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Elementos de Máquinas
SENAI CIMATEC®
Elementos de Máquinas
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Elementos de Máquinas
Elementos de Máquinas
Salvador
2009
Elementos de Máquinas
CDD 621.8
________________________________________________________________
SENAI CIMATEC
Av. Orlando Gomes, 1845 - Piatã
Salvador – Bahia – Brasil
CEP 41650-010
Tel.: (71) 3462-9500/9501
Fax. (71) 3462-9599
http://www.fieb.org.br
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APRESENTAÇÃO
Este material didático foi preparado para funcionar como instrumento de consulta.
Possui informações que são aplicáveis de forma prática no dia-a-dia do profissional, e
apresenta uma linguagem simples e de fácil assimilação. É um meio que possibilita, de
forma eficiente, o aperfeiçoamento do aluno através do estudo do conteúdo apresentado no
módulo.
Por ser um material dinâmico, que merece constante atualização e melhorias, caso o
leitor encontre erros, inconsistências, falhas e omissão de algum conteúdo, favor entrar em
contato com a Área de Desenvolvimento de Produtos Industriais do SENAI CIMATEC.
Estamos sempre abertos para melhorar o nosso material didático.
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Elementos de Máquinas
SUMÁRIO
1. Introdução ...............................................7
7. Sistemas de Transmissão .................. 130
2. Elementos de Fixação ..........................10
7.1 Variador de Velocidade: ............ 130
2.1 Rebites: ........................................13 7.2 Tipos de Variadores: .................. 130
2.2 Roscas:.........................................12 7.3 Outros Sistemas de Transmissão:
2.3 Padrões de Roscas e Definições: 13 133
2.4 Parafusos, Porcas e Arruelas: .....13
2.5 Anel Elástico ...................................9
2.6 Parafuso de Potência: ....................9
2.7 Pré-carregamento dos Parafusos 10
2.8 Montagem-Torque: .......................10
2.9 Chaveta: .......................................11
3. Molas .......................................................7
3.1 Tipos de Molas: ..............................7
3.2 Materiais para Molas: .....................9
3.3 Manutenção de Molas: ...................9
4. Mancais de Deslizamento .......................7
4.1 Mancais de Deslizamento: .............7
4.2 Classificação dos mancais de
deslizamento: ..............................................7
4.3 Mancal Axial: ..................................8
4.4 Mancal Inteiriço: .............................8
4.5 Mancal Ajustável: ...........................8
4.6 Mancal Reto Bipartido: ...................8
4.7 Mancal a Gás: ................................9
4.8 Materiais para Bucha: ....................9
4.9 Formas Construtivas das Buchas: .9
4.10 Manutenção de Mancais: ...............9
5. Mancais de Rolamento ...........................7
5.1 Tipos e Seleção: .............................7
5.2 Os Tipos de Rolamentos ................7
5.3 Designação dos Rolamentos: ........9
5.4 Rolamentos Com Proteção: ...........9
5.5 Separadores ou Gaiolas:................9
5.6 Cuidados com os Rolamentos: ....10
5.7 Defeitos Comuns nos Rolamentos:
10
5.8 Manutenção em Rolamentos: ......11
5.9 Vida Útil do Rolamento:................12
5.10 Representações de Rolamentos
nos Desenhos Técnicos: ...........................12
6. Elementos de Transmissão ....................7
6.1 Descrição de alguns elementos de
transmissão .................................................8
6.2 EIXOS E ÁRVORES: .....................9
6.3 Polias e Correias: .........................12
6.4 Correntes: ...................................135
6.5 Transmissão: ..............................135
6.6 Tipos de Correntes: ....................136
6.7 Cabos: ........................................139
6.8 Engrenagens: .............................131
6.9 Acoplamento: .............................134
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Introdução 1
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Figura 5. Flexão
Figura 6. Torção
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Sr
n
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Elementos de Fixação
TIPO FUNÇÃO
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Pino cônico Ação de centragem.
Pinos:
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TIPO FUNÇÃO
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cavidade que será usada como matriz quando é usada a rebitadeira pneumática ou
para cabeça redonda. hidráulica, pois essa máquina é silenciosa,
trabalha com rapidez e permite rebitamento
mais resistente, pois o rebite preenche
totalmente o furo, sem deixar espaço.
Apesar dos benefícios da rebitagem dos
processos mecânicos, as rebitadeiras são
máquinas grandes e não trabalham em
qualquer posição.Nos casos em que é
necessário o deslocamento da pessoa e dá
máquina, é preferível o uso do martelo
Figura 15. Rebitagem manual
pneumático.
O processo mecânico é feito por meio Tanto a rebitagem manual como a mecânica
de martelo pneumático ou de pode ser feita a quente ou a frio.
rebitadeiras pneumáticas e hidráulicas.
O martelo pneumático é ligado a um Na rebitagem a quente o rebite é aquecido
compressor de ar por tubos flexíveis e por meio de forno a gás, elétricos ou
trabalha a uma pressão entre 5 Pa – 7 maçarico até atingir a cor vermelho-brilhante.
Pa, controlada pela alavanca do cabo. Depois o rebite é martelado à mão ou à
O martelo funciona por meio de um máquina, após isso ocorre o martelamento
pistão ou êmbolo que impulsiona a do rebite até atingir a forma desejada. A
ferramenta existente na sua rebitagem a quente é indicada para rebites
extremidade. Essa ferramenta é o com diâmetro superior a 6,35 mm, sendo
estampo, que dá a forma à cabeça do aplicada, especialmente, em rebites de aço.
rebite e pode ser trocado, dependendo A rebitagem a frio é feita por martelamento
da necessidade. Abaixo ilustramos, em simples, sem utilizar qualquer fonte de calor.
corte, um tipo de martelo pneumático É indicada para rebites com diâmetro de até
para rebitagem. A rebitadeira 6,3 mm, se o trabalho for à mão, e de 10 mm,
pneumática ou hidráulica funciona por se for à máquina. Na rebitagem a frio usam-
meio de pressão contínua. Essa se rebites de aço, alumínio e etc.
máquina tem forma de um C e é
constituída de duas garras, uma fixa e Exemplo de Rebitagem Manual:
outro móvel com estampos nas
extremidades.(Figura 16) Nesse exemplo, você vai ver toda a
seqüência de operação de uma rebitagem,
usando-se rebites de cabeça escareada
chata:
Prepare o material: Elimine as rebarbas dos
furos a fim de assegurar uma boa aderência
entre as chapas.
Alinhe as chapas: Se necessário, prenda as
chapas com grampos, alicates de pressão ou
morsa manual. Caso haja furos que não
coincidam, passe o alargador.
Prepare os rebites: Calcule o comprimento
do rebite de acordo com o formato da
Figura 16. Rebitagem mecânica cabeça. Se necessário, corte o rebite e
rebarbe-o.
Rebite: Inicie a rebitagem pelos extremos da
O sistema manual é utilizado para linha de rebitagem.(Figura 17)
rebitar em locais de difícil acesso ou
peças pequenas.
A rebitagem por processo mecânico
apresenta vantagens, principalmente
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Tipos de Rebitagem:
Os tipos de rebitagem variam de
acordo com a largura das chapas que Figura 19. Rebitagem de recobrimento simples (a) e
serão rebitados e o esforço que serão dupla (b)
submetidos às chapas. Temos então:
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Onde: L 1,0.d S
d = diâmetro;
< S = menor espessura de chapa;
1,5 = constante ou valor
predeterminado.
Cálculo do diâmetro do furo: O
diâmetro do furo pode ser calculado
multiplicando-se o diâmetro do rebite
pela constante 1,06. A fórmula é
apresentada na equação: (Equação 4) Figura 21. Exemplos de rebites de cabeça escareada
Equação 4. Cálculo do diâmetro do furo (b) e redonda (a)
Defeitos de Rebitagem:
dF 1,06.dR
Os principais defeitos de rebitagem são
devidos, geralmente, ao mau preparo das
chapas a serem unidas e à má execução das
Onde: operações nas fases de rebitagem.
Os defeitos causados pelo mau preparo das
dF = diâmetro do furo; chapas são:
dR = diâmetro do rebite; Furo fora de eixo, formando degraus: Esse
1,06 = constante ou valor permitido. problema diminui a resistência do corpo.
Chapas mal encostada: Nesse caso, o corpo
Cálculo do comprimento útil do rebite: do rebite preenche o vão existente entre as
O cálculo desse comprimento é feito chapas, encunhando-se entre elas. Isso
por meio da seguinte fórmula:(Equação produz um engrossamento da secção do
5) corpo do rebite, reduzindo sua resistência.
Diâmetro do furo muito maior em relação ao
Equação 5. Cálculo do comprimento do rebite diâmetro do rebite, faz o rebite assumir um
eixo inclinado, que reduz muito a pressão do
L Y .d S aperto.
Os defeitos causados pela má execução das
Onde: diversas operações e fases de rebitagem
L = comprimento útil do rebite; são:
Y = constante determinada pelo Aquecimento excessivo do rebite: Com isso
formato da cabeça do rebite; as características físicas do rebite são
d = diâmetro do rebite; alteradas, pois após esfriar, o rebite contrai-
se e então a folga aumenta. Se a folga
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Dente de serra: Usado quando a força A rosca métrica fina, num determinado
de solicitação é muito grande em um só comprimento, possui maior número de filetes
sentido (morsas, macacos, pinças para do que a rosca normal. Permite melhor
tornos e fresadoras).(Figura 28) fixação da rosca, evitando afrouxamento do
parafuso, em caso de vibração de máquinas.
Exemplo: em veículos.
A fórmula para confecção das roscas
Whitworth normal e fina é a mesma. Apenas
variam os números de filetes por polegada.
Utilizando as fórmulas anteriores, você
obterá os valores para cada elemento da
Figura 28. Rosca dente de serra rosca.
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Arruelas:
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T =0,20Fi d
Sendo T, o torque necessário para um
pré-carregamento Fi , quando se
conhece as dimensões do parafuso. Figura 37. Princípio de transmissão de forças em
uma chaveta
Classificação e Características:
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da árvore é sempre mais comprido que pelo posicionamento (uma contra a outra), é
a chaveta (Figura 39). muito comum o seu emprego para
transmissão de grandes forças, e nos casos
em que o sentido de rotação se alterna (Erro!
Fonte de referência não encontrada.).
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Molas 3
3. Molas
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Recomendações:
Figura 60. Mola de voluta Evitar a sobrecarga da mola - ela foi
especificada para uma solicitação
3.2 Materiais para Molas: determinada, não devendo ser submetida a
um esforço maior que o previsto.
Aço piano - contém de 097 a 1% de Impedir a flambagem - se a mola helicoidal
carbono, 0,25 a 0,40% de manganês e comprimida envergar no sentido lateral,
0,1 a 092% de silício. Seu limite de providenciar uma guia.
ruptura é de 1 700 N/mm2. Evitar o superaquecimento - providenciando
Aço mola trefilado duro - contém 0,5 a refrigeração e troca da mola que mudou de
0,65% de carbono e 0,7% a 1% de coloração.
manganês. Seu limite de ruptura está Evitar desgaste não uniforme das pontas -
entre 840 e 1 260 N/mm2. isso criaria um esforço adicional não previsto.
Aço laminado a quente - contém de 0,9 Testar as molas nas revisões periódicas da
a 1,05% de carbono. Seu limite de máquina - fazê-lo num dispositivo que
ruptura está entre 1 230 e 1 370 indique a relação entre o curso e o peso
N/mm2. aplicado sobre a mola. Trocar a mola que
Aço silício-manganês (SAE-9260) - enfraquecer.
com 0,6% de carbono, 0,6 a 0,9% de Evitar tentativas de consertar a mola
manganês e 1,8 a 2,2% de vanádio. quebrada esticando-a, é inútil. Somente em
Seu limite de ruptura está entre 1 400 e casos de quebra das pontas de molas muito
2 100N/mm2. Usado para molas de pesadas, é possível consertá-las soldando-as
veículos. com eletrodos de alto cromo.
Aço cromo-vanádio -(SAE-6150) - com Quando uma emergência tornar
0,5% de carbono, 0,5 a 0,8% de indispensável a fabricação de uma mola,
manganês, 0,9 a 1,2% de cromo e 0,15 considerar o tipo de material e seu estado
superficial; evitando marcas de ferramentas,
riscos de matrizes de trefilação, incrustações,
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rugosidade excessiva e
descarbonetação superficial. As molas
helicoidais podem ser enroladas a frio
até o diâmetro do arame de 13mm.
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Mancais de Deslizamento 4
4. Mancais de Deslizamento
Os mancais de deslizamento,
geralmente, são constituídos de uma
bucha fixada num suporte. Esses
mancais são usados em máquinas Figura 62. Mancal em corte
pesadas ou em equipamentos de baixa
rotação, porque a baixa velocidade
evita superaquecimento dos
componentes expostos ao atrito.(Figura 4.2 Classificação dos mancais de
61) deslizamento:
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Sujeira 43 a 45
%.
Falhas de lubrificação 10 a 15
%.
Montagem deficiente 13,5
%.
Desalinhamento 10 a 13
%.
Sobrecarga 8 a 9
%.
Corrosão 4 a 5
%.
Outros 4 a 5
%.
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Mancais de Rolamentos 5
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Vantagens Desvantagens
Menor atrito e aquecimento Maior sensibilidade aos choques
Baixa exigência de lubrificação Maiores custos de fabricação
Intercambialidade internacional Tolerância pequena para carcaça e
alojamento do eixo.
Não há desgaste do eixo Não suporta cargas tão elevadas
como os mancais de deslizamento
Pequeno aumento da folga durante a vida útil Ocupa maior espaço radial
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Elementos de Transmissão 6
6. Elementos de Transmissão
Figura 100. Transmissão por atrito Figura 102. Transmissão por correntes
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Acoplamento: É um conjunto
mecânico que transmite força, e
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Tipos de Eixos:
Os eixos e árvores são fabricados em
aço ou ligas de aço, pois os materiais Quanto ao tipo, os eixos podem ser
metálicos apresentam melhores roscados, ranhurados, estriados, maciços,
propriedades mecânicas do que os vazados, flexíveis, cônicos, cujas
outros materiais. Por isso, são mais características estão descritas a seguir.
adequados para a fabricação de Eixos maciços: A maioria dos eixos maciços
elementos de transmissão: tem seção transversal circular maciça, com
Eixos com pequena solicitação degraus ou apoios para ajuste das peças
mecânica são fabricados em aço ao montadas sobre eles. A extremidade do eixo
carbono; é chanfrada para evitar rebarbas. As arestas
Eixo-árvore de máquinas e automóveis são arredondadas para aliviar a
são fabricados em aço-níquel; concentração de esforços.(Figura 111)
Eixo-árvore para altas rotações ou para
bombas e turbinas são fabricados em
aço cromo-níquel;
Eixos para vagões são fabricados em
aço-manganês.
Quando os eixos e árvores têm
finalidades específicas, podem ser
fabricado em cobre, alumínio, latão. Figura 111. Eixos maciços
Portanto, o material de fabricação varia
de acordo com a função dos eixos e
árvores.
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Polias:
Figura 120. Exemplo de polias trapezoidais
As polias são peças cilíndricas,
movimentadas pela rotação do eixo do
motor e pelas correias.Uma polia é A polia trapezoidal recebe esse nome porque
constituída de uma coroa ou face, na a superfície na qual a correia se assenta
qual se enrola a correia. A face é ligada apresenta a forma de trapézio. As polias
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Correias:
Outra correia utilizada é a correia dentada,
As correias mais usadas são planas e para casos em que não se pode ter nenhum
as trapezoidais. A correia em “V” ou deslizamento, como no comando de válvulas
trapezoidal é inteiriça, fabricada com do automóvel.(Figura 125)
seção transversal em forma de
trapézio. É feita de borracha revestida
de lona e é formada no seu interior por
cordonéis vulcanizados para suportar
as forças de tração.(Figura 123)
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60.D2 D1
Figura 126. Sentido direto de rotação 180º
L
Sentido de rotação inverso – a correia
fica cruzada e o sentido de rotação das
polias inverte-se.(Figura 127)
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V = π . D. n
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6.5 Transmissão:
6.4 Correntes:
Conceito:
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A
Tabela 9 Especificação de cabos de aço
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Quanto à forma da canaleta (ou canal) Canais a 45º dão a máxima durabilidade
devem ser observadas as (Figura 154. Tipos de polias para cabos (b)).
recomendações do fabricante. Na Canais a 20º dão o máximo efeito de cunha
ausência dessas informações, podem- (Figura 154 (c)).
se considerar os seguintes dados: Os canais não devem ser largos demais para
Canais redondos guiam da melhor que o cabo tenha apoio nas laterais e não
maneira (Figura 154. Tipos de polias para deforme. O material deve ser resistente tanto
cabos (a)). à abrasão quanto à fluência (escoamento), a
fim de não se desgastar nem se deformar
facilmente.
Não deixar que o cabo encoste na Redução de secção de fios externos - o cabo
lateral da polia, no chão ou nos deve ser substituído quando atingir a
obstáculos ao longo do seu caminho. porcentagem determinada pelo fornecedor da
Evitar arrancadas ou mudanças máquina.
bruscas de direção.
Aplicar suavemente as forças. Indícios de corrosão - eliminar a causa.
Permitir que o cabo esteja bem
esticado antes de levantar o peso. Rompimento da alma - substituir
Manter o cabo sempre limpo. As imediatamente o cabo.
partículas abrasivas são Ondulação - depois de perceber a ondulação,
particularmente nocivas. deve-se observá-la de novo após algum
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Tipos de Engrenagens:
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Z
i=
f
Figura 172. Processo de fabricação de
engrenagens utilizando fresas
Onde:
i = Relação de transmissão
Z = Número de dentes da coroa;
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Nesta montagem, é importante que os Os defeitos mais freqüentes que ocorrem nas
eixos do sem-fim e da coroa fiquem engrenagens são desgaste, fadiga
nos planos paralelos E1 e E2. superficial, escoamento plástico e quebra.
A distância entre os planos é igual a Desgaste por Interferência: É provocado
distância entre eixos. Os eixos têm de por um contato inadequado entre
cruzar-se a 90º e o plano vertical E3, engrenagens, onde, a carga total está
que passa pelo eixo do sem-fim, deve concentrada sobre o flanco impulsor e a
passar pelo centro dos dentes da ponta do dente da engrenagem
coroa. impulsionada. Pode resultar em uma leve
O melhor modo de obter o alinhamento linha de desgaste, sem maiores
dos três planos é através de uma conseqüências, ou até em um dano
usinagem precisa dos alojamentos dos considerável.
eixos na carcaça e da montagem Desgaste Abrasivo: É provocado pela
correta dos mancais. presença de impurezas (corpos estranhos)
A posição correta pode ser verificada que se interpõem entre as faces de contato.
pintando-se (com azul-da-prússia) os Essas impurezas abrasivas podem estar no
flancos do sem-fim e fazendo o óleo.
acoplamento em seguida. Durante o Quebra por Fadiga: Começa, geralmente,
funcionamento sem carga a impressão com uma trinca do lado da carga, num ponto
de contato deve ser pequena e próxima de concentração de tensões perto da base
da extremidade do dente da coroa. A do dente, e termina com quebra total no
plena carga, a impressão de contato sentido longitudinal ou diagonal para cima.O
deve cobrir pelo menos 70% do desalinhamento na montagem ou em serviço
comprimento do dente. pode favorecer o surgimento de trincas.
Quebra por Sobrecarga: Não mostra sinais
Utilização dos Conjuntos Engrenados: de progresso da trinca. Pode resultar de
sobrecarga estática, choque ou problemas de
Os cuidados para uma boa utilização tratamento térmico. Em geral, apresenta do
dos conjuntos engrenados são: lado da compressão do dente, uma lombada
Evitar reversões de rotações e partidas cuja altura diminui de acordo com o tempo
bruscas sob carga. que leva para quebrar-se. A sobrecarga pode
A lubrificação deve eliminar a ser causada por penetração de um corpo
possibilidade de trabalho a seco.
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Os acoplamentos classificam-se em
permanentes e comutáveis. Os
permanentes atuam continuamente e
se dividem em rígidos e flexíveis. Os
comutáveis atuam obedecendo a um
comando. Os acoplamentos podem ser
fixos (rígidos), elásticos e móveis. Figura 181. Acoplamento com luvas de compressão
Os acoplamentos fixos servem para
unir árvores de tal maneira que
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Acoplamentos Elásticos ou
Permanentes Flexíveis:
Esses elementos tornam mais suave a
transmissão do movimento em árvores
que tenham movimentos bruscos,
permitindo o funcionamento do
conjunto com desalinhamento paralelo,
angular e axial entre as árvores.(Figura -
183) Figura 185. Acoplamento perflex
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Sistemas de Transmissão 7
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REFERÊNCIAS: