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Eu, Alex Pereira Leite, declaro ser o(a) autor(a) do texto apresentado Trabalho de
Conclusão de Curso, no programa de pós‐graduação lato sensu em Psicologia do Desenvolvimento
Adulto e Infantilcom o título “A influência do uso de maconha no desenvolvimento do indivíduo”.
Afirmo, também, ter seguido as normas do ABNT referentes às citações textuais que
utilizei e das quais eu não sou o(a) autor(a), dessa forma, creditando a autoria a seus verdadeiros
autores.
Através dessa declaração dou ciência de minha responsabilidade sobre o texto
apresentado e assumo qualquer responsabilidade por eventuais problemas legais, no tocante aos
direitos autorais e originalidade do texto.
Araraquara, ___ de _______ de ______.
_____________________________________
Alex Pereira Leite
ALEX PEREIRA LEITE
A INFLUÊNCIA DO USO DE MACONHA NO DESENVOLVIMENTO DO INDIVÍDUO.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como
exigência parcial para a finalização do Curso de
Especialização em Psicologia do Desenvolvimento
Adulto e Infantil pelo Centro Universitário de
Araraquara – Uniara.
(William James)
RESUMO
Since the beginning of humankind, we can see that drug use pervades the lives of
people, being for medicinal or recreational purposes. Marijuana is the most commonly
used illicit drug in the world, with increased consumption in Brazil in the last 20 years.
The consequences of marijuana use can be beneficial or harmful to the human. A
literature in Scielo base and Public Domain on the topic using keywords has been
made: "cannabis", "psychology", "development" and "abuse" combined together, there
were found 12 study materials. The use of marijuana is beneficial and harmful to the
development of individuals, as there is a variety of the plant, there may be the correct
medical prescription for each type of illness, despite the abusive use of marijuana
cause personal and social damage but, it does not present lethality to users, the
research contemplated the use by teenagers and adults, of light and abusive manner.
Longitudinal studies may assist in the investigation of the physical and psychological
consequences on the individual resulting from the use of marijuana.
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 11
2 OBJETIVOS .................................................................................................. 16
3 MÉTODO ....................................................................................................... 17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................. 27
1 INTRODUÇÃO
As indicas são ótimas para doentes terminais, com muita dor, que só querem
conseguir descansar; as sativas são preferidas por quem tem de se manter
ativo sob o efeito da medicação e mais usadas para uso recreativo. A maioria
das variedades hoje existentes é híbrida, com genes das duas espécies.
Com o estudo observamos que a maconha, assim como qualquer droga, causa
efeitos no organismo do usuário, porém, ela não causa efeitos pontuais, o organismo
pode ser afetado por completo, alterações fisiológicas, perceptivas e psicológicas.
Certamente a utilização de drogas de forma abusiva durante a fase de
desenvolvimento, trará consequências muitas vezes permanente ao indivíduo.
A humanidade sempre usou drogas para alterar seu estado de consciência,
mesmo sabendo que pode trazer prejuízos, as drogas lícitas já foram bastante
estudadas, é amplamente divulgado que álcool e tabaco mata milhares de pessoas
todos os anos, ainda assim existem pessoas que fazem o uso.
A ilegalidade da droga reflete no estudo sobre ela, a proibição de se produzir e
portar maconha impede o progresso da utilização para fins terapêuticos e o uso
recreativo e seguro em geral.
O uso da maconha não se restringe apenas ao fumo da erva, sabe-se atualmente
que a planta pode ser usada para diversas funções, um mercado totalmente novo e
promissor pode ser iniciado a partir da maconha, na produção de papel, roupas, óleos,
combustível, cosméticos, etc. Feiras sobre a maconha são realizadas em diversos
países no exterior, expondo os produtos originados da planta. Em todos os países
onde a maconha foi regulamentada de alguma forma, contam com o apoio de diversos
estudos científicos, adequando as leis para cada sociedade, na forma como ela
poderia ser aplicada dependendo da cultura de cada povo.
A melhor forma de lidar com a maconha, droga ilícita mais consumida no mundo,
seria focar na relação dos usuários com os serviços de saúde. Utilizar os serviços
militares para repressão e apreensão da droga não faz com que os usuários deixem
de usar a droga. Enquanto não tivermos maneiras de fiscalizar a produção, o comércio
e o uso de maconha, qualquer pessoa terá acesso à ela.
Assim como o álcool e o tabaco, mesmo sabendo que existe a possibilidade de
causar prejuízos, a população continuará a usar maconha, o problema maior na
atualidade é o mercado paralelo que a proibição gera. Em uma sociedade capitalista,
quem acumula capital com o comércio de maconha são traficantes e bandidos, que
usam o dinheiro dos consumidores para financiar o crime, dinheiro esse que poderia
ser recolhido em impostos e investido em saúde, por exemplo, ou em educação para
a conscientização da população sobre o uso de drogas.
Diante da atualidade do tema, e a discussão recente de diversos países, faz-se
necessário o estudo do tema no Brasil, para que possamos não só encontrar uma
melhor forma de lidar com a droga, mas garantir a liberdade dos cidadãos, direito
garantido na Constituição Federal de 1988, ao prever em seu artigo 5º, parágrafo X,
são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas,
assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua
violação, indicando que o direito ao cultivo caseiro e o uso da substância de forma
privada deveria ser regulamentado pelo Estado brasileiro (BRASIL, 1988).
Talvez garantindo esse direito, permitindo o cultivo pessoal e individual, seja para
consumo, para tratamento de saúde, ou estudo, estaríamos contribuindo para a
diminuição da violência, diminuindo o poder dos criminosos pois o mercado
consumidor não iria mais financiar o tráfico de maconha.
Houve uma limitação na pesquisa do tema, pois, não foram encontrados estudos
longitudinais realizados com usuários de maconha, não podendo assim observar a
amostra e sua variação no decorrer do tempo quando utilizam maconha, os estudos
encontrados foram apenas relatos de indivíduos submetidos a questionários e
entrevistas, ou então análises e estudos de documentos.
Apesar da indicação de pontos positivos e negativos na utilização da maconha,
é necessária a realização de estudos futuros sobre usuários leves, moderados e
pesados, podendo assim definir quais consequências para cada tipo de usuário,
indicando a necessidade, se houver, e o tipo de tratamento em cada caso. Faz-se
necessário o estudo longitudinal do uso da maconha para verificar quais são as
influências físicas e psicológicas nos usuários, pois, apesar do uso de maconha ter
consequências negativas como, perda da memória de curto prazo, crises de
ansiedade, déficits de habilidades sociais, etc, em nenhum momento foi observado o
aumento da população com esses sintomas, estando incoerente com as estatísticas
apresentadas pela revista Superinteressante (2015), que informam o aumento do uso
de maconha por adolescentes em 13,7% de 1991 para 2015.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
CRIPPA, José Alexandre et al. Efeitos cerebrais da maconha: resultados dos estudos
de neuroimagem. Revista Brasileira de Psiquiatria, São Paulo, v. 27, n.
1, mar. 2005.