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Quando havia corrente elétrica no fio, Oersted verificou que a agulha magnética movia-se,
orientando-se numa direção perpendicular ao fio.
Surge, a partir daí, o estudo do Eletromagnetismo , deste modo foi possível estabelecer o princípio básico de
todos os fenômenos magnéticos:
São três os principais fenômenos eletromagnéticos e que regem todas as aplicações tecnológicas
do eletromagnetismo:
Estes três fenômenos do eletromagnetismo serão estudados em detalhes ao longo deste trabalho.
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Quando o condutor retilíneo da figura 3.1 é percorrido por uma corrente elétrica pode-se observar
pela orientação das agulhas das bússolas, a existência de um campo que o envolve longitudinalmente (ao
longo de seu comprimento) e as linhas de campo magnético que o representam, são círculos concêntricos.
A figura 3.2 mostra uma foto da visualização das linhas de campo magnético produzido por um
condutor retilíneo usando limalha de ferro.
As linhas de campo magnético são linhas envoltórias concêntricas e orientadas, como mostra a
figura 3.3. O sentido das linhas de campo magnético produzido pela corrente no condutor é dada pela
Regra de Ampère.
A Regra de Ampère, também chamada de Regra da Mão Direita é usada para determinar o sentidodas
linhas do campo magnético considerando-se o sentido convencional da corrente elétrica
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O campo magnético gerado por um condutor percorrido por corrente pode ser representado por
suas linhas desenhadas em perspectiva, ou então com a simbologia estudada, como ilustram as figuras 3.5 e
3.6.
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Além dos ímãs naturais (magnetita) e os ímãs permanentes feitos de materiais magnetizados,
podemos gerar campos magnéticos através da corrente elétrica em condutores. Se estes condutores
tiverem a forma de espiras ou bobinas podemos gerar campos magnéticos muito intensos.
A intensidade do campo magnético gerado em torno de um condutor retilíneo percorrido por corrente
elétrica depende da intensidade dessa corrente.
A figura 4.1 ilustra essa situação.
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Um condutor em forma de espira circular quando percorrido por corrente elétrica é capaz de
concentrar as linhas de campo magnético no interior da espira, como mostra a figura 4.3. Isso significa que
a densidade de campo magnético resultante no interior da espira é maior que a produzida pela mesma
co
O polegar indica o sentido da corrente elétrica na espira e os demais dedos da mão
direita, o sentido das linhas de campo magnético que envolvem o condutor da espira circular.
Assim, para os campos magnéticos representados na figura 4.4 temos: corrente no condutor retilíneo.
Onde:
B = é a densidade de campo magnético no centro da espira circular [T, Tesla];
R = raio da espira [m];
Ι = intensidade de corrente na espira circular [A].
μ = permeabilidade magnética do meio [T.m/A]
Na figura 4.4(a) e 4.4(b) podemos verificar que as linhas de campo geradas no condutor são
concentradas no interior da espira.
A figura 4.4(b) mostra que a regra da mão direira também serve para
determinar o sentido resultante das linhas de campo no centro da espira. A figura 4.4(c) mostra as linhas
de campo concentradas no interior da espira através de outro ângulo de visão.
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Um Solenóide é uma bobina longa obtida por um fio condutor isolado e enrolado em espiras iguais,
lado a lado, e igualmente espaçadas entre si, como mostra a figura 4.5.
Quando a bobina é percorrida por corrente, os campos magnéticos criados em cada uma das espiras
que formam o solenóide somam-se e o resultado final, é idêntico a um campo magnético de um imã
permanente em forma de barra, como apresentado nas figuras 4.6 e 4.7. Podemos observar que as linhas
de campo são concentradas no interior do solenóide.
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Na figura 4.8(a) podemos observar uma bobina em que suas espiras estão afastadas umas das
outras. Entre duas espiras os campos anulam-se pois têm sentidos opostos. No centro do solenóide os
campos somam-se. Podemos observar que no interior do solenóide o campo é praticamente uniforme.
Quanto mais próximas estiverem as espiras umas das outras, mais intenso e mais uniforme será o campo
magnético, como mostra a figura 4.8(b).
O sentido das linhas de campo pode ser determinado por uma adaptação da regra da mão direita, como
ilustram as figuras 4.9 e 4.10.
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Uma bobina toroidal (ou simplesmente, toróide) é um solenóide em forma de anel, como
mostra a
figura 4.11.
Seu núcleo pode ser de ar ou de material ferromagnético. Geralmente as bobinas toroidais
são
Feitas com núcleos de ferrite.
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Pode ser provado matematicamente que a densidade de campo magnético no interior das
espiras (no núcleo) do toróide é dada por:
Usando a regra da mão direita aplicada à bobina toroidal podemos determinar o sentido das
linhas
de campo confinadas no núcleo do toróide, como mostra a figura 4.13.
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Se, para uma dada bobina mantivermos a corrente constante e mudarmos o material do núcleo
(permeabilidade μ do meio), a densidade de fluxo magnético no interior da bobiana será alterada em
função da permeabilidade magnética do meio. Podemos chamar de Vetor Campo Magnético Indutor ou
Vetor Força Magnetizante (H) ao campo magnético induzido (gerado) pela corrente elétrica na bobina,
independentemente da permeabilidade magnética do material do núcleo (meio).
O vetor densidade de campo magnético na bobina pode ser dado por:
B = μ ⋅H
Isso significa que uma dada bobina percorrida por uma dada corrente produz uma
dada Força Magnetizante ou Campo Magnético Indutor. Se variarmos o valor da
permeabilidade magnética do meio (alterando o material do núcleo da bobina, por exemplo) a
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Densidade de Campo Magnético varia para esta mesma bobina. Quanto maior a permeabilidade
magnética μ do meio, o efeito da Força Magnetizante
(Campo Magnético Indutor) H no núcleo será tanto maior, ou seja maior a Densidade de Campo
Magnético
induzida no núcleo. Podemos, portanto, entender a Densidade de Campo Magnético
(Densidade de Fluxo Magnético) como o efeito de uma determinada Força Magnetizante (de um
Campo Magnético Indutor) num determinado meio de permeabilidade magnética μ.
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