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Português 355-001
Tupinambá no seu famoso Manifesto Antropófago para inspirar à nação brasileira a desenvolver
uma cultura própria, totalmente distinta da cultura europeia. De acordo com a tradição dos Tupi,
sem perder a sua identidade individual. A metáfora oswaldiana sugere então que o país engula
metaforicamente tudo de bom dos outros (como fizeram literalmente os Tupi) sem perder a sua
identidade única. Este produto cultural poderia ser considerado um produto tangível e intangível
porque o documento mesmo se podia ver e ler fisicamente, mas o efeito filosófico e social que
teve na sociedade brasileira da década dos 1920s era mais uma ideia que um objeto físico.
Mesmo que o manifesto teve influência na cultura geral do Brasil, parece que o público-
alvo da publicação era os intelectuais e artistas da época. Oswald de Andrade sabia que era
preciso começar com as artistas e filósofos da época para levar a cabo uma mudança social da
magnitude que surgia seu manifesto. Ao longo da década, ele conseguiu então inspirar um estilo
novo e particular ao Brasil que incluía aspetos indígenas e folclóricos de artistas como o poeta
Manuel Bandeira e o pintor Lasar Segall. Assim o Manifesto Antropófago deu movimento às
mudanças que definharam não somente o movimento modernista, mas também a identidade
Andrade, Oswald de, and Benedito Nunes. A utopia antropfágica. São Paulo, Editora Globo,
2011.
Este fonte acadêmica é um livro escrito pelo o autor do Manifesto Antropófago junto com
Benedito Nunes, um contemporâneo dele. Este livro é confiável porque foi escritor por Oswald
de Andrade, o pai do modernismo e os eventos descritos neste relato não são apenas premissas,
mas certamente são detalhes precisas que refletem os verdadeiros pensamentos e motivações de
Oswald. Além disso, a coleção dos escritos oswaldianos que se encontra neste livro fornece uma
Ao ler esta coleção de escritos, se nota que Oswald não era um homem simples. Não era
apenas um poeta e escritor, realmente era um visionário que acreditava no poder de mudar a
cultura através do mudar o modo de pensar da sociedade. A maior vantagem de este recurso no
processo de cumprir esta pesquisa era a copia do manifesto em si. Depois de ler vários analises
do texto, ficou claro de que era preciso lê-lo pessoalmente. Ao ler o texto, se podia sentir a
ousadia da sua proposição enquanto à metáfora da antropofagia. Também deixou claro que o
público-alvo de Oswald não era um homem cotidiano porque continha bastante simbolismo e
referencias literárias e culturais que seriam talvez fora do alcance da sociedade vulgar. Não
obstante, uma fraqueza desta fonte era a necessidade de ler este manifesto junto com um analise
crítica para poder entender todas as referências culturais, etc. Todos os analises, porém, que
apoiavam esta leitura não tinham tanto significado como o documento original incluído em este
livro.
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Este fonte acadêmica se encontra através do site de JSTOR. O nome mesmo de esta fonte
significa “Journal Storage” e contem milhões de artigos acadêmicos tocando em uma grande
variedade de assuntos. É confiável porque foi publicado profissionalmente e revisado por outros
Este artigo distingue-se dos outros porque oferece uma explicação detalhada da Revista
Pau-Brasil para que escrevia Oswald de Andrade e o impacto social que teve na época. Além
disso, descreve as filosofias de Rousseau e Freud e a ligação entre as teorias de estes grandes
filósofos em conjunto com a ideologia do autor Oswald de Andrade. Uma dificuldade que se
encontra com esta fonte é que requer maior compreensão destes filósofos para poder entender
plenamente os argumentos centrais. Também inclui exemplos de como o Brasil levou a cabo este
liberdade religiosa e sexual são explorados em este artigo servindo como exemplos do novo
pensamento que surgiu como resultado dos escritos oswaldianos. A comparação de Oswald com
criado pelo Dr. Marcelo Freire, um professor da universidade e inclui várias entrevistas com
Ao conversar com uma multidão de expertos e professores em quanto ao autor, se nota uns temas
comuns de como foi que ela realmente teve seu maior impacto na sociedade. Ao longo do
documentário, o diretor Dr. Marcelo Freire té visita a mesma rua onde morava Oswald de
Andrade em São Paulo e conta um pouco sobre as historias dos que mais influenciaram a vida e
obra de Oswald.
Este filme oferece uma descrição detalhada da vida pessoal do autor e dos seus
contemporâneos. É essencial à pesquisa porque não se pode entender uma peça de literatura sem
entender o seu contexto literário. Assim, não se pode entender um autor sem examinar primeiro a
sua vida pessoal a as pessoas mais influenciais nas suas obras. Ao longo do documentário, o
diretor introduz e entrevista vários autores que têm sido influenciado pelo estilo e obra
oswaldiano. O filme toca no assunto da rebeldia pessoal de Oswald na sua vida social, inclusive
sexual, e também literário. Ademais, mostra alguns trechos de filmes baseados nas obras ou a
vida dele, inclusive, O Homem do Pau-Brasil, 1982, o qual cita diretamente o Manifesto
Antropófago e se ajuda a entender melhor como a vida pessoal do autor informava as suas obras
literárias e a sua influencia social. Um ponto que poderia ser desenvolvido ainda mais em este
Revista Pau-Brasil e as suas ideias radicais. Não obstante, este documentário forneceu a pesquisa
Roberto Cândido, Weslei and Nelci Alves Coelho Silvestre. “O Discurso Da Antropofagia Como
Estratégia De Construção Da Identidade Cultural Brasileira.” Acta Scientiarum:
Language & Culture, vol. 38, no. 3, Jul-Sep 2016, pp. 243-251.
EBSCOhost.doi:10.4025/actascilangcult.v38i3.31204.
A fonte mencionada aqui é um artigo acadêmico. Foi encontrado através dos recursos
Universidade Estadual de Maringá, Paraná, Brasil, este artigo é uma fonte autentica e brasileira
Além disso, o artigo também inclui varias citações de escritores e contemporâneos de Oswaldo
que explicam, apoiam ou criticam a sua obra. Nota-se que a critica literária de outros autores
aqui não se encontra em qualquer outra fonte antes mencionado, e por isso é uma fonte
indispensável. O artigo continua para explicar a necessidade que o Brasil tinha de estabelecer-se
como nação independente da Europa em quanto a sua cultura e identidade. Assim, analisa vários
países sem ignorar o valor dos grandes artistas internacionais. Para fortalecer ainda mais o
analise da prática da antropofagia o artigo cita obras de Shakespeare que também incluem
simbolismo parecido. O único desvantagem desta fonte seria o grande espectro de assuntos,
fazendo com que seja um pouco difícil de distinguir entre a informação que mais aplica ao
assunto do manifesto, e ou que é interessante mas não pertence tanto a esta pesquisa em
particular.
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Avalição para Texto # 5: Hans Staden and the Cultural Politics of Cannibalism,
Neil L. Whithead
Whitehead, Neil L. “Hans Staden and the Cultural Politics of Cannibalsim.” Hispanic American
Historical Review, vol. 80, no. 4, Nov. 2000, p. 721. EBSCOhost. <www.lib.byu.edu>.
Também achada no site da biblioteca da BYU, este artigo acadêmico da uma perspectiva
totalmente distinta do que as outras fontes. Aqui se encontra uma descrição da prática indígena
Hans Staden, que ficou preso dos índios e observou por primeira mão as rituais e crenças daquele
povo.
Em quanto à tese da pesquisa, este recurso informa a prática literal que serve como base
experiência de Hans Staden inclusive imagens do Tupi matando e comendo os seus inimigos.
Antes de conhecer pessoalmente ao tribo, Staden pensava que a prática do canibalismo entre os
indígenas servia para matar fome mas logo aprende que era uma tradição mais espiritual que
tinha valor simbólico. Durante seu tempo com a tribo Staden aprendeu que o Tupi realmente
acreditava que ao engolir a carne do outro se absorvia as características daquela pessoa e assim
se tornava mais forte, sábio, etc. sem perder a sua identidade original. Um elemento que podia
ser melhor da fonte seria mais citações pessoais de Staden. Assim, se pode compreender um
fato, Oswald não era o primeiro para criar esta metáfora de adaptação sem se perder, senão as
tribos indígenas do Brasil o criaram primeiro. Este ato de incorporar teorias indígenas em seu
manifesto é exatamente a prática que Oswald quer promover com o movimento modernista!
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Autorreflexão
Aos princípios, fiquei chocada pelo título do Manifesto Antropófago e não entendia o que
queria dizer Oswald de Andrade quando declarou que “só a antropofagia nos une. Socialmente.
entender que o autor não quis promover a prática de comer aos outros humanos, mas sim
procurou continuar a prática metafórica da antropofagia. Parece que esta abordagem ao tema da
identidade não aplica exclusivamente às nações, senão também aos indivíduos. Acho que todos,
sejam líderes nacionais ou o povo mais humilde precisa tomar conta de que sua identidade é uma
mistura de várias influências e cada um de nós precisa decidir quais exemplos queremos seguir e
quais não.
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Avaliação do Professor