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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS, COMUNICAÇÃO E ARTE

PRISCILA MUNIZ DE MEDEIROS

CRAIBEIRA - AGÊNCIA MULTIMÍDIA DE JORNALISMO AMBIENTAL

MACEIÓ, 2018
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS, COMUNICAÇÃO E ARTE

CRAIBEIRA - AGÊNCIA MULTIMÍDIA DE JORNALISMO AMBIENTAL

Projeto de extensão sob coordenação da Profa. Dra.


Priscila Muniz de Medeiros.

MACEIÓ, 2018
1. IDENTIFICAÇÃO

Título do projeto
Craibeira – agência multimídia de jornalismo ambiental

Coordenador do projeto
Priscila Muniz de Medeiros – E-mail: priscila.medeiros@ichca.ufal.br, telefone: (82) 99999-
4586, Unidade de Origem: Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Arte.

Colaboradores
Patrícia Muniz de Medeiros - E-mail: patricia.muniz@gmail.com, telefone: (81) 99670-6536,
Unidade de origem: Centro de Ciências Agrárias.

Rafael da Silva Navas – E-mail: navas_rj@yahoo.com.br, telefone: (82) 99664-8199,


Unidade de origem: Centro de Ciências Agrárias.

Alunos envolvidos
Bianca Maria da Silva Melo – E-mail: biancamariamelo@gmail.com, Telefone: (82)
988103864, Unidade de Origem: Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Arte.

Evandro Souza Francelino – E-mail: vandosouzza@hotmail.com, Telefone: (82)


982038354, Unidade de Origem: Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Arte.

Ítalo Bruno de Vasconcelos Taliano – E-mail: ítalo.4551@gmail.com, Unidade de origem:


Centro de Ciências Agrárias.

Local onde o projeto será desenvolvido


Laboratórios do Departamento de Comunicação (COS), assentamentos rurais na Região
Metropolitana de Maceió.

Resumo

O presente projeto de extensão tem como objetivo a criação de uma agência


experimental multimídia de jornalismo ambiental. A Craibeira pretende concentrar seus
esforços no desenvolvimento de reportagens que abordem as principais questões do
debate ambiental numa perspectiva local. O projeto está ancorado numa ideia de
interdisciplinaridade, pois estão envolvidos professores e estudantes tanto do curso de
Jornalismo como do curso de Agroecologia, o que permite um diálogo de saberes essencial
para o bom tratamento das pautas sobre meio ambiente. Por se tratar de uma agência
multimídia, a temática da comunicação ambiental deverá ser trabalhada através de
estratégias multimídia e multiplataforma, o que permitirá que o material se torne mais
atrativo e tenha um alcance de público maior.
2. INTRODUÇÃO

2.1. Caracterização da problemática

A Agência experimental multimídia de jornalismo ambiental Craibeira visa a ser, graças


às possibilidades abertas pelo ciberespaço, um novo canal de divulgação de temáticas
relacionadas ao meio ambiente para um público-alvo que envolve tanto a comunidade
acadêmica quanto a população alagoana como um todo (uma vez que a comunicação
digital não tem constrições geográficas.
O projeto se articulará ao ensino de Graduação, uma vez que a coordenadora ministra,
no curso de graduação em Jornalismo, a disciplina “Oficina de Tecnologias
Contemporâneas da Comunicação”, na qual os alunos são incentivados a produzirem
reportagens multimídia para obtenção da nota da AB2. Dessa forma, os discentes da
disciplina serão incentivados a trabalharem temáticas ambientais que possam ser
publicadas na agência.
Em relação à articulação entre o projeto de extensão e a pesquisa, a coordenadora é
pesquisadora na área de Comunicação Ambiental, estudando, entre outras coisas, o
discurso midiático sobre meio ambiente. A identificação, através da pesquisa cientifica, de
estratégias discursivas adotadas pelos diferentes atores que participam da esfera pública
verde e das limitações da cobertura ambiental realizada pela mídia tradicional vão
certamente contribuir para o melhor tratamento do material produzido.

2.2. Caracterização da região onde o projeto será desenvolvido

O presente projeto tratará de problemáticas socioambientais no Estado de Alagoas.


Pela questão da proximidade, a maior parte das pautas se concentrará na Região
Metropolitana de Maceió, mas empreenderemos um esforço para inserir pautas no interior
em alguns momentos. Na zona urbana, buscaremos realizar reportagens sobre
saneamento, mobilidade urbana, poluição, descartes de resíduos sólidos, reciclagem,
reutilização, hortas urbanas, feiras agroecológicas, entre outros temas. Já no que diz
respeito à zona rural, apuraremos reportagens sobre os malefícios da monocultura e,
principalmente, sobre agricultura de base ecológica. Buscaremos dar visibilidade às
iniciativas de comunidades de pequenos agricultores que vivem em assentamentos do
Estado, como os assentamentos Dom Helder e Pacas, em Murici e outros assentamentos
no município de Branquinhas.
Em relação às reuniões de pauta, elas ocorrerão ora no prédio do Departamento de
Comunicação social (COS), em Maceió, ora no Centro de Ciências Agrárias (Ceca), em Rio
Largo. O revezamento é importante para que o projeto realmente contemple estudantes
dos cursos de Jornalismo e Agroecologia. Depois de apuradas, as reportagens serão
desenvolvidas, editadas e publicadas nos laboratórios do Departamento de Comunicação
social (COS), que conta com softwares de edição de vídeos, fotos e áudio.
Por fim, pretendemos divulgar o site em escolas públicas da Região Metropolitana,
de forma que os jovens estudantes possam se interessar pelas temáticas ambientais e
possam se tornar mais conscientes dos grandes desafios e dilemas envolvendo a relação
homem meio ambiente.

2.3. Justificativa
O projeto de criação de uma agência de notícias multimídia voltada para o jornalismo
ambiental em Alagoas se justifica por algumas razões principais, entre elas as seguintes:

1. Alagoas é um estado historicamente marcado, no que diz respeito à agricultura,


pelo predomínio da monocultura de cana-de-açucar. Tal forma de produção tem
altos custos sociais e ambientais que precisam ser expostos pelo jornalismo, bem
como as iniciativas e alternativas que contrariam a lógica dominante.
2. A mídia corporativa local, seja audiovisual, impressa ou digital, dá pouca atenção
às questões ambientais, estando muitas vezes presa aos interesses de
anunciantes e/ou a interesses políticos que não contemplam uma abordagem
crítica sobre meio ambiente. Assim, um veículo independente é uma importante
ferramenta para um jornalismo ambiental autônomo.
3. A educação e conscientização ambiental são essenciais para criarmos cidadãos
preocupados com o planeta, atuantes na mitigação da crise ambiental e que se
interessem em cobrar políticas públicas ecológicas. O jornalismo, entendemos, é
uma ferramenta essencial na promoção de tal conscientização.
4. Apesar de ser uma questão global, a crise ecológica da modernidade exige ações
locais para a sua superação ou atenuação. Dessa forma, o papel do jornalismo
local é de grande relevância.
5. A comunicação em nossa época tornou-se cada vez mais multimodal. Enquanto
veículos impressos e televisivos vêm perdendo audiência a cada ano, o número
de usuários da rede mundial de computadores continua crescendo, mesmo entre
as classes mais pobres, o que justifica a escolha de uma agência digital
multimídia. Vemos, no entanto, que o ciberespaço se tornou um ambiente de
propagação de notícias falsas, apurações pobres e informações de baixa
qualidade, situação que se agrava com a recente onda de fechamento das
notícias dos principais portais apenas para pagantes. Dessa forma, entendemos
como relevante a existência de veículos independentes e gratuitas que
publiquem na internet informações relevantes e bem tratadas.

3. OBJETIVOS

3.1. Objetivo geral do trabalho


A Agência Craibeira pretende trabalhar na produção e divulgação de conteúdo
jornalístico de temática ambiental através de uma linguagem multimídia.

3.2. Objetivos específicos e cronograma de trabalho


Objetivo Meta
Promover a troca de saberes entre -Meta 1: Realizar pequenos seminários
estudantes e professores dos cursos de sobre temáticas ambientais, elaborados
Jornalismo e Agroecologia. por alunos e professores de agroecologia
e tendo como público-alvo estudantes de
jornalismo (meta a ser realizada durante
toda a duração do projeto)
-Meta 2: Realizar oficinas de estrutura e
linguagem jornalística bem como de edição
de vídeo e de áudio, ministradas pela
coordenadora do projeto e monitoradas
pelos estudantes de jornalismo, tendo
como público alvo os alunos do curso de
agroecologia (meta a ser realizada nos dois
primeiros meses do projeto)
-Meta 3: Promover a apuração de pautas
sempre em grupos ou duplas que integrem
estudantes de ambos os cursos (meta a ser
realizada durante toda a duração do
projeto).
Escolher os temas que serão apurados e as -Meta 1: Incentivar cada participante do
formas de tratamento do material projeto a refletir sobre temáticas relevantes.
-Meta 2: promover reuniões de pautas com
todos os membros do projeto para a
escolha dos temas, escolhas das
linguagens e formatos que serão
explorados e distribuição de funções (as
reuniões deverão ser realizadas
mensalmente).
Promover a apuração das reportagens -Meta 1: Organizar as equipes mistas de
pelos alunos participantes, bem como a trabalho para cada pauta, estabelecendo
produção dos textos e vídeos nos deadlines (meta a ser realizada durante
laboratórios do COS. toda a duração do projeto)

Promover a revisão e edição do material -Meta 1: os professores dos dois cursos


envolvidos no projeto atuarão como
editores do conteúdo produzido pelos
alunos, revisando textos e promovendo
modificações orientadas (meta a ser
realizada durante toda a duração do
projeto).
Divulgação das reportagens e do site -Meta 1: Divulgar o site e as matérias
periodicamente, através de folders afixados
na Ufal, publicações nas redes sociais e
contatos com a assessoria de comunicação
da Universidade (meta a ser realizada
durante toda a duração do projeto).
-Meta 2: visitar escolas públicas da Região
Metropolitana para divulgar o site da
agência e incentivar os alunos a pensarem
sobre questões ambientais (meta a ser
realizada nos dois últimos meses do
projeto).

4. METODOLOGIA

A metodologia consistirá em seminários e oficinas para troca e saberes entre alunos de


jornalismo e de agroecologia, reuniões de pauta mensais para a escolha dos temas a serem
tratados, apuração dos temas, elaboração das matérias, edição e revisão dos textos, áudios
e vídeos e divulgação do material produzido através das mídias sociais e de visitas a
escolas públicas.

-Carga horária do projeto: 720 horas. 10 horas semanais para os alunos bolsistas; 8 horas
semanais para os demais colaboradores.
-Número de participantes: Devido às características próprias da Comunicação no
ciberespaço, é muito difícil estimar quantas pessoas serão atingidas pelas mensagens
propagadas.

-Número de alunos de graduação envolvidos: Inicialmente, 3 (três), sendo dois de


Jornalismo e um de Agroecologia

-Áreas do conhecimento: O projeto envolve as áreas da Comunicação, Ciências Agrárias e


Ciências Ambientais.

-Alcance territorial: Para a maioria das pautas, a Região Metropolitana de Maceió. Em


relação à recepção das matérias, apesar de o público alvo ser formado por habitantes do
Estado de Alagoas, as reportagens podem circular mais amplamente devido às
características do ciberespaço.

-Relevância para a formação dos estudantes: O presente projeto contribui para uma
formação interdisciplinar dos estudantes, além de permitir que eles aprendam sobre e
pratiquem uma modalidade de jornalismo que muitas vezes é negligenciada na formação
acadêmica. Os alunos também desenvolverão competências técnicas em edição de vídeo
e áudio, o que é relevante diante do cenário comunicacional contemporâneo.

-Relevância para a comunidade: Entendemos que um jornalismo local focado em temáticas


ambientais é importante para a educação e conscientização ambiental da população do
Estado de Alagoas. Da mesma forma, entendemos que a visibilizarão de iniciativas
sustentáveis em assentamentos e comunidades urbanas e rurais pode valorizar o trabalho
dessas pessoas e incentivar novas iniciativas.

- Infraestrutura: Ao menos no início do projeto, utilizaremos plataformas de hospedagem


gratuitas para a agência. As imagens de vídeo e áudio serão captadas com equipamentos
já existentes no Departamento de Comunicação Social (COS) e no Centro de Ciências
Agrárias. A produção textual e edição de vídeos serão realizadas nos laboratórios do COS.

-Desenvolvido em escolas públicas ou comunidades vulneráveis? Embora as escolas


públicas não estejam diretamente envolvidas no projeto, pretendemos

5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Dois conceitos chave norteiam o projeto: o de jornalismo ambiental e o de jornalismo


multimídia.
Para Wilson Bueno, o jornalismo ambiental se configura como “processo de captação,
produção, edição e circulação de informações (conhecimentos, saberes, resultados de
pesquisas, etc.) comprometidas com a temática ambiental e que se destinam a um público
leigo, não especializado” (BUENO, 2007, p. 35). Para o autor, a função do jornalismo
ambiental não é apenas a de informar. Além da função informativa, o jornalismo ambiental
tem uma função pedagógica, ao explicitar causas, consequências e caminhos possíveis na
mitigação da crise ambiental, e uma função política, que “tem a ver com a mobilização dos
cidadãos para fazer frente aos interesses que condicionam o agravamento da questão
ambiental” (BUENO, 2007, p. 36). Bueno destaca ainda que o jornalismo ambiental não
pode se comprometer com a isenção, uma vez que participa de um jogo amplo de
interesses. Por fim, o autor destaca que não se pode confundir jornalismo ambiental com
marketing verde ou ecopropaganda, “termos e práticas que se situam não apenas em
campos conceituais e epistemológicos distintos, mas que estão atrelados a compromissos
de outra ordem” (BUENO, 2007, p.36).
Em relação ao jornalismo multimídia, atentamos para a transformação na comunicação
diante de um cenário de de convergência midiática, especialmente no que diz respeito à
geração de conteúdo multiplataforma. As novas demandas do profissional de comunicação
podem ser divididas em dois eixos principais: o domínio da linguagem da comunicação
digital e suas características básicas, como multimidialidade, hipertextualidade,
interatividade, customização e memória (PALÁCIOS, 2003) e o domínio de aparatos
técnicos necessários para a concretização de um projeto multimídia (como softwares de
edição de áudio e vídeo, serviços de hospedagem de sites e blogs, entre outros. É a partir
da junção desses conhecimentos teóricos e técnicos que pretendemos desenvolver o
conteúdo da Agência Craibeira.

6. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

O projeto será mensalmente avaliado e discutido nas reuniões de pauta mencionadas


anteriormente. Da mesma forma, os alunos bolsistas terão seu desempenho e carga horária
acompanhadas pelos professores durante todo o período do projeto. O material produzido
será avaliado sempre que for concluído pelos alunos, nas já citadas etapas de edição e
revisão. Por fim, seguiremos atentamente o cronograma de apresentação dos relatórios
parcial e final.

7. PRODUTOS E/OU RESULTADOS ESPERADOS

Os principais produtos resultantes do projeto serão as reportagens multimídia de


temática ambiental publicadas no site da agência, bem como o site em si. Como resultados
esperamos:
Para a sociedade em geral: esperamos fornecer o acesso a uma fonte de informação
sobre temáticas ambientais que seja isenta de amarras empresariais e mercadológicas, de
forma a tratar dos assuntos de forma crítica e a partir de um discurso politizado. Esperamos
que a agência contribua com a educação e a conscientização ambiental da população
alagoana, o que é o primeiro passo parra a mobilização em torno de causas ambientais.
Para os alunos de escolas públicas: esperamos que o projeto possa incentivar a leitura
de produtos jornalísticos de temática ambiental e a consequente conscientização e
mobilização de tais estudantes.
Para os alunos envolvidos: esperamos que o projeto aumente o conhecimento dos
alunos envolvidos no que diz respeito à comunicação ambiental. Esperamos também prover
competências técnicas a tais alunos no que diz respeito à elaboração e edição de conteúdo
multimídia. Por fim, esperamos que a experiência num projeto interdisciplinar possa
expandir os horizontes dos alunos dos dois cursos envolvidos, criando novas perspectivas
de atuação profissional.
Para os docentes e as unidades envolvidas: esperamos criar vínculos mais estreitos
entre as unidades envolvidas no projeto, fomentando uma cultura de inter e
transdisciplinaridade e incentivando as parcerias e colaborações.
8. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

04/ 05/ 06/ 07/ 08/ 09/ 10/ 11/ 12/ 01/ 02/ 03/ 04/ 05/ 06/ 07/ 08/ 09/
18 18 18 18 18 18 18 18 18 19 19 19 19 19 19 19 19 19
Seminários e oficinas sobre X X X X
questões ambientais e
jornalismo multimídia
Reuniões de pautas com os X X X X X X X X X X X X X X X X X X
membros do projeto
Apuração de reportagens in X X X X X X X X X X X X X X X X X X
loco
Produção de reportagens X X X X X X X X X X X X X X X X X X
multimídia nos laboratórios
do COS
Edição e revisão do material X X X X X X X X X X X X X X X X X X
Divulgação das reportagens X X X X X X X X X X X X X X X X X X
na Universidade e em
mídias sociais
Divulgação do site e de seu X X X X
conteúdo junto a alunos de
escolas públicas
9. PLANO DE ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS PELO BOLSISTA

 Participação em seminários e oficinas de jornalismo ambiental e jornalismo multimídia - Carga horária total: 72
 Escolher os temas que serão apurados e as formas de tratamento do material – Carga horária total: 72h
 Processo de apuração e produção do conteúdo multimídia – Carga horária total: 576 h
 Divulgação das reportagens e da agência nas redes sociais, na Ufal e nas escolas públicas – Carga horária total: 72h
10. REFERÊNCIAS

BUENO, Wilson da Costa. Jornalismo Ambiental: explorando além do conceito.


Desenvolvimento e Meio Ambiente, n. 15, p. 33-44, jan./jun. 2007

PALÁCIOS, Marcos. Ruptura, Continuidade e Potencialização no Jornalismo Online: o


Lugar da Memória. In: MACHADO, Elias & PALACIOS, Marcos (Orgs), Modelos do
Jornalismo Digital, Salvador: Editora Calandra, 2003.

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