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MANAUS
2009
i
MANAUS
2009
Ficha Catalográfica
CDU: 616-002.8
Ficha Catalográfica elaborada pela Bibliotecária da Escola Superior de Ciências da Saúde – UEA
Sheyla Lobo Mota.
ii
FOLHA DE JULGAMENTO
Banca Julgadora:
_________________________________
Prof. João Vicente Braga de Souza, Dr.
Presidente
______________________________________
Profª. Ormenzinda Celeste Cristo Fernandes, Dra.
Membro
________________________________
Prof. Luiz Carlos de Lima Ferreira, Dr.
Membro
iii
AGRADECIMENTOS
Aos amigos Luiz Carlos, Marcos Fábio, Júlio César, León Fábio, Alex
Mesquita, Adson Pinto e Mauro Leandro pela caminhada árdua porém, gratificante.
Aos amigos, parentes e familiares das pessoas que nos cercam de muito
carinho e respeito, muito obrigado.
A família do João (pais, irmãs, cunhados), Esposa e Filho (Érica e João Pedro
– Féla) pela acolhida, dedicação e respeito. Obrigado pelo enorme carinho.
Aos amigos Alysson, Carlos André, Clarice do Acre, Agostinho e Zeca pelos
momentos de alegria e diversão, regados a muito churrasco e porque não... “ the
book on the table”, “Bob Marley” , rimas repentistas, jamón, rodízios de farofas…
momentos eternos!!!!
v
Aos amigos dos esportes que sempre nos ensinam que ganhar ou perder é
uma conseqüência, mas o fato mais importante é a amizade que fica.
Aos doutores da minha banca: Dr. Luiz Ferreira Lima, Dra. Ormezinda
Fernandes, Dra. Maria Paula Gomes Mourão. Muito Agradecido.
A Bolsista de PAIC Srta. Mirlane Santos Silva, Srta. Ivanete Sampaio e ao Sr.
Roberto Leal pela incansável busca da perfeição na genotipagem das espécies.
MUITO AGRADECIDO!!!!!!!!!!
vii
Bob Marley
viii
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE TABELAS
mm Milimetro (s)
BC British Columbia
α Alfa
% Porcentagem
UV Ultravioleta
spp. Espécies
µg Micrograma
mL Mililitro
min Minuto
ºC Graus Celsius
h Hora
Pz Atividade enzimática
mg Miligrama
xii
μL Microlitro
AL Lysis Buffer
AE Elution buffer
ng Nanograma
HC ℓ Ácido Clorídrico
mM Milimolar
pH Potencial de hidrogeniônico
U Unidade
μg Micrograma
s Segundos
V Volt (s)
pb Pares de base
var. Variedade
xiii
SUMÁRIO
1 . INTRODUÇÃO................................................................................................... 01
1.1 Epidemiologia dos pacientes acometidos por Criptococose........................... 02
1.2 Características fenotípicas dos isolados clínicos do complexo entre
C.neoformans-C. gattii............................................................................................ 04
1.3 Grupos moleculares dos isolados de Cryptococcus spp.................................. 05
2. OBJETIVOS........................................................................................................ 06
2.1 Gerais................................................................................................................ 06
2.2 Específicos........................................................................................................ 06
3. METODOLOGIA................................................................................................. 07
3.1 Modelo de Estudo............................................................................................. 07
3.2 Universo de Estudo........................................................................................... 07
3.2.1 Local de Estudo............................................................................................. 07
3.2.2 Isolados do gênero Cryptococcus e linhagens de referência........................ 07
3.2.3 Aspectos éticos.............................................................................................. 07
3.2.4 Financiamento................................................................................................ 07
3.3 Procedimentos.................................................................................................. 08
3.3.1. Características epidemiologicas dos pacientes............................................ 09
3.3.2 Caracterização fenotípica ............................................................................. 09
3.4 Sensibilidade a antifúngicos............................................................................. 10
3.5 Caracterização genotípica................................................................................ 10
3.6 Análise dos resultados...................................................................................... 10
4. RESULTADOS.................................................................................................... 11
5. CONCLUSÃO..................................................................................................... 27
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................... 28
7. APÊNDICE.......................................................................................................... 31
1
1. INTRODUÇÃO
Vancouver, de 1999 para 2003, ficou entre um intervalo de 8,5 a 37 casos por
milhão de residentes por ano. Esta incidência é significativamente grande, quando
comparada à infecção tropical de C. gattii observada na Austrália (0.94 casos por
milhão de residentes por ano) onde o C. gattii é endêmico 8.
2. OBJETIVOS
2.1 Gerais
2.2 Específicos
3. METODOLOGIA
3.2.4 Financiamento:
3.3 Procedimentos
18
A prova de sensibilidade foi realizada de acordo com o método de Bauer ,
recomendado pela Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) documentos
9
Extração do DNA
Perkin Elmer-térmico (modelo 480), foi realizada uma desnaturação inicial de 2 min
a 94 °C, e em seguida foram realizados 35 ciclos de, 45 s desnaturação a 94 °C, 1
min de anelamento a 61 °C e 2 min de extensão a 72 °C, seguido por um ciclo de
extensão final por 10 min a 72 °C. Os produtos de PCR foram digeridos com dupla
Sau96I (10 U / mL) e HhaI (20 U / mL) por 3 horas ou durante a noite e separados
por 3% agarose eletroforese em gel de 100 V por 5 h.
.
Eletroforese
4. RESULTADOS
Babbyngttonn Khell da Silvaa, Ana Karla Freirea, Amaury dos Santos Bentesb,
Ivanete de Lima Sampaioa, Lucilaide Oliveira Santosa, Mirlane Silva dos Santosa and
a
Fundação de Medicina Tropical do Amazonas , Manaus/AM, Brasil
b
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Manaus/AM, Brasil
e-mail: joaovicentebragasouza@yahoo.com.br
Running title:
INTRODUÇÃO
temperados [11].
moleculares: VNI e VNII (sorotipo A); VNIII AD (híbrido); VNIV (sorotipo D) e B VGI,
VGII VGIII e VGIV (sorotipos e C) [17]. A genotipagem molecular contribui para uma
13
MATERIAIS E MÉTODOS
Isolados e linhagens
internados na FMTM entre março de 2006 e fevereiro de 2008. Uma única amostra
o
foi coletada de cada paciente e os isolados foram armazenados a 4 C, na coleção
148 (sorotipo A, VNI), WM 626 (sorotipo A, VNII), WM 628 (sorotipo AD, VNIII), WM
antifúngicos.
Informações ao paciente
Agar CGB foi utilizado para diferenciar as espécies C. neoformans e C. gattii, como
nitrogênio, são resistentes à canavanina e produzem uma cor azul cobalto, durante
Quantificação enzimatica
com fluconazol (25 mg), itraconazol (10 mg) ou anfotericina B (100 mg) (Cecon-
Sensifungidisc, São Paulo, Brasil) foram utilizados nos ensaios. O diâmetro dos
halos de inibição foi utilizado para determinar a susceptibilidade das leveduras aos
DNA fúngico foi extraído com o Tissue Kir QIAamp (Qiagen, Alemanha), de acordo
digestão com lyticase e RNAase. A PCR do gene URA5 foi realizada em um volume
(5'ATGTCCTCCCAAGCCCTCGACTCCG3') e SJ01
Perkin Elmer-térmico (modelo 480), foi realizada uma desnaturação inicial de 2 min
extensão final por 10 min a 72 °C. Os produtos de PCR foram digeridos com dupla
Sau96I (10 U / mL) e HhaI (20 U / mL) por 3 horas ou durante a noite e separados
RESULTADOS
Os homens foram mais comumente infectados (70%) que o sexo feminino, e a faixa
etária mais acometida foi entre 16-30 anos (53%, mediana = 28,5 anos) (Tabela 1).
A maioria dos pacientes com criptococose estavam também infectados com o HIV
(72%) e residiam na zona leste da cidade de Manaus (25%) (Tabela 1). Na maioria
16
isolado, foram positivod para a produção de fosfolipases (Pz média = 0,53). Vinte e
de fosfolipase.
Utilizando o teste de difusão em disco (CLSI M44-A), 81, 35 e 100% dos isolados de
anfotericina B foi avaliada pela metodologia E-test, foi de 0,26 ± 0,22 mcg/mL para
Gênero
Feminino 9 3 12 30
Masculino 22 6 28 70
Idade (Anos)
0 – 15 0 3 3 8
16 – 30 18 3 21 53
31 – 45 8 2 10 25
46 – 60 3 1 4 10
> 60 1 1 2 5
Negativa 0 4 4 10
Positiva 24 5 29 73
Desconhecida 7 0 7 18
Norte 4 1 5 12
Sul 2 1 3 8
Leste 8 2 10 24
Oeste 1 0 1 2
Centro Sul 2 1 3 8
Centro Oeste 4 1 5 12
Desconhecida 10 3 13 33
Amostra Biológica
Líquido cefalorraquidiano 29 8 37 92
Hemocultura 2 0 2 5
Escarro 0 1 1 3
18
Anfotericina B 100% 31 0 0
Anfotericina B 100% 9 0 0
O DNA foi extraído de todos os isolados clínicos e foi utilizado para identificar os
DISCUSSÃO
com o tipo Cryptoccocus VNI ocorre principalmente por contato com fezes de aves,
e infecção com o tipo VGII geralmente ocorre após o contato com a decomposição
da biomassa vegetal.
Amazonas no Brasil. Este estudo determinou que os pacientes mais afetados pela
de aproximadamente 700, dos quais metade receberá tratamento com HAART [30].
resposta imune pelo vírus HIV [9,13,26]. C. neoformans foi à espécie mais
foi de pacientes com AIDS [17,19]. Entre os nove isolados de C. gattii, três foram
Neste estudo, foram obtidos três isolados de crianças com idades entre 0-15 anos.
estudo anterior no Estado Amazonas de 1988-1998, Martins et al. [15] relatou que a
é alta e também está associada com o tipo molecular VGII. Outros estudos
resistência a Anfotericina B foi observado que 10% dos isolados clínicos eram
resistentes [5], mas outros estudos demonstram baixa resistência in vitro a este
21
Anfotericina B (MIC <2 mg / ml), o MIC média do C. gattii isolados (0,56 mcg / mL)
foi maior que a de C. neoformans isolados (0,26 mcg/mL). Este resultado foi
Enquanto isso, a PCR fingerprinting e PCR-RFLP estão sendo utilizadas com mais
Cryptococcus isolados como o tipo molecular VNI e VGII. Estes resultados são
VGII (13,6%) e VNII (3,0%) [17] e estudos mais recentes no estado do Pará
Os dados deste estudo podem ajudar com a gestão atual e futura de criptococose
brasileira.
22
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1. Bernardo FM, Martins HM, Martins ML. Urban sources of Cryptococcus spp –
disk diffusion assay with two broth microdilution reference assays for testing
3616–3622.
23
8. Heung LJ, Kaiser AC, Luberto C, Poeta MD. The role and mechanism of
10. John RP, Gary MC. Drug resistance in Cryptococcus neoformans. J. Clin.
11. Kidd SE, Hagen F, Tscharke RL, Huynh M, Bartlett KH, Fyfe M, Macdougall L,
12. Kotwani RN, Gokhale PC, Bodhe PV, Kirodian BG, Kshirsagar NA. Safety and
13. Kwon-Chung KJ, Sorrell TC, Dromer F, Fung E, Levitz SM. Cryptococcosis:
16. Matsumoto MT, Fusco-Almeida AM, Baeza LC; Melhem MSC; Medes-
18. Moreira TA, Ferreira MS, Ribas RM, Borges AS. Criptococose: estudo clínico-
19. Nishikawa MM, Lazera SM, Barbosa GG, Trilles L, Balassiano BR, Macedo
Brazil: analysis of host and regional patterns. J Clin Microbiol. 2003; 41: 73–
77.
brasileira sobre a doença. Rev Inst Med Trop S Paulo. 2003; 45: 73-78
22. Pfaller MA, Boyken L, Hollis RJ, Messer SA, Tendolkar S, Diekema DJ. In
23. Price MF, Wilkinson ID, Gentry IO. Plate method for detection of
Cryptococcus neoformans isolated in Vitoria, ES, Brazil. Rev Inst Med Trop S
26. Rude TH, Toffaletti DL, Cox GM, Perfect JR. Relationship of the glyoxylate
2526.
28. Santos WR, Meyer W, Wanke B, Costa SPSC, Luciana T, Nascimento JLM,
the state of Pará, Brazil. Mem Inst Oswaldo Cruz. 2008; 103: 813–818.
29. Santos WR, Meyer W, Wanke B, Costa SPSC, Luciana T, Nascimento JLM,
30. Silva LCF, Santos EM, Silva NAL, Miranda AE, Talhari S, Toledo LM. Padrão
1986 a 2000. Rev Soc Bras Med Trop. 2009; 42: 543–550.
31. Silva ML, Silva MSR Perfil da qualidade das águas subterrâneas de Manaus.
32. Sorrell TC. Cryptococcus neoformans variety gattii. Med Mycol. 2001; 39:
155–168.
strains isolated from AIDS patients in Brazil. Rev Iberoam Micol. 2005;22:29-
27
5. CONCLUSÕES
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
1. Lacaz CS. Tratado de Micologia médica. 9a. ed. São Paulo. Elsevier, 2002.
10. Moreira TA, Ferreira MS, Ribas RM, Borges AS. Criptococose: estudo clínico-
epidemiológico, laboratorial e das variedades do fungo em 96 pacientes. Rev
Soc Bras Med Trop 2006; 39(3):255-258.
12. Doering T L How does Cryptococcus get its coat? Trends in Microbiology
2000; 8:547.
17. Price MF, Wilkinson ID, Gentry IO. Plate method for detection of
phospholipase activity in Candida albicans. Sabouraudia. 1982; 20: 15–20.
19. CLSI. Reference method for antifungal disk diffusion susceptibility testing
of yeasts; Approved Guideline. NCCLS document M44-A. Wayne, PA: National
Committee for Clinical Laboratory Standards; 2004
7 APÊNDICES
1
7.1 Parecer do Comitê de Ética
Obs: Cabe ao pesquisador elaborar e apresentar ao CEP, os relatórios parciais e final sobre a pesquisa
(Resolução do Conselho Nacional de Saúde nº196, de 10.10.1996, inciso IX.2, letra “c”) conforme o
Formulário de acompanhamento dos Projetos aprovados no CEP, disponível em nossa home Page.
32