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Milho: EUA - 37,9 / China - 20,6 / Soja: Estados Unidos - 40,6 / Brasil
Brasil 5,8 - 23,2
Batata: China - 21,6 / Rússia - 10,3 Trigo: China - 15,5 / Índia - 12,4
A partir da segunda metade do século XIX, a agricultura dos Estados Unidos alcançou
grande desenvolvimento. A preocupação européia com a produção industrial acarretou
uma crise generalizada em sua produção agrícola.
Com exceção das regiões Nordeste (de povoamento mais antigo e agricultura
semelhante à européia) e da região Sul (lavouras subtropicais de plantation), a
agricultura estadunidense estruturou-se com base na produção especializada e na
média e grande propriedade familiar, os farmers.
A produção especializada deu origem aos cinturões agrícolas (belts), tensas áreas do
território destinadas ao cultivo de um produto principal (monocultura), nas quais se
desenvolve uma moderna agricultura comercial, por exemplo, wheat belt (trigo), cotton
belt (algodão), corn belt (milho) ranching belt (pecuária extensiva). A associação de
produtores permite a integração entre agricultura, comércio e indústria, garantindo
contratos de exportação, fornecimento de matérias-primas, utilização de tecnologia,
máquinas etc. Os green belts ou cinturões verdes são pequenas propriedades,
geralmente em torno das cidades, nas quais se pratica agricultura intensiva para
abastecer os centros urbanos.
Quanto aos demais países e regiões cujo sistema agrícola assemelha-se ao dos EUA
(agricultura mecanizada, comercial e especializada), podemos citar Canadá, Austrália,
África do Sul, Argentina, Região Centro-Sul do Brasil, todos exportadores de cereais
(trigo, milho etc.) e outros produtos agropecuários (soja, carne, lã etc.) de grande
consumo mundial.
A agricultura européia
Rússia
O período que antecedeu as reformas (1981-1985) que deram origem à transição para
a economia de mercado, a União Soviética passou por uma série de insucessos nas
colheitas, gastou suas reservas na importação de cereais e não investiu na
modernização para ampliar a produção.
CHINA
A Revolução Socialista de 1949, a agricultura passou a ser vista como a base do
desenvolvimento da China. As terras e seu uso foram coletivizados. As tradicionais
práticas de agricultura comunitária deram origem inicialmente às cooperativas
agrícolas e, mais tarde (1957), às comunas populares (comunidades agrícolas
coletivas).
Embora contando com o maior contingente populacional do mundo (mais de 1,3 bilhão
de habitantes) e dispondo de condições naturais muito adversas na maior parte de seu
território, o desempenho da agricultura chinesa no período pós-revolução foi sem
dúvida excelente, contando com grandes projetos de irrigação e recuperação dos
solos.