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CURSO SUPERIOR DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

6º SEMESTRE

ALUNO – RA

DESAFIO PROFISSIONAL

CIDADE-UF
2017
ALUNO - RA

DESAFIO PROFISSIONAL

Trabalho de Pesquisa relacionado aos Cursos Superiores de


Ciências Contábeis apresentados à Universidade Anhanguera –
GO, como requisito parcial para obtenção de média bimestral
nas disciplinas de Contabilidade Tributária, Gerenciamento
Estratégico de Custos, Laboratório de Gestão Contábil,
Legislação Social, Trabalhista e Previdenciária e Contabilidade
e Orçamento Público.

Orientado: Prof(a).:

CIDADE-UF
2017
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................................4
2 DESAFIO PROFISSIONAL ................................................................................................6

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................28

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................31
1. INTRODUÇÃO.

A Controladoria tem uma nova dimensão na gestão das empresas. Este trabalho
visa demonstrar o perfil e o papel do Controller, uma função eminentemente contábil, porém,
com profundo conhecimento em administração, pois assim exige seu cargo e sua função
dentro das empresas. A função da controladoria é fornecer aos administradores das empresas a
informação que eles necessitam para atingir os objetivos empresariais.
Função esta que auxilia os tomadores de decisões das organizações, como
também influencia na mudança de estrutura da empresa, desde o chão de fabrica até a
sociedade na qual essa organização esta inserida.
Os estudos e considerações deste desafio profissional, passam pela
conceituação de Contabilidade e Controladoria. Para que se possa ter uma idéia da dimensão
da responsabilidade do Controller, pois alem de analise e interpretação de informações
contábeis, devem essas ser transformadas em objetivos de eficiência e eficácia dentro das
organizações, usando a administração para direcionar a empresa a alcançar tais objetivos e
metas.
O controller surgiu no início do século XX, dentro da evolução administrativa das
grandes corporações americanas. Em 1920, o controller já aparece nos organogramas das
administrações centrais da General Motors como “Comptroller” e na Dupont em 1921 como
“Treasurer Assistant Comptroller”. Segundo Peters (2004, p. 2):
Nos anos recentes, com o aumento da complexidade na organização das empresas,
criou-se a necessidade de um controle gerencial mais efetivo, o que provocou mudanças nas
funções do controller.
A controladoria seria então a correlação entre a contabilidade e a administração
para se alcançar às metas e objetivos propostos.
É dentro dessa área das Ciências Contábeis que está o nosso foco “O
Controller”, que é a pessoa chave na empresa que terá que ter uma interação ampla com os
vários departamentos da organização na busca dos melhores resultados.
Desde o início do século XX, quando começaram a aparecer os controllers nas
organizações americanas, existe interesse em conhecer as atribuições que eles desempenham.
De uma função eminentemente contábil, o controller ocupa hoje outras posições, tornando-se
um profissional indispensável na gestão empresarial.
Na atual dinâmica da economia global, as empresas são obrigadas a estar

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sempre em compasso de transição. Nesse cenário, o controller tem papel importante, gerando
informações confiáveis e eficazes, supervisionando os setores de contabilidade, finanças,
administração, informática e recursos humanos, tomando decisões que envolvem a todos e
principalmente atuando constantemente em mudanças (de mercado, tecnologias, sistemas de
gestão, etc.), assumindo assim, um papel fundamental dentro das organizações.
A Controladoria é um segmento da Contabilidade, mas também pode ser
definidas como ramo da Administração, dependendo do enfoque dado pelos gestores e
contadores, responsáveis pelo suprimento de informações aos tomadores de decisão. A
Controladoria tem como funções principais exercer os controles contábeis, financeiros,
orçamentários, operacionais e patrimoniais da instituição. Com sua visão ampla e generalista,
o controller influencia e assessora todos os outros departamentos da empresa, onde as
informações são geradas e colocadas à disposição dos executivos para a tomada de decisões.
Devido a esse fato, ela pode ser dividida didaticamente em Controladoria Administrativa e
Controladoria Contábil, mas na prática profissional isso não é muito comum, pois ambas as
partes costumam ficar sob a égide de um único gestor (controller ou controlador).
Ainda do ponto de vista contábil, devido a esse relacionamento estreito com a
Administração, a Controladoria pode ser considerada como pertencente ao ramo especializado
da Contabilidade administrativa.
Este trabalho tem por objetivo analisar as atividades dos controllers
para compreender alguns aspectos relativos ao exercício do cargo, tais como, funções
desempenhadas e habilidades requeridas, através da interação entre as matérias que compõem
o bimestre.

Área temática: Controladoria

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2. TABELA PRÁTICA DE TRIBUTOS SOBRE AS VENDAS

Tributação Federal sobre Lucro Presumido


Pagamento dos Impostos, DARF'S sobre o faturamento, conforme tabela abaixo:
Comércio e Indústria (Fat X 8% = Lucro Presumido X 15%)
Comércio e Indústria
IRPJ 1,20%
Contribuição Social 1,08%
PIS 0,65%
COFINS 3,00%
TOTAL 5,93%
1 - PIS e COFINS, apuração mensal, e vencimento no dia 25 do mês seguinte.
2 - IRPJ e Contribuição Social, apuração trimestral, vencimento no último dia útil de Abril,
Julho, Outubro e Janeiro.
3 - Impostos Federais, antecipar o pagamento, caso o vencimento não caia em dia útil.
4 - Limite de Faturamento: R$ 48.000.000,00/ano.

IRPJ - Lucro Real


A tributação Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) - Lucro Real, se dá
mediante a apuração contábil dos resultados, com os ajustes determinados pela legislação
fiscal.
São considerados tributos incidentes sobre as vendas aqueles que guardam
proporcionalidade com o preço da venda, mesmo que integrem a base de cálculo do tributo.

IPI E ICMS Sobre Vendas e Sobre Compras.

As compras efetuadas são incorporadas à conta “Mercadorias” (ou


“Estoque”). Aos estoques, no entanto, deverá estar deduzido o ICMS recuperável, pois este
valor não compõe o custo de aquisição das mercadorias
Exemplo: A Empresa Issê Emiésse Ltda. comprou, a prazo, 2.000 unidades
de mercadorias por R$ 160,00 cada, com ICMS a 12%.
O valor total da compra corresponde a R$ 320.000,00. Esse valor deve ser
creditado a “Fornecedores”, visto que a compra foi efetuada a prazo. O valor do ICMS a
ser recuperado é igual a 12% sobre o valor da compra (R$ 320.000), a ser debitado à conta
“ICMS a Recuperar”:
D: ICMS a Recuperar – R$ 38.400
D: Estoque (ou Mercadorias) – R$ 281.600
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C: Fornecedores (valor bruto da compra) – R$ 320.000.
– VENDA DE MERCADORIAS.
Exemplo: A Empresa Issê Emiésse Ltda. vendeu 1.500 unidades de
mercadorias por R$ 220,00 cada, sendo 30% a prazo e o restante à vista, com ICMS a 17%.
O total da venda, portanto, corresponde a R$ 330.000,00. Deste valor, 30%
a prazo e 70% à vista, logo R$ 99.000 parcelados e R$ 231.000 no ato. Esses valores devem
ser contabilizados em uma conta de resultado, reconhecendo-se o aferimento da receita, em
contrapartida das contas específicas para recebimentos à vista (banco, caixa…) e a prazo
(clientes, duplicatas a receber…). Melhor visto abaixo:
D: Clientes – R$ 99.000
D: BCM (Banco Conta Movimento) – R$ 231.000
C: Receita de Vendas (conta de resultado) – R$ 330.000
Além disso, deve-se ainda lançar o ICMS à alíquota de 17%, conforme
informado na questão.

17% de R$ 330.000 valem R$ 56.100,00:


D: ICMS s/ Vendas (conta de resultado/despesa) – R$ 56.100.

C: ICMS a Recolher (conta patrimonial/obrigação) – R$ 56.100.

Os próximos lançamentos ainda pertinentes à operação de venda seriam a


baixa do estoque pelo custo da mercadoria vendida – CMV – conforme os métodos de média
ponderada, PEPS ou UEPS, mas isso não será abordado por ora.

Conceitos De Despesa, Receita, Faturamento E Lucro Despesa

É todo valor que é gasto pela empresa, toda empresa que está em constante
atividade possui despesas, por exemplo: Água, luz, telefone, salários de funcionários,
impostos e taxas, entre outras.

RECEITA

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Receita bruta: É o valor que se obtém ao vender um produto ou prestar um
serviço, também pode vir de imóveis que a empresa tenha que estejam alugados ou também
de aplicações financeiras.
Receita líquida: É o valor que se tem ao vender produtos ou pela prestação
de serviços com deduções de impostos sobre a venda do produto (ICMS) ou prestação do
serviço, com descontos concedidos e devoluções de venda.

FATURAMENTO

Faturamento bruto: É o valor que a empresa recebe pelas vendas de


produtos ou prestação de serviços em um determinado período de apuração, diferente da
receita o faturamento aumenta sempre que há uma venda e a emissão de nota, mesmo que a
venda tenha sido parcelada e não entrando o valor total ao caixa da empresa, já a receita é o
que a empresa vendeu e já recebeu.
Faturamento líquido: São os valores do faturamento bruto depois de pagos
os impostos que incidem na venda de uma mercadoria (IPI) ou prestação de um serviço (ISS).

LUCRO

É o valor que se obtém pela atividade econômica que a empresa exerce,


podendo seu resultado ser lucro ou prejuízo.

Lucro bruto: É o valor que se obtém ao subtrair a receita líquida da empresa


por custos com a produção da mercadoria ou prestação de serviço
Lucro operacional: É o valor obtido exclusivamente pela operação da
empresa, subtraindo custos administrativos, comerciais (salários dos vendedores, comissão,
etc.) e operacionais (frete, água, luz, telefone, energia, etc.) mais receitas operacionais, antes
do pagamento de tributos que não incidam sobre a venda.
Lucro líquido: É o valor que se obtém do lucro operacional subtraído por
tributos.

PIS E COFINS – ALÍQUOTAS GERAIS

A alíquota geral é de 1,65% (PIS) e 7,6% (COFINS).

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Para determinadas operações de vendas de produtores, distribuidores ou importadores
de combustíveis, produtos farmacêuticos, perfumaria, toucador, higiene pessoal, máquinas e
veículos, autopeças, pneus novos de borracha, câmaras de ar de borracha, querosene de
aviação, embalagens para bebidas, água, refrigerante, cerveja e preparações compostas e papel
imune a impostos, a alíquota é específica, conforme definido nos parágrafos do artigo 2º
da Lei 10.637/2002, e artigo 2º da Lei 10.833/2003.

PIS E COFINS – REGIME CUMULATIVO


A alíquota geral é de 0,65% (PIS) e 3% (COFINS).

PIS – ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS


A contribuição para o PIS das Entidades Sem Fins Lucrativos será determinada na
base de 1% sobre a folha de salários do mês.

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
As alíquotas para as Instituições Financeiras e Congêneres são de:
– PIS: 0,65%;
– Cofins: 4%.

OPERADORAS DE PLANOS DE SAÚDE


A partir de 01.02.2014 é elevada a alíquota de 4% da COFINS para as operadoras de
planos de saúde (conforme art. 19 da Lei 12.783/2013).

IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISS

O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do


Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa à Lei
Complementar 116/2003, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do
prestador.

A partir de 01.08.2003, o ISS é regido pela Lei Complementar 116/2003.


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A contabilização do ISS - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza segue o
mesmo procedimento adotado no registro do ICMS sobre vendas.Assim como ocorre com o
IPI e o ICMS, a escrituração do ISS poderá ser feita Nota Fiscal por Nota Fiscal, no final do
dia, pela soma das Notas Fiscais ou, mensalmente, com base na escrituração do livro fiscal
próprio.

ALÍQUOTA MÍNIMA

A Emenda Constitucional 37/2002, em seu artigo 3º, incluiu o artigo 88 ao Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias, fixando a alíquota mínima do ISS em 2% (dois por
cento), a partir da data da publicação da Emenda (13.06.2002).

A alíquota mínima pode ser reduzida para os serviços a que se referem os itens 32, 33
e 34 da Lista de Serviços anexa ao Decreto-Lei nº 406, de 31 de dezembro de 1968.

ALÍQUOTA MÁXIMA

A alíquota máxima de incidência do ISS foi fixada em 5% pelo artigo 8 º, II, da Lei
Complementar 116/2003.

ISS NA EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS

O ISS não incide sobre as exportações de serviços para o exterior do País.

Não compreenderá, na base de cálculo do ICMS, o montante do


imposto sobre produtos industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e
relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador
dos dois impostos (ICMS e IPI).
Base: Constituição Federal, artigo 155, § 2º, XI e artigo 13, parágrafo 2º da Lei
Complementar 87/1996.
Entretanto, integrará a base de cálculo do ICMS se ocorrer qualquer das
seguintes condições:
(1) a operação não for realizada entre contribuintes;
(2) o objeto da operação for produto não destinado à industrialização ou à
comercialização; e
(3) a operação não configurar fato gerador de ambos os impostos.
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A base de cálculo do ICMS é o montante da operação, incluindo o frete e
despesas acessórias cobradas do adquirente/consumidor.
Sobre a respectiva base de cálculo se aplicará a alíquota do ICMS
respectiva.Exemplo:
Valor da mercadoria: R$ 1.000,00
Valor do frete (cobrado do adquirente): R$ 100,00
Base de cálculo = R$ 1.000,00 + R$ 100,00 = R$ 1.100,00.

Base de Cálculo: Inclusão do IPI

Quando o IPI deve ser incluído na Base de Cálculo (BC) do ICMS?


O montante do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) NÃO integra a Base de
Cálculo (BC) do ICMS quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto
destinado à industrialização ou à comercialização, configurar fato gerador de ambos os
impostos. O contrário senso, quando o produto vendido não for destinado a posterior
comercialização, industrialização ou outra saída tributada, realizada pelo destinatário
contribuinte do ICMS, a operação terá o IPI normalmente incluído na BC do ICMS.

Portanto, o montante do IPI:

a. Não integra a BC do ICMS quando o produto for destinado a posterior


comercialização, industrialização ou outra saída tributada;
b. Integra a BC do ICMS quando o produto for destinado a consumidor final.
Considera-se consumidor final aquele que adquiriu a mercadoria para seu próprio uso
e/ou consumo ou para ingressar em seu Ativo Imobilizado (ou Permanente),
independentemente de o mesmo ser ou não contribuinte do ICMS.

Base Legal: Art. 37, § 1º, 3 do RICMS/2000-SP (Checado pela Tax Contabilidade em
20/06/17).

ICMS – BASE DE CÁLCULO

A base de cálculo do ICMS é o montante da operação, incluindo o frete e despesas


acessórias cobradas do adquirente/consumidor.

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Sobre a respectiva base de cálculo se aplicará a alíquota do ICMS respectiva.

Exemplo:

Valor da mercadoria: R$ 1.000,00

Valor do frete (cobrado do adquirente): R$ 100,00

Base de cálculo = R$ 1.000,00 + R$ 100,00 = R$ 1.100,00.

São contribuintes e, portanto, estão sujeitos ao pagamento do IRPJ, as pessoas


jurídicas e as pessoas físicas a elas equiparadas, domiciliadas no País. Elas devem apurar o
IRPJ com base no lucro, que pode ser real, presumido ou arbitrado. A alíquota do IRPJ é de
15% (quinze por cento) sobre o lucro apurado, com adicional de 10% sobre a parcela do lucro
que exceder R$ 20.000,00 / mês.
São contribuintes do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ):
I – as pessoas jurídicas;
II – as empresas individuais.
As disposições tributárias do IR aplicam-se a todas as firmas e sociedades,
registradas ou não.
As entidades submetidas aos regimes de liquidação extrajudicial e de falência
sujeitam-se às normas de incidência do imposto aplicáveis às pessoas jurídicas, em relação às
operações praticadas durante o período em que perdurarem os procedimentos para a
realização de seu ativo e o pagamento do passivo (Lei 9.430/1996, artigo 60).
As empresas públicas e as sociedades de economia mista, bem como suas
subsidiárias, são contribuintes nas mesmas condições das demais pessoas jurídicas
(Constituição Federal, artigo 173 § 1º).
As Pessoas Jurídicas, por opção ou por determinação legal, são tributadas por
uma das seguintes formas:
a) Simples.
b) Lucro Presumido.
c) Lucro Real.
d) Lucro Arbitrado.

A base de cálculo do imposto, determinada segundo a lei vigente na data de


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ocorrência do fato gerador, é o lucro real, presumido ou arbitrado, correspondente ao período
de apuração.
Como regra geral integra a base de cálculo todos os ganhos e rendimentos de
capital, qualquer que seja a denominação que lhes seja dada,

ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA DE PESSOAS JURÍDICAS


TRIBUTADAS PELO LUCRO REAL, PRESUMIDO OU ARBITRADO

São contribuintes do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ):

I – as pessoas jurídicas;

II – as empresas individuais.

Formas De Tributação Das Pessoas Jurídicas

As Pessoas Jurídicas, por opção ou por determinação legal, são tributadas por uma das
seguintes formas:

(a) Simples.

(b) Lucro Presumido.

(c) Lucro Real.

d) Lucro Arbitrado.

Adicional
A parcela do lucro real que exceder ao resultado da multiplicação de
R$20.000,00 (vinte mil reais) pelo número dos meses do respectivo período de apuração se
sujeita à incidência do adicional, à alíquota de 10% (dez por cento).
Também se encontra sujeita ao adicional a parcela da base de cálculo estimada mensal,
no caso das pessoas jurídicas que optaram pela apuração do imposto de renda sobre o lucro
real anual, presumido ou arbitrado, que exceder a R$ 20.000,00 (vinte mil reais).

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Em relação às pessoas jurídicas que optarem pela apuração do lucro presumido
ou arbitrado, o adicional incide sobre a parcela que exceder o valor resultante da
multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo período
de apuração.
A alíquota do adicional é única para todas as pessoas jurídicas, inclusive
instituições financeiras, sociedades seguradoras e assemelhadas.
O adicional incide, inclusive, sobre os resultados tributáveis de pessoa jurídica
que explore atividade rural (Lei nº 9.249, de 1995, art. 3º, § 3º). No caso de atividades mistas,
a base de cálculo do adicional será a soma do lucro real apurado nas atividades em geral com
o lucro real apurado na atividade rural.

Horas extra - Caso o acordo de horas a serem trabalhadas tenha alguma


sobrecarga, a CLT também regula o funcionamento das horas extras que empregados podem
executar. Leis trabalhistas de regulamentação das horas extra são medidas de proteção à saúde
dos trabalhadores, e uma remuneração mais justa pelo esforço realizado além do horário para
o qual é pago.
Férias Remuneradas - As Leis Trabalhistas brasileiras garantem, ao trabalhador,
30 dias de férias a cada 12 meses de exercício de sua contratação. As condições destas férias
podem ser negociadas de diversas formas: se serão 30 dias subsequentes, se um terço destes
dias serão distribuídos através do ano seguinte, ou – até mesmo – se uma parcela dos dias será
vendido do empregado para o empregador.
O que não pode ser mudado em nenhuma condição, é a obrigatoriedade da
remuneração no período de férias, sem nenhum tipo de diminuição salarial.
Desde 1943, o CLT sofreu uma série de modificações – naturais, no Direito. As
Leis Trabalhistas em 2015 representam melhor as novas relações de trabalho, e as principais
mudanças dizem respeito às novas tecnologias, e sua utilização em trabalho.
Além disso, uma série de questões sociais estão sendo atualmente discutidas,
como a extensão da licença paternidade e das licenças para todos os pais adotivos,
simultaneamente. Fato indiscutível, é que a CLT é um dos maiores exemplos de um Direito
preocupado com o trabalhador.

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Projeção De Vendas

A projeção de vendas, também conhecida como orçamento de vendas,


planejamento de vendas, previsão de receitas ou ainda projeção de faturamento,
Alguns exemplos de outros planejamentos diretamente dependentes da previsão de
vendas:

 Deduções: as deduções de vendas e despesas variáveis como impostos,


fretes e comissões estão diretamente atrelados ao volume de vendas. Se não houver
vendas, não há deduções a serem pagas.
 Custos: os custos de produção dos produtos vendidos também
dependem diretamente do volume de vendas. É através desta projeção que a empresa
fará seu planejamento de produção, a compra de matérias-primas e insumos,
contratação de pessoal, etc.

 Investimentos: é de acordo com o volume de vendas que está sendo


planejado que a empresa saberá o quanto precisará investir em máquinas,
equipamentos, expansão (terrenos, armazéns, novas unidades produtivas), etc.

 Gastos Fixos: baseado no volume de vendas previsto a empresa


precisará se preparar para administrar o negócio, contratando pessoal para os cargos
administrativos, comprando materiais de manutenção e escritório, entre outros, ou
mesmo demitindo pessoal e reduzindo despesas caso as vendas previstas não suportem
a estrutura de gastos atual.

É a previsão feita pela empresa para o montante de receitas que espera receber em um
determinado período futuro.É através dela que a empresa geralmente inicia o seu
planejamento, inclusive porque é a partir das vendas que são derivadas todas as demais
projeções e simulações.
Realizamos para a empresa uma projeção de vendas com as reduções propostas
pelo diretor de vendas para aprovação da presidência e conselho administrativo.

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Estoque E Consumo De Matéria Prima
Para muitas empresas comerciais e industriais, os estoques representam valores
expressivos, necessitando, portanto, de controles eficientes que possam fornecer informações
gerenciais para a tomada de decisões. Conhecer os procedimentos de organização dos
estoques pode ajudar a sua empresa a melhorar o gerenciamento sobre este ativo tão
importante. Um bom gerenciamento fornece informações para reposição e redução de
produtos armazenados, parados no estoque, entre outras providências necessárias no dia-a-dia.

a) ESTOQUE E CONSUMO DE MATERIA PRIMA

Estoque E Consumo De Embalagens

ESTOQUE E CONSUMO DE MATÉRIA PRIMA - EMBALAGENS


QUANTIDADE PREÇO UNITÁRIO VALOR TOTAL
CONSUMO DE MP 2016 124.474R$ 28,78794600
R$ 3.583.351
ESTOQUE FINAL DE MP EM 2015 20.000R$ 28,78794600
R$ 575.759
COMPRAS 2016 104.474 26,773
R$ 2.797.082,40
NOVO CUSTO MÉDIO R$
CONSUMO DE MP EM 2016
TOTAL R$ 3.372.841

Materiais Indiretos – Aproveitamento Tributário

Consumo De Energia Eletrica


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Redução De Materiais De Escritorio

Gastos Gerais No Departamento

Frete

A rescisão de contrato de trabalho é a formalização do fim do vínculo


empregatício, ou seja, aponta o término da relação de trabalho por vontade do empregado ou
do empregador.

Folha De Pagamento: É um documento elaborado pela empresa, na qual se relaciona


além dos nomes dos empregados, o montante das remunerações, dos descontos ou
abatimentos, e o valor líquido a que faz jus, cada empregado perfazendo o total da empresa.

Rescisão Contratual: A rescisão de contrato de trabalho é a formalização do fim do

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vínculo empregatício, ou seja, aponta o término da relação de trabalho por vontade do
empregado ou do empregador.
Realizamos a projeção para rescisão contratual dos colaboradores para efeito de corte
de custos. Os desligamentos serão realizados em três etapas para que seja mantido o
orçamento proposto dentro do aceitável. Para melhor visualização, disponibilizamos a
planilha nos anexos.

DRE Projetada: A demonstração do resultado do exercício (DRE) é uma


demonstração contábil que se destina a evidenciar a formação do resultado líquido em um
exercício, através do confronto das receitas, custos e despesas, apuradas segundo o princípio
contábil do regime de competência.

DRE 2017 – DEMOSNTRAÇÃO DE RESULTADOS DO EXERCÍCIO.


DRE 2016 AV% AH% 2016
RECEITA LIQUIDA R$ 392.091.840,00 100% 100 R$ 622.370.200,00
Custo Produtos Vendidos R$ 243.641.512,80 -62,14% -39 -R$ 398.150.200,00
LUCRO BRUTO R$ 148.450.327,20 37,86% -34 R$ 224.220.000,00
DESPESAS OPERACIONAIS R$ 43.612.549,70 -11,12% -44-R$ 78.001.900,00
Despesas com Vendas R$ 19.232.971,75 -4,91% 44-R$ 42.890.200,00
Despesas Administrativas R$ 24.379.577,95 -6,21% 7-R$ 33.801.300,00
Outras Despesas -R$ 1.310.400,00
LUCRO ANTES DA DESPESA FINANCEIRA R$ 116.317.355,26 29,66% -20 R$ 146.218.100,00
Receita\despesas financeiras R$ 168.699.733,20 -43,03% -37 -R$ 271.537.800,00
LUCRO OPERACIONAL -R$ 52.382.377,94 -13,36% 41 -R$ 125.319.700,00
Contribuição Social e IRPF
LUCRO LIQUIDO -R$ 52.382.377,94 -13,36% 41 -R$ 125.319.700,00

Levando em consideração as projeções apresentadas, a empresa apresenta


índices financeiros não satisfatórios para se manter em equilíbrio.
Conforme proposto ao conselho, houve uma redução dos custos na capacidade
produtiva de 30%e na administração em 12% para conter o endividamento crescente.
Em relação ao ano anterior, a projeção contábil e financeira da empresa sofreu
um grande ajuste na produção e nos setores para estabilizar sua saúde financeira.
Em comparação a 2015, a empresa sofreu uma redução de 62% em média na
sua produção de vendas, mas mantendo suas vendas externas na média referente ao ano
anterior em 25%.
Após todas as medidas propostas ao conselho, verificamos que a empresa ainda
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não obteve os resultados esperados para a melhora da sua saúde financeira.
A situação da empresa neste momento se deve aos altos índices tributários
muitos deles gerados pela matéria prima utilizada para produção da mesma.
Recomendamos que a empresa realize uma estruturação em todos os setores,
busque alternativas para diminuição das taxas tributarias e diminuição nos custos gerais
realizar projeções de crescimento e diminuição do endividamento para em média 36 meses.
Como controllers, adotaríamos a alavancagem dos investimentos, pois, se não
houvesse o pagamentos dos tributos a empresa em torno de R$ 40.000.000,00 anuais.

DEPENDÊNCIA DE VENDAS PÚBLICAS

Identificação da Oportunidade: a empresa identifica os editais divulgados no


mercado de forma que possa selecionar aqueles que são compatíveis com o objeto de seu
negócio e com seus segmentos (nichos) dentro do setor público. Nesta fase é importante fazer
uma seleção bem criteriosa para focar em oportunidades que realmente valham a pena para
sua empresa. O importante não é a quantidade de editais selecionados, mas sim a qualidade da
oportunidade oferecida.
Avaliação das condições de habilitação: a empresa faz uma avaliação rigorosa
de todas as condições de habilitação exigidas no Edital, sem as quais não poderá participar. A
documentação de habilitação exige certidões e documentos contábeis da empresa, ou seja,
regularidade fiscal com as esferas federal, estadual e municipal, balanços e índices
financeiros, contrato social, entre outros. Além disso, exige que a empresa licitante apresente
atestados de capacidade técnica no objeto licitado, em quantidade e natureza semelhante ao do
objeto licitado.
Preparação da Proposta: os documentos de habilitação são providenciados,
assim como a proposta comercial, que também deve seguir algumas regras para ser
formulada. Dependendo da modalidade da licitação ainda teremos a preparação da proposta
técnica.
Solicitação de esclarecimentos, recursos e impugnações: acontecem ao longo
da preparação e da abertura das propostas e devem seguir rigorosamente os prazos previstos
em Lei para serem realizados. Aqui vale ressaltar algo de grande importância, isto é, os
esclarecimentos feitos pela empresa ou pelos concorrentes são fontes de informação
valiosíssimas para elucidação de dúvidas e correção das estratégias pensadas. Já os recursos

19
são a forma da empresa poder discordar com algum ato realizado por alguma das partes –
licitante ou órgão licitador.

No atual momento da empresa, deve-se analisar de forma conservadora se será


viável para a empresa vendas para o setor publico.
Para tal possibilidade, deve-se levar em conta os aspectos jurídicos e
comerciais, órgãos públicos analisam as propostas melhores para assinatura de contrato, não
levando em consideração dos gastos da empresa para a produção dos bens ou serviços.
Importam-se somente com o menor valor apresentado.

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DRE 2017
R$532.491
RECEITA LIQUIDA .840,00
R$330.408
Custo Produtos Vendidos .712,80
R$202.083
LUCRO BRUTO .127,20
DESPESAS R$
OPERACIONAIS 43.612.549,70
R$
Despesas com Vendas 19.232.971,75
R$
Despesas Administrativas 24.379.577,95
Outras Despesas
LUCRO ANTES DA R$114.858
DESPESA FINANCEIRA .027,80
R$168.699
Receita\despesas financeiras .733,20
-R$
LUCRO OPERACIONAL 53.841.705,40
Contribuição Social e IRPF
-R$
LUCRO LIQUIDO 53.841.705,40

Margem de Contribuição
UNI
TÁRIO TOTAL
MARGEM DE
CONTRIBUIÇÃO
( RECEITA OPERACIONAL R$ R$11.70
21
+) 180,00 0.000,00
( CUSTO PRODUTOS R$ R$
-) VENDIDOS 85,83 5.578.950,00
( R$ R$
-) DESPESAS VARIÁVEIS 10,30 669.474,00

( MARGEM DE R$ R$
=) CONTRIBUIÇÃO 83,87 5.451.576,00
( MARGEM DE
=) CONTRIBUIÇÃO % 30% 30%

Após solicitação, realizamos a analise da proposta de disponibilização de


65.000 unidades mensais dos produtos.
Constatamos que para tal feito, serão necessários que sejam avaliados, quais as
oportunidades de negócios que podem trazer para a empresa e se esse novo pedido não irá
influenciar nos custos de produção e administrativos.
Com os cálculos, constatamos que para a empresa seria vantajoso aceitar o
pedido, pois os custos mais elevados (salários e tributos) já estão alocados ao custo mensal da
empresa, não havendo alteração nos valores. Contudo, deve-se verificar se com relação ao
custo da mercadoria a empresa não sofrerá grandes valores por conta do aumento na
produção.
Observando a margem de contribuição, constatamos que deverá reavaliar o
custo dos produtos, pois, ao mesmo tempo em que a empresa aumentará suas vendas, em
conseqüência irá aumentar os valores de suas despesas variáveis.

MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO X CUSTO META

A Margem de Contribuição é um dos indicadores econômico-financeiros


mais importantes que sua empresa pode ter e precisar ser analisado regularmente. Mas apesar
de sua importância, ele é muito objetivo e bem simples de ser calculado.
Imagine que sua empresa planeje vender 100 unidades de um determinado produto, a
R$ 50 cada unidade. Para produzir cada unidade deste produto, sua empresa tem um custo de
R$ 20 e mais R$ 15 de despesas variáveis. Portanto, nossa Margem de Contribuição ficaria:

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 Margem por que é a diferença entre o Valor da Venda (preço de venda)
e os Valores dos Custos e das Despesas específicas desta Venda, ou seja, valores
também conhecidos por Custos Variáveis e Despesas Variáveis da venda.
 Contribuição porque representa em quanto o valor

“O custo-meta é um processo estratégico de cada venda contribui para o pagamento


das Despesas Fixas e também para gerar Lucro. de gerenciamento de custos para reduzir os
custos totais, nos estágios de planejamento e de desenho do produto” (SAKURAI, 1997,
p.52).
O custo-meta é utilizado para reduzir os custos totais dos produtos desde as primeiras
etapas de planejamento estratégico e se apresenta como um sistema de gestão importante que
contribui no processo de tomada de decisões, além de ter a particularidade de conduzir a
empresa para uma melhor orientação acerca do mercado.
O custo-meta não atua como uma simples técnica de redução de custos e sim como um
completo sistema de gestão estratégica de benefícios.
Como ensina Oliveira et al. (2003, p. 78), são considerados contribuintes do
ICMS, “todas as pessoas naturais ou jurídicas que, de modo habitual, pratiquem operações
concernentes à circulação de mercadorias, ou que prestem serviços de transporte interestadual
ou intermunicipal e de comunicações e telecomunicações.”
Segundo Pêgas (2003, p. 117-118): A base de cálculo do ICMS pode ser
representada de várias formas, devido sua larga incidência. De um modo geral, é o valor da
operação com mercadorias, incluindo os gastos acessórios como frete e seguros, até o
momento da entrada da mercadoria no estabelecimento do contribuinte.
Como já foi apresentada, a receita com o ICMS é a principal fonte de recursos
para Estados e Municípios, mais por ser um imposto estadual, a maior parte desta fatia fica
com os estados e apenas 25% (vinte e cinco por cento) fica com os municípios.
23
Da fatia do ICMS destinada aos Municípios, no mínimo ¾ (75%) será atribuído
ao valor adicionado e até ¼ (25%) de acordo com lei estadual ou federal, como diz a
Constituição Federal, artigo 158:
Pertencem aos municípios:
... IV. vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado
sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.
Parágrafo Único. As parcelas de receita pertencentes aos municípios,
mencionadas no inciso IV, serão creditadas conforme os seguintes critérios:
I – três quartos, no mínimo, na proporção do valor adicionado nas operações
relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em seus
territórios.
II – até um quarto, de acordo com o que dispuser lei estadual ou, no caso dos
Territórios, lei federal.
Desde a instituição do ICM26, atual ICMS, em substituição ao antigo IVVC, ainda na
década de 1960, a repartição das receitas advindas deste imposto entre os municípios foi
baseada em critérios puramente compensatórios, tentando reproduzir a realidade da
participação local na geração do imposto.
O orçamento é um importante instrumento de planejamento de qualquer
entidade, seja pública ou privada, e representa o fluxo previsto de ingressos e de aplicações de
recursos em determinado período.
A matéria pertinente à receita vem disciplinada no art. 3º, conjugado com o art.
57, e no art. 35 da Lei nº 4.320/1964:
“Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de
operações de crédito autorizadas em lei.
Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de
credito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas
compensatórias, no ativo e passivo financeiros.
[...] Art. 57. Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 3º desta lei
serão classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas
arrecadadas, inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no
Orçamento.
Art. 35. “Pertencem ao exercício financeiro: I - as receitas nêle arrecadadas; II

24
- as despesas nele legalmente empenhadas.”
Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação líquida patrimonial, a
receita pode ser “efetiva” ou “não-efetiva”. Receita Orçamentária Efetiva é aquela que, no
momento do reconhecimento do crédito, aumenta a situação líquida patrimonial da entidade.
Constitui fato contábil modificativo aumentativo. Receita Orçamentária Não
Efetiva é aquela que não altera a situação líquida patrimonial no momento do reconhecimento
do crédito e, por isso, constitui fato contábil permutativo, como é o caso das operações de
crédito.
Essas receitas pertencem ao Estado, transitam pelo patrimônio do Poder
Público, aumentam-lhe o saldo financeiro, e, via de regra, por força do princípio orçamentário
da universalidade, estão previstas na Lei Orçamentária Anual – LOA.
Nesse contexto, embora haja obrigatoriedade de a LOA registrar a previsão de
arrecadação, a mera ausência formal do registro dessa previsão, no citado documento legal,
não lhes retira o caráter de orçamentárias, haja vista o art. 57 da Lei no 4.320, de 1964,
determinarmos classificar-se como receita orçamentária toda receita arrecadada que
porventura represente ingressos financeiros orçamentários, inclusive se provenientes de
operações de crédito, exceto: operações de crédito por antecipação de receita – ARO4 ,
emissões de papel moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.
São recursos financeiros de caráter temporário e não integram a Lei
Orçamentária Anual. O Estado é mero depositário desses recursos, que constituem passivos
exigíveis e cujas restituições não se sujeitam à autorização legislativa. Exemplos: depósitos
em caução, fianças, operações de crédito por antecipação de receita orçamentária – ARO3 ,
emissão de moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.
São disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o exercício
orçamentário e constituem elemento novo para o patrimônio público. Instrumento por meio do
qual se viabiliza a execução das políticas públicas, as receitas orçamentárias são fontes de
recursos utilizadas pelo Estado em programas e ações cuja finalidade precípua é atender às
necessidades públicas e demandas da sociedade.
Receitas Orçamentárias Correntes são arrecadadas dentro do exercício financeiro,
aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, em geral com efeito positivo sobre o
Patrimônio Líquido e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos
programas e ações orçamentários, com vistas a satisfazer finalidades públicas.

25
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS.

Foram traçadas as diretrizes para o negócio, um caminho a ser seguido pela


empresa, para que esta consiga alcançar seus objetivos. Com as estratégias de administração e
de marketing procurou-se tornar a empresa mais competitiva, buscou-se o conhecimento
acerca das oportunidades e ameaças do negócio, a fim de conseguir, através das estratégias,
superar ou minimizar as ameaças e aumentar as vantagens do empreendimento.
Conclui-se que Estratégia nunca foi tão importante quanto nos dias de hoje.
Considerando o cenário atual de competição globalizada, a expectativa de vida e prosperidade
das organizações é determinada pela sua capacidade de se adaptar ao ambiente em evolução
contínua. Uma Empresa somente consegue superar seus oponentes se for capaz de estabelecer
uma diferença que consiga preservar.
A Empresa deve entregar maior valor para seus Clientes, ou criar um valor
comparável a um custo mais baixo, ou fazer ambos. Preparar a Estratégia com clareza e
implantá-la com disciplina sem perder o foco têm se tornado fatores críticos para o
crescimento sustentável das Empresas. É importante saber que sem uma contínua gestão da
estratégia para identificar o que é essencial e manter o foco, o sucesso do passado não vai
garantir o êxito no futuro.
Num ambiente competitivo, as empresas buscam constantemente novas
técnicas de gerenciamento para atingir níveis de alto desempenho, com diferenciais
percebidos pelo mercado que garantam vantagens competitivas em relação aos principais
concorrentes. Tendo em vista os aspectos mencionados no desafio profissional, a abordagem
solicitada nos levou ao estudo mais complexo de uma empresa em funcionamento e seus
desafios quanto ao seu funcionamento nos levou a reflexão da importância das ciências
contábeis para tomada de decisões e planejamento contábil.

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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

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ed. São Paulo: IOB, 2011. PLT 681.

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729.

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REZENDE, Amaury J.; PEREIRA, Carlos A.; ALENCAR, Roberta C. de. Contabilidade
Tributária: Entendendo a Lógica dos Tributos e seus Reflexos sobre os Resultados das
Empresas. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2010. PLT 370.

SANTOS, José Luiz dos et al. Manual de Práticas Contábeis Aspectos Societários e
Tributários. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011. PLT 560.

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São Paulo: Atlas, 2008. Disponível em: <https://integrada.minhabiblioteca.com.br
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ALENCAR, Jaime. Saiba como não errar na hora de reduzir os custos da sua empresa. Vídeo.
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