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Resumo:
Analisaremos no presente Roteiro de Procedimentos todas as regras envolta da emissão da
Certidão Negativa de Débito (CND) de obra de construção civil. Parta tanto, utilizaremos como
fundamento os artigos 383-A a 390 da Instrução Normativa RFB nº 971/2009.
1) Introdução:
A Certidão Negativa de Débitos (CND) é o documento que comprova a regularidade fiscal (ou
situação fiscal) de um contribuinte perante a Fazenda Nacional e tem por fundamento o artigo
205 do Código Tributário Nacional (CTN/1966), a qual estabelece que a "lei poderá exigir que a
prova da quitação de determinado tributo, quando exigível, seja feita por certidão negativa,
expedida à vista de requerimento do interessado, que contenha todas as informações
necessárias à identificação de sua pessoa, domicílio fiscal e ramo de negócio ou atividade e
indique o período a que se refere o pedido."
No caso das obras de construção civil, a emissão da CND está regulamentada pelos artigos
383-A a 390 da Instrução Normativa RFB nº 971/2009 e será exigida do proprietário do imóvel,
pessoa física ou jurídica, quando da averbação de obra de construção civil no Registro de
Imóveis, bem como do incorporador, na ocasião da inscrição de memorial de incorporação no
Registro de Imóveis.
No presente Roteiro de Procedimentos analisaremos todas as regras envolta da emissão
desse documento conforme a legislação supramencionada. Esperamos que esse material seja
de grande falia!
Base Legal: Art. 205, caput do CTN/1966; Art. 383-A, caput da IN RFB nº 971/2009 (Checado
pela Tax Contabilidade em 12/11/17).
3) Averbação de edificação:
A CND ou a CPEND cuja finalidade seja averbação de edificação no Registro de Imóveis será
expedida depois da regularização da obra, na forma definida nos Anexos XIV ou XV da
Instrução Normativa RFB nº 971/2009, observado o disposto na Portaria Conjunta RFB/PGFN
nº 1.751/2014.
Para a expedição da CND ou da CPEND de obra de construção civil de responsabilidade de
pessoa jurídica ficam dispensadas a verificação da situação de regularidade de todos os
estabelecimentos da requerente e a verificação da situação de regularidade de outras obras a
ela vinculadas.
No caso de solicitação de CND para obra de construção civil executada com recursos do
sistema financeiro que atenda as condições previstas nas letras "a.i" a "a.iv" do capítulo
2 acima, para fins de comprovação da execução da obra sem utilização de mão de obra
remunerada e liberação da CND sem cobrança de contribuições previdenciárias, o responsável
deverá apresentar o contrato de financiamento.
Na hipótese prevista no parágrafo anterior, constando no contrato de financiamento verba
destinada a pagamento de mão de obra, a CND será liberada depois da regularização das
contribuições apuradas mediante a aferição indireta, com emissão de Aviso para Regularização
de Obra (ARO).
Base Legal: Art. 383-B, caput, §§ 1º a 3º da IN RFB nº 971/2009 e; Portaria Conjunta
RFB/PGFN nº 1.751/2014 (Checado pela Tax Contabilidade em 12/11/17).
3.2) Consórcio:
A CND ou a CPEND, quando solicitada para matrícula CEI de obra de construção civil não
passível de averbação no Registro de Imóveis, será expedida depois da regularização da obra,
na forma definida nos Anexos XVI ou XVII da Instrução Normativa RFB nº 971/2009 (2) (3),
sendo válida para quaisquer finalidades, exceto para averbação da obra no Registro de
Imóveis, observado o disposto na Portaria Conjunta RFB/PGFN nº 1.751, de 2014.
Se o projeto envolver apenas reforma e se a apuração da remuneração for efetuada com base
no valor de contratos e Notas Fiscais, e não com base na área da reforma, a CND ou a CPEND
será emitida pela unidade da RFB competente, com a identificação da matrícula da obra.
Para fins de expedição de CND de obra de construção civil realizada na forma prevista na letra
"a.iii" do capítulo 2 acima, será exigido o preenchimento da Declaração e Informação sobre
Obra (DISO), podendo a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) requerer a qualquer
momento a apresentação de todos os elementos do projeto, com as especificações da forma
de execução da obra do conjunto habitacional pelo sistema de mutirão.
Base Legal: Arts. 383-C e 384 da IN RFB nº 971/2009 e; Portaria Conjunta RFB/PGFN nº
1.751/2014 (Checado pela Tax Contabilidade em 12/11/17).
Registra-se que, no caso de obra realizada por empresas em consórcio, contratadas por
empreitada total, a empresa líder e todas as consorciadas deverão declarar as informações
relativas à sua participação na obra mediante utilização da DISO, considerando como unidade
de atendimento da RFB jurisdicionante a do estabelecimento matriz da empresa líder ou a do
endereço do consórcio, quando for o caso.
Base Legal: Arts. 383, §§ 2º, II, 11 e 13 e 385 da IN RFB nº 971/2009 (Checado pela Tax
Contabilidade em 12/11/17).
Base Legal: Art. 386 da IN RFB nº 971/2009 (Checado pela Tax Contabilidade em 12/11/17).
Base Legal: Arts. 387 a 389 da IN RFB nº 971/2009 (Checado pela Tax Contabilidade em
12/11/17).
Base Legal: Art. 390 da IN RFB nº 971/2009 (Checado pela Tax Contabilidade em 12/11/17).