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Faculdade Internacional de Curitiba - Facinter

Curso: Relações Internacionais


Disciplina: Trabalho Indisciplinar
Professores: Hélio Rubens de Godoy Lechinewski, Lilian Guinski, Sérgio Lacerda
Aluna: Samantha Pereira Lopes

Referencia Bibliográfica
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo, Boitempo, 1998,
PP: 40 a 69.

Desde os primeiros tempos sempre houve a classe dominante e a classe oprimida,


chegando até o modo de exploração no feudalismo que passou a não existir mais, dando inicio a
temporada da revolução industrial em diversos países europeus. Damos por inicio a relação entre
a burguesia, os quais detêm os meios de produção e o proletariado que vendem a sua força de
trabalho em troca de sua remuneração, ou seja o salário.
A maioria das fábricas foram instaladas nas cidades pois ali se encontravam
consumidores, matérias-primas e mão de obra. Os grandes proprietários expandindo seus bens,
acabavam encurralando com suas cercas os camponeses que ali viviam. Agora ex-camponeses
expulsos de suas terras pelos cercamentos, buscavam um refugio na cidade que lhes
proporcionava vender a sua força de trabalho por um salário deplorável em uma fábrica horrível
ou podiam optar por ficarem desempregados e morrerem de fome.
Com essa mudança dos campesinos para a urbe desencadeou um crescimento
demográfico. A massa do proletariado vivia em péssimas condições, nas fábricas era estabelecida
uma jornada de trabalho absurda conhecida como a mais-valia, não existiam férias, havia muitas
crianças operárias que trabalhavam e apanhavam dos capatazes, sofriam mutilações decorrentes
dos acidentes e ainda mulheres e meninas se prostituiam.
Teve no começo da Revolução Industrial revoltas operárias naturais como o ludismo,
onde destruíam as máquinas porque muitos operários tinham sidos artesãos no campo e com o
desenvolvimento da indústria surgiu à competição, indignados queimavam as fábricas, destruíam
diversos produtos em geral, também utilizavam esse meio para a defesa do aumento de salário.
Esses levantes causaria a união dos trabalhadores que combatem a burguesia e também pela
reocupação das camadas médias.
Segundo Marx, o capitalismo teria se tornado irracional com a produção voltada para o
lucro de uns poucos. Para tamanha desigualdade, o certo seria destruir todas as apropriações
privadas que prendiam o proletariado. Com uma insurreição a burguesia seria abolida
violentamente já que ela existe pelo domínio de seu capital que vive através do trabalho dos
assalariados.
Relacionando os proletários com os comunistas é admissível dizer que há uma
verossimilhança. Esse partido faz valer independente da nacionalidade o interesse do
proletariado, representando sempre a importância tomada na causa. Os comunistas traçam os
mesmos objetivos que qualquer partido proletário: querem a conquista do poder, o
desmantelamento da burguesia e uma “constituição do proletário em classe”.
“A abolição da propriedade burguesa ou supressão da propriedade privada”, enfim essa
propriedade tem o seu abolicionismo através da propagação da industrialização. Como o capital é
produzido pela massa da mesma maneira ele deve ser distribuído como um poder social e não
individual, podendo apenas perder o seu caráter de classe que virá a ser substituído.
Querendo acusar os comunistas pelo ato da comunidade oficial das mulheres se
juntarem a eles, essa laia de burgueses além de abusarem das mulheres (isso envolve esposas e
filhas do proletariado) também disfrutam das esposas de sua categoria, nada mais se resume em
prostituição. Tomando em conta que isso teria um fim, também agregaram o motivo dos
assalariados não terem pátria. Em suma, não se pode tirar o que não se têm. O tão esperado
poder politico a ser conquistado pelo proletariado seria ele mesmo a sua pátria. Porque a sua
liberdade seria constituída a partir do momento em que fosse suprida a opressão do homem sobre
outro e da mesma forma de uma nação sobre outra(s), em busca da democracia.
Acreditavam que em países mais desenvolvidos se poderiam colocar em prática alguns
conceitos tais quais como a “expropriação da propriedade fundiária e emprego da renda da terra
para despesas do Estado, imposto fortemente progressivo, abolição do direito da herança,
confisco da propriedade de todos os emigrados e rebeldes, a centralização na mão do Estado de
todo o crédito por meio de um banco nacional com capital do Estado e com monopólio,
centralização do poder dos meios de comunicação e transporte nas mãos do Estado,
multiplicação das fábricas nacionais e dos instrumentos de produção, arroteamento das terras
incultas e melhoramento das terras cultivadas segundo um plano geral, unificação do trabalho
obrigatório para todos independentes que sejam eles agrícolas ou industriais, abolição da
diferença entre cidade e campo, educação pública gratuita a todas as crianças e a abolição do
trabalho das crianças nas fábricas”.
O proletariado deve conservar o poder político e jamais deixar que as relações de
produção sejam destruídas por si mesmo caso isso ocorra seria o término da rivalidade entre a
coletividade.
O Manifesto aponta satiricamente os socialismos vigentes naquela época o “socialismo
reacionário” (que é possível subdividi-lo em socialismo feudal, o socialismo pequeno-burguês e o
socialismo alemão), “socialismo conservador e burguês" e o "socialismo e comunismo crítico-
utópico”. O socialismo feudal abrange também o socialismo clerical, esses feudais tentavam
realizar uma empatia dos operários para com os aristocratas. O socialismo pequeno-burguês é
uma nova classe que hesita entre a burguesia e o proletariado. O verdadeiro socialismo ou
socialismo alemão expressava a luta contra a dominação feudal veiculada da França foi
introduzida na Alemanha. Por parte da burguesia queriam eternizar as condições de vida da
sociedade sem que houvesse uma luta, queriam uma burguesia sem a classe do proletariado.
Em relação ao socialismo conservador ou burguês e o comunismo crítico-utópicos
indicados por Saint-Simon e Owen, Fourier entre outros, articulam seu aparecimento no período
inicial e incipiente da luta entre proletariado e burguesia. Há grandes equívocos nas teses destes,
pois a organização gradativa do proletariado seria substituída pela organização inventada por
eles; visavam defender essa classe apenas por estarem à margem da sociedade, mas também
melhorar a situação dos que já estavam em uma boa situação. Segundo eles bastaria entender o
seu sistema para reconhecer que esse é o melhor de todos os planos possíveis da mais perfeita
de todas as sociedades possíveis.
Na “posição dos comunistas diante dos diversos partidos de oposição”, afirmam que a
única forma de encaminhar a sociedade para a revolução é se todos se juntarem a causa.

Conclusão critica

Marx e Engels criam que o socialismo era necessário e que através da revolução da
massa seria possível. Mas apenas seria bem sucedido se houvesse a democratização porque não
daria certo com a ditadura. Segundo eles antes, de chegar no comunismo haveria que ter a
passagem pelo socialismo. Não haveria uma liberdade como a que é visada dentro da anarquia,
ainda existiria o Estado e seus parceiros como as leis e a polícia. Portanto, todos seriam iguais
sem diferenças, quem trabalhasse mais deveria ganhar mais pelo seu esforço diante do Estado.
Tudo isso não passa de uma utopia, pois quem iria adotar esse plano diante da grande influência
do capitalismo e da sua concorrência entre mercadorias e países, sempre haverá uma
desigualdade ainda que possa parecer oculta.

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