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CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

Sobre qual condição o problema aparece? Em todas as


7 Passos da Diagnose marchas? Em qualquer velocidade? Com qualquer carga? Em
qualquer temperatura?

Passo 1:Verificar a reclamação do cliente Qual foi o último reparo executado na máquina? Foi um
• Entrevistar operador / “duplicar” a falha reportada reparo recente? Foi um reparo parcial ou completo?

• O propósito do primeiro passo é certificar-se de que Passo 2: Fazer uma inspeção inicial
o problema existe antes de iniciar o procedimento de O objetivo de conduzir uma inspeção inicial é buscar descobrir
diagnóstico de uma forma simplificada e rápida defeitos óbvios que
poderiam conduzir o diagnóstico em direção a causa raiz
• A entrevista deve consistir nas seguintes perguntas-
chave: Quando o problema começou? É a primeira Dica: durante a inspeção inicial, não “faça suposições ou
vez ou está se repetindo? Com que frequência ele adivinhações” sobre a condição de algum componente ou
está se repetindo? sistema. Execute a análise você mesmo

Como o problema começou? De repente ou começou aos Passo 3.LISTAS CAUSAS PROVÁVEIS
poucos? • O “primeiro passo” na fase Isolar envolve organizar a
análise redigindo uma lista das causas prováveis. Este
passo inclui listar todas as causas possíveis. Redigir

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uma lista das causas possíveis baseado naquilo que • Dica: “Não se dê por vencido”: tenha determinação
foi observado na fase Investigar para encontrar a causa raiz; se já funcionou
anteriormente, terá que funcionar novamente
• O objetivo de listar as causas prováveis é
desenvolver um plano bem elaborado de análise • Repare a causa real: Não seja um “trocador de
resumindo os fatos e ordenando as causas prováveis peças”
a partir da mais simples até a mais complicada
6.VERIFICAR SE O REPARO FICOU PERFEITO
4.ANALISAR AS CAUSAS PROVÁVEIS E DETERMINAR A CAUSA O “segundo passo” na fase Reparar é verificar se o reparo
RAIZ ficou perfeito. Este passo inclui aquecer a máquina na
• O “segundo passo” na fase Isolar envolve analisar as temperatura normal de trabalho e opera-la. Repetir a
possíveis causas e determinar a causa raiz. A análise operação feita na fase de investigação para ver se a falha se
começa por imaginar o sistema da máquina e pensar repete. Deve ficar evidente tanto para o operador como para
como este sistema reagiria se um componente “x” o técnico que a falha desapareceu.
apresentasse uma falha. Esta é uma “análise real”
bastante eficiente que deve ser mantida durante o O objetivo de verificar se o reparo ficou perfeito é assegurar
procedimento de análise que a causa real foi reparada de maneira completa. Além disto
se deve eliminar qualquer outra possível causa que possa
• Para manter uma análise eficiente as seguintes resultar numa falha adicional
informações de serviço Caterpillar deverão ser
usadas: Dica: Se a reclamação original não foi resolvida, re-avalie sua
lista de causas prováveis. Use todos os recursos disponíveis
– Descrições dos sistemas de operação. para expandir sua lista (exemplo: consulte seu comunicador
técnico, consulte outros técnicos de sua área de trabalho,
– Seguir “passo-a-passo” os procedimentos de literatura de serviço, mecânicos do cliente, etc)
diagnóstico de falha.
7.DOCUMENTAR A RECLAMAÇÃO
– Usar as especificações sobre motor e Finalmente, seu serviço não estará completo até que você o
sistemas da máquina. documente. O relatório de serviço do atendimento deve
incluir o registro da reclamação do cliente, a análise da falha e
• O objetivo de analisar as causas prováveis de o reparo executado.
maneira a determinar a causa raiz serve para isolar a
causa raiz eficientemente Os seguintes documentos são importantes para uma consulta
futura:
Nota: ao isolar uma causa assegure-se de conhecer
claramente o funcionamento do sistema e sua inter-relação • A descrição da reclamação original do cliente
com os demais sistemas da máquina.
• As modalidades de testes que foram executados e
Dica: quando estiver testando componente de um sistema seus resultados
mecânico controlado eletronicamente, é recomendável
executar o teste elétrico e mecânico simultaneamente. • A causa(s) raiz e algum outro dano que tenha
ocorrido como consequência
5.REPARAR A CAUSA RAIZ
• O “primeiro passo” na fase Reparar é atuar na causa • A descrição do reparo
raiz da falha. Este passo inclui usar todo o recurso
disponível, para assegurar que a causa raiz foi Nota: este passo implica na conclusão de um relatório de
reparada adequadamente serviço completo (modelo da máquina, PIN, etc).

• Ao reparar a causa raiz, use a informação de serviço Também poderá ser importante relatar:
atualizada: usar como referencia os procedimentos
de desmontagem e montagem, teste e ajuste e todas • - o recibo de retorno do “casco”.
as especificações da máquina (por ex: pressões,
dimensões, torque, etc.) • - entrada de dados para o SIMS

• O objetivo de reparar a causa raiz é encontrar e O primeiro objetivo de redigir um relatório de serviço para
corrigir a causa real da falha documentar a causa da reclamação, a análise e o reparo é
servir de suporte de consulta para alguma chamada futura.
Certifique-se de identificar não somente o componente

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responsável pela falha mas também qualquer outro fato Positivo e Negativo). Essas extremidades são chamadas
importante que tenha contribuído para a falha como: de fonte e aterramento. A corrente flui somente e um
• Manutenção inadequada circuito fechado, ou circuito completo. Se houver
qualquer interrupção em algum ponto do circuito, a
• Reparo anterior executado indevidamente
corrente não irá fluir. Cada circuito elétrico deverá
• Técnica de operação incorreta conter os seguintes componentes:

• Consequência de outra falha (ex. superaquecimento, • Uma fonte de energia


óleo hidráulico contaminado, contaminação por
partículas, partículas provenientes de dano anterior,
• Um dispositivo de proteção ( Fusivel ou disjuntor)
etc) • Carga ( uma lâmpada por exemplo)
• Um dispositivo de controle
• Outro objetivo de documentar é detalhar a
informação para a reclamação de garantia. O Esses dispositivos conectados juntos por meio de
relatório de serviço é o coração e a alma da condutores forma um circuito elétrico. Existem três tipos
reclamação de garantia. Ele contém o número de de circuitos elétricos: Serie, Paralelo, Serie/Paralelo.
série, horômetro, peça causadora da falha, número
Esses circuitos podem ser combinados formando
do grupo, data da intervenção e descrição do reparo.
circuitos mais complexos, mas sua análise é feita
• O relatório de serviço deve conter quatro parágrafos simplificando e analisando em duas formas Básicas.
importantes

• Reclamação: qual foi a reclamação do cliente? É importante entender as leis necessárias para
analisar e diagnosticar os circuitos elétricos. Elas são as
• Causa: qual foi a causa raiz da falha? Escrever o
número de peça de 7 dígitos
Leis de Kirchoff e a Lei de Ohm.
Gustav Kirchoff desenvolveu duas leis para analisar
• Correção: que passos foram dados para resolver o circuitos. Elas são enunciadas da seguinte maneira;
problema?

1. A soma algébrica das intensidades de corrente


Circunstâncias: se aconteceram circunstâncias elétricas em um nó é nula;
extraordinárias relacionadas ao reparo, elas devem ficar
registradas no relatório de serviço. Este assunto está
associado a peças adicionais e/ou duração adicional de mão
de obra que deve ser reclamada.

Circuitos Elétricos e Leis


• I1+I2+I3-I4-I5=0
I1+I2+I3=I4+I5

2. A soma algébrica das variações de potencial


elétrico, em uma malha é nula.

Um circuito elétrico é um caminho para a


corrente elétrica. O fluxo de corrente flui de uma
extremidade do circuito até a outra extremidade quando
as mesmas estão conectadas em cargas opostas.(

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A Lei de Ohm enuncia que o fluxo de corrente divida a tensão pela resistência. Para determinar a
em um circuito é diretamente proporcional a tensão resistência, divida a tensão pela corrente.
nesse circuito e inversamente proporcional a resistência
do circuito.

Isso significa que a quantidade de corrente que


flui em um circuito depende de quanta tensão ou
resistência existe no circuito.

Uma vez que a maioria dos circuitos elétricos em


equipamentos usam fontes de tensão de 12V ou 24 V, a
quantidade de corrente será determinada pela
quantidade de resistência presente no circuito. A
corrente realiza do trabalho, a tensão é a pressão que
move a corrente, e a resistência é a oposição ao fluxo.
Nesse circuito em série, o valor da fonte de tensão é
desconhecido. A resistência da carga tem o valor de 2
Ohms . O fluxo de corrente através do circuito é de 6
amperes. Uma vez que a tensão é desconhecida, a
equação para encontrar a tensão será o produto da
resistência pela corrente. Dessa forma multiplicando 6
amperes vezes 2 ohms será igual a 12 volts. Dessa
forma a tensão no sistema será de 12 volts

As regras necessárias para entender, predizer e


calcular o comportamento de circuitos elétricos são
agrupadas sob o titulo de lei de OHM. A partir da
equação da Lei de Ohm, as regras gerais podem ser
observadas:

1. Assumindo que a resistência não mude: O aumento


na tensão, aumenta a corrente. A redução na
tensão reduz a corrente.
2. Assumindo que a tensão não muda: um aumento na
resistência diminui a corrente. A redução na
resistência aumenta a corrente.

A lei de Ohm pode ser expressa em uma equação


algébrica na qual :

“E” representa a força eletromotriz (Tensão)

“I” representa a intensidade ( Amperagem)

“R” representa a resistência

Se duas partes da equação da lei de Ohm são


conhecidas, a terceira parte pode ser calculada. Por
exemplo, para determinar a tensão, multiplique a
corrente pela resistência. Para determinar a corrente,

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Potência Circuito em série


A potência é a medida da razão a qual uma energia é Em um circuito em série, todos os componentes do
produzida ou consumida. Em eletrônica, a potência e a circuito são conectados em serie, de forma que a corrente
medida a qual a energia elétrica é convertida em calor por um que percorre os componentes é a mesma.
elemento resistivo dentro de um condutor. Em um circuito
elétrico resistência é tudo que utiliza a potência elétrica. As seguintes regras são aplicadas a todos os circuitos em
Muitos tipos de dispositivos podem ter resistência. séries:
Dispositivos que oferecem resistência incluem condutores,
isoladores, resistores bobinas e motores. Muitos dispositivos • A tensão no circuito é a soma de todas as tensões
elétricos são classificados em função da potencia elétrica que • A corrente será a mesma em qualquer ponto do
eles consomem, tanto quanto pela potencia que produzem. circuito
• A resistência é a soma do todas as resistências do
O consumo de potencia é expresso em Watts, onde circuito.
746 watts é equivalente 1 Hp.

A unidade de medida para potencia é o Watts. A


potência é produto da corrente pela tensão. Um watt é o
produto de 1 ampere por um volt. Em um circuito, se a tensão
ou a corrente aumentam, a potência aumenta. Se a tensão ou
a corrente diminuem, a potência diminui. A relação entre
potência, tensão e corrente e determinada pela formula:

P= I x E

Você pode achar a potência multiplicando a corrente pela


tensão em qualquer circuito e encontrar o valor de potência
que é consumida. Por exemplo, um típico secador de cabelo
usa 10 amps de corrente. A tensão na sua casa é de 120 volts.
Multiplicando 10 por 120 encontraremos 1200 Watts. Uma
das mais comuns aplicações para a classificação de potencia é
a lâmpada. Uma lâmpada é classificada pelo numero de watts
que consome. Outro exemplo são os alto falantes, alguns
Os circuitos em paralelo são mais complexos que os
motores e a maioria dos eletrodomésticos.
circuitos em série devido aos mesmos possuírem mais de um
caminho para os elétrons percorrerem. Cada caminho
percorrido é chamado ramo. Uma vez que todos os ramos
estão conectados ao mesmo terminal positivo e terminal
negativo, eles terão a mesma tensão disponível, independente
da existência que existam nesse ramo.

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As seguintes regras se aplicam ao circuito em serie.

• A tensão é a mesma em todos os ramos.


• A corrente e a soma de todas as correntes
individuais.
• A resistência equivalente é a menor que o menor
valor de resistência em cada ramo individual.

O fluxo de corrente pode ser diferente em cada ramo,


pois dependerá da resistência . A corrente total do circuito
será igual a soma das correntes em cada ramo do circuito.

A resistência total e sempre a menor resistência em


qualquer um dos braços.

No circuito acima corrente flui da bateria através de um


fusível e um interruptor, e então se divide em dois braços,
cada um contendo uma lâmpada. Cada ramo esta conectado
ao aterramento da carcaça.

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a leitura de frequência ele se atualiza três vezes por


segundo. Alguns multímetros mostram um campo para
Visor leitura analógica, que se atualiza geralmente a 40 vezes
por segundo. Alguns visores também mostram uma seta
Botões de de rolagem que navega entre as possíveis medidas. Os
visores também possuem indicadores que abreviam os
acionamento
vários modos do visor e as funções do medidor.
Seletor de Funções Botões de acionamento

Entradas para
pontas de prova

Multímetros digitais Os botões de acionamento são usados para executar


O multímetro digital é uma ferramenta de precisão funções adicionais. Em geral essas funções são:
usada para medir qualquer tipo de tensão, corrente ou
resistência. Alimentado por uma bateria alcalina de 9V, o 1. Botão multifunção : Esse botão permite a você
medidor é vedado contra sujeira, poeira e umidade. O selecionar a capacitância, mudar entre corrente
multímetro possui quatro áreas principais. A tela de cristal
continua e corrente alternada. Desligar a funções
líquido, botões de acionamento, seletor de funções e as
entradas para pontas de prova.
de auto desligamento
2. Min Max: permite você armazenar os valores
Tela de cristal líquido mínimos e máximos
3. Faixa (Range): quando um grandeza é selecionada
pela primeira vez, o medidor seleciona
automaticamente a escala e a palavra AUTO
aparece no visor( geralmente no canto esquerdo).
Ao se pressionar o botão de faixa, a seleção passa a
ser manual, e a cada toque no botão, uma nova
escala é selecionada. Pressionando e segurando a
tecla range, a função auto é ativada novamente.
4. Manter: Permite capturar a leitura presente no
display.
5. Botão de iluminação: aciona a luz de fundo do visor.
6. Permite ligar e desligar o som do teste de
A tela de cristal líquido do medidor, ou LCD,
continuidade
mostra os indicadores e segmentos. As leituras digitais
7. Permite a você zerar a leitura durante calibração
são mostradas com suas polaridades (+ ou -) e também
8. Botão de frequência: aciona a função Hz ou mede o
com sua escala decimal. Quando um Multímetro é
ligado, mesmo realiza um auto teste, e todos os percentual do ciclo de trabalho (% Duty cycle)
segmentos aparecem na tela. O visor é atualizado
quatro vezes por segundo em leituras normais. Durante

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Seletor de função Entradas das pontas de prova

As várias funções de um multímetro podem ser


selecionadas girando-se o seletor rotativo. Cada vez que
o seletor rotativo é movido da função desligado através
das funções, todos os seguimentos no display são
mostrados. Isso faz parte da estratégia de auto teste.
No exemplo, mudando o seletor rotativo no sentido
horário, os três primeiros estágios são para medidas de
tensão continua, tensão alternada e microtensão
continua. A posição central é para medidas de Dependendo da leitura que se pretende fazer, as
resistência. Na próxima posição é para testes em diodos. pontas de prova precisam ser posicionadas nos terminais
As duas ultimam posições medem as correntes corretos. Observe que os terminais de entrada são das
contínuas e alternadas em amperes, miliamperes e cores vermelha ou preta. A ponta de prova positiva pode
microampères. ser inserida em qualquer das entradas em vermelho.

O terminal COM, ou comum, é usado para a


maior parte das medidas. A ponta de prova negativa
sempre permanecerá nesse terminal.

O primeiro terminal de entrada da esquerda


para a direita e usado para medir correntes em amperes.
Essa entrada possui um fusível para suportar cargas de
10 amps ( 20 a 30 segundos). Todas as correntes devem
ser primeiramente medidas usando esse terminal. O
próximo terminal a direita é para e medidas em
milliampéres ou microampères. Não mais que 400
milliampéres podem ser medidos quando o seletor está
nessa posição. O terminal de entrada a direita é usada
para medir tensão, resistência e testar diodos.

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Observe o circuito mostrado acima. As duas pontas


de prova estão conectados em paralelo com a carga do
Medindo tensões DC e AC circuito.
Quando usando um multímetro para realizar medidas
de tensão, é importante relembrar que o multímetro sempre Se uma fonte de 12 V for conectado ao circuito, a
deverá sempre estar em paralelo com a carga ou circuito em leitura da queda de tensão será igual a fonte 12 V. Se a leitura
teste. da queda de tensão for menor que 12 Volts, indica que há
uma resistência indesejada presente no circuito. O processo
Para medir a tensão, execute as seguintes tarefas. lógico para testes será medir a queda de tensão nos contatos
fechados do interruptor. Se uma leitura de tensão estiver
1. Tenha certeza que o circuito está ligado,
presente, significa que os contatos estão corroídos, sendo
2. Ponha a ponta de teste preta na porta de entrada COM e
necessário substituir o interruptor.
a ponta de prova vermelha na entrada V/Ohm/ DIODO.
3. Posicione o seletor na medida de tensão V. Nota: Nas medidas atuais, a leitura do medidor não será
4. Ponha a ponta de prova preta no lado de aterramento do exatamente igual à fonte de tensão devido às fiações
componente que esta sendo testado. individualmente oferecerem uma pequena resistência. Na
5. Ponha a ponta de prova vermelha no lado positivo do maioria das aplicações, a queda de tensão ao longo de um fio
componente que está sendo medido. será de 0.1 volts, sendo considerada normal para as condições
do circuito.

Os multímetros atuais são considerados de alta


impedância. Isso significa o medidor não ira aumentar
significativamente o fluxo de corrente sendo medido no
circuito. As medidas de tensão devem ser sempre feitas com
o circuito energizado.

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O medidor possui um “ amortecededor” a qual


permite medir fluxo de corrente mais altos que 10
amperes . Esse componente interno é projetado para
lidar com um pico de corrente que ocorre quando o
circuito é ligado pela primeira vez. Como dito
anteriormente, o medidor não é capaz de medir
correntes de 20 amperes por mais de 30 segundos.

Procedimentos para leitura de corrente.

1. Posicione a ponta de prova preta na entrada COM.


Insira a ponta vermelha na entrada de corrente ( A)
2. Crie uma condição de circuito aberta,
preferencialmente removendo um fusível ou
abrindo um interruptor.
3. Ponha as pontas de prova em série com o circuito
de forma que a corrente ira fluir pelo medidor.
4. Energize o circuito

Atenção: Se o fluxo de corrente exceder o nível do


fusível de proteção, o Fusível ira abrir

Medidas de corrente
Quando usando um multímetro para medir
corrente elétrica, as pontas de prova deverão esta em
série com o circuito ou carga. Para mudar entre corrente
continua e alternada, utilize os botões de alteração.

Quando estivermos medindo a corrente em um


circuito, o medidor internamente deriva os resistores,
causando uma queda de potencial ao longo dos
terminais conhecida como tensão de Burdem. A tensão
de Burdem é muito baixa, mas pode haver a
possibilidade de afetar a precisão das medidas.

Quando medindo corrente em um circuito, os


multímetros irão oferecer uma resistência bem pequena
para não afetar a leitura. Quando medindo a corrente
em um circuito, comece sempre utilizando a entrada de
teste com proteção de 10 Amp . Somente mude a ponta
de prova vermelha para a entrada de miliampere ou
microampère, após você ter determinado que a corrente
é abaixo da máxima corrente permitida na entrada.
(400mA.)

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Para medir a resistência, execute os seguintes


passos.

1. Tenha certeza que o circuito está dezenergizado


2. Ponha a ponta de prova vermelha na entrada
marcada com para tensão e resistência e a ponta de
prova preta na entrada COM.
3. Posicione o seletor rotativo na posição de
resistência.
4. Posicione as pontas de prova ao longo do
componente ou circuito a ser medido.

Nota: É importante que seus dedos não toquem nas


pontas de prova enquanto executando as medidas. A
resistência interna do seu corpo pode afetar a medida.

Nota: No circuito em teste acima a fonte de tensão foi


isolada do circuito pela abertura do interruptor, isso isola
o resistor d qualquer outro caminho que possa ser afetar
a medida de resistência.

Medindo resistência
Quando usando o multímetro para fazer as
medidas de resistência, é necessário desligar a fonte de
alimentação do circuito e descarregar os capacitores
antes de realizar as medidas. Se uma fonte externa de
tensão estiver presente no componente que esta sendo
testado, será impossível realizar uma medida precisa.

O multímetro digital mede a resistência de um


circuito passando um valor de corrente conhecido pelo
componente ou circuito, e mede a respectiva queda de
tensão. O medidor então calcula internamente a
resistência utilizando a equação da lei de OHM. ( R= E/I).
É importante se lembrar de que a resistência que o
medidor mostra é a resistência total através de todos os
caminhos possíveis entre as duas pontas de prova.
Adicionalmente, a resistência das pontas de prova pode
afetar a precisão quando a medida é abaixo de 400
OHM. O erro esperado é em torno de 0,1 a 0,2 Ohm.
Para se determinar o erro atual, encoste a ponta de
prova uma na outra e faça a leitura do valor mostrado
no visor.

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estiver disponível no lado de saída, será necessário continuar


Aná lise de falhas em a verificar o circuito até que a abertura seja identificada.

Circuito Paralelo
Circuitos Elé tricos.
Defeitos em circuitos

Em um circuito em paralelo, identificar a abertura


dependerá de onde ela ocorrer. Se a abertura ocorrer na linha
principal, nenhuma das cargas ou componente ira trabalhar.
Como efeito nenhum dos ramos em paralelo irá trabalhar.
Observe que se a abertura ocorrer no retorno para
aterramento terá o mesmo efeito que uma abertura na linha
principal. Uma abertura na linha de retorno é também
conhecida como aberto para massa.

Se a abertura ocorrer em qualquer um dos ramos


após a linha principal, somente a carga no ramo especifica
Existem varias maneiras de um circuito elétrico será afetado. Todos os outros ramos funcionarão
apresentar má função. A maioria dos problemas elétricos é normalmente. A ilustração acima mostra uma abertura na
causada por aberturas, curtos, aterramento, alta resistência linha principal e uma abertura em um dos ramos do circuito
ou intermitente. em paralelo

Quando fazendo o diagnostico de um circuito aberto ,


Aberturas: o resultado dos testes geralmente esta associado a um
Uma abertura em qualquer ponto do circuito significa componente do circuito que falhou. Uma vez que a maioria
que uma resistência extremamente alta que impede o fluxo de dos circuitos são protegidos por um dispositivo tipo Fusivel ou
corrente. Um circuito abre quando algum componente falhou, proteção térmica, que se inicie os testes pelos dispositivos de
como por exemplo, um fusível ou um interruptor, ou uma proteção. Se a inspeção visual não revelar uma condição de
fiação ou conector que se danificou (partiu). A localização abertura, remova o dispositivo e execute um teste de
física de o circuito aberto ira determinar como o circuito ira se continuidade ou resistência, para se assegurar que o
comportar. Em um circuito em série, uma conexão aberta ira dispositivo esteja funcional. O próximo lugar para se procurar
interromper o fluxo de corrente em todo o circuito. A a falha é o próprio componente. Usando um multímetro e o
ilustração acima mostra uma abertura em um circuito em esquema elétrico, determine se a fonte de tensão esta
serie. O interruptor atua como uma abertura, e dessa forma disponível no componente . Caso negativo determine que
nenhuma corrente flui através das duas cargas. outros componentes, como interruptores ou conectores estão
no caminho do circuito. Elimines esses componentes,
A análise de um circuito em serie pode ser realizada começando da localização mais fácil e procurando a falha em
com o uso de um multímetro e medindo a fonte de tensão. Se direção a fonte de energia.
a tensão estiver disponível na conexão de entrada do
interruptor e não estiver disponível no lado de saída, significa
que os contatos do o interruptor estão abertos. Se a tensão

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Curtos Circuitos

Nesse exemplo acima o curto para massa ocorre


antes do interruptor. Nessa condição é chamado de curto fixo,
ou “sem saída!” Nessa situação o fusível ira abrir toda vez que
a tensão no circuito for aplicada.

Um curto para a fonte ocorrerá quando um circuito


O curto circuito e uma conexão elétrica direta entre entra em curto com outro circuito. Os sintomas do curto
dois pontos, normalmente uma resistência ou oposição ao novamente dependerão da localização do curto. O resultado
fluxo muito baixa. Mais frequentemente é descrito como uma dessa condição geralmente causa o mau funcionamento de
conexão elétrica indesejada ou incorreta, permitindo uma um ou ambos os circuitos, como por exemplo, um
corrente mais elevada que a esperada. Na descrição de mau componente ser energizado quando não deveria ser. A causa
funcionamento causados por curtos elétricos o tipo de curto raiz de condição é tipicamente um chicote elétrico desgastado
pode ser definido com Curto para a massa, ou Curto para a ou danificado. Essa condição raramente irá causar a abertura
fonte. dos componentes de proteção ou danificar os componentes.

Um curto para massa ocorre quando o fluxo de


corrente é aterrado antes do ponto onde deveria ser. Isso
normalmente acontece quando há o desgaste do isolamento e
o condutor faz contato com o aterramento da máquina. O
efeito do curto depende do projeto do circuito e sua
localização em relação aos componentes do circuito como
dispositivos de proteção , interruptores e cargas. A ilustração
anterior mostra um curto ocorrendo após o dispositivo de
proteção e do interruptor de acionamento, mas antes da
carga. Nesse exemplo, um caminho de baixa resistência para a
massa sempre que o interruptor é ligado e a fonte de tensão é
disponível. Como resultado, desse caminho indesejado,
teremos o rompimento do fusível ou relé térmico, quando o
interruptor estiver ligado.

A ilustração acima mostra um curto para a fonte


ocorrendo antes dos dispositivos de controle (Interruptores).
Essa condição permitiria que qualquer um dos dispositivos
controlasse a carga.

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Intermitentes: Uma condição intermitente ocorre quando os


contatos ou conexões se tornam folgadas ou quando os peças
internas de componentes quebram.

O problema normalmente resulta em luzes oscilantes ou


componentes que trabalha de maneira irregular. Esse
problema normalmente aparece como resultado de vibrações
do equipamento quando ele se desloca e não são fáceis de
identificar porque ela se corrige sozinha quando a vibração
cessa. Falhas intermitentes estão tipicamente relacionadas a
chicotes. Sensores e ECM não falha de forma intermitente.
Quando eles falham, é sem duvida uma falha catastrófica que
impedem que eles funcionem novamente.

A ilustração acima mostra um curto para a fonte


ocorrendo antes da carga em um dos ramos e após a carga em
outro. Nesse caso, se o interruptor de controle do circuito #2
for ligado, a carga ira se iluminar, mas se o interruptor de
controle do circuito #1 for ligado, um curto direto para a
massa ocorrerá resultando na abertura do fusível.

Existem algumas outras falhas no circuito que


deveremos ter atenção quando diagnosticando a falha.

Aterramentos: Um aterramento incorreto do circuito poderá


como resultado o mau funcionamento dos componentes do
circuito.

Alta resistência: Más funções no circuito poder ocorrer


quando os níveis de resistência se tornam elevados. O efeito
no circuito normalmente resulta na falha ou mau
funcionamento do componente. Uma das causas comuns do
aumento de resistência é a formação de crostas ou sujeira em
conexões e contatos.

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Instruções: Documente os resultados esperados no circuito


mostrado. Preencha os espaços no desenho e mantenha a
memória de calculo.

1. Um vez fornecido o valor de resistência individuais ,


calcule a resistência total do circuito:
___________________
2. Calcule a corrente que passa no circuito, registre
esse valor no medidor de corrente.
3. O que você sabe sobre a corrente que passa no
circuito.
4. Determine a queda de tensão e escreva as
respostas nos seguintes pontos de teste:
B-C
C-D
D-E
5. Determine a tensão nos pontos C,D e E para a
armação do veiculo e escreva nos espaços em
branco localizado próximo aos medidores.

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Instruções: Observe que o ponto D é em curto para a massa.


Registre o resultado esperados do multímetro preenchendo
o espaço em branco. Mantenha a memória de calculado.

1. Um vez fornecido o valor de resistência individuais ,


calcule a resistência total do circuito:
___________________
2. Calcule a corrente que passa no circuito, registre
esse valor no medidor de corrente.
3. O que você sabe sobre a corrente que passa no
circuito.
4. Determine a queda de tensão e escreva as
respostas nos seguintes pontos de teste:
B-C
C-D
D-E
5. Determine a tensão nos pontos C,D e E para a
armação do veiculo e escreva nos espaços em
branco localizado próximo aos medidores.

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Instruções: Observem que existe um curto entre os pontos


de teste C e D. Registre o resultado esperado no multímetro
e preencha os espaços em branco.

1. Um vez fornecido o valor de resistência individuais ,


calcule a resistência total do circuito:
___________________
2. Calcule a corrente que passa no circuito, registre
esse valor no medidor de corrente.
3. O que você sabe sobre a corrente que passa no
circuito.
4. Determine a queda de tensão e escreva as
respostas nos seguintes pontos de teste:
B-C
C-D
D-E
5. Determine a tensão nos pontos C,D e E para a
armação do veiculo e escreva nos espaços em
branco localizado próximo aos medidores.

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Vales), uma condição conhecida como aspereza (superfície


Conectores rugosa) existe. Quando as duas metades estão conectadas,
aproximadamente um por cento da superfície entra em
contato com a outra.

Os elétrons são forçados a convergir em nos picos, dessa


forma criando uma resistência entre o contato das duas
metades. Apesar desse processo parece insignificante em
relação a operação do controle eletrônico, a resistência ao
longo do conector pode criar a mau funcionamento nos
controles eletrônicos.

Revestimento

Com o objetivo de alcançar a mínima resistência entre os


pinos e contatos, nas precisamos nos preocupar com o
acabamento, pressão e material usado na construção dos
pinos e contatos. O Estanho é macio o suficiente para permitir
uma camada deslizante, porem de alta resistividade. O cobre
possui baixa resistividade, mas é duro. Então no esforço para
minimizar a resistência e a redução da aspereza, contatos de
A finalidade de um conector é permitir a passagem baixa resistência de cobre são frequentemente revestida de
de corrente de um fio para outro. Para realizar essa tarefa ele estanho. A camada deslizante ocorre quando os pinos e
deve ter duas metades que se encaixam (Plugue e receptor). contatos são revestidos com estanho e eles são conectados,
reduzindo os picos e vales criados pela aspereza. Outros
Uma das metades irá abrigar os pinos e a outra metais como ouro e prata são excelentes materiais de
metade ira abrigar soquetes. Quando esses duas metades se revestimento, mas são muito caros.
unem, a corrente elétrica pode fluir. Com o aumento da
eletrônica embarcada nos equipamentos, aprender a dar Contaminantes
manutenção em conectores se tornou uma tarefa critica.
Com o aumento do uso, também veio o aumento da Os contaminantes são outros fatores que podem contribuir
para a resistência nos conectores. Algumas condições que
manutenção em chicotes , conectores, pinos e soquetes.
Outro importante fator que contribui para a manutenção é o envolvem químicos, etc, pode causar mau funcionamento
ambiente hostil na qual os conectores operam . Conectores devido ao aumento da resistência.
devem operar em situações extremas de calor , frio, poeira,
Nota: Conectores podem e serão a causa de muitos
humidade e químicos, etc. problemas em diagnósticos. Será necessário medir a
resistência entre as metades do conector quando
diagnosticando mau funcionamento de controles eletrônicos.
Ligar e desligar os conectores pode fornecer pistas no
processo de diagnose. Sempre que possível use cabos
sobressalentes quando diagnosticando falhas intermitentes.

Pinos e soquetes possuem resistência e oferecem alguma


oposição ao fluxo de corrente. Uma vez que a superfície dos
pinos e soquetes não é perfeitamente plana. (contem Picos e

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CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

Tipos de conectores Conectores Sure Seal

Muitos tipos de conectores são usados através dos sistemas


eletrônicos e elétricos de equipamentos. Cada tipo de
conector tem uma maneira de ser reparados, os seguintes
tipos de conectores serão discutidos nessa apresentação

• Conectores para ambientes veiculares (VE)


• Conectores Sure Seal
• Conectores Deutsch( HD 10, DT, CE e DRC Series
• Conectores Ampseal

Conectores VE

Os conectores Sure Seal costumavam ser muito usados


em equipamentos Caterpillar. O corpo desses
conectores era projetado para se encaixarem entre duas
metades, mas em vez de usarem guias, os conectores
são moldados de forma que se encaixam perfeitamente.

Os conectores Sure Seal eram limitados a 10 contatos


(Pinos e Soquetes)

Nota: A identificação dos componentes para reparo


desses conectores está disponível está disponível na
Os conectores VE foram os primeiros modelos usado em literatura (SHMS7531)
cordoalhas de equipamentos onde a capacidade de altas
temperaturas , grande numero de contatos e altas Os conectores Sure Seal usam a ferramenta 6V3001 para
correntes eram necessárias. travar os contatos a fiação. Os conectores sure seal
usam a ferramenta especial 6V3008 para instalar os
O conector exigia uma ferramenta especial para contatos. Não eram necessárias ferramentas especiais
remover os contatos e podia danificar o mecanismo de para remover os contatos. Qualquer furo que não era
trava do conector se a ferramenta girasse durante o utilizado, deveria ser preenchido com silicone para evitar
travamento do cilp. a contaminação para umidade nos conectores.

Nota: a ferramenta de soltura desse conector não está


mais disponível e precisa ser substituída por modelos de
plástico. Os equipamentos atuais da Catterpillar não
utilizam mais os conectores VE, porem a instrução
especial (SEHS 8038) ainda serve de referencia para
profissionais que ainda precisam lidar com
equipamentos com essa tecnologia.

19
CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

Conectores Deutsch HD 10 Conectores Deutsch

Os conectores HD 10 são conectores cilíndricos Um conector DT é um conector termoplástico que utiliza


que utilizam contatos tipo prensados que são fácil e conectores do tipo prensado que são fácil e rapidamente
rapidamente removidos. As células termoplásticas são removidos sem a necessidade de ferramentas especiais.
disponíveis em configurações rosqueadas e não Os alojamentos termoplásticos estão disponíveis em
rosqueadas usando arranjos de 3, 5,6,e 9 contatos. Os configuração usando arranjos de 2, 3, 4, 6,8 e 12
tamanhos dos contatos #16 aceitam fiações AWG #14 e contatos.
#16 e #18.
O DT usa contatos de cobre solido #16 com a
O Hd 10 usa contatos de cobre solido #16 com a característica de possuir a habilidade de carregar
característica de possuir a habilidade de carregar continuamente altas cargas de corrente sem
continuamente altas cargas de corrente sem superaquecer. Os contatos são prensados usando a
superaquecer. Os contatos são prensados usando a ferramenta de prensagem 1U5805. O DT se diferencia de
ferramenta de prensagem 1U5805. outros conectores DT em aparência e construção, o DT
possui a forma tanto retangular como triangular e
Os procedimentos de recomendam não haver
contem cunhas nos plugs e receptores além de vedações
solda após os terminais terem sido montados. o
de silicone.
procedimento para preparar a fiação é a mesma para
todos os conectores Deutsch e está disponível na É recomendado o uso de solvente para limpeza
instrução especial (SEHS 9615). O procedimento de dos contatos. Para maiores detalhes, ver anexo
remoção difere de conector para conector e será SEHS9615.
explicada em cada seção.

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CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

Conectores CE Conectores Retangulares Deutsch DRC

Os conectores para ambientes especiais (CE) são OS conectores DRC possui o formato retangular e é
conectores para aplicações especiais. Os conectores completamente isolado do meio. O DRC e melhor
podem acomodar de 7 a 37 contatos. O conector de 37 utilizado para conexões externas e internas nos circuitos
contatos pode ser usado em vários módulos de controle. elétrico dos Módulos de Controle.
Os conectores usam dois diferentes tipos de ferramenta
O conector é projetado para um grande numero de
de prensagem. Para fios AWG #14 e #16 usa-se o alicate
terminais. Os arranjos estão disponíveis para conectores
de prensagem 4C4075. As ferramentas para fios AWG
de 24, 40 e 70 pinos. Os terminais são prensados
#16 e #18 usam a mesma ferramenta para os conectores
usando-se a mesma ferramenta dos conectores Hd10 e
HD 10 e DT
DT, o alicate 1U5804.
Nota: para mais detalhes do uso de conectores CE
O conector contém um encaixe me L para o correto
consulte a literatura (SEHS9065).
posicionamento e orientação e fixado corretamente por
um parafuso Allen com encaixe de 4 mm, usado para
fixar as metades. O terminal HDR usa a mesma técnica
de remoção e instalação dos conectores HD 10.

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CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

Conectores AMP seal Simbologia de conectores

As características dos conectores AMP são a carcaça A ilustração acima mostra um típico símbolo de
termoplástica com vedações de silicone garantindo uma diagrama de um conector. É importante entender o que
conexão vedada do meio ambiente capas de vedar em cada parte desse símbolo representa para identificar
condições úmidas e de acumulo extremas. Três códigos corretamente os conectores e os componentes
de cores , cada um representando um tipo de encaixe, relacionados.
garantem o encaixe perfeito dos conectores.
1. Receptáculo
Os conectores e receptores possuem um código de cor 2. Plugue
que permite a garantia de encaixe do terminal (TPA) que 3. Pino
travam os pinos e os soquetes. As cores são que definem 4. Soquete
os TPA são:

• Vermelho
• Cinza
• Amarelo
• Verde

Os plug também possuem a trava de garantia de


posicionamento (CPA) que evita a separação indesejada
da conexão.

Os conectores são projetados para o arranjo de no


máximo 12 pinos, sendo disponível em versões de
2,3,4,6,8 e 12 pinos.

Nota para maiores detalhes na a respeito de conectores


AMP seal, veja a literatura REHS 2556.

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CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

processamento em forma de parâmetros, curvas


Unidades de Controle características, e mapas de programa multidimensionais.

O tipo de ECU usado é determinado pela engenharia e é


Eletrô nico. baseado nos tipos de entrada e saída. A maioria dos controles
de saída é chamada de acionador (Driver) o qual identifica a
característica da saída como corrente e tensão do atuador.
As unidades de controle eletrônico (E.C.U) são computadores
sofisticados. Eles contem fontes de alimentação eletrônica, NOTA: ECUS não tem reparo, então entender a operação
unidades de processamento, circuito de entrada dos sensores, interna não é tão importante como entender como um ECU
circuito de saída dos atuadores. Eles se comunicam com interage com a máquina ou motor. É importante saber como
outros controles eletrônicos através de link de dados usar o ECU para diagnosticar cordoalhas elétricas ou falhas no
direcional (Data Link). componente. Uma vez que os ECUs são programáveis, é
importante entender os parâmetros que são programáveis no
A maioria dos ECU usado em sistemas de controles eletrônicos ECM, os quais podem mudar o desempenho da máquina.
dos equipamentos Caterpillar usam três tipos de entrada. Elas
são : Os ECUs podem:

• Tipo interruptor ( Switch) : o qual mede a condição • Aceitar dados de entrada ( sensores, switches, etc)
do interruptor (aberto ou fechado); • Controlar saídas ( solenoides, relés, lâmpadas)
• Tipo analógico: O qual mede amplitude do sinal • Indicar falhas e eventos ativos ou registrados
(geralmente entre 0 e 5 Volts); • Fornecer noções da integridade do circuito
• Tipos digitais: a qual mede a frequência (velocidade) • Registrar os dados ( Datalog, Histograma)
ou o pulso de sinal periódico.
Os ECM não podem:
Os sinais de entrada digitais são enviados para processador do
ECU, enquanto o sinal analógico é filtrado, amplificado e • Se auto diagnosticar
convertido a um sinal digital antes de ser enviado a um • Se auto corrigir
processador do ECU. Um motor ou máquina controlado • Identificar desempenho de componentes marginais
eletronicamente não pode operar sem o ECU. Todos os • Identificar leitura incorreta dos sensores
aspectos do sistema, do sistema de combustível, implementos • Criar potencia (Horsepower)
controle desempenho do motor, transmissão, etc. são
controlados por um ECU.

Os programas do ECU contem formulas de controle.


Dependendo dos dados, um número ilimitado de operações
lógicas pode ser estabelecido para armazenagem e

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CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

Tipos de ECUs

A imagem mostra um ECU de motor modelo


ADEM II usado para motores eletrônicos. As entradas
associadas ao um ECU de motor são tipicamente
entradas analógicas moduladas e operam a tensão de 0
Vários modelos tipos deferentes de ECUs tem – 5 Volts DC.
sido usado nos produtos CAT desde a década de 80. A
tabela mostra a lista dos ECUs mais comuns em uso A ECU mede as entradas de vários sensores,
atualmente em motores e maquinas Caterpillar. processa essas entradas e então fornece um sinal de
saída apropriado para controlar um função especifica do
O ECU de Gerenciamento Avançado de Motores motor. Os primeiros modelos ADEM I e ADEM II
Diesel (ADEM) é usado para controlar os motores diesel . possuíam um módulo de personalidade tipo cartucho,
O ADEM I foi introduzido no mercado em 1988 e incluía que continham a programação de valores do motor,
um conector de 40 pinos e 42 K Byte de memória. O registro de falhas, etc.
ADEM II foi introduzido em 1993 e incluíam dois
conectores de 40 pinos e 128K de memória. O ADEM III Os modelos mais novos ADEM II e ADEM III usam
foi introduzido em 1998 e incluía dois conectores de 40 um método de programação Flash (Refere-se a
pinos e 1 MB de memória. OS controles de aplicação relâmpago ou codificada em programação), usando um
múltipla ( MAC ) e os controles ABL são usados para programa e um link de dados. Esse tipo de ECU não
controlar os sistemas da máquina como sistema utiliza baterias externas para memória reserva. Alguns
hidráulico de implementos e sistema de trem de força. ECU s ADEM II são arrefecido com o combustível devido
ao uso dos driver para energizar os injetores gerarem
calor. O ECU mostrado na imagem inclui duas
mangueiras que conduzem o combustível entrando e
saindo do ECU.

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CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

O ECU ADEM III possui uma memoria, Os controles tipo MAC possuem dois conectores
capacidade de processamento e eficiência aumentadas de 40 pinos capazes de receber e enviar sinais. Funções
comparado aos ECU ADEM anteriores. As alocações dos de diagnostico e programação devem ser usados com
conectores do ADEM III incluindo alimentação, um computador e o programa CAT ET instalado. Os
aterramentos, e conexões de data links são comuns ECUs podem ser reprogramados usando um arquivo
entre as aplicações. Flash através do subprograma WINFLASH presente no
ET.
Outras características do ADEMII são:
As locações do conector MAC , incluindo a alimentação,
• Controle de velocidade do motor aterramento, e conexões de data link são as mesmas ao
• Limites de combustível longo das aplicações. As aplicações mais comuns desses
• Controle de sincronismo de injeção controles são sistemas de implemento e trem de força.
• Controlo do retardo do motor
• Controle da partida com Éter NOTA: O MAC usam a mesma carcaça do ADEM II.
• Monitoramento do motor.
• Monitoramento da tensão
• Segurança
• Desligamento em nível do solo
• Diagnósticos ativos e registrados.

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CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

Os controles ABL incluem dois conectores de 70 pinos Esse ECU A4:E4 inclui um conector de 70 pinos e um
capazes de receber e enviar sinais . Funções de diagnósticos e conector de 120 pinos capaz de receber e enviar sinais
programação devem ser executadas com computador LAP Funções de diagnósticos e programação devem ser executadas
TOP com o programa CAT ET instalado. Os ECU ABL podem com computador LAP TOP com o programa CAT ET instalado.
ser programados com um arquivo Flash usando o O ECU A4: E4 podem ser programados com um arquivo Flash
subprograma WINFLASH presente no CAT ET. usando o subprograma WINFLASH presente no CAT ET.

Os controles eletrônicos ABL não possuem janelas de Os controles eletrônicos A4 E4 não possuem janelas
diagnósticos para acessar as informações. Para executar as de diagnósticos para acessar as informações. Para executar as
funções de diagnostico e programação, é necessário o uso do funções de diagnostico e programação, é necessário o uso do
ET. ET.

As alocações dos conectores no ABL ,incluindo As alocações dos conectores no A4 E4, ,incluindo
alimentação, aterramentos e conexões de data link são alimentação, aterramentos e conexões de data link são
comuns nas aplicações. comuns nas aplicações

As aplicações mais comuns para os controles ABL são A família A4 possui varias conficurações, incluindo
sistemas de implementos, sistema de trem de força e sistema algumas com apenas um conector de 70 pinos ou dois
de monitoramento VIDS e VIMS. conectores de 120 pinos.

O ABL possuem códigos de localização, que consistem


de quatro pinos (J1-20 a J1-24) que no controle ABL podem
estar abertos ou fechados. A combinação de pinos aberto ou
fechado determina qual a função que o controle ABL ira
executar. Por exemplo, se os pinos J1-20 e J1-21 estiverem
aterrados e os pinos J1-22 e J1-23 estiveram abertos, esse
controle ABL poderá funcionar como um ECU de transmissão.
Quando conectado ao programa ET, o controle ABL será
automaticamente identificado como Transmissão. O código
ECU é importante quando atualizando os arquivos flash. Sem o
código de localização, o ET não saberá qual controle fazer o
FlasH

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CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

Link de dados
Mostrado no diagrama acima, vemos o diagrama
de integração do sistema eletrônico de um caminhão A Caterpillar usa três tipos de Link de dados.
fora de estrada 797 B. Todos esses controles , ao longo
• Cat data Link
do três controle dos motores se comunicam entre si,
• Can data link
sendo através do link de dados( Data link). Todas as
• ATA data link( Não mostrado)
informações desses controles podem ser acessadas
através do centro de mensagens VIMS ou através do Como visto na figura o Data link (CDL) é usada em todos
computador Lap-top, com o programa VIMS PC ou os sistemas da maquina que são controlados
programa ET. eletronicamente. O Link de controle da área de rede
(J1939) é usado em todos os novos modelos de
Todos os sensores e Interruptores que fornecem
equipamento para controlar os sistemas da máquina. O
entrada para um ECU pode ser dividida com outros ECU
link de dados da American Trucking Association(ATA)
através do link de dados. A habilidade de compartilhar
(SAE1587) são usados para controlar alguns sistemas de
essas entradas elimina a necessidade de mais e mais
controle eletrônico do motor.
sensores no mesmo sistema. O programa ET permite
visualizar essas informações que são trocadas entre o
ECU através do link de dados.

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CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

Na figura, o diagrama de um típico esquema de link O Diagrama acima mostra o circuito de alimentação
de dados. Todas as máquinas e motores Caterpillar irão de ECU ADEM III. Todos os ECUs precisam de alimentação e
possuir um conector de serviço, tipicamente um conector HD aterramento em seus circuitos para poder executar suas
deutsch de 9 pinos. Esse conector é usado para conectar o funções. A maioria dos ECUs de maquina e todos os ECUs de
adaptador de comunicações ao link de dados do ECU. Cada motores exigem alimentação direta e pós-chave de partida
par de cabos devem ser torcidos um no outro para proteger o para que funcionem. Aterramento direto também é
link de dados de interferência elétrica, ou “RUIDO”, o qual necessário.
pode interferir nos dados que estão sendo transmitidos.
Toda alimentação de ECU ( direta ou pós-chave)
O posicionamento dos pinos do conector de serviço será o precisa de um dispositivo de proteção tipo fusível. Verifique a
mesmo para toda a linha de produto Caterpillar. Essa informação para a aplicação em que você estiver trabalhando
posicionamento será: para determinar a capacidade do fusível necessária. A
alimentação pós-chave também fornece tensão para as portas
a) Alimentação (Alimentará o adaptador de comunicação)
de comunicação (geralmente conectores HD de 9 pinos) . o
b) Aterramento (Aterramento do adaptador de
adaptador de comunicação não ira se comunicar com o ECU a
comunicação)
menos que o mesmo esteja alimentado com o circuito pós-
c) Can Shield( J1939)
chave.
d) CAT Data link +
e) CAT Data link – Tipicamente, mais de uma fiação alimentação direta e
f) CAN(J1939) data link – mais de uma fiação de aterramento direto são necessárias.
g) CAN (J1939) data link + Verifique no esquema elétrico da aplicação que você estiver
h) ATA( J1587) data linK - trabalhando para informação especifica. A alimentação direta
i) ATA (J1587) data link + e o aterramento têm duas funções. A primeira é manter a
memória interna do ECU energizada enquanto o mesmo não
O CDL não é utilizado e caminhões rodoviários.
está em uso. Segundo, a alimentação direta e o aterramento
fornecem uma corrente adicional ao ECU sob cargas pesadas.
Um exemplo disso e quando múltiplos driver de saída, como
solenoides estão sob cargas pesadas. Os cabos negativos da
bateria são internamente aterrados a carcaça do ECU. É
importante que a malha de aterramento do ECU esteja
instalada corretamente, para garantir o aterramento correto
do circuito de alimentação direta.

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CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

Um exemplo de múltiplas alimentações e aterramentos


é ilustrado acima. Mostrado a ilustração de um conector
J1 P1 que pode ser de um ECU ADEM III ou A4:E4 Os
pinos de alimentação e aterramento estão marcados em
preto.

• Pinos 48, 52, 53 são alimentação direta


• Pinos 61, 63, 65 são aterramentos.
• Pino 70 alimentação pós-chave.

Nota: O desenho acima é um exemplo de múltipla


alimentação e aterramento de um ECU. Sempre
verifique a literatura correta para identificar os
circuitos de alimentação para a sua aplicação.

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CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

usados em diagramas essa ilustração mostra os mais


Diagramas Elé tricos comuns usados em símbolos elétricos Caterpillar.

Os diagramas contêm muitos símbolos, tabelas, e outras


informações diferentes. Você precisa entender o Os diagramas são usados pelos técnicos para determinar
significado desses e outros símbolos para usar o como um sistema trabalha e auxiliar o reparo de um
diagrama elétrico de forma adequada. sistema que falhou. A simbologia elétrica representa
uma grande quantidade de informação em um pequeno
Os diagramas são basicamente desenhos que explicam
espaço e a leitura dessa simbologia exige habilidades
como um sistema trabalha ao usar símbolos e linhas de
elevadas e muita prática. Uma aproximação logica,
conexão. Os símbolos são usados para representar os
passo a passo, é necessária para usar os diagramas para
dispositivos ou componentes dos sistemas elétricos que
diagnostico começa com o técnico entendendo como
vão dos circuitos mais simples ao mais complexo.
funciona o sistema completo.
Os símbolos esquemáticos são usados extensivamente
em publicações Caterpillar com finalidade de
diagnostico. Apesar de haverem inúmeros símbolos

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CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

Os diagramas elétricos Caterpillar contem • Visual de grades para facilitar a localização


informações bastante valiosas. A informação está (H2,N1)
impressa na parte frontal e na parte de trás do • Numero de peças do componentes.
diagrama. O técnico precisa desenvolver sua habilidade
de ler e interpretar todas as informações contidas nesse
diagrama.

Algumas das características da parte frontal do diagrama


são:

• Código de cores para informação do circuito


• Abreviação do código de cores
• Descrição dos símbolos
• Informação dos chicotes
• Condições e notas do diagrama

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CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

Algumas características na parte de trás do diagrama.

• Simbologia e identificação do fios e chicotes


elétricos
• Definição da simbologia elétrica
• Tabela de descrição dos fios
• Manuais de serviço relacionados
• Tabela de localização dos conectores
• Especificação dos switches fora da máquina
• Localização dos componentes na maquina
• Lista de identificador do componente CID
• Tabela de localização de componentes
• Especificações de resistores e solenoides
• Lista identificador de modo e falha

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CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

Esse modelo incorpora o numero de identificação do


circuito (169; mais popularmente conhecido como
numero do fio) Código de identificação do chicote( H), o
numero do fio no chicote(5) , código de isolamento( PK)
e o diâmetro do fio(18). O diâmetro do fio que não serão
rotulados são os #16 AWG. Nota: esses códigos são
exemplo para serem usados como demonstração.
Sempre consulte o diagrama elétrico apropriado quando
estiver trabalhando para obter a informação correta.

Linhas tracejadas e bordas de agrupamento de


componentes
As bordas de agrupamento de componentes são
linhas tracejadas usadas para identificar os circuitos e os
componentes de acordo com a localização física. Como
a ilustração acima demonstra, a bordas de agrupamento
de componente são rotuladas pela localização a qual
pertence. Nesse caso os componentes estão localizados
no forro (ROOF) de uma Motoniveladora Series M. A
linha tracejada também podem identificar um
componente ou grupo que está disponível somente O novo formato de identificação de conectores inclui o
como acessório. código de identificação de chicote(H). Identifica aonde
vai encaixado o conector(C) e o numero do conector no
chicote (7), e lista o numero de peça do conector.

Nota: esses códigos são exemplo para serem usados


como demonstração. Sempre consulte o diagrama
elétrico apropriado quando estiver trabalhando para
obter a informação correta.

Algumas máquinas Caterpillar usam o novo


formato para diagramas elétricos. Esse novo formato é
chamado de Pro/E e fornece informações adicionais
para o fio, o conector, componentes e simbologia de
interseções.

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CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

O método anterior de rotular o componente Navegar em um diagrama pode ser um desafio.


mostrava a descrição e o numero de peça do Essa lição ira fornecer o conhecimento necessário par
componente. O diagrama PRO/E contem o código de navegar de forma eficiente em um esquema elétrico e
identificação H e o código de serialização P12, que indica
ao fazer isso você será capaz de identificar as falhas mais
que é numero 12 no chicote H, mostra também o
numero de peça (113-8490) facilmente.

Nota: esses códigos são exemplo para serem usados Nos próximos passos, nós manteremos o foco em :
como demonstração. Sempre consulte o diagrama
elétrico apropriado quando estiver trabalhando para • Traçar um circuito do inicio ao fim
obter a informação correta. • Utilizar o recurso Procurar nos ADOBE READER
• Utilizar a função diagrama montável
• Reconhecer as teclas de atalho no ADOBE

As interseções nos formatos de diagrama PRO/E


usam duas pontos de conexão para indicar em que
ponto um determinado fio sai. Por exemplo, o novo Vamos utilizar, por exemplo, o sensor de saída
formato mostra o chicote “G” , fio 405-G9-GY16 esta em do conversor de torque. Seguiremos a fiação E908-P342
junção com dois fios, 405-G7 GY18 e 405-G14 GY18. BR18. Começaremos no pino 15 conector J1 do ECM de
Sempre consulte o diagrama elétrico apropriado quando trem de força.
estiver trabalhando para obter a informação correta.

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CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

Ao seguir a fiação E908-P342 você chega no


conector CONN03. Observe que ao passar pelo conector,
o numero do fio se mantém, mas identificado do chicote
Se pesquisando o no adobe, utilize os recursos muda. A fiação passa a ser E908-EP43 Br 18.
de ZOOM do programa para ampliar as imagens e
facilitar a visualização.

Ao continuarmos a seguir a fiação, chegaremos o


sensor de rotação de saída de converso PN 290-9752 .
Os diagramas elétricos são assim, uma vez que identifica
Selecione a ferramenta Mão e posicione no
um circuito, você pode segui-lo do inicio ao fim.
esquema. Ao se pressionar e segurar o botão esquerdo
do Mouse, o esquema ira se mover junto com o Mouse,
que possibilitará você navegar e acompanhar a fiação
desejada.

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CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

Função Localizar

No adobe se você souber o nome do componente que


deseja localizar você pode usar a função Localizar.

Para ativa-la pressione as teclas CTRL+SHIFT+F e o


campo e pesquisa ira se abrir. Digite a palavra chave e
navega nas opções de pesquisa até encontrar a opção
desejada.

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CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

Interruptores de temperatura, pressão fluxo de fluido e nível


Sensores, do líquido arrefecedor incluem um resistor variável ou outro
método de ligar o desligar o interruptor, como por exemplo,

interruptores e um termocouple. Quando as condições da máquina excedem


ou diminuem abaixo de um limite específico, o interruptor ira
abrir ( ou fechar) e envia um sinal para o ECU. Os interruptores
Solenoides. ativados pelo operador enviam um sinal para o ECU quando o
interruptor e manualmente acionado.

Interruptores de temperatura
Interruptores.
A foto acima mostra um interruptor de temperatura
Sistemas de controle eletrônico utilizam vários tipos
do óleo do freio (SETA) de um caminhão articulado. O contado
de Interruptores. Interruptores podem tanto monitorar um
do interruptor de temperatura é normalmente fechado.
parâmetro do motor ou máquina como também ser ativado
Quando o motor esta funcionando e a temperatura do freio
pelo operador. Todos têm funções similares e são tipicamente
esta dentro da faixa desejada pela engenharia, os contatos
dispositivos de duas condições (Ligado ou Desligado) que
permanecerão fechados e completarão o aterramento do
fornecem entradas para alimentação (POWER) ou
circuito. A interruptora ira abrir quando a temperatura
aterramento (Ground), com o objetivo de controlar
exceder um limite aceitável, alertando a condição para o
dispositivos.
operador. Esse tipo de interruptor de temperatura pode ser
testado usando um multímetro digital na escala em Ohms ou
Volts. Uma queda de tensão excessiva entre os terminais
podem indicar um interruptor defeituoso.

A tabela acima mostra os interruptores (ON/OFF)


classificados pelo parâmetro monitorado e pelo constituição
do interruptor.

37
CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

Interruptores de Pressão Interruptor de fluxo


A foto mostra um interruptor de pressão ( Seta). Os contatos A foto acima mostra um exemplo de interruptor de fluxo do
desse interruptor são normalmente abertos (Motor não liquido arrefecedor. O interruptor de fluxo é do tipo palheta e
funcionando/ baixa pressão de óleo). Quando o motor está é normalmente aberto, fechando quando existe fluxo de
funcionando e a pressão de óleo esta dentro da faixa fluido suficiente. Se houver restrição ao fluxo a interruptora
desejada, os contatos fecham completando o aterramento do ira abrir o circuito de aterramento para o ECU, fazendo com
circuito. que o ECU interprete a condição de falha ativa.

Se a pressão do óleo do freio cai abaixo do nível onde os No caso de um fio danificado ( rompido) o ECU irá interpretar
contatos abrem, o interruptor ira abrir o circuito do o sinal da mesma maneira que uma baixa pressão no sistema.
aterramento para o ECU, fazendo com que o ECU ative a Esse tipo de interruptor de fluxo pode ser testado com um
condição de falha. multímetro digital na escala em Ohms ou Volts. Uma queda de
tensão excessiva entre os terminais quando o fluxo adequado
No caso de um fio danificado ( rompido) o ECU irá interpretar estiver presente ou a palheta estiver sendo acionada
o sinal da mesma maneira que uma baixa pressão no sistema. manualmente, pode indicar um interruptor defeituoso.
Esse tipo de interruptor de pressão pode ser testado com um
multímetro digital na escala em Ohms ou Volts. Uma queda de
tensão excessiva entre os terminais quando a pressão estiver
presente, pode indicar um interruptor defeituoso.

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CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

Sensores e Senders
Sensores (dispositivos de entrada variável) podem ser
classificados de varias maneiras conforme podemos verificar
na tabela abaixo. (8_1). Essa tabela mostra os típicos Sensores
e Senders (EMISSORES) encontrados em maquinas Caterpillar.

Os tipos de Sensores e Senders nessa tabela estão


classificados pelo parâmetro monitorado. Outras
características de classificação incluem

• Construção do sensor: Componentes internos que


determinam o sinal produzido
• ATIVO ou PASSIVO: Um sensor ativo recebe alimentação
do ECU ou bateria e deve estar energizado para se testar.
Um sensor passivo não requer alimentação do ECU e
pode ser testado sem alimentação aplicado ao mesmo
• Medidas de Multímetro digital: Tipos de sinais
Interruptor ativado pelo operador eletrônicos digitais que podemos fazer usando um
Os interruptores acionados pelo operador enviam um multímetro digital.
sinal para o ECU quando o mesmo é ativado pelo operador. Na Nota: A maioria dos dispostos de entrada variável são
aplicação acima (freio de estacionamento de um caminhão chamados de sensores. O dispositivo de entrada do nível
articulado) o interruptor de freio de estacionamento envia um de combustível com resistor variável é chamado de
sinal para o ECU quando é acionado pelo operador. O ECU Sender. Para termos didáticos, todos os dispositivos de
processa o sinal e envia um sinal de saída para acoplar o freio entrada com resistência variável serão chamados de
de estacionamento. sensores nessa apresentação;
Esse tipo de interruptor pode ser testado com um
multímetro digital na escala em Ohms ou Volts. Uma queda de
tensão excessiva entre os terminais quando o interruptor esta
fechado, pode indicar um interruptor defeituoso.

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CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

• Sensores digitais( foto de baixo): Os sinais digitais estão


normalmente associados com controles eletrônicos
computadorizados e dispositivo de medidas. O sinal ( ais)
irão oscilar entre dois níveis distintos, como por exemplo
0 e 10 volts, ou mais simplesmente chamados de baixo e
alto. Os componentes internos de um sensor digital ira
determinar o nível ou amplitude.

Os pinos dos sensores ativos vão se distribuir da seguinte


maneira:

• Posição A ou 1: Alimentação +
• Posição B ou 2: Retorno ou aterramento –
• Posição C ou 3: Sinal

Sensores Passivos
Os sensores passivos são tipicamente sensores de dois
fios (com exceção de alguns poucos senders de um único fio).
Sensores passivos não necessitam de alimentação do ECU ou
Bateria para funcionarem ou serem testados. Os testes podem
geralmente ser feitos se verificando a resistência do sensor.
Todos os sensores passivos serão analógicos. O
posicionamento dos pinos obedecerá a seguinte regra:

• Posição 1 = Sinal
• Posição 2 = Retorno ou aterramento.

Sinais analógicos
Como mencionado anteriormente, um sinal analógico
fornece um sinal que varia suavemente ao longo do tempo e
em proporção ao parâmetro medido. Os sinais analógicos em
equipamentos Cat podem ser de tensão continua ou
alternada. No gráfico acima mostra um sinal analógico de
corrente contínua de um sensor de pressão. Esse tipo de sinal
é proporcional à quantidade de pressão que é sentida no
sistema. A medida que a pressão aumenta, a resistência do
dispositivo que sente a mesma muda. A mudança na
resistência, e como consequência na tensão, será sentida no
ECU.

Nota: Sensores analógicos possui um sinal de saída de corrente


Sensores Ativos continua que ira operar na faixa de 0,2 a 4,8 Volts. A faixa de
Os sensores ativos serão tipicamente sensores de 3 fios , tensão pode ser diferente, dependendo da aplicação.
mas podem ter de 2 ou 4 fios. Sensores ativos requerem
alimentação do ECU ou bateria para funcionar ou ser testado.
Sensores ativos caem em duas categorias:

• Sensores analógicos (foto superior): O sinal varia em


função do tempo e em proporção ao parâmetro medido.
Esses sinais são tipicamente tensão continua

40
CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

é introduzido perpendicular ao campo magnético, todos os


elétrons são forçados aa um lado do semicondutor (apenas
lembrando, cargas iguais se repelem e cargas opostas se
atraem). Quando a corrente é forçada a um lado do
semicondutor, um diferencial de potencial (diferença de
tensão) pode ser detectado. Um dente de engrenagem que
passa ao longo da célula HALL ira fornecer a condição “Alta”.
A condição “Baixa” indica que o célula Hall está localizada no
vale entre os dois dentes. Sinais digitais criadas pelo efeito
Hall ira ter um frequência que varia com a velocidade do
parâmetro medido e terá um ciclo de trabalho constante
geralmente entre 50 %.

A imagem acima demonstra um sinal senoidal


produzido por um sensor de tempo e velocidade. Ondas
senoidais são tipo de sinais que mudam de direção ( corrente
alternada) No exemplo acima, a tensão atinge o pico de valor
positivo, reverte a polaridade, atinge o pico de valor negativo
e retorna a zero. Uma alternação entre o positivo e o negativo
produz um ciclo. Esse ciclo é repetido continuamente. O
numero de ciclos que ocorrem em 1 segundo e chamado
frequência e é expresso em Hertz (HZ). A medida que a
velocidade do parâmetro medido aumenta, a frequência ira
aumentar.

A ilustração acima (14-1) mostra um sinal PWM. Um


sinal PWM é medido em ciclo de trabalho, o qual é definido
como % de tempo ligado (ON) e o Percentual de tempo
desligado (OFF). No exemplo acima, o sinal indica 80 % do
pulso ligado e 20 % do pulso desligado. Isso ira indicar um ciclo
de trabalho de 80%. No equipamento CAT os sensores de
posição serão um bom exemplo de dispositivo que produz um
sinal PWM. Um sinal PWM tem frequência constante e um
ciclo de trabalho que varia com a mudança de condição. A
saída do sensor é enviada para o ECU onde o sinal é
processado.

Sinais Digitais
Como enunciado anteriormente, os sinais digitais
podem alternar entre dois níveis distintos como 0,00 ha 10,0
volts, ou mais simplesmente baixo e alto. O componente
eletrônico interno do dispositivo especifica determina o nível
a amplitude. Os sinais digitais do dos equipamentos Cat são
tipicamente Efeito HALL ou Pulso de Largura Modulada (PWM)

A ilustração 13-1, ostra o sinal de um Efeito Hall


Sensores efeito Hall operam usando um campo magnético e
uma peça de ferro (Dente de engrenagem). Quando um dente

41
CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

alternada na bobina. A tensão alternada e a frequência serão


proporcionais à velocidade.

Os sensores Pickup magnéticos dependem da distancia entre a


extremidade do pick-up e do dente passante da engrenagem
para poder operar adequadamente. Tipicamente quando um
pick-up é instalado, ele é rosqueado até fazer contato com a
parte superior do dente, então é retornado em uma
determinada quantidade de giro antes de ser travado na
posição com a porca trava. Um sinal fraco indica que sensor
está muito afastado do dente. É importante verificar as
especificações quando instalando esses sensores para garantir
o espaçamento adequado. Os sensores de folga regulável não
estão mais senso usados em equipamentos CAT e vem sendo
substituídos por modelos de folga fixa( sem ajuste)

Sensores de velocidade magnéticos dos motores devem ser


Tipos de sensores usados em pares. Um sensor é especificamente projetado
Os sensores convertem um parâmetro físico em um para melhorar seu desempenho em baixas velocidades do
sinal eletrônico. Os controles eletrônicos usam esse sinal motor, com as que ocorrem durante a partida. O outro sensor
(Informação de entrada ) para monitorar a condição da é projetado para melhorar o desempenho durante as
máquina ou motor e determinar os sinais de saída velocidades normais de operação do motor. O encaixe de
apropriados. montagem desses sensores é diferente para impedir que um
seja montado no lugar do outro.
Existem vários tipos diferentes de sensores que
fornecem informação de entrada para o ECU. Eles incluem: Apesar de esses sensores possuírem características especificas
para operarem melhor e rotações diferentes, o ECU pode usar
• Tempo e velocidade o sinal do outro como Back-up no caso de falha de um deles. O
• Temperatura pick-Up magnético pode ser testado tanto na condição
• Pressão estática quanto na condição dinâmica. Com o pick-up
• Posição desconectado, podemos medir a resistência entre os dois
• Nível de fluido pinos, verificando se esta de acordo com as especificações. O
valor da resistência entre os dois sensores é diferente, mas se
encontrado durante os testes valores que vão ao infinito,
indica que a bobina está com a resistência aberta, enquanto
uma leitura de resistência zero indica que a bobina está em
curto.

O sensor passivo (dois fios) tipo frequência magnética


convertem um movimento mecânico em uma corrente
alternada. Um típico capturador magnético (Pick-UP) consiste
de uma bobina , um peça polo, um imã e uma carcaça. O
sensor produz um campo magnético que , quando alterado
pela passagem de um dente de engrenagem , gera uma tensão

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CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

velocidade, memoriza o padrão de pulsos (dente único


padrão) e compara esse padrão ao mapa para determinar a
posição e a direção da rotação .

A Imagem anterior 19_1 mostra o sensor e a roda de


sincronismo. Cada dente quadrado (seta) passa pela célula,
gera um pequeno sinal. Se o sinal do elemento Hall estiver
baixo, a saída do sensor será baixa. Se o sinal estiver alto, a
saída do sensor estará alta.

Alguns sistemas eletrônicos da Caterpillar utilizam o sensor de


Efeito Hall para detectar os campos magnéticos. Os controles
eletrônicos da transmissão usam esse tipo de sensor para
determinar a velocidade de saída da transmissão e os sistemas
de injeção de combustível usam esse tipo de sensor para
fornecer pulsos de sinais que irão determinar a velocidade e o
sincronismo do motor. Esse sensores possuem um célula Hall
(elemento sensível) localizado na ponta do sensor. A medida
que os dentes passam, a mudança no campo magnético Sensores de temperatura
produz um pequeno sinal. Os componentes eletrônicos Os sensores medem a temperatura do liquido arrefecedor,
internos dos sensor processam e enviam um sinal digital para óleo, ar de admissão, combustível, exaustãp, etc. Os sensores
o ECU. O elemento sensível é extremamente preciso porque de temperatura podem ser ativos( 3 fios) ou passivos (2 fios).
não depende da velocidade. O elemento sensível opera numa
ampla faixa de temperaturas. Esse sensor inclui um resistor variável sensível a temperatura
(termistor). A queda de tensão nos sensores passivos e nos
sensores analógicos ativos corresponde a uma temperatura
especifica. Nesse tipo de sensor de temperatura, o sinal (DC)
pode ser verificado com a alimentação ligada. Nos sensores
passivos, a resistência pode ser verificada com o motor
desligado.

Sensores de temperatura ativos de sinal digital também


possuem um termistor que muda de acordo com a
temperatura. Um circuito no corpo do sensor converte a saída
digital do termistor para um sinal PWM, que é enviado para o
ECU.

O função da medida do sincronismo de um sensor de tempo e


velocidade usa a mudança no campo magnético a medida que
o dente da engrenagem passa para determinar dimensão do
dente. Um único perfil de dente permite ao ECU determinar a
posição, a direção da rotação e a velocidade em RPM de uma
árvore de manivelas. O ECU conta cada pulso e determina a

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CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

Nota: O sinal de saída do ciclo de trabalho devera ser de


aproximadamente 5% a 95% de ponta a ponta.

Sensores de pressão
Os sensores de pressão são usados para medir
pressões de óleo, combustível, pressão do coletor
(sobrecarga), atmosférica, cárter, injeção de atuação, etc. A Sensor de Posição Magneto Resistivo
maioria dos sensores de pressão encontrados nos O sensor de posição magneto resistivo é mostrado na
equipamentos CAT são ativos (3 fios) do tipo analógico. foto acima. Esse tipo de sensor fornece um sinal PWM ao ECU,
indicando a posição do cilindro.
Os sensores de pressão contem um medidor (Strain
gauge) que se deforma com a pressão, fazendo com que a E um sensor magneto resistivo, um pulso é induzido
resistência se altere quando uma pressão é aplicada sobre ele. em uma guia de onda magnetoresistivo especialmente
Os circuitos internos detectam a mudança na resistência e projetado pela interação momentânea de dois campos
alteram seu sinal de saída em função dessa resistência. A magnéticos. O principio magneto resistivo é definido com uma
tensão de saída do sensor corresponde a uma pressão mudança na resistência quando um campo magnético é
especifica. aplicado perpendicular ao fluxo de corrente em um pequeno
filamento de material ferroso.

Sensores de posição
Nos sensores magneto resistivos, um pequeno
Os sensores de posição convertem a posição
pedaço de fio( guia de onda é posto dentro de um tubo de
mecânica de um componente em um sinal elétrico para o ECU. proteção. Esse guia de onda transite os sinais de entrada e
Eles são sensores digitais que produzem um sinal PWM. O ECU saída. Um pulso de corrente (entrada) vindo dos componentes
lê esse sinal PWM determina a posição do componente como
eletrônicos do sensor cria um campo magnético ao longo do
por exemplo, o sensor de posição do acelerador. tubo. O campo magnético interage com o campo magnético
do imã de posição e faz com que o guia de onda se “torça”.

44
CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

Essa “torção” é sinal de retorno aos componentes eletrônicos O nível ultrassônico de combustível reage ao volume
do sensor que viaja ao longo do guia de onda. de combustível no tanque. O sensor emite um sinal
ultrassônico que viaja por dentro de um tubo guia no tanque.
A posição do imã móvel é precisamente determinada Esse sinal é refletido em um disco metálico que está fixo a
pela medida do tempo passado entre o envio do pulso e uma boia que acompanha o nível de combustível, e é
chegada do sinal de retorno. direcionado de volta um sensor. O sensor mede a quantidade
de tempo entre a saída do sinal e o retorno ao sensor e
determina assim o nível de combustível no tanque.

O sensor tem 4 contatos . A condição de aberto ou


aterrado do contato numero 3 diz ao ECU onde o sensor esta
instalado em um tanque profundo ou tanque raso. O contato
3 deverá está aberto para tanque profundo e fechado para
tanque raso

Os procedimentos de diagnose para sensores


ultrassônicos deverão ser o mesmo para sensores PWM. O
sensor ultrassônico deverá estar instalado no tanque para ser
testado.

Sensores de nível
O conjunto dos sensores de nível está localizado no
topo ou ao lado dos tanques e medem a profundidade do
combustível no tanque.

A profundidade do liquido no tanque determina a


posição da boia. Essa boia é fixa a uma haste ou uma haste
espiral. A boia ira fazer com que a alavanca se mova para cima
e para baixo. Um Sender é fixo na alavanca ou haste e muda
de resistência a medida que ocorre o movimento da boia. Essa
resistência é medida pelo ECU ou medidor mecânico.

Solenoides
Muitos sistemas de controle eletrônico de maquinas
Caterpillar usam solenoides para controlar uma função. Alguns
exemplos são as mudanças de um transmissão , elevar um
implemento injeção de combustível, etc.

Solenoides são dispositivos eletrônicos que trabalham


com o principio de uma corrente elétrica passando por uma
bobina condutiva, dessa forma produzindo um campo
magnético. Esse campo magnético pode ser usado para
realizar um trabalho, tipicamente movendo um carretel
interno. O tipo de solenoide que se usa é determinado pela
tarefa ser executada. Os solenoides mostrados na foto acima
dividem o óleo quando os carreteis são movidos por seus
respectivos campos elétricos. Em equipamentos Caterpillar
existem dois tipos de solenoides de acordo com seu
Algumas máquinas Caterpillar são equipadas para acionamento, solenoides (ON/OFF) , e solenoides
usar um medidor ultrassônico. Esse tipo de sensor é usado em proporcionais(PWM).
sistemas de combustível e substitui os velhos modelos de
sensores que utilizam um sender resistivo dentro do tanque.

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CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

Os solenoides On/Off atuam com uma tensão


constante, normalmente 12 ou 24 volts VDC. Solenoides
proporcionais atuam com uma corrente PWM. Quanto menor
Tensã o Pull Up
a corrente necessária, mais baixo será o ciclo de trabalho da
fonte de alimentação. Quanto maior a corrente, mais alto será
o ciclo de trabalho.

Para verificar se um solenoide está energizado de


maneira rápida, encoste a ponta de uma chave de fenda na
porca de fixação do solenoide. Se o solenoide estiver
energizado a chave de fenda será atraída pelo campo
magnético do solenoide.

A tensão Pull up é a tensão alimentada pela ECU


através de um resistor interno( tipicamente 22 K Ohms). Essa
tensão de referencia é usada pelo monitor para condicionar
um sinal circuito (aberto ou fechado).O circuito Pull up e
usado pela maioria componentes de entrada(sensores e
interruptores) usados nos controles eletrônicos

Para ser capaz de efetivamente localizar falhas e fazer


diagnósticos em sensores e interruptores, é importante para o
Os sensores PWM recebem uma corrente PWM dos técnico entender os princípios básicos da tensão Pull up nos
seus respectivo ECU. Uma falha é registrada se o ECU sente sistemas de controle eletrônico. A ilustração acima mostra um
que o sinal do solenoide atuador esta aberto, em curto para típico exemplo de sensor de entrada.
massa ou em curto para a fonte.
O circuito de sensível ao sinal é ligado em paralelo
A linha vermelha tracejada no gráfico mostra a linha com o componente de entrada. Analise de circuitos básicos
de base X a pressão para uma válvula solenoide, em um revela que a queda de tensão ao longo ou a tensão de saída
sistema de implementos eletro hidráulico, a área entre as do dispositivo será monitorado pelo circuito sensível ao sinal.
duas linha sólidas é as faixas de tolerância para o desempenho
do solenoide.

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CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

Um circuito em serie pode ser comparado ao circuito O circuito em serie acima é construindo com duas
da tensão pull up. Uma lâmpada (1) representa o sensor ou cargas de tamanho diferentes. A resistência na carga dois
interruptor. A outra lâmpada representa um resistor da pull pode mudar de acordo com o parâmetro medido, o valor de
up. Esse resistor ficaria dentro do ECU. A bateria (3) tensão lida no dispositivo sensível ao sinal ira mudar.
representa a tensão pull up do ECU. Essa tensão ira variar
dependendo da aplicação, mas tipicamente será de 6.5 volts
para sensores analógicos ativos.

Se a carga 2 não estiver presente no circuito, ou uma


abertura ocorrer em um dos fios que vão para a carga 2 a
tensão total poderá ser vista no dispositivo sensível ao sinal
O circuito em serie acima é construído com duas devido a carga 1 não oferecer passagem para a massas e não
cargas de mesmo tamanho. A tensão medida entre as duas haver queda não haver queda de tensão. Uma vez que está
cargas é de 6 V a qual será tensão que será detectada pelo aberto, existirá uma resistência infinita. Essa resistência
circuito da pull up no ECU. É importante se lembrar de que o infinita terá toda a queda de tensão no circuito passando por
dispositivo sensível ao sinal estará sempre medindo a queda ela. No caso do exemplo acima será 12 V
de tensão da carga mais próxima da fonte de alimentação(
sensor ou interruptor) de forma que o ponto que nós O código para essa condição com a tensão
medimos a tensão no circuito acima possa ser comparada com do sensor elevada (Voltage High) será o FMI 03.
o ponto onde o dispositivo sensível a sinal esta medindo a
carga dentro do ECU.

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CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

Se um curto para massa ocorre após a carga 1 e o Se um interruptor aberto for inserido na carga 2, o
dispositivo sensível ao sinal, nenhuma tensão será vista no sinal do dispositivo sensível a carga ira medir 12 V. esse é um
dispositivo sensível a carga, porque nesse momento ele estará sinal indesejado para um interruptor que fornece um sinal de
medindo a tensão de massa para massa. A leitura no medidor entrada. Por exemplo o interruptor deverá abrir quando a
será de 0 volts. A corrente ira escolher o caminho de menor pressão de óleo não estiver presente ou um circuito aberto
resistência, nesse caso o curto para massa, e dessa forma ocorreu.
nenhuma tensão passará pela segunda carga, toda a tensão
esta em queda a través da primeira carga.

O código para essa condição com um sensor será


baixa voltagem ou FMI 04

A ilustração acima demonstra um circuito de pull up


de um sensor de 3 fios. Olhando no circuito do ECU acima, nos
podemos ver que os circuito de três fios acima é monitorado
pelo dispositivo sensível ao sinal entre os pinos B e C da
mesma maneira que um interruptor ou sensor de 2 fios.
Se um interruptor é inserido no lugar da carga 2 , o
dispositivo sensível a carga não ira medir a tensão (0 volts) Nota: É importante de se lembrar de que o circuito pull up
isso é normalmente o sinal de entrada desejável de um monitora somente a porção B e C dos circuito do sensor. A
interruptor para um circuito. Por exemplo, o interruptor alimentação para os sensores é independente da tensão pull
deverá fechar se a pressão de óleo estiver presente. up.

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CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

fornecido pelo ECU. O que é importante saber e comi o ECU


usa s tensão pull up para diagnosticar um circuito, e da
mesma forma usar esse conhecimento para isolar o
problema em um circuito.

Se uma abertura ocorrer no circuito, a tensão


completa será medida pelo dispositivo sensível do sinal . o
ECU é programado para medir essa tensão , 6,5 volts nesse
exemplo, está além da faixa operacional aceitável . Então o
será mostrada a falha tensão acima do normal (FMI 03).

Se um curto ocorrer no circuito, nenhuma tensão será


medida no dispositivo sensível ao sinal. O ECU reconhece a
condição que a tensão está abaixo da faixa de operação . O
código mostrado será baixa tensão ou FMI 04

Os valores de tensão pull up são aplicações


especificas e podem variar entre os ECUs. A tensão pull up
pode ter o mesmo valor da fonte de alimentação do sensor,
mas não deveria ter.

Não é importante saber qual a tensão pull up para


um dado circuito de sinal. Medir a tensão pull up em um
circuito aberto ira fornecer um indicação da intergidade do
circuito do sinal em termos de resistência excessiva.

Medindo a tensão pull up ira fornecer um ideia de


onde o circuito está fechado ou aberto em função do já

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CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

Nesse caso o 27 será o modulo identificador de falha (MID) e


Diagnó sticos em ira representar o ECU do Chassis e Transmissão.

O identificador de componente (CID) (2) identifica o circuito


Sensores eletrônico que falhou. Nesse exemplo 627 representa o
Interruptor de Pressão do Freio de Estacionamento

A operação dos sensores, solenoides e interruptores, O identificador do modo de falha (FMI) (3) identifica a falha
assim como a regras da tensão pull-up foram discutidas em que está presente. Nesse exemplo “4” representa a “baixa
tópicos anteriores. Veremos agora como utilizar o tensão” o curto para massa.
conhecimento adquirido a respeito dos sensores e da tensão
pull up para auxiliar o diagnóstico da causa raiz de código de A descrição do código será: “Interruptor de pressão do freio
falha. de estacionamento em curto para massa”.

Entender o código é a chave para se determinar uma


falha. Você pode acessar os códigos de duas maneiras, uma
usando o programa ET e a outra através do painel de
diagnóstico disponível no equipamento. A informação contida
nesse capitulo será com o uso do do programa ET. A
identificação do ECU(1) é ,mostrada quando o ET esta
conectado ao mesmo. Você também poderá ver a
identificação do ECU em um código de 3 números. Por
exemplo, o 627-4 acima pode ser mostrado com 27-624-4.

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CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

Modo Identificador de Falha


Existe uma 32 tipos diferentes de códicos para identificar os
modos de falha (FMI) em um circuito eletrônico . Vamos
entender antes com o ECM interpreta um sinal de um sensor
ou seja lógica do FMI.

A imagem acima traduz a lógica do ECU em relação ao sinal


A imagem acima representa a faixa de sinal de um sensor que
originado de um componente eletrônico.
vai do caolho 0 ao valor máximo permissível para o sinal
(dependera do tipo de sensor). Abordaremos os principais códigos FMI que poderão ocorrer
em nossos equipamentos
a. Faixa total do sinal de entrada que pode ser visualizado
pelo ECU • FMI00 “dados validos mas acima da faixa normal de
b. É a faixa de sinal que é fisicamente possível para um operação” – todo sistema de controle eletrônico
aplicação definida configura um limite mais elevado para a faixa de
c. É a faixa definida como normal para uma dada medida operação normal do sinal. O limite máximos inclui sinais
no mundo real acima da faixa de operação normal. Esse limite pode ser
d. É a faixa definida com abaixo do normal , NIVEL MAIS a alta temperatura. O sensor esta trabalhando
SEVERO, que pode ser medida no mundo real ( nível 3) corretamente mas esta enviando um sinal que excede o
e. É a faixa definida como acima do normal , nível mais limite, causando o FMI 00. Um FMI 00 é ativado quando
severo, que pode ser medida no mundo real (nível 3) um condição de nível 3 é atingida ( Mais severa).
f. É a faixa que esta abaixo e fora da faixa que é Algumas das condições que ativam um FMI 00 são
considerada fisicamente possível de se medir em um - o meio ou o componente que esta sendo medido
determinado sistema, indicando um curto ou que uma está acima da faixa de operação.
baixa fonte de alimentação ocorreu. FMI 4 - o sinal está em curto com outra fonte de
g. É a faixa que está elevada e fora do que é considerada alimentação
possível para um determinado sistema, indicando um - o sensor não esta calibrado
curto aberto. FMI 3 - Um ECU falhou. Essa condição é incomum.
h. Faixa definida como abaixo do normal, nível menos
severo (alarme nível 1) possível de se medir no mundo • FMI 01 “dados válidos, mas abaixo da faixa normal de
real operação” - todo sistema de controle eletrônico
i. Faixa acima do normal, nível menos severo( alarme nível configura um limite mínimo para a faixa de operação
1) possível de se medir no mundo real. normal do sinal. Os limites mínimos incluem sinais abaixo
j. Faixa definida como normal , porem em um nível da faixa de operação normal. Esse sinal mínimo pode ser
moderado ( nivel2) o qual pode ser medido no mundo o sinal de pressão de óleo do motor. O sensor esta
real trabalhando corretamente, mas esta enviando um sinal
k. Faixa definida como acima do normal , em nível severo abaixo do limite o limite, causando o FMI 01. Um FMI 01
moderado, possível de se medir no mundo real. é ativado quando um condição de nível 3 é atingida (
Mais severa).
Algumas das condições que ativam um FMI 01 são:
- O meio ou componente que está sendo monitorado
esta abaixo da faixa normal.
- Conexões folgadas no circuito.
- o sensor falhou.
- o ECM falhou. Esta condição é incomum.

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CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

• FMI02 “ dados erráticos, intermitentes ou incorretos” – As condições que geram o FMI06 estão listadas abaixo:
o sinal que vem de um componente está presente. O
controle que lê o a informação de diagnostico não pode - O componente falhou;
ler o sinal de maneira incorreta. O sinal aparece e - Existe um curto ara massa no chicote da máquina
desaparece, é instável ou inválido. O dado estará correto - O ECM falhou. Essa condição é incomum.
e incorreto intermitentemente. Essa condição esta • FMI07 “ Sistema mecânico não esta respondendo
relacionada a comunicação entre os controles. Por corretamente”- o controle detecta o sinal que é enviado
exemplo, o sistema esta procurando a velocidade do ao sistema mecânico e a resposta não é correta. As
motor em todos os links de dados possíveis. condições que causam o FMI07 são:
Algumas condições que geram o FMI 02 são: - O componente responde incorretamente
- Existe uma conexão folgada no circuito; - O componente está mecanicamente travado em
- O sinal está intermitente ou errático; uma posição
- O programa foi mudado (flash file); - o componente mecânico falhou
- O sinal esta recebendo interferência de outro - o motor está desligado
circuito; - a maquina esta sendo usada incorretamente
-O sinal está fora de faixa;
- O ECU falhou. Essa condição é incomum. • FMI 08 “ Frequência, largura do pulso ou período
incorretos. – essa condição ocorre quando um sinal não está
• FMI03 “Tensão acima do normal”- a tensão do na faixa esperada. O FMI 08 pose estar relacionado ao um
componente ou sistema é mais alta que o limite. O sensor que falhou. As condições que podem causar ou
FMI03 está mais frequentemente relacionado a circuito FMI08 são:
de sinais. Algumas das condições que podem causar o - as conexões dos chicotes estão intermitentes ou
FMI 03 ser ativado estão listados abaixo: folgadas;
- o sinal está ruidoso devido a interferência próxima
-Perda da alimentação do sensor; -existem componentes mecânico soltos
- Um circuito aberto ou uma conexão ruim; - o componente falhou
- curto com outra fonte de alimentação;
- Um sensor ou interruptor que falhou; • FMI 09 “ atualização anormal” – Essa condição está
- O ECU falhou. Essa condição é incomum. relacionada ao link a comunicação do link de dados. O
código FMI 09 ocorre quando um controle na consegue
• FMI 04 “Tensão abaixo do normal”- a tensão do sistema receber informação de outro controle. As condições que
ou componente está abaixo do normal. O FMI 04 esta causam o FMI 09 são
relacionado ao circuito de alimentação. As condições que - o modulo de controle não esta se comunicando com
podem causar o código de diagnostico FMI04 estão o data link corretamente
listadas abaixo: - a taxa de transmissão de dados é anormal
- O circuito esta em curto para a o aterramento; - o circuito do link de dados falhou
- o circuito está fechado ou com um conexão ruim - existe um erro de programa ( flash file)
- o circuito de aterramento falhou - O ECU falhou. Essa condição é intermitente.
-o componente falhou
- o ECM falhou. Essa condição é pouco provável. • FMI 10 “Taxa de mudança anormal” – essa condição se
relaciona a velocidade que o sinal muda( muito rápido ou
• FMI05 “Corrente abaixo do normal” – a corrente abaixo muito lento.As condições que geram o FMI 10 são:
do através de um componente ou sistema está abaixo do - o componente falhou
normal. O FMI 05 esta relacionado a um circuito driver( - conexões folgadas no circuito
acionador). As condições que geram o FMI 05 são: - o meio ou o componente que esta sendo
- Existe um circuito aberto ou um conexão folgada monitorado falhou
- o componente falhou ou possui um componente - O ECU falhou. Essa condição é intermitente.
aberto internamente.
- O ECM falhou, mais incomum. • FMI11 “ modo de falha não identificado” – o controle
identifica que mais de um FMI são responsáveis pela
• FMI06 “ corrente acima do normal” – a corrente através falha. As condições que podem gerar o FMI 11 são:
do circuito do componente é maior que o limite. O FMI - uma falha mecânica
06 e frequentemente relacionado a um circuito driver ( - Danos a múltiplos circuitos
acionador) esse Código é semelhante a um FMI 04. - o ECU falhou , mas essa condição é incomum.

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• FMI12 “componente ou dispositivo ruim” – o controle Diagnosticando um código


eletrônico envia um sinal e espera um resposta, e não Os sintomas que irão permitir ao técnico diagnosticar um
recebe a resposta de volta ou a resposta esta incorreta. componente são os códigos de falhas ativos e ou registrados,
As condições que podem geram essa falha são:
lâmpadas de ação e outros indicadores de alerta ativos e
- O componente falhou
- existe uma falha no link de dados indicadores de desempenho( tem giro mas sem partida, sem
- existem um ou mais controles com programa flash força). Quando diagnosticando os codigo de sensores,
instalado incorretamente. verifique na tela diagnose do ET e verifique no SIS, ou guia de
- O ECM falhou. Mas essa condição..... diagnostico apropriado os detalhes para um diagnostico
especifico.
• FMI 13 “fora de calibração” – o sinal elétrico não está
dentro dos limites para uma condição mecânica Para diagnósticos em sensores, somente três componentes
especifica. As condições que geram esse código são. podem ser a causa raiz: o sensor, a cordoalha e os conectores
- calibração é requerida ou o ECU. De todas as falhas relacionadas, a causa raiz mais
-o componente falhou comum são as cordoalhas e os conectores seguidos dos
- os dados estão fora de faixa sensores e ECUs
-O ECM falhou. Mas essa condição.....

• FMI 14 “ instrução especial”- a condição que gera esse


código é configurada para circunstancia especiais de um
componente em particular. O procedimento de analise
de falha do FMI 14 para o componente irá listar as
possíveis causas da condição que ativou esse código;

É importante observar que o FMI não indica a causa raiz


do problema. E indica que e uma condição existe. Por
exemplo, o código FMI 03 “alta tensão” ou “ tensão acima
do normal” não indica o ECU detectou uma abertura( causa
raiz) . Ele apenas detectou que a tensão no fio condutor do
sinal está mais alta que o normal. Existem varias causas a
serem consideradas. Por exemplo, um curto para a
alimentação ou outra fonte de alimentação.

É importante seguir um bom passo a passo o


procedimento de diagnostico para garantir
que sensores bons e ECUs não sejam
substituídos por engano. Seguir os
procedimentos de forma adequada ira te
conduzir a causa raiz. Encontrar e reparar a
causa raiz elimina a troca desnecessária de
peças boas , reduz os custos e garante que o
problema foi corrigido não voltando a
ocorrer.

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Referência: Para obter um diagrama elétrico completo,


consulte o Diagrama do Sistema Elétrico.

VERIFIQUE SE HÁ UM CURTO-CIRCUITO.

1. Identifique os números dos conectores e dos fios dos


circuitos suspeitos. Utilize o Diagrama do Sistema
Elétrico da máquina para identificar os circuitos.
2. Vire a chave de partida e a chave geral para a posição
DESLIGAR.
3. Desconecte o componente e o ECM do chicote da
máquina.
4. No conector do chicote da máquina para o ECM,
coloque uma das sondas de multímetro no contato
do fio suspeito.
5. Utilize a outra sonda de multímetro para verificar a
Quando usando o ET, monitore os códigos ativos e determine resistência em todos os outros contatos dos
qual condição esta presente. Sempre comece pelo sensor conectores do ECM e do aterramento do chassi.
suspeito, se o código indicar que um “tensão alta” ou “tensão a. Resultado esperado: a resistência é maior
acima do normal” , verifique a tensão de alimentação, então que 5 ohms para todas as medições.
crie um curto no circuito do sinal ( B para C) . Se o código b. SIM - A resistência é maior que 5 ohms para
indicar uma “ tensão baixa” ou “ tensão abaixo do normal “ todas as medições. Os circuitos do chicote
verifique a alimentação e então abra o circuito sinal (B e /ou estão corretos.
C) . Sempre tente fazer o ECU ativar o código oposto ao que c. Pare.
está presente. Lembre-se quando um código está ativo, d. NÃO - A resistência é inferior a 5 ohms.
poderá haver apenas 3 falhas – sensor, fiação ou ECU. Existe um curto no chicote da máquina. O
curto está entre o fio suspeito e o fio com a
Chicote da fiação (Curto-circuito) – Teste menor medida de resistência.
e. Reparo: Repare ou substitua o chicote da
máquina.
f. Pare.

Um curto-circuito é uma falha de um circuito elétrico que


resulta em corrente elétrica indesejada. Normalmente, um
curto-circuito é uma derivação do circuito em uma carga. Um
curto nos fios de um circuito de uma lâmpada, por exemplo,
produz excesso de corrente nos fios, mas nenhuma corrente é
sentida na lâmpada. A lâmpada está em curto. Em um circuito
normal, a resistência é maior que 5 ohms. O seguinte
procedimento explica o teste para verificação de curtos-
circuitos:

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Chicote da fiação (Circuito aberto) – Teste e. Reparo: Repare ou substitua o chicote da


máquina.
f. Pare.

FMI 08 “ Frequência, largura do pulso ou período


incorretos.”

Esse código de diagnóstico está associado ao Sensor


de Posição de Levantamento. O código de diagnóstico FMI 08
indica que o ECM (Electronic Control Module) determinou que
a frequência ou a largura do sinal não está dentro da faixa
prevista.

A frequência de saída do sensor de posição está entre


350 Hz e 650 Hz. O ciclo de operação do sinal muda à medida
que o sensor de posição se move. O ciclo de operação do
sensor varia de 3,5% a 96,5%.
Um circuito aberto é uma falha de um circuito elétrico que
resulta na ausência de fluxo de corrente elétrica. Um circuito As possíveis causas para esse código de diagnóstico estão
aberto normalmente é causado por fios elétricos com falha ou relacionadas a seguir:
por uma conexão deficiente dos conectores elétricos. Se um
fio elétrico ou uma conexão romper-se, o fluxo de corrente • O sensor falhou.
elétrica através do circuito será interrompido. Um circuito • Conexões intermitentes ou deficientes
normalmente fechado terá menos de 5 ohms de resistência. O • O sensor errado está instalado na máquina.
procedimento seguinte explica o teste de um circuito aberto: • O ECM falhou. Isso é improvável.

Referência: Para ver um diagrama elétrico completo, consulte Nota: O seguinte procedimento de teste pode criar outros
o Diagrama do Sistema Elétrico da máquina sendo submetida códigos de diagnóstico. Ignore esses códigos de diagnóstico
a manutenção. criados e apague-os quando o código de diagnóstico original
tiver sido corrigido. Confirme que o código de diagnóstico CID
TESTE PARA VER SE HÁ UM CIRCUITO ABERTO. 0350 FMI08 está ativo antes de executar este procedimento.

1. Identifique os números dos conectores e dos fios dos Nota: Use o multímetro digital 146-4080 para as medições
circuitos suspeitos. Utilize o Diagrama do Sistema neste procedimento.
Elétrico da máquina para identificar os circuitos.
2. Vire a chave de partida e a chave geral para a posição Resposta de Sistema:
DESLIGAR.
3. Desconecte o componente e o ECM do chicote de
Quando esse código de diagnóstico ocorre, os desengates
fiação.
automáticos não funcionam adequadamente. O
4. Em uma das conexões de chicote desconectadas,
amortecimento para o cilindro de levantamento não funciona.
coloque um fio-ponte do contato do fio suspeito até
O recurso de compensador de aceleração e frenagem para a
o aterramento do chassi.
articulação de levantamento não funciona adequadamente.
5. No outro conector do chicote da máquina, use as
sondas de multímetro para medir a resistência entre
o contato do fio suspeito e o aterramento do chassi. Passo de prova 1. VERIFIQUE SE HÁ ENERGIA NO SENSOR.
a. Resultado esperado: a resistência é menor
que 5 ohms . 1. Não desconecte o conector do chicote do sensor.
b. OK - A resistência é inferior a 5 ohms. O 2. Na parte de trás do conector do chicote do
circuito da fiação elétrica está correto. sensor, insira uma sonda do multímetro 7X-1710
c. Pare. junto com o fio de energia de tensão (contato A).
d. NÃO ESTÁ OK - A resistência é superior a 5 3. Gire a chave de partida e a chave geral para a
ohms. Há um circuito aberto no chicote da posição LIGAR.
máquina. 4. Meça a tensão do contato 1 ao aterramento do
chassi.

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Resultado antecipado: PARE

A tensão é de +24 V. Passo de prova 3. VERIFIQUE O CIRCUITO DE SINAL NO ECM.

Resultados: 1. Vire a chave de partida e a chave geral para a


posição DESLIGAR.
• OK - A tensão é de +24 V. Vá para a Etapa de Teste 3. 2. Insira as Sondas do Multímetro 7X-1710 na parte
• NÃO ESTÁ OK - A tensão não é de +24 V. O circuito de trás do conector do ECM ao longo de J2-32
está em aberto. (fio C530-BU) e J1-70 (fio 299-BK).
o Repare: Repare ou substitua o chicote da 3. Coloque a chave geral e a chave de partida na
máquina. posição LIGAR.
o PARE 4. Monitore o sinal do sensor com o Multímetro
Digital 146-4080.
Passo de prova 2. VERIFIQUE O CIRCUITO DE SINAL DO 5. Sem desconectar o sensor ou a ferragem
SENSOR. associada com o sensor da máquina, acione o
sensor através de toda a sua faixa operacional.
1. Vire a chave de partida e a chave geral para a posição
DESLIGAR. Nota: Em algumas máquinas, pode ser necessário dar
2. Na parte traseira do conector do chicote para o partida no motor para acionar o sensor em toda a sua
sensor, remova a Sonda do Multímetro 7X-1710 do faixa operacional.
contato 1 e insira a sonda no fio de sinal (contato 3).
3. Na parte traseira do conector do chicote para o Resultado antecipado:
sensor, insira uma Ponta de Teste do Multímetro 7X-
1710 junto com o fio de energia de tensão (contato O sinal do sensor responde da maneira descrita no início deste
2). procedimento.
4. Coloque a chave geral e a chave de partida na posição
LIGAR. Resultados:
5. Monitore o sinal do sensor com o Multímetro Digital
146-4080. • OK - O sinal do sensor responde corretamente. O
6. Sem desconectar o sensor ou a ferragem associada sensor está operando corretamente. Vá para a Etapa
com o sensor da máquina, acione o sensor através de de Teste 4.
toda a sua faixa operacional. • NÃO ESTÁ OK - O sinal do sensor não responde
a. Nota: Em algumas máquinas, pode ser corretamente. A fiação elétrica falhou.
necessário dar partida no motor para
acionar o sensor em toda a sua faixa
Repare: Repare ou substitua o chicote da máquina.
operacional.
PARE
Resultado antecipado:
Passo de prova 4. VERIFIQUE SE O CIRCUITO DE SINAL ESTÁ
O sinal do sensor responde da maneira descrita no início deste
EM CURTO-CIRCUITO COM A FIAÇÃO ELÉTRICA.
procedimento.
1. A chave de partida e a chave geral permanecem
Resultados:
na posição DESLIGAR.
2. Desconecte os conectores de chicote da máquina
OK - O sinal do sensor responde corretamente. O sensor do sensor e do ECM.
está operando corretamente. Vá para a Etapa de Teste 3. 3. Meça a resistência entre o contato J2-32 (fio
C530-BU) e todos os contatos usados nos
NÃO ESTÁ OK - O sinal do sensor não responde conectores de chicote da máquina para o ECM.
corretamente. O sensor NÃO está operando
corretamente. Resultado antecipado:

Repare: Substitua o sensor. Verifique o número A resistência é superior a 5.000 ohms.


de peça do sensor antes da instalação.

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Resultados:

• OK - A resistência é superior a 5.000 ohms. O circuito


está correto. Vá para a Etapa de Teste 5.
• NÃO ESTÁ OK - A resistência é inferior a 5.000 ohms.
O circuito de sinal está em curto-circuito com outro
circuito na fiação elétrica.

Repare: Repare ou substitua o chicote da máquina.

PARE

Passo de prova 5. VERIFIQUE SE O CÓDIGO DE DIAGNÓSTICO


PERMANECE

1. Inspecione os conectores do chicote e limpe os


contatos dos conectores de chicote da máquina. Verificando o a tela de status do ET
2. Reconecte todos os conectores do chicote. Sempre execute uma inspeção visual inclusive verificando a
3. Coloque a chave geral e a chave de partida na tela de condições do ET para procurar parâmetros inválidos.
posição LIGAR. Nesse exemplo a pressão de óelo esta marcando 43 PSi sem
4. Opere a máquina. nenhuma velocidade presente no motor. Sintomas como esse
5. Verifique o status do código de diagnóstico CID são um indicação de um abertura no fio “A” se os fios “B” ou
0350 FMI 08. “C “ estivessem abertos um código seria gerado, uma vez que
a tensão pull up monitora esse circuito.
Resultado antecipado:

O código de diagnóstico CID 0350 FMI 08 não está ativo.

Resultados:

• OK - O código de diagnóstico CID 0350 FMI 08 não


está ativo. Agora o código de diagnóstico não existe
mais. O código de diagnóstico inicial foi causado,
provavelmente, por uma conexão defeituosa ou por
um curto-circuito em um dos conectores que foi
desconectado e reconectado. Volte à operação
normal.PARE
• NÃO ESTÁ OK - O código de diagnóstico CID 0350 FMI
08 está ativo. O código de diagnóstico não foi
corrigido. O ECM pode ter falhado.
Códigos de eventos são diferentes dos códigos de
Repare: É improvável que o ECM tenha falhado. Saia
diagnósticos. Códigos de eventos são usados para indicar que
deste procedimento e execute-o novamente. Se a
um problema operacional foi detectado pelo ECU.
causa da falha não for encontrada, substitua o ECM.
Normalmente ele não indica um mau funcionamento
Consulte Testes e Ajustes, "Módulo de Controle
eletrônico. Exemplos de códigos de eventos são a “baixa
Eletrônico (ECM) - Substituir".
pressão de óleo do motor” ou “ alta temperatura do liquido
arrefecedor” em oposição aos códigos de diagnósticos que
PARE seriam “Sensor de pressão de óleo do motor em curto” ou “
sensor de temperatura do liquido arrefecedor aberto”

Não podemos diagnosticar um código de evento da mesma


maneira que um código de falha. Por isso devemos seguir
procedimento de diagnostico adequado.

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Dicas Procedimento para reparos em cordoalhas


Curto circuito em circuito de da alimentação. danificadas.
Os procedimentos que seguem são aplicáveis a :
Curtos para massa, tanto continuo como intermitentes,
podem ser difíceis de localizar, principalmente quando • 50V ou menos
eles rompem o filamento de fusíveis ou desarmam • Reparos de fios individuais.
disjuntores térmicos.
Essa instrução fornecerá informação para reparar de
Quando você se deparar com um problema dessa maneira apropriada fios quebrados de 18 AWG a 12
natureza, siga os seguintes procedimentos: AWG.

1. Desconecte o fio do disjuntor ou remova o fusível NOTA: cordoalhas internas como, mas não limitado a ,
2. Temporariamente conecte uma lâmpada de teste, transmissão, motores cabos multicondutores( dataLink)
ou se não houver, ajuste o multímetro para medir deverão ser substituídos e não reparados.
tensão e coloque em paralelo com encaixe do
Os fios de 18WG a 12AWg poderão ser reparados
fusível ou disjuntor
usando os componentes listados na tabela 1
3. Se o curto estiver presente você vera a lâmpada se
acender ou o multímetro fazer a leitura da tensão . Tipos de dano
4. Para encontrar a localização do curto, desconecte, Os danos nos chicote podem ir desde um pequeno cort
mova puxe ou empurre e ou “ altere” a posição da na proteção a danos severos onde há rompimento dos
cordoalha( teste da sacudida) no circuito afetado fios.
até que o a lâmpada pisque de acordo com o
movimento físico. Nota: a pessoa que esta executando o reparo ira definir
5. Identifique o caminho indesejado e corrija o o tipo de dano.
problema
• Tipo de dano 1

O tipo de dano 1 é considerado um dano menor.


Esse dano pode incluir danos a malha de cobertura e
até danos no isolamento dos fios, mas sem
exposição de condutores

No exemplo acima, note que o fio 149-P408-RD 12


entrou em curto para massa ( fio 200-P98-BK18) levando
ao rompimento do fusível. Toda vez que se encaixasse
um dispositivo de proteção o mesmo iria romper. Com a
lâmpada isso não ocorreria. Quando desconectássemos
o conector P-C72 a lâmpada apagaria nos dando a
indicação que o curto esta presente naquele segmento
da cordoalha.

Lembre-se. Há circuitos no seu equipamento que não ira


gerar códigos de falhas. Exemplos ( iluminação, partida,
ar condicionado etc.)

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CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

• Tipo de dano 2 Nota: antes de implementar os reparos, considere como


reposicionar os chicotes ou proteger o mesmo par que
O tipo de dano 2 é o dano considerado quando há o dano não se repita
ruptura da malha de proteção e do isolamento com
exposição do rompimento dos condutores. Veja as
imagens que seguem

3. Remova a malha de proteção com a ferramenta


Reparos do tipo 1 adequada (sugestão a 377-6198). Remova malha
Siga o seguinte procedimento para danos tipo 1 suficiente para que os fio possam ser reparado sem
que nenhuma tensão fique aplicada sobre eles após
1. Identifique a área do chicote; o reparo.
2. Identifique a causa raiz
Nota: antes de implementar os reparos, considere
como reposicionar os chicotes ou proteger o
mesmo par que o dano não se repita.
3. Inspecione a área para garantir que não há
condutores expostos.
4. Use fita isolante par cobrir a área danificada e
então prensa com uso de braçadeiras plásticas.

Reparos do tipo 2 4. Isole os fios danificados que deverão ser reparados


Use os seguintes procedimentos para garantir o reparo e limpe adequadamente par ser preparado para
apropriado para danos tipo 2. uma emenda vedada.

5. Remova a parte danificada de cada fio. Garanta


1. Identifique a área danificada do chicote. que o corte feito remova toda a área danificada.
2. Identifique a causa raiz do dano 6. Consulte a tabela para definir o melhor método de
emenda para usar e os comprimentos adequados
de isolamento.

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CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

7. Corte entre 6,4m a 7 mm da camada de isolamento


do fio. Tenha cuidado para não cortar ou danificar a
alma do fio. Um fio cortado na medida certa será
visível no furo de inspeção. O isolamento do fio
ficara a aproximadamente 1,5 mm do fundo do
terminal quando o fio estiver corretamente
inserido.

11. Acople o pino e o soquete na emenda instantânea.


Uma pequena resistência será sentida nos fios
8. Prense o terminal utilizando os procedimentos indicando que o pino e soquete estão devidamente
específicos para o processo. fixos.
9. Inspecione os terminais par ter certeza que todos os 12. Se houver outro fio danificado repita os
fios estejam corretamente prensados dentro do procedimentos
terminal 13. Teste o circuito para ter certeza que o reparo foi
eficaz

10. Isole a fiação que não esta protegida com a malha.

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CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

14. Utilize a fita para garantir que as emendas estejam


seguras e na posição e que não estejam folgadas.

15. Fixo o conjunto utilizando braçadeiras plásticas.

O procedimento para o uso de luvas seguem os mesmos


cuidados necessários para uma emenda correta

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CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

Posicionamento correto de fiação

3. Em articulações, posicione o conduíte apropriado


com objetivo de controlar o raio de curvatura da
cordoalha. Sempre assegure que o raio de
1. O chicote não deverá ser fixado de forma que curvatura da cordoalha seja igual ou maior que o
curva possa danificar a cordoalha. raio de curvatura a máquina.

4. Para fixação com braçadeiras, com regra, os pontos


de amarração deverão estar a aproximadamente
450mm um do outro . Normalmente os clips estão
localizados a 150 mm do conector.
5. Não devemos fixar chicotes usando braçadeiras em
linhas de combustível, cabos ou outras cordoalhas.
2. As cordoalhas do motor e da transmissão 6. Os clips devem estar fim o suficiente para evitar que
estarão acompanhando seus respectivos espaço a cordoalha deslize sobre eles
no chassi. A vibração e o contato com outras
componentes podem danificar as cordoalhas.
Sempre posicione as mesmas evitando cantos
vivos e contato com linhas hidráulicas e
principalmente linhas de combustível. Posicione
as cordoalhas de forma que as mesmas fiquem
alinhadas com os conectores, pois a umidade
poderá entrar devido a posicionamento
incorreto.

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CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

A rede de controle de área (CAN) é um tipo de A comunicação CAN possui dois estados
comunicação que conecta vários ECUs juntos para enviar lógicos- dominante e recessivo. Tipicamente o nível de
ou receber mensagens com o objetivo de facilitar o tensão assiciado ao recessivo( estado lógico 1) é de 2,5 V
correto funcionamento do motor ou máquina. Esse link para CAN + e CAN -. O nível de tensão para informações
de dados consiste de dois fios de cobre torcidos em dominantes é de 3,5 V para CAN + e 1,5 V para CAN-. O
pares com aproximadamente 40 giros por metro. Um nível de tensão na conexão é recessiva(2,5 V) quando a
dos fios do par será chamado de CAN High (+) e o outro conexão está ociosa.
será designado por CAN Low (-). O CAN data link
transfere informações em tempo real entre os ECU, A rede CAN é terminada com um resistor de 120
visores, ferramentas de serviço e outros componentes Ohm em cada extremidade. Esses resistores ajudam a
que necessitem de comunicação em rede para funcionar manter a impedância total do circuito em 60 Ohms ( dois
corretamente. A ilustração acima mostra uma típica rede resistores em paralelo.
CAN.

CAN é uma informação transferida usando ao


diferencial de tensão entre CAN High e CAN Low.
Tensões de ambos o CAN High e CAN Low são relativos a
proteção ou aterramento. A fórmula usada para definir
a relação da diferencia dessa tensões relativas é:

CAN diff = CAN high - CAN low

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CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

como causa problemas físicos. As características do


programa (Flash) podem ser a causa raiz. Verifique na
tela de configurações número do programa aplicado.

A imagem acima mostra a saúde de do sinal


CAN. Observe os tempos de elevação e queda do sinal
(setas) de cada bit de informação aparece na vertical. A
imagem mostra uma transferência de dados normal.
O sinal acima foi coletado em um processo de
As falhas presentes no sistema podem investigação de falha FMI 09( Taxa de atualização
influenciar na forma do sinal encontrado, como anormal). O sinal acima indica que há uma anormalidade
demonstraremos nos próximos passos. no link de dados. Note que o tempo de elevação e queda
do sinal se estende a quase 100% do tempo de
transferência do bit. Observe os níveis de tensão para o
CAN High aparece normal, mas o nível de tensão do CAN
LOW está acima do normal. Esse sinal indica uma falha
física na seção CAN Low do circuito. A causa raiz dessa
falha foi uma Resistencia adicional ao circuito CAN Low
devido à corrosão em um dos fios.

Nessa imagem separamos o sinal do CAN High ( entrada


A) e o sinal do CAN Low ( entrada B) para mostrar a
relação entre os dois sinais. O CAN Low se eleva durante
a o tempo de transferência de BIT. O CAN High cai
durante o tempo de transferência de dados.

Se um código de diagnostico ( Taxa de atualização


anormal ou instrução especial) para o link de dados está
presente, e o sinal apresenta um comportamento
normal, então é mais provável que o código não tem

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CTH- MPSA- Eletrônica Embarcada

A imagem acima mostra um estado anormal de O sinal acima não se apresentava como falha em
transferência de dados. Note que os níveis de então nos primeiro momento. Os dados apareciam normais, mas o
dois links esta ociosa. E não há transferência de dados na código FMI 09 ( taxa de atualização anormal) continuava
tela. A causa raiz dessa falha poderá ser o CAN Low em presente. Os dados erráticos apareciam de forma
curto ao CAN High em algum ponto do link de dados. intermitente na tela do osciloscópio. Ao se retornar na
a tela do osciloscópio observamos o momento em que a
falha ocorria( lado Esquerdo) . Isso indica claramente a
presença de uma falha física. Que devera ser explorada
para ser encontrada. Ao se aplicar o teste de puxada
com 10 lb de força nos conectores, identificaram um
abertura no CAN high do ECU do motor devido ao fio
não ter sido corretamente conectado.

A foto mostra a tensão em para o CAN Low em 0V e a


tensão no CAN High mais baixa que o normal. O sinal do
CAN High também está irregular. Parece obvio que
deveremos iniciar com a falha mais difícil de ser
investigada. A causa raiz dessa falha será um curto para
massa no CAN low. Após reparar a falha, os dois sinais
voltarão ao normal.

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