Promoção da Saúde: hospital

como foco
Tese: A Política de Educação Permanente e a possibilidade de hospitais
promotores da saúde
Dra. Rosilda Veríssimo Silva
Enfa. Profa. Curso de Graduação em Enfermagem Bom Jesus/Ielusc
• Declaração de produção da pesquisa sem financiamento e
vinculação com instituições/pessoas (independente);
• Pagamento de hotel
• Sem conflito de interesses
 •Centro colaborador para
OMS a promoção da saúde

apoiar instituições de
Foco: saúde

•suporte • favorecer comunicação

técnico hospitais componentes
-científico • da rede
Hospitais Promotores da Saúde - contexto

• Carta de Otawa (WHO, 1986);

• WHO-EURO atividades de apoio para a reorientação dos hospitais
• Reuniões para alinhamento conceitual· (WHO Copenhagen
workshop (Milz / Vang 1988);
• Declaração de Budapeste (1991);
• Carta de recomendações de Viena (1997);
 Projeto Saúde e Hospital (WHO, Viena, 1988-1996);
Projeto Hospital piloto Europeu 1993-97 (20 hospitais
Experiências implementadas
(11 países europeus));
• Redes nacional e regionais de hospitais– de 1992) 
estimular a participação dos hospitais; (avaliando-os);
Rede de trabalho (encontros, conferencias anuais
(1993); workshops, newsletter, redes nacionais e
regionais,website

Maio 2005 – 25 países membros; 35 redes (nacional e

regional) e mais de 700 instituições hospitalares
Hospital Promotor da saúde
engajado
(sitematicamente,continuamente)
Incremento de ganho de saúde com a
promoção da saúde
com estrategias e políticas

(GROENE, 2005; GARCIA-BARBERO, 2006).

Foco do movimento pelos hospitais
promotores da saúde
trabalhadores

comunidadade
Mudança na pacientes
gestão:
promotora
da saúde

(Groene, 2005)
Impacto na Saúde Coletiva
• os gastos com hospitalizações girarem em torno
de 40 a 70% dos custos com saúde;
• Emprega de 1 a 3% da população;
• Maioria são mulheres;
• Riscos: exposição biológica, física, química e
psicossocial;
• Cura X pouco envolvido fatores que colocam em
risco saúde dos trabalhadores (Groene, 2005)
Impacto na Saúde Coletiva (cont.)
• Programas de promoção da saúde 
potencial de melhora da saúde dos trabalhadores:

–Redução do absenteísmo;
–Melhora da qualidade e produtividade

Groene, 2005
Impacto na Saúde Coletiva (pacientes)
• Profissionais de saúde  influenciar mais duradoura
nos comportamentos de pacientes e familiares –
particularmente nas situações que vivenciam a doença
(propensos a seguir orientações);(fator importante pois:
–Doenças crônicas (reinternações/prevenção de mortes
prematuras) e maior sobrevida;
–melhorar a qualidade de vida
• Programas de promoção da saúde podem encorajar
outros comportamentos com a saúde, manter a
qualidade de vida e prevenir reinternações

Groene, 2005)
Impactos (meio ambiente)
• Produção de substancias perigosas ao meio
ambiente – a promoção da saúde tem o potencial
para:
• Reduzir a emissão de poluentes;
• Local de ensino, pesquisa  contribuição para
disseminar local e influenciar a estrutura e prática
de saúde noutros espaços

(Groene, 2005)
Atividades HPH
• Pacientes redução/parar o tabagismo
• Uso de cartas do direito do paciente; satisfação do
paciente em relação ao staff; nutrição saudável; temas
interdisciplinares de cuidado; ensino de técnicas para
prevenção de dor nas costas ;
• Organização gerenciamento de conflitos e mudanças;
promoção da saúde como missão;introdução de
gerenciamento da qualidade total
• Comunidaderedução de lixo e riscos ecológicos;
hospital usar informações para saber as necessidades de
promoção da saúde; direção segura para motoristas
ambulâncias
Rede de hospitais Promotores da Saúde
• Promoção da saúde – dificuldades:
–Hierarquia

–Ausência de recursos financeiros;

–Grande parte dos hospitais promotores da saúde estão
alicerçados mais na promoção da educação em saúde
do que promoção da saúde;
–Oferta de programas isolados;

Whitehead,2003
Melhores respostas e avaliação de atividade
• Reino Unido;
• Irlanda;
• Alemanha;
• Polonia

(WHITEHEAD,2003)
Potenciais caminhos
• O projeto da promoção da saúde no hospital facilita
desenvolver Qualidade Total de Gerenciamento do
hospital– mas não apoia a promoção da saúde
• Com a reforma do hospital para promover saúde
maior capacidade para afetar e influenciar reforma
da saúde publica e diretamente a saúde no seu
entorno;
• Realizando ou organizando reabilitação,
empoderamento dos pacientes para melhor
utilização dos serviços de atenção primária

(WHITEHEAD,2003)
• Rede organizada com associação de serviços
locais relevantes para construir alianças para o
cuidado continuo e promoção da saúde;

• Também é um agente para o desenvolvimento da

saúde na comunidade
(WHITEHEAD,2003)
VANG, (1995) apud JOHNSON; BAUM (2001)
VANG, (1995) apud JOHNSON; BAUM (2001)
VANG, (1995) apud JOHNSON; BAUM (2001)
Dimensão Ações
Política 1. Estabelecer Comitês de Promoção
da Saúde no Hospital – e
departamento específico para
organizar, coordenar e supervisionar
recursos e atividades.
2. Adotar educação em saúde e
promoção em todas as rotinas de
prática médica no hospital.
3.Prever recursos anualmente para
as atividades de promoção da saúde
Guo et al(2007)
4. Médicos (as) e Enfermeiros (as) devem realizar
educação em saúde com todos os pacientes
durante visitas clínicas. Informações relevantes
sobre a doença/motivou a internação do paciente
5. Todos os pacientes devem ter aferidas a
glicemia e a pressão arterial em sua primeira
internação.
8. Trabalhadores do hospital devem ser
encorajados na prática de atividades físicas,
mudança de estilo de vida e a realizar exames
regularmente.
Guo et al(2007)
Reorientação 1. Hospital deve fornecer tratamento de
dos serviços doenças, serviços de saúde e serviços
de saúde educativos incluindo saúde mental,
estilo de vida, dietas, atividades físicas
Desenvolvim 1. Para trabalhadores e membros da
ento de comunidade ofertar com regularidade
habilidades palestras e práticas de estilos de vida,
de saúde nutrição e atividades físicas
Comunidade 1.Avaliar continuamente as necessidades
da comunidade para determinar e atuar
sobre os problemas de saúde e fatores de
risco.
Guo et al(2007)
Experiências de promoção da saúde no
hospital

Seminários – comitês de prevenção da doença;

Guidelines
Avaliar o Impacto da participação no projeto HPH
(desenvolvimento e evolução – atitudes e contribuição do
gerente)

Faltam recursos financeiros e pessoal profissionais

Categorias de promoção da
saúde(observação Hospital Adelaide)

JOHNSON; BAUM (2001)

• monitoramento e prevenção de doenças
• Educação para a Saúde
• Aconselhamentos
• desenvolvimento de parcerias Pacientes e seus
(staff pacientes, familiares) familiares

Links com a comunidade

JOHNSON; BAUM (2001)

 Grupos e organizações(saúde;outros setores)

Folato antes da programa de

gravidez promoção de
alimentação e
nutrição saudável
parcerias com os
jovens

Prevenção de
Asma cáries dentárias
crianças
JOHNSON; BAUM (2001)
 No hospital: programa para crianças
menores de 7 anos – ressuscitação
cárdio respiratória

saúde e informação
internet
Mensalmente-
centro de informação seminários de saúde
de saúde

Ênfase (mídia) informações sobre saúde e doenças

JOHNSON; BAUM (2001)
 Imunização; clinica de saúde da mulher;
nutrição e alimentação ; grupos de
Staff caminhada após almoço; aulas de ginástica
aeróbica

Programas de saúde ocupacional e de

segurança; programa de controle de infecção;
Organização implementação e manutenção de política anti-
tabaco

JOHNSON; BAUM (2001)

 Programa de Estratégias para
redução de redução do
resíduos consumo de
hospitalares e energia e
reciclagem; emissão de
gases poluentes

Redução significante dos custos

Resultados
hospitalares

JOHNSON; BAUM (2001)

Elementos de apoio para o HPH - Adelaide
• Forte liderança
organizacional;
• Incorporação das
estratégias do HPH à visão
da instituição,
• políticas, serviços e divisões
com descrição das
atividades de trabalho para
o staff e política específica
de promoção da saúde
• Plano com estratégias
para execução e avaliação
dos planos de promoção
da saúde
• Educação e
desenvolvimento do staff
• Alocação de recursos
(humanos, financeiros e
estrutura)
JOHNSON; BAUM (2001)
• Saúde do profissional /cuidado com paciente e
família
• Elementos positivos ao promover saúde no hospital;
experiências
• Polônia: trabalhador saudável: participa
voluntariamente em cursos e em educação profissional
• Manifestam-se positivamente em suas inter relações na
sociedade e na família

Marcinkowski, Edbom-Kolarz, Bajek et al (2012)

Criação de ambientes que promovam saúde
• Evita comportamentos e hábitos desfavoráveis com
programas – individuais e coletivos
• diminui absenteísmo e adoecimento;

Marcinkowski, Edbom-Kolarz, Bajek et al (2012)

• Na atenção a saúde com staff Polônia e Suécia
(2012)
• Dietas nutritivas e saudáveis; tempo de repouso e
atividades físicas (na instituição);
• Grupos de emagrecimento e atividade física para
profissional e familiar;
• Suécia: grande parte dos hospitais sala de
atividades com orientação e acompanhamento
• Cecílio, (2011); Silva (2011)
• Modificações para tornar o hospital promotor da saúde
• Portugal – uso e ensino cadeira de transporte em
automóveis; participação da família junto com equipe
durante internação RN; hospital tem articulação com
atenção básica e relação dos profissionais com a
comunidade
• Silva – decorrentes de legislações
No Brasil - hospital
• Concentra saberes e tecnologia mais especializados;
• Gastos representam metade dos gastos nacionais
em saúde;
• Simbólico: local privilegiado para a medicina
moderna;
• Novas formas de prestação de cuidados: cirurgia
ambulatorial; hospital-dia;
• Movimento em prol da profissionalização da gestão
(BRAGA NETO; BARBOSA; SANTOS et al, 2012)
• Compreender a promoção da saúde no hospital na
perspectiva de profissionais de saúde com vínculos
empregatícios em hospitais em Santa Catarina

• TIPO DE ESTUDO

• COLETA DE DADOS

• (SILVA, 2016)
Participantes

2 técnicos de
enfermagem; gestor

2 enfermeiros;
2 fisioterapeutas ensino ensino
2 médicos

12 profissionais de saúde
• ANÁLISE DOS DADOS
–Hermenêutica fenomenológica/filosófica Heidegger;
Gadamer;
-Van-Manen
Existencialismoênfase na responsabilidade do
homem pelas escolhas
seu pré-reflexivo  linguagem
MARTIN HEIDEGGER
Sentido do ser – velamento e desvelamento;
Estudo do ser a partir  Ser compreende o mundo
Ser-aí (Dasein) – fenomenologia ontológica
(interpretação do ser)
O Ser interpreta o mundo e os entes mundanos
conforme interpreta-se a si mesmo

Há diferentes formas de se manifestar

• O Ser humano é um ser-sendo; ser-no-mundo

(interpretar); impessoalidade; ser de abertura
• Há modos de ser diferentes que Dasein manifesta
• Ser-aí
• Ser-com (pares)
• Ser-junto-com (coisas)
Gadamer
Fusão de horizontes – círculo hermenêutico da
compreensão (diálogo do interprete/leitor –
compreensão do interlocutor/participante; do
pesquisador; do conhecimento produzido);

Van-Manen - Vocativo
4 Promoção da saúde no hospital: o fenômeno
na perspectiva dos profissionais de saúde
4.1 A multidisciplinaridade e o desenvolvimento de
vínculos: a temporalidade de promover a saúde

• Narrativas em que o vínculo com o paciente  elemento

central para a interpretação de seus modos de ser
 Atividades desenvolvidas
multidisciplinaridade Criação de vínculos

caminhos
Promoção da saúde Superar a especialidade

Acessar conhecimentos de outras áreas

• É um rapaz que trabalhava como desmatador e teve a
queda de um tronco de árvore na medula e ficou
paraplégico; era casado, tinha três filhos. Esse paciente
tinha muito vínculo comigo, apesar de eu cuidar só da
bexiga dele, eu era quase que confidente dele.
Aconteceu uma situação e acho que naquele momento,
tudo o que eu sei de bexiga neurogênica se anula!
• Naquela hora eu tenho que ser muito mais um ombro
amigo, um parceiro dele. Aquilo lá é muito pior do que
uma infecção urinária grave. Eu tive que usar os poucos
conhecimentos que eu tinha de psicologia e,
principalmente, acionar pessoas que pudessem ajudar
naquele momento. Como é que faz um pai que tem uma
lesão medular e mal e mal consegue cozinhar dentro de
casa para as crianças? (Maquiavel)
Cuidar, sei, saberia tratar, tive que usar
• Revela ser-em-si

Percebe conhecimento das doenças 

necessário

Enriquecido com o de outras áreas

• Histórias de vida
Ouviu o sujeito em sua necessidade

• Sensibilizou-se com a condição familiar dele

Graças ao vínculo

• Ser-em-si se manifesta

Percebe o profissional que é

• constructos da vida; médico urologista

Modo de ser dado

• Necessita de conjunto de conhecimentos

Mundo da vida

Lidar com as necessidades de cuidados dos

pacientes
 ser-no-mundo
• Ser de abertura
Se compreende e compreende os outros
• Contexto de vida fática

Se solidariza e evoca a participação de colegas –

encontrarem juntos melhor caminho

• Pôxa o cara lesado medular, numa cadeira de

rodas, morando numa condição péssima, com
três crianças para cuidar; ser abandonado pela
esposa que fugiu com o irmão dele!
• Ser abandonado; para cuidar e fugiu  em seu modo
de ser-com
• Revela que é mais fácil tratar a doença que a
situação da vida – como ela acontece no
mundo/cotidiano
• Estudo no Iran (2016): pacientes satisfeitos após
intervenção
• Cecílio (2004; 2011) vinculo fortalece a aproximação
 4.2 A promoção da saúde na temporalidade do
ser-com: ganhos e lógicas da promoção da saúde
no hospital

• Palestras;
• Não abordam doenças;
• Melhoram autoestima ;
• Falar diferente do cotidiano
• Desperta para outras vivências
• Eu acho que ter auto-estima é qualidade de vida. Tem
outubro, novembro falando da saúde do homem; não
especificava na doença, falava sobre o papel do
homem no parto e nesse momento isso mostrou
certa importância. Isso diminui a violência doméstica,
estreita os laços de pai, mãe e filho. Achei bem
interessante porque fugia um pouco do habitual, que é
relacionado mais a parte hospitalar, fugiu um pouco do
tema, do principal, que tu vais para lá, mas vai falar de
uma coisa diferente; que não é nosso fazer [...]
(Ludimila).
 Predomina a impessoalidade
• tu vais para lá, mas vai falar de uma coisa
diferente

Afinações que ela encontra =

• certa estranheza com relação a promoção da
saúde

Permite-se olhar o passado, reavaliá-lo

Ser-ai fala do que todos falam: ...não é nosso

fazer
Na fala: fugia um pouco do habitual –

• relacionado mais à parte hospitalar

Parece estranhamento da temática com a

função hospitalar
 No caso de Homero, ações são necessárias para
vencer situações de agravamento nas condições de
saúde do paciente.
A gente orienta. Eu internei um paciente, uma
cirrose hepática. Ele teve uma doença renal crônica e
teve uma insuficiência cardíaca. Teve internado no
começo do mês e voltou agora em anasarca. Eu li a
historinha dele; quando veio aqui estava com suspeita de
tumor de fígado. Pelo que a filha me falou: ex-alcoolista.
Eu conversei com ela e já fiz medidas para reduzir o
edema. Não tinha como fazer [promoção da saúde]. Ele
está bem descompensado. (Homero)
•a promoção da saúde é fazer orientações de modo
impessoal ‘a gente’.
•As atividades do mundo da vida nos absorvem de tal
forma que o ser-no-mundo se manifesta de modo
inautêntico como ‘a gente’, tomado pelos conceitos da vida
mundana e seu contexto histórico;
•Discurso anônimo;Faz o que se espera de um
profissional de saúde numa situação onde há risco para o
outro.
•expressões ‘eu li’, ‘eu fiz’ e ‘eu internei’
•primeira pessoa;
•para afirmar atitudes rotineiras da vida profissional,
portanto, que todos fazem e também configura uma
impessoalidade, originada da tradição.

•Cecílio; (2004) –acolhimento, cura e sobrevida

4.3 O ente promoção da saúde destaca o ser-
junto-com do profissional de saúde

• Envolve outros entes:

• Poderiam fazer outras coisas: um curso de beleza,

de alimentação saudável. Acho que o hospital
poderia trabalhar mais com a promoção da saúde
dos funcionários. Falta um pouco dar atenção para
eles (Ludimila).
Promoção da saúde

• traz benefícios e a organização deve favorecer

essa prática para os trabalhadores;

Ludimila modo impessoal com

expressões:
• poderiam, falta dar atenção

Modo de ser que não é o seu

4 O ente promoção da saúde
destaca o ser-junto-com do profissional de saúde

• narrativas nas quais a ação de promoção da saúde foi

interpretada como elemento para compreender o modo
de ser dos profissionais de saúde junto de outros entes
humanos
Sempre procuramos promover o bem estar, disseminar
conceitos de como melhorar a saúde. Tem algumas
atividades que são voltadas para o próprio trabalhador;
que não são apenas de capacitação, de técnicas; é de
promoção da saúde, promoção de bem estar para o
trabalhador e também, às vezes, para o acompanhante
(Nurse)
Na abertura no mundo Nurse expressa em
‘procuramos promover’. disseminar’, ‘melhorar’,
‘tem algumas atividades’, ‘não são’, ‘é de
promoção’;
Se mostra afinada no modo de ser-com no qual a
promoção da saúde é uma intenção que se
manifesta com algumas atividades promovidas seja
com parcerias externas, como o curso de nutrição,
seja com os médicos
• Promoção da saúde – hospital (participantes dessa
pesquisa) centrada em atividades com pacientes; foco
prevenção de doenças e risco
• Estranheza Hospital Promotor da Saúde
• Que são também sujeitos e ambientes que demandam
por essa prática;
• Poucos mencionam a atenção com a saúde dos
trabalhadores como aspecto de preocupação central
• Atividade científica com a comunidade local (mas sem o
diagnóstico de necessidades)
Gestores: lembram de condições estressantes
– envolvendo
o paciente e os profissionais
6 Considerações

• Modos de se interpretar no mundo= resposta ao

como esse mundo é percebido (conforme afinação
em um humor);
• A promoção da saúde no hospital seja viável e
necessária;
• Nas instituições em pauta os profissionais desvelam
suas necessidades cuja satisfação depende de
decisões administrativas e que não envolvem altos
custos.
• Comunidade  grupos educativos de saúde em
parceria com unidades de saúde;

• Meio ambiente  uso racional de substancias e

materiais hospitalares (lixo contaminante);
disponibilização e organização controlada de
substancias e materiais (protege o profissional; reduz
desperdício e custo com outros materiais)
• Trabalhadores reuniões multiprofissionais de apoio ;
parcerias academias para atividades físicas regulares
(trabalhador/familiar); dietas; atividades educação em saúde -
principio participativo; Parcerias com instituições de ensino
• Pacientes e familiares grupos internos de educação em
saúde e promoção da saúde (parcerias entre profissionais do
hospital e profissionais da atenção básica/instituições de
ensino) ; canal saúde (TV, internet)
• Política gerencial  adesão a HPH (PNEPS); parceria com a
comunidade local, poder publico para políticas promotoras da
saúde no hospital;
Referências biblgráficas
• AMIRI M, KHOSRAVI A, RIYAHI L et al.The Impact of Setting the Standards of Health Promoting Hospitals on Hospital
Indicators in Iran. PLoS ONE 11(12): e0167459. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0167459

• BRAGA NETO, F.C; BARBOSA, P.R.;SANTOS, I.S.; OLIVEIRA, C.M.F de. Atenção hospitalar: evolução histórica e
tendências. In: GIOVANELLA, L; ESCOREL, S.; LOBATO, L. de V.C. et al. Políticas e sistema de saúde no Brasil. 2. ed.
rev. Ampl. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2012

• CECÍLIO, Luiz Carlos de O.; MENDES, T.C. Propostas alternativas de gestão hospitalar e o protagonismo dos trabalhadores:
por que as coisas nem sempre acontecem como os dirigentes desejam? Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 13, n. 2, p. 39-
55, agosto. 2004.

• CECILIO, Luiz C. de O. O "trabalhador moral" na saúde: reflexões sobre um conceito. Interface (Botucatu), Botucatu, v. 11,
n. 22, p. 345-351, Ago. 2007. . CECILIO, Luiz Carlos de Oliveira. Apontamentos teórico-conceituais sobre processos
avaliativos considerando as múltiplas dimensões da gestão do cuidado em saúde. Interface (Botucatu), Botucatu, v. 15, n.
37, p. 589-599, Junho 2011.

• GARCIA-BARBERO, M. (coord).Putting HPH Policy into Action. WHO-European Office for Integrated Health Care
Services, Barcelona;Co-ordinated by the WHO Collaborating Centre for Health Promotion in Hospitals and Health Care, 2006.

• GROENE.,O.; GARCIA-BARBERO, M.(Edit.) Health Promotion in Hospitals: evidence and quality management .
Copenhagen, WHO Regional Office for Europe, 2005. Disponível em:
http://www.euro.who.int/__data/assets/pdf_file/0008/99827/E86220.pdf. Acesso em setembro 2013.

• GUO, X. H.; TIAN, X. Y.; PAN, Y. S. et al. Managerial attitudes on the development of health promoting hospitals in Beijing.
Health Promot Int. v. 22, n. 3, 2007. p. 182-89;
• HAMIDI,Y.; HAZAVEHEI, S. M. M., KARIMI-SHAHANJARINI, A. et al. Investigation of health promotion status in
specialized hospitals associated with Hamadan University of Medical Sciences: health-promoting hospitals. Hospital
practice, 2017 (no prelo).

• JOHNSON, A.; BAUM, F. Health promoting hospitals: a typology of different organizational approaches to health
promotion Health Promotion International, 2001; p. 281-7

• MARCINKOWSKI, Jerzy T; EDBOM-KOLARZ, Anna; BAJEK, Anna et al. Comparative studies on promotion of
health and life style of hospital staff in Sweden and Poland. Annals of Agricultural and Environmental Medicine
2012

• SILVA, R.V. Politica de educação permanente e a possibilidade de hospitais promotores da saúde.Tese.

[Doutorado em Saúde Coletiva] Universidade Federal de Santa Catarina, 2016.

• WHITEHEAD D. The European Health Promoting Hospitals (HPH) project: how far on? Health Promot Int.
2004;19(2):259-267

• WORLD HEALTH ORGANIZATION. (WHO) The Ottawa Charter for Health Promotion World Health Organization.
Geneva; 1986.

• WORLD HEALTH ORGANIZATION. (WHO) The International Network of Health Promoting Hospitals and
Health Services: integrating health promotion into hospitals and health services: concept, framework and
organization. 2007.

• WHO-European Office for Integrated Health Care Services: www.es.euro.who.int, and WHO Collaborating Centre for
Health Promotion in Hospitals and Health care: www.univie.ac.at/hph
 Obrigada!

roverissimobustus@gmail.com