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Objetivos

OBJETIVO GERAL: O PLANO ANUAL DE ATIVIDADES#VocaçãoCultural2020 tem por


objetivo geral proporcionar a democratização de diferentes linguagens conectadas a
cultura artística para 1451 crianças e adolescentes e 356 jovens atendidas anualmente
pela VOCAÇÃO; promovendo formação cultural contínua em musicalização, dança, artes
plásticas, sarau e teatro por meio de dois polos culturais de fomento e acesso à cultura
que abranjam as camadas sociais de vulnerabilidade e risco social.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

OBJETIVO ESPECÍFICO 1. Fortalecer os dois polos culturais de formação artística em


teatro, dança, musicalização e artes plásticas das regiões de abrangência do projeto.

OBJETIVO ESPECÍFICO 2. Atuar nas formações de educadores culturais por meio


de percurso formativo continuado.

OBJETIVO ESPECÍFICO 3. Promover ações formativas culturais, alinhada a necessidade


da contrapartida social, para estudantes e professores de instituições públicas de ensino.

 METAS:

Em relação ao OBJETIVO ESPECÍFICO 1, o projeto apresenta as seguintes metas:

1.1.Promover formação cultural contínua em teatro, dança, musicalização, sarau e artes


plásticas para 1451 crianças e adolescentes.

1.2.Promover formação cultural contínua em teatro para 356 jovens

1.3.Oferecer uma visita cultural para cada crianças, adolescente e joven envolvido no


projeto.

1.4.Realizar 02 encontros de formação cultural de 04 horas, totalizando oito horas, para os


gestores das organizações parceiras. Os encontros serão proporcionados pela Equipe
Técnica da VOCAÇÃO (coordenação sociocultural / sociopedagógica) junto ao curador do
projeto.

1.5.Realizar duas Mostras Culturais Regionais.

Em relação ao OBJETIVO ESPECÍFICO 2, o projeto apresenta as seguintes metas:

2.1.Realizar oito encontros de formação de quatro horas, totalizando trinta e duas horas
para os educadores culturais. Os encontros serão ministrados pela Equipe Técnica da
VOCAÇÃO (coordenação sóciopedagógica) junto ao curador do projeto.

Em relação ao OBJETIVO ESPECÍFICO 3, construído para alcançar o público


da contrapartida social, o projeto apresenta as seguintes metas:

3.1.Promover 07 oficinas de formação cultural durante o ano, com duração de quatro horas
cada, para estudantes e professores de instituições públicas de ensino; totalizando 180
beneficiários divididos em 05 grupos (trinta e seis pessoas), de forma a propiciar
experiências significativas e prazerosas de imersão cultural. Ação alinhada a necessidade
da contrapartida social.
3.2.Realizar uma visita cultural com cada um dos 05 grupos (trinta e seis pessoas cada)
formados por professores e estudantes da rede pública de ensino. Ação alinhada a
necessidade da contrapartida social.

Justificativa
O PLANO ANUAL DE ATIVIDADES#VocaçãoCultural2020, incluindo as ações voltadas
ao público da contrapartida social, atende aos ARTIGOS 1º E 3º DA LEI ROUANET
(8.313/91), especialmente os parágrafos:
ARTIGO 1º

I - contribuir para facilitar, a todos, os meios para o livre acesso às fontes da cultura e o
pleno exercício dos direitos culturais;

II - promover e estimular a regionalização da produção cultural e artística brasileira, com


valorização de recursos humanos e conteúdos locais;

III - apoiar, valorizar e difundir o conjunto das manifestações culturais e seus respectivos
criadores;

IV - proteger as expressões culturais dos grupos formadores da sociedade brasileira e


responsáveis pelo pluralismo da cultura nacional;

VI - preservar os bens materiais e imateriais do patrimônio cultural e histórico brasileiro;

VIII - estimular a produção e difusão de bens culturais de valor universal, formadores e


informadores de conhecimento, cultura e memória.

ARTIGO 3º

III - preservação e difusão do patrimônio artístico, cultural e histórico;

IV - estímulo ao conhecimento dos bens e valores culturais;

V - apoio a outras atividades culturais e artísticas.

O projeto é a continuidade das formações artísticas que estão sendo desenvolvidas nos
últimos três anos pela AÇÃO COMUNITÁRIA DO BRASIL – SÃO PAULO (VOCAÇÃO).
Entendemos a cultura como um conjunto de costumes, comportamentos, crenças, valores
e conhecimentos construídos e transmitidos historicamente por grupos de pessoas em
diferentes espaços e tempos. É a expressão da diversidade do ser humano e de suas
pluralidades. Ela não representa um acessório a existência, mas é algo inerente ao ser
humano, como ensina Geertz (1973):"cultura não é apenas um ornamento da existência
humana, mas uma condição essencial para ela (...). Não existe algo como uma natureza
humana independente de cultura a cultura pode ser analisada, sob vários enfoques”.
Dessa forma, as experiências culturais contribuem para a compreensão da identidade, nos
fazendo sentir dignos de uma identidade quando isso é fundado em experiências culturais
que fortalecem os vínculos identitários. Para a nossa metodologia, a DIGNIDADE
HUMANA é um valor que está encarnado em todo ser humano, construído culturalmente e
atrelado a um processo de vínculo identitário.

Neste viés, os bens culturais são essenciais para manter a coesão da comunidade e
perpetuar sua identidade no tempo; sendo objetos de práticas que expressam valores
caros à comunidade que os cultiva. Entendemos que para a construção de uma sociedade
mais democrática, é necessário universalizar o acesso aos bens culturais. Segundo o
PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), a cultura não pode ser
considerada como um conjunto cristalizado de valores e práticas, por recriar-se
permanentemente à medida que as “pessoas questionam, adaptam e os redefinem em
função da mudança da realidade e da troca de ideias”. Ainda segundo o PNUD, é possível
identificar-se duas formas de exclusão social: a do MODO DE VIDA, que nega o
reconhecimento e aceitação de um estilo de vida de um grupo ao insistir em que cada um
viva como toda a sociedade; e a da PARTICIPAÇÃO, quando a discriminação de um grupo
de pessoas as coloca em desvantagem nas oportunidades sociais, políticas e econômicas
em função de sua identidade cultural.

Se faz necessário construir uma sociedade cujo fundamento ético seja o respeito à
dignidade humana; implicando, obviamente, na adoção de políticas de distribuição de
riquezas coerente com o desenvolvimento produtivo que permitam à sociedade como um
todo, e não apenas a uma reduzida parte, se beneficiar do esforço coletivo.

Falar em distribuição de riquezas evoca, inicialmente, a ideia de melhor remuneração do


trabalho, distribuição de lucros e outros mecanismos econômico-financeiros. Entretanto,
tais mecanismos podem ser considerados voláteis à medida que podem se desvanecer
com o tempo, enquanto que outras formas de distribuição, que se processam por meio da
educação e da cultura, tendem a ser permanentes em seus efeitos. Daí a importância do
desenvolvimento de um processo de “alargamento cultural”, na qual se destaca a
necessidade de se criarem MEIOS DE ACESSO dos diferentes grupos à cultura do grupo
hegemônico e vice-versa, possibilitando aos primeiros, a partir do conhecimento desta
cultura erudita e das interferências provocadas nesta, pela inserção de sua própria cultura,
a realização de TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS necessárias ao rompimento da
vulnerabilidade política, econômica, social e cultural.

A AÇÃO COMUNITÁRIA DO BRASIL – SÃO PAULO (VOCAÇÃO) acredita que a cultura


pode gerar inclusão social. Além disso, entende que a cultura é fundamental para
fortalecer PROJETOS DE VIDA de crianças, adolescentes e jovens. O contato com os
diferentes bens culturais proporciona o desenvolvimento de seus potenciais criativos em
um ambiente de expressão de sentimentos, opiniões, emoções e valores. Além disso,
nossas ações a incorporam como um DIREITO PRIORITÁRIO porque:

• considerarmos, como define a UNESCO, que a cultura assume maneiras diversas


através do tempo e do espaço e, que essa diversidade se manifesta tanto na originalidade
quanto na pluralidade das identidades, nas expressões culturais dos diferentes povos e
nas sociedades que formam a humanidade;

• reconhecemos a diversidade das expressões culturais, incluindo aquelas consideradas


tradicionais, presentes no Brasil e no mundo;

• enfatizamos a importância da cultura para a coesão social, e, em especial, o seu


potencial para a melhoria da condição de vida de crianças, adolescentes e jovens;

• desejamos que crianças, adolescentes e jovens se expressem em diferentes linguagens


artísticas, compartilhando visões, emoções, opiniões e valores;

• compreendemos que os direitos culturais estão normatizados na Constituição da


República Federativa do Brasil de 1988 como necessidade básica, inerente à pessoa
humana;

Assim, as ações formativas em cultura impulsionadas pela AÇÃO COMUNITÁRIA DO


BRASIL – SÃO PAULO (VOCAÇÃO) visam promover oportunidades concretas para que
crianças, adolescentes e jovens tenham DIREITO à criação independente e autônoma
que, ainda conforme a UNESCO, é a dimensão ativa do princípio da livre participação na
vida cultural. Considerando que grande parte das crianças, dos adolescentes e dos jovens
não se percebe como produtora de cultura e tampouco do direito de usufruir dos bens
culturais, faz-se extremamente necessária a promoção de iniciativas que estimulem o
DESENVOLVIMENTO INTEGRAL no campo da cultura, permitindo que saberes, feitos,
descobertas, histórias, memórias e conhecimentos produzidos nos campos da arte, da
ciência e da filosofia possam ser socializados e reconstruídos em um perspectiva crítica e
criadora. As linguagens artísticas, conforme as concebemos, são uma grande aliada no
processo de aprendizagem do campo de experiência da cultura, pois possibilitam a
atribuição de novos significados às realidades, criam e modificam formas de vida. Elas
promovem uma maneira complexa de pensar, explorar, experimentar, estabelecer
relações, conceber, formular, configurar, simbolizar e concretizar.

O PLANO ANUAL DE ATIVIDADES#VocaçãoCultural2020 é fruto de 12 anos de


experimentações e iniciativas que visam a ampliação de repertorio cultural de crianças e
jovens moradores de regiões socialmente desfavorecidas da cidade de São Paulo. Neste
percurso, nossa organização construiu uma história bem sucedia de ativação cultural, na
qual sempre esteve presente a participação das comunidades e dos educadores culturais
junto as crianças, adolescentes e jovens como sujeitos de DIREITOS CULTURAIS. Estas
ações fomentaram as iniciativas culturais nos territórios de atuação, apoiando perspectivas
inovadoras sobre as linguagens artísticas e formando um público voltado as linguagens
artísticas culturais, em especial para a musicalização, o teatro, a dança, sarau e as artes
plásticas. É com este portfólio que a AÇÃO COMUNITÁRIA DO BRASIL – SÃO PAULO
(VOCAÇÃO) apresenta a continuidade deste legado.

Os Polos Culturais formam parte da estratégia da Vocação de fortalecer os arranjos


culturais locais, ou seja, envolver diferentes atores, formações e intervenções culturais nos
territórios com o intuito de democratizar o acesso a diversidade e pluralidade cultural.

A criação e manutenção dos POLOS CULTURAIS está sob a responsabilidade da AÇÃO


COMUNITÁRIA DO BRASIL – SÃO PAULO (VOCAÇÃO). Os educadores culturais e
demais prestadores de serviços realizam as atividades de formação artística em teatro,
dança, musicalização, artes plásticas e sarau para crianças, adolescentes e jovens de
maneira direta, com apoio e acompanhamento, sob coordenação direta sociopedagógica,
da nossa Equipe Técnica. As organizações, que compõe a rede de parceiros de nossa
organização cedem SOMENTE o espaço físico para a realização das oficinas culturais
junto às crianças, adolescentes e jovens. Sendo que, a responsabilidade e a execução das
atividades culturais (monitoramento, metodologia que lhes dão sustentação, todo o
processo de documentação técnica) é realizada de forma direta por nossa organização.
Desta maneira, todas as ações executadas no PLANO ANUAL DE ATIVIDADES são de
responsabilidade da AÇÃO COMUNITÁRIA DO BRASIL – SÃO PAULO (VOCAÇÃO). Este
fato implica em afirmar que todas as ações são administradas e executadas pela equipe
que participa diretamente do projeto, contratada por meio de modalidades legalmente
previstas, como PJ (Pessoa Jurídica) ou Pessoa Física em regime CLT. Não há NENHUM
tipo de repasse das responsabilidades ou de recursos para qualquer organização social,
em quaisquer dos territórios de alcance do projeto.

Acessibilidade
Em acordo com o ARTIGO 21 e, da IN Nº 02/2019 do Ministério da Cidadania, a AÇÃO
COMUNITÁRIA DO BRASIL – SÃO PAULO (VOCAÇÃO) prevê a adoção das seguintes
medidas de ampliação do acesso tanto para o público previsto para o PLANO ANUAL DE
ATIVIDADES#VocaçãoCultural2020, quanto para o público a ser atendido pela
contrapartida social:
II - oferecer transporte gratuito ao público, prevendo acessibilidade à pessoa com

deficiência ou com mobilidade reduzida e aos idosos;

III - disponibilizar, na Internet, registros audiovisuais dos espetáculos, das exposições,


das atividades de ensino e de outros eventos de caráter presencial, sem prejuízo do
disposto no § 2º do art. 22;

IV - permitir a captação de imagens das atividades e de espetáculos ou autorizar sua

veiculação por redes públicas de televisão e outras mídias;

VII - realizar ação cultural voltada ao público infantil ou infanto-juvenil;

VIII - estabelecer parceria visando à capacitação de agentes culturais em iniciativas


financiadas pelo poder público.

As Mostras Culturais Regionais são realizadas nos CEUs que possuem o Selo de
Acessibilidade, que é o reconhecimento pelos esforços na inclusão arquitetônica de
estabelecimentos. O selo é pequeno adesivo azul com o símbolo internacional da pessoa
com deficiência desenhado em branco – um cidadão de perfil sentado em uma cadeira de
rodas – juntamente com o brasão da Prefeitura de São Paulo. Bem como o local das
oficinas culturais (público da contrapartida social - estudantes e professores da rede
pública de ensino) e encontros formativos culturais também contarão com a presença de
rampa de acesso para cadeirantes.

Contratamos tradutores de libras para as Mostras Culturais Regionais. As traduções são


feitas simultaneamente durante os eventos conforme os termos da Portaria. As vias de
acesso são bem sinalizadas com a presença de monitoramento por parte da equipe
técnica e produtora contratada.

Democratização de Acesso
No que se relaciona a DEMOCRATIZAÇÃO DE ACESSO o projeto está alinhado ao
ARTIGO 21 da IN nº 02/2019, prevendo, inclusive, medidas de ampliação de acesso. Todo
alinhamento das ações de democratização de acesso também estão previstas para o
público a ser atendido pelo OBJETIVO ESPECÍFICO 3 (contrapartida social - estudantes e
professores da rede pública de ensino).
Em relação ao OBJETIVO ESPECÍFICO 1, realizamos as seguintes ações de
democratização de acesso:
·         Em respeito ao PARÁGRAFO II, VII (Art. 21) as formações artísticas ocorrem
próximo ao local de residência das crianças, adolescentes e jovens. As organizações, que
compõe a rede de parceiros da AÇÃO COMUNITÁRIA DO BRASIL (VOCAÇÃO), cedem o
espaço físico, uma vez que o projeto busca a maior capilaridade possível para efetivar a
democracia cultural, que se materializa oferecendo atividades mais próximas possível da
residência do público atendido. O público infanto-juvenil se encontra imerso em
experiências significativas e prazerosas no contato com o campo cultural; ampliando o
repertório artístico e desenvolvendo o olhar apreciativo (ampliando autoconhecimento
sobre talentos, valores e limites).  

·         Em respeito ao PARÁGRAFO II, III, IV, V; as Mostras Culturais Regionais


acontecem em locais de fácil acesso, com entrada gratuita. Além disso, disponibilizamos
transporte para o público atendido, família e comunidade. Na elaboração do escopo do
projeto, o produto Formação de Plateia foi criado com seu respectivo orçamento e com a
previsão de registro videográfico para distribuição gratuita. Disponibilizamos na internet
todo registro audiovisual do espetáculo e autorizamos a veiculação para redes públicas e
outras mídias interessadas.

Em relação ao OBJETIVO ESPECÍFICO 2, realizamos as seguintes ações de


democratização de acesso:
·         Em respeito ao PARÁGRAFO V; os educadores culturais recebem formação da
Equipe Técnica da AÇÃO COMUNITÁRIA DO BRASIL (VOCAÇÃO) visando a capacitação
em iniciativas no trabalho de imersão sociocultural junto ao interesse de crianças,
adolescentes, jovens e famílias. Nesta ação, prioriza-se a abordagem de temas como a
garantia do direito à cidade e o direito à cultura. Todos os educadores culturais são
convidados a investigarem as práticas culturais que articulam nos espaços que atuam,
compartilhar vivências e construírem um espaço de diálogo generativo em torno da Arte e
Cultura.

Em relação ao OBJETIVO ESPECÍFICO 3, público atendido pelas ações de contrapartida


social (estudantes e professores da rede pública de ensino), realizamos as seguintes
ações de democratização de acesso:
·         Em respeito ao PARÁGRAFO II, VII (Art. 21) as oficinas culturais ocorrem em locais
próximos em que os estudantes e professores atuam, sendo próximas das organizações
que compõe a rede de parceiros da AÇÃO COMUNITÁRIA DO BRASIL (VOCAÇÃO),
materializando a oferta de atividades mais próximas possível da residência do público
atendido. Este público, em específico, se encontra imerso em experiências significativas e
prazerosas no contato com o campo cultural; ampliando o repertório artístico e
desenvolvendo o olhar apreciativo (ampliando autoconhecimento sobre talentos, valores e
limites).  

·         Em respeito ao PARÁGRAFO II e VI; as visitas culturais acontecem com a


disponibilidade de transporte para os estudantes e professores da rede pública. Ação,
esta, que proporciona a investigação de um objeto sociocultural, sendo uma análise
dialógica grupal sobre ações e objetivos do espaço visitado.

Democratização de Acesso
No que se relaciona a DEMOCRATIZAÇÃO DE ACESSO o projeto está alinhado ao
ARTIGO 21 da IN nº 02/2019, prevendo, inclusive, medidas de ampliação de acesso. Todo
alinhamento das ações de democratização de acesso também estão previstas para o
público a ser atendido pelo OBJETIVO ESPECÍFICO 3 (contrapartida social - estudantes e
professores da rede pública de ensino).
Em relação ao OBJETIVO ESPECÍFICO 1, realizamos as seguintes ações de
democratização de acesso:
·         Em respeito ao PARÁGRAFO II, VII (Art. 21) as formações artísticas ocorrem
próximo ao local de residência das crianças, adolescentes e jovens. As organizações, que
compõe a rede de parceiros da AÇÃO COMUNITÁRIA DO BRASIL (VOCAÇÃO), cedem o
espaço físico, uma vez que o projeto busca a maior capilaridade possível para efetivar a
democracia cultural, que se materializa oferecendo atividades mais próximas possível da
residência do público atendido. O público infanto-juvenil se encontra imerso em
experiências significativas e prazerosas no contato com o campo cultural; ampliando o
repertório artístico e desenvolvendo o olhar apreciativo (ampliando autoconhecimento
sobre talentos, valores e limites).  

·         Em respeito ao PARÁGRAFO II, III, IV, V; as Mostras Culturais Regionais


acontecem em locais de fácil acesso, com entrada gratuita. Além disso, disponibilizamos
transporte para o público atendido, família e comunidade. Na elaboração do escopo do
projeto, o produto Formação de Plateia foi criado com seu respectivo orçamento e com a
previsão de registro videográfico para distribuição gratuita. Disponibilizamos na internet
todo registro audiovisual do espetáculo e autorizamos a veiculação para redes públicas e
outras mídias interessadas.

Em relação ao OBJETIVO ESPECÍFICO 2, realizamos as seguintes ações de


democratização de acesso:
·         Em respeito ao PARÁGRAFO V; os educadores culturais recebem formação da
Equipe Técnica da AÇÃO COMUNITÁRIA DO BRASIL (VOCAÇÃO) visando a capacitação
em iniciativas no trabalho de imersão sociocultural junto ao interesse de crianças,
adolescentes, jovens e famílias. Nesta ação, prioriza-se a abordagem de temas como a
garantia do direito à cidade e o direito à cultura. Todos os educadores culturais são
convidados a investigarem as práticas culturais que articulam nos espaços que atuam,
compartilhar vivências e construírem um espaço de diálogo generativo em torno da Arte e
Cultura.

Em relação ao OBJETIVO ESPECÍFICO 3, público atendido pelas ações de contrapartida


social (estudantes e professores da rede pública de ensino), realizamos as seguintes
ações de democratização de acesso:
·         Em respeito ao PARÁGRAFO II, VII (Art. 21) as oficinas culturais ocorrem em locais
próximos em que os estudantes e professores atuam, sendo próximas das organizações
que compõe a rede de parceiros da AÇÃO COMUNITÁRIA DO BRASIL (VOCAÇÃO),
materializando a oferta de atividades mais próximas possível da residência do público
atendido. Este público, em específico, se encontra imerso em experiências significativas e
prazerosas no contato com o campo cultural; ampliando o repertório artístico e
desenvolvendo o olhar apreciativo (ampliando autoconhecimento sobre talentos, valores e
limites).  

·         Em respeito ao PARÁGRAFO II e VI; as visitas culturais acontecem com a


disponibilidade de transporte para os estudantes e professores da rede pública. Ação,
esta, que proporciona a investigação de um objeto sociocultural, sendo uma análise
dialógica grupal sobre ações e objetivos do espaço visitado.

Etapa de Trabalho
LANO ANUAL DE ATIVIDADES#VocaçãoCultural2020:

ETAPAS DE TRABALHO

PRÉ-PRODUÇÃO (3 meses)

1.       Elaborar edital de seleção dos educadores culturais;

2.       Abertura do edital de seleção dos educadores culturais;

3.       Conferência da documentação para seleção dos educadores culturais;

4.       Seleção Presencial dos educadores culturais;

5.       Contratação dos educadores culturais;

6.       Consulta Organizações Parceiras sobre datas e linguagem das atividades dos
agentes culturais;

7.       Contratação de 3 articuladores culturais;

8.       Contratação de um curador cultural;

9.       Cotação do material pedagógico para as oficinas culturais;

10.    Compra do material pedagógico para as oficinas culturais;

11.    Contratação da Produtora para as Mostras Culturais;

12.    Contato com escolas parceiras para contato sobre a oferta de formação cultural e
visitas culturais para professores e estudantes da rede pública de ensino.
 

 PRODUÇÃO (10 meses)

13.    Reuniões de equipe;

14.    Oficinas Culturais de 2 horas por semana para crianças e adolescentes;

15.    Oficinas Culturais de 8 horas por semana para jovens;

16.    07 Oficinas Culturais Formativas de 4 horas cada para 10 grupos de estudantes e


professores da rede pública de ensino (público direcionado a contrapartida social);

17.     02 encontros de formação de quatro horas cada, totalizando oito horas, para os


gestores das organizações parceiras;

18.    Supervisão das oficinas culturais por meio dos instrumentos de gestão (construção
do plano de trabalho, entrega de relatórios mensais e fotos);

19.    Acompanhamento das oficinas culturais;

20.    Conferência de relatórios de horas e encaminhamentos para pagamento dos


honorários dos educadores culturais, produtores e articuladores;

21.    Execução das Mostras Culturais Regionais;

22.    Reunião dos Grupos de Trabalhos das Mostras Culturais Regionais;

23.    Execução das Mostras Culturais Regionais;

24.    Planejamento das visitas culturais junto aos educadores culturais, organizações
parceiras e orientadores pedagógicos;

25.    Cotação dos ônibus para as visitas culturais;

26.    Contratação dos ônibus para as visitas culturais, tanto para público atendido pelo
PLANO ANUAL DE TIVIDADES#VocaçãoCultural2020, quanto pelo público atendido pela
contrapartida social;

27.    Realização das Visitas Culturais, tanto para público atendido pelo PLANO ANUAL
DE TIVIDADES#VocaçãoCultural2020, quanto pelo público atendido pela contrapartida
social.

28.    Compilação de dados, fotos, relatórios, materiais impressos;

29.    Redação do relatório financeiro trimestral;

30.    Redação de relatório narrativo trimestral;

31.    Elaboração dos encontros de formação para os agentes culturais.

 PÓS-PRODUÇÃO (02 meses)

32.    Avaliação das Mostras Culturais Regionais;

33.    Avaliação das Oficinas Culturais;


34.    Avaliação do Projeto;

35.    Elaboração do Relatório Final.

Ficha Técnica
A AÇÃO COMUNITÁRIA DO BRASIL - SÃO PAULO (VOCAÇÃO) se responsabiliza pela
supervisão e coordenação de todas as entregas previstas no PLANO ANUAL DE
ATIVIDADES#Vocação Cultural 2020 juntamente as ações especificadas para atender o
público previsto na contrapartida social (estudantes e professores da rede pública de
ensino); bem como articular parcerias para viabilizar as ações que visam ampliar as
oportunidades de formação cultural. 

·         Diretor de Produção: Celso Freitas (responsável por todos os processos de


produção do projeto, em todas as suas etapas). Formado em Economia pela UNICAMP,
em 1998 ingressou no terceiro setor como Gestor do Projeto Nordeste Sem Fome, da
Câmara Americana de Comércio - São Paulo e no ano seguinte assumiu a Coordenação
Geral de Captação de Recursos do Instituto Qualidade no Ensino, organização
coordenada pela Câmara Americana que tem como objetivo a qualificação de professores
da rede pública de ensino fundamental. Em 2003 assumiu a Superintendência da AÇÃO
COMUNITÁRIA DO BRASIL – SÃO PAULO (VOCAÇÃO).

·         Coordenação Pedagógica: Milton Alves Santos (responsável pela parte pedagógica
e pela equipe executora). Formado em Pedagogia e mestrando na FEUSP na área de
Sociologia da Educação. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em
facilitação de processos de desenvolvimento institucional em ONGs, institutos privados e
escolas públicas. Coordenou e atuou como formador em projetos sociais com jovens,
educadores escolares e não escolares, geração de trabalho e renda e ações
socioeducativas. Realizou supervisão e estudos avaliativos de projetos sociais, sobretudo
nas áreas de educação integral, educação de jovens e adultos, geração de trabalho e
renda e desenvolvimento local. Atualmente atua como gerente de programas de
desenvolvimento integral na AÇÃO COMUNITÁRIA DO BRASIL – SÃO PAULO
(VOCAÇÃO).

·         Controler: Josmael Castanho da Silva (responsável pelos processos administrativos


e financeiros do projeto). Cursou Ciências Contábeis pela Universidade Paulista em 2001.
Atua nas áreas de Finanças, Contabilidade e Recursos Humanos. Em seus vinte anos de
experiência profissional, especializou-se em contabilidade do terceiro setor, atualmente é
responsável pelas áreas de Administração Financeira e Contabilidade da AÇÃO
COMUNITÁRIA DO BRASIL – SÃO PAULO (VOCAÇÃO).

·         Mediadora:  Pryscilla Sugarava (responsável pelo controle das atividades, prazos e
relatórios). Pedagoga, psicopedagoga - especialista em neuroaprendizagem e psicanálise.
Capacitada para docência no ensino superior e gestão escolar. Experiência em
gerenciamento de projetos socioeducacionais por meio de ferramentas de gestão, com
ênfase no PMI. Atualmente atua como orientadora pedagógica no Centro de
Desenvolvimento Integral da AÇÃO COMUNITÁRIA DO BRASIL – SÃO PAULO
(VOCAÇÃO) e presta consultoria e formações de profissionais na área da Educação pela
empresa Trilhando Saberes.

·         Coordenadora Pedagógica: Andréia Barreto (responsável pelos relatórios narrativos,


formação de professores). Formada em Pedagogia pela Faculdade de Educação da
Universidade São Paulo. Atua como professora especialista na educação de jovens e
adultos. Participou como educadora em diferentes projetos formativos no terceiro setor.
Tem interesse em ações que criem condições favoráveis ao desenvolvimento integral,
fortalecendo a crítica, a autonomia e o protagonismo das pessoas. Atualmente é
responsável pela articulação de programas e projetos da AÇÃO COMUNITÁRIA DO
BRASIL – SÃO PAULO (VOCAÇÃO).

Sinopse da Obra
É importante destacar que a AÇÃO COMUNITÁRIA DO BRASIL – SÃO PAULO
(VOCAÇÃO) se posiciona a favor da democracia cultural e considera a cultura como
DIREITO FUNDAMENTAL. Para tanto, as atividades fundamentam-se no conceito de
experiência verdadeira do filósofo Jorge Larrosa Bondía que propõe que a vivência
artística deve ser positiva para aqueles que participam do percurso formativo. Vivenciar
uma experiência significa parar para pensar, olhar, escutar, sentir na suspenção da ação
automática. A experiência é um encontro ou uma relação com algo que se prova, que se
sente. Assim, essas são as premissas das atividades realizadas tanto no PLANO ANUAL
DE ATIVIDADES#Vocação Cultural 2020, quanto nas ações do OBJETIVO ESPECÍFICO
3 (atendimento ao público especifico da contrapartida social: estudantes e professores da
rede pública de ensino). 

A matrícula das crianças, adolescentes e jovens atendidos no Plano Anual de Atividades,


junto ao público atendido da contrapartida social (estudantes e professores da rede pública
de ensino)é meramente formal e para controlar a frequência em sua absoluta maioria, pois
não se tratam de novas crianças, adolescentes e jovens. As mesmas estão sendo
atendidas de maneira contínua há mais de três anos por meio de atividades em teatro,
dança, musicalização, sarau e artes plásticas.

As oficinas de artes plásticas acontecem de forma contínua com duas horas por semana.
Os grupos vivenciam experiências de formação com enfoque na produção e no contato
com os elementos da linguagem. Desta forma, as experiências proporcionadas
consideram os meios e modos como as crianças e adolescentes podem transformar o
conhecimento em produção artística criando e se desenvolvendo com o apoio
do educador cultural. Este percurso objetiva o desenvolvimento de habilidades
manifestadas junto às crianças e adolescentes em uma matriz de progressão:

v  Se comunica por meio das artes plásticas;

v  Faz a leitura dos elementos básicos da linguagem plástica, em suas articulações com
imagens apresentadas pelas diferentes culturas (relações entre ponto, linha, plano, cor,
textura, forma, volume, luz, ritmo, movimento e equilíbrio);

v  Conhece e valoriza a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro;

v  Reconhece e utiliza os elementos da linguagem visual;

v  Conhece materiais e técnicas artísticas (pincéis, lápis, giz de cera, papéis, tintas, argila
e goivas) e outros meios (máquinas fotográficas, vídeos, aparelhos de computação e de
reprografia).

Na linguagem da dança, as crianças e adolescentes vivenciam experiências coreografadas


de maneira lúdica. As ações dos educadores culturais partem de jogos e brincadeiras
como disparadores do processo criativo para as coreografias. Antes do início das
atividades, os educadores culturais promovem um momento de relaxamento e integração
grupal. Isso ocorre para facilitar o foco e a concentração, bem como proporcionar a
consciência corporal. A formação nesta linguagem artística visa o desenvolvimento junto
às crianças e adolescentes de habilidades manifestadas em uma matriz de progressão:

v  Se comunica por meio da linguagem artística;

v  Pesquisa referências artísticas de forma autônoma;


v  Experimenta a movimentação considerando as mudanças de velocidade, de tempo, de
ritmo e o desenho do corpo no espaço;

v  Improvisa na dança, inventando, registrando e repetindo sequências;

v  Reconhece as diversas modalidades de movimento.

Nas oficinas de musicalização, as crianças e adolescentes vivenciam experiências de


iniciação musical. As atividades ocorrerão por meio de jogos e dinâmicas de percepção
musical. Iniciando o processo de formação com instrumentos percussivos, as crianças e
adolescentes realizam um caminho de descoberta musical na identificação de ritmos e
instrumentos, conhecimento da história do maracatu, do toque rítmico do coco e através
do aprendizado do toque de Luanda. A formação em musicalização objetiva o
desenvolvimento de habilidades manifestadas, junto às crianças e adolescentes, através
de uma matriz de progressão:

v  Se comunica por meio da musicalização;

v  Conhece os diferentes toques da percussão (de Luanda, da calimba, entre outros);

v  Conhece os ritmos brasileiros;

v  Conhece a sequência minimal;

v  Conhece as sequências rítmicas com os instrumentos percussivos.

No campo de experiência proporcionado pela linguagem do Teatro, as atividades de


formação ocorrem duas horas por semana. O foco está na construção de um espaço que
fomente o protagonismo e a atuação das crianças e adolescentes. São ofertadas
experiências que englobem o próprio fazer do sarau até as apresentações artísticas
criadas pelas crianças e pelos adolescentes. Este eixo objetiva o desenvolvimento de
habilidades, junto as crianças, adolescentes e jovens; manifestadas em uma matriz de
progressão:

v  Se expressa em público; 

v  Reconta oralmente histórias que ouviu;

v  Declama poesia autonomamente;

v  Cria textos coletivamente;

v  Produz cenas sobre o cotidiano infanto-juvenil.

No que concerne ao desenvolvimento de oficinas de Orquestra, as atividades de formação


ocorrem na unidade de atendimento da AÇÃO COMUNITÁRIA DO BRASIL-SÃO PAULO
(VOCAÇÃO), localizada na região sul do município de São Paulo, Jardim Icaraí
(Subprefeitura da Capela do Socorro). A orquestra mobiliza o grupo de crianças,
adolescentes, jovens e orientadores socioeducativos, voltando o aprendizado para os
instrumentos de cordas.

As crianças e adolescentes entre 06 e 15 anos organizam-se em dois grupos para realizar


as atividades de musicalização: metade do grupo aprende a tocar um instrumento musical
de corda (viola, violino, violoncelo) e outra metade faz oficinas de musicalização
(atividades lúdicas de aperfeiçoamento da percepção auditiva, imaginação, coordenação
motora, memorização, socialização, expressividade e percepção espacial). A formação se
pauta no desenvolvimento de habilidades manifestadas, junto às crianças e adolescentes,
em uma matriz de progressão:
v  Conhece a postura para tocar o instrumento;

v  Conhece os nomes das cordas soltas do instrumento;

v  Utiliza notas apertadas até o dedo 4 (primeira posição em todas as cordas);

v  Conhece o nome das partes constituintes do instrumento;

v  Empunha o arco;

v  Atende a comandos de regência simples.

Com a finalidade de fortalecer arranjos culturais e ampliar a experiência em artes estão


previstas duas Mostras Culturais Regionais (Polos Culturais). Estes eventos são
organizados e planejados por meio dos Grupos de Trabalho sob coordenação e mediação
da nossa Equipe Técnica com cada organização parceira. Os Grupos de Trabalho são
liderados pelos Coordenadores de Oficinas (ARTICULADORES CULTURAIS) contratados
para este fim. Inclusive, para o PLANO ANUAL DE ATIVIDADES#VocaçãoCultural2020,
será contratado um curador para orientar e definir uma linha artística para as Mostras
Culturais Regionais e, também, assessorar a comunicação para potencializar o alcance
das informações e decisões tomadas pelos integrantes dos GTs. Por se tratar do apogeu
de um processo construído com diferentes atores e que expressa a vivência em diferentes
campos de experiência (com metodologia própria), é necessário envolver um
profissional especializado e com expertise que acompanhe os planos de trabalho, faça
recomendações e trabalhe em coautoria.

Os coordenadores de oficinas culturais têm como tarefa: identificar, negociar e construir


parcerias para a realização das Mostras Culturais Regionais favorecendo os arranjos
culturais locais em prol das crianças, adolescentes e jovens. Para tanto, são contratados
os serviços de produtoras que realizam todo o apoio logístico e de produção dos eventos
sob a supervisão de nossa Equipe Técnica. As duas Mostras Culturais Regionais
costumam mobilizar um público de 2.500 pessoas (entre crianças, adolescentes, jovens e
famílias).

As Mostras Culturais Regionais são a culminância do processo formativo vivido pelas


crianças, adolescentes e jovens. A comunidade é convidada a participar junto as famílias
que acompanham os eventos. As programações das Mostras contam com oficinas
lideradas pelas crianças, adolescentes e jovens junto com o professor cultural,
apresentações de palco, cortejos e jogos artísticos.

As visitas culturais monitoradas fazem parte do percurso formativo, vivido e experimentado


pelas crianças, adolescentes e jovens ao logo do Plano Anual de Atividades. Dessa forma,
a visita monitorada é um dispositivo que amplia o repertório cultural e social e favorece a
formação de público. Assim, também, facilita o acesso aos outros polos culturais da
cidade, ampliando as oportunidades de formação.

Os Encontros de Formação ocorrem na sede da AÇÃO COMUNITÁRIA DO BRASIL- SÃO


PAULO (VOCAÇÃO) e são ofertados aos educadores culturais no intuito de qualificar as
atividades de formação junto as crianças, adolescentes e jovens.  Neste espaço contamos
com sala multiuso, equipamentos de audiovisual, equipe técnica sociopedagógica e
administrativa, bem como materiais e demais recursos para as atividades formativas que
os educadores culturais participam. Defendemos que a formação continuada é uma
importante estratégia de fortalecimento das práticas culturais. O educador cultural atuante
no projeto participa em um processo de ação, reflexão, ação, ou seja: para qualificar e
potencializar as oficinas nas linguagens artísticas se faz necessário possuir um espaço de
formação e de auto formação. Esse espaço é primeiro um encontro entre os educadores
culturais e a equipe técnica em um momento de reflexão sobre a prática e a
intencionalidade das atividades destinadas ao público do projeto. Além disso, é o momento
de trocas entre os pares e, também, de ampliação do repertório formativo dos
coordenadores de oficinas.

Os eixos de experiências proporcionados nestes encontros formativos são voltados:

v  Experiência Verdadeira nas linguagens artísticas;

v  Olhar apreciativo;

v  Homologia de Práticas;

v  Visão Sistêmica;

v  Projeto de Vida;

v  Linguagem artística e sua semântica;

v  Cartografia das crianças, adolescentes e jovens;

v  Família e seus novos arranjos;

v  Cultura e Projetos artísticos;

v  Qual é o papel do professor cultural;

v  Como promover a alegria da pesquisa artística nas crianças e adolescentes?

v  O que devo garantir para criar um ambiente em que as crianças, adolescentes e jovens
possam criar e ser protagonistas das obras artísticas?

v  Como mediar um processo de pesquisa artística promovendo a autonomia e o


protagonismo?

Todos os encontros formativos baseiam-se nestas etapas presentes na estrutura do


roteiro:

1)Acolhida: momento de reconhecer e valorizar a prática do professor cultural. Momento


em que compartilham as atividades desenvolvidas com as crianças, adolescentes, jovens
e famílias.

2)O que posso fazer melhor?: momento de olhar para as atividades e identificar aquilo que
posso fazer melhor a partir dos objetivos do projeto e do contexto de cada criança,
adolescente, jovem e família.

3)Partilha: momento de refletir e problematizar os caminhos que podem ser seguidos.


Troca entre os pares.

4)Inovar: a inovação na prática surge a partir da troca e das questões partilhadas.

Atrelados aos encontros de formação e oficinas de formação cultural (público da


contrapartida social), acontecem as visitas técnicas in loco para apoiar as questões
socioculturais que surgem ao logo da execução do Plano Anual de Atividades, em que a
equipe técnica apoia as ações dos educadores culturais e coordenadores do espaço
cedido das organizações parceiras. Além disso, ainda há encontros que reúnem
educadores culturais da mesma linguagem. Estes eventos são supervisionados por
especialistas da área de cada linguagem em especifico e todas as ações formativas
descritas são ofertadas no intuito de qualificar os educadores culturais das atividades de
formação junto às crianças e aos adolescentes. 

Impacto Ambiental
A Ação Comunitária iniciou em 2011 um projeto para minimizar o impacto ambiental.
Estamos fazendo, no nosso espaço, uma coleta seletiva do lixo que produzimos e
encaminhando o material para reciclagem. Fazemos também a reciclagem do óleo
utilizado em nossa cozinha.

Além disso, estamos orientando e acompanhando de perto as ações de reciclagem e a


coleta seletiva do lixo das 36 organizações sociais que atendemos na região sul de São
Paulo, onde o projeto vai acontecer. Algumas dessas organizações sociais estão ainda
desenvolvendo projetos, apoiados pelo FUMCAD, de protagonismo juvenil, onde
estimulam a conscientização do uso do lixo nas vizinhanças às suas sedes, e a
revitalização de praças e ruas no bairro.
Temos ainda uma metodologia de trabalho que considera o consumo consciente e a
sustentabilidade como eixos da ação cultural.

Especificações técnicas do produto


É importante novamente destacar que a AÇÃO COMUNITÁRIA DO BRASIL – SÃO
PAULO (VOCAÇÃO) se posiciona a favor da democracia cultural e considera a cultura
como DIREITO FUNDAMENTAL. Para tanto, as atividades tanto no PLANO ANUAL DE
ATIVIDADES#Vocação Cultural 2020, quanto nas ações do OBJETIVO ESPECÍFICO 3
(atendimento ao público especifico da contrapartida social: estudantes e professores da
rede pública de ensino), fundamentam-se no conceito de experiência verdadeira do filósofo
Jorge Larrosa Bondía que propõe que a vivência artística deve ser positiva para aqueles
que participam do percurso formativo. Vivenciar uma experiência significa parar para
pensar, olhar, escutar, sentir na suspenção da ação automática. A experiência é um
encontro ou uma relação com algo que se prova, que se sente. Assim, essas são as
premissas das atividades realizadas no Plano Anual de Atividades. 

·         As oficinas de artes plásticas, música, dança, teatro e sarau acontecem de forma
contínua com duas horas por semana. O público atendido pela contrapartida social
(estudantes e professores da rede pública de ensino) igualmente terão oficinas de
formação cultural alinhadas aos campos de experiências apresentados. Os grupos
vivenciam experiências de formação com enfoque na produção e no contato com os
elementos socioculturais. Desta forma, as experiências proporcionadas consideram os
meios e modos como as crianças, adolescentes e jovens podem transformar o
conhecimento em produção artística criando e se desenvolvendo com o apoio
do educador cultural. Este percurso objetiva o desenvolvimento de habilidades
manifestadas junto às crianças, adolescentes e jovens em uma matriz de progressão. As
experiências proporcionadas têm por base a metodologia da AÇÃO COMUNITÁRIA DO
BRASIL – SÃO PAULO (VOCAÇÃO), principalmente na experiência sistematizada na
publicação “Crianças, adolescentes e famílias orquestrando o desenvolvimento na
comunidade: relato de experiência da Vocação- unidade Icaraí. / Vocação; organizado por
Milton Alves Santos – São Paulo: Ação Comunitária do Brasil (Vocação), 2017”.

·         As visitas culturais monitoradas fazem parte do percurso formativo, vivido e


experimentado pelas crianças, adolescentes, jovens e ao público voltado a contrapartida
social (estudantes e professores da rede pública de ensino). Assim, também, facilita o
acesso aos outros polos culturais da cidade, ampliando as oportunidades de formação.
Dessa forma, a visita é um dispositivo metodológico que amplia o repertório cultural e
social e favorece a formação de público. É importante colocar que cada local, objeto da
cultura traz em si uma multiplicidade de significados que apoiam a construção de um
cenário de imersão sociocultural importante por ser significativo para a prática dialógica e
socializadora, fortalecendo a convivência grupal. As experiências proporcionadas têm por
base a metodologia da AÇÃO COMUNITÁRIA DO BRASIL – SÃO PAULO (VOCAÇÃO),
principalmente na experiência sistematizada na publicação “Viver Comunidade! Lazer e
Fortalecimento Comunitário. / Ação Comunitária, 2013”.

·         Os Encontros de Formação ocorrem na sede da AÇÃO COMUNITÁRIA DO


BRASIL- SÃO PAULO (VOCAÇÃO) e são ofertados aos educadores culturais no intuito de
qualificar as atividades de formação junto as crianças, adolescentes e jovens. Há, também,
encontros formativos voltados aos estudantes e professores da rede pública de ensino que
ocorrem no próprio espaço escolar que atuam. Nestes espaços utilizamos equipamentos
de audiovisual, bem como materiais e demais recursos para as atividades formativas que o
público beneficiado está envolvido. Defendemos que a formação continuada é uma
importante estratégia de fortalecimento das práticas culturais. As experiências
proporcionadas têm por base a metodologia da AÇÃO COMUNITÁRIA DO BRASIL – SÃO
PAULO (VOCAÇÃO), principalmente na experiência sistematizada na publicação “O
desenvolvimento integral e os caminhos da educação permanente: fortalecendo o SUAS
nos territórios. / Vocação; organizado por Milton Alves Santos – São Paulo: Ação
Comunitária do Brasil (Vocação), 2017”.

·         As Mostras Culturais Regionais são a culminância do processo formativo vivido


pelas crianças, adolescentes e jovens. A comunidade é convidada a participar junto as
famílias que acompanham os eventos. As programações das Mostras contam com oficinas
lideradas pelas crianças, adolescentes e jovens junto com o professor cultural,
apresentações de palco, cortejos e jogos artísticos. As experiências em diversas
linguagens artísticas articulam experimentação e fruição dos bens culturais. As
experiências proporcionadas têm por base a metodologia da AÇÃO COMUNITÁRIA DO
BRASIL – SÃO PAULO (VOCAÇÃO), principalmente na experiência sistematizada na
publicação “Crianças, adolescentes e famílias orquestrando o desenvolvimento na
comunidade: relato de experiência da Vocação- unidade Icaraí. / Vocação; organizado por
Milton Alves Santos – São Paulo: Ação Comunitária do Brasil (Vocação), 2017”.

*    O cortejo vai mostrar às crianças,  adolescentes e famílias, inseridos ou não no projeto,


a cultura, música, arte e como esses elementos criam perspectivas de participação na
agenda cultural da cidade. Ele busca dar visibilidade às oficinas e ações realizadas, além
de criar espaços de socialização e integração junto à comunidade. O cortejo sairá antes do
início da mostra e percorrerá as ruas do entorno convidando o público com ações
educativas para interagir e seguir até o local onde dará incio as vivências previstas. 

O cortejo será mais uma oportunidade de chamar a público em potencial e apresentar a


mostra como culmináncia de intenso período de formação em diferentes linguagens.
Potencializará a vivência das tradições e manifestações culturais o que convidará as
pessoas a estarem mais presentes em atividades como estas, descobrindo, inclusive, que
este é um espaço de acolhimento e celebração aberto e acessível. 

Esperamos atingir o público e  manter forte as manifestações cultural do território,


convidando-os para compor o público de duas mostras. 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

DECLARAÇÃO Universal dos Direitos Humanos. Adotada e proclamada pela resolução


217 A (III) da Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948. Unesco,
1998. Disponível em <hhtp://unesdoc.unesco.org/images/0013/001394/139423por.pdf>.
Acesso em: ago. 2019.

ESTATUTO da criança e do adolescente e legislação correlata: Lei nº 8.069, de 13 de


julho de 1990, e legislação correlata. 12. Ed. Brasília, DF: Câmara dos Deputados, Edições
Câmara, 2014. Disponível em http://www2.camara.leg.br/ a-camara/ programas-
institucionais/ inclusao-social-e-equidade/ acessibilidade/ legislacao-pdf/ estatuto-da-
criança-e-do-adolescente.  Acesso em: ago. 2019.

 GEERTZ, C. O impacto do conceito de cultura no conceito de homem. In: The


Interpretation of Cultures. Nova York: Basic Books, 1973. p.46 e 49.

LADEIA Rita: SANTOS Milton Alves (Org.). Fortalecendo projetos de vida. São Paulo, SP:
Guida Editorial, 2015.

BREVE CURRÍCULO DOS RESPONSÁVEIS PELAS OFICINAS:

Alex Sérgio de Araújo – Formado em Filosofia pela Unifesp e em Dramaturgia pela SP


Escola de Teatro, sou diretor e dramaturgo da Cia. do Caminho Velho. Onde também
ministro aulas de Dramaturgia, Iniciação Teatral e Teatro Avançado.  (educador/agente
cultural de teatro)

Bruno Feldman – Arte-educador da área teatral, com conhecimentos específicos em


dramaturgia e pedagogia da arte.  Formado pela Escola Livre de Teatro de Santo André
(ELT) desde 1999, pela Escola de Arte Dramática (EAD) da Escola de Comunicações e
Artes (ECA/USP) desde 2004 e pela SP Escola de Teatro (SPET) – Centro de Formação
das Artes do Palco desde 2010. (educador/educadora de teatro)

Felipe de Barros – Técnico em Teatro pelo Estúdio de Treinamento Artístico ETA (1º
módulo) desde 2017 e está cursando artes cênicas no Centro Universitário Ítalo Brasileiro
UNIÍTALO (educador/agente de teatro).

Felipe de Barros – Técnico em Teatro pelo Estúdio de Treinamento Artístico ETA (1º
módulo) desde 2017 e está cursando artes cênicas no Centro Universitário Ítalo Brasileiro
UNIÍTALO (educador/agente de teatro).

Fernanda Leticia Ocanto Silveira – Pós Graduada pela ECA/USP em Arte Educação teoria
e Prática. Bacharel em Artes Plásticas pela Escola Guignard/ UEMG com especialização
em escultura e pintura desde 2009. (educadora/agente cultural de artes visuais)

Julia Horesh Brettas – Formada em Psicologia pela UNESP - Faculdade de Ciências e


Letras de Assis desde 2011. Especialista em arte terapia e musicalização.
(educadora/agente de musicalização)

Luísa Coser Seraphim – Mestre em Dança, pela Université Paris VIII-França desde 2013.
Especialista em Estudos Contemporâneos de Dança pela Universidade Federal da Bahia.
(educadora/agente cultural de artes visuais e musicalização)

Rodrigo de Lima Silva – Diretor, coreógrafo, dançarino, professor e intérprete. Especialista


em dança contemporânea, ballet clássico, dança de salão e dança afro brasileira.
(educador/agente cultural de dança)

Rosi Aparecida dos Reis Oliveira – Pedagoga, percussionista, atriz, capoeirista, umas das
organizadoras do Sarau Pensamento da cidade de Embu Guaçu, atriz do Mascárate CIA
de teatro. Atua em aulas culturais na cidade de Embu Guaçu com crianças, adolescentes e
adultos com deficiência intelectual e/ou motora. (educadora/agente cultural de
interlinguagens artísticas)

Samuel Ramiro – É violoncelista e ministra aulas de ensino coletivo de diferentes


instrumentos de cordas. Atualmente atua ministrando aulas para todos os grupos etários,
nas regiões periféricas de São Paulo (educador/agente cultural de cordas)

Tiago Figueiredo Dias – Integrou as orquestras do Conservatório Dramático e Musical,


orquestra Jovem de Guarulhos, orquestra de Câmara da USP (OCAM), orquestra
Filarmonica Infanto Juvenil(OFIJ), orquestra de cordas ADEC, orquestra Jovem do Estado
de São Paulo e orquestra jovem do teatro São Pedro. Foi ganhador do concurso Eleazar
de Carvalho em 2012, do Concurso Jovem solista da OFIJ em 2013 e finalista do
Concurso Bosísio em 2013 (educador/agente cultural de orquestra)

Vivian Valente Petri – Formada em filosofia pela USP – Universidade de São Paulo e em
artes cênicas pela SP Escola de Teatro. É produtora teatral e atriz. Atualmente trabalha
com o público jovem de 15 a 18 anos em organizações sociais da periferia de São Paulo.
(educador/agente cultural de teatro)

Descrição de Atividades
CONTRAPARTIDA SOCIAL (o projeto apresenta uma jornada de formação diferenciada
do PLANO ANUAL, sendo um percurso formativo de IMERSÃO CULTURAL LOCAL):

*Promoção de 07 oficinas de formação cultural durante o ano, com duração de quatro


horas cada, para estudantes e professores de instituições públicas de ensino; totalizando
180 beneficiários divididos em 05 grupos (trinta e seis pessoas), de forma a propiciar
experiências significativas e prazerosas de imersão cultural.

Estas oficinas formativas envolvem um oficineiro da Equipe Técnica da VOCAÇÃO, que


estimulará os professores e estudantes da rede pública de ensino para que se
reconheçam como agentes de cultura no território e ativos comunitários em benefício do
fortalecimento de vínculos; com o eixo transversal da CULTURA COMUNITÁRIA. O
público se diferencia do PLANO ANUAL, sendo realizada a articulação/convite as escolas
da rede pública de ensino, localizadas na Zona Sul do município de São Paulo.  As
atividades visam promover oficinas de formação cultural que oportunizem vivências em
recursos socioculturais locais em que os beneficiados reflitam sobre aspectos da cultura
comunitária; potencializano o convívio entre alunos, família e comunidade.

*Realização de uma visita cultural com cada um dos 05 grupos (trinta e seis pessoas cada)
formados por professores e estudantes da rede pública de ensino. Ação alinhada a
necessidade da contrapartida social.

Mediante estas oficinas, os professores dão sequência, junto e com a mediação da Equipe
Técnica da Vocação, com seus alunos sobre as descobertas realizadas do território em
que atuam. Assim, todos são convidados a visitar o recurso sociocultural local sob a lente
da IMERSÃO CULTURAL, promovendo um cenário de coprodução e divulgação
comunitária do mesmo. Na sequência, todos (professores e alunos) constroem espaços de
diálogos (fóruns, redes sociais) que estimulam a troca comunitária sobre as potências do
território. Para finalizar, cada grupo envolvido cria um mural com a temática “IMERSÃO
CULTURAL NO MEU TERRITÓRIO” e divulga o mesmo junto a um evento com famílias
(celebrando o percurso vivido).

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