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Educar na diversidade

Este trabalho tem como objetivo ressaltar os motivos pelos quais os alunos abandonam o ensino
regular e vão para o EJA.

Mostrar também as dificuldades de adaptação dos alunos na escola depois de um certo tempo
afastado dela, e como conviver na diversidade.

Foi baseado em pesquisas de campo, nas Leis De Diretrizes e Bases e nos conhecimentos de
Paulo Freire e em material de estudo da instituição UNIP. A educação de jovens e adultos (EJA)
é o ensino oferecido aos jovens e adultos que não concluíram seus estudos ou não frequentaram
a escola na idade própria.

É uma modalidade de ensino da rede pública no Brasil, e tem o objetivo de desenvolver o ensino
fundamental e o ensino médio com qualidade para as pessoas que não possuem idade escolar
e oportunidade.

A EJA era conhecida como ensino supletivo antes da atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional.

Para o funcionamento da educação de Jovens e Adultos e modalidade de ensino EJA, tem a sua
estrutura de funcionamento baseada na seguinte legislação, na constituição federal de 1988 e
na atual Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional 9394/96 as resoluções do concelho
educacional e a regulamentação para criação de escolas dos cursos e das turmas pelo sistema
de ensino.

O artigo 37: diz que a educação de jovens e adultos será assegurada aqueles que não tiveram
acesso ou continuidade de estudo no ensino fundamental e ensino médio na idade própria.

O artigo 38: afirma que os sistemas de ensino manterão curso e exames supletivos que
compreenderão a base nacional comum do currículo, habilitando ao prosseguimento de estudos
em caráter regular.

A idade necessária para o aluno se matricular no ensino fundamental é 15 anos. E para o ensino
médio e 18 anos.

Porque será que os alunos estão frequentando a modalidade EJA ao invés de estarem na
educação básica?

Pode-se incluir como fatores predisponentes para que os alunos se afastem da escola,
problemas socioeconômicos, como: dificuldade de alunos do EJA em assimilar conteúdo da
grade do ensino regular, violência dentro das escolas, dificuldade de locomoção (na zono rural
e urbana), gravidez indesejada, vulnerabilidade financeira (pobreza extrema), uso de drogas
licitas e ilícitas e a necessidade do auxílio na renda familiar dos alunos. Devido a ampla
concorrência do mercado, trabalhadores estão voltando as salas de aula em busca de
qualificação para manter-se competitivos e viabilizar assim uma possível ascensão profissional,
retornando as salas de aula fazendo uso da modalidade EJA.

A adversidade parte do princípio do convívio, que visa principalmente o respeito com a


diferença e limitações dos indivíduos em uma sociedade, dentro de sala de aula isso implica no
convívio entre: analfabetos, analfabetos funcionais, pessoas que frequentaram a escola, mas
não se alfabetizaram, jovens, adultos, idosos, pessoas de diferentes etnias e ideologias de vida.
Tal conduta é fundamentada na Lei 9394/96 onde diz que devemos respeitar o perfil cultural do
aluno jovem e adulto, aproveitando o conhecimento prévio adquirido por ele ao longo da vida.

Para educar na adversidade temos que levar em consideração que todos temos conhecimentos
e experiências de vida que devemos aproveitar durante o ensino, é com respeito mútuo e
companheirismo que podemos pensar em melhorias para educação de jovens e adultos.

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