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PLANO DE CURSO

CURSO:

TÉCNICO EM MECÂNICA
1280 HORAS

UNIDADE OPERACIONAL DE

ARAGUAÍNA

Eixo Tecnológico: CONTROLE E PROCESSOS INDUSTRIAIS

Área: METALMECÂNICA

Modalidade: HABILITAÇÃO TÉCNICA

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SUMÁRIO

1. TÍTULO DO CURSO ................................................................................................................... 4


1.1 IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ................................................................................................... 4
2. ESTUDO DE DEMANDA ............................................................................................................. 5
3. JUSTIFICATIVA ........................................................................................................................ 10
4. OBJETIVO GERAL DO CURSO ................................................................................................. 10
5. REQUISITOS DE ACESSO ....................................................................................................... 13
6. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO ................................................................................ 14
7 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ................................................................................................. 19
7.1 ITINERÁRIO FORMATIVO......................................................................................................... 19
7.2 MATRIZ CURRICULAR ............................................................................................................. 20
7.3 ORGANIZAÇÃO INTERNA DAS UNIDADES CURRICULARES .................................................... 21
7.4 METODOLOGIA DE ENSINO .................................................................................................... 23
8 CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM.................................... 47
9 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS ........................................................................................... 49
10. INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E RECURSOS TECNOLÓGICOS ........................................... 49
11. ACERVO BIBLIOGRÁFICO ....................................................................................................... 49
12. RECURSOS HUMANOS ........................................................................................................... 51
13. DIPLOMAS E CERTIFICADOS .................................................................................................. 52
14. RECURSOS FINANCEIROS ...................................................................................................... 53
15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................ 54
16. CONTROLE DE RESOLUÇÕES ............................................................................................... 54
17. CONTROLE DE REVISÕES ...................................................................................................... 54

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FIETO – FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO TOCANTNS

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAI

Departamento Regional do Tocantins – DR/TO

Referência: Itinerário Nacional da área de Metalmecânica - Mecânica – versão 3.

Elaboração: UNIDADE DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - DR

Validação: UNIDADE DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

 Lei Federal nº 9.394/96 – estabelece as diretrizes e base da


educação nacional.
 Lei Federal nº 11.741/08 – estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional, para redimensionar, institucionalizar e
integrar as ações da educação profissional técnica de nível
médio, da educação de jovens e adultos e da educação
profissional e tecnológica.
 Decreto Federal nº 5.154/04 – regulamenta o § 2º do art. 36 e
os arts. 39 a 41 da lei nº 9.394 e dá outras providências.
 Regimento Escolar das Unidades Operacionais do SENAI-
DR/TO.
 Resolução 14/2013 do Conselho Nacional do SENAI, item 27,
Fundamento Legal: que estabelece as normas descritas nesta Circular, referente à
expedição e registro de diplomas de curso técnico de nível
médio, bem como o todo o processo.
 Resolução nº 06, de 20/09/2012, que define as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica
de Nível Médio, Título III, Capítulo II – Certificação.
 Portaria MEC 984 de 27 de julho de 2012, que integra o
SENAI ao sistema federal de ensino.
 Lei nº 12.513 de 26 de outubro de 2011, artigo 20, que institui
o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e
Emprego – PRONATEC.
 Manual de Autorização de Curso de Educação Profissional
Técnica de Nível Médio do departamento nacional.
 Lei nº 11.788, que dispõe sobre o estágio de estudantes.

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1. TÍTULO DO CURSO

Nome do Curso: Técnico em Mecânica

Código CBO: 3141-10

Modalidade: Habilitação Técnica

Nível de Qualificação: 3

Eixo Tecnológico: Controle e Processos Industriais

Área Tecnológica: Metalmecânica - Mecânica

Carga Horária Fase Escolar: 1280 horas

Carga Horária Estágio


160h - Não Obrigatório, conforme Lei nº 11.788.
Supervisionado:

1.1 IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE

CNPJ: 03.777.465/0004-94

Razão Social: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

Nome Fantasia: CETEC – Centro de Educação e Tecnologia

Esfera Administrativa: Entidade de Direito Privado

Endereço: Avenida Dom Manuel nº 1347

Cidade/UF/CEP: Araguaína/TO CEP: 77.813-520

Telefone/Fax: (63) 3411-8800

E-mail de contato: cetec-sac@sistemafieto.com.br

Site: www.senai-to.com.br

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2. ESTUDO DE DEMANDA

O Tocantins é um estado novo e vem buscando constantemente a consolidação nos


principais setores da Economia, como agronegócio, indústria e comércio. Com o
intento de fomentar esses setores da atividade econômica e ganhar competitividade
frente ao cenário nacional, o estado busca desenvolver ações que também contribuem
para a geração de emprego e renda.

A base CAGED informa que havia 44.485 estabelecimentos empresariais no Estado


do Tocantins e em Araguaína havia 5.709 estabelecimentos empresariais no período
de janeiro a dezembro de 2013. Deste total de empresas no Estado do Tocantins,
38,7% são do Comércio, 32,7% de Serviços, 16% de Agropecuária, 11,6% da Indústria
e 1% de empresas da Administração Pública. Do total em relação ao Município de
Araguaína, 40,9% são de Comércio, 35,6% de Serviços, 15,1% da Indústria, 8,3% da
Agropecuária e 0,1% de empresas da Administração Pública. (Fonte: CAGED 2013)

O número de empregos formais no Estado do Tocantins, em 1º de janeiro de 2014 era


de 257.536 empregados, sendo o setor da Administração Pública o que tem maior
número de empregos com 41,7% do total, depois em seguida vem os setores de
Serviços com 19,9%, Comércio com 18,6%, Indústria com 13,1% e Agropecuária com
6,7% do total. (Fonte: CAGED 2013)

Em Araguaína, em 1º de janeiro de 2014, havia 26.967 empregos formais, sendo o


setor do Comércio o que tem o maior número de empregos com 37,2% do total, depois
em seguida vem os setores de Serviços com 34,4%, Indústria com 24%, Agropecuária
com 4,2% do total e Administração Pública com 0,1% do total. (Fonte: CAGED 2013)

Em Araguaína, em 1º de janeiro de 2014, havia 3.879 empregos formais, na Indústria


de Transformação e 362 estabelecimentos industrias na área. (Fonte: CAGED 2013)

Os postos de trabalho que os alunos/egressos do referido Curso Técnico previsto


poderiam ingressar, seriam de: Técnico de inspeção de equipamentos e instalações,
Técnico de manutenção (Caldeiraria),Técnico de manutenção (Mecânica), Técnico de
operação, Caldeireiro, Desenhista projetista de mecânica, Projetista de estruturas
metálicas, Técnico mecânico e Instrumentista de sistemas.

Em Araguaína não existem concorrentes diretos em relação a cursos similares da


proposta do curso Técnico.

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A demanda média anual por formação profissional, entre 2014 e 2015 no estado de
Tocantins, é de 51.374 pessoas, sendo que 7,7% desta demanda serão voltados para
atendimento à formação de novos profissionais de nível técnico, superior e qualificado
e 92,3% para formação continuada, ou aperfeiçoamento profissional. (Fonte: SENAI -
Mapa do Trabalho Industrial 2013)

Desta demanda, 21% referem-se à formação para ocupações industriais e 79% para
ocupações não industriais. (Fonte: SENAI - Mapa do Trabalho Industrial 2013)

As ocupações que fazem parte da demanda SENAI, são tipicamente ocupações


industriais. Observa-se que o SENAI não responde, necessariamente, a toda a
demanda do mercado. A demanda média anual SENAI por formação profissional,
entre 2014 e 2015 no estado de Tocantins, é de 7.578 pessoas, sendo que 11,2%
desta demanda serão voltados para atendimento à formação de novos profissionais de
nível técnico, superior e qualificado e 88,8% para formação continuada, ou
aperfeiçoamento profissional.

Sabemos que as ocupações industriais estão mais presentes na indústria, contudo,


outros setores também empregam trabalhadores com formação industrial, o que deve
ser considerado na demanda por formação do estado.

A demanda SENAI por formação industrial está dividida da seguinte maneira,


conforme os setores: indústria com 3.156 pessoas (42%), serviços com 2.574 pessoas
(34%), comércio com 1.560 pessoas (20%) e agropecuária com 289 pessoas (4%).
(Fonte: SENAI - Mapa do Trabalho Industrial 2013)

Outro aspecto importante a ser considerado, é a distribuição da demanda de acordo


com os diferentes níveis de qualificação dos trabalhadores. Em Tocantins, a demanda
está fortemente concentrada em ocupações com baixa qualificação. Mais de 85% se
referem a ocupações com exigência relativamente baixa de qualificação, 12% por
técnicos e apenas 2% em ocupações de nível superior. (Fonte: SENAI - Mapa do
Trabalho Industrial 2013)

Em 2014, até novembro, Araguaína gerou quase R$ 260 milhões em impostos


municipais, federais e estaduais. A representatividade do município na arrecadação
estadual é decisiva, visto que boa parte do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias
e Serviços (ICMS), o principal do Estado, advém da atividade comercial, ponto forte da
cidade. Mensalmente, Araguaína recolhe cerca de R$ 17 milhões em ICMS para o

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Estado, 14,5% do total. Deste total, R$ 7 milhões advêm dos setores comercial e
industrial. (Fonte: http://www.araguainanoticias.com.br/)

Araguaína possui o setor de serviços bastante desenvolvido devido à importância que


tem para pelo menos 65 municípios na região norte do Estado, além do sul do Pará e
Maranhão. Estima-se que a cidade receba uma população flutuante de quase 2,39
milhões de habitantes, segundo informações da Agência Tocantinense de Notícias
(ATN). Como consequência, o setor produtivo do município apresenta bons índices de
geração de emprego e renda. (Fonte: http://www.araguainanoticias.com.br/)

A construção do segmento da Ferrovia Norte-Sul entre Araguaína e Palmas, com 359


km de extensão, realizada mediante aporte de recursos privados oriundos da outorga
da subconcessão para operação, conservação, manutenção, monitoramento e
adequação, durante 30 anos, do trecho Açailândia – Araguaína – Palmas, gerou
consequentemente a instalação de novas indústrias, como por exemplo a Ferrovia
Centro Atlântica/VLI em Colinas do Tocantins/TO. (Fonte:
http://www.transportes.gov.br/public/arquivo/arq1352743917.pdf)

O Tocantins tem 139 municípios que somam 1.383.445 habitantes (IBGE – Censo
2010). Desse total, 78,81% da população, ou 1.090.241 pessoas, vivem na zona
urbana, e 21,19%, representando 293.212 pessoas, habitam a zona rural. De acordo
com os últimos dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2010),
a taxa de crescimento anual da população tocantinense é de 1,8%. (IBGE 2010)

Ainda segundo o IBGE, 49% da população do Estado se concentram em apenas 10


cidades, a maior parte delas nas regiões central e norte do Tocantins. Mais de 80% ou
116 dos municípios do Estado têm menos de 10 mil habitantes e 55% ou 76
municípios têm menos que 5 mil habitantes. (IBGE 2010)

O Tocantins possui nove distritos agroindustriais em franca expansão, instalados nas


cidades-polo de Palmas, Paraíso do Tocantins, Gurupi, Araguaína, Colinas e Porto
Nacional – sendo essas cidades as mais populosas – que contam com estrutura
apropriada, incluindo energia elétrica, vias asfaltadas e redes de água, tornando-as
adequadas para a instalação de diversos tipos de indústrias. (Fonte: SEDECTI/TO)

O Tocantins possui o 4º melhor PIB – Produto Interno Bruto da região Norte do país e
ocupa o 24º lugar no ranking nacional. Já com relação à taxa de crescimento anual o
Estado ocupa o primeiro lugar do ranking. Enquanto a média da taxa de crescimento
nacional foi de 27,5% entre 2002 e 2009, e o norte do país alcançou um pico de

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39,3%, o Tocantins foi ainda mais longe, registrando média de 52,6% nos últimos oito
anos. (Fonte: SEDECTI/TO)

De acordo com a última pesquisa divulgada pelo IBGE, o Tocantins cresceu 69,8% no
ranking das vendas do comércio varejista entre os anos de 2007 e 2010, duas vezes
acima da média nacional que foi de 32,5% na análise por estado da Pesquisa Anual
do Comércio. (Fonte: SEDECTI/TO)

Conhecida como a capital econômica do Estado, Araguaína aumentou seu Produto


Interno Bruto em 21% entre o ano de 2009 e 2010, tendo uma representatividade de
11,2% do total do PIB do Tocantins e ocupando em 2010 a 2ª posição na classificação
estadual. No município em 2010, os serviços representaram 71% do valor adicionado
total, sendo que a Administração Pública foi a atividade com maior destaque, tendo o
comércio também com uma representatividade considerável na cidade.

Seguidamente, a indústria correspondeu um percentual de 25,3% do valor adicionado,


destacando a construção civil, que representou 61,8% de todo o setor. A indústria de
transformação também destaca-se no município, com o frigorífico no abate de animais.

A agropecuária representou um percentual de 3,7% do valor adicionado, com


destaque para a criação de aves e bovinos e o cultivo de cana-de-açúcar e mandioca.
(Fonte: SEPLAN/TO)

Segundo a RAIS/2012, o Tocantins tem 2.742 estabelecimentos industriais e em


termos de quantidade de estabelecimentos, destacam-se no estado as indústrias de
alimentos e bebidas, com 319 indústrias e de produto mineral não metálico com 248
indústrias.

Analisando por tipos de indústria no geral, as indústrias da Construção Civil com


45,8% e as indústrias de transformação com 45,7% são as maiores do Estado. (Fonte:
SENAI - Mapa do Trabalho Industrial 2013)

Dados do CAGED apontam que em Araguaína existem 864 indústrias instaladas. Das
mesmas existem 11 de extração de mineral não metálico, 362 de transformação, 18 de
serviços industriais e 473 de Construção Civil. (Fonte: CAGED 2013)

A população economicamente ativa de Araguaína conta, em 2010, com 74.063


pessoas ativas, sendo 41.886 homens e 32.177 mulheres.

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Destes que estão economicamente ativos, 28.204 possuem o Ensino Médio completo
e/ou Superior incompleto, 22.572 estão sem instrução e/ou possuem o Ensino
Fundamental incompleto, 14.538 possuem o Ensino Fundamental completo e/ou
Ensino Médio incompleto e 8.370 possuem o Ensino Superior completo.

Em relação a faixa etária da população economicamente ativa de Araguaína temos


que o pessoal que está na faixa de 20 a 24 anos é a maioria com 12.082 pessoas,
depois em seguida vem o pessoal da faixa de 25 a 29 anos com 11.840 pessoas, de
30 a 34 anos com 10.896 pessoas e de 35 a 39 anos com 8.964 pessoas.

Do total da população economicamente ativa de Araguaína, 50.279 são empregados,


e destes 27.157 com carteira de trabalho assinada, 16.643 sem carteira de trabalho
assinada, mas empregados e 6.478 são militares e/ou funcionários públicos
estatutários.

Do total da população economicamente ativa de Araguaína, 5.233 estão na ocupação


no trabalho principal de trabalhadores de operadores de instalações e máquinas e
montadores, 5.277 estão na ocupação no trabalho principal de técnicos e profissionais
de ensino médio e 8.959 trabalhadores qualificados, operários e artesãos da
construção, das artes mecânicas e outros ofícios. (Fonte: IBGE 2010)

Criado em 1988, o Estado do Tocantins é a unidade federativa mais nova do Brasil,


com território de 277.720,520 quilômetros quadrados é fruto da emancipação do norte
goiano. Segundo dados do IBGE a população estimada para o ano de 2013 é
1.478.168 habitantes, sendo o quarto estado mais populoso da Região Norte do país.

O Tocantins tem 139 municípios que somam 1.383.445 habitantes (IBGE – Censo
2010). Desse total, 78,81% da população, ou 1.090.241 pessoas, vivem na zona
urbana, e 21,19%, representando 293.212 pessoas, habitam a zona rural. De acordo
com os últimos dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2010),
a taxa de crescimento anual da população tocantinense é de 1,8%.

Ainda segundo o IBGE, 49% da população do Estado se concentram em apenas 10


cidades, a maior parte delas nas regiões central e norte do Tocantins. Mais de 80% ou
116 dos municípios do Estado têm menos de 10 mil habitantes e 55% ou 76
municípios têm menos que 5 mil habitantes (IBGE 2010).

Segundo o último censo (IBGE-2010), Araguaína tem uma população de 150.484


habitantes. Sendo 95% da mesma população, de natureza urbana e 5% de natureza

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rural. Araguaína teve uma taxa de crescimento de 2,89% de 2000 a 2010. A população
estimada para 2014 é de 167.176 habitantes, o que daria um aumento de 11,09% em
relação ao último censo de 2010.

A população urbana do município tem 48,6% de homens e 51,4% de mulheres


residentes e na população rural há 54,49% de homens e 45,51% de mulheres
residentes.

A maioria da população residente em Araguaína fica na faixa etária de 20 a 24 anos


com 11,33% do total e na faixa etária de 15 a 19 anos com 10,41% do total.

O número de matrículas de alunos no município de Araguaína em 2012 era de 42.941


alunos e destes, 60,02% são de Ensino Fundamental e 19,06% de Ensino Médio.

3. JUSTIFICATIVA
O SENAI Tocantins, sintonizado com as transformações políticas e econômicas que
estão ocorrendo, com as modificações decorrentes da nova Lei de Diretrizes e Base
da Educação Nacional – Lei Federal 9394/96, na Resolução Nº 1, de 3 de fevereiro de
2005 que atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pelo Conselho
Nacional de Educação para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, de
acordo com as disposições do Decreto nº 5.154/2004, bem como do Parecer CNECEB
nº 16/99, de 05/10/99, e Resolução CNE-CEB nº 04/99, de 08/12/99, visa dar
respostas ágeis às necessidades da sociedade e das empresas industriais
tocantinenses.

O SENAI-DR/TO, procurando fortalecer as ações da cadeia produtiva, visa oferecer


uma Educação profissional e tecnológica alinhada às demandas do Estado,
qualificando profissionais com habilidades e competências necessárias para o
desempenho eficiente e eficaz na indústria, bem como, oportunizando aos jovens
meios para inserção no mercado de trabalho, alinhado aos referenciais estratégicos do
SENAI Tocantins que é promover educação profissional de qualidade, adequando a
oferta de mão de obra ao perfil profissional demandado pela indústria, promovendo
assim a educação para o trabalho, ainda apoiando o segmento da indústria,
fortalecendo-o com mão de obra qualificada, a geração de emprego e renda, bem
como, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do país.

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Esta virada de século está sendo acompanhada por um expressivo desempenho da
economia brasileira. A segunda metade da década passada foi marcada por uma
rápida mudança no panorama da vida nacional. O controle da inflação, o fim de
restrições exageradas para as importações, o rápido desenvolvimento do binômio
informática x telecomunicações e da automação industrial, as mudanças práticas nas
relações legais, a crise financeira mundial dentre outros elementos, levaram o país a
sensíveis mudanças.

Foram especificamente junto ao Setor Industrial que as mudanças ocorridas na 2ª


metade da década passada se mostraram mais marcantes tais como: a necessidade
de modernização do parque fabril em função da competição externa, a consolidação
de mega-empresas aumentando o número de segmentos na economia, a substituição
de recursos humanos por procedimentos mecânicos ou informatizados e a
popularização da terceirização foram elementos adicionais que contribuíram para
mudar o perfil do setor secundário no Brasil.

Os principais indicadores socioeconômicos sinalizam a continuidade do crescimento


da economia brasileira. A indústria do Tocantins deverá seguir esta mesma tendência,
firmando o processo de crescimento do estado que se dá em ritmo acelerado desde a
data de sua criação em 5 de outubro de 1988, quando passou a integrar a Região
Norte, com uma área de 278.420.70 Km² e uma população registrada em 2010 de
1.383.453 habitantes, distribuídos em 139 municípios, tendo como capital a cidade de
Palmas.

Limita-se ao norte com o estado do Maranhão; a leste com Piauí, Bahia e Maranhão;
ao sul com o estado de Goiás e a oeste com os estados de Mato Grosso e Pará.

O Estado vivencia um novo tempo, resultante de novas ações e investimentos,


ressaltando como destaque a intensidade das atividades logísticas e agroindustriais. A
viabilização da Ferrovia Norte Sul, a instalação de novas indústrias, o potencial
energético e mineral, os recursos hídricos e a malha viária consolidam o Tocantins
como uma nova fronteira de desenvolvimento e oportunidades.

O crescente índice de exportação atesta a nova realidade econômica do Estado,


colocando-o em segundo lugar na taxa de crescimento no ranking nacional.

Através de programa de incentivos fiscais no que se refere à instalação e expansão,


foram implementadas nos últimos anos cerca de 220 indústrias, que juntas geram

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mais de 12 mil empregos diretos e somam investimentos da ordem de R$
937.871207,62.

Atualmente, oito indústrias de grande porte estão em processo de instalação,


totalizando cerca de R$ 461 milhões de investimentos e quase 4 mil novos empregos
diretos.

O Tocantins está deixando de ser um Estado eminentemente agropastoril para


ingressar em um novo estágio de desenvolvimento. A mudança de perfil ganha corpo
com a aceleração do processo de industrialização.

Neste cenário, observa-se que a competitividade tocantinense tem como principais


cadeias produtivas, a saber: Apicultura, Arroz, Milho e Soja, Carne, Couro e Leite,
Confecção e Vestuário, Construção Civil, Fruticultura, Madeira e Móveis, Mandioca,
Mineração, Ovinocaprinocultura, Piscicultura e Turismo. Estas cadeias se destacam
pela importância econômica, geração de empregos e potencial de desenvolvimento no
Estado.

Além dessas características, destaca-se a vantajosa posição geográfica do Tocantins,


disponibilidade de recursos hídricos, potencial energético e mineral, clima e solo
favorável ao setor produtivo além de uma excelente logística. Estes fatores, além de
expandir, de imediato, o potencial do mercado consumidor para as empresas locais,
aumenta o interesse de investidores nacionais e internacionais.

O processo de globalização vem impondo novos padrões de concorrência às


empresas que para se manterem competitivas no mercado, precisam redefinir suas
estratégias e elevar a produtividade através, principalmente, da adoção de novos
métodos de organização do trabalho, aumento da escala de produção, ampliação do
número de produtos comercializados e crescimento da automação industrial.
Consequentemente, este processo impõe, também, mudanças nos perfis profissionais
requeridos e nos contingentes de recursos humanos empregados. Esta tendência
também se confirma em boa parte do país.

A exigência de cursos profissionalizantes para contratação também auxilia na


caracterização local da demanda por profissionais qualificados. A categoria na qual as
indústrias mais demandam qualificação é a dos técnicos de nível médio.

O número de empregos formais no estado alcançou 239 mil em dezembro de 2010,


representando um crescimento de 4,69% em relação ao estoque de emprego de

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dezembro de 2008. Em números absolutos, esse aumento correspondeu ao acréscimo
de 10,7 mil postos de trabalho em relação a dezembro do ano anterior.

Em termos absolutos, os setores que apresentaram os melhores desempenhos foram


Serviços, com a geração de 4,9 mil novos postos (+14,41%) e o Comércio com 3,9 mil
postos de trabalho (+10,86%).

Em termos relativos, os melhores desempenhos foram dos setores Extrativa Mineral


com aumento +21,70% (+1,79 mil postos), da Indústria de Transformação, com
+14,49% (+1,9 mil postos), e dos Serviços com +14,41% (+4,9 mil postos).

É importante ressaltar que desses segmentos o Curso Técnico em Mecânica atenderá,


com grande ênfase, os setores da Indústria: Metalmecânica, dos Minerais Não
Metálicos, Alimentação e Bebidas e Mecânica, e com menor ênfase os setores da
Indústria: Madeira e Mobiliário e Transportes.

4. OBJETIVO GERAL DO CURSO


Habilitar profissionais com competências para atuar no desenvolvimento de projetos,
aplicar processos de produção mecânica e realizar a manutenção mecânica de
máquinas e equipamentos segundo normas técnicas, considerando padrões de
qualidade, de saúde e segurança no trabalho, e meio ambiente.

5. REQUISITOS DE ACESSO
Para ingressar no Curso Técnico em Mecânica do SENAI Tocantins, os candidatos
devem ter concluído o ensino médio ou estar cursando regularmente o 2º ou 3º ano,
sendo que, o recebimento do diploma de técnico estará vinculado à comprovação de
conclusão do ensino médio, por meio do Certificado de Conclusão.

Os interessados poderão ser submetidos a um processo de seleção, quando a


instituição julgar necessário. Caso o interessado possua idade inferior a 18 anos,
deverá ser assistido por seu responsável direto no ato da inscrição no processo
seletivo ou no ato da matrícula quando não houver processo seletivo.

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6. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

Nome do Curso Técnico em Mecânica

Eixo Tecnológico Controle e Processos Industriais

Nível de Qualificação 3

Código CBO: 3141-10

Atuar no desenvolvimento de projetos, aplicar


Competência Geral:
processos de produção mecânica e realizar a
manutenção mecânica de máquinas e
equipamentos segundo normas técnicas,
considerando padrões de qualidade, de saúde e
segurança no trabalho, e meio ambiente.

A competência geral expressa globalmente as principais funções que caracterizam a


qualificação e as capacidades que permitem exercê-las de modo eficaz no mundo do
trabalho. A fim de facilitar a compreensão e planejamento do processo de ensino e
aprendizagem, a competência geral a ser desenvolvida pelo aluno do curso Técnico
em Mecânica foi subdividida em 03 (três) Unidades de Competência, refletindo as
etapas do processo de trabalho, conforme apresentado a seguir.

RELAÇÃO DAS UNIDADES DE COMPETÊNCIA

Atuar no desenvolvimento de projetos, segundo


normas técnicas, considerando padrões de
Unidade de Competência 1:
qualidade, de saúde e segurança no trabalho, e
meio ambiente.
Aplicar processos de produção mecânica segundo
normas técnicas, considerando padrões de
Unidade de Competência 2:
qualidade, de saúde e segurança no trabalho, e
meio ambiente.
Realizar a manutenção mecânica de máquinas e
equipamentos segundo normas técnicas,
Unidade de Competência 3:
considerando padrões de qualidade, de saúde e
segurança no trabalho, e meio ambiente.

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Para cada Unidade de Competência a ser desenvolvida pelo aluno do curso Técnico
em Mecânica foram descritos os elementos de competência que expressam os
resultados esperados, ou seja, o que os alunos/profissionais deverão ser capazes de
fazer quando estiverem em situações reais de trabalho. E ainda, foram discriminados
os necessários padrões de desempenho a fim de subsidiar a avaliação do instrutor no
tocante ao desenvolvimento dos elementos de competência por parte dos alunos.

Unidade de Competência nº 1:
Atuar no desenvolvimento de projetos, segundo normas técnicas, considerando
padrões de qualidade, de saúde e segurança no trabalho, e meio ambiente.

Elementos de Competência Padrões de Desempenho

 Identificando as necessidades do cliente;


 Planejar as etapas do
desenvolvimento do projeto  Definindo o fluxo do projeto;
 Detalhando as atividades do projeto;
 Estabelecendo prazos para as etapas do
projeto;
 Monitorando a execução do projeto;
 Atendendo normas técnicas, de qualidade, de
saúde e segurança no trabalho, e meio
ambiente;
 Analisando a viabilidade técnica e econômica
do projeto.

 Analisando a aplicação do componente


 Especificar materiais mecânico;
 Utilizando catálogos técnicos;
 Selecionando materiais de acordo com o
projeto;
 Identificando tratamentos térmico e superficial.

 Identificando os elementos do projeto;


 Projetar elementos e  Dimensionando os elementos do projeto;
conjuntos do projeto  Detalhando os elementos do projeto;
 Elaborando desenhos;
 Aplicando normas técnicas, de qualidade, de
saúde e segurança no trabalho, e meio
ambiente;
 Desenvolvendo protótipos.

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Unidade de Competência nº 2:
Aplicar processos de produção mecânica segundo normas técnicas, considerando
padrões de qualidade, de saúde e segurança no trabalho, e meio ambiente.

Elementos de Competência Padrões de Desempenho


 Identificando especificações técnicas do
 Analisar parâmetros do projeto;
projeto  Interpretando os desenhos dos projetos;
 Identificando elementos e componentes de
máquinas e equipamentos;
 Identificando padrões de utilização de
materiais;
 Avaliando impactos ambientais;
 Aplicando normas técnicas, de qualidade, de
saúde e segurança no trabalho, e meio
ambiente.

 Diferenciando as características dos processos


 Executar o processo de fabricação;
produtivo  Identificando as variáveis do processo;
 Selecionando máquinas, equipamentos,
ferramentas e dispositivos de acordo com
parâmetros e especificações técnicas;
 Operando máquinas e equipamentos;
 Realizando teste de ajuste final (try out);
 Verificando a capacidade de produção.

 Definindo sequência de operações;


 Organizar os trabalhos de  Dimensionando tempo das operações;
acordo com as etapas do  Prevendo suprimentos de materiais;
processo  Provendo recursos de logística;
 Distribuindo atividades para a equipe de
trabalho;
 Utilizando ferramentas de gestão da qualidade
e produtividade;
 Identificando a necessidade de mão de obra
Liderando equipes.

 Identificando as características do processo a


 Monitorar os parâmetros de serem monitoradas;
processos mecânicos  Identificando meios de controle;
 Estabelecendo parâmetros de tolerância, de
acordo com os critérios preestabelecidos;
 Identificando falhas e desvios;
 Planejando ações corretivas.

 Mapeando perdas do processo;


 Implementar melhorias em  Identificando causas de falhas e desvios;

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processos mecânicos  Otimizando os recursos do processo;
 Aplicando ferramentas da qualidade;
 Avaliando resultados da implementação de
melhorias.

Unidade de Competência nº 3:
Realizar a manutenção mecânica de máquinas e equipamentos segundo normas
técnicas, considerando padrões de qualidade, de saúde e segurança no trabalho, e
meio ambiente.

Elementos de Competência Padrões de Desempenho


 Analisando a criticidade de máquinas e
 Planejar a manutenção equipamentos;
 Seguindo especificações do fabricante;
 Identificando a modalidade de manutenção
para cada máquina e equipamento;
 Identificando as especificidades da empresa;
 Elaborando listas de verificação para
manutenção autônoma;
 Aplicando normas técnicas, de qualidade, de
saúde e segurança no trabalho, e meio
ambiente;
 Provendo insumos necessários para a
realização da manutenção;
 Utilizando aplicativos de gestão da
manutenção.

 Selecionando materiais, ferramentas e


 Executar a manutenção equipamentos de proteção individual para a
realização da manutenção;
 Aplicando normas técnicas, de qualidade, de
saúde e segurança no trabalho e meio
ambiente;
 Detectando falhas e defeitos em máquinas e
equipamentos;
 Substituindo peças e componentes;
 Inspecionando, periodicamente, máquinas e
equipamentos;
 Realizando ajustes e regulagens em máquinas
e equipamentos;
 Especificando peças e componentes de
reposição;
 Liderando equipes.

 Acompanhando indicadores de desempenho


 Avaliar a execução da de máquinas e equipamentos;

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manutenção  Realizando testes de máquinas e
equipamentos;
 Monitorando a utilização das listas de
verificação;
 Planejando ações corretivas para a execução
da manutenção;
 Analisando a relação custo-benefício da
operação;
 Adequando o plano de manutenção;
 Registrando resultados da avaliação.

 Utilizando ferramentas de controle para


 Implementar melhorias eliminação de falhas e defeitos;
 Identificando causas dos defeitos e falhas de
máquinas e equipamentos;
 Capacitando os usuários de máquinas e
equipamentos em sua operacionalização;
 Agregando novas tecnologias às máquinas e
aos equipamentos.

 Analisando as especificações do fabricante;


 Instalar máquinas e  Interpretando desenho de montagem;
equipamentos  Analisando leiaute;
 Preparando infraestrutura;
 Promovendo recursos para a instalação de
máquinas e equipamentos;
 Montando máquinas e equipamentos;
 Realizando teste de partida (start up);
 Realizando teste de ajuste final (try out);
 Liderando equipes.

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7 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

7.1 ITINERÁRIO FORMATIVO

Conforme previsto na Lei nº 11788, artigo 2, o aluno que realizar o curso Técnico em
Mecânica poderá realizar o estágio supervisionado não obrigatório, onde este será
desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória
do curso.

O Estágio Supervisionado não obrigatório poderá ser cumprido de forma concomitante


a partir do Módulo Específico I e deverá ser concluído, considerando a prática
desenvolvida na empresa e validação final do Portfólio, até a conclusão da fase
escolar.

Terá duração de 160 horas, devendo ser planejado, orientado, executado e avaliado
pela Unidade Escolar, atendendo a legislação vigente e definições do Manual do
Estágio Supervisionado, uma vez que cumpre o papel de complementar o processo de
aprendizagem.

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7.2 MATRIZ CURRICULAR
Carga Carga Horária
Módulos Unidades curriculares
Horária Módulos
Fundamentos de Mecânica 160 h
Básico 320 h
Fundamentos de Usinagem 160 h

Processos de Fabricação Convencional 160 h


Específico I 320 h
Processos de Fabricação CNC 160 h

Manutenção de Máquinas e
200 h
Equipamentos Mecânicos 320 h
Específico II
Automação de Processos Industriais 120 h

Específico III Desenvolvimento de Projetos Mecânicos 320 h 320 h

Carga Horária Fase Escolar 1280 h


Carga Horária Total
1280 h

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7.3 ORGANIZAÇÃO INTERNA DAS UNIDADES CURRICULARES
MÓDULO BÁSICO
Unidade Curricular:

Carga Horária: 160 horas


Fundamentos de Mecânica

Unidade de Competência:
UC1: Atuar no desenvolvimento de projetos, segundo normas técnicas,
considerando padrões de qualidade, de saúde e segurança no trabalho, e meio
ambiente.

UC2: Aplicar processos de produção mecânica segundo normas técnicas,


considerando padrões de qualidade, de saúde e segurança no trabalho, e meio
ambiente.

UC3: Realizar a manutenção mecânica de máquinas e equipamentos segundo


normas técnicas, considerando padrões de qualidade, de saúde e segurança no
trabalho, e meio ambiente.

Objetivo Geral:
Favorecer, através dos fundamentos técnicos e científicos aplicáveis à mecânica e
das capacidades sociais, organizativas e metodológicas relacionadas, a construção
de uma base consistente que possibilite o desenvolvimento das competências
profissionais ao Técnico de Nível Médio em Mecânica, levando em consideração
normas técnicas, de saúde, de segurança, ferramentas da qualidade e preservação
ambiental.

CONTEÚDOS FORMATIVOS

Fundamentos técnicos e científicos

Capacidades técnicas
 Identificar instrumentos de medição aplicados aos processos mecânicos;
 Identificar características e funções dos elementos mecânicos de projetos;
 Identificar os conceitos da física aplicáveis à mecânica;
 Identificar as propriedades dos materiais de construção mecânica;
 Identificar elementos de máquinas;
 Identificar os princípios de funcionamento de conjuntos mecânicos;
 Identificar insumos utilizados na produção mecânica;
 Identificar situações de risco e equipamentos de proteção a serem utilizados em
ambientes industriais;
 Identificar ferramentas da qualidade aplicáveis à mecânica;
 Comunicar-se com clareza e precisão, oralmente e por escrito, inclusive por
meio eletrônico, com interlocutores de diferentes níveis hierárquicos;
 Interpretar textos técnicos (normas, procedimentos, manuais, planilhas,
relatórios, catálogos e desenho técnicos) relacionados à mecânica;

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 Identificar normas técnicas de qualidade, de saúde, de segurança no trabalho e
meio ambiente.

Capacidades sociais, organizativas e metodológicas

Capacidades Sociais
 Organizar e transmitir, com clareza, dados e informações técnicas;
 Demonstrar atitudes éticas nas ações e nas relações interpessoais;
 Demonstrar postura de cooperação com a equipe na solução de problemas
propostos.

Capacidades Organizativas
 Demonstrar organização nos próprios materiais e no desenvolvimento das
atividades.

Capacidades Metodológicas
 Identificar as orientações dadas ao grupo de trabalho;
 Utilizar as ferramentas, os instrumentos e os insumos colocados à sua
disposição em procedimentos técnicos e as recomendações recebidas;
 Demonstrar iniciativa no desenvolvimento das atividades sob a sua
responsabilidade;
 Analisar alternativas propostas;
 Integrar os princípios da qualidade às atividades sob a sua responsabilidade.

Conhecimentos

 Metrologia (Conceito, Histórico e Aplicação):


− Normas (INMETRO, ABNT, DIN e ISO);
− Medidas e convenções;
− Métodos de medição: Diretos – características e aplicações; Indiretos –
conceitos;
− Instrumentos de medição – tipos, aplicação e leitura: Régua graduada;
Paquímetro (leitura no sistema métrico e inglês fracionário); Micrômetro;
Goniômetro; Relógio comparador; Relógio apalpador; Traçador de altura;
− Instrumentos de controle – tipos e aplicação: Verificador de raio;
Verificador de rosca; Esquadro; Régua de controle; Calibrador passa não
passa;
− Tolerância dimensional: Conceito; Normas ISSO;
 Desenho Mecânico: Importância; Instrumentos; Linhas; Caligrafia; Formatos de
papéis, dobras, margens e legendas; Normas de desenho; Introdução ao
desenho geométrico; Projeções em 1º e 3º diedros; Vistas essenciais;
Supressão de vistas; Vista auxiliar; Vista auxiliar simplificada; Rotação de
detalhes oblíquos; Cotagem; Regras de cotagem; Representação das cotas;
Símbolos e convenções; Cotagem de detalhes; Escalas; Tolerância dimensional;
Representação em corte; Hachuras; Linhas de corte; Corte parcial; Meio corte;
Corte total; Omissão de corte; Seções; Rupturas; Perspectivas; Elementos de
máquinas; Simbologia de solda;

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 Tecnologia Mecânica:
− Histórico e evolução da mecânica;
− Materiais: Tipos e características dos materiais; Ferrosos; Não ferrosos;
Sintéticos; Naturais; Propriedades dos materiais; Processos de obtenção;
Formas comerciais; Normas e padronização; Armazenamento de materiais;
Uso racional de materiais;
− Substância para recobrimento de superfície (traçagem)
− Lubrificantes: Tipos, características e aplicações; Classificação; Sistemas de
lubrificação;
− Fluidos de corte: Tipos, características e aplicações;
− Elementos de máquina: Tipos; Características; Aplicações;
 Fundamentos de física aplicada;
 Torque;
 Momento de Inércia;
 Atrito, desgaste e rendimento;
 Conservação da energia;
 Segurança: EPI e EPC (tipos, características e aplicações); Atos inseguros;
Condições inseguras;
 Informática: Editor de texto; Planilha eletrônica; Apresentação multimídia;
Internet (utilização de browser, buscas e refinamentos); Meios eletrônicos de
comunicação (e-mail, fórum, chat);
 Comunicação: Técnicas de pesquisa; Técnicas de apresentação e
argumentação; Vocabulário técnico; Leitura e interpretação de textos técnicos;
Normas de formatação de textos; Redação técnica: relatório, memorando, ata,
ofício, carta;
 Ferramentas da Qualidade: 5S;
 Ética: Ética nos relacionamentos sociais;
 Qualidade Total: Conceito; Eficiência; Eficácia; Melhoria contínua;
 Dados e Informações: Seleção; Sistematização; Organização; Apresentação;
 Pesquisa e Análise de Informações: Técnicas de pesquisa; Fontes de
consulta; Seleção de informações; Análise das informações e conclusões.

MÓDULO BÁSICO
Unidade Curricular:

Carga Horária: 160 horas


Fundamentos de Usinagem

Unidade de Competência:
UC1: Atuar no desenvolvimento de projetos, segundo normas técnicas,
considerando padrões de qualidade, de saúde e segurança no trabalho, e meio
ambiente.

UC2: Aplicar processos de produção mecânica segundo normas técnicas,


considerando padrões de qualidade, de saúde e segurança no trabalho, e meio

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ambiente.

UC3: Realizar a manutenção mecânica de máquinas e equipamentos segundo


normas técnicas, considerando padrões de qualidade, de saúde e segurança no
trabalho, e meio ambiente.

Objetivo Geral: Interpretar desenho técnico mecânico de acordo com as normas


técnicas.

CONTEÚDOS FORMATIVOS

Fundamentos técnicos e científicos

Capacidades técnicas
 Identificar processos de fabricação mecânica;
 Identificar métodos e processos industriais de fabricação;
 Identificar ferramentas manuais aplicáveis à mecânica.

Capacidades sociais, organizativas e metodológicas

Capacidades Sociais
 Organizar e transmitir, com clareza, dados e informações técnicas;
 Demonstrar atitudes éticas nas ações e nas relações interpessoais;
 Demonstrar postura de cooperação com a equipe na solução de problemas
propostos.

Capacidades Organizativas
 Demonstrar organização nos próprios materiais e no desenvolvimento das
atividades.

Capacidades Metodológicas
 Identificar as orientações dadas ao grupo de trabalho;
 Utilizar as ferramentas, os instrumentos e os insumos colocados à sua
disposição em procedimentos técnicos e as recomendações recebidas;
 Demonstrar iniciativa no desenvolvimento das atividades sob a sua
responsabilidade;
 Analisar alternativas propostas;
 Integrar os princípios da qualidade às atividades sob a sua responsabilidade.

Conhecimentos

 Ferramentas Manuais (Tipos, Características e Aplicações): De traçagem;


De corte; De fixação;
 Ferramentas Portáteis Elétricas Usadas na Mecânica: Tipos e Aplicações:
Furadeira; Lixadeira/esmeriladeira; Parafusadeiras; Retificadeira portátil;
 Anéis Graduados em Máquinas ferramenta: Tipos e características;
 Torno Mecânico: Tipos; Aplicações; Nomenclatura; Características;
Funcionamento; Recomendações no uso; Acessórios;

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 Fresadoras: Tipos; Aplicações; Nomenclatura; Características; Funcionamento;
Recomendações no uso; Acessórios;
 Furadeiras: Tipos; Aplicações;
 Nomenclatura: Características; Funcionamento; Recomendações no uso;
Acessórios;
 Moto esmeril: Tipos; Características; Aplicações;
 Rebolos: Tipos; Características; Aplicações;
 Serra Mecânica: Tipos; Características; Aplicações;
 Retificadoras: Tipos; Características; Aplicações;
 Plainas: Tipos; Características; Aplicações;
 Ferramentas de Corte (Tipos, Características e Aplicações): Modos de
fixação; Materiais; Ângulos; Cuidados e conservação; Parâmetros de corte;
Cálculos, tabelas e gráficos; Códigos de pastilhas intercambiáveis e suportes;
Classes e coberturas; Dados de corte e escolha das pastilhas e dos suportes;
Fluidos; Brocas; Tipos; Características; Aplicações; Defeitos na afiação;
 Roscas: Tipos; Características; Nomenclatura; Aplicações; Sistemas; Cálculos e
tabelas;
 Planejamento das Operações de Usinagem:
− Equipes de trabalho: Trabalho em grupo; Relações interpessoais;
Responsabilidades individuais e coletivas;
 Segurança no Trabalho:
− Acidentes de trabalho: tipos, características e prevenção;
− Equipamentos de proteção individual e coletiva;
− Agentes agressores à saúde;
− Riscos em eletricidade;
− Sinalização de segurança;
− Primeiros socorros;
− Normas Regulamentadoras.
 Resolução de Problemas: Identificação de problemas; Alternativas de solução.

MÓDULO ESPECÍFICO I
Unidade Curricular:

Carga Horária: 160 horas


Processos de Fabricação Convencional

Unidade de Competência:
UC2: Aplicar processos de produção mecânica segundo normas técnicas,
considerando padrões de qualidade, de saúde e segurança no trabalho, e meio
ambiente.

Objetivo Geral:
Favorecer o desenvolvimento das capacidades técnicas, sociais, organizativas e
metodológicas que permitam ao profissional desenvolver processos de fabricação

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convencional, de acordo com procedimentos técnicos, princípios de qualidade,
segurança, higiene e preservação ambiental aplicadas ao Técnico de Nível Médio
em Mecânica.

CONTEÚDOS FORMATIVOS

Fundamentos técnicos e científicos

Capacidades técnicas
 Desenho:
− Avaliar desenhos dos projetos considerando normas de desenho e
parâmetros de projeto;
 Planejamento do Processo de Usinagem:
− Interpretar os procedimentos de operação de máquinas e equipamentos,
conforme o processo produtivo;
− Identificar as condições e os diferentes tipos de máquinas ferramenta
adequando ao processo de execução da peça, conforme os parâmetros de
usinagem recomendados;
− Verificar as necessidades da sequência de operações;
− Identificar máquinas, equipamentos, ferramentas e dispositivos de acordo
com os parâmetros e as especificações técnicas do processo produtivo;
− Identificar as etapas da sequência de operações;
− Identificar as características e a aplicabilidade no processo de fabricação,
considerando o processo produtivo;
− Identificar as variáveis do processo, conforme o processo produtivo;
− Analisar a capacidade de produção, conforme o processo produtivo;
− Verificar as características do processo a ser monitorado seguindo os
parâmetros de processos mecânicos;
− Identificar, para fins de planejamento, as falhas e os desvios dos processos
mecânicos;
− Identificar os meios de controle de acordo com os parâmetros de processos
mecânicos;
 Análise de Projeto:
− Identificar as especificações técnicas e sua aplicabilidade, conforme os
parâmetros do projeto;
− Identificar os tipos de elementos do projeto, seguindo seus parâmetros;
− Identificar os padrões de utilização de materiais, de acordo com os
parâmetros do projeto;
 Processo de Usinagem:
− Identificar as recomendações técnicas relativas à sequência de operações;
− Diagnosticar problemas durante o processo mecânico, a fim de identificar
causas de falhas e desvios do processo para a implementação de melhorias;
− Avaliar o teste de ajuste final quanto ao cumprimento integral das ações do
processo produtivo;
 Elementos e Componentes de Máquinas:
− Identificar os elementos e os componentes de máquinas e equipamentos,
seguindo os parâmetros do projeto;
 Melhorias do Processo:
− Analisar as etapas do processo mecânico, a fim de mapear as perdas do
processo para a implementação de melhorias;

Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 26 de 54


− Verificar as variáveis de processo que precisam ser consideradas para
definir o processo produtivo;
− Identificar os recursos utilizados no processo mecânico, a fim de otimizar o
mesmo;
− Avaliar a eficiência da implementação de melhorias nos processos
mecânicos;
− Analisar dados de produtividade obtidos com a implementação de melhorias
nos processos mecânicos;
− Avaliar possibilidade de reaproveitamento de recursos visando
implementação de melhorias do processo mecânico;
− Interpretar as ações corretivas segundo os parâmetros de processos
mecânicos;
 Suprimentos:
− Definir o cronograma para utilização de suprimentos de materiais de acordo
com as etapas do processo;
− Identificar os suprimentos de materiais de acordo com as etapas do processo
(ferramentas, instrumentos);
− Aplicar métodos, processos e logística de acordo com as etapas do
processo;
 Meio Ambiente:
− Identificar os principais resíduos gerados na execução do projeto;
− Identificar as possíveis formas de descarte e armazenamento dos resíduos
gerados;
 Normalização:
− Selecionar normas técnicas, de qualidade, de saúde e segurança no trabalho
e meio ambiente, seguindo os parâmetros do projeto;
− Analisar normas técnicas de qualidade, ambientais e de segurança;
 Metrologia:
− Definir, para fins de controle, os parâmetros de tolerância, de acordo com os
critérios preestabelecidos nos processos mecânicos;
 Qualidade:
− Selecionar as ferramentas de gestão da qualidade e produtividade aplicáveis
a cada uma das etapas do processo;
− Identificar as ferramentas de qualidade aplicáveis aos processos mecânico;
− Selecionar ferramentas da qualidade, visando melhorias dos processos
mecânicos;
 Gestão de Pessoas:
− Identificar a capacidade de organização e de recursos humanos disponíveis,
tendo em vista a distribuição das atividades para a equipe de trabalho de
acordo com as etapas do processo;
− Identificar as atividades para a equipe de trabalho, de acordo com as etapas
do processo;
− Verificar as necessidades de mão de obra em relação às etapas do
processo;
− Indicar na organização possíveis etapas do processo, considerando a
necessidade de mão de obra;
− Identificar técnicas de liderança, desenvolvendo métodos de gestão de
pessoas.

Capacidades sociais, organizativas e metodológicas

Capacidades Sociais

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 Organizar e transmitir, com clareza, dados e informações técnicas;
 Demonstrar atitudes éticas nas ações e nas relações interpessoais;
 Demonstrar postura de cooperação com a equipe na solução de problemas
propostos;

Capacidades Organizativas
 Demonstrar organização nos próprios materiais e no desenvolvimento das
atividades.

Capacidades Metodológicas
 Identificar as orientações dadas ao grupo de trabalho
 Utilizar as ferramentas, os instrumentos e os insumos colocados à sua
disposição em procedimentos técnicos e as recomendações recebidas;
 Demonstrar iniciativa no desenvolvimento das atividades sob a sua
responsabilidade;
 Analisar alternativas propostas;
 Integrar os princípios da qualidade às atividades sob a sua responsabilidade.

Conhecimentos

 Parâmetros de Projeto (Identificar nos Projetos):


− Elementos normatizados de projetos; Rasgos; Furos calibrados; Leitura e
interpretação de desenho técnico mecânico; Acabamento superficial;
Tolerâncias: dimensional e geométricas; Representação de elementos de
máquinas; Conjuntos mecânicos; Vistas explodidas; Desenho em software
CAD; Tecnologia dos materiais e ensaios; Propriedades das matérias;
Nomenclatura dos materiais ferrosos, não ferrosos e plásticos de
engenharia; Materiais metálicos; Materiais plásticos; Tratamentos térmicos
dos aços; Diagrama ferro-carbono; Têmpera; Revenimento; Recozimento;
Normalização; Beneficiamento; Tratamento termoquímico dos aços;
Cementação; Ensaios mecânicos; Tração; Dureza; Compressão; Sharpy;
Cisalhamento; Flexão;
− Segurança do trabalho: Fatores de segurança e prevenção de acidentes;
Normalização; Prevenção de incêndio; Primeiros socorros; Equipamentos de
proteção; Ergonomia;
− Preservação ambiental: Impactos ambientais; Destinação de resíduos;
Tecnologias mais limpas; Conservação de energia; Normas;
 Processo Produtivo: Operações de usinagem; Tornear; Fresar; Mandrilar;
Retificar; Eletroerodir; Furar; Processos primários de fabricação mecânica
(reconhecimento das características e das aplicações); Forjamento; Extrusão;
Laminação; Trefilação; Repuxo; Dobramento; Estampagem; Fundição;
Processos de união de peças; Características; Aplicações; Elementos de fixação
permanentes; Elementos de fixação não permanentes; Parâmetros de corte;
Especificação de equipamentos, ferramentas e dispositivos; Características dos
processos de fabricação; Características das máquinas de mercado; Potência de
usinagem; Potências de máquina; Velocidade de corte; Velocidade de avanço;
RPM; Previsão tempos de produção de peças; Sistemas de segurança em

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máquinas ferramenta; Recomendações dos fabricantes; Dispositivos de
proteção;
 Organização das Etapas do Processo: Etapas de fabricação – determinação
da sequência lógica de operações; Características técnicas do projeto;
Planejamento de produção; Administração de materiais; Controle de qualidade
de materiais; Operações de compra em grande escala; Critérios de recebimento
e inspeção; Gestão de pessoas; Gestão administrativa de pessoas; Relações
humanas no trabalho; Avaliação de desempenho;
 Parâmetros de Processos Mecânicos: Organização industrial; Organograma;
Setores de fabricação; Setores de apoio; Características do processo de
fabricação; Indicadores de desempenho; Metrologia; Tolerâncias dimensionais;
Tolerâncias geométricas; Rugosidade superficial; Blocos padrão; Rugosidade;
Durômetro; Projetor de perfil; Régua e mesa de seno; Calibração e manutenção
de instrumentos; Medição tridimensional; Controle no planejamento da
produção; Lista de tarefas; Diagramas de operações; Apuração dos tempos;
Tempo padrão; Determinação da capacidade de produção;
 Implementação de Melhoria:
− Controle Estatístico de Processo (CEP);
− Análise de variáveis de processo: Gráfico de Pareto; Diagrama de causa-
efeito; Testes de repetibilidade;
 Ferramentas da Qualidade: 5S;
 Ética: Ética nos relacionamentos sociais;
 Qualidade Total: Conceito; Eficiência; Eficácia; Melhoria contínua;
 Dados e Informações: Seleção; Sistematização; Organização; Apresentação;
 Pesquisa e Análise de Informações: Técnicas de pesquisa; Fontes de
consulta; Seleção de informações; Análise das informações e das conclusões.

MÓDULO ESPECÍFICO I
Unidade Curricular:

Carga Horária: 160 horas


Processos de Fabricação CNC

Unidade de Competência:
UC2: Aplicar processos de produção mecânica segundo normas técnicas,
considerando padrões de qualidade, de saúde e segurança no trabalho, e meio
ambiente.

Objetivo Geral:
Favorecer o desenvolvimento das capacidades técnicas, sociais, organizativas e
metodológicas que permitam ao profissional operar e programar máquinas CNC 2 e
3 eixos, de acordo com os procedimentos técnicos, princípios de qualidade,
segurança, higiene e preservação ambiental que envolvam os processos CNC.

CONTEÚDOS FORMATIVOS

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Fundamentos técnicos e científicos

Capacidades técnicas

 Operação CNC:
− Identificar as especificações técnicas e sua aplicabilidade conforme os
parâmetros do projeto;
− Avaliar desenhos dos projetos considerando normas de desenho e
parâmetros de projeto;
− Identificar máquinas, equipamentos, ferramentas e dispositivos, de acordo
com parâmetros e especificações técnicas do processo produtivo;
− Interpretar os procedimentos de operação de máquinas e equipamentos,
conforme o processo produtivo;
− Identificar as condições e os diferentes tipos de máquinas ferramenta
adequando ao processo de execução da peça, conforme os parâmetros de
usinagem recomendados;
− Avaliar o teste de ajuste final quanto ao cumprimento integral das ações do
processo produtivo;
− Verificar as necessidades da sequência de operações;
− Identificar as recomendações técnicas relativas à sequência de operações;
− Identificar as etapas da sequência de operações;
− Diagnosticar problemas durante o processo mecânico, a fim de identificar
causas de falhas e desvios do processo para a implementação de melhorias;
 Programação CNC:
− Identificar os tipos de elementos do projeto, seguindo seus parâmetros;
− Identificar os padrões de utilização de materiais, de acordo com os
parâmetros do projeto;
− Identificar as características e a aplicabilidade no processo de fabricação,
considerando o processo produtivo;
− Identificar as variáveis do processo, conforme o processo produtivo;
− Verificar as variáveis de processo que precisam ser consideradas para
definir o processo produtivo;
− Analisar a capacidade de produção, conforme o processo produtivo;
− Analisar as etapas do processo mecânico, a fim de mapear as perdas do
processo para a implementação de melhorias;
 Planejamento:
− Identificar os elementos e os componentes de máquinas e equipamentos,
seguindo os parâmetros do projeto;
− Definir o cronograma para utilização de suprimentos de materiais de acordo
com as etapas do processo;
− Identificar os suprimentos de materiais de acordo com as etapas do processo
(ferramentas, instrumentos);
 Aplicar métodos, processos e logística de acordo com as etapas do processo;
 Identificar os recursos utilizados no processo mecânico, a fim de otimizar o
mesmo;
 Analisar dados de produtividade obtidos com a implementação de melhorias nos

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processos mecânicos;
 Avaliar a eficiência da implementação de melhorias nos processos mecânicos;
 Normalização:
− Identificar os principais resíduos gerados na execução do projeto Identificar
as possíveis formas de descarte e armazenamento dos resíduos gerados;
− Selecionar normas técnicas, de qualidade, de saúde e segurança no trabalho
e meio ambiente, seguindo os parâmetros do projeto.
 Qualidade:
− Selecionar as ferramentas de gestão da qualidade e produtividade aplicáveis
a cada uma das etapas do processo;
− Verificar as características do processo a serem monitoradas seguindo os
parâmetros de processos mecânicos;
− Identificar os meios de controle de acordo com os parâmetros de processos
mecânicos;
− Definir, para fins de controle, os parâmetros de tolerância, de acordo com os
critérios preestabelecidos nos processos mecânicos;
− Analisar normas técnicas de qualidade, ambientais e de segurança;
− Identificar para fins de planejamento as falhas e os desvios dos processos
mecânicos;
− Interpretar as ações corretivas segundo os parâmetros de processos
mecânicos;
− Avaliar a possibilidade de reaproveitamento de recursos visando à
implementação de melhorias do processo mecânico;
− Identificar as ferramentas de qualidade aplicáveis aos processos mecânicos;
− Selecionar ferramentas da qualidade, visando melhorias dos processos
mecânicos.
 Gestão em Processos:
− Identificar a capacidade de organização e de recursos humanos disponíveis,
tendo em vista a distribuição das atividades para a equipe de trabalho de
acordo com as etapas do processo;
− Identificar as atividades para a equipe de trabalho, de acordo com as etapas
do processo;
− Verificar as necessidades de mão de obra em relação às etapas do processo
− Indicar, na organização, possíveis etapas do processo, considerando a
necessidade de mão de obra;
− Identificar técnicas de liderança, desenvolvendo métodos de gestão de
pessoas.

Capacidades sociais, organizativas e metodológicas

Capacidades Sociais
 Apresentar dados e informações técnicas de forma clara e organizada;
 Identificar as orientações dadas ao grupo de trabalho;
 Posicionar-se criticamente em relação às situações propostas.

Capacidades Organizativas
 Integrar às suas práticas as orientações recebidas quanto à utilização dos

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recursos materiais colocados à sua disposição.

Capacidades Metodológicas
 Propor possíveis melhorias na organização do ambiente de trabalho, tendo em
vista a prevenção de acidentes;
 Integrar às suas práticas as normas técnicas e as orientações recebidas quanto
à utilização dos recursos colocados à sua disposição;
 Demonstrar iniciativa no desenvolvimento das atividades sob a sua
responsabilidade;
 Aplicar os fundamentos da qualidade nas situações propostas.

Conhecimentos

 Manuais de Máquinas CNC: Interpretação de manuais de máquinas CNC;


 Cuidados na Operação de Máquinas CNC: Recomendações dos fabricantes;
Dispositivos de proteção; Recomendações na preparação para usinagem;
Interrupção de usinagem;
 Estrutura Básica de Máquinas CNC: Características dos processos de
fabricação; Características das máquinas de mercado; Máquinas transfer;
Acessórios e dispositivos aplicados a máquinas CNC;
 Operação: Referenciamento de máquina; Movimentação manual de eixos;
Operação via comando MDI; Seleção de programas; Referenciamento de
ferramentas; Referências de trabalho; Torneamento de castanhas; Simulação
gráfica e teste de programa; Problemas de usinagem, causas e soluções;
Correção de ferramentas; Interpretação de plano de processo; Sistemas de
refrigeração para usinagem em CNC;
 Programação: Estrutura de programação (reconhecimento); Programação
manual de torno e centro de usinagem CNC; Programação automática
CAD/CAM;
 Características de Ferramentas para Produção de Peças em CNC:
Especificação de ferramentas e insertos; Geometria de ferramentas de corte e
suas utilizações;
 Cálculo de Potência de Máquinas: Potência de usinagem; Potências de
máquina; Tempos de produção peça a peça CNC;
 Programação de Máquina CNC via CAM: Definição; Vantagens; Softwares
CAM; Desenhos CAD para aplicação CAM; Definição de processos no
CAD/CAM; Pós-processamento; Estratégias de usinagem;
 Planejamento do Processo: Características técnicas do projeto; Definição do
plano de produção;
 Riscos de Saúde e Ambientais: ISO 14000; Educação em Prevenção de
Acidentes – GEPA/CIPA; Campanhas de segurança;
 Ferramentas da Qualidade:
− 5s; Ciclo PDCA; Brainstorming; Elaboração de carta de controle; Sistemas
de inspeção de peças (amostragem, lote, na fonte); Histograma e Curva de
Distribuição de Gauss (Curva Normal);
− Gráficos de Controle para Variáveis: Análise de Estabilidade, Causas
Especiais e Causas Comuns; Análise de Capacidade; Diagrama de Causa-

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Efeito;
 Ética: Ética nos relacionamentos sociais e profissionais; Ética no uso de
máquinas e equipamentos;
 Equipes de Trabalho: Definição de objetivos e metas; Divisão de papéis e
responsabilidades; Lidar com críticas e sugestões; Fatores de satisfação no
trabalho;
 Trabalho e Profissionalismo: Competência profissional; Qualidades pessoais e
profissionais.

MÓDULO ESPECÍFICO II
Unidade Curricular:

Carga Horária: 200 horas


Manutenção de Máquinas e Equipamentos Mecânicos

Unidade de Competência:

UC3: Realizar a manutenção mecânica de máquinas e equipamentos segundo


normas técnicas, considerando padrões de qualidade, de saúde e segurança no
trabalho, e meio ambiente.

Objetivo Geral:

Favorecer o desenvolvimento das capacidades técnicas, sociais, organizativas e


metodológicas que permitam ao profissional a realização da manutenção de
máquinas e equipamentos mecânicos, de acordo com os procedimentos técnicos,
princípios de qualidade, segurança, higiene e preservação ambiental.

CONTEÚDOS FORMATIVOS

Fundamentos técnicos e científicos

Capacidades técnicas

 Tecnologia da Manutenção Mecânica:


− Definir insumos necessários para a realização de manutenção;
− Diagnosticar a necessidade de aquisição de insumos;
− Avaliar a possibilidade de reaproveitamento de insumos;
− Identificar os materiais, as ferramentas e os equipamentos, tendo em vista a
execução da manutenção de máquinas e equipamentos;
− Selecionar as ferramentas e os equipamentos para diagnóstico de falhas e
defeitos, tendo em vista a execução da manutenção de máquinas e
equipamentos.
 Gestão de Pessoas:
− Selecionar o grupo de manutenção, tendo em vista o tipo de máquina e
equipamento envolvido na execução da manutenção;
− Identificar necessidade de capacitação dos usuários para a operação de

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máquinas e equipamento, tendo em vista as melhorias implementadas;
− Identificar as características funcionais da máquina e do equipamento
(melhorias), tendo em vista a capacitação do usuário;
− Expressar características técnicas e de gestão na liderança de equipes de
montagem de máquinas e equipamentos.
 Segurança no Trabalho:
− Identificar os equipamentos de proteção pertinentes (EPI, EPC),
considerando o tipo de equipamento em que será realizada a manutenção;
− Interpretar a legislação de segurança, saúde e meio ambiente aplicada na
execução das atividades de substituição de peças e componentes em
máquinas e equipamentos.
 Gestão da Manutenção:
− Identificar o nível de manutenção considerando aplicativos de gestão da
manutenção e plano de manutenção;
− Selecionar aplicativos para gestão da manutenção considerando o plano de
manutenção;
− Identificar os sistemas de registros e os resultados das inspeções das
máquinas e do equipamento, considerando registro para manutenções
futuras;
− Expressar, de acordo com o sistema de gestão da empresa, os resultados da
execução da manutenção, considerando a rastreabilidade do processo
Avaliar, através das ferramentas de controle apropriadas, as falhas e os
defeitos em máquinas e equipamentos, tendo em vista a implementação de
melhorias do processo de manutenção;
− Selecionar as ferramentas de controle adequadas para a eliminação de
falhas e defeitos, considerando a implementação de melhorias do processo
de manutenção;
− Analisar os registros de ocorrência de defeitos e falhas, tendo em vista a
melhoria do processo de execução de manutenção.
 Normalização:
− Identificar normas técnicas, de qualidade, de saúde, de segurança e
ambientais aplicáveis ao processo em que as máquinas e os equipamentos
estão inseridos;
− Avaliar os riscos de saúde, de segurança e ambientais aplicáveis ao
processo em que as máquinas e os equipamentos estão inseridos;
− Selecionar as normas técnicas, de qualidade, de saúde, de segurança e
ambientais aplicáveis ao processo em que as máquinas e os equipamentos
estão inseridos;
− Selecionar as normas pertinentes para aplicação na execução da
manutenção;
− Interpretar procedimentos para a identificação das causas de falhas e
defeitos, tendo em vista a execução da manutenção de máquinas e
equipamentos;
− Definir procedimentos e normas técnicas referentes à máquina ou ao
equipamento, tendo em vista a execução da manutenção;
− Interpretar os procedimentos e as normas técnicas referentes à execução
das atividades de reparação de falhas em máquinas e equipamentos;

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Interpretar as normas de segurança aplicáveis na inspeção periódica das
máquinas e dos equipamentos, na execução da manutenção;
− Analisar procedimentos e normas técnicas referentes à execução de ajustes
e regulagens em máquinas e equipamentos;
− Interpretar instruções contidas no manual do fabricante quanto à execução
de start up, ajustes e regulagens em máquinas e equipamentos;
− Interpretar as normas de segurança pertinentes na execução da
manutenção;
− Normas de movimentação e transporte;
− Interpretar os resultados da execução da manutenção tendo como referência
o plano de manutenção;
− Identificar junto ao manual do fabricante os dados técnicos referentes às
causas dos defeitos e das falhas de máquinas e equipamentos, tendo em
vista a implementação de melhorias.
 Desenho Técnico:
− Interpretar desenhos de montagem de conjunto mecânicos para instalação
do equipamento.
 Elementos de Máquinas e Componentes:
− Analisar a peça ou o componente da máquina ou dos equipamentos
danificados, tendo em vista a execução da manutenção;
− Identificar a peça ou o componente de reposição, tendo em vista a execução
da manutenção;
− Identificar o componente ou o conjunto da máquina ou do equipamento no
qual será executada a manutenção;
− Distinguir elementos mecânicos conforme desenho de montagem, suas
especificações e instalação do equipamento.
 Planejamento da Manutenção:
− Analisar os pontos críticos no funcionamento de máquinas e equipamentos,
tendo em vista o desenvolvimento do plano de manutenção;
− Identificar especificações técnicas do fabricante, para desenvolvimento do
plano de manutenção;
− Analisar as modalidades de manutenção, para desenvolvimento do plano de
manutenção;
− Correlacionar as especificações do fabricante com as máquinas e os
equipamentos para desenvolvimento do plano de manutenção;
− Identificar necessidade da manutenção para desenvolvimento do plano de
manutenção;
− Correlacionar as modalidades de manutenção com a necessidade de cada
máquina e equipamento para desenvolvimento do plano de manutenção;
− Analisar procedimentos da empresa para desenvolvimento do plano de
manutenção;
− Analisar listas de verificação para manutenção autônoma e manual
específicas de máquinas;
− Identificar itens necessários para elaboração de lista de verificação para
manutenção autônoma;
− Definir ações relativas à execução da manutenção, tendo em vista o plano

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de manutenção.
 Custos Industriais:
− Identificar os custos da execução da manutenção, tendo em vista a relação
custo-benefício da operação;
− Avaliar as necessidades do cliente, tendo em vista a relação custo-benefício
da operação.
 Execução da Manutenção:
− Definir as estratégias para a reparação das falhas e dos defeitos
identificados, tendo em vista a execução da manutenção de máquinas e
equipamentos;
− Planejar a substituição da peça ou do componente, tendo em vista a
execução da manutenção de máquinas e equipamentos;
− Definir o ambiente adequado ao trabalho, tendo em vista a manutenção de
máquinas e equipamentos;
− Verificar o plano de execução para substituição;
− da peça ou componente, tendo em vista a manutenção de máquinas;
− Identificar as inspeções pertinentes, considerando o manual da máquina ou
do equipamento ou o plano de manutenção, tendo em vista a execução da
manutenção;
− Selecionar a condição mais adequada para o ajuste e a regulagem da
máquina ou do equipamento, na execução da manutenção;
− Diagnosticar a melhor forma de intervenção para a ação corretiva na
execução da manutenção;
− Definir a ação corretiva mais adequada para a execução da manutenção;
− Analisar os resultados da execução da manutenção, tendo em vista o
processo de execução de manutenção;
− Identificar ajustes necessários aos conjuntos das máquinas e equipamentos
de acordo com o fabricante.
 Ferramentas, Instrumentos e Componentes:
− Identificar os tipos de ferramentas aplicadas na inspeção periódica de
máquinas e ferramentas recomendadas na execução da manutenção;
− Selecionar os tipos de ferramentas aplicadas na inspeção periódica de
máquinas e equipamentos, tendo em vista a execução da manutenção;
− Selecionar, de acordo com a aplicação, as ferramentas, os componentes e
os instrumentos, tendo em vista a execução de ajustes e regulagens das
máquinas e dos equipamentos Identificar ferramentas para instalação do
equipamento;
− Identificar instrumentos disponíveis no ambiente fabril para instalação de
máquinas e equipamentos.
 Ferramentas da Qualidade para Manutenção:
− Identificar os indicadores aplicáveis para a análise de resultados, tendo em
vista o desempenho de máquinas e equipamentos;
− Interpretar os resultados obtidos pelo acompanhamento dos indicadores de
desempenho, tendo em vista o desempenho de máquinas e equipamentos.
 Avaliação do Processo de Manutenção:
− Identificar a funcionalidade da máquina e do equipamento, tendo em vista o
funcionamento correto da máquina ou do equipamento que está sendo

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avaliado na execução da manutenção;
− Comparar o funcionamento da máquina ou do equipamento com as
especificações do manual;
− Identificar os parâmetros de máquinas ou equipamentos de acordo com os
resultados obtidos na execução da manutenção;
− Identificar as falhas detectadas nas máquinas ou nos equipamentos;
− Identificar as ações de manutenção realizadas na máquina ou no
equipamento;
− Verificar registros e alterações realizadas na manutenção da máquina ou do
equipamento, tendo em vista a execução da manutenção;
− Identificar adequações relacionadas às novas tecnologias para melhorar o
processo.
 Instalação de Máquinas e Equipamentos
− Identificar condições do ambiente na instalação do equipamento;
− Identificar especificações técnicas do equipamento para sua instalação;
− Verificar posicionamento de montagem do equipamento para sua instalação;
− Definir melhor posicionamento do equipamento de acordo com a eficiência
fabril desejada;
− Identificar recursos para instalação de máquinas e equipamentos;
− Identificar recursos indisponíveis no parque fabril para a instalação de
máquinas e equipamentos;
− Verificar a necessidade de nivelamento e alinhamento do equipamento;
− Definir cronologicamente as partes a serem montadas de máquinas ou
equipamentos;
− Definir ajustes periódicos de máquinas e equipamentos;
− Avaliar o desempenho de acordo com a eficiência esperada;
− Analisar as condições de transitar com o equipamento pela fábrica;
− Verificar a necessidade de recursos externos para movimentação do
equipamento.

Capacidades sociais, organizativas e metodológicas

Capacidades sociais
 Integrar a comunicação oral e escrita à terminologia técnica apresentada e
identificada através de pesquisas e leituras;
 Posicionar-se com embasamento ético em relação a situações e contextos
apresentados;
 Atuar de acordo com o sistema de gestão da qualidade da empresa.

Capacidades organizativas
 Definir formas de melhor organizar o ambiente e o desenvolvimento do trabalho.

Capacidades metodológicas
 Participar de grupos de trabalho, identificando problemas, propondo alternativas
de solução e possíveis melhorias para a situação proposta;
 Identificar oportunidades de melhor aproveitamento dos recursos colocados à
sua disposição;

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 Demonstrar iniciativa e analisar alternativas, no desenvolvimento das atividades
sob a sua responsabilidade, considerando as mudanças tecnológicas;
 Fundamentar tecnicamente alternativas de solução em relação a problemas que
interferem nas atividades sob a sua responsabilidade.

Conhecimentos

 Elementos e Componentes de Máquina (tipos, aplicação e características):


Parafusos; Porcas; Arruelas; Chavetas; Rebites; Molas; Anéis elásticos;
Rolamentos; Polias e correias; Pinos; Contrapinos; Cones normalizados;
Mancais; Rodas dentadas; Cabos de aço; Correntes; Acoplamentos; Selo
mecânico; Transmissão; Travas e vedantes químicos; Alavancas; Mangueiras;
Tubulações industriais; Válvulas;
 Lubrificação: Características dos lubrificantes; Organização da lubrificação;
Programa de lubrificação; Controle do programa de lubrificação; Armazenagem
e manuseio de lubrificantes; Perfil do lubrificador;
 Plásticos de Engenharia: Tipos; Aplicação; Características;
 Ferramentas de Manutenção: Manuais; De extração; de montagem;
 Instrumentos de Manutenção: Alinhamento; Nivelamento; Aferição;
 Tipos de Manutenção: Corretiva; Preventiva; Preditiva; TPM; Novas
tecnologias de manutenção;
 Gerenciamento da Manutenção: Aplicativos para gerenciamento da
manutenção
 Registros de manutenção; Rastreabilidade de registros de manutenção;
Eliminação de falhas e defeitos no processo de manutenção; Interpretação de
registros;
 Normalização: Normas técnicas; Normas de saúde e segurança; Normas
ambientais; Normas de qualidade; Avaliação de riscos no processo de
manutenção;
 Desenho Técnico Mecânico – CAD: Conjuntos; Vistas explodidas; Desenho de
esquemas; Desenho de leiaute;
 Manutenção Aplicada: Recuperação de elementos de máquinas; Ajustes de
máquinas e equipamentos; Entrega start up de máquinas e equipamentos;
Movimentação de cargas; Interpretação de manuais técnicos; Montagem e
desmontagem de elementos de máquina; Montagem e desmontagem de
conjuntos mecânico; Regulagem e ajustes de equipamentos;
 Processos de Soldagem: Tipos; Características; Aplicações na manutenção;
 Métodos de Intervenção para a Manutenção: Manutenção preditiva; Objetivo;
Aplicação; Técnicas de monitoramento e diagnose (função e aplicação); Ensaios
não destrutivos; Raios X Gamagrafia; Ultrassom; Emissão acústica; Partículas
magnéticas; Análise de vibrações; Termometria; Termografia; Análise de óleos;
Manutenção produtiva total; Evolução da manutenção; Aplicabilidade da TPM; A
busca do “zero defeito”;
 Planejamento, Programação e Controle da Manutenção: Custos industriais
(noções); Planejamento e controle de paradas; Alocação e controle dos
recursos; Análise e diagnóstico de falhas em máquinas e equipamentos;
Ferramentas de planejamento; Diagrama de Pareto; 5W1H; Diagrama espinha
de peixe; Tratamentos de superfície; Preparação; Pintura;

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 Avaliação do Processo de Manutenção: Análise de necessidades de clientes;
Melhorias no processo de manutenção; Análise de falhas e defeitos; Análise de
riscos em equipamentos; Organização de ambientes; Análise de resultados do
processo de manutenção; Análise de parâmetros de equipamentos; Históricos
de manutenção;
 Instalação de Máquinas e Equipamentos: Leiautes; Interpretação de manuais
de equipamentos; Nivelamento, alinhamento de máquinas e equipamentos;
Balanceamento e vibração; Geometria de máquinas; Procedimentos de
instalação de máquinas e equipamentos; Entrega técnica; Transporte e
movimentação de cargas; Equipamentos para manuseio e transporte de
materiais;
 Disseminação de Informações: Técnicas de pesquisa; Preparação de
materiais e recursos; Utilização de recursos audiovisuais; Apresentação de
dados e informações;
 Qualidade de Vida no Trabalho;
 Autorrealização;
 Trabalho em Equipe: Estrutura; Organização; Definição de objetivos e metas;
Definição de papéis e funções; Ajustes interpessoais; Intermediação de conflitos;
 Segurança no Trabalho: Mapa de riscos; Inspeções de segurança; PPRA;
 Qualidade Ambiental: Reciclagem de resíduos; Descarte de resíduos; Uso
racional de recursos e energias disponíveis; A importância da reciclagem;
Método de Análise e Solução de Problemas (MASP);
 Ferramentas da Qualidade: Custo-Benefício; Desempenho do produto;
Atendimento ao cliente; Ferramentas da qualidade: 5W1H e Ishikawa; Diagrama
de Pareto.

MÓDULO ESPECÍFICO II
Unidade Curricular:
Carga Horária: 120 horas
Automação de Processos Industriais

Unidade de Competência:
UC3: Realizar a manutenção mecânica de máquinas e equipamentos segundo
normas técnicas, considerando padrões de qualidade, de saúde e segurança no
trabalho, e meio ambiente.

Objetivo Geral:
Favorecer o desenvolvimento das capacidades técnicas, sociais, organizativas e
metodológicas que permitam ao profissional a realização da manutenção de
máquinas e equipamentos mecânicos, de acordo com procedimentos técnicos,
princípios de qualidade, segurança, higiene e preservação ambiental.

CONTEÚDOS FORMATIVOS

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Fundamentos técnicos e científicos

Capacidades técnicas

 Introdução à Automação Industrial:


− Interpretar desenhos de montagem de conjunto mecânicos para instalação
do equipamento;
− Distinguir elementos mecânicos conforme desenho de montagem, suas
especificações e instalação do equipamento;
− Selecionar, de acordo com a aplicação, as ferramentas, os componentes e
os instrumentos, tendo em vista a execução de ajustes e regulagens das
máquinas e dos equipamentos;
− Identificar ferramentas para instalação do equipamento;
− Identificar instrumentos disponíveis no ambiente fabril para instalação de
máquinas e equipamentos;
− Identificar especificações técnicas do equipamento para sua instalação.
 Segurança no Trabalho:
− Identificar os equipamentos de proteção pertinentes (EPI, EPC),
considerando o tipo de equipamento em que será realizada a manutenção;
− Interpretar a legislação de segurança, saúde e meio ambiente aplicada na
execução das atividades de substituição de peças e componentes em
máquinas e equipamentos.

Capacidades sociais, organizativas e metodológicas

Capacidades sociais
 Posicionar-se com embasamento ético em relação a situações e contextos
apresentados.

Capacidades organizativas
 Definir formas de melhor organizar o ambiente e o desenvolvimento do trabalho.

Capacidades metodológicas
 Integrar a comunicação oral e escrita à terminologia técnica apresentada e
identificada através de pesquisas e leituras;
 Participar de grupos de trabalho, identificando problemas, propondo alternativas
de solução e possíveis melhorias para a situação proposta;
 Identificar oportunidades de melhor aproveitamento dos recursos colocados à
sua disposição;
 Demonstrar iniciativa e analisar alternativas, no desenvolvimento das atividades
sob a sua responsabilidade, considerando as mudanças tecnológicas;
 Fundamentar tecnicamente alternativas de solução em relação a problemas que
interferem nas atividades sob a sua responsabilidade;
 Atuar de acordo com o sistema de gestão da qualidade da empresa.

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Conhecimentos
 Automação Eletropneumática:
− Propriedades, produção, preparação e distribuição do ar comprimido;
− Compressores – características, tipos e aplicações;
− Construção e função dos elementos de trabalho;
− Elementos de comandos de sinais: Simbologia; Comandos sequenciais;
Componentes para eletropneumática; Desenho de esquemas; Softwares;
 Automação Eletro-hidráulica: Fundamentos físicos da hidráulica; Grupo de
acionamento; Fluidos hidráulicos; Função e constituição dos elementos
hidráulicos; Simbologia; Componentes para eletro-hidráulica; Desenho de
esquemas; Softwares;
 Instalações Elétricas: Dispositivos de proteção; Motores elétricos; Dispositivos
de manobra de motores; Dispositivos de comando, controle e sinalização;
Aterramento; Softwares;
 CLPs: Histórico; Introdução; Linguagens de programação; Comandos; Interfaces
de entrada e saída; Interface analógica; Módulos; Interface homem-máquina
(IHM); Edição; Compilação; Simulação; Desenho de esquemas;
 Segurança: EPI e EPC; Análise de riscos em equipamentos; Legislação de
segurança;
 Ética: Conceitos; Código de ética profissional;
 Trabalho e Profissionalismo: Administração do tempo; Autonomia e iniciativa;
Inovação, flexibilidade e tecnologia.

MÓDULO ESPECÍFICO III


Unidade Curricular:
Carga Horária: 320 horas
Desenvolvimento de Projetos Mecânicos

Unidade de Competência:
UC1: Atuar no desenvolvimento de projetos, segundo normas técnicas,
considerando padrões de qualidade, de saúde e segurança no trabalho, e meio
ambiente.

Objetivo Geral:
Favorecer o desenvolvimento das capacidades técnicas, sociais, organizativas e
metodológicas que permitam a atuação no desenvolvimento de projetos, de acordo
com os procedimentos técnicos, princípios de qualidade, segurança, higiene e
preservação ambiental bem como proporcionar, ao aluno, uma visão macro dos
processos de engenharia, tendo como base o planejamento e os processos
produtivos.

CONTEÚDOS FORMATIVOS

Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 41 de 54


Fundamentos técnicos e científicos

Capacidades técnicas
 Negociação:
− Diagnosticar as necessidades do cliente em relação ao projeto;
− Identificar possíveis soluções para as necessidades do cliente, considerando
o desenvolvimento do projeto;
− Definir os meios (estratégias ou formas) de validação das necessidades do
cliente
− Analisar as necessidades do projeto com as partes envolvidas;
− Comparar o custo do projeto tendo como base as tendências do mercado.
 Planejamento:
− Analisar as etapas do desenvolvimento do projeto;
− Identificar as prioridades das etapas do projeto;
− Identificar a capacidade de produção e de recursos humanos disponíveis;
− Definir os insumos necessários para o desenvolvimento do projeto;
− Definir o tempo de execução de cada etapa do projeto;
− Prever as variações de tempo de execução das etapas do projeto;
− Identificar soluções para possíveis alterações no tempo de execução das
etapas;
− Verificar a necessidade de compra ou construção dos elementos e conjuntos
dos projetos;
− Identificar as etapas produtivas dos elementos e conjuntos do projeto;
− Definir cronograma de elaboração de desenhos técnicos de elementos e
conjuntos do projeto;
− Definir cronograma de detalhamento dos elementos e conjuntos dos
projetos;
− Prever o tempo de execução do detalhamento dos elementos e conjuntos do
projeto.
 Projetos:
− Identificar os possíveis pontos críticos das etapas do projeto;
− Avaliar o projeto considerando o processo produtivo;
− Avaliar as propriedades requeridas pelos materiais do componente
mecânico;
− Avaliar os esforços mecânicos ao qual o componente está submetido, bem
como a vida útil do mesmo;
− Selecionar catálogo técnico de acordo com a necessidade do projeto;
− Correlacionar dados técnicos do projeto com o catálogo;
− Definir as propriedades requeridas de acordo com a aplicação do
componente;
− Definir tratamentos térmicos e/ou tratamentos superficiais adequados ao
objetivo específico do componente;
− Identificar sistemas semelhantes para projetar elementos ou conjunto de
projeto;
− Identificar o funcionamento de cada elemento e conjunto do projeto;
− Analisar manuais técnicos de elementos e dos conjuntos do projeto;

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− Dimensionar os elementos e os conjuntos do projeto de acordo com o
esforço solicitado;
− Verificar a necessidade de construir protótipos de elementos e conjuntos do
projeto;
− Identificar características de software para detalhamento de elementos do
projeto;
− Avaliar a funcionalidade dos elementos ou conjuntos do projeto por meio de
um protótipo;
− Identificar diferentes métodos de prototipagem;
− Selecionar método de prototipagem para os elementos e conjuntos do
projeto;
− Avaliar a necessidade de construção do protótipo.
 Normalização:
− Identificar normas técnicas, de qualidade, de saúde, de segurança e
ambientais aplicáveis ao projeto;
− Prever os riscos de saúde, de segurança e ambientais aplicáveis ao projeto;
− Selecionar as normas técnicas, de qualidade, de saúde, de segurança e
ambientais aplicáveis ao projeto;
− Identificar normas técnicas de detalhamento de desenhos técnicos;
− Interpretar normas técnicas de elaboração de desenho técnico mecânico;
− Estabelecer normas e recomendações técnicas sobre elementos e conjuntos
do projeto;
− Analisar a aplicabilidade de normas técnicas de qualidade, de saúde, de
segurança no trabalho e meio ambiente no projeto e execução de elementos
e conjuntos do projeto.

Capacidades sociais, organizativas e metodológicas

Capacidades sociais
 Agir de forma ética;
 Comunicar-se, cooperar e interagir com auxiliares, colegas, superiores e outros
profissionais do seu campo de trabalho.

Capacidades organizativas
 Organizar o próprio trabalho de acordo com as diretrizes da empresa.

Capacidades metodológicas
 Coordenar grupos de trabalho da empresa, identificando e resolvendo
problemas e propondo melhorias em produtos e serviços;
 Atuar em sintonia com os valores, as metas e as diretrizes da empresa;
 Analisar e propor alternativas de racionalização de recursos;
 Demonstrar atitude proativa e empreendedora, considerando riscos e
adaptando-se às mudanças tecnológicas, organizativas e profissionais Analisar
alternativas e tomar decisões na resolução de problemas que afetam atividades
sob sua responsabilidade ou que lhe são delegadas;
 Possuir uma visão global e coordenada de todas as fases do processo,
considerando conjuntamente os aspectos técnicos, organizativos, econômicos e

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humanos envolvidos.

Conhecimentos

 Negociação (concepção de projeto):


− Microeconomia (noções): conceitos e classificação de custos; amortização
estrutura de custos em projetos, planejamento de recursos; orçamento,
método de custeio; análise de investimentos e tomada de decisões;
− Padrão de competitividade no setor industrial brasileiro: variáveis que
influenciam o negócio; cenário industrial brasileiro;
− Técnicas de negociação: gestão empreendedora;
Planejamento
− Informações básicas ao PCP: conceito PCP; cronoanálise;
− Sequenciamento de produção: elaboração do sequenciamento lógico da
produção; determinação de carga máquina; determinação de lote econômico
de produção;
− Gerenciamento de projetos: ferramentas de resolução de problemas;
software de gerenciamento de projeto;
− Sistemas de produção: histórico do sistema Toyota de produção;
conceituação de sistema lean conceituação de produção em série
organização de células de manufatura diferenciação do sistema JIT x JIC
Kanban;
Projetos:
− Definição de projeto/especificações iniciais: conceituação de projetos
mecânicos; metodologias de projeto; otimização de projeto; confiabilidade de
sistemas; fatores humanos envolvidos – criatividade; análise de falhas e
seleção de materiais;
− Conjuntos mecânicos: características e funções de conjuntos mecânicos;
− Elementos de máquinas: seleção de mancais de rolamento; seleção de
rolamentos; seleção de mancais de deslizamento; relação de engrenagens;
seleção de parafusos; seleção de cabos de aço, correntes, correias;
− Resistência dos materiais: esforços cortantes; torção em componentes e
peças mecânicas; flexão em componentes e peças mecânicas; solicitações
compostas; fadiga; centro de gravidade; deformação plástica e elástica;
dimensionamento de elementos mecânicos;
− Tratamentos térmicos/Tratamento de superfícies – tipos, características e
aplicações: têmpera por indução; austempera; nitretação; esferoidização
galvanização a fogo; cromagem niquelagem; zincagem; cromo duro;
− Metalografia; máquinas para metalografia (cortadora, embutidora, lixadeira e
politriz, ultrassom);
− Ataques químicos;
− Análise metalográfica: macroscópica microscópica; interpretação
metalográfica;
− Consumíveis;
− Prototipagem: técnicas de prototipagem; técnicas de maquetes;
− CAD: recursos CAD para projetos conjuntos;
Ética: Virtudes profissionais: responsabilidade, iniciativa, honestidade, sigilo,

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prudência, perseverança, imparcialidade;
Trabalho em Equipe: Resolução de conflitos; Definição da organização do trabalho
e dos níveis de autonomia;
Liderança: Tipos; Estilos; Características; Coordenação de equipes; Atribuições do
uso da profissão de técnico em mecânica (CREA); Tomada de Decisão: Decisões
programadas; Decisões não programadas;
Sistema de Gestão Qualidade: ISO9001: aspectos centrais; Sistema de Gestão
Ambiental: aspectos centrais da ISO14000;
Visão Sistêmica: Sistema de gestão;
Técnicas de Comunicação: Oral; Escrita; Visual; Interatividade; Sistematização e
apresentação de ideias; Utilização de recursos audiovisuais.

7.4 METODOLOGIA DE ENSINO

Os processos de ensino e aprendizagem são desenvolvidos mediante o planejamento


e o desenvolvimento de situações de aprendizagem e, no ato desta construção, o
docente considera as características dos alunos, especialmente as relacionadas à
escolaridade, experiência profissional, maturidade e conhecimentos prévios.

A Metodologia SENAI de Educação Profissional apresenta a situação de


aprendizagem como um conjunto de ações que, planejadas pedagogicamente,
favorecem aprendizagens significativas, propiciando a oportunidade de aprender
fazendo.

O docente do SENAI Tocantins desenvolve situações de aprendizagem priorizando


requisitos que promovem a mobilização de saberes, incentivo ao pensamento criativo,
circulação de informações, resolução de problemas, tomada de decisões, motivação
do aluno e significado para o trabalho e para a vida.

No ato do desenvolvimento da elaboração da situação de aprendizagem, além de


considerar a carga horária da Unidade Curricular e o nível de complexidade dos
Fundamentos, Capacidades Técnicas, Sociais, Organizativas, Metodológicas e dos
Conhecimentos, o docente do SENAI Tocantins:

 Adota como pano de fundo o Perfil Profissional de Conclusão a que o curso se


destina;
 Tem como referenciais para sua prática de ensino, situações concretas de
trabalho para propiciar vivência mais próxima possível da ocorrência real,
tornando a aprendizagem significativa ao aluno;
 Seleciona a estratégia de aprendizagem desafiadora mais aderente ao
conjunto de fundamentos e capacidades definidos anteriormente;
 Elabora atividades que se caracterizam por uma situação problema, assim
como aquelas relacionadas às análises de casos reais (Estudo de caso) para
instigar o aluno a agir e a tomar decisões em função da solução para a
situação de aprendizagem proposta;

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 Desenvolve estratégias de aprendizagem desafiadoras de forma articulada
com outras Unidades Curriculares do Módulo, através de projetos
interdisciplinares.

Para o desenvolvimento das situações de aprendizagem, é fundamental a intervenção


mediadora do docente. Para tanto, o docente aplica o que planejou, avaliando a todo o
momento a sua ação, focalizando, intensificando os estímulos e retroalimentando o
aluno em relação às suas experiências a fim de produzir uma aprendizagem
apropriada.

O produto da situação de aprendizagem é algo tangível e que tem utilidade imediata


para o que está sendo aprendido.

No decorrer da situação de aprendizagem o docente observa, articula e orienta o


aluno, fazendo a mediação do processo de aprendizagem. Essa mediação pode
acontecer de diversas maneiras, por meio do diálogo, do questionamento e do
feedback sobre as produções dos alunos, porém, sempre estimulando o aluno a
desenvolver seu próprio raciocínio e suas próprias conclusões.

Para que as metodologias de ensino e aprendizagem produzam os efeitos desejados,


o docente seleciona ambientes pedagógicos compatíveis com a situação de
aprendizagem elaborada.

Para o desenvolvimento das situações de aprendizagem, o docente seleciona


estratégias de ensino adequadas ao tema abordado e, preferencialmente, oportuniza o
trabalho em equipe, propicia uma atitude dialógica e a troca de informações entre os
alunos e entre alunos e docente.

São alguns exemplos de estratégias de ensino: Exposição dialogada; demonstração;


execução de operações (enquanto estratégia, a execução de operações, inclusive as
organizadas em quadros analíticos ou ainda em Séries Metódicas Ocupacionais,
justifica-se quando a necessidade é o desenvolvimento de habilidades psicomotoras);
estudo dirigido; pesquisa bibliográfica em diferentes mídias; exercícios de fixação de
conceitos e ou técnicas; realização de ensaios; painéis simples, integrado, com relator;
visita técnica (para complementação de estudos).

Para o desenvolvimento das situações de aprendizagem, o docente também realiza


intervenções mediadoras, planejadas de forma minuciosa, conforme detalhamento
abaixo. Destaca-se que as três primeiras são essenciais para a postura mediadora do
docente:

− Intencionalidade e reciprocidade: Vocês têm ideia de onde pretendemos


chegar com esta atividade?
− Transcendência: Em que outros contextos vocês poderiam aplicar o que
aprenderam?
− Mediação de Significado: Por que vocês acham que é importante realizar esta
atividade?
− Mediação do Sentimento de Competência: Como você avalia o seu
desempenho nesta atividade?

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− Medição do Comportamento de Compartilhar: Vocês que já encontraram
soluções diferentes para o problema, poderiam explicar essa solução para os
outros grupos?
− Mediação do Controle e Regulação da Conduta: Você acha que esta
decisão ou atitude é a melhor a ser tomada neste caso?
− Mediação da Individuação e da Diferenciação Psicológica: De que forma
você resolveria este problema para chegar a uma solução diferente?
− Mediação da Conduta de busca, planificação e realização de objetivos:
Que objetivos profissionais você tem para quando terminar o curso?
− Mediação do Desafio (Busca pelo novo e complexo): Mesmo não tendo se
defrontado com situação similar, que soluções vocês propõem para este
problema?
− Mediação da Consciência da Modificabilidade Humana: Comparando os
desempenhos de vocês no presente e no passado, é possível perceber alguma
mudança? De que tipo? Em que sentido?
− Mediação da Escolha da Alternativa Otimista: Você já avançou muito em
relação à atividade anterior.
− Mediação do sentimento de Pertença: Que papeis você entende que pode
desempenhar neste grupo?

8 CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA


APRENDIZAGEM
A avaliação da aprendizagem, entendida como um processo contínuo e sistemático
para obtenção de informações, análise e interpretação da ação educativa, deve
subsidiar as ações de todos os envolvidos e constituir-se numa prática diária que
subsidia a tomada de decisão e redirecionamento de rumos, tanto para os alunos,
quanto para os docentes.

No SENAI Tocantins, a avaliação é entendida de três formas: diagnóstica, formativa e


somativa:

 Diagnóstica: possibilita o acompanhamento sistemático do processo de


desenvolvimento de competências e visa identificar lacunas de aprendizagem
e dificuldades dos alunos, de modo a redirecionar os métodos utilizados para
favorecer o sucesso de cada empreendimento educacional;
 Formativa: fornece informações ao aluno e ao docente, durante o
desenvolvimento do processo de ensino e de aprendizagem, seja ele o
desenvolvimento de uma situação de aprendizagem, de componente
curricular ou de módulo; permite localizar os pontos a serem melhorados e
indica, ainda, deficiências em relação a procedimentos de ensino e de
avaliação adotados; permite decisões de redirecionamento do ensino e da
aprendizagem, tendo em vista garantir a sua qualidade ao longo de um
processo formativo; tem uma perspectiva orientadora que, neste caso,
permite aos alunos e o docente uma visão mais ampla e real das suas
atuações;
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 Somativa: permite julgar o mérito ou valor da aprendizagem e ocorre ao final
de uma etapa do processo de ensino e aprendizagem, seja ela uma situação
de aprendizagem desenvolvida, o componente curricular, o módulo ou o
conjunto de módulos que configuram o curso; tem função administrativa, uma
vez que permite decidir sobre a promoção ou retenção do aluno,
considerando o nível escolar em que ele se encontra; as informações, obtidas
com esta avaliação ao final de uma etapa ou de um processo, podem se
constituir em informações diagnósticas para a etapa subsequente do ensino.

A avaliação da aprendizagem é realizada pelo docente continuamente, por meio de


várias estratégias e apresentação de situações-problema, sendo que estas consistem
em desafios que mobilizam o aluno para desenvolvimento de produtos significativos.

Os instrumentos e estratégias de avaliação devem contemplar o desenvolvimento de


competências, e para tal o aluno deve apropriar-se de conhecimentos, habilidades e
atitudes que podem ser verificados pelo docente por meio da observação do
protagonismo e do desempenho do aluno em:

 Elaboração e apresentação de pesquisas;


 Participação em debates;
 Elaboração de conceitos;
 Formulação de perguntas;
 Resolução de atividades práticas ou teóricas;
 Entrevistas (elaboração, aplicação, interpretação e apresentação);
 Desenvolvimento e/ou desempenho em jogos, simulações, dramatizações e
teatralização;
 Capacidade de observação;
 Aplicação de método de trabalho prático ou teórico formal;
 Capacidade de arguição;
 Avaliação dos produtos desenvolvidos e teste de funcionamento, caso seja aula
prática;
 Análise de acabamento parcial e final dos produtos desenvolvidos;
 Comparação de especificações ou com o padrão solicitado, dados e informações;
 Análise de conformidade se for o caso (especificações técnicas, normas, etc.);
 Capacidade de observação sistematizada e formal;
 Desempenho em atividades simuladas;
 Questionamentos realizados em sala;
 Autoavaliação;
 Atitude em dinâmicas de grupo;
 Qualidade no atendimento/relacionamento durante o desenvolvimento de situações
problema e produtos;
 Postura ética no desenvolvimento das aulas e avaliações;
 Assiduidade.

Outros instrumentos e estratégias avaliativas podem ser planejados e utilizados pelo


docente além dos apresentados.

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A avaliação, parte integrante dos processos de ensino e de aprendizagem, é realizada
conforme os seguintes princípios:

 Preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;


 Explicitação dos critérios de avaliação para o discente;
 Diversificação de instrumentos e estratégias de avaliação;
 Estímulo ao desenvolvimento da atitude de autoavaliação por parte do discente.

9 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
O aproveitamento de estudos adquiridos por meios formais no SENAI Tocantins
reportar-se-á ao definido em Regimento Escolar.

10.INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E RECURSOS TECNOLÓGICOS


DESCRIÇÃO QUANTIDADE
Biblioteca; 01
Sala de Reprografia (serviço terceirizado); 01
Sala de Reunião; 01
Auditório com 150 lugares e palco para teatro 01
Sala de Coordenação Pedagógica 01
Sala de Professores 01
Sala da Gerência; 01
Sala da Secretaria da Gerência 01
Sala do Responsável Administrativo 01
Sala do Responsável Financeiro; 01
Sala para Secretaria Escolar; 01
sanitários (4 masculinos e 4 femininos) 08
sanitário para pessoas com deficiência; 01
salas de aula; 15
copa; 01
bebedouros; 03
saguão de recepção; 01
saguão de intervalo das aulas; 01
Laboratório de Eletrotécnica; 01
Laboratório de Automação industrial; 01
Laboratório de Metalmecânica; 01

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Laboratórios de Informática; 06
Laboratório de Informática em Unidade Móvel; 01
Estacionamento para bicicletas; 01
Sala para o Processo Relações com o Mercado; 01
Setor de Atendimento ao Cliente – SAC. 01
Sala de Desenho 01
Data Show 30
Mesa de traçagem 01
Balcões para instrumentos 01
Mesa para desenho 01
Quadro branco 01
Relógio comparador 01
Comparador de diâmetro interno, capacidade 35 a 60mm. 01
Comparador de diâmetro interno, capacidade 50 a 150mm. 01
Escantilhão para rosca métrica 01
Escantilhão para rosca em polegada 01
Pente de rosca conjugado métrico e polegada 01
Calibrador de raio 01
Régua de controle 01
Termômetro digital -32ºC a 180ºC 01
Suporte magnético para relógio comparador/apalpador, 01
Nível de precisão, para nivelamento de máquinas 01
Tacômetro foto contato digital 01
Rugosímetro digital 01
Goniômetro de precisão 01
Calibrador traçador de altura 350mm 01
Torq.c/ relógio escala em kgf / m 50 kgf/m div. De 2kgf/m 01
Paquímetro Universal capacidade 150/6” mm/pol, com leitura de 01
0,05mm/ 1/128”
Paquímetro Universal capacidade 150/6” mm/pol, com leitura de 01
0,02mm/ 1/128”
Paquímetro Digital capacidade 150/6” mm/pol Leitura 01
0,01mm/.0005"
Paquímetro Digital capacidade 200/8” mm/pol Leitura 01
0,01mm/.0005"
Micrometro universal de 0 a 25mm 01

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Micrometro universal de 25 a 50 mm 01
Micrometro universal de 50 a 75 mm 01
Micrometro universal de 75 a 100 mm 01
Relógio Apalpador com Ponta de Metal Duro - 0.2mm - 01
Diam.30mm
Estufa para eletrodo capacidade 50 Kg 01
Bancada para manutenção 01
Carro de manutenção para mecânico 01
Bancada para soldagem 01
Alinhador a Laser de eixos SKF 01
Alinhador Laser de Polias SKF 01
Analisador de Vibração Portátil SKF 01
Kit didático transmissão 01

11.ACERVO BIBLIOGRÁFICO
TÍTULO QTDE. VOLUMES
CLT Saraiva e constituição Federal - Edição 2008; 01
CINTRA, Luis F. Lindley; CUNHA, Celso. Nova gramática do 01
português contemporâneo. 3. ed. São Paulo: Nova Fronteira,
2001.
FARACO E MOURA. Para Gostar de Escrever. 13. ed. São 01
Paulo: Ática, 2000. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva
Maria. Metodologia Científica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
ANTAS, Luiz Mendes. Dicionário de Termos Técnicos: inglês- 01
português. 3. ed. São Paulo: Angelotti, 1980.
MICHAELIS, Michaelis. Dicionário Prático Inglês: Inglês- 01
Português/Português- Inglês. São Paulo: Melhoramentos, 2003.
DUBBEL, Heinrich. Manual da construção de máquinas: 01
engenheiro mecânico. 13. ed. São Paulo: Hemus, 1974. 1026 p. (v.
2, TOMO II) ISBN 8526902706
FERRARESI, Dino. Fundamentos da usinagem dos metais. São 01
Paulo: Blucher, 1970. 751 p. ISBN 9788521202578
SENAI. Informações tecnológicas: mecânica. 11. ed. Porto 01
Alegre: SENAI- RS, 2005. 267 p.
DUBBEL, Heinrich. Manual da construção de máquinas: 01
engenheiro mecânico. 13. ed. São Paulo: Hemus, 1974. 929 p. (v.
1, TOMO I) ISBN 8526902706
CHIAVERINI, Vicente. Tecnologia mecânica. 2. ed. São Paulo: 01
Pearson Education do Brasil, 1986. 266 p. (v. 1) ISBN
9780074500899
CHIAVERINI, Vicente. Tecnologia mecânica. 2. ed. São Paulo: 01
Pearson Education do Brasil, 1986. 315 p. (v. 2) ISBN
9780074500899
CHIAVERINI, Vicente. Tecnologia mecânica. 2. ed. São Paulo: 01
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 51 de 54
Pearson Education do Brasil, 1986. 388 p. (v. 3) ISBN
9780074500899
Revistas: Você RH, Você S/A. assinatura

12.RECURSOS HUMANOS

FORMAÇÃO
NOME FUNÇÃO UNIDADES CURRICULARES
ESCOLAR
Licenciatura
Plena em Letras
Evandro Rodrigues -
Pós em Gerente
Lima
Administração
Escolar
Francisca Nila reis
Administração Secretária -
Pimentel Ribeiro
Licenciatura
Plena em
Josilane Miranda Geografia Coordenadora
-
Silva Pós em pedagógica
Supervisão
Escolar
Romualdo Fonseca Tecnólogo em Processos de Fabricação
mecanica Convencional
Manutenção de Máquinas e
Equipamentos Mecânicos
Instrutor
Automação de Processos
Industriais
Desenvolvimento de Projetos
Mecânicos
Aparecido Janelson Técnico Automação de Processos
Eletroeletrônica Industriais
Instrutor Desenvolvimento de Projetos
Mecânicos

Dilson Milhomem Licenciatura Leitura e Interpretação de


Bueno Plena Desenho Mecânico
Matemática Tecnologia Mecânica
Torneiro Manutenção de Sistemas
Instrutor
Mecânico Mecânicos Convencionais
Manutenção de Sistemas
Mecânicos Automatizados

Domingos Bizerra Licenciatura Fundamentos de Usinagem


Plena Fundamentos de Mecânicos
Matemática Instrutor Processos de Fabricação
Torneiro Convencional
Mecânico
Rafael George Técnico em Fundamentos de Usinagem
Instrutor Fundamentos de Mecânicos
Gomes dos Santos eletrotécnica –

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cursando Processos de Fabricação
Soldador Convencional

13.DIPLOMAS E CERTIFICADOS
Ao aluno que concluir, com aproveitamento, os Módulos “Básico” e “Específico I”, será
concedida a saída intermediária de Qualificação Profissional Técnica em
Programador de Produção - 640h.

Ao aluno que concluir, com aproveitamento, o Módulo “Específico II”, será concedida a
saída intermediária de Qualificação Profissional Técnica em Programador de
Manutenção - 320h.

Ao aluno que concluir, com aproveitamento, o Módulo “Específico III”, será concedida
a saída intermediária de Qualificação Profissional Técnica em Projetista Mecânico -
320h.

Ao aluno que concluir, com aproveitamento, a fase escolar no SENAI e apresentar o


certificado de conclusão do ensino médio, será conferido o diploma de “Técnico em
Mecânica”, com validade em território nacional.

O aluno que não comprovar a conclusão do ensino médio poderá receber uma
declaração, quando solicitado, constando que o aluno concluiu a fase escolar no curso
técnico do SENAI e que o mesmo somente será habilitado e receberá o diploma de
Técnico em Mecânica quando comprovar junto à secretaria escolar da Unidade o
atendimento a esse requisito.

14.RECURSOS FINANCEIROS
Para execução do curso Técnico em Mecânica os recursos financeiros foram
previstos no Plano Orçamentário anual da Unidade Escolar. Portanto, o investimento
inicial e o custo operacional estão dentro do padrão proposto pelo Planejamento e
Projeto do Curso.

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15.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Itinerário Nacional de Educação Profissional da área de Metalmecânica - Mecânica –
versão 3.

16. CONTROLE DE RESOLUÇÕES

RESOLUÇÃO FINALIDADE

09/2012 Criação do Curso

11/2015 Renovação de autorização e Renovação do Plano de Curso.

17.CONTROLE DE REVISÕES

REVISÃO DATA NATUREZA DA ALTERAÇÃO

0 2010 Criação do curso.


1 Atualização do Plano de Curso:
30/05/2012 atualização da matriz curricular do curso,
conforme Itinerário Formativo Nacional.
Atualização do Plano de Curso: inserção
no novo formato de formulário Plano de
Curso; atualização da matriz curricular,
2 04/02/2015 Itinerário Formativo e Unidades Curriculares,
conforme Itinerário Nacional de Educação
Profissional da área de Metalmecânica –
Mecânica – versão 3.

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