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OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
METAS:
2.1.Realizar oito encontros de formação de quatro horas, totalizando trinta e duas horas
para os educadores culturais. Os encontros serão ministrados pela Equipe Técnica da
VOCAÇÃO (coordenação sóciopedagógica) junto ao curador do projeto.
3.1.Promover 07 oficinas de formação cultural durante o ano, com duração de quatro horas
cada, para estudantes e professores de instituições públicas de ensino; totalizando 180
beneficiários divididos em 05 grupos (trinta e seis pessoas), de forma a propiciar
experiências significativas e prazerosas de imersão cultural. Ação alinhada a necessidade
da contrapartida social.
3.2.Realizar uma visita cultural com cada um dos 05 grupos (trinta e seis pessoas cada)
formados por professores e estudantes da rede pública de ensino. Ação alinhada a
necessidade da contrapartida social.
Justificativa
O PLANO ANUAL DE ATIVIDADES#VocaçãoCultural2020, incluindo as ações voltadas
ao público da contrapartida social, atende aos ARTIGOS 1º E 3º DA LEI ROUANET
(8.313/91), especialmente os parágrafos:
ARTIGO 1º
I - contribuir para facilitar, a todos, os meios para o livre acesso às fontes da cultura e o
pleno exercício dos direitos culturais;
III - apoiar, valorizar e difundir o conjunto das manifestações culturais e seus respectivos
criadores;
ARTIGO 3º
O projeto é a continuidade das formações artísticas que estão sendo desenvolvidas nos
últimos três anos pela AÇÃO COMUNITÁRIA DO BRASIL – SÃO PAULO (VOCAÇÃO).
Entendemos a cultura como um conjunto de costumes, comportamentos, crenças, valores
e conhecimentos construídos e transmitidos historicamente por grupos de pessoas em
diferentes espaços e tempos. É a expressão da diversidade do ser humano e de suas
pluralidades. Ela não representa um acessório a existência, mas é algo inerente ao ser
humano, como ensina Geertz (1973):"cultura não é apenas um ornamento da existência
humana, mas uma condição essencial para ela (...). Não existe algo como uma natureza
humana independente de cultura a cultura pode ser analisada, sob vários enfoques”.
Dessa forma, as experiências culturais contribuem para a compreensão da identidade, nos
fazendo sentir dignos de uma identidade quando isso é fundado em experiências culturais
que fortalecem os vínculos identitários. Para a nossa metodologia, a DIGNIDADE
HUMANA é um valor que está encarnado em todo ser humano, construído culturalmente e
atrelado a um processo de vínculo identitário.
Neste viés, os bens culturais são essenciais para manter a coesão da comunidade e
perpetuar sua identidade no tempo; sendo objetos de práticas que expressam valores
caros à comunidade que os cultiva. Entendemos que para a construção de uma sociedade
mais democrática, é necessário universalizar o acesso aos bens culturais. Segundo o
PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), a cultura não pode ser
considerada como um conjunto cristalizado de valores e práticas, por recriar-se
permanentemente à medida que as “pessoas questionam, adaptam e os redefinem em
função da mudança da realidade e da troca de ideias”. Ainda segundo o PNUD, é possível
identificar-se duas formas de exclusão social: a do MODO DE VIDA, que nega o
reconhecimento e aceitação de um estilo de vida de um grupo ao insistir em que cada um
viva como toda a sociedade; e a da PARTICIPAÇÃO, quando a discriminação de um grupo
de pessoas as coloca em desvantagem nas oportunidades sociais, políticas e econômicas
em função de sua identidade cultural.
Se faz necessário construir uma sociedade cujo fundamento ético seja o respeito à
dignidade humana; implicando, obviamente, na adoção de políticas de distribuição de
riquezas coerente com o desenvolvimento produtivo que permitam à sociedade como um
todo, e não apenas a uma reduzida parte, se beneficiar do esforço coletivo.
Acessibilidade
Em acordo com o ARTIGO 21 e, da IN Nº 02/2019 do Ministério da Cidadania, a AÇÃO
COMUNITÁRIA DO BRASIL – SÃO PAULO (VOCAÇÃO) prevê a adoção das seguintes
medidas de ampliação do acesso tanto para o público previsto para o PLANO ANUAL DE
ATIVIDADES#VocaçãoCultural2020, quanto para o público a ser atendido pela
contrapartida social:
II - oferecer transporte gratuito ao público, prevendo acessibilidade à pessoa com
As Mostras Culturais Regionais são realizadas nos CEUs que possuem o Selo de
Acessibilidade, que é o reconhecimento pelos esforços na inclusão arquitetônica de
estabelecimentos. O selo é pequeno adesivo azul com o símbolo internacional da pessoa
com deficiência desenhado em branco – um cidadão de perfil sentado em uma cadeira de
rodas – juntamente com o brasão da Prefeitura de São Paulo. Bem como o local das
oficinas culturais (público da contrapartida social - estudantes e professores da rede
pública de ensino) e encontros formativos culturais também contarão com a presença de
rampa de acesso para cadeirantes.
Democratização de Acesso
No que se relaciona a DEMOCRATIZAÇÃO DE ACESSO o projeto está alinhado ao
ARTIGO 21 da IN nº 02/2019, prevendo, inclusive, medidas de ampliação de acesso. Todo
alinhamento das ações de democratização de acesso também estão previstas para o
público a ser atendido pelo OBJETIVO ESPECÍFICO 3 (contrapartida social - estudantes e
professores da rede pública de ensino).
Em relação ao OBJETIVO ESPECÍFICO 1, realizamos as seguintes ações de
democratização de acesso:
· Em respeito ao PARÁGRAFO II, VII (Art. 21) as formações artísticas ocorrem
próximo ao local de residência das crianças, adolescentes e jovens. As organizações, que
compõe a rede de parceiros da AÇÃO COMUNITÁRIA DO BRASIL (VOCAÇÃO), cedem o
espaço físico, uma vez que o projeto busca a maior capilaridade possível para efetivar a
democracia cultural, que se materializa oferecendo atividades mais próximas possível da
residência do público atendido. O público infanto-juvenil se encontra imerso em
experiências significativas e prazerosas no contato com o campo cultural; ampliando o
repertório artístico e desenvolvendo o olhar apreciativo (ampliando autoconhecimento
sobre talentos, valores e limites).
Democratização de Acesso
No que se relaciona a DEMOCRATIZAÇÃO DE ACESSO o projeto está alinhado ao
ARTIGO 21 da IN nº 02/2019, prevendo, inclusive, medidas de ampliação de acesso. Todo
alinhamento das ações de democratização de acesso também estão previstas para o
público a ser atendido pelo OBJETIVO ESPECÍFICO 3 (contrapartida social - estudantes e
professores da rede pública de ensino).
Em relação ao OBJETIVO ESPECÍFICO 1, realizamos as seguintes ações de
democratização de acesso:
· Em respeito ao PARÁGRAFO II, VII (Art. 21) as formações artísticas ocorrem
próximo ao local de residência das crianças, adolescentes e jovens. As organizações, que
compõe a rede de parceiros da AÇÃO COMUNITÁRIA DO BRASIL (VOCAÇÃO), cedem o
espaço físico, uma vez que o projeto busca a maior capilaridade possível para efetivar a
democracia cultural, que se materializa oferecendo atividades mais próximas possível da
residência do público atendido. O público infanto-juvenil se encontra imerso em
experiências significativas e prazerosas no contato com o campo cultural; ampliando o
repertório artístico e desenvolvendo o olhar apreciativo (ampliando autoconhecimento
sobre talentos, valores e limites).
Etapa de Trabalho
LANO ANUAL DE ATIVIDADES#VocaçãoCultural2020:
ETAPAS DE TRABALHO
PRÉ-PRODUÇÃO (3 meses)
6. Consulta Organizações Parceiras sobre datas e linguagem das atividades dos
agentes culturais;
12. Contato com escolas parceiras para contato sobre a oferta de formação cultural e
visitas culturais para professores e estudantes da rede pública de ensino.
18. Supervisão das oficinas culturais por meio dos instrumentos de gestão (construção
do plano de trabalho, entrega de relatórios mensais e fotos);
24. Planejamento das visitas culturais junto aos educadores culturais, organizações
parceiras e orientadores pedagógicos;
26. Contratação dos ônibus para as visitas culturais, tanto para público atendido pelo
PLANO ANUAL DE TIVIDADES#VocaçãoCultural2020, quanto pelo público atendido pela
contrapartida social;
27. Realização das Visitas Culturais, tanto para público atendido pelo PLANO ANUAL
DE TIVIDADES#VocaçãoCultural2020, quanto pelo público atendido pela contrapartida
social.
Ficha Técnica
A AÇÃO COMUNITÁRIA DO BRASIL - SÃO PAULO (VOCAÇÃO) se responsabiliza pela
supervisão e coordenação de todas as entregas previstas no PLANO ANUAL DE
ATIVIDADES#Vocação Cultural 2020 juntamente as ações especificadas para atender o
público previsto na contrapartida social (estudantes e professores da rede pública de
ensino); bem como articular parcerias para viabilizar as ações que visam ampliar as
oportunidades de formação cultural.
· Coordenação Pedagógica: Milton Alves Santos (responsável pela parte pedagógica
e pela equipe executora). Formado em Pedagogia e mestrando na FEUSP na área de
Sociologia da Educação. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em
facilitação de processos de desenvolvimento institucional em ONGs, institutos privados e
escolas públicas. Coordenou e atuou como formador em projetos sociais com jovens,
educadores escolares e não escolares, geração de trabalho e renda e ações
socioeducativas. Realizou supervisão e estudos avaliativos de projetos sociais, sobretudo
nas áreas de educação integral, educação de jovens e adultos, geração de trabalho e
renda e desenvolvimento local. Atualmente atua como gerente de programas de
desenvolvimento integral na AÇÃO COMUNITÁRIA DO BRASIL – SÃO PAULO
(VOCAÇÃO).
· Mediadora: Pryscilla Sugarava (responsável pelo controle das atividades, prazos e
relatórios). Pedagoga, psicopedagoga - especialista em neuroaprendizagem e psicanálise.
Capacitada para docência no ensino superior e gestão escolar. Experiência em
gerenciamento de projetos socioeducacionais por meio de ferramentas de gestão, com
ênfase no PMI. Atualmente atua como orientadora pedagógica no Centro de
Desenvolvimento Integral da AÇÃO COMUNITÁRIA DO BRASIL – SÃO PAULO
(VOCAÇÃO) e presta consultoria e formações de profissionais na área da Educação pela
empresa Trilhando Saberes.
Sinopse da Obra
É importante destacar que a AÇÃO COMUNITÁRIA DO BRASIL – SÃO PAULO
(VOCAÇÃO) se posiciona a favor da democracia cultural e considera a cultura como
DIREITO FUNDAMENTAL. Para tanto, as atividades fundamentam-se no conceito de
experiência verdadeira do filósofo Jorge Larrosa Bondía que propõe que a vivência
artística deve ser positiva para aqueles que participam do percurso formativo. Vivenciar
uma experiência significa parar para pensar, olhar, escutar, sentir na suspenção da ação
automática. A experiência é um encontro ou uma relação com algo que se prova, que se
sente. Assim, essas são as premissas das atividades realizadas tanto no PLANO ANUAL
DE ATIVIDADES#Vocação Cultural 2020, quanto nas ações do OBJETIVO ESPECÍFICO
3 (atendimento ao público especifico da contrapartida social: estudantes e professores da
rede pública de ensino).
As oficinas de artes plásticas acontecem de forma contínua com duas horas por semana.
Os grupos vivenciam experiências de formação com enfoque na produção e no contato
com os elementos da linguagem. Desta forma, as experiências proporcionadas
consideram os meios e modos como as crianças e adolescentes podem transformar o
conhecimento em produção artística criando e se desenvolvendo com o apoio
do educador cultural. Este percurso objetiva o desenvolvimento de habilidades
manifestadas junto às crianças e adolescentes em uma matriz de progressão:
v Faz a leitura dos elementos básicos da linguagem plástica, em suas articulações com
imagens apresentadas pelas diferentes culturas (relações entre ponto, linha, plano, cor,
textura, forma, volume, luz, ritmo, movimento e equilíbrio);
v Conhece materiais e técnicas artísticas (pincéis, lápis, giz de cera, papéis, tintas, argila
e goivas) e outros meios (máquinas fotográficas, vídeos, aparelhos de computação e de
reprografia).
v Se expressa em público;
v Empunha o arco;
v Olhar apreciativo;
v Homologia de Práticas;
v Visão Sistêmica;
v Projeto de Vida;
v O que devo garantir para criar um ambiente em que as crianças, adolescentes e jovens
possam criar e ser protagonistas das obras artísticas?
2)O que posso fazer melhor?: momento de olhar para as atividades e identificar aquilo que
posso fazer melhor a partir dos objetivos do projeto e do contexto de cada criança,
adolescente, jovem e família.
Impacto Ambiental
A Ação Comunitária iniciou em 2011 um projeto para minimizar o impacto ambiental.
Estamos fazendo, no nosso espaço, uma coleta seletiva do lixo que produzimos e
encaminhando o material para reciclagem. Fazemos também a reciclagem do óleo
utilizado em nossa cozinha.
· As oficinas de artes plásticas, música, dança, teatro e sarau acontecem de forma
contínua com duas horas por semana. O público atendido pela contrapartida social
(estudantes e professores da rede pública de ensino) igualmente terão oficinas de
formação cultural alinhadas aos campos de experiências apresentados. Os grupos
vivenciam experiências de formação com enfoque na produção e no contato com os
elementos socioculturais. Desta forma, as experiências proporcionadas consideram os
meios e modos como as crianças, adolescentes e jovens podem transformar o
conhecimento em produção artística criando e se desenvolvendo com o apoio
do educador cultural. Este percurso objetiva o desenvolvimento de habilidades
manifestadas junto às crianças, adolescentes e jovens em uma matriz de progressão. As
experiências proporcionadas têm por base a metodologia da AÇÃO COMUNITÁRIA DO
BRASIL – SÃO PAULO (VOCAÇÃO), principalmente na experiência sistematizada na
publicação “Crianças, adolescentes e famílias orquestrando o desenvolvimento na
comunidade: relato de experiência da Vocação- unidade Icaraí. / Vocação; organizado por
Milton Alves Santos – São Paulo: Ação Comunitária do Brasil (Vocação), 2017”.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
LADEIA Rita: SANTOS Milton Alves (Org.). Fortalecendo projetos de vida. São Paulo, SP:
Guida Editorial, 2015.
Felipe de Barros – Técnico em Teatro pelo Estúdio de Treinamento Artístico ETA (1º
módulo) desde 2017 e está cursando artes cênicas no Centro Universitário Ítalo Brasileiro
UNIÍTALO (educador/agente de teatro).
Felipe de Barros – Técnico em Teatro pelo Estúdio de Treinamento Artístico ETA (1º
módulo) desde 2017 e está cursando artes cênicas no Centro Universitário Ítalo Brasileiro
UNIÍTALO (educador/agente de teatro).
Fernanda Leticia Ocanto Silveira – Pós Graduada pela ECA/USP em Arte Educação teoria
e Prática. Bacharel em Artes Plásticas pela Escola Guignard/ UEMG com especialização
em escultura e pintura desde 2009. (educadora/agente cultural de artes visuais)
Luísa Coser Seraphim – Mestre em Dança, pela Université Paris VIII-França desde 2013.
Especialista em Estudos Contemporâneos de Dança pela Universidade Federal da Bahia.
(educadora/agente cultural de artes visuais e musicalização)
Rosi Aparecida dos Reis Oliveira – Pedagoga, percussionista, atriz, capoeirista, umas das
organizadoras do Sarau Pensamento da cidade de Embu Guaçu, atriz do Mascárate CIA
de teatro. Atua em aulas culturais na cidade de Embu Guaçu com crianças, adolescentes e
adultos com deficiência intelectual e/ou motora. (educadora/agente cultural de
interlinguagens artísticas)
Vivian Valente Petri – Formada em filosofia pela USP – Universidade de São Paulo e em
artes cênicas pela SP Escola de Teatro. É produtora teatral e atriz. Atualmente trabalha
com o público jovem de 15 a 18 anos em organizações sociais da periferia de São Paulo.
(educador/agente cultural de teatro)
Descrição de Atividades
CONTRAPARTIDA SOCIAL (o projeto apresenta uma jornada de formação diferenciada
do PLANO ANUAL, sendo um percurso formativo de IMERSÃO CULTURAL LOCAL):
*Realização de uma visita cultural com cada um dos 05 grupos (trinta e seis pessoas cada)
formados por professores e estudantes da rede pública de ensino. Ação alinhada a
necessidade da contrapartida social.
Mediante estas oficinas, os professores dão sequência, junto e com a mediação da Equipe
Técnica da Vocação, com seus alunos sobre as descobertas realizadas do território em
que atuam. Assim, todos são convidados a visitar o recurso sociocultural local sob a lente
da IMERSÃO CULTURAL, promovendo um cenário de coprodução e divulgação
comunitária do mesmo. Na sequência, todos (professores e alunos) constroem espaços de
diálogos (fóruns, redes sociais) que estimulam a troca comunitária sobre as potências do
território. Para finalizar, cada grupo envolvido cria um mural com a temática “IMERSÃO
CULTURAL NO MEU TERRITÓRIO” e divulga o mesmo junto a um evento com famílias
(celebrando o percurso vivido).