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3 2 Infra Estrutura Apostila Curso Montagem Manutencao PDF
3 2 Infra Estrutura Apostila Curso Montagem Manutencao PDF
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Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
ESTA OBRA FOI REGISTRADA EM 2009, NO RIO DE JANEIRO, EM NOME DO COMITÊ PARA A
DEMOCRATIZAÇÃO DA INFORMÁTICA, E TEM CARÁTER TOTALMENTE SOCIAL E SEM FINS LUCRATIVOS. O
CDI RESERVA ALGUNS DIREITOS INTELECTUAIS SOBRE SUA OBRA, MAS INCENTIVA SEU USO RESPONSÁVEL
E ESTIMULA A SUA DIFUSÃO, DESDE QUE DETERMINADAS DIRETRIZES SEJAM RESPEITADAS. COM ESTES
OBJETIVOS, A PRESENTE OBRA É OBJETO DE UMA LICENÇA CREATIVE COMMONS – ATRIBUIÇÃO - USO
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SEM PRÉVIA E EXPRESSA AUTORIZAÇÃO DO PRÓPRIO CDI. A PRESENTE OBRA REPRESENTA UM MATERIAL
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MATERIAL NÃO PERMITE A APROPRIAÇÃO DA MARCA CDI NEM SUA METODOLOGIA DE TRABALHO. PARA
MAIORES INFORMAÇÕES SOBRE O CDI, VEJA O FINAL DESTE VOLUME.
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www.cdi.org.br
O CDI PROMOVE, DESDE 1995, A INCLUSÃO DIGITAL DE PÚBLICOS DE BAIXA RENDA, VISTA COMO UM
PROCESSO QUE INTEGRA EDUCAÇÃO, TECNOLOGIA, CIDADANIA E EMPREENDEDORISMO. E UTILIZA O
COMPUTADOR COMO PODEROSA FERRAMENTA DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE INDIVÍDUOS E
COMUNIDADES, ESTIMULANDO-OS A EXERCITAR SUAS CAPACIDADES E A BUSCAR SOLUÇÕES PARA OS SEUS
DESAFIOS.
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MISSÃO DO CDI
VISÃO DO CDI
VALORES DO CDI
• Solidariedade
• Protagonismo
• Transparência
• Co-responsabilidade
• Eqüidade
• Inovação
• Excelência
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Sumário
1. APRESENTAÇÃO ....................................................................................... 10
1.1. COMO UTILIZAR A APOSTILA? ........................................................................ 11
2. ASPECTOS FÍSICOS .................................................................................... 13
2.1. O QUE É ELETRICIDADE ESTÁTICA E O QUE ELA PODE OCASIONAR? .................................... 13
2.1.1. Situações em que o corpo humano acumula carga estática: ...................... 14
2.1.2. As recomendações para a minimização do efeito dessa energia são:............ 14
2.2. ENERGIA ELÉTRICA .................................................................................. 14
2.2.1. Proteções: ................................................................................. 14
a. Filtro de Linha: .............................................................................. 15
b. Estabilizadores de Tensão:................................................................. 15
c. No-breaks: .................................................................................... 16
2.2.2. A Tomada do micro: ..................................................................... 16
2.2.3. Aterramento: ............................................................................. 17
2.3. BARRAMENTOS INTERNOS E EXTERNOS ...................................................... 18
a. O barramento do processador ............................................................. 19
b. O barramento das memórias............................................................... 20
c. Velocidade do barramento das memórias ............................................... 20
d. Barramento AGP ............................................................................. 22
e. Barramento PCI .............................................................................. 22
f. Barramento PCI Express .................................................................... 23
g. Barramento VLB.............................................................................. 25
h. Barramento ISA .............................................................................. 26
i. Barramentos AMR, CNR e ACR ............................................................. 27
2.4. PORTAS DE COMUNICAÇÃO .................................................................... 28
a. Serial: ......................................................................................... 28
b. Paralela: ...................................................................................... 28
c. IrDA (Infrared Data Association):.......................................................... 28
d. USB (Universal Serial Bus): ................................................................. 29
e. Firewire: ...................................................................................... 30
2.5. SISTEMA DE VÍDEO .............................................................................. 30
a. Tipos de Monitores .......................................................................... 31
b. Placas de Vídeo .............................................................................. 31
2.6. MEMÓRIAS ........................................................................................ 32
2.6.1. MEMÓRIA ROM (Read Only Memory – Memória só de leitura) ..................... 32
2.6.2. MEMÓRIA RAM (Random Access Memory – Memória de Acesso Aleatório) ...... 34
2.6.3. MEMÓRIA CACHE:......................................................................... 35
2.6.4. MEMÓRIA CMOS ........................................................................... 36
2.7. DRIVES INTERNOS E EXTERNOS ................................................................ 37
a. Drive de disquete:........................................................................... 37
b. CD-ROM:....................................................................................... 37
c. Pendrive:...................................................................................... 39
d. Disco Rígido (HD – Hard Disk) .............................................................. 39
2.8. PLACA IDE (INTEGRATED DRIVER ELETRÔNICOS)................................................... 41
2.9. PLACA SCSI (SMALL COMPUTER SYSTEM INTERFACE) .............................................. 41
2.10. TECLADO ........................................................................................... 43
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Capítulo I
Apresentação
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1. Apresentação
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Bom estudo!
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Capítulo II
Aspectos Físicos
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2. ASPECTOS FÍSICOS
Neste capítulo vamos dar uma boa olhada na parte física do computador, conhecendo
cada peça que compõe esta grande arquitetura.
Quando observamos um computador de fora conseguimos identificar pelo menos
quadro partes principais que utilizamos enquanto usuário:
Todo este conjunto é conectado entre si por vários cabos e precisam de preparo para
funcionar corretamente. Mas até aqui temos o olhar apenas como usuário. E o que significa e
como funciona cada parte?
Antes de aprofundar na parte física, nosso estudo continua falando um pouco sobre
eletricidade, pois precisamos dela para o funcionamento do equipamento.
Falar sobre a Rede de Energia Elétrica pode parecer algo fora de um curso de
Montagem de Computadores, mas se soubermos alguns conhecimentos e a rede não estiver
bem preparada podem ocorrer choques ao usuário ou danos ao equipamento.
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A rede elétrica assim como a rede telefônica e de dados devem ser protegidos de
distúrbios naturais ou artificiais. Existem 2 tipos de energias elétricas: tensão alternada ou
tensão contínua. Veja a seguir alguns problemas gerados na rede elétrica:
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• Sobretensão;
• Queda brusca e rápida;
• Queda de tensão ou subtensão.
a. Filtro de Linha:
b. Estabilizadores de Tensão:
Você pode verificar esse problema fazendo um teste bem simples. Ligue um abajur, contendo uma
lâmpada de 60W em uma das tomadas do estabilizador, e deixe-o ligado enquanto você estiver
mexendo em seu micro. Ao longo do tempo, o brilho da lâmpada não deverá variar, provando que a
tensão da saída do estabilizador é fixa, isto é, na varia. Porém, em muitos casos, você verificará que
o brilho da lâmpada aumenta ou diminui, provando que o estabilizador que você está usando não está
funcionando adequadamente, já que a tensão presente em sua saída está variando.
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c. No-breaks:
A tomada do micro deve ser preparada do mesmo jeito em qualquer lugar do mundo,
dentro dos padrões internacionais. Uma tomada utilizada em sistema de microcomputador
tem a seguinte configuração:
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O fio NEUTRO deve sempre estar ligado ao gabinete do micro. Caso o fio FASE seja
trocado com o NEUTRO, o computador dará choque em quem tocá-lo, já que o gabinete terá
a voltagem da rede a que estiver ligado, 110V ou 220V. O fio NEUTRO deve ser parafusado
na fonte, e esta parafusada ao gabinete.
A instalação elétrica é um dos itens mais importantes para a vida útil do computador.
A primeira providência é instalar uma tomada que possui três saídas: uma para neutro, uma
para fase e outra para o terra. Esta tomada é conhecida também como tomada para
computador ou fase-neutro-terra. Esta tomada obriga a energia a entrar e sair do computador
por lados padronizados e determinados. O elemento mais importante da história é o pino
terra.
Depois de definir qual é o local adequado para instalação da tomada do computador,
temos um problema: a tomada. Geralmente, as tomadas utilizadas nas instalações elétricas,
residenciais ou comerciais são de 2 pólos, mas, o cabo de força do micro contém 3 pinos,
portanto, seremos forçados a trocar a tomada de 2 pólos por uma de 3, específica para
computadores.
2.2.3. Aterramento:
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• Barramento local
• Barramento da memória
• Barramento PCI
• Barramento ISA
• Barramento AGP
• Barramento AMR/CNR
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a. O barramento do processador
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(*) Memórias FPM e EDO gastam de 2 a 4 ciclos em Page Mode para fazer cada transferência, por isso
consideramos uma média de 3 ciclos para cada transferência, ou 1/3 de transferência a cada ciclo.
(**) Um módulo RDRAM opera com 1600 MB/s, porém são usados aos pares, resultando em 3200 MB/s.
Note ainda que a DDR SDRAM mais veloz indicada na tabela é a DDR400, porém na época em que a
RDRAM oferecia 3200 MB/s, a DDR mais veloz era a DDR266. Juntamente com a chegada de chips DDR
mais velozes, chegarão também ao mercado chips RDRAM também com maior velocidade.
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d. Barramento AGP
e. Barramento PCI
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apenas um ou dois slots PCI. Nos slots PCI, conectamos placas de expansão PCI. Alguns
exemplos típicos de placas de expansão PCI são:
É importante notar que Barramento PCI não é sinônimo de Slot PCI. O Barramento PCI é um conjunto
de sinais digitais que partem do chipset e do processador, e atingem tanto as placas de expansão,
através dos slots, como circuitos da placa de CPU. Por exemplo, as interfaces para disco rígido e as
interfaces USB embutidas na placa de CPU são controladas através do barramento PCI, apesar de não
utilizar os slots.
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Taxa de
Barramento
Transferência
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g. Barramento VLB
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extremante lenta, o que criou a necessidade de um novo barramento mais veloz, próprio para
a placa de vídeo.
Foi então que surgiu o VESA Local Bus (VLB), criado pela Video Electronics
Standards Association. Este barramento era representado fisicamente por um conector
adicional que ficava alinhado com os slots ISA. Neste barramento era feita a reprodução
quase fiel dos sinais de dados, endereço e controle do processador 486.
h. Barramento ISA
O barramento ISA (Industry Standard Architecture) surgiu no início dos anos 80. Foi
criado pela IBM para ser utilizado no IBM PC XT (8 bits) e no IBM PC AT (16 bits). Apesar de
ter sido lançado há muito tempo, podemos encontrar slots ISA em praticamente todos os PCs
produzidos nos últimos anos. Apenas a partir do ano 2000 tornaram-se comuns novas placas
de CPU que aboliram completamente os slots ISA.
No tempo em que não existiam barramentos mais avançados, as placas de CPU
possuíam 6, 7 e até 8 slots ISA. Depois da popularização do barramento PCI, as placas de
CPU passaram a apresentar apenas 2 ou 3 slots ISA. As raras placas produzidas atualmente
que possuem slots ISA apresentam apenas um ou dois desses slots.
Os slots ISA são utilizados por várias placas de expansão, entre as quais:
• Placas fax/modem
• Placas de som
• Placas de interface para scanner SCSI
• Interfaces proprietárias
• Placas de rede
Note que estamos falando principalmente de modelos antigos, pois a maioria dos
fabricantes de placas de expansão já adotou definitivamente o padrão PCI, e não fabricam
mais novos modelos ISA. De qualquer forma, a presença de slots ISA em uma placa de CPU
é útil caso seja necessário aproveitar placas de expansão antigas.
As placas fax/modem e as placas de som foram as que mais demoraram para adotar
o padrão PCI. O motivo desta demora é que o tráfego de dados que elas utilizam mal chega a
ocupar 5% da capacidade de transferência de um slot ISA. Já as placas de vídeo, placas de
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rede, interfaces SCSI e digitalizadoras de vídeo operam com taxas de transferência mais
elevadas, por isso foram as primeiras a serem produzidas no padrão PCI.
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a. Serial:
A porta serial inicialmente atingiu a velocidade de 9600 bits por segundo, e em sua
última versão chegou a atingir 115 kbps. Usada normalmente para mouse, antigamente
também foi utilizada para transferir arquivos e conectar modems externos.
b. Paralela:
A porta paralela inicialmente atingiu a velocidade de 150 kbytes por segundo e com o
padrão ECP chegou a atingir 1.2 Megabytes por segundo, este exigido pelas últimas
impressoras paralelas que foram fabricadas.
É uma porta normalmente usada para conectar impressoras e scanners, mas também
foi usada, antigamente para ligar microcomputadores e transmitir arquivos.
O IrDA é uma porta para uso de comunicação sem fios: a comunicação é feita através
de luz infravermelha, da mesma forma que ocorre com o controle remoto da televisão. Você
pode ter até 126 periféricos IrDA “interligados” com uma mesma porta. É muito comum
notebooks com uma porta IrDA , podendo assim transferir arquivos de um notebook para
outro, ou imprimir em uma impressora com porta IrDA sem a necessidade de cabos.
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A porta IrDA pode ser utilizada para conectar vários tipos de periféricos sem fio ao
micro, tais como teclado, mouse e impressora. A porta pode estar conectada diretamente à
placa-mãe do micro ou então através de um adaptador IrDA conectado à porta serial ou USB.
Existem dois padrões IrDA:
O USB é uma porta para periféricos onde, através de um único plugue, todos os
periféricos externos podem ser encaixados. Podemos conectar até 127 dispositivos em série
em uma única porta USB.
O padrão USB acaba de vez com inúmeros problemas de
falta de padronizações no PC moderno. Para cada periférico,
normalmente há a necessidade de uma porta no micro e,
dependendo do periférico (como alguns modelos de scanner de
mão), há a necessidade de instalação de uma placa periférica
dentro do micro, que ainda por cima deve ser configurada. Uma
das grandes vantagens do USB pe que o próprio usuário pode
instalar um novo periférico, sem a menor possibilidade de gerar
Conector USB
algum tipo de conflito, ou queimar uma placa.
A porta USB utilizava inicialmente na versão 1.1 duas taxas de transferência: 12
Mbps, usada por periféricos que exigem mais velocidade (como câmeras digitais modems,
impressoras e scanners) e 1,5 Mbps para periféricos mais lentos (como teclados, joysticks e
mouse).
Já na versão recente (2.0), a porta USB pode atingir velocidade de até 480 Mbps. A
utilização do barramento USB depende sobretudo da placa-mãe: seu chipset deverá ter um
controlador USB.
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e. Firewire:
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a. Tipos de Monitores
• CGA: não é mais utilizado. São aquelas famosas telas verdes ou laranja. É facilmente
identificado pelo seu conector de 9 pinos.
• EGA: não é mais utilizado. Foi um avanço do CGA que tinha 4 cores, contra 16 cores do
EGA.
• VGA: ainda é usado e fabricado em baixa escala. Pode apresentar um número infinito de
cores. Tem conectores de 15 pinos.
• SVGA: é o mais utilizado atualmente. Pode apresentar um número infinito de cores e
existe de vários tamanhos: 14”, 15”, 17”, e 21”.
• LCD: os monitores de cristal líquido, antes um produto restrito aos notebooks, são
realidade nos mercados de desktops. As três grandes vantagens desses monitores são o
menor espaço que ele ocupa na mesa, o menor consumo elétrico e a total ausência de
cintilação. Os mais vendidos são os de 15” e 17”.
b. Placas de Vídeo
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EGA : Com resolução mais avançada. Com 64 cores. Normalmente tinham barramento de 8
bits.
VGA : Com 16 ou 256 cores, dependendo da capacidade de memória que a placa possuir.
3D : A fim de melhorar o desempenho na formação de imagens tridimensionais, foram
criadas as placas de vídeo 3D. Com uma placa dessas no micro, o processador
principal, em vez de enviar informações de cada ponto que precisa ser desenhado na
tela, envia somente a localização das vértices dos polígonos presentes na imagem e o
processador 3D faz a ligação desses pontos na tela. Há várias placas de vídeo 3D no
mercado. Assim como as placas de vídeo tradicionais, as principais características de
placas 3D são provenientes do chipset e quantidade de memória de vídeo. Há uma
grande quantidade de chipsets 3D: GeForce, Voodoo, Savege 2000, TNT, ATI Radeon,
além das versões mais recentes desses chipsets, como as GeForce FX e ATI série X,
e assim por diante.
2.6. MEMÓRIAS
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Testa a máquina a cada vez que é ligada, para verificar se ela tem condições de
prosseguir o processamento sem erros. O POST detecta erros fatais capazes de impedir o
funcionamento seguro da máquina. Testa principalmente: a memória RAM, a placa de vídeo,
o micro-processador, a placa-mãe, driver de disquete e teclado. Caso seja encontrado um
erro, o sistema permanecerá travado (o boot não irá prosseguir) e uma série de apitos será
emitida através do alto-falante do sistema. Essa série de apitos obedece a um código,
informando a natureza da falha encontrada. Cada modelo de BIOS usa um código diferente,
e, portanto, só poderemos identificar o erro caso conheçamos o código para aquela BIOS.
Caso contrário, será necessária a substituição de peças para diagnosticar o defeito.
Programa básico que controla todo o fluxo de informações no micro. Opera de acordo
com as configurações de hardware e preferências carregadas através do setup na CMOS.
c. SETUP
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a. Dinâmica
b. Estática
Constituída por pequenos flip-flops, que podem ser setados em dois estados
diferentes, representando bits 0 e 1. O flip-flop, uma vez setado, não muda de estado a não
ser que seja forçado pelo circuito de controle, e por isso não é necessário refrescamento para
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Nos XT e nos primeiros 286, as memórias não eram agrupadas em pentes. Os chips
eram diretamente soquetados nas placas-mãe. A quantidade de chips era grande e isso
dificultava a manutenção. Em seguida, surgiram os pentes, que foram evoluindo em
capacidade, tipo e tamanho.
Pente Utilização
É uma memória que podemos chamar de secretária, ou seja, deixa na mão tudo
aquilo que nós mais utilizamos para facilitar a busca de arquivos. Exemplo: quando
minimizamos um programa deixando-o na barra de tarefas, este programa está armazenado
na memória cachê, fazendo com que o acesso a este programa fique mais rápido, não
necessitando que seja fechado o aplicativo. Esta opção só pode ser utilizada com o micro
ligado.
A memória cache é uma memória auxiliar utilizada pelo processador para tornar mais
rápido o acesso às informações gravadas na memória RAM. Verificou-se que o processador,
durante a operação, acessa repetidas vezes o mesmo endereço de memória RAM, buscando
a mesma informação. Como a memória cache é mais rápida, embora de menor capacidade
que a RAM, os dados lidos são copiados na cache, permitindo que a próxima leitura seja
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efetuada nela, o que agiliza o processamento. Normalmente existem duas memórias cache
no sistema:
Memória fabricada com tecnologia CMOS (Complementary Metal Oxide Silicon) que
tem a função de armazenar os dados configurados no Setup. A CMOS é uma memória volátil,
isto é, quando sem alimentação, ela perde os dados gravados. Por esse motivo, e porque a
configuração do Setup é trabalhosa, a CMOS é alimentada por uma bateria presente na
placa-mãe. Quando o micro é desligado, a bateria mantém a CMOS alimentada, garantindo
que ao ser ligado novamente, não seja necessária nova configuração.
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a. Drive de disquete:
b. CD-ROM:
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• CD-R: Cd Recordable – estes discos só podem ser gravados uma vez, não aceitando
regravações;
• CD-RW: CD Read and Write – estes discos permitem a regravação, graças ao material
de mídia de CD-RW, que é fotossensível e altera suas propriedades de acordo com a
incidência do laser;
• DVD: Digital Versatile Disk - há vários padrões de DVD, os mais comuns são o DVD-5,
que consegue armazenar até 4,7 Gb de dados e o DVD-9 que pode armazenar até 9 Gb
de dados. Os discos de DVD só podem ser lidos por unidades de DVD, ou então
aparelhos de DVD. Já as unidades de DVD podem ler qualquer tipo de CD;
• DVD-RW: DVD Read and Write – com a evolução, as gravadoras de DVD passaram a
ficar cada vez mais acessíveis, assim, hoje em dia, encontramos usuários fazendo filmes
caseiros e backups em mídias de DVD. Existem vários formatos também, entre eles o
DVD+R, DVD-R, DVD+RW, DVD-RW e DVD-RAM, onde deve-se verificar qual o padrão
que a gravadora aceita antes de comprar a mídia a ser usada.
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c. Pendrive:
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HD ATA HD SATA
A placa Super IDE é uma controladora que era indispensável nos antigos 386 e em
alguns 486. Era nesta placa que eram obrigatoriamente conectados o winchester, drives de
disco flexível, mouse e impressora. No suporte metálico da placa estão alojados normalmente
dois conectores; um DB-9 macho, usado normalmente o mouse e um DB-25, usado para
conectar a impressora paralela. Pode suportar até dois discos rígidos conectados à placa
através de um “cabo flat”.
Nos micros Pentium, 586 e até mesmo nos 486 mais modernos, a placa SIDE já está
agregada à placa mãe. As placas-mãe que dispensam o uso da placa SIDE são chamadas
de IDE-ON-BOARD (hoje é muito comum encontrar no mercado).
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realizam outros acessos. Ao terminar um acesso, obtém da fila de acessos pendentes, aquele
que resulta no mais curto movimento com as cabeças de leitura e gravação. Desta forma os
acessos são feitos em uma ordem mais inteligente, resultando em maior desempenho global.
Discos IDE não possuem este recurso. Executam um comando de leitura ou gravação de
cada vez. Os discos SCSI são portanto os mais indicados para uso em servidores, nos quais
o número de solicitações de acesso é muito maior.
O padrão SCSI (ou melhor, “os padrões”) deixa o usuário confuso com o grande nú-
mero de termos empregados. Você encontrará nomes como:
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2.10. Teclado
2.11. Mouse
Tradicional Optical
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2.12. Gabinete
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Algumas características:
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Recomenda-se que ao abrir um micro para manutenção, seja efetuada limpeza nessas
grades, como prevenção.
AT: Fontes de alimentação AT são instaladas em gabinetes e em placas-mãe AT. Esta fonte
de alimentação fornece quatro tensões, +5 V, +12 V, -5 V e -12 V, e usa um conector de 12
pinos, geralmente dividido em dois conectores de seis pinos.
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2.15. Microprocessador
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a. Tipos de Processadores
Os mais utilizados são da marca Intel e AMD. Dentro dessas marcas há diferentes
tipos de processadores. Confira:
Intel Celeron – para atividades que não demandem muita capacidade do processador.
Intel Pentium 4 HT – para atividades de alta performance.
Intel Xeon e Itanium – para estações de trabalho e servidores.
AMD Sempron - para atividades que não demandem muita capacidade do processador.
AMD Atlhon 64 - para atividades de alta performance.
AMD Opteron - para estações de trabalho e servidores.
2.16. IMPRESSORAS
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• Cera Derretida: usa bastões de cera que são derretidos e depositados no papel
formando a impressão. Sua qualidade é excelente, ainda superior à laser. Pode imprimir
em outros materiais além do papel, como tecido, por exemplo.
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Capítulo III
SETUP
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3. SETUP
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As opções anteriores podem ser encontradas em micro chips mais atualizados que
usam os programas do fabricante AWARD e com grande freqüência nos micros Pentium
(podendo também ser encontrados em máquinas inferiores).
Estas mudanças, ao serem executadas, podem aumentar ou até mesmo reduzir o
desempenho de seu computador, por este motivo, é necessário estar bem ciente das
operações a serem executadas.
MONOCHROME
Vídeo COLOR 40X25
Escolha entre: VGA/EGA
(DEFAULT)
COLOR 80X25
a) CPU Internal Cachê: Esta opção liga ou desliga uma memória cache que existe no chi do
processador dos micros 486 e Pentium.
b) External Cachê: Esta opção liga ou desliga a memória cache da placa mãe.
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c) Quick Power on Self Test: Ligada esta opção, acarreta em um teste de POST mais
rápido quando se inicia o micro.
d) Boot Sequence: A opção A, C diz ao micro para procurar primeiramente os arquivos de
sistema no driver A; caso não encontre no driver o micro procura no driver C. Você pode
inverter a seqüência com esta opção usando “C, A”.
e) Swap Floppy Driver: Ligando esta opção estaremos alternando a seqüência dos drivers
A e B sem termos que inverter os cabos flat.
f) Boot Up Num Lock Status: Escolha entre On ou Off. Quando “On”, após a inicialização
do micro a tecla Num Lock já estará ligada.
g) Gate A20 Option: Opte entre Rápida ou Normal. “Rápida” permite acesso rápido à RAM
acima de 1MB utilizando a fast gate A20 line.
h) Typematic Rate Setting: Ligue esta opção para que possa ajustar a taxa de repetição de
teclas.
i) Typematic Rate (Chars/Sec): Escolha a taxa de repetição em caracteres por segundo de
uma tecla quando esta é mantida pressionada.
j) Typematic Delay (msec): Escolha o tempo de espera quando pressionado uma tecla até
quando o caractere começa a repetir.
k) Security option: Escolha SETUP ou ALWAYS. Use esse recurso para prevenir boots não
autorizados ou uso do BIOS SETUP sem autorização.
• “ALWAYS” – Cada vez que o sistema reinicializar será solicitada a senha.
• “SETUP” – Se houver uma senha setada, ela será solicitada na tentativa de entrar no
SETUP.
l) PCI/VGA Palette Snoop
• Ligado: As cores do monitor aparecerão incorretas se utilizado com uma placa
MPEG. Ligar esta opção para deixar o monitor normal. O monitor utilizado deverá
suportar a função Snoop.
• Desligado: Defaul do fabricante.
m) OS select for DRAM > 64MB: Escolha OS/2 se o sistema operacional que você está
utilizando for o OS/2 da IBM.
n) Video or Adapter BIOS Shadow: BIOS Shadow copia os códigos da bios de uma área
lenta da ROM para uma área mais rápida da RAM. Este segmento de 32K pode ser
sombreado a partir da ROM para a RAM. BIOS é sombreado em um segmento de 32K se
ele for ligado.
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Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
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Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
a) User Define: Esta opção permite que você defina o tempo de inatividade necessária para
que o HDD e o sistema entrem em modo de economia de energia.
b) Disabled: Desliga os recursos Green PC.
c) Max/Min Saving: Doze Time = 10sec/40min, Standby Mode = 10sec/40min, Suspend
Mode = 10sec/40min.
d) PM Control by APM: Escolha entre “YES” ou “No” (default). A opção APM permite que
você use igerenciador avançado de economia de energia. Para utilizar APM você deve
rodar o “Power.exe” no DOS v6.0 ou versão mais antiga.
e) Video off Method:Quando está em Suspend mode o monitor se desliga passado o tempo
pré selecionado. Caso qualquer uma das IRQ’s WAKE UP seja acessada o monitor volta
ao normal.
f) HDD Power Down: Quando o tempo pré-determinado for ultrapassado, o BIOS envia um
comando para o winchester entrar em modo Standby onde o motor também é desligado.
O tempo é ajustável entre 1 e 15 minutos. A opção default é Disabled. Alguns winchesters
antigos podem não aceitar este novo recurso.
g) Doze Mode: Quando o tempo pré-determinado for ultrapassado, o BIOS envia um
comando para o sistema entrar em modo Doze (a freqüência do sistema cai para 8MHz).
Este tempo pré-determinado é ajustável entre 10 segundos a 40 minutos.
h) Standby Mode: Quando o tempo pré-determinado for ultrapassado, o BIOS envia um
comando para o sistema entrar em modo Standby (a freqüência do sistema cai para
8MHz). Este tempo pre determinado é ajustável entre 10 segundos a 40 minutos.
i) Suspend Mode: Quando o tempo pré determinado for ultrapassado, o BIOS envia um
comando para o sistema entrar em modo Suspend (a freqüência do sistema cai para
8MHz). Este tempo pré-determinado é ajustável entre 10 segundos a 40 minutos.
j) IRQx (Wake-Up Events): O BIOS monitora estes itens por atividade. Caso haja uma
ocorrência com o item Enabled, o sistema sai do modo de economia de energia
k) xxx Ports Acivity: Habilite esta opção para a BIOS monitorar estas portas em atividade.
Caso não haja ocorrência ao item Enabled, o sistema entrará em modo de economia de
energia (Doze/Standby/Suspend/HDD Power Down Mode).
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a) Resource Controlled By
• Manual: O BIOS não gerencia as placas PCI/ISA PnP automaticamente (ex.: IRQ).
• Auto: O BIOS gerencia automaticamente as placas PCI e ISA PnP (recomendado).
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d) USB Controller:
• Enabled: Quando você usa o dispositivo USB.
• Onboard FDC Controller
• Enabled: Usa o controlador de disco flexível na placa (default ).
• Disabled: Desliga o controlador de disco da placa.
f) URART Mode
• Standart: Use o modo URART (default).
• ASK IR: Use UART com função ASKIR.
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Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
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Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
a. BIOS Shadown
Copia os códigos da BIOS de uma lenta da ROM para uma área mais rápida da RAM.
BIOS pode então ser executada a partir da RAM. Estes segmentos de 32K podem ser
sombreados a partir da ROM para RAM. BIOS é sombreado em um segmento de 32k se ele
for ligado e houver BIOS presente.
ROM Shadown copia os código BIOS a partir de um endereçamento ROM lento para
uma RAM mais rápida. BIOS pode então ser executada a partir da RAM. Estes segmentos
podem então ser sombreados da ROM para RAM. BIOS é sombreado num segmento se ela
for ligada e houver BIOS presente. Para uma execução eficiente da BIOS, é preferível o
código da BIOS em RAM, uma vez que são mais rápidas que as EPROMs. A placa tem uma
característica que permite que a execução do código da BIOS da EPROM para a RAM antes
idêntico ao da EPROM. O software transfere o código da BIOS da EPROM para a RAM antes
de habilitar a característica SHADOWN RAM. Isto aumenta significativamente a performance
do sistema em aplicações de uso intensivo da BIOS. Tem – se verificado melhorias de 300 a
400 % em testes da SHAFOWN RAM.
A SHADOWN RAM do sistema do sistema (BIOS) é habilitada automaticamente pela
BIOS na sua inicialização do sistema.
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Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
a. APM Function
Você deve ligar este item se estiver usando um “SMM” CPU e ligar a opção “Suspend Mode
Timeout”.
c. IRQn
Se você usa placa e quer setar eventos condicionais, você pode ligar ou desligar o item que
corresponde ao IRQ da placa.
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Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
• Disabled – Quando for ultrapassado o tempo do System Standby Timer o monitor não
será desativado.
• Normal – Use esta opção se você utiliza o Green Power e qualquer tipo de vídeo. No
entanto você precisa conectar o pino de controle do Green no conector JG3 da placa
mãe.
• Smart – Escolha esta opção se você utiliza um Monitor Green com uma placa de vídeo
que suporta a função Green do monitor.
a. Microsoft
• MSDOS • WINDOWS CE
• WINDOWS 3.X • WINDOWS NT 3.5 , 4
• WINDOWS 95 • WINDOWS 2000
• WINDOWS 98 • WINDOWS XP
• WINDOWS ME • WINDOWS 2003
b. LINUX
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Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
Capítulo IV
Desmontagem
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Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
4. SEQUÊNCIA DE DESMONTAGEM
As etapas abaixo devem ser executadas com muito cuidado para não danificar um
componente. Por exemplo, o winchester e outros drivers deverão ser desparafusados
apoiando-os com a mão para não caírem.
Na prática a operação de desmontagem, como no caso de manutenção, é muito
freqüente. Mas se trata sempre de uma desmontagem parcial intercalada de testes e
recolocação de componentes.
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Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
Capítulo V
Montagem
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Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
5. ROTEIRO DE MONTAGEM
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Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
Capítulo VI
Dicas de Manutenção
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Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
6. Dicas de Manutenção
Confira logo abaixo alguns cuidados de segurança que devemos tomar durante uma
reparação:
• Tome cuidado com o interior dos monitores de vídeo, mesmo estando desligados, eles
podem armazenar cargas elétricas de 25000V.
• Tome cuidado com o interior da fonte de alimentação. Alguns pontos estão ligados
diretamente à rede elétrica.
• Desligue sempre o microcomputador, retire o cabo de força e descarregue sua
eletricidade estática. A eletricidade estática pode ser eliminada quando seguramos
objetos metálicos. Pode-se ainda usar pulseiras anti-estáticas.
• Nunca desligue e ligue rapidamente o equipamento. Espere pelo menos 10 segundos
antes de religar, pois os circuitos do computador levam algum tempo para perderem a
energia armazenada.
• Mantenha todos os líquidos distantes do equipamento, pois podem tornar irrecuperável a
área atingida e provocarem curto-circuito.
• Manuseie com cuidado os componentes.
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Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
Capítulo VII
Localização de Defeitos
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Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
Esses defeitos são sinalizados antes que o sistema necessite de qualquer informação
do sistema operacional. Podem existir de dois tipos: sinalizados por mensagens e sinalizados
por sons “BBEPs”.
Número
de Mensagens de Erro Procedimentos a Executar
Beeps
Trocar memórias RAM por
1 Problemas no circuito de REFRESH
outras sabidamente boas
Problemas no circuito de Trocar memórias RAM por
2
Paridade outras sabidamente boas
O primeiro módulo SIMM está
3 Problemas no circuito da memória básica
com problemas
Trocar conhecimento como
4 Problemas na temporização
80c206 ou correspondente
Problemas no Trocar o microprocessador ou
5
microprocessador está mal soqueado
Problemas no controlador de teclado Verificar a configuração do
6
8042 teclado ou trocar o 8042
Trocar o microprocessador ou o
7 Problemas no microprocessador
chipset
Erro de memória de vídeo ou placa Trocar as RAM, que pode ser da
8
interface placa de sistema ou de vídeo
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Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
Número
de Mensagens de Erro Procedimentos a Executar
Beeps
Provavelmente trocar os
10 Problemas nos chipset
chipsets
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Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
Mensagens Providências
Keyboard is Locked...
Destravar o teclado
unlock it
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Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
Mensagens Providências
CMOS Time & Date Not Set Ajustar a data e relógio no SETUP
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Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
“A TABELA DE LOCAÇÃO DE
Pode ser um problema no disco. Tente recuperar a tabela
ARQUIVOS NÃO PODE SER
com o comando SCANDISK ou formate o disco.
LIDA”
Provavelmente não há disco ou a porta está aberta. Corrija
“A UNIDADE ATUAL NÃO É
VÁLIDA” ou vá para outra unidade.
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Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
Reinicialize o computador.
“ERRO INTERNO”
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Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
“O ARQUIVO NÃO PODE SER O usuário está tentando copiar um arquivo para ele
COPIADO PARA DENTRO DELE mesmo, verifique a sintaxe do comando.
MESMO”
“O COMMAND NÃO PODE SER
Reinicialize o equipamento.
CARREGADO, SISTEMA
PARALIZADO”
Você não especificou a opção correta na linha de
comandos, duplicou os parâmetros ou combinou
“PARÂMETRO INVÁLIDO” parâmetros ilegalmente, reveja a sintaxe correta do
comando e tente mais uma vez.
“PROCESSAMENTO DE ALTO
Reinicialize o micro.
NÍVEL INTERROMPIDO, NÃO
PODE CONTINUAR”
Remova algumas variáveis usando o comando SET,
“SEM ESPAÇO NO AMBIENTE” reinicialize o micro.
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Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
micro pode travar sem causa, caso a placa de vídeo 3D superaqueça ou caso a memória
RAM falhe etc.
O resfriamento adequado do processador é feito por dois componentes, o cooler e a
pasta térmica. O cooler é composto pelo dissipador metálico e pelo ventilador, que são
fixados sobre o processador, enquanto a pasta térmica é uma pasta branca que deve ser
colocada em pequena quantidade entre o processador e o cooler, de modo que a
transmissão de calor entre os dois seja perfeita.
Existem três ótimos programas para detectar tanto defeitos no processador, quantos
problemas de superaquecimento:
• Stalility-Test: Encarrega-se de fazer um check-up geral no processador, cachê e memória
RAM, e detecta qualquer tipo de erro nestes componentes. É muito útil se você fez
overclock e quer saber se o seu processador está totalmente estável, ou se você está
desconfiado de um possível defeito num destes componentes. O teste dura várias horas,
mas você pode usar o micro normalmente durante o teste.
• O CPU Burn: Esse foi desenvolvido para exigir o máximo do processador, testando sua
estabilidade. Ao ser executado o programa, aparecerá apenas uma janela DOS com o
cursor piscando; deixe o programa rodar por pelo menos uns 20 minutos. Caso neste
tempo o micro trave, ou o programa feche sozinho, então é melhor caprichar mais no
resfriamento do processador, pois os mesmos travamentos poderão ocorrer em outro
aplicativo;
• WCPUID: Outro programa útil para detectar a freqüência real de operação do
processador com uma precisão incrível, dando inclusive outros detalhes, como a
quantidade de cachê L1, modelo e série do processador e até mesmo informações sobre
o slot AGP da placa mãe.
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Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
do pino 1 do conector. Esse pino, por sua vez, fica próximo do encaixe do cabo de energia.
Os drives saem configurados de fábrica para funcionar como Máster (mestre).
Quando mais de um drive é usado, um deles deve ser configurado como Slave
(escravo). Se isso não for feito, o micro não saberá qual dos drives deve ser usado para a
carga do sistema operacional. Essa tarefa é realizada pela mudança de posição de algumas
chaves (switches), ou então da desconexão de um jumper. Para isso, você deve ter o manual
do disco em mãos ou informar-se sobre qual jumper/ switches deve ser modificado.
Depois de ter conectado o cabo lógico, o de força, e alterado os jumpers, você deve
religar a máquina para configurar o SETUP CMOS. Aparecerá uma mensagem informando
para pressionar alguma tecla, geralmente DEL, como já vimos.
Ao abrir menu principal, escolha a opção “IDE/ Hard Disk Auto Detection”. Ela se
encarregará de detectar os discos. Nas máquinas mais antigas, o usuário deve informar
manualmente a quantidade de trilhas (cylinders), cabeça de gravação (heads) e setores
(sectors) do disco C: e D:.Depois da alteração escolha a opção “Write and Exit” em sua
máquina.
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Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
Capítulo VIII
Erros de montagem
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Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
Eis aqui alguns erros comuns que muitos técnicos cometem ao montar um
computador, e que pode prejudicar seu bom funcionamento:
A maioria das placas-mãe vem de fábrica com uma espuma antiestática em sua
embalagem. Muitos técnicos, ao montar a placa-mãe no gabinete, prendem essa espuma
entre a placa-mãe e o chassi metálico do gabinete. Acontece que essa espuma retém o calor
gerado pela placa-mãe e evita a normal circulação de ar que há no espaço existente entre a
placa-mãe e o chassi metálico do gabinete. Com isso, é muito comum que micros montados
usando essa espuma travem e/ou dêem erros aleatórios por superaquecimento.
A placa-mãe deve estar muito bem presa no chassi metálico do gabinete. Há casos
onde o micro dá resets aleatórios ou trava quando a mesa balança, porque a placa-mãe está
praticamente solta dentro do gabinete. Em outros casos é muito comum o computador perder
a configuração da máquina quando uma nova placa é instalada no micro, porque a placa-mãe
enverga, por falta de pontos de apoio e alguns de seus pontos de solda encostam no chassi
metálico. A placa-mãe deve estar muito bem presa ao chassi do gabinete, com a maior
quantidade de pontos de fixação possível.
Em gabinetes do tipo AT, é comum a cabo que liga a fonte de alimentação á chave
liga-desliga do painel frontal do gabinete ficar caído sobre a placa-mãe, atrapalhando a
dissipação de calor, e até mesmo encostando na ventoinha do processador, fazendo com
que ela pare de girar e que o micro trave por superaquecimento. O ideal é fazer com que
esse cabo chegue até a chave liga-desliga pelo lado direito do gabinete, pela parte superior
do chassi, e não solto pelo lado esquerdo, como é o mais comum ocorrer.
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Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
Para obter o máximo desempenho de seu micro, a unidade de CD-ROM deve ser
instalada na porta IDE secundária da placa-mãe. Muitas pessoas instalam o CD-ROM no
mesmo cabo do disco rígido, e isso faz com que o disco rígido e o CD-ROM tenham disputar
pelo uso do cabo, isto é, já que usam o mesmo cabo, os dois não podem trocar informações
com o micro ao mesmo tempo, diminuindo o desempenho do micro. Se o seu micro estiver
com o CD-ROM instalado no mesmo cabo do disco rígido, desfaça essa instalação: instale a
unidade de CD-ROM na porta IDE secundária do micro, isto é, consiga um flat cable de 40
vias e instale o CD-ROM no conector vazio, ao lado do conector o disco rígido está ligado na
placa-mãe.
Quando o micro não está ligando, pode haver uma série de fatores envolvidos. O que
se deve fazer é isolar qual a peça que está fazendo com que o micro não ligue.
• Retire de seu micro todos os periféricos extras, tais como discos rígidos, placa de som,
fax/modem etc. Deixe em seu micro somente os elementos necessários: placa-mãe,
processador, memória, interface de vídeo, monitor, além da fonte de alimentação.
Experimente ligar o micro.
• Se o micro passar a ligar, vá reinstalando cada periférico retirado um-a-um, ou seja,
reinstale a placa de som, ligue o micro. Se funcionar, desligue o micro e instale o próximo
periférico.
83
Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
• Se quando você reinstalar um periférico o micro passar a não ligar, você acaba de
descobrir o periférico defeituoso, que está fazendo com que o micro não ligue.
• Se após você reinstalar todos os periféricos o micro ligar e você não descobrir nenhum
componente defeituoso, não precisa ficar achando que foi de mau contato , limpe os
contados de borda das interfaces e dos módulos de memória instalados em seu micro
com uma borracha branca.
• Limpe os slots e os soquetes de memória com uma escova de dentes velha embebida em
álcool isopropílico.
• Caso o flat-cable que liga o disco rígido á interface IDE esteja instalado invertido, o micro
também não liga.
Agora, se o computador continuar não ligando após você deixá-los somente com seus
componentes mais básicos, você deverá descobrir qual peça básica: placa-mãe,
processador, memória, interface de vídeo e fonte de alimentação, está com problemas, por
substituição. Obviamente você precisará de peças com funcionamento normal.
8.7. Overcloking
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Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
• Clock externo: 50,55,60,66,75 MHz, cuja seleção do fator multiplicador é feita através de
JP5(A,B,C).
• Fator multiplicador: 1,5;2;2,5;3;3,5; cuja seleção do fator multiplicador é efetuada através
do JP7(A,B).
A configuração normal desta placa para operar tal processador seria: clock externo
=66,6 e fator multiplicador = 3. Porém, vamos utilizar o clock externo = 66 MHz e fator
multiplicador 3,5. Assim, como o clock final é o produto do clock externo vezes o fator
multiplicador, o processador vai operar em 233 MHz que representa mais de 10% acima de
sua velocidade normal de trabalho.
O problema está no fato de que, aumentando a freqüência, ocorre a elevação da
temperatura do processador dissipa. Como a freqüência do barramento não foi alterada, não
há necessidade de substituir a memória por outra mais veloz.
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Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
Slot A AMD-Athlon
Muito pouco pode ser feito em termos de conserto de uma placa-mãe moderna. Essas
placas não foram feitas para serem consertadas. Se realmente existir um defeito, é provável
que seja necessário fazer a substituição por uma nova.
A pesquisa por defeitos em uma placa-mãe envolve testes com o menor número
possível de componentes. Primeiro liga a placa mãe na fonte, no botão Reset e no alto
falante. Instalamos também memória RAM, mesmo que em pequena quantidade. O PC
deverá funcionar, emitindo beeps pelo alto falante. A partir daí, começamos a adicionar
outros componentes, como teclado, placa de vídeo, e assim por diante, até descobrir onde
ocorre o defeito.
Nessas condições, o defeito provavelmente não está na placa-mãe, e sim em outro
componente defeituoso, ou então causando conflito.
Os piores casos são aqueles em que a placa-mãe fica completamente inativa, sem
contar memória, sem apresentar imagens no vídeo e sem imitir beeps. O problema pode ser
muito sério.
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Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
Quando temos uma placa de diagnóstico, a detecção de problemas pode ser muito
facilitada. Mesmo quando a placa-mãe está inativa, alguns códigos de POST podem ser
exibidos. Se o código do POST diz respeito a um erro nos controladores de DMA,
controladores de interrupção ou timers (circuitos que fazem parte do chipset), podemos
considerar a placa como condenada, já que não será possível substituir o chipset.
Uma placa-mãe ainda pode estar com o BIOS defeituoso (uma placa de diagnóstico
apresentaria este resultado, o display ficaria apagado). Não é possível substituir o BIOS pelo
de outra placa (a menos que se trate de outra placa de mesmo modelo), mas você pode, em
laboratório, experimentar fazer a troca. Mesmo não funcionando, este BIOS transplantado
deverá, pelo menos, emitir mensagens de erro através de beeps. Se os beeps forem
emitidos, não os leve em conta, já que este BIOS é inadequado. Os beeps apenas servirão
para comprovar que o defeito estava no BIOS original. Se beeps não forem emitidos, você
ainda não poderá ter certeza absoluta de que o BIOS antigo estava danificado. Sendo um
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Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
BIOS diferente, o novo BIOS poderá realmente travar nas etapas iniciais do POST, não
chegando a emitir beeps.
Por outro lado, uma placa de diagnóstico deve apresentar valores no seu display,
mesmo com um BIOS de outra placa, e mesmo travando. Isto confirmaria que o BIOS original
está defeituoso. Uma solução para o problema é fazer sua substituição por outro idêntico,
retirado de uma outra placa defeituosa, mas de mesmo modelo, com os mesmos chips VLSI,
o que é bem difícil de conseguir. Em um laboratório equipado com um gravador de ROM,
seria possível gravar um novo BIOS, a partir do BIOS de uma placa idêntica, ou a partir de
um arquivo contendo o BIOS, obtido através da internet, do site do fabricante da placa-mãe.
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Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
Freqüência Função
Este pequeno cristal, em forma de cilindro, gera o clock para o
32768 Hz
CMOS. Define a base para a contagem de tempo.
Este cristal gera sinal OSC que é enviado ao barramento ISA.
Sem ele a placa de vídeo pode ficar total ou parcialmente
14,31818 MHz
inativa. Algumas placas de diagnósticos são capazes de indicar
o sinal OSC está presente no barramento ISA.
Nem todos os clocks são gerados diretamente por cristais. Existem chips sintetizados
de clocks, como o CY2255SC, CY2260, W48C60, W84C60, CMA8863, CMA8865, CY2273,
CY2274, CY2274, CY2275, CY2276, CY2277, ICS9148BF, W48S67, W48S87, entre outros.
Esses chips geram o clock externo para o processador e outros clocks necessários á placa-
mãe, como por exemplo o clock necessário ao barramento USB. Todos esses clocks são
gerados a partir de um cristal de 14,31818 MHz, o mesmo responsável pela geração do sinal
OSC.
Nessas placas, se este cristal estiver danificado, não apenas o sinal OSC do
barramento ISA será prejudicado – todos os demais clocks ficarão inativos, e a placa-mãe
ficará completamente paralisada. Normalmente, os chips sintetizadores de clocks ficam
próximos ao cristal de 14,31818 MHz e dos jumpers para programação do clock externo do
processador. Dificilmente esses chips ficam danificados, mas o cristal pode quebrar com um
pequeno choque mecânico.
Lojas de material eletrônico fornecem cristais com várias freqüências, principalmente
os de 32768Hz (usado pelo CMOS) e os de 14.31 MHz, usado para a geração do sinal OSC
e para os sintetizadores de clock. Se tiver dificuldade em comprar esses cristais, você pode
retira-los de qualquer placa mãe antiga e defeituosa, obtida em uma sucata de componentes
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Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
eletrônicos. Tome cuidado ao manusear esses cristais. Se você deixar cair no chão
certamente serão danificados.
A maioria das placas de CPU, mesmo as mais modernas, utilizam uma interface de
teclado formada pelo chip 8042(figura 17). Em geral, este chip possui a indicação Keyboard
BIOS. Todos esses chips são compatíveis. Em caso de mau funcionamento na interface de
teclado, você pode procurar obter este chip em uma placa-mãe danificada, encontrada á
venda em sucatas eletrônicas. Note que, quando este chip está defeituoso, também pode
ocorrer erro no acesso á memória estendida.
A culpa de todo o problema pode ser o próprio processador, por estar danificado.
Você pode fazer o teste instalando em seu lugar outro modelo que seja suportado pela placa-
mãe. Neste caso, será preciso, antes de ligá-la com o novo processador, configurar
corretamente os jumpers que definem os clocks e voltagens do processador.
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Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
Uma placa-mãe pode ficar com uma determinada interface danificada.Como esses
interfaces estão localizadas nos chips VLSI, é inviável conserta-las. Para não condenar a
placa só por causa de uma interface, podemos desabilitar no CMOS Setup a interface
danificada e deixar a placa funcionar sem esta interface. Uma COM1 não fará falta, pois
podemos ligar o mouse na COM2, ou então na interface para mouse padrão PS/2,
normalmente presente nas placas de CPU. Entretanto, outras interfaces farão muita falta. A
solução para este problema é instalar uma placa IDEPLUS de 16 bits.
Devemos deixar esta placa com todas as suas interfaces desabilitadas(isto é feito
através dos seus jumpers) e habilitar apenas a interface correspondente á que está
defeituosa na placa-mãe. O custo desta placa IDEPLUS é muito menor que o de uma placa-
mãe nova.
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Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
Se continuar com problemas, é possível que o ácido tenha afetado trilhas que não
enxergou. Se você não conseguir recuperar a área afetada pelo ácido, será preciso comprar
uma nova placa-mãe.
Logo ao seu lado existe um chip VLSI. Esses chips são soldados sobre a superfície da
placa e não em furos, como ocorre com outros componentes. O ácido da bateria soltará as
ligações deste chip na placa com muita facilidade. Você pode reduzir bastante o risco de
dano por vazamento, cobrindo a área em torno da bateria com cola plástica. Espere algumas
horas até a cola secar, antes de ligar novamente o computador.
Uma placa-mãe pode estar com um chip VLSI danificado, ou uma trilha partida, ou
ainda um capacitor, diodo, bobina ou transistor danificado. Chegamos ao ponto em que, para
consertar a placa, seria necessário usar um osciloscópio, ter o esquema da placa,
equipamento especial para soldagem e dessoldagem de componentes VLSI, e
principalmente, chips VLSI para reposição. Levando em conta que o preço de uma placa
nova é relativamente baixo, não vale a pena investir nesses equipamentos e nem contratar
um técnico altamente especializado neste tipo de conserto. É hora de desistir de consertar a
placa e comprar uma nova.
8.22. Superaquecimento
92
Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
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Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
Alguns técnicos montam de forma errada, colocando uma espuma antiestática entre a
placa-mãe e o chassi metálico (essa espuma é normalmente vermelha). Ela impede que o ar
circule na parte inferior da placa-mãe e o micro acaba travando por superaquecimento.
Outro fator que colabora para o superaquecimento é o excesso de fios e cabos
espalhados dentro do gabinete. Muitas vezes, os fios que ficam soltos acabam prendendo a
ventoinha, fazendo com que o micro trave. Por isso, organize os fios que passam no interior
do gabinete e prenda-os com presilhas ao gabinete (você pode usar aqueles arames
coloridos que vêm nos sacos de pão de forma), para que não fiquem soltos. Uma dica para
quem tem gabinete AT é passar o cabo que liga a fonte de alimentação à chave liga-desliga
do painel frontal pelo lado superior direito do gabinete, como mostra a figura ao lado, em vez
de deixá-lo completamente solto.
As dicas acima devem ser suficientes para evitar o superaquecimento, mas existem
micreiros que não se contentam com o básico. Nos Estados Unidos, apesar do clima mais
ameno, é possível encontrar produtos de resfriamento inimagináveis, usados principalmente
para os adeptos do overclock (utilização do processador a velocidades acima da
recomendada), que tende a aumentar consideravelmente a temperatura do micro.
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Apostila Técnica - Curso Montagem e Manutenção de Micros
As soluções vão desde enormes dissipadores de calor, equipados com duas ou três
ventoinhas até sistemas de refrigeração a água. Nesses últimos, uma bomba localizada fora
do gabinete faz o líquido circular por pequenas mangueiras que conduzem o calor do
processador para um dissipador externo, como acontece no radiador dos automóveis.
Como o processador não é o único componente “esquentadinho” do PC, é possível
encontrar também dissipadores de calor para discos rígidos e placas de vídeo. Aliás, algumas
placas 3D esquentam tanto que já vêm de fábrica, com um dissipador e, às vezes, até
ventoinha. E se o problema for no gabinete como um todo, é só apelar para ventiladores que
podem ser instalados nas aberturas traseiras localizadas sobre os slots da placa mãe.
Para quem quiser que a temperatura do processador caia abaixo da temperatura
ambiente, a saída está na termoelétrica, através dos chamados elementos peltier. Compostos
de duas placas de cerâmica que transferem calor de uma para a outra quando recebem
corrente elétrica entre si, esses elementos podem reduzir a temperatura em até 60 graus.
O problema é que além de consumirem muita energia e esquentarem demais o resto
do sistema, os peltier podem provocar condensação dentro do micro, o que danificaria os
componentes. Para utilizá-los, só se estiverem totalmente isolados do ar externo e se a sua
fonte de alimentação puder fornecer uns 60W a mais.
Mas o supra sumo da refrigeração micreira são os gabinetes da Kryotech, que ficaram
famosos ao permitirem que um Athlon, a AMD, rompesse a barreira de 1 GHz. Os tais
gabinetes, que custam algo em torno de 2.500 dólares, e são praticamente um congelador
para PCs: a temperatura interna chega a 40 graus negativos.
Alguns modelos de mouse são tão baratos que dá vontade de trocar por um novo,
outros são tão caros que rezamos para conseguir consertá-los. Mesmo no caso de um mouse
barato, podemos passar por situações em que o conserto é necessário. Digamos que você
esteja navegando na internet em plena madrugada e o mouse fique travado no eixo X. Você
provavelmente não vai querer ficar operando só pelo teclado e nem vai querer esperar até o
dia seguinte para comprar um mouse novo. Pelo menos os primeiros socorros você tem que
tentar.
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Capítulo IX
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Capítulo X
Primeiros socorros
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Roletes sujos fazem com que o cursor do mouse dê saltos na tela, como se quisesse
desobedecer os movimentos do mouse sobre a mesa. O mouse tem três pequenos roletes
que tangenciam a esfera. Dois deles são responsáveis por transmitir os movimentos nos
sentidos X e Y, o terceiro serve apenas para pressionar a esfera sobre os outros dois roletes.
Esses três roletes podem ficar impregnados com sujeira. Podemos removê-la usando uma
ponteira de caneta ou outro objeto plástico pontiagudo. Depois de soltar a sujeira, usamos um
pincel ou mini-aspirador de pó para terminar a remoção.
Quando um eixo travado, o cursor do mouse pode ter seus movimentos inativos no
eixo correspondente. Este problema ocorre quando fios de cabelo prendem em ambos os
eixos responsáveis pelos movimentos X e Y. em cada eixo existe uma pequena roda dentada
que passa por sensores óticos. Fios de cabelo prendem nessas rodas com facilidade,
travando seus movimentos. Devemos utilizar uma pequena tesoura e uma pinça para
remover os fios de cabelo.
Sujeira nesses sensores também faz com que os movimentos fiquem paralisados em
um ou nos dois sentidos. Existem sensores óticos acoplados às rodas dentadas dos dois
eixos X e Y. Sujeira pode obstruir esses sensores e uma limpeza resolverá o problema.
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Quando isso ocorre, os cliques do mouse não funcionarão corretamente. Será preciso
clicar duas ou mais vezes até funcionar. Abra o mouse e aplique spray limpador de contatos
nos seus botões. Espere secar e verifique se o problema ficou resolvido.
O mouse pode apresentar alguns defeitos mais difíceis de resolver, já que
necessitarão de soldagem. Um deles é o mau contato no cabo. Em caso de pressa, pode ser
mais indicado comprar um mouse novo e depois consertar o cabo com mais calma. O mesmo
podemos dizer sobre o mau contato nos botões. Quando a aplicação de spray não resolve o
problema, podemos experimentar fazer um transplante de botões. Quase todos os modelos
de mouse possuem 3 botões, sendo que o botão do meio, em geral não é usado. Podemos
substituir o botão problemático pelo botão do meio, o que requer solda, ferro de solda,
sugador de solda e paciência.
Também a sujeira é uma grande causadora de problemas no teclado. Não só a
sujeira, mas vários tipos de pequenos objetos podem cair no seu interior, causando
problemas. Assim como fizemos com o mouse, vemos os primeiros socorros e depois os
problemas mais complicados.
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Uma vez por mês é bom dar uma geral nos HDs dos micros, usando programas
simples embutidos no Windows: o Scandisk e o Desfragmentador de Discos. O primeiro
busca dar uma geral nos HDs verificando e tentando corrigir falhas físicas no disco rígido
enquanto gravação e leitura de dados, dá uma remagnetizada nos discos. O segundo é um
processo que busca reorganizar a distribuição dos arquivos no HD e agilizar o acesso aos
dados, retirando os arquivos de áreas danificadas descobertas com o Scandisk e colocando-
os o mais próximo da borda do HD, uma vez que a leitura é feita da borda para o centro do
disco como ocorre com um toca-disco.
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Capítulo XI
Organização do ambiente
de trabalho
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11. ORGANIZAÇÃO
a. Disciplina:
b. Organização:
Organização é a forma de trabalho, que o indivíduo deve adotar para que seu
desempenho seja adequado e percebido pelos colegas de trabalho. Organização diz respeito
à ambiente arrumado e limpo, materiais, objetos e ferramentas de trabalho nos seus devidos
lugares.
c. Higiene e Limpeza:
Higiene é uma questão de saúde e respeito para si e com o próximo. Limpeza é uma
necessidade para que o ambiente de trabalho seja agradável e transmita organização.
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