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1.CAPÍTULO-I...........................................................................................................................................3
1.1.Introdução..........................................................................................................................................3
1.2.Objectivos..........................................................................................................................................4
1.2.1.Gerais..........................................................................................................................................4
1.2.2.Específicos..................................................................................................................................4
1.3.Metodologia.......................................................................................................................................4
2.CAPÍTULO-II..........................................................................................................................................5
2.1.Orçamento.........................................................................................................................................5
2.1.1.Importância do Orçamento do Estado.........................................................................................6
2.1.2.O Orçamento Como Instrumento de Gestão Estratégica (GE)....................................................7
2.1.3.Gestão Orçamental......................................................................................................................7
2.2.Pressupostos básicos de programação................................................................................................8
2.3.Analise Orçamental em Moçambique...............................................................................................8
2.3.1.Plano plurianual - ppa.................................................................................................................9
2.3.2.Lei de directrizes orçamentárias - ldo.......................................................................................10
2.4.Enquadramento jurídico do Orçamento...........................................................................................10
2.5.Fases de elaboração da proposta Orçamental...................................................................................10
2.6.Princípios orçamentários.................................................................................................................11
2.7.Informação obrigatória na elaboração da proposta do orçamento do estado....................................12
2.8.Papel da programação financeira na gestão de política macro-economica.......................................13
3.CAPÍTULO-III.......................................................................................................................................13
3.1.Receitas e despesas públicas............................................................................................................13
3.2.Despesas de Funcionamento............................................................................................................15
3.3.Despesas de Investimento................................................................................................................15
3.4.Despesas públicas............................................................................................................................15
3.5.Receitas Públicas............................................................................................................................16
3.5.1.Princípios da receita Pública.....................................................................................................16
3.5.2.Classificação das receitas..........................................................................................................17
3.5.3.Regime das receitas..................................................................................................................18
3.5.4.Natureza dos Imposto: Directos e Indirectos.............................................................................19
4.CAPÍTULO- IV......................................................................................................................................20
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4.1.Conclusão........................................................................................................................................20
4.2.Referencias bibliográficas................................................................................................................21
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1.CAPÍTULO-I
INTRODUÇÃO
1.1.Introdução
O presente trabalho de pesquisa foi atribuido no âmbito da cadeira de Gestão de finanças
públicas, sendo esta, uma actividade financeira do Estado que visa satisfazer necessidades
colectivas ou alcançar outro tipo de objectivos económicos, políticos e sociais e que concretiza
na arrecadação de receitas e na realização de despesas. Neste trabalho iremos abordar o tema
sobre orçamento público tendo como finalidade um orçamento bem elaborado com previsões de
receitas e estimativas de despesas. Podemos ver que com o desenvolvimento económico,
considerando-se as receitas arrecadadas através de tributos vindos da população, há de se ter um
controle para equilibrar essas despesas de acordo com a arrecadação, não podendo haver um
desequilíbrio onde as despesas são maiores que as receitas, pois isso iria acarretar um deficit
público.
Com o intuito de manter o orçamento as mais reais possíveis as alterações são feitas a cada
gestão, com isso percebemos a importância de organizar e controlar o orçamento público, para
que não seja desviado para outros fins e deixe de investir nos objectivos especificados no
orçamento público.
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1.2.Objectivos
1.2.1.Gerais
Falar da programação e gestão Orçamental em Moçambique
1.2.2.Específicos
Descrever a finalidade de um programa de governo;
Explicar o a visão conceitual de Orçamento segundo diferentes autores;
Acompanhar a execução dos gastos públicos;
Apresentar os pressupostos básicos de programação;
Apresentar o Papel da programação financeira na gestão de política macro-economica;
Debruçar em torno do Orçamento do estado Moçambicano;
Estabelecer a distinção entre Impostos e taxas.
1.3.Metodologia
Metodologia é o caminho para se chegar a um determinado fim. É um método científico como o
conjunto de procedimentos intelectuais e técnicas adotadas para se atingir o conhecimento (Gil,
2006, P.26).
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2.CAPÍTULO-II
REVISÃO DA LITERATURA
2.1.Orçamento
Lunkes (2010), na sua abordagem sobre o orçamento, afirma que:
“A origem da palavra orçamento deve-se aos antigos romanos, que usavam uma bolsa de tecido
chamada de fisco para colectar os impostos. Posteriormente, a palavra foi também utilizada para
as bolsas de tesouraria e também para os funcionários que as usavam”. (p.24).
“O orçamento é um plano administrativo que abrange todas as fases das operações para um
período futuro definido. Segundo o mesmo autor, orçamento é a expressão formal das políticas,
planos, objectivos e metas estabelecidas pela alta administração para a empresa como um todo,
bem como para uma das suas subdivisões” (p.27).
Boisvert (1999, citado em Lunkes, 2010), sustenta que o orçamento é um meio eficaz de efectuar
a continuação dos planos. Ele fornece as medidas para avaliar a performance da organização.
Nesta vertente, o orçamento representa um instrumento de gestão para apoiar o gestor na sua
tomada de decisão. Ou seja, é um instrumento de avaliação, com vista a alcançar os objectivos
definidos para os gestores e, para a organização.
Segundo Boisvert (1999, citado em Lunkes, 2010),“a execução do orçamento contribui para
assegurar a eficácia da organização e o comando que vai possibilitar a difusão dos planos”. (p.
29).
Brookson (2000, citado em Lunkes, 2010) afirma que os orçamentos são essências para o
planeamento e o controle da empresa. Eles ajudam a coordenar as acções dos líderes de
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diferentes áreas, estabelecem um compromisso com os objectivos da empresa, conferem
autoridade ao gestor de cada área para fazer despesas e fornecer metas claras de receitas.
Brookson (2000, citado em Lunkes, 2010) apresenta seis objectivos principais do orçamento que
a seguir passa-se a descrever:
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2.1.2.O Orçamento Como Instrumento de Gestão Estratégica (GE)
Na perspectiva de Lunkes (2010), focado apenas no que está a sua volta e mergulhados nos
problemas do dia-a-dia, os administradores que não utilizam o orçamento como instrumento de
gestão sentem-se até felizes por não ter muito compromisso com o futuro. Assim como a luneta,
a bússola o GPS etc., o plano estratégico, o orçamento, fluxo de caixa, os relatórios financeiros e
contáveis etc., são instrumentos de condução que nos permitem chegar aonde nós queremos.
2.1.3.Gestão Orçamental
Gestão orçamental, de acordo com Jordan (2003), consiste numa planificação sistemática das
actividades a desenvolver pela fixação de objectivos a atingir e pela verificação da medida em
que as realizações correspondem aos objectivos previamente fixados.
Gino e Ferreira (2004) acrescentam que a Gestão Orçamental encontra-se apoiada na execução
do orçamento do estado, nas várias fases da despesa e da receita.
“Gestão orçamental pode ser definida como o tipo de gestão das organizações que
se caracteriza pelo planeamento sistemático das actividades da organização, em
que o planeamento se traduz por orçamentos que são planos de acção que fixam a
cada gestor em quantidades, valores e prazos os meios a utilizar e os proveitos ou
operações a realizar” (p.2).
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2.2.Pressupostos básicos de programação
Aspectos Gerais
A Assembleia da República é o órgão que aprova o orçamento, que lhe é remetido sob proposta
do governo. Em termos constitucionais, o orçamento é fiscalizado pela Assembleia da República
e pelo Tribunal Administrativo.
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Em Moçambique, há uma tendência de aumento das despesas públicas, pois, verificam-se casos
de desvios de fundo por funcionários do Estado, o que faz com que muitas actividades não se
realizarem.
Contudo, o orçamento do Estado moçambicano, tende a melhorar, muito mais pela descoberta de
recursos naturais, o que aumenta de certa forma o Produto Interno Bruto.
Segundo Araújo e Arruda (2004), orçamento público é a Lei de iniciativa do Poder Executivo e
aprovada pelo Poder Legislativo, que estima a receita e fixa a despesa para o exercício
financeiro, que, nos termos do art. 34 da Lei n. 4.320/64, coincidirá com o ano civil.
Essa lei deve ser elaborada por todas as esferas de governo em um exercício para, depois de
devidamente aprovada, vigorar no exercício seguinte. Terá como base o Plano Plurianual e será
elaborado respeitando-se a Lei de Directrizes Orçamentárias, será aberto em forma de partidas
dobradas em seu aspecto contabilístico é instrumento de planeamento que permite acompanhar,
controlar e avaliar a administração das acções públicas.
O plano plurianual é um plano de médio prazo, através do qual procura-se ordenar as acções do
governo que levem ao atingimento dos objectivos e metas fixados para um período de quatro
anos, ao nível do governo federal, e também de quatro anos ao nível dos governos estaduais e
municipais.
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Os objectivos deste plano são caracterizados conforme o ato de descrever e traçar as finalidades
de um programa de trabalho de forma clara onde deverá conter um conjunto de acções que
contribuam para a execução destes planeamentos, sendo bem detalhadas as suas realizações,
sempre em benefício da sociedade, e essas acções as quais podem se concretizar em um projecto,
actividade, que será revertida para a colectividade em forma de obras e melhorias para a à vida
social.
A segunda fase é a de desenvolvimento de planos financeiros de curto, médio e longo prazo que
é a de realização de projecções e previsões no tempo e formulação de critérios para a selecção de
programas. Estes programas implicam necessariamente, uma priorização de sectores e áreas, de
acordo com as políticas seleccionadas e as metas e objectivos traçados.
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A orçamentação anual dos recursos de acordo com as metas, os objectivos e os programas
definidos e a sua execução do orçamento constitui a terceira fase.
Isto quer significar que, o montante e tipo de receitas e despesas a inscrever no orçamento
deverão estar de acordo a política do governo e o momento económico, político e social que se
vive no país.
2.6.Princípios orçamentários
Princípios são regras que devem ser seguidos e obedecidos para a elaboração do orçamento por
parte do Poder Executivo.
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orçamento, compreendendo todas as receitas e despesas do exercício, havendo uma
comparação dos dois totais, se há um equilíbrio, saldo positivo ou deficit.
Especificação – tem como finalidade impedir as autorizações globais, tanto na
arrecadação de tributos quanto na sua aplicação. Tendo que haver um plano de cobrança
de tributos e um programa de investimentos, onde os mesmos terão que ser bem
detalhados. Isto facilita a fiscalização do Poder Legislativo, fazendo com que os
Parlamentares sejam fiscalizadores sobre as finanças do Poder Executivo.
Exclusividade – este princípio tem como objectivo impedir a autorização de conteúdo
estranho a fixação das despesas e previsões das receitas, não tendo abertura para créditos
suplementares e contratações de operações de créditos.
Orçamento Bruto – todas as receitas e despesas deverão aparecer no orçamento descrito
com valores brutos, sem qualquer tipo de dedução.
Não Afectação das Receitas – este princípio determina a não vinculação da receita, onde
o legislador não poderá vincular receitas públicas a determinados despesas, órgãos ou
fundos, disposto na Constituição Federal no art. 167 IV.
Equilíbrio – estabelece que o total da despesa orçamentária não poderá ultrapassar o da
receita orçamentária prevista para cada exercício.
Universalidade – nos informa, que o orçamento tem que especificar todas as receitas e
todas as despesas, referentes aos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, também os
órgãos da Administração Directa e Indirecta.
Publicidade – refere-se ao fato de que todo o conteúdo orçamentário tem que ser
divulgado através do meio de comunicação, para que a comunidade tenha conhecimento
para a eficácia de sua validade.
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Os Mapas de previsão da execução orçamental até à data de encerramento do exercício
em curso e do progresso físico das acções pelo mesmo período;
A fundamentação da proposta e os respectivos anexos numéricos, contempla a
discriminação das receitas e das despesas e respectiva justificação.
3.CAPÍTULO-III
ANÁLISE DE RECEITAS E DESPESAS
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Despesas Públicas são os gastos realizados pelos órgãos públicos em bens e serviços, com a
dotação autorizada pelo orçamento. É um ato onde o lançamento contabilístico acontece sem que
haja desembolso, a geração de empenho é suficiente para que haja registo, seu fato gerador,
sendo assim, é contabilizado por regime de competência. Para classificar uma despesa quanto à
sua natureza considera-se a categoria económica, o grupo a que pertence, a modalidade da
aplicação e o elemento.
Nos termos do artigo 14 da Lei nº9/2002, de 12 de Fevereiro (Lei do SISTAFE), todos os órgãos
e/ou instituições do Estado, devem prever o volume de recursos monetários ou em espécie, seja
qual for a sua fonte ou natureza, que tenha sido estabelecidas por lei, sob pena de, não estando
inscritas no OE, não as poderem cobrar e, consequentemente não as aplicar.
No que tange aos saldos transitados de Receitas Próprias e Consignadas, estes deverão ser
programados como saldos de receitas próprias e consignadas, estimados no ano n-1,
prioritariamente para projectos de investimento. Para o efeito, estarão disponíveis no MEO
(Módulo de Elaboração Orçamental) as fontes de recurso específicas para a programação dos
saldos transitados.
No que tange aos saldos transitados de Receitas Próprias e Consignadas, estes deverão ser
programados como saldos de receitas próprias e consignadas, estimados no ano n-1,
prioritariamente para projectos de investimento. Para o efeito, estarão disponíveis no MEO
(Módulo de Elaboração Orçamental) as fontes de recurso específicas para a programação dos
saldos transitados.
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3.2.Despesas de Funcionamento
Os recursos para o funcionamento de cada órgão e/ou instituição do Estado são atribuídos
tomando em consideração as necessidades financeiras para o pagamento de Salários e
Remunerações do pessoal existente e outras para o seu funcionamento normal no contexto de
restrições orçamentais, durante o exercício económico.
3.3.Despesas de Investimento
São estabelecidos limites financeiros indicativos para os recursos internos para cada órgão e/ou
instituição do Estado. Em relação ao financiamento externo, os limites a considerar na proposta
orçamental dependerão, para além da pertinência dos projectos orçamentais a desenvolver, da
documentação comprovativa do acordo de financiamento, que seja apresentada.
3.4.Despesas públicas
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Constitui despesa pública todo dispêndio de recursos monetários ou em espécie, seja qual for a
sua proveniência ou natureza, gastos pelo governo com ressalva daqueles em que o beneficiário
se encontra obrigado à reposição dos mesmos.
Nenhuma despesa pode ser assumida , ordenada ou realizada, sem que, sendo legal, se encontre
inscrita devidamente no Orçamento do estado aprovado, tenha cabimento na correspondente
verba Orçamental e seja justificada, quanto à sua economicidade, eficiência e eficácia.
As despesa só podem ser assumidas durante o ano economico para o qual tiverem sido
orçametadas
1
Lei nᵒ 9/2002 de 12 de Fevereiro (Lei do SISTAFE),
15
As dotações Orçamentais constituem o limite máximo a utilizar na realização de despesas
públicas, no correspondente exercício.
3.5.Receitas Públicas
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Constituem receita pública todos os recursos monetários ou em espécie seja qual for a sua fonte
ou natureza, postos a disposição do estado com ressalva daquelas em que o estado seja de mero
depositário temporário.
Nenhuma receita pode ser estabelecida, inscrita no Orçamento do estado ou cobrada se não em
virtude de lei, e ainda que estabelecidas por lei, as receitas só podem ser cobradas se estiverem
previstas no Orçamento do estado aprovado
2
Lei nᵒ 9/2002 de 12 de Fevereiro (Lei do SISTAFE),
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b) Quando do desaparecimento parcial ou total de um passivo, qualquer que seja o
motivo; e
c) Pela geração natural de novos activos independentemente da intervenção de
terceiros.
Princípio da Realização - Como norma geral, a receita é reconhecida no período
contábil em que é realizada. A realização usualmente ocorre quando bens ou serviços são
fornecidos a terceiros em troca de dinheiro ou de outro elemento activo. Este principio
tem sido um dos mais visados, principalmente pelos economistas, por julgarem que o
processo de produção adiciona valor aos factores que estão sendo manipulados.
Receitas Correntes
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Receitas de Capital
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Taxas - São prestações pecuniárias, que pressupõem ou dão origem a uma contraprestação
específica resultante de uma relação concreta entre o contribuinte e um bem ou serviço público
(v.g. portagens e imposto de justiça). As taxas podem ser aplicadas na utilização de um bem do
domínio público. Pode, todavia, sustentar-se ainda que há uma situação semelhante no caso do
uso ou da compra de bens patrimoniais e de serviços de entes públicos. As taxas visam, assim,
facilitar ou dificultar o acesso aos serviços públicos e proceder à justa distribuição dos encargos
públicos.
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4.CAPÍTULO- IV
CONCLUSÕES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
4.1.Conclusão
Após a pesquisa deste trabalho, foi possível concluir que o orçamento de estado, é uma, previsão,
plano ou simplesmente um documento no qual estão previstas as receitas a arrecadar e as
despesas a realizar. O orçamento é classificado de acordo com a classificação económica,
política e jurídica. As funções económicas se referem ao uso racional de recursos e as políticas se
referem aos meios ou um rol de actividades a serem realizados. As funções jurídicas
correspondem a inúmeras regras existentes que regulam todo processo orçamental e mais. O
orçamento do Estado obedece a regras estabelecidas na Constituição da República, na Lei
9/2002, lei do SISTAFE e seu regulamento. Um dos princípios fundamentais do orçamento é do
equilíbrio. O equilíbrio consiste na igualdade de receitas a arrecadar e despesas a realizar.
Uma vez que o orçamento é uma previsão, este está sujeito a alteração, mas esta alteração é feita
em termos definidos por lei. Umas das causas da alteração do orçamento são as calamidades
naturais. A Conta Geral do Estado, é a conta pela qual se verifica o grau de execução orçamental
e financeira, bem como a avaliação do desempenho dos órgãos e instituições do Estado.
Em Moçambique, o orçamento obedece a lei e estritamente as regras orçamentais, e este tende a
evoluir apesar das grandes dificuldades que apresenta. O objectivo do Estado e do Orçamento é
de satisfação das necessidades sociais.
Podemos dizer que o orçamento público é um instrumento de planeamento das acções
governamentais onde constam especificadas e detalhadas todas as receitas e despesas que serão
executadas em um determinado exercício. Dessa forma, o orçamento passou a ser peça
estratégica para o controle financeiro, deixando compatíveis receitas e despesas em volume,
dentro de um determinado período de tempo.
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4.2.Referencias bibliográficas
1. Gino, A., & Ferreira, O. (2004). Manual de Técnicas de Gestão orçamental. INAInstituto
Nacional de Administração
2. Jordan, H., Neves, J. C. & Rodrigues, J. A. (2003). Elaboração própria, baseada no livro
o controlo de gestão. Acedido a 01 de Outubro, 2015,
em:https://www.baralhodeideias.wordpress.com/2013/02/06/gestãoorçamental.
3. Lunkes, R.J. (2010). Manual de orçamento. (2.ª ed.). São Paulo: Atlas S.A
4. Xavier, I. (2008). Orçamento, planeamento e custos de obras. São Paulo.
5. Lei nᵒ 1/2018 (Lei da revisão pontual da constituição da república de Moçambique de 12
de Junho)
6. Lei nᵒ 9/2002 de 12 de Fevereiro (Lei do SISTAFE)
7. http://www.tesouro.fazenda.gov.br/hp/lei_responsabilidade_fiscal.asp .
Acessado em 10-08-2007
8. Otto Mayer (1846-1924). Manual de orçamento. (3ª.ed.).lisboa
9. Alfred de Foville (1842-1913). Finanças públicas. (1ª.ed.) São paulo, Brazil
10. Gil, A. C. (2006). Técnicas de investigação em ciências sociais. São Paulo: Atlas.
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