Você está na página 1de 26

Fundamentos de Auditoria

Curso Superior de Tecnologia em Informática para Negócios


FATEC - Faculdade de Tecnologia de Rio Preto
Fundamento de Auditoria
Aula 1 – Introdução ao Processo de Auditoria
Trabalho Prático Semestral – Etapa 1 - Planejamento
Agenda
• Conceitos Fundamentais de Auditoria
• Formação da Equipe de Auditoria
• Identificação do Objeto (ou Sistema) Alvo
• Escopo de Auditoria
• Abordagens de Auditoria
• Objeto e Objetivo de Auditoria
• Normas de Controle Interno (CIs)
• Pontos de Controle (PCs) e Tipos de PC
• Escala de Fraqueza
• Ferramentas de Software para Auditoria
• Técnicas de Exame Aplicadas
• Trabalho Prático Semestral – Etapa 1 – Planejamento do
Processo de Auditoria
Conceitos Fundamentais:
Formação da Equipe de Auditoria

• As equipes de auditoria são compostas, essencialmente, por


Auditores, Gerentes e Diretores, conforme o tamanho da equipe e a
magnitude do Processo de Auditoria em questão.
• Auditores: realizam todo o trabalho de exame/avaliação necessários
ao processo de auditoria.
• Gerentes: coordenam e supervisionam o trabalho dos auditores. Por
vezes, fazem alguma parte específica do trabalho burocrático e
elaboram os relatórios/documentos mais complexos como o parecer
final de auditoria.
• Diretores: são os executivos que comandam a equipe, executando um
trabalho de direcionamento e liderança quanto ao processo de
auditoria em andamento.
Conceitos Fundamentais:
Formação da Equipe de Auditoria

Diretor de
Auditoria

Gerente de
Auditoria

Auditor Auditor Auditor

Organograma elementar de equipe de auditoria.


Conceitos Fundamentais:
Escopo de Auditoria

• Auditoria Interna: Processo de avaliação realizado por


funcionários da própria empresa, os quais possuem baixo grau de
autonomia/independência para fiscalizar o ambiente. Executam
maior número de abordagens de auditoria e maior volume de
testes.
• Auditoria Externa: processo de fiscalização realizado por
auditores contratados de uma empresa de auditoria com alto grau
de autonomia/independência para auditar o ambiente. Executam
abordagens específicas contratuais e volume de testes menor.
Conceitos Fundamentais:
Abordagens de Auditoria
• Existem diversos modelos de abordagem de auditoria.
• As abordagens influenciam no modo como a auditoria é
executada e delimitam também quais são os elementos
considerados pela fiscalização.
• Para a área de sistemas de informação existem três
abordagens usualmente empregadas:
• Abordagem a Redor do Computador
• Abordagem através do Computador
• Abordagem com o Computador
Conceitos Fundamentais:
Abordagens de Auditoria

• Abordagem a Redor do Computador:


• Abordagem mais simples de todas.
• Considera apenas documentos de entrada e saída de um
sistema.
• Demanda de tempo para realização: curta duração.
• Valor de investimento: baixo.
• Escopo empresarial ideal: micro e pequenas empresas.
• Porte do sistema alvo: pequeno.
Conceitos Fundamentais:
Abordagens de Auditoria
• Abordagem Através do Computador:
• Abordagem de complexidade mediana.
• Considera, principalmente, os aspectos inerentes à persistência,
manipulação e recuperação da base de dados de um sistema.
• Possibilita o uso de ferramentas de software específicas para o
processo de auditoria de bases de dados. Por meio de técnicas
como test deck ou aplicação de ferramentas de extração de dados
com o ACL ou IDEA.
• Demanda de tempo para realização: média duração.
• Valor de investimento: médio.
• Escopo empresarial ideal: empresas de médio porte.
• Porte do sistema alvo: pequeno ou médio.
Conceitos Fundamentais:
Abordagens de Auditoria
• Abordagem Com o Computador:
• Abordagem mais completa e de complexidade alta.
• Considera todos os aspectos do sistema de informação, podendo
abordar, documentos de entrada de saída, todos os elementos inerentes à
persistência de dados e, além disso, os componentes de processamento do
sistema, isto é, as rotinas de cálculos/transações executados pelo mesmo.
• Permite a ampla utilização de software para auditoria em todas as
etapas do processo, incluindo os programas específicos ao processo de
avaliação/examinação.
• Demanda de tempo para realização: longa duração.
• Valor de investimento: alto.
• Escopo empresarial ideal: empresas de médio ou grande porte.
• Porte do sistema alvo: médio ou grande.
Conceitos Fundamentais:
Identificação do Objeto Alvo
• Objeto Alvo: elemento que será examinado pela equipe
conforme o interesse da organização que solicitou ou
que será abordada por um processo de auditoria.
• Conceito de Objeto: pode ser qualquer coisa física ou
abstrata que pode ser percebida e descrita em
características e/ou ações.
• Exemplos: Empresa, Departamento, Grupo de Pessoas,
Equipamento ou Máquina, Computador, Rede de
Computadores, Sistema de Gestão Corporativa, etc.
Conceitos Fundamentais:
Objetivo de Auditoria

• O objetivo de auditoria é a premissa que norteia todo o


processo a ser executado pela equipe de avaliação.
• É preciso saber exatamente qual o objeto a ser avaliador e
qual o foco que a auditoria irá utilizar.
• Exemplo:
• “Avaliar os principais pontos de controle do Sistema de Gestão ABC de
modo a constatar se os mesmos estão em conformidade com a
funcionalidade esperada, usando-se para tal, o instrução normativa
XYZ.”
Conceitos Fundamentais:
Normas de Controle Interno (CIs)
• Definição: “Trata-se de um conjunto de métodos e
medidas adotado numa empresa a fim de salvaguardar o
ativo, por meio dos quais se verifica a exatidão e
veracidade dos registros de dados e informações
computadorizados (digitais), de modo a promover a
efetividade operacional dos sistemas de informação e o
cumprimento das políticas da empresa.”
• De maneira mais simples, CIs são traduzidos em: normas
regimentais, regras, leis, instrução normativa, conjunto
de normas de certificação, entre muitas outras
possibilidades.
Conceitos Fundamentais:
Pontos de Controle (PC)
• Definição: É uma situação do Ambiente ou Objeto Alvo
caracterizada como de interesse da equipe de auditoria
para validação e avaliação no processo de fiscalização em
andamento.
•A priori, essa situação pode ser praticamente qualquer
elemento do ambiente/objeto. Assim, pode-se afirmar que
a definição é aberta aproximando-se do conceito geral de
objeto.
• Exemplo: sistema, módulo de sistema, banco de dados,
interface de usuário, relatório, procedimento de cálculo,
entre outros.
Conceitos Fundamentais:
Tipos de PCs
• Para auditorias em sistemas de informação são
considerados, basicamente, dois tipos de Pontos de
Controle:
• Processo: ponto de controle que representa uma ação ou
atividade realizada por um sistema. Pode ser um procedimento de
programa simples ou complexo. Exemplos: cadastro de usuários,
rotina de emissão geração/cálculo de nota fiscal, cálculo de
impostos, cálculo de comissão, geração de folha de pagamento,
etc.
• Resultado: ponto de controle que representa a emissão de uma
saída de dados/informações a partir do sistema. Exemplos:
documentos de saída em geral, relatórios, gráficos, arquivos
digitais, recibos, notas fiscais, comprovantes, memorandos, etc.
Conceitos Fundamentais:
Escala de Fraqueza
• Definição: sucessão ou sequência de valores de uma
determinada qualidade ou característica.
• São utilizadas para determinar o grau de valor que um objeto possui
quando considerada determinada característica de estudo do mesmo.

• Escala de Fraqueza: determina o qual frágil (fraco) está um ponto


de controle (ou ponto de auditoria) antes/após o processo de
avaliação aplicado pelos auditores.
• Pode possuir, de preferência, três ou mais valores (ou menções) e deve-se
associar cada valor a um critério exato para que a escala não seja
relativizada.
• Escalas de fraqueza auxiliam os auditores a priorizar os PCs mais críticos
e também a determinar, ao final do processo, se o sistema alvo está ou não
em conformidade com a norma de controle considerada.
Conceitos Fundamentais:
Escala de Fraqueza

• Exemplo de Escala de Fraqueza:


Grau Valor Critério
1 Fraco PC apresenta dois ou mais ERROS.
2 Normal PC apresenta um ERRO.
3 Forte PC não apresenta nenhum ERRO.
Conceitos Fundamentais:
Ferramentas de Software
para Auditoria
• São considerados três tipos de ferramentas de software em
processos de Auditoria:
• Software Generalista: programas de apoio ao processo de auditoria.
Em geral, são ferramentas aplicáveis a qualquer tipo de auditoria:
Exemplos: editores de texto, planilha ou apresentações,
gerenciadores de projeto, agendas, software de comunicação de
equipe, analisadores e extratores de dados a partir de bases
persistentes, entre outros.
• Software Especialista: programas especialmente focados em certas
atividades específicas de auditoria ou desenvolvidos especialmente
para circunstâncias específicas de uma auditoria. Exemplo: Script
Linux para monitorar as ações efetuadas por um servidor firewall.
• Software Utilitário: programas que dão suporte determinadas
atividades de auditoria, porém, não são específicos para auditoria.
Exemplos: compactadores de arquivos, editores de imagem,
programas de monitoramento e trilhas de auditoria (log), entre outros.
Conceitos Fundamentais:
Técnicas de Exame Aplicadas
• Técnicas de Exame Aplicadas: as técnicas de exame
definem, na prática, como os procedimentos de avaliação e
análise por parte dos auditores serão executados, por meio
de uma metodologia prática pré-definida e que deverá ser
seguida em todo o processo de auditoria, criando, desta
forma, um padrão de execução para as avaliações.
• Existem muitas técnicas de exame aplicadas conforme a área de
auditoria que se for estudar.
• Para auditoria de sistemas de informação são utilizadas técnicas que
advém da engenharia de software e técnicas tradicionais de
auditoria também.
• Exemplos: questionários, simulação de dados, visita in loco,
entrevista (individual/grupo), análise de log, análise de programa
fonte, avaliação de desempenho, teste de caixa preta, teste de caixa
branca, test deck e teste data, entre muitas outras possibilidades.
Trabalho Prático Semestral (TPS)
Processo de Auditoria em Sistemas de Informação
Etapa 1 - Planejamento
Trabalho Prático Semestral
Etapa 1: Planejamento do Processo
de Auditoria
• No trabalho prático de auditoria, serão utilizados os
seguintes documentos na Etapa 1 de Auditoria, referente
ao Planejamento do Processo:
• Ficha de Projeto – (Formato MS-Word)
• Cronograma de Projeto – (Formato MS-Excel)
• Formulários de Identificação de Ponto de Controle (PC) – (Formato MS-Excel)
Trabalho Prático Semestral
Etapa 1: Planejamento do Processo
de Auditoria
• Ficha de Projeto: documento o qual possui todos os
elementos descritivos do processo de auditoria a ser
executado pelo grupo em questão, devendo ser
totalmente preenchido com o maior número de
informações acerca do processo.
• Quanto melhor o preenchimento, melhor o entendimento da equipe de
auditores quanto ao processo, facilitando o trabalho nas próximas
etapas de projeto.
Trabalho Prático Semestral
Etapa 1: Planejamento do Processo
de Auditoria
• Cronograma de Projeto: planilha na qual são lançadas
todas as atividades individuais de cada membro da equipe
de auditoria. Documento de extrema importância para a
organização do tempo de execução do processo de
auditoria frente à quantia de trabalho a ser executado.
• Cronograma possui a descrição da atividade, data de início e fim da
mesma, quantidade de horas de trabalho estimadas, recursos que serão
utilizados para a atividade e a(s) pessoa(s) responsável(eis) pelo trabalho.
• É preciso detalhar o processo de auditoria ao máximo, inserindo na
planilha todas as atividades, isto pode ser verificado por meio dos
documentos a serem preenchidos, pois, cada documento do processo de
auditoria pode ser isolado como uma atividade individual.
Trabalho Prático Semestral
Etapa 1: Planejamento do Processo
de Auditoria
• Formulário de Identificação de Pontos de Controle:
formulário descritivo das características fundamentais e
importantes de cada ponto de controle para que os
auditores saibam exatamente qual é o componente exato
que estarão abordando no sistema alvo na etapa de
Execução.
• Possui diversos campos descritivos. Todos os campos devem ser
preenchidos com muita atenção.
• Não deixar nenhum campo em branco!
Trabalho Prático Semestral
Etapa 1: Planejamento do Processo
de Auditoria
• Prazo de Execução da Etapa 1:
• Ficha de Projeto – 2 semanas
• Cronograma de Projeto – 1 semana
• Formulários de Identificação de PC – 2 semanas

• Avaliação Bimestral P1 será requisitado:


• Etapa 1 Completa
• Etapa 2 – Formulários de Eleição de PA
• Nota Participação Individual
Trabalho Prático Semestral
Etapa 1: Planejamento do Processo
de Auditoria

Bom trabalho!!

Você também pode gostar