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História da Antiguidade

Atividade 1

Prof. Tiago Tadeu Contiero

Aluno: Fábio D. Christovam


RA: 8010990
História da Antiguidade

Atividade no Portfólio

Objetivos
1. Refletir sobre o principado romano e a cultura no Império Romano.
2. Discutir aspectos da sociedade romano.

Descrição da atividade
Com base nos nossos estudos, indique e explique as principais características da
sociedade e da cultura romana e como tais características eram relevantes para a todo
desenvolvimento de Roma. Seu texto deve ter no máximo 2 laudas (páginas).
Depois de concluir, poste-o no Portfólio.

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O governo de Otávio, inicia-se no ano de 29 a.C, após triunfar sobre seus adversários,
terminar a guerra civil, agregar o Egito como possessão romana acabando com a dinastia dos
Ptolomeus e com o tesouro saqueado do Egito compensou seu exército, pois na história de
Roma, o apoio do exército era fundamental para todo governante, principalmente para
garantir a paz, e para isto, a centralização do comando do exército foi fundamental.
Procurou sempre ampliar seu poder, disfarçando-o sob o manto da República,
acumulando títulos, como Augusto, um título dado apenas a deuses, sugerindo sua divindade
herdada de César, seu tio, e Imperator, comandante do exército, além de fazer muitas
reformas. Torna-se governante absoluto de Roma, legando o Senado a um papel de fantoche.
Segundo Gibbon (1989) “acredita-se que no Império o Senado passa a não existir como
instituição”. E Roland (1997, p 339.) ainda cita que Augusto queria ser visto como digno e
sábio, e não como rei. A propagando convencia o povo de que viviam uma democracia. Uma
riqueza vinda dos espólios da guerra civil, mais uma melhor ordenação na coleta de impostos
permite uma distribuição de benesses a plebe. A política do “pão e circo”.
Reorganiza toda maquina burocrática civil e é visto como um notável administrador. O
antigo sistema de exploração das provinicias. foi substituído por uma “nova classe de
administradores com origem na classe equestre a partir de promoções, criando novos cargos e
fazendo com que mais cidadãos tomassem parte do Estado. Um amplo período de
desenvolvimento em diversos segmentos da sociedade, caracterizada pelo início da “Pax
Romana”, que efetivamente se cumpria nas províncias pela força de seu exército. Há uma
ampliação do comércio entre as províncias e Roma, e de manufaturas ainda que a base da
economia seja a agricultura. Morre aos 76 anos de idade no ano 13 d.C, sucedido pelo filho do
seu primeiro casamento, Tibério.
Após a morte de Augusto, Tibério seu filho governa do ano 14 ao 37 d.C, dando início a
Dinastia Julio–Claudiana, e que será sucedido por Calígula (37-41), Cláudio (41-54) e
finalmente Nero que chega ao poder em 54 d.C e morre em 68 d. C. Neste período tem início,
já com Tibério a perseguição dos cristãos e que se sucede em toda dinastia. Com Calígula, a
perseguição e extinção de famílias senatoriais. A sucessão romana era feita por quem se
mostrasse ser hábil em comandar o exército em guerra. Assim, um parente ou sobrinho
poderia ser adotado como filho legítimo.
Com enormes disputas de poder entre as famílias, traições e assassinatos eram
frequentes e os Imperadores não se mantinham muito tempo no poder. Após a morte de Nero,

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sobe ao poder Suplicio Galba no ano de 69 d.C. É assassinado no mesmo ano por soldados de
Nero. No mesmo ano, Vitélio na Germânia e Otão em Roma disputam o título de Imperador,
mais ao Oriente, Vespasiano também é aclamado Imperador. Otão é derrotado, e suicida-se. E
Vespasiano vence Vitélio, dando início a Dinastia Flaviana.
A Dinastia Flaviana inicia-se com o Imperador Flávio, o próprio Vespasiano e governa
de 69 a 79 d.C, erguendo o famoso Coliseu de Roma e aumentando impostos, seguido por seu
filho Tito Flávio (79-81), marcado pela destruição das cidades de Herculano e Pompéia pela
erupção do vulcão Vesúvio, seguido de seu irmão Domiciano (81 a 96), tão instável quanto
Calígula e Nero, o último da linhagem dos Flavianos.
Entre 96 a 98 d.C chega ao poder pelo senado o Imperador Nerva. Depois de curto
período no poder, adota um governador provincial Trajano que governará de 98 a 117 d.C. O
período governado por Trajano é conhecido como “Os Imperadores Antoninos”, cinco bons
imperadores onde houve um período de prosperidade no Império Romano. Inicia-se
novamente a expansão territorial. É sucedido por Antonio-Pio 138 a 161 d.C e Marco
Aurélio, o “Imperador Filósofo” de 161 até 180 d.C. Iniciava uma fase em que a preocupação
era defesa do Império.
Após Marco Aurélio, Cômodo, seu filho, subiu ao poder. Considerado um Imperador
ruim, foi assassinado em 192 d.C iniciando uma nova na crise de sucessão. Termina também,
o período do Principado que será substituído pelo Dominato e teremos o marco histórico do
Alto Império, para o Baixo Império.
Roma é abastecida por suas províncias, que eram terras estrangeiras fora da península
itálica. Governadores, vindos da classe senatorial, eram atribuídas a estas províncias para
geri-las por um período de 1 ano. Produziam gêneros agrícolas e artesanato para pagar
impostos a Roma. O comércio era fortemente tributado e fiscalizado, e havia um sistema
extenso de estradas que ligavam Roma as suas províncias. Diferentes povos com
organizações políticas diferentes conviveram com os romanos. Todo trabalho era feito por
escravos. No séc.3, em um período de paz e com aumento de impostos, começou a ser feito o
arrendamento de terras por parte do Império, para alguns indivíduos que subarrendavam a
terra para camponeses e lucravam com isso. Isso levou a agricultores, homens livres, a
ficarem em dívida com patronos locais, deteriorando sua posição social, para um regime de
dependência e servidão. É o começo do processo do fim da Antiguidade, como nós a
conhecemos na história.

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Referências:

SILVA, Semíramis Corsi - História antiga II – Batatais, SP : Claretiano, 2013.

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