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A reunião foi iniciada pela apresentação feita por António Barbedo acerca da origem
da REDE e da contribuição da FEUP para esta e outras atividades e iniciativas de
Novos Paradigmas (“Treze anos de Novos Paradigmas na FEUP”). Inicialmente,
António Barbedo referiu a importância de heterogeneidade de grupos, metodologias
e fontes na educação e que esta é um processo contínuo. De seguida, expôs os
vários projetos direcionados para a área da educação que surgiram na FEUP desde
2004, nomeadamente os projetos liderados por estudantes, desenvolvidos por
alunos de diferentes cursos, de várias instituições de ensino e de diferentes graus e
níveis académicos. Falou dos Debates na FEUP sobre Novos Paradigmas, a partir
de 2010 e, por fim, relatou o percurso que deu origem à REDE, desde 2013 até aos
dias de hoje, sendo que esta foi formalmente criada em 18 de dezembro de 2015
mediante a assinatura de um Memorando de Entendimento. (Ver o PPt com esta
apresentação).
A apresentação foi interrompida pelo próprio António Barbedo, que pediu a António
Vieira de Castro para projetar o vídeo da entrevista que este fez a António Barbedo
e Rita Beco acerca da criação da REDE.
Na retoma da apresentação, António Barbedo explicou que, uma vez criada a Rede,
havia uma necessidade premente de a REDE se tornar visível como tal, com uma
iniciativa com impacto. Daí organizar o seu 1º Seminário em escassos cinco meses,
incluindo dois meses de exames e de férias, para aproveitar e dar força à abertura e
nova visão que o Governo português passou a ter sobre a educação e aproveitar a
sua recetividade a novas iniciativas na área da educação. Este Seminário teve lugar
em 2016.11.25 e 26 no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa (IEUL),
pouco antes da Rede fazer um ano.
Por fim, explicou que, a partir de janeiro de 2017, na sequência de uma análise
crítica do Seminário de novembro de 2016 e de reflexões e discussões sobre o
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Alfredo Soares Ferreira (Engenho & Obra) interveio, comunicando que participa na
REDE desde a sua origem e que é necessário desenvolver o projeto da REDE para
uma fase seguinte - constituir o grupo como uma associação sem fins lucrativos - ,
sendo, de seguida, informado por António Barbedo que esse assunto não seria
tratado na reunião, uma vez que fazia parte dos planos para 2018, pedindo a Pedro
Pimenta que explicasse o trabalho que tinha feito na digitalização da REDE.
Pedro Pimenta explicou que o trabalho da REDE é todo desenvolvido online através
das diferentes plataformas disponíveis, aproveitando algumas delas para expor a
REDE a uma escala global, como o Youtube, Facebook, LinkedIn, entre outros.
António Barbedo agradeceu o seu contributo, manifestando igual interesse por parte
da Rede e passou ao assunto seguinte - o Relatório da REDE de 2017-, pedindo a
todos os presentes que expressassem a sua opinião, de forma a discutir a sua
aprovação.
Deolinda Ribeiro foi a única presente que se expressou quanto ao assunto, tendo
referido que apreciou o relatório, bem como a simplicidade com que foi escrito, um
fator importante para que este seja facilmente compreendido.
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Carlos Reis tomou a palavra para falar sobre o “Encontro pela Educação”, que
começou a organizar e que deverá decorrer (provavelmente na região de Coimbra)
no primeiro trimestre de 2019. Começou por enfatizar a necessidade de ver a
Educação como um paradigma que irá influenciar a formação de indivíduos e a sua
própria afirmação como pessoas. Acrescentou que o próprio paradigma da
educação deve mudar para se olhar para a educação como um processo contínuo
ao longo da vida e, principalmente, para promover a sustentabilidade social em
detrimento da concorrência entre sociedades. Efetivamente, a cidadania é um tema
central em todo o mundo, com o compromisso de formar pessoas ativas, sendo que
um dos problemas da educação em Portugal foi gerado pelo atraso geral de
Portugal em relação a outros países europeus.
Carlos Reis, para comparar a situação nacional, analisou o método dos países
nórdicos, o outdoor learning (aprendizagem no exterior), em que o espaço público é
uma fonte de aprendizagem, contudo, em Portugal, faz-se precisamente o contrário:
afastam-se as crianças da Natureza e o espaço público encontra-se degradado,
devendo-se, por isso, integrar o conceito de cidade educativa no novo paradigma
para a educação.
Carlos Reis explicou, ainda, que não há falta de capacidade nem de inteligência em
Portugal para se conseguir alterar o paradigma, mas que é essencial realizar uma
mudança efetiva e não apenas superficial.
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António Barbedo avançou para o seguinte tema a debater - tornar a REDE numa
Associação Sem Fins Lucrativos -, tomando como ponto de partida o facto de que
esta transformação não implica, necessariamente, a extinção da REDE como
organização de voluntários.
Alfredo Soares dos Reis também se mostrou recetivo a esta proposta, mas não
deixou de recordar que há vantagens e desvantagens neste processo. Por um lado,
seria positivo ter o reconhecimento institucional aliado a uma capacidade de obter
financiamento externo. Por outro lado, iria exigir um grupo de elementos
especificamente dedicado a questões executivas, o que, apesar de ser trabalhoso,
potenciaria a organização estrutural da REDE.
Relembrou, ainda, que deve haver um contributo para a educação que seja
permanente, devendo-se trabalhar na comunicação entre a escola e elementos da
sociedade civil, uma vez que o único contexto público em que se realiza uma
análise do meio escolar é em entrevistas televisivas, muitas vezes com
comentadores que não têm qualquer experiência neste ramo. Desta forma, a REDE
pode trabalhar no sentido de contribuir para um intercâmbio mais informativo e
correto na sociedade, lembrando a hipótese de ocorrer uma projeção da REDE nos
vários países de língua portuguesa.
Isto significa que foi aprovado o constante do ponto 7 da Ordem de Trabalhos proposta para
esta reunião do Conselho Geral, que a seguir reproduzimos:
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«F) Estão em preparação três seminários da Rede para 2018 e inícios de 2019:
«F1) Seminário sobre o futuro da educação e dos educadores-professores, iniciativa
da Rede a realizar provavelmente no Porto em 6 e 7 de abril de 2018 (esboço em
anexo);
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«F3) «Encontro pela Educação», cuja proposta foi apresentada pelo Professor
Carlos Francisco de Sousa Reis, da Faculdade de Psicologia e Ciências da
Educação da Universidade de Coimbra; deverá ser organizado pelo próprio, em
conjunto com o Presidente da Rede e no quadro da Rede. Trata-se de uma iniciativa
a realizar em Coimbra, provavelmente pela altura do Carnaval ou da Páscoa de
2019.»
Atendendo a que a Rede são os seus membros e que estes, na sua total autonomia,
em diálogo e cooperação em rede com outros membros, com outras instituições e
pessoas e com os órgãos centrais da Rede, têm as suas dinâmicas próprias, estes
contributos para o programa da Rede (como lhe chamamos durante muitos meses),
cuja concretização depende basicamente dos proponentes de cada uma das
atividades e iniciativas, mereceu a apreciação positiva de todos os presentes na
reunião do Conselho Geral e merece, portanto, todo o apoio que a Rede lhes possa
dar.
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No momento seguinte, Ana Carina pediu para fazer um comentário acerca dos
objetivos da REDE, pois não conseguia identificar uma visão definida da
organização, não sabendo de que forma poderia contribuir e tirar proveito deste
projeto.
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A designação dos nós da Rede mais ativos ou com vontade de o ser, como Vice-
presidentes, atribuído por António Barbedo no seu mandato anterior, para que
sentissem que os membros individuais ou institucionais da Rede e o seu trabalho
são a essência da Rede e se deviam assumir como semelhantes ao Presidente na
sua criatividade, iniciativa e responsabilidade, sempre no quadro de uma muito
aberta e ampla cooperação em Rede com todos os outros para o Desenvolvimento
de Novos Paradigmas da Educação e a melhoria da Educação, para já e
principalmente em Portugal, também deverá ser revista neste mesmo quadro de
reestruturação.
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Para terminar o seu discurso, formulou os votos do maior sucesso para a Rede e os
seus elementos, informando que a REDE receberá sempre o apoio da FEUP, na
medida das suas capacidades.
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