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Analise Oclusal PDF
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OCLUSAL
DISCIPLINA DE OCLUSÃO
FACULDADE DE ODONTOLOGIA da UERJ
Equipe da Disciplina:
Ricardo Lessa Bastos
Walzer Abrahão Poubel
Florence M. Sekito
Hilda M. R. Souza
Paulo Roberto B. Fernandes
Flavio de A. Chapelin
2000
ANÁLISE OCLUSAL
Equipe da Disciplina de Oclusão da F.O.UERJ
1º Grupo inferior
2º Grupo inferior
3º Grupo superior
Método de Frame
1.Observação de fechamento
2.Auscutação dos ruídos oclusais
3.Verificação da mobilidade dentária (“frêmitos”)
4.Exame das curvas de compensação
5.Marcação dos pontos de contato oclusal em MIC
6.Observação dos pontos de contato oclusal em MIC
POSIÇÃO POSTURAL
Posição de repouso da mandíbula
Posição de referência, particular para cada indivíduo
Posição onde começam e terminam os movimentos mandibulares
Posição de relaxamento muscular
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No exame clínico, o paciente permanece sentado em posição ereta, devendo estar relaxado, e
em estado de passividade relativa, isto implica dizer, em ritmo respiratório calmo e certa
tranqüilidade emocional e psíquica.
Solicita-se ao paciente para pronunciar palavras com fonemas bilabiais
( p, m, b ).
Fig.. 01
TRAJETÓRIA DE FECHAMENTO
MIC
OC
R
I O ponto interincisivo correspondente a um ponto
localizado na borda inciso-mesial dos incisivos
II centrais inferiores (direito e esquerdo).
No procedimento de análise oclusal da posição mede-
se a distância desse ponto interincisal superior e
inferior, obtendo-se, assim, o espaço livre de repouso.
Fig.. 02
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POSIÇÃO DE MÁXIMA INTERCUSPIDAÇÃO
A partir da posição de repouso, solicite ao paciente que oclua os dentes, assim obteremos a
chamada MÁXIMA INTERCUSPIDAÇÃO HABITUAL.
dente a dente e ou dente a dois dentes.
Esta relação oclusal se dá entre cúspides e fossas e ou entre cúspides e cristas marginais , isto
é, em uma relação dente a dente e ou dente a doisdentes
Fig.. 04
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É também de suma importância examinar-se as relações dos caninos superiores e inferiores.
Assim teríamos:
Canino superior ocluindo entre o canino inferior e o 1º premolar inferior - normoclusão (Classe I )
Canino superior ocluindo mesialmente ao canino inferior - prognatismo maxilar (Classe II )
Canino superior ocluindo distalmente ao canino inferior - prognatismo mandibular (Classe III )
SUPERFÍCIES OCLUSAIS
Fig.. 05
FOSSAS CENTRAIS
Situada no centro da superfície oclusal, local este, receptor das cúspides dos dentes antagonistas.
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CÚSPIDES DE SUPORTE
As cúspides que se articulam com as cristas marginais e as fossas chamam-se cúspides de suporte. São as
responsáveis pela manutenção da dimensão vertical de oclusão e representam em volume 50% da superfície
oclusal de um dente posterior.
Estas cúspides apresentam vertentes convexas que se articulam com vertentes convexas de suas antagonistas,
constituindo assim contatos puntiformes de oclusão, fato que contribui para a eficiência mastigatória.
Os contatos dentários puntiformes constituem 156 pontos oclusais, o que perfaz 4mm2 de área oclusal de
mastigação.
Fig.. 06
O aparecimento de superfícies planas(facetas
de desgaste) em dentes isolados ou
generalizados indicam hiperfunção
mastigatória a nível dentário.
Mandíbula
Maxila
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GRUPO I - CÚSPIDES VESTIBULARES DOS PREMOLARES
E MOLARES INFERIORES.
Sua conformação permite sua função de suporte da oclusão. Seus vértices são mais altos do
que as cúspides linguais, mais arrendondadas e se localizam em um eixo vertical que passa
pelo ápice do dente, por esse motivo são consideradas as cúspides mais importantes para
assegurar a estabilidade da oclusão em MIC. Se a arcada tiver uma curvatura regular, os
vértices das cúspides vestibulares inferiores devem ocluir em MIC, no centro das superfícies
oclusais dos dentes superiores posteriores.
Fig.. 07
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GRUPO II - BORDA INCISAL DOS INCISIVOS
E CANINOS INFERIORES
A linha do rebordo anterior deve ocluir nas faces palatinas dos superiores. Sua inclinação
axial em relação ao eixo transverso de rotação da mandíbula deve formar um ângulo mais ou
menos reto ( entre 85 e 95º )
Esta oclusão anterior é de suma importância na estabilidade oclusal, por ser responsável
pelo estabelecimento da dimenção vertical de oclusão, e de importância funcional durante os
movimentos excursivos da mandíbula.
Fig.. 08
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GRUPO III - CÚSPIDES PALATINAS DE PRÉMOLARES
E MOLARES
Se a arcada tiver uma curvatura regular, em MIC as cúspides palatinas devem ocluir no
centro da superfície oclusal dos dentes inferiores antagonistas
Este tipo de relação oclusal dos premolares superiores, nos leva a concluir que a estabilidade e
manutenção da dimensão vertical de oclusão é assegurada pelas cúspides de suporte inferior.
Fig.. 9
Fig.. 10
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CURVAS DE COMPENSAÇÃO
As curvas de compensação dividem-se em duas; -uma ântero-posterior (curva de Spee ) e uma frontal “látero-
lateral” (curva de Wilson).
A combinação das curvas de Spee e de Wilson com a curva traçada pelas bordas incisivas dos incisivos inferiores
constituem a curva oclusal.
CURVA DE SPEE - começa no vértice do canino inferior seguindo o vértice das cúspides vestibulares
inferiores dos premolares e molares.
Fig.. 11
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CURVA DE WILSON - no plano frontal os dentes estão dispostos seguindo uma curvatura com cavidade
superior chamada Curva de Wilson. A inclinação lingual dos dentes posteriores e a mandíbula colocam as cúspides
vestibulares dos dentes inferiores em um plano mais elevado do que as linguais inferiores.
A curva imaginária traçada no plano frontal que passa pelo vértice das cúspides vestibulares e linguais dos
molares de cada lado, descreve a Curva de Wilson.
Este intercruzamento harmonioso entre os dentes superiores e inferiores permitem uma movimentação lateral
suave.
Fig.. 12
EXAME DA MIC
O objetivo é o de determinar os contatos exagerados e ou mal distribuidos entre as superfícies oclusais e os
contatos que podem ser preservados durante um ajuste oclusal por desgaste seletivo.]
Estes contatos exagerados são guiados por:
-Trajetória de fechamento
-Ruidos oclusais
-Mobilidade dentária
Curvas oclusais
Estes contatos são evidenciados por marcas irregulares feitas com papel ou fita de articulação.
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MÉTODO DE EXAME
1-TRAJETÓRIA DE FECHAMENTO
Solicita-se ao paciente que abra e feche a boca suave e repetidamente a partir da posição de
repouso, verificando-se a existência de desvios da linha interincisiva, do plano sagital mediano.
Fig.. 13
Este exame pode também ser verificado solicitando-se ao paciente que abra com maior amplitude
(abertura máxima =ou- 40mm), observando-se os desvios durante esta movimentação
2-RUIDOS OCLUSAIS
Com os lábios cerrados e os dentes separados, solicita-se ao paciente que bata repetidamente
com os dentes promovendo ruídos que variam conforme os contatos dentários. Observar os
ruídos produzidos. Sons surdos indicam presença de poucos contatos e em desarmonia.
-Extrusões / intrusões
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5 - MARCAÇÕES DOS CONTATOS - CÚSPIDES DE SUPORTE.
5.1-MATERIAL NECESSÁRIO
Pinça de müller
Fita accufilm
Seringa de ar do equipo
5.2 - Procedimento
II - Com o papel carbono em forma de ferradura coloca-se sobre as superfícies oclusais dos
dentes superiores
III - Solicite ao paciente que golpeie o papel de forma brusca, simultaneamente.
Este movimento, no entanto, pode ser perturbado por obstáculos oclusais (migrações dentárias,
versões, restaurações unitárias e múltiplas, reconstrução protética, etc ). Estes impedimentos
podem levar a distúrbios e ou desordens funcionais, tornando a manipulação da mandibula
dificultada por espasmos musculares, por exemplo.Sendo assim, é necessário, que esta
mandíbula esteja neuromuscularmente relaxada para que se obtenha êxito na manipulação
mandibular, levando-a a Relação Cêntrica.
Relação Cêntrica
Deslizamento em Cêntrica ( Deflexão mandibular OC-MIC )
Exame das curvas de compensação
Técnica de exame dos contatos retrusivos
Relaxamento Neuromuscular
Obtenção da Relação Cêntrica
Marcação dos contatos prematuros
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RELAÇÃO CÊNTRICA
Posição reproduzível
Côndilos “simetricamente” posicionados na glenóide
Possíveis movimentos excursivos
Movimento rotacional dos côndilos
Posição de referência
Emprego na montagem dos modelos no articulador
No fechamento da mandíbula em RC, frequentemente, um contato prematuro pode interromper
este fechamento completo, a partir desse contato, a mandíbula pode defletir anteriormente ou
lateralmente para alcançar a MIC, tornando-se potencialmente patológico.
Fig.. 14
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DESLIZAMENTO EM CÊNTRICA
Deve ser sem tropeços e de modo contínuo.No gráfico do diagrama de Posselt (planos sagital
e horizontal), este deslizamento é representado por uma reta de OC para MIC.
Fig.. 15
Fig.. 16
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Fig.. 17
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BIBLIOGRAFIA
1. SANTOS, J. Jr - Oclusão clínica - Atlas colorido. São Paulo, SP,
Liv. Santos Ed. Ltda. 1995
2. SANTOS J. Jr - Oclusão - princípios e conceitos. 4ª Ed. São Pau-
lo, SP, Liv. Santos Ed. Ltda. 1996
3. OKESON J. P. - Fundamentos de oclusão e desordens mandibu-
lares. 2ª Ed. Liv. Artes Médicas Ltda. 1992
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