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Os princípios são resultados de interpretação mais históricas, doutrinárias e sociológicas.

Normas e regras- interpretações literais, gramaticais. Significado vc extrai da redação. Norma e regra
positivada sempre. Regras são mais específicas enquanto os princípios são mais generalistas.

PRINCIPIOS DE DIREITO PENAL – para garantir o garantismo. Regular o poder de punir do Estado contra o
cidadão. Que o cidadão não seja objeto de abuso de autoridade.

Formais.

-legalidade: garante a não retroatividade;

1) reserva legal- proíbe a previsão de crime ou pena (incluindo as medidas de segurança) pelos
costumes ou pela jurisprudência (importantes para a interpretação).

2)anterioridade penal- (não há crime ou pena sem lei anterior ao fato);

3) não há pena sem lei anterior que defina o crime;

-tipicidade: Princípio da tipicidade garante a não analogia. Atributo do crime- derivado do


princípio da legalidade. Tipo=matriz. Subsunção do fato a norma.

Materais:

- Ofensividade (proteção a bens jurídicos): Só há crime quando um bem jurídico foi lesado ou posto
em estado de perigo de lesão material. Não há crime apenas por “atitudes interiores”, “existenciais”,
meramente “subjetivas” ou “intencionais”. Proibição do “direito penal do autor” ou “vontade”

- Humanidade das penas (dignidade humana): A sanção penal deve ser executada segundo critérios
de racionalidade e proporcionalidade, sendo proibidas as penas cruéis.

- Intervenção mínima:O DP só deve intervir nos casos de ataques relevantes a bens jurídicos
relevantes e quando outros ramos do Direito serem insuficientes para a solução do conflito social

- Corolários:

- Subsidiariedade: o DP é a “última ratio”

- Fragmentariedade: o DP é seletivo seja dos bens jurídicos, seja das formas (condutas) de ofensas

- Culpabilidade: “Nullum crimen nulla poena sine culpa”- atributo do crime. Não há crime nem pena
sem que haja culpa, além do fato se encaixar no tipo. Requisito para culpa: EXIGIBILIDADE/ e
CONCRETIZAR CONDUTA.

- Corolários: negligencia, imprudência e imperídicia, = exigibilidade.

- Imputação subjetiva (arts. 19, 18, II, 21, 22 26 e 28 CP): deve poder ser feito juízo de exigibilidade
acerca da conduta do indivíduo.

- Intranscendência (art. 5º, XLV CR, 29 CP): a culpa não pode passar do responsável pela atitude.

- Individualização (arts 59 e 29 CP, art. 5º, XLVI e XLVIIICR): punido pela sua parcela de culpa.
- A responsabilidade penal é sempre subjetiva: nunca se pune ou se agrava a pena com fundamento
apenas no resultado de lesão ao bem jurídico- pressupõe culpa. EXCETO A DO ESTADO. Exemplo de
Tiradentes-negativo.

- Proporcionalidade: as penas devem ser proporcionais;

- Igualdade: ninguém pode ser julgado de modo desigual arbitrariamente;

- Imputação objetiva: Uma conduta somente será considerada ilícita (materialmente típica) se
representar um risco proibido de ofensa a um bem jurídico e este risco estiver no âmbito de proteção
da norma.

- Imputação objetiva da conduta: criação ou incremento de um risco proibido, juridicamente relevante;

- Imputação objetiva do resultado: relação causal com o risco criado, esteja no âmbito de proteção da
norma; seja real, relevante, transcendente e intolerável

- individualização da pena

Se medida provisória editar lei penal está infringindo o princípio da reserva legal.

Reserva legal/anterioridade/tipicidade. Fato previsto em lei formal. A lei tem que ser anterior ao fato. Evitar
analogia, definir o fato.

Anterioridade não evita a analogia;

Os três corolários devem ser respeitados, senão a legalidade estará comprometida.

Pode fazer analogia para justificar pena, favorecimento.

ESTUDAR DIREITO PENAL DO RISCO.

Relação de Causação: verificação preliminar para verificar se o resultado foi causado por tal pessoa;

Imp.objt- vê se a atitude do ato oferece um risco proibido.

É objetivamente imputável se o bem jurídico lesado estava no âmbito de proteção da norma.

Culpa concorrente: pode haver concorrência de culpa: pai que soltou filho, motorista excedendo a
velocidade. Cada um receberá sua pena na medida de sua culpabilidade.

Princípio da dignidade da pessoa humana- problema das penitenciárias.

RDD: para presos que praticam fatalidades, comandam rebelião= cela sozinho, cela pequena

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