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Aula 03

Legislação Educacional p/ SEE-SP (Diretor de Escola)


Professor: Rodrigo Bandeira

15048331800 - Gerson de Oliveira


Legislação Educacional p/ Diretor SEE SP
Diretor de Escola
Prof. Rodrigo Bandeira
Aula 03 LDB 3ª parte

APRESENTAÇÃO DO TEMA

AULA 03

Lei n° 9.394/1996

Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB)

3ª PARTE

Olá, seja bem-vindo à Aula 03 – LDB 3ª parte do Curso de


Legislação Educacional p/ Diretor de Escola da SEE SP, especialmente
dedicado ao Concurso Público que se realizará em 2017.

Não deixe de acompanhar as novidades no canal


do aluno, por meio das minhas respostas no fórum
de dúvidas e dos meus recados gerais com
importantes dicas complementares, até a data da
prova.

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Nesta aula, existem modificações


realizadas na LDB pela denominada “Reforma do Ensino Médio”, como
ficaram conhecidas as modificações efetivadas na LDB pela Medida
Provisória nº 746/2016, convertida pela Lei nº 13.415/2017.

O texto definitivo aprovado pela Lei nº 13.415/2017 modificou os


seguintes dispositivos na LDB, estudados nas seguintes aulas deste
curso:

- Aula 02 – Lei n° 9.394/1996 (LDB) – 2ª parte:

 Art. 24, I, §1°, §2°;


 Art. 26, §2°, §5°, §7°, §10;
 Art. 35-A, caput e todos seus parágrafos; e
 Art. 36, caput, I, II, II, IV, V, §1°, §3°, §5°, §6°, §7°,
§8°, §9°, §10, §11, §12.

- Aula 03 – Lei n° 9.394/1996 (LDB) – 3ª parte:

 Art. 44, §3°.

- Aula 04 – Lei n° 9.394/1996 (LDB) – 4ª parte:

 Art. 61, IV, V; e


 Art. 62, caput, §8°.
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Caso você deseje acompanhar as atualidades relacionadas à Educação, à


legislação educacional e aos concursos públicos, basta curtir minha página no
facebook: https://www.facebook.com/prof.rodrigobandeira/

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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DO TEMA .......................................................................... 1
APRESENTAÇÃO DA Aula 03 – Lei n° 9.394/1996 (LDB) – 3ª parte................. 3
QUESTÕES COMENTADAS ......................................................................... 24
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ....................................... 36
GABARITO ............................................................................................. 39

APRESENTAÇÃO DA AULA 03 – LEI N° 9.394/1996


(LDB) – 3ª PARTE

O estudo da Lei n° 9.394/1996 (LDB) foi dividido em quatro aulas.

Na 1ª parte, foram esquematizados os 20 artigos iniciais —


correspondentes aos Títulos I a IV — da LDB.

Na aula anterior, 2ª parte, foram esquematizados do art. 21 ao art. 38 —


integrantes do Título V — da LDB.
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Nesta aula, 3ª parte, serão esquematizados do art. 39 ao art. 60 —


findando o estudo dos dispositivos do Título V — desta norma central à
Educação nacional e comentadas questões sobre estes dispositivos.

Mantenha a determinação na luta por seus sonhos. Tenha a certeza de


que o êxito chega aos que não desistem.

Forte abraço e bons estudos!

“Só é lutador quem sabe lutar consigo mesmo. ”


Carlos Drummond de Andrade

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Caso você deseje acessar todos os cursos que ministro, acesse o


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bandeira-3484/

Observação importante: Além das aulas em PDF, estarei


disponível para retirar dúvidas dos alunos matriculados,
por meio do fórum virtual, e, sempre que entender
necessário, disponibilizarei materiais extras aos
matriculados, visando contribuir neste processo de
preparação para a prova.

Observação importante II: este curso é protegido por


direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98,
que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos
autorais e dá outras providências.

Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei


e prejudicam os professores que elaboram os cursos.
Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos
honestamente através do site Estratégia Concursos.

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Padronização de siglas:

- União, Estados, Distrito Federal e Municípios, respectivamente: U, E, DF e M


- Emenda constitucional: EC
- Constituição Federal de 1988: CF/88
- Lei n° 9.394/1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação: LDB
- Lei n° 8.069/1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente: ECA
- Código Penal: CP

*Não se preocupe em decorar datas, números de leis e de dispositivos, fixe o


conteúdo.

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Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996.

(...)

TÍTULO V
Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino

(...)

CAPÍTULO III
DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
Da Educação Profissional e Tecnológica
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*Rever o quadro “MODALIDADES DE ENSINO”,


após o art. 21.

Art. 39. A educação profissional e tecnológica, no cumprimento dos objetivos


da educação nacional, integra-se aos diferentes níveis e modalidades de
educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia.

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§ 1° Os cursos de educação profissional e tecnológica poderão ser


organizados por eixos tecnológicos, possibilitando a construção de
diferentes itinerários formativos, observadas as normas do respectivo
sistema e nível de ensino.

*Cuidado: PODERÃO é diferente de DEVERÃO.

§ 2° A educação profissional e tecnológica abrangerá os seguintes cursos:

I – de formação inicial e continuada ou qualificação profissional;

II – de educação profissional técnica de nível médio;

III – de educação profissional tecnológica de graduação e pós-


graduação.

§ 3° Os cursos de educação profissional tecnológica de graduação e pós-


graduação organizar-se-ão, no que concerne a objetivos, características e
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duração, de acordo com as diretrizes curriculares nacionais estabelecidas


pelo Conselho Nacional de Educação.

Art. 40. A educação profissional será desenvolvida em articulação com o


ensino regular ou por diferentes estratégias de educação continuada,
em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho.

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Art. 41. O conhecimento adquirido na educação profissional e tecnol ógica,


inclusive no trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e
certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos.

Art. 42. As instituições de educação profissional e tecnológica, além dos seus


cursos regulares, oferecerão cursos especiais, abertos à comunidade,
condicionada a matrícula à capacidade de aproveitamento e não
necessariamente ao nível de escolaridade.

CAPÍTULO IV
DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

*Rever o quadro “NÍVEIS ESCOLARES”, após o art. 21.

Art. 43. A educação superior tem por finalidade:

I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito


científico e do pensamento reflexivo;
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II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento,


aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no
desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação
contínua;

III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica,


visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e
difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do
homem e do meio em que vive;

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IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais,


científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e
comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas
de comunicação;

V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e


profissional e possibilitar a correspondente concretização,
integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura
intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;

VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente,


em particular os nacionais e regionais, prestar serviços
especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação
de reciprocidade;

VII - promover a extensão, aberta à participação da população,


visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação
cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.

VIII - atuar em favor da universalização e do aprimoramento da


educação básica, mediante a formação e a capacitação de profissionais,
a realização de pesquisas pedagógicas e o desenvolvimento de atividades
de extensão que aproximem os dois níveis escolares.
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(Incluído
pela Lei nº 13.174, de 2015)

Art. 44. A educação superior abrangerá os seguintes cursos e


programas:

I - cursos seqüenciais por campo de saber, de diferentes níveis de


abrangência, abertos a candidatos que atendam aos requisitos
estabelecidos pelas instituições de ensino, desde que tenham concluído o
ensino médio ou equivalente;
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II - de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino


médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo;

III - de pós-graduação, compreendendo programas de mestrado e


doutorado, cursos de especialização, aperfeiçoamento e outros, abertos
a candidatos diplomados em cursos de graduação e que atendam às exigências
das instituições de ensino;

IV - de extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos


estabelecidos em cada caso pelas instituições de ensino.

§ 1º. Os resultados do processo seletivo referido no inciso II do caput


deste artigo serão tornados públicos pelas instituições de ensino superior,
sendo obrigatória a divulgação da relação nominal dos classificados, a
respectiva ordem de classificação,

bem como do cronograma das chamadas para matrícula, de acordo com os


critérios para preenchimento das vagas constantes do respectivo edital.

§ 2º No caso de empate no processo seletivo, as instituições públicas de


ensino superior darão prioridade de matrícula ao candidato que comprove ter
renda familiar inferior a dez salários mínimos, ou ao de menor renda familiar,
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quando mais de um candidato preencher o critério inicial. (Incluído pela


Lei nº 13.184, de 2015)

§ 3° O processo seletivo referido no inciso II considerará as


competências e as habilidades definidas na Base Nacional Comum
Curricular. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)

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Art. 45. A educação superior será ministrada em instituições de ensino


superior, públicas ou privadas, com variados graus de abrangência ou
especialização.

Art. 46. A autorização e o reconhecimento de cursos, bem como o


credenciamento de instituições de educação superior, terão prazos
limitados, sendo renovados, periodicamente, após processo regular de
avaliação.

§ 1º Após um prazo para saneamento de deficiências eventualmente


identificadas pela avaliação a que se refere este artigo, haverá reavaliação,
que poderá resultar, conforme o caso, em desativação de cursos e
habilitações, em intervenção na instituição, em suspensão temporária
de prerrogativas da autonomia, ou em descredenciamento.

§ 2º No caso de instituição pública, o Poder Executivo responsável por


sua manutenção acompanhará o processo de saneamento e fornecerá recursos
adicionais, se necessários, para a superação das deficiências.

Art. 47. Na educação superior, o ano letivo regular, independente do


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ano civil, tem, no mínimo, duzentos dias de trabalho acadêmico efetivo,


excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver.

§ 1° As instituições informarão aos interessados, antes de cada


período letivo, os programas dos cursos e demais componentes curriculares,
sua duração, requisitos, qualificação dos professores, recursos disponíveis e
critérios de avaliação, obrigando-se a cumprir as respectivas condições,

e a publicação deve ser feita, sendo as 3 (três) primeiras formas


concomitantemente:

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I - em página específica na internet no sítio eletrônico oficial da


instituição de ensino superior, obedecido o seguinte: (Incluído
pela lei nº 13.168, de 2015)

a) toda publicação a que se refere esta Lei deve ter como título
“Grade e Corpo Docente”; (Incluída pela lei nº 13.168, de
2015)

b) a página principal da instituição de ensino superior, bem como a


página da oferta de seus cursos aos ingressantes sob a forma de
vestibulares, processo seletivo e outras com a mesma finalidade,
deve conter a ligação desta com a página específica prevista neste
inciso; (Incluída pela lei nº 13.168, de 2015)

c) caso a instituição de ensino superior não possua sítio eletrônico,


deve criar página específica para divulgação das informações de
que trata esta Lei; (Incluída pela lei nº 13.168, de 2015)

d) a página específica deve conter a data completa de sua última


atualização; (Incluída pela lei nº 13.168, de 2015)

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II - em toda propaganda eletrônica da instituição de ensino


superior, por meio de ligação para a página referida no inciso I;
(Incluído pela lei nº 13.168, de 2015)

III - em local visível da instituição de ensino superior e de fácil


acesso ao público; (Incluído pela lei nº 13.168, de 2015)

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IV - deve ser atualizada semestralmente ou anualmente, de acordo


com a duração das disciplinas de cada curso oferecido, observando o
seguinte: (Incluído pela lei nº 13.168, de 2015)

a) caso o curso mantenha disciplinas com duração diferenciada, a


publicação deve ser semestral; (Incluída pela lei nº 13.168,
de 2015)

b) a publicação deve ser feita até 1 (um) mês antes do início das
aulas; (Incluída pela lei nº 13.168, de 2015)

c) caso haja mudança na grade do curso ou no corpo docente até o


início das aulas, os alunos devem ser comunicados sobre as
alterações; (Incluída pela lei nº 13.168, de 2015)

V - deve conter as seguintes informações: (Incluído pela lei


nº 13.168, de 2015)

a) a lista de todos os cursos oferecidos pela instituição de ensino


superior; (Incluída pela lei nº 13.168, de 2015)
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b) a lista das disciplinas que compõem a grade curricular de cada


curso e as respectivas cargas horárias; (Incluída pela lei nº
13.168, de 2015)

c) a identificação dos docentes que ministrarão as aulas em cada


curso, as disciplinas que efetivamente ministrará naquele curso ou
cursos, sua titulação, abrangendo a qualificação profissional do
docente e o tempo de casa do docente, de forma total, contínua ou
intermitente. (Incluída pela lei nº 13.168, de 2015)

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§ 2º Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos,


demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação
específicos, aplicados por banca examinadora especial, poderão ter
abreviada a duração dos seus cursos, de acordo com as normas dos
sistemas de ensino.

§ 3º É obrigatória a freqüência de alunos e professores, salvo nos


programas de educação a distância.

*Refere-se à frequência associada à presença física.

§ 4º As instituições de educação superior oferecerão, no período noturno,


cursos de graduação nos mesmos padrões de qualidade mantidos no período
diurno, sendo obrigatória a oferta noturna nas instituições públicas,
garantida a necessária previsão orçamentária.

Art. 48. Os diplomas de cursos superiores reconhecidos, quando


registrados, terão validade nacional como prova da formação recebida
por seu titular. 15048331800

§ 1º Os diplomas expedidos pelas universidades serão por elas


próprias registrados, e aqueles conferidos por instituições não-
universitárias serão registrados em universidades indicadas pelo
Conselho Nacional de Educação.

§ 2º Os diplomas de graduação expedidos por universidades


estrangeiras serão revalidados por universidades públicas que tenham
curso do mesmo nível e área ou equivalente, respeitando-se os
acordos internacionais de reciprocidade ou equiparação.

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§ 3º Os diplomas de Mestrado e de Doutorado expedidos por


universidades estrangeiras só poderão ser reconhecidos por universidades
que possuam cursos de pós-graduação reconhecidos e avaliados, na mesma
área de conhecimento e em nível equivalente ou superior.

Art. 49. As instituições de educação superior aceitarão a transferência de


alunos regulares, para cursos afins, na hipótese de existência de vagas,

e mediante processo seletivo.

Parágrafo único. As transferências ex officio dar-se-ão na forma da lei.

Art. 50. As instituições de educação superior, quando da ocorrência de vagas,


abrirão matrícula nas disciplinas de seus cursos a alunos não regulares que
demonstrarem capacidade de cursá-las com proveito, mediante processo
seletivo prévio.

Art. 51. As instituições de educação superior credenciadas como


universidades, ao deliberar sobre critérios e normas de seleção e admissão
de estudantes, levarão em conta os efeitos desses critérios sobre a
orientação do ensino médio, articulando-se com os órgãos normativos dos
sistemas de ensino. 15048331800

Art. 52. As universidades são instituições pluridisciplinares de formação


dos quadros profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensão e
de domínio e cultivo do saber humano, que se caracterizam por:

I - produção intelectual institucionalizada mediante o estudo


sistemático dos temas e problemas mais relevantes, tanto do ponto de
vista científico e cultural, quanto regional e nacional;

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II - um terço do corpo docente, pelo menos, com titulação acadêmica


de mestrado ou doutorado;

III - um terço do corpo docente em regime de tempo integral.

Parágrafo único. É facultada a criação de universidades especializadas por


campo do saber.

Art. 53. No exercício de sua autonomia, são asseguradas às


universidades, sem prejuízo de outras, as seguintes atribuições:

*Esta autonomia das universidades está prevista


pelo art. 207 da CF/88.

I - criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de


educação superior previstos nesta Lei, obedecendo às normas
gerais da União e, quando for o caso, do respectivo sistema de
ensino; (Regulamento)

II - fixar os currículos dos seus cursos e programas, observadas as


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diretrizes gerais pertinentes;

III - estabelecer planos, programas e projetos de pesquisa


científica, produção artística e atividades de extensão;

IV - fixar o número de vagas de acordo com a capacidade institucional


e as exigências do seu meio;

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V - elaborar e reformar os seus estatutos e regimentos em


consonância com as normas gerais atinentes;

VI - conferir graus, diplomas e outros títulos;

VII - firmar contratos, acordos e convênios;

VIII - aprovar e executar planos, programas e projetos de investimentos


referentes a obras, serviços e aquisições em geral, bem como
administrar rendimentos conforme dispositivos institucionais;

IX - administrar os rendimentos e deles dispor na forma prevista no


ato de constituição, nas leis e nos respectivos estatutos;

X - receber subvenções, doações, heranças, legados e cooperação


financeira resultante de convênios com entidades públicas e privadas.

Parágrafo único. Para garantir a autonomia didático-científica das


universidades, caberá aos seus colegiados de ensino e pesquisa decidir,
dentro dos recursos orçamentários disponíveis, sobre:
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I - criação, expansão, modificação e extinção de cursos;

II - ampliação e diminuição de vagas;

III - elaboração da programação dos cursos;

IV - programação das pesquisas e das atividades de extensão;

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V - contratação e dispensa de professores;

VI - planos de carreira docente.

Art. 54. As universidades mantidas pelo Poder Público gozarão, na forma


da lei, de estatuto jurídico especial para atender às peculiaridades de
sua estrutura, organização e financiamento pelo Poder Público, assim como
dos seus planos de carreira e do regime jurídico do seu pessoal.

§ 1º No exercício da sua autonomia, além das atribuições asseguradas pelo


artigo anterior, as universidades públicas poderão:

I - propor o seu quadro de pessoal docente, técnico e


administrativo, assim como um plano de cargos e salários,
atendidas as normas gerais pertinentes e os recursos disponíveis;

II - elaborar o regulamento de seu pessoal em conformidade


com as normas gerais concernentes;

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III - aprovar e executar planos, programas e projetos de


investimentos referentes a obras, serviços e aquisições em geral,
de acordo com os recursos alocados pelo respectivo Poder
mantenedor;

IV - elaborar seus orçamentos anuais e plurianuais;

V - adotar regime financeiro e contábil que atenda às suas


peculiaridades de organização e funcionamento;

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VI - realizar operações de crédito ou de financiamento, com


aprovação do Poder competente, para aquisição de bens
imóveis, instalações e equipamentos;

VII - efetuar transferências, quitações e tomar outras providências


de ordem orçamentária, financeira e patrimonial necessárias
ao seu bom desempenho.

§ 2º Atribuições de autonomia universitária poderão ser estendidas a


instituições que comprovem alta qualificação para o ensino ou para a
pesquisa, com base em avaliação realizada pelo Poder Público.

Art. 55. Caberá à União assegurar, anualmente, em seu Orçamento Geral,


recursos suficientes para manutenção e desenvolvimento das instituições de
educação superior por ela mantidas.

RELEMBRE!

U, E DF, M – podem atuar em qualquer nível escolar, por exemplo,


um Município pode possuir Universidades, em sua rede de ensino, tal como
ocorre com a Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS) e com
a Universidade de Taubaté (Unitau). Todavia, o Município deve priorizar
seus recursos educacionais à Educação Infantil e ao Ensino Fundamental.
Não pode um Município manter adequadamente uma Universidade e alegar
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falta de recursos orçamentários ao ensino fundamental. Porém, as


Universidades mantidas pelos Municípios pertencem ao sistema de
ensino Estadual respectivo (atenção! Tem questões sobre isso).
Para melhor compreensão, estude os arts, 16, 17 e 18 da LDB.

CUIDADO: conforme determina a CF/88, ADCT, art. 60, IV, tratando-se


dos recursos recebidos via FUNDEB, os Estados e Municípios os devem
aplicar obrigatoriamente nos respectivos âmbitos de atuação
prioritária (Municípios -> ensino fundamental e educação infantil;
Estados -> ensino fundamental e médio). Ressalta-se que o Distrito
Federal, por não se dividir em Municípios, acumula estas atuações
prioritárias, embora seja mal redigida esta lógica no texto do art. 211,
§1° e §2° da CF/88.

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Art. 56. As instituições públicas de educação superior obedecerão ao


princípio da gestão democrática, assegurada a existência de órgãos
colegiados deliberativos, de que participarão os segmentos da
comunidade institucional, local e regional.

Parágrafo único. Em qualquer caso, os docentes ocuparão setenta por cento


dos assentos em cada órgão colegiado e comissão, inclusive nos que tratarem
da elaboração e modificações estatutárias e regimentais, bem como da escolha
de dirigentes.

Art. 57. Nas instituições públicas de educação superior, o professor ficará


obrigado ao mínimo de oito horas semanais de aulas.

CAPÍTULO V
DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
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*Rever os quadros “MODALIDADES DE


ENSINO OU MODALIDADES DE EDUCAÇÃO BÁSICA”, após o art.
21 na 2ª parte do estudo da LDB.

Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a
modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular
de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.

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Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a
modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede
regular de ensino,

para educandos

com deficiência,

transtornos globais do desenvolvimento

e altas habilidades ou superdotação.

(Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

Perceba o conteúdo das importantes inovações trazidas pela Lei


12.796, de 2013, por isto deixei acima o texto revogado do art. 58.

§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na


escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação
especial.

§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços


especializados, sempre que, em função das condições específicas dos
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alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino
regular.

A CF (art. 208, III) e a LDB visam PREFERENCIALMENTE a integração dos


alunos especiais nas classes comuns do ensino regular, permitindo
apenas excepcionalmente classes, escolas e serviços especializados, em
função das condições específicas dos alunos.

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§ 3º A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem


início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil.

CUIDADO! Este dispositivo é “problemático”.

A LDB determina neste art. 58, § 3º: “A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado,
tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil”.

Cabem as seguintes observações:

- Até a EC n° 53/2006, a Educação infantil era considerada de zero a seis anos, em creches e
pré-escolas, conforme a redação original do art. 208, IV da CF/88: "atendimento em creche e pré-
escola às crianças de zero a seis anos de idade”.

- Refletindo o texto constitucional original, a LDB e outros normativos, a exemplo do ECA,


consideravam a Educação Infantil dos zero aos seis anos;

- Com o novo texto dado ao art. 208, IV da CF/88 pela EC n° 53/2006: “educação infantil, em
creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade”, a Educação Infantil vai agora até
os cinco anos, todavia este art. 58, § 3º da LDB ainda permanece desatualizado — prevendo
ainda a Educação infantil dos zero aos seis anos;

CESPE - 2012 – TJ/RO – Analista/pedagogia - De acordo com a Constituição Federal, o dever


do Estado com a educação efetiva-se mediante a garantia da oferta de educação infantil,
em creche e pré-escola, às crianças de zero a seis anos de idade. Gabarito: ERRADO

- A Lei nº 12.796/2013 atualizou os dispositivos da LDB, com exceção do referido art. 58, §3°.

A LDB também dispõem:

“Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia
15048331800

de:

II - educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade; (Redação dada
pela Lei nº 12.796, de 2013)”; e

- A Lei n° 13.306, de 4/julho/2016 (recentíssima) atualizou o texto do Estatuto da Criança e


do Adolescente - ECA (Lei n° 8.069/1990), corrigindo nos seus arts. 54, IV e 208, III a incoerência
que existia entre o texto original do ECA e o atual texto constitucional e da LDB quanto à idade para o
atendimento às crianças em creche e pré-escola (Educação Infantil), que desde a Emenda
Constitucional n° 53/2006 passou a ser de zero a cinco anos de idade, sendo que o ECA ainda
previa (até o advento da Lei n° 13.306, de 4/julho/2016) a idade de zero a seis anos de idade.

Assim, fique atento nas questões que tratem da idade na Educação Infantil
(atendimento em creche e pré-escola às crianças):

- caso se refira diretamente ao texto da LDB (considere o art. 4°, II – cabe desconsiderar este art. 58, § 3º, a
não ser que este seja o dispositivo cobrado expressamente, algo difícil, pois falta ser atualizado, já que seu
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enfoque Bandeira
é a idade www.estrategiaconcursos.com.br
da oferta de educação 21ou
especial e não a delimitação da idade da educação infantil) deà39
CF/88
(art. 208, IV) ou ao ECA (arts. 54, IV; 208, III) -------> EDUCAÇÃO INFANTIL: de 0 a 5 anos.

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Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com


deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades
ou superdotação:

I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização


específicos, para atender às suas necessidades;

II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o


nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de
suas deficiências,

e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar


para os superdotados;

III - professores com especialização adequada em nível médio ou


superior, para atendimento especializado,

bem como professores do ensino regular capacitados para a


integração desses educandos nas classes comuns;

IV - educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva


15048331800

integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para


os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo,
mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para
aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística,
intelectual ou psicomotora;

V - acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais


suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular.

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Art. 59-A. O poder público deverá instituir cadastro nacional de alunos


com altas habilidades ou superdotação matriculados na educação
básica e na educação superior, a fim de fomentar a execução de
políticas públicas destinadas ao desenvolvimento pleno das
potencialidades desse alunado. (Incluído pela Lei nº 13.234, de
2015)

Parágrafo único. A identificação precoce de alunos com altas habilidades


ou superdotação,

os critérios e procedimentos para inclusão no cadastro referido no


caput deste artigo,

as entidades responsáveis pelo cadastramento,

os mecanismos de acesso aos dados do cadastro

e as políticas de desenvolvimento das potencialidades do alunado


de que trata o caput

serão definidos em regulamento.

Art. 60. Os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão


15048331800

critérios de caracterização das instituições privadas sem fins


lucrativos,

especializadas e com atuação exclusiva em educação especial, para


fins de apoio técnico e financeiro pelo Poder Público.

Parágrafo único. O poder público adotará, como alternativa preferencial, a


ampliação do atendimento aos educandos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na própria
rede pública regular de ensino, independentemente do apoio às
instituições previstas neste artigo.

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“Sem treino, não há talento que faça milagre”


Germana Facundo

QUESTÕES COMENTADAS

Sobre o conteúdo desta Aula 03 – LDB – 3ª parte, não encontrei


questões do Instituto Nosso Rumo (Instituto de Educação & Desenvolvimento
Social), banca organizadora do concurso.

Se por acaso você encontrar provas anteriores e gabarito desta banca,


sobre este conteúdo, por favor, encaminhe-me para eu realizar os comentários
e disponibilizar.
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Como forma de complementação ao aprendizado, acrescento 12 questões


do CESPE-UnB, devido a qualidade destas questões.

Foco e concentração! Momento de fixar o conteúdo.

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Importante! Assista à videoaula relacionada às


questões desta aula.

1 - CESPE - 2016 – DPU – Assistente Social - Ao poder público cabe a


ampliação, na própria rede pública regular de ensino, do atendimento
aos educandos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação,
independentemente do apoio às instituições privadas sem fins
lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em educação
especial.

LDB, Art. 60. Os órgãos normativos dos sistemas de ensino


estabelecerão critérios de caracterização das instituições
privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuação
exclusiva em educação especial, para fins de apoio técnico e
financeiro pelo Poder Público.

Parágrafo único. O poder público adotará, como alternativa


preferencial, a ampliação do atendimento aos educandos com
15048331800

deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas


habilidades ou superdotação na própria rede pública regular de
ensino, independentemente do apoio às instituições previstas
neste artigo.

CERTO

2 – CESPE - 2016 – DPU – Assistente Social - A oferta de educação


especial deve ser assegurada a partir dos dois anos de idade,
preferencialmente em escolas ou classes especiais.
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A Educação especial deve ser ofertada pelo Estado a partir do


nascimento. Este dever encontra-se na LDB:

Art. 58, §3° da LDB, A oferta de educação especial, dever


constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis
anos, durante a educação infantil.

Detalhe importante! No que tange ao período da educação


infantil, perceba que este dispositivo acima da LDB se encontra
desatualizado diante da redação atual do art. 208, IV da CF/88, dada
pela Emenda Constitucional n° 53/2006:

CF/88, art. 208, IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às


crianças até 5 (cinco) anos de idade.

Perceba! A educação Infantil, atualmente, vai até os 5 anos.

Sugiro rever o quadro explicativo logo após o art. 58, §3° na


parte expositiva da aula.

ERRADO

3 - CESPE - 2016 – DPU - Psicólogo - O ensino a distância, por meio dos


15048331800

ciberespaços, permite um redimensionamento dos limites


espaçotemporais na aprendizagem e possibilita diversas formas de
construção da aprendizagem.

Questão conceitual. Boa para ampliar seus conhecimentos. Basta


lembrar-se da relação pedagógica existente neste curso para avaliar o
comando da questão.

CERTO

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4 - CESPE - 2015 – DPE/RN – Defensor Público - De acordo com a


jurisprudência do STJ, a forma de implementação de ações afirmativas
no âmbito das universidades e o estabelecimento de normas objetivas
de acesso a vagas destinadas à política pública de cotas não integram
a autonomia universitária estabelecida pela LDB, pois são políticas de
escopo nacional.

ATENÇÃO! Esta questão aborda o relevante tema das cotas às


Universidades públicas.

Didaticamente, aprofundarei nos comentários para lhe preparar


para outras questões que possam envolver este tema.

Inicialmente, para bem entender o tema, convém observar o que


dispõem o texto da LDB sobre o acesso à educação superior,
especificamente, aos cursos de Graduação:

Art. 44. A educação superior abrangerá os seguintes cursos e


programas:

II - de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o


ensino médio ou equivalente e tenham sido classificados em
processo seletivo;

Parágrafo único. Os resultados do processo seletivo referido no


inciso II do caput deste artigo serão tornados públicos pelas
instituições de ensino superior, sendo obrigatória a divulgação
da relação nominal dos classificados, a respectiva ordem de
classificação, bem como do cronograma das chamadas para
matrícula, de acordo com os critérios para preenchimento das
15048331800

vagas constantes do respectivo edital.

§ 1º. Os resultados do processo seletivo referido no inciso II do


caput deste artigo serão tornados públicos pelas instituições de
ensino superior, sendo obrigatória a divulgação da relação
nominal dos classificados, a respectiva ordem de classificação,
bem como do cronograma das chamadas para matrícula, de
acordo com os critérios para preenchimento das vagas
constantes do respectivo edital.

§ 2º No caso de empate no processo seletivo, as instituições


públicas de ensino superior darão prioridade de matrícula ao
candidato que comprove ter renda familiar inferior a dez salários
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mínimos, ou ao de menor renda familiar, quando mais de um


candidato preencher o critério inicial.

A Lei nº 12.711/2012 dispõe sobre o sistema de cotas no


ingresso às universidades federais e às instituições federais de ensino
técnico de nível médio, associando os seguintes critérios
(especificados mais abaixo): estudo no ensino médio público, renda
familiar e origem racial.

Guarde a síntese abaixo, que se alinha à jurisprudência do


Superior Tribunal de Justiça – STJ.

AÇÕES AFIRMATIVAS

Este conceito é bem amplo para quem deseja aprofundar,


sugiro uma pesquisa e leitura de algumas definições , porém,
geralmente relaciona-se às ações estatais que se justificam pela
intenção de colaborar à igualdade material (igualdade
social/econômica efetiva), superando a mera igualdade formal
(igualdade prevista em lei), dentre os indivíduos de determinada
sociedade, a exemplo dos sistemas de cotas sociais e raciais nos
vestibulares das Universidades Federais (Lei nº 12.711/2012), da cota
racial nos concursos públicos (Lei nº 12.990/2014) e das cotas para
pessoas com deficiência nos concursos para cargos públicos efetivos.

Trata-se de tema muito sensível e polêmico, ainda mais num país


com histórico social/econômico tão desigual como o Brasil, em que
15048331800

identificar minorias desfavorecidas social e economicamente não é


algo tão facilmente relacionado à questão racial, de forma exclusiva,
embora tenha relação.

JURISPRUDÊNCIA DO STJ (recentíssima):

“(...)

3. Segundo o art. 53 da LDB, o modo de implementação das ações


afirmativas no âmbito universitário é reservado à autonomia das
universidades, não comportando, pois, a ingerência do Poder
Judiciário. Logo, não compete ao Poder Judiciário criar exceções

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subjetivas em meio às regras criadas pelas universidades. Agravo


interno improvido. (AgInt no REsp 1.588.776/PB, Rel. Ministro
HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em
17/05/2016, DJe 25/05/2016).”

O art. 53 da LDB é bem extenso, daria quase 2 páginas


transcrevê-lo integralmente aqui, portanto, sugiro sua leitura na parte
expositiva da aula.

O referido dispositivo trata da autonomia didático-científica das


universidades e não traz nenhuma alusão textual direta às ações
afirmativas por meio de cotas de vagas, conforme aparenta indicar o
texto do julgado acima do STJ.

Para fins de exemplo, em 2003, a UnB foi pioneira ao aprovar as


cotas raciais exclusivas para negros em seus vestibulares, dentre as
instituições de ensino superior no Brasil, por meio de decisão do seu
Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CEPE/UnB).

Todavia, em 2012, a Lei nº 12.711 integrou alguns critérios


sociais a outros critérios raciais, no sistema de cotas que deve ser
seguido pelas universidades federais.

A referida Lei nº 12.711/2012 concedeu um prazo de transição


de 4 anos para o cumprimento integral dos critérios que estabeleceu
ao sistema de cotas, iniciado em 2013 e devendo findar em 2016.

Segue um gráfico com a evolução das cotas na UnB (2013 A


2016):
15048331800

*Disponível em:
http://www.unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia.php?id=8620

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Observações quanto ao gráfico:

1 - 2013 foi o primeiro ano com a fusão entre cotas sociais e


raciais na UnB, por imposição da Lei nº 12.711/2012.

2 – A cor azul claro no gráfico (denominada por “cotas


sociais”) trata da fusão dos seguintes critérios sociais e
raciais, conforme proporções estabelecidas pelos arts. 1º e
3º da Lei nº 12.711/2012:

- Estudantes que tenham cursado integralmente o


ensino médio em escolas públicas;
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- Estudantes oriundos de famílias com renda igual ou


inferior a 1,5 salário-mínimo per capita; e

- Autodeclarados pretos, pardos e indígenas e por


pessoas com deficiência, nos termos da legislação, em
proporção ao total de vagas no mínimo igual à
proporção respectiva de pretos, pardos, indígenas e
pessoas com deficiência na população da unidade da
Federação onde está instalada a instituição, segundo o
último censo da Fundação Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística – IBGE (categorias
consideradas pelo art. 3° da Lei nº 12.711/2012, com
as modificações da Lei n° 13.409/2016, que
acrescentou a reserva de vagas para pessoas com
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deficiência nos cursos técnico de nível médio e


superior das instituições federais de ensino).

3 Até 2013 vigorava 20% das vagas para cota racial


dedicada exclusivamente à população negra (cor azul escuro
no gráfico), aprovada por decisão administrativa do
Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão da UnB
(CEPE/UnB).

4 – A partir de 2014, até o presente momento, permanecem


5% das vagas para cota racial dedicada exclusivamente à
população negra (cor azul escuro no gráfico), aprovada por
decisão administrativa do Conselho de Ensino Pesquisa e
Extensão da UnB (CEPE/UnB), afora as vagas do sistema de
cotas estabelecido pela Lei nº 12.711/2012 (cor azul claro
no gráfico).

Logo, percebe-se que a UnB vem estabelecendo, desde 2013, cota


com critério unicamente racial, além das cotas estabelecidas conforme
os critérios sociais e raciais da Lei nº 12.711/2012, que em 2016
atingiram 50%, mínimo definido pela referida Lei.

Até o momento, o poder judiciário ainda não se manifestou sobre


se os critérios definidos pela Lei nº 12.711/2012 — destinados a 50%
das vagas, no mínimo — são taxativos ou se podem ser também
adicionados pelas universidades federais outros critérios isolados para
definição de cotas, tal como faz atualmente a UnB.
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Todavia, pode-se inferir uma tendência do poder judiciário a vir


considerar que tal iniciativa encontra guarida na autonomia das
universidades.

ERRADO

5 - CESPE - 2015 – DPE/RN – Defensor Público - O procedimento de


revalidação dos diplomas estrangeiros foi regulado pela LDB, que
atribui ao Ministério da Educação a competência para verificar a
equivalência entre os estudos realizados no exterior e os
correspondentes nacionais.

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Art. 48. Os diplomas de cursos superiores reconhecidos, quando


registrados, terão validade nacional como prova da formação
recebida por seu titular.

§ 2º Os diplomas de graduação expedidos por universidades


estrangeiras serão revalidados por universidades públicas que
tenham curso do mesmo nível e área ou equivalente,
respeitando-se os acordos internacionais de reciprocidade ou
equiparação.

ERRADO

6 - CESPE - 2015 – DPE/RN – Defensor Público - Segundo a LDB, os


denominados cursos sequenciais por campo de saber não integram a
educação superior.

Contraria o art. 44, I da LDB.

LDB, Art. 44. A educação superior abrangerá os seguintes


cursos e programas:

I - cursos seqüenciais por campo de saber, de diferentes


níveis de abrangência, abertos a candidatos que atendam
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aos requisitos estabelecidos pelas instituições de ensino,


desde que tenham concluído o ensino médio ou equivalente;

ERRADO

7 - CESPE - 2015 - FUB - Tradutor e Interprete de Linguagem de Sinais - Na


LDB, não há previsão legal que garanta educação especial para o
trabalho nos casos de pessoas com deficiência que demonstrem
inaptidão para o exercício do trabalho competitivo.

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LDB, Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos


com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação:

IV - educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva


integração na vida em sociedade, inclusive condições
adequadas para os que não revelarem capacidade de
inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com
os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que
apresentam uma habilidade superior nas áreas artística,
intelectual ou psicomotora;

ERRADO

8 - CESPE - 2015 - MPOG - Técnico em Assuntos Educacionais - Os cursos de


educação profissional e tecnológica deverão ser organizados por eixos
tecnológicos, que possibilitam construir diferentes itinerários
formativos, de acordo com as normas do respectivo sistema e nível de
ensino.

Questão capciosa.

O comando da questão traz o termo “deverão” (obrigatoriedade),


contrariando o “poderão” (possibilidade) constante no Art. 39, §1º da
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LDB.

LDB, Art. 39, §1º Os cursos de educação profissional e


tecnológica poderão ser organizados por eixos tecnológicos,
possibilitando a construção de diferentes itinerários formativos,
observadas as normas do respectivo sistema e nível de ensino.

ERRADO

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9 - CESPE - 2015 - MPOG - Técnico em Assuntos Educacionais - No


cumprimento dos objetivos da educação nacional, a educação
profissional e tecnológica integra-se a diferentes níveis e modalidades
de educação e dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia.

LDB, Art. 39. A educação profissional e tecnológica, no


cumprimento dos objetivos da educação nacional, integra-se aos
diferentes níveis e modalidades de educação e às dimensões do
trabalho, da ciência e da tecnologia.

CERTO

10 - CESPE - 2015 - MPOG - Técnico em Assuntos Educacionais - As


instituições de educação profissional e tecnológica deverão oferecer,
além dos cursos regulares, cursos especiais, abertos à comunidade,
com matrículas condicionadas à capacidade de aproveitamento e não,
necessariamente, ao nível de escolaridade.

LDB, Art. 42. As instituições de educação profissional e


tecnológica, além dos seus cursos regulares, oferecerão cursos
especiais, abertos à comunidade, condicionada a matrícula à
capacidade de aproveitamento e não necessariamente ao nível de
escolaridade.
15048331800

CERTO

11 - CESPE - 2013 - UNIPAMPA - Técnico em Assuntos Educacionais - A LDB


atribui às instituições de ensino superior, públicas ou privadas, a
competência para ministrar educação superior, com graus de
abrangência ou especialização diversificados.

LDB, Art. 45. A educação superior será ministrada em instituições


de ensino superior, públicas ou privadas, com variados graus de
abrangência ou especialização.

CERTO

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12 - CESPE - 2013 - UNIPAMPA - Técnico em Assuntos educacionais - As


instituições públicas de educação superior são regidas pelo princípio
da gestão democrática, conforme disposto na LDB, com a participação
da comunidade institucional, local e regional nos órgãos colegiados
deliberativos instituídos.

LDB, Art. 56. As instituições públicas de educação superior


obedecerão ao princípio da gestão democrática, assegurada a
existência de órgãos colegiados deliberativos, de que participarão
os segmentos da comunidade institucional, local e regional.

CERTO

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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1 - CESPE - 2016 – DPU – Assistente Social - Ao poder público cabe a


ampliação, na própria rede pública regular de ensino, do atendimento
aos educandos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação,
independentemente do apoio às instituições privadas sem fins
lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em educação
especial.

2 – CESPE - 2016 – DPU – Assistente Social - A oferta de educação


especial deve ser assegurada a partir dos dois anos de idade,
preferencialmente em escolas ou classes especiais.

3 - CESPE - 2016 – DPU - Psicólogo - O ensino a distância, por meio dos


ciberespaços, permite um redimensionamento dos limites
espaçotemporais na aprendizagem e possibilita diversas formas de
construção da aprendizagem.

4 - CESPE - 2015 – DPE/RN – Defensor Público - De acordo com a


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jurisprudência do STJ, a forma de implementação de ações afirmativas


no âmbito das universidades e o estabelecimento de normas objetivas
de acesso a vagas destinadas à política pública de cotas não integram
a autonomia universitária estabelecida pela LDB, pois são políticas de
escopo nacional.

5 - CESPE - 2015 – DPE/RN – Defensor Público - O procedimento de


revalidação dos diplomas estrangeiros foi regulado pela LDB, que
atribui ao Ministério da Educação a competência para verificar a
equivalência entre os estudos realizados no exterior e os
correspondentes nacionais.

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6 - CESPE - 2015 – DPE/RN – Defensor Público - Segundo a LDB, os


denominados cursos sequenciais por campo de saber não integram a
educação superior.

7 - CESPE - 2015 - FUB - Tradutor e Interprete de Linguagem de Sinais - Na


LDB, não há previsão legal que garanta educação especial para o
trabalho nos casos de pessoas com deficiência que demonstrem
inaptidão para o exercício do trabalho competitivo.

8 - CESPE - 2015 - MPOG - Técnico em Assuntos Educacionais - Os cursos de


educação profissional e tecnológica deverão ser organizados por eixos
tecnológicos, que possibilitam construir diferentes itinerários
formativos, de acordo com as normas do respectivo sistema e nível de
ensino.

9 - CESPE - 2015 - MPOG - Técnico em Assuntos Educacionais - No


cumprimento dos objetivos da educação nacional, a educação
profissional e tecnológica integra-se a diferentes níveis e modalidades
de educação e dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia.

10 - CESPE - 2015 - MPOG - Técnico em Assuntos Educacionais - As


instituições de educação profissional e tecnológica deverão oferecer,
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além dos cursos regulares, cursos especiais, abertos à comunidade,


com matrículas condicionadas à capacidade de aproveitamento e não,
necessariamente, ao nível de escolaridade.

11 - CESPE - 2013 - UNIPAMPA - Técnico em Assuntos Educacionais - A LDB


atribui às instituições de ensino superior, públicas ou privadas, a
competência para ministrar educação superior, com graus de
abrangência ou especialização diversificados.

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Legislação Educacional p/ Diretor SEE SP
Diretor de Escola
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Aula 03 LDB 3ª parte

12 - CESPE - 2013 - UNIPAMPA - Técnico em Assuntos educacionais - As


instituições públicas de educação superior são regidas pelo princípio
da gestão democrática, conforme disposto na LDB, com a participação
da comunidade institucional, local e regional nos órgãos colegiados
deliberativos instituídos.

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Legislação Educacional p/ Diretor SEE SP
Diretor de Escola
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Aula 03 LDB 3ª parte

GABARITO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

C E C E E E E E C C

11 12

C C

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