
PR só pode revogar MP por outra MP
1. Mas esta outra MP será apreciada pelo Legislativo e, se não for
aprovada, a 1ª MP volta a valer (pelo tempo que resta de sua vigência)
e será apreciada pelo CN.
2. (ADI 1659/DF-MC)
Uma MP pode revogar outra que ainda esteja sendo apreciada pelo
Revogação
Congresso Nacional.
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9. VÍCIOS NOS REQUISITOS DE RELEVÂNCIA E URGÊNCIA
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10. MEDIDA PROVISÓRIA VS LEI DELEGADA
I – relativa a:
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IV – já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e
pendente de sanção ou veto do Presidente da República.
ADCT art. 73. Na regulação do Fundo Social de Emergência não poderá ser
utilizado o instrumento previsto no inciso V do art. 59 da Constituição.
Esquematizando:
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Vedada edição de MP sobre (art. 62, § 1º + art. 25 § 2º + 246 + 73ADCT)
o Concessão de gás canalizado (estados) (25 § 2º)
o Nacionalidade
o Cidadania
o Direito eleitoral
o Direitos políticos
o Partidos políticos
o Direito - Penal
- Processual penal
- Processual civil
o Organização MP e Judiciário
o PPA, LDO, LOA e créditos adicionais e suplementares
Créditos extraordinários pode MP
o Detenção e sequestro de bens, poupança ou ativo financeiro
o Matéria reservada à LC
o Já disciplinada em PL e pendente de sanção ou veto do PR
o Para regulamentar art. alterado por EC entre 1/1/95 e EC 32/2001 (CF art. 246)
As MPs anteriores à EC 32/2001 são válidas (aprovação por decurso de
prazo) até que MP ou LO ulterior as revogue explicitamente ou até
deliberação definitiva do CN (independente de renovação)
OBS:
MP em direitos individuais - CABE
o A que não pode ser usada para regular direito individual é a LDEL
Medidas provisórias anteriores à EC n.º 32/01
o As MPs editadas antes da EC n.º 32/01 adquiriram vigência por prazo indeterminado
(independentemente de qualquer ato do PR ou do CN)
(EC 32/2001 art. 20)
Até que - MP posterior as revogue ou
- Sua deliberação definitiva pelo CN
Caso o CN delibere sobre elas, deverá utilizar o processo legislativo previsto
para a MP antes da EC n.º 32/01 Votação em Sessão CONJUNTA do
CN e não em separado (como é hoje).
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12. IRREPETIBILIDADE
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XI. CONTROLE JUDICIAL
DO PROCESSO LEGISLATIVO
Superveniente = que veio depois
Legitimidade ativa = capacidade de entrar com a ação
Extinção do processo por perda superveniente de legitimidade ativa = o processo
foi extinto porque o autor perde a capacidade de entrar com a ação depois que ele
já entrou com ela.
2. MEDIDA PROVISÓRIA
Esquematizando:
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CONTROLE JUDICIAL DO PROCESSO LEGISLATIVO
1- PL e PEC
Só cabe o controle INCIDENTAL
o Por meio do Mandado de Segurança
o Impetrado por parlamentar da Casa onde o PL tramita
o Competência originária: STF
o (MS 23.565/DF + MS 27.931)
Aprovado o PL ou PEC (Conversão em Lei ou EC): extingue o MS sem julgar o mérito por
perda superveniente de legitimidade ativa
o O MS não pode ser usado como sucedâneo da ADIN
o Convertido em Lei ou EC: cabe controle AMPLO
por via de ação e exceção
para corrigir aspectos formais e materiais
2- MP
o Cabe controle concentrado e difuso antes e depois da conversão em Lei
o Se a MP for - Rejeitada: ADIN perde o objeto
- convertida em Lei antes - Adin continua valendo
do julgamento da ADIN - Basta aditar o pedido
- Não perde mais o objeto
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É isso mesmo. Em regra, a relevância e urgência usadas para justificar
a edição de uma MP possuem caráter político e não são analisadas pelo
Poder Judiciário. Entretanto, se houver abuso por parte do Presidente
da República, excepcionalmente, aí sim, esses requisitos podem ser
apreciados.
Gabarito: Certo.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Certo.
108. (CESPE - 2014 - TJ-CE - Analista Judiciário) Caso medida provisória tenha
versado sobre matéria reservada a lei complementar, sua conversão em lei,
pelo Congresso Nacional, convalidará o vício inicial, desde que tal conversão
seja aprovada por maioria absoluta.
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Claro que não! É, inclusive, vedado pela Constituição a edição de
medidas provisórias sobre matéria de Lei Complementar. Confira o
art. 62, § 1º, III.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Errado.
110. (CESPE - 2014 - TJ-CE - Analista Judiciário) Caso o texto original de uma
medida provisória seja aprovado e convertido em lei, essa lei terá de ser
sancionada pelo presidente da República, em homenagem ao princípio da
separação de poderes.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Errado.
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Segundo o STF na ADI 425, podem os Estados-membros editar
medidas provisórias em face do princípio da simetria, obedecidas as
regras básicas do processo legislativo no âmbito da União.
Gabarito: Errado.
113. (CESPE - 2014 - TJ-CE - Analista Judiciário) Em qualquer caso, poderá o STF
analisar o preenchimento dos requisitos de relevância e urgência estabelecidos
constitucionalmente para as medidas provisórias, em homenagem ao princípio
da inafastabilidade da jurisdição.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Certo.
115. (CESPE - 2012 - TJ-PI - Juiz) As medidas provisórias, cujo prazo de validade é
de sessenta dias, prorrogável por mais sessenta, devem ser votadas em
sessão conjunta do Congresso Nacional.
Gabarito: Errado.
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que os estados-membros, o Distrito Federal e os municípios podem editar tais
medidas, podendo estabelecer livremente, no exercício de sua autonomia
político-legislativa, as regras do processo de tramitação dessas medidas em
seu próprio âmbito.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Certo.
118. (CESPE - 2012 - Câmara dos Deputados - Analista) Não comporta exceções a
seguinte regra constitucional, considerada autoaplicável: medida provisória
que institua ou majore imposto só produzirá efeitos no exercício financeiro
seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia do exercício em que
foi editada.
As exceções são trazidas no próprio art. 61, §2º que trata sobre a
instituição e majoração de imposto por meio de MP. Ele nos remete ao
art. 153, I, II, IV, V, e 154, II. Vamos ver que exceções são essas?
Agora vocês vão entender porque o tal do IPI fica subindo e descendo!
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II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários (...)
Gabarito: Errado.
119. (CESPE - 2010 - TRT - 21ª Região (RN) – Analista) As medidas provisórias
perdem a eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo
de trinta dias, prorrogável uma vez, por igual período.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Certo.
As MPs não convertidas em lei perdem sua eficácia desde sua edição
(ex tunc), conforme art. 62, §3º da Constituição Federal. Devemos nos
lembrar que o Congresso Nacional terá 60 dias para disciplinar as
relações jurídicas decorrentes das MPs rejeitadas e, caso o CN não
edite o decreto legislativo, as relações jurídicas consolidadas
decorrentes de MP rejeitada continuarão sendo regidos por ela.
Gabarito: Errado.
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Uma vez editada, a medida provisória não pode ser retirada da
apreciação do Congresso Nacional. O que o Presidente pode fazer é
revogar uma MP com outra MP. No entanto, a MP revogadora será
também apreciada pelo Congresso e, caso seja rejeitada, a MP
revogada volta a valer pelo prazo que lhe restava e também será
apreciada pelo Congresso Nacional.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Certo.
Gabarito: Errado.
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Gabarito: Errado.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Certo.
Gabarito: Errado.
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É vedada edição de MP sobre direito processual penal ou processual
civil. Essa questão é importantíssima e é bastante recorrente em
provas. Assim, não custa nada repetir:
Gabarito: Errado.
Ainda que o Presidente da República sancione uma lei, ele pode propor
uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra ela, ou seja,
não é pelo fato de o Presidente haver sancionado uma lei, que ele
perderá o direito de contestá-la perante o judiciário.
Gabarito: Errado.
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131. (CESPE.TCU.ACE.2007) As MPs produzem, ao serem editadas, pelo menos dois
efeitos: o efeito inovador da ordem jurídica e o efeito provocador do Congresso
Nacional para que este delibere sobre o assunto.
Gabarito: Certo.
Gabarito: Certo.
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Além disso:
Gabarito: Certo.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Errado.
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136. (CESPE.OAB.2007.1) Considere que o Congresso Nacional já tenha aprovado
determinado projeto de lei, agora em fase de sanção ou veto, alterando o
projeto inicial encaminhado pelo presidente da República. Não satisfeito com a
referida alteração, poderá o presidente da República editar nova medida
provisória (MP) sobre a matéria rejeitada.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Certo.
Gabarito: Certo.
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Nacional, por decreto legislativo, disciplinar as relações jurídicas dela
decorrentes.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Certo.
Gabarito: Errado.
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Espero que todos vocês tenham muito SUCESSO nessa jornada, que é
bastante trabalhosa, mas extremamente gratificante!
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XII. QUESTÕES DA AULA
1. (CESPE - 2014 - PM-CE - Oficial da Polícia Militar) A iniciativa das leis que
disponham sobre regime jurídico e provimento de cargos de militares das
forças armadas cabe ao presidente da República, a membro da Câmara dos
Deputados, do Senado Federal e ao Supremo Tribunal Federal
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8. (CESPE - 2014 - ANTAQ - Conhecimentos Básicos - Cargos 1 a 4) A
Constituição autoriza o presidente da República, o STF, os tribunais superiores
e o Procurador-Geral da República a solicitar, ao Congresso Nacional, regime
de urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa.
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16. (CESPE - 2014 - TJ-DF - Juiz) No projeto de lei orçamentária anual — de
iniciativa exclusiva do presidente da República —, não são admitidas emendas
parlamentares que acarretem aumento de despesas.
21. (CESPE - 2012 - AGU – Advogado) A competência para votar os projetos de lei
é, em regra, dos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal,
mas as mesas diretoras das respectivas casas podem, mediante decreto
legislativo, outorgar às comissões permanentes, em razão da matéria de sua
competência, a prerrogativa de discutir, votar e decidir as proposições
legislativas.
22. (CESPE - 2012 - TJ-PI - Juiz) A promulgação e a publicação da lei são sempre
atos conjuntos e devem ocorrer de forma simultânea.
23. (CESPE - 2012 - Câmara dos Deputados - Analista) São de iniciativa privativa
do presidente da República as leis que disponham sobre normas gerais para a
organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos estados, do
Distrito Federal e dos territórios.
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24. (CESPE - 2012 - Câmara dos Deputados - Analista) A apreciação de veto
presidencial a projetos de lei deve ocorrer, obrigatoriamente, em sessão
conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
32. (CESPE - 2010 - ABIN - Oficial Técnico de Inteligência) Para aprovação de lei
que preveja indenização compensatória como meio de proteção contra a
despedida arbitrária ou sem justa causa, exige-se quórum de votação de
maioria simples, conforme determina a CF.
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34. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) Considere que um projeto de
lei de iniciativa parlamentar tenha por objeto autorizar o parcelamento de
débitos tributários federais em 60 meses, especificando o seu alcance e
requisitos. Nessa situação hipotética, a sanção presidencial elimina a
inconstitucionalidade formal do referido projeto de lei, visto que a matéria é de
competência privativa do presidente da República.
36. (CESPE/Juiz Federal Substituto - TRF 1ª/2009) De acordo com a CF, pelo
procedimento legislativo abreviado, as comissões, em razão da matéria de sua
competência, podem discutir e votar projeto de lei que dispense, na forma
regimental, a competência do plenário.
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43. (CESPE/TCE-AC/2009) O procurador-geral da República tem competência para
propor projeto de lei ordinária ou complementar.
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52. (CESPE/Técnico - TRT 9ª/2007) Um projeto de lei federal decorrente de
iniciativa popular deve ser apresentado perante a Câmara dos Deputados,
desde que preenchidos os requisitos constitucionais.
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62. (CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados - Consultor Legislativo) Não poderá
ser objeto de deliberação a proposta de emenda constitucional tendente a
abolir a forma federativa de governo, por se tratar de cláusula pétrea.
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67. (CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados – Consultor Legislativo) Sempre que
uma proposta de emenda à Constituição for apresentada, sua tramitação
deverá iniciar-se, necessariamente, na Câmara dos Deputados.
b) é inválida, visto que deveria ter sido apresentada não apenas por
senadores, mas também por membros da Câmara dos Deputados.
e) deveria ter sido arquivada no Senado Federal por não ter alcançado o
quórum de dois terços (66%) necessário à sua aprovação.
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72. (CESPE - 2012 - PC-AL - Delegado de Polícia) De acordo com o Supremo
Tribunal Federal (STF), é possível questionar, através de mandado de
segurança, proposta de emenda constitucional tendente a abolir a separação
de poderes. Todavia, a legitimidade para o ajuizamento é exclusiva de
parlamentar.
74. (CESPE - 2011 - CBM-DF) Cabe à casa legislativa na qual tenha sido concluída
a votação de emenda à Constituição Federal enviar a referida emenda ao
presidente da República para promulgação e consequente publicação.
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80. (CESPE/Auditor-TCU/2009) Um deputado federal, diante da pressão dos seus
eleitores, pretende modificar a sistemática do recesso e da convocação
extraordinária no âmbito do Congresso Nacional. Assim, no caso narrado, para
que modificação pretendida seja votada pelo Congresso Nacional, a proposta
de emenda constitucional deverá ser apresentada por, no mínimo, um terço
dos membros da Câmara dos Deputados.
83. (CESPE/AJAJ-STF/2008) A CF, conforme seu próprio texto, pode ser emendada
por meio de iniciativa popular, desde que o projeto seja subscrito, por, no
mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído por, pelo menos, cinco estados,
com não menos de 0,3% dos eleitores de cada um deles.
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ofenderia o princípio de separação de poderes, uma das cláusulas pétreas
previstas no texto constitucional brasileiro, porque a iniciativa de propostas de
emenda à Constituição que versem sobre atribuições das Forças Armadas e da
Polícia Federal é privativa do presidente da República.
(LDEL)+ DECLEG+RES+DECAUT+TRATADOS
91. (CESPE - 2014 - Instituto Rio Branco - Diplomata) São disciplinados por
decreto legislativo os assuntos de competência exclusiva do Congresso
Nacional, como, por exemplo, a aprovação de tratados, acordos ou atos
internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao
patrimônio nacional.
93. (CESPE - 2012 - TJ-RR - Técnico Judiciário) Caso o Congresso Nacional aprove,
em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, tratado
internacional sobre direitos humanos, este terá força de normativa equivalente
às emendas constitucionais.
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95. (CESPE - 2012 - TJ-PI - Juiz) As leis delegadas, elaboradas pelo presidente da
República em virtude de autorização do Poder Legislativo, devem ser
aprovadas por maioria absoluta.
99. (CESPE - 2010 - TRT - 21ª Região (RN) – Analista) Matéria referente a
nacionalidade e a cidadania pode ser objeto de lei delegada.
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MEDIDA PROVISÓRIA (MP) + CONTROLE JUD
108. (CESPE - 2014 - TJ-CE - Analista Judiciário) Caso medida provisória tenha
versado sobre matéria reservada a lei complementar, sua conversão em lei,
pelo Congresso Nacional, convalidará o vício inicial, desde que tal conversão
seja aprovada por maioria absoluta.
110. (CESPE - 2014 - TJ-CE - Analista Judiciário) Caso o texto original de uma
medida provisória seja aprovado e convertido em lei, essa lei terá de ser
sancionada pelo presidente da República, em homenagem ao princípio da
separação de poderes.
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112. (CESPE - 2014 - TJ-SE - Titular de Serviços de Notas e de Registros) Cabe
exclusivamente ao presidente da República editar medidas provisórias, de
modo que é manifestamente inconstitucional a previsão, em constituição
estadual, de edição de medida provisória por governador.
113. (CESPE - 2014 - TJ-CE - Analista Judiciário) Em qualquer caso, poderá o STF
analisar o preenchimento dos requisitos de relevância e urgência estabelecidos
constitucionalmente para as medidas provisórias, em homenagem ao princípio
da inafastabilidade da jurisdição.
115. (CESPE - 2012 - TJ-PI - Juiz) As medidas provisórias, cujo prazo de validade é
de sessenta dias, prorrogável por mais sessenta, devem ser votadas em
sessão conjunta do Congresso Nacional.
118. (CESPE - 2012 - Câmara dos Deputados - Analista) Não comporta exceções a
seguinte regra constitucional, considerada autoaplicável: medida provisória
que institua ou majore imposto só produzirá efeitos no exercício financeiro
seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia do exercício em que
foi editada.
119. (CESPE - 2010 - TRT - 21ª Região (RN) – Analista) As medidas provisórias
perdem a eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo
de trinta dias, prorrogável uma vez, por igual período.
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120. (CESPE - 2010 - TRE-BA – Técnico) Para matérias reservadas a lei
complementar, ao presidente da República é vedado editar medida provisória.
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129. (CESPE/OAB-SP exame nº 137/2008) O presidente da República pode adotar
medidas provisórias, com força de lei, sobre prazos processuais.
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por simetria ao modelo federal, desde que sejam observadas as regras básicas
do processo legislativo previsto na Constituição Federal.
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XIII. GABARITO
1. E 2. E 3. E 4. C 5. C 6. E 7. E 8. E 9. E 10.C
11.E 12.E 13.E 14.C 15. 16.E 17.C 18.E 19.E 20.E
21.E 22.E 23.C 24.C 25.C 26.E 27.E 28.E 29.C 30.E
31.C 32.E 33.E 34.E 35.E 36.C 37.E 38.E 39.E 40.E
41.E 42.E 43.C 44.C 45.E 46.E 47.C 48.E 49.E 50.E
51.E 52.C 53.C 54.E 55.E 56.E 57.C 58.E
Emenda Constitucional
59.E 60.E 61.C 62.E 63.E 64.E 65.E 66.C 67.E 68.E
69.C 70.E 71.D 72.C 73.C 74.E 75.E 76.C 77.E 78.E
79.E 80.C 81.E 82.E 83.E 84.C 85.C 86.E 87.C 88.E
89.C
90.C 91.C 92.C 93.C 94.E 95.E 96.E 97.E 98.C 99.E
100. E 101. E 102. E 103. E
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104. C 105. C 106. E 107. C 108. E 109. E 110. E 111. E 112. E 113. E
114. C 115. E 116. E 117. C 118. E 119. E 120. C 121. E 122. E 123. C
124. E 125. E 126. E 127. C 128. E 129. E 130. E 131. C 132. C 133. C
134. E 135. E 136. E 137. C 138. C 139. E 140. C 141. E
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XIV. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
www.cespe.unb.br
http://www.esaf.fazenda.gov.br/
http://www.fcc.org.br/institucional/
www.consulplan.net
http://www.fujb.ufrj.br
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