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AMELOBLASTOMA
Ampla variação etária ( raro abaixo de 10 anos e incomum de 10 a 19), com a mesma
prevalência entre a 3 e 7 década de vida. Sem predileção por gênero, podendo ser mais
frequente em negros.
● 80 a 85% ocorre na mandíbula (corpo e ramo)
● 15 a 20% na maxila ( posterior)
Assintomático; pequenas lesões detectadas apenas com radiografia.
Clinicamente: aumento de volume indolor ou expansão dos ossos gnáticos;Se não for
tratada, a lesão pode atingir proporções grandes ou grotescas.
obs: Dor e parestesia são incomuns
Radiográficamente:lesão radiolúcida multilocular; “bolha de sabão” ou “favos de mel”
Expansão vestibular e lingual das corticais;reabsorção das raízes dos dentes adjacentes ao
tumor;comumente um terceiro molar inferior não erupcionado, está associado a lesão
obs:ameloblastomas sólidos também podem se apresentar como defeitos radiolúcidos
uniloculares, assemelhando se a qualquer tipo de cisto.
Histopatológico:
● Padrão folicular:é o mais comum e reconhecível.Ilhas de epitélio lembram o epitélio
do órgão do esmalte em meio a um estroma maduro de tecido conjuntivo fibroso. Se
uma biopsia incisional for realizada nesta área, um diagnóstico inadequado de
“ameloblastoma unicístico” pode ser feito.
● Padrão Plexiforme: cordões longos e anastomosados ou lençóis maiores de epitélio
odontogênico delimitados por células colunares ou cúbicas, semelhantes a
ameloblastos, circundando as células epiteliais.A formação de cistos é relativamente
incomum nessa variante. Quando ela ocorre, está associada à degeneração do
estroma, em vez de alterações císticas dentro do epitélio
Tratamento e Prognóstico: O tratamento varia desde uma simples enucleação seguida por
curetagem até a retirada de parte da mandíbula.a margem verdadeira do tumor
frequentemente se estende além de sua aparente margem radiográfica ou clínica.A recidiva
em geral demora muitos anos para se tornar clinicamente evidente.