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MANOEL SANTANA
MATHEUS JONATAS
MONTES CLAROS – MG
NOVEMBRO / 2017
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MANOEL SANTANA
MATHEUS
Trabalho apresentado à
disciplina de Materiais da
Construção Civil I, 5º período
do curso de Engenharia Civil
das Faculdades Integradas do
Norte de Minas – FUNORTE
como cumprimento da
atividade solicitada.
Montes Claros – MG
NOVEMBRO / 2017
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................... 5
DESENVOLVIMENTO ................................................................................................................................ 6
CONCLUSÃO ............................................................................................................................................. 8
REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................... 9
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Resumo
Hoje vamos falar deste método milenar que a produção de abobe e ecologicamente
correto e mais barato que o tijolo convencional.
Uma técnica de mais de cinco mil anos, usada na fabricação de tijolos de barro trazem
bons resultados para quem fazer construções ecológicas e com conforto térmico. Os adobes,
como são chamados, foram empregados em vários monumentos do Egito e até na igreja mais
antiga de São Paulo, a capela de São Miguel, erguida em 1622.
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INTRODUÇÃO
Um tijolo de barro é dos mais antigos materiais de construção, foi amplamente nas
civilizações do crescente fertil, em especial no Antigo Egito e Mesoportâmia. Construídos
com barro e palha (tal como descrito na Bíblia, no livro de Êxodo).
Seu uso se concentrou especialmente nas regiões mais quentes e secas. Na evolução
das técnicas de arquitetura, este método de construção caiu em desuso, sendo geralmente
substituído por tijolos de cimento.
A construção feito com este tipo tijolo torna-se muito resistente, e o interior das casas
muito fresco suportando muito bem as altas temperaturas, Em regiões de climas quente e seco
é comum o calor intenso durante o dia e sensíveis quedas de temperatura á noite, a inercia
térmica garantida pelo adobe minimiza esta variação térmica no interior da construção.
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Desenvolvimento
Em uma construção natural podemos utilizar além da terra, pedras, fardos de palha,
bambu, tocos de madeira e resíduos não processados.
Para as diferentes técnicas utiliza-se uma massa básica constituída de terra com 60% a
70% de areia, 30% a 40% de argila e água em quantidade suficiente.
Alguns aditivos podem ser agregados de acordo com as necessidades ou com a técnica
escolhida.
Grãos, fibras, folhas secas e limpas, capins e palhas que estabilizam a massa e “amarram”
internamente as partículas de areia e solo.
Cimento, cal e ou cinzas que proporcionam uma liga mais resistente e mais durável.
Óleos vegetais, látex, seivas e ou betume asfáltico que torna a mistura mais impermeável e
com menos água fica mais resistente às intempéries.
Um dos aditivos substitutos mais citados é a cal. É importante utilizar a cal hidratada.
A quantidade sugerida é aproximadamente 10% do total da mistura, por exemplo, para cada
10 litros de terra (um balde) usa-se 1 kg de cal. Mesmo utilizando-se a cal hidratada é
importante lembrar que a mistura pode “queimar”, então é recomendável usar luvas e botas
para trabalhar.
A terra deve ser peneirada e a massa deve ser muito bem amassada. Pode-se deixar a
massa misturada descansando à sombra. Depois desse período mistura-se novamente a massa
e adiciona-se a água.
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Os tijolos prontos devem descansar à sombra para secar.
Quanto maior a umidade ambiente mais demora para secar o tijolo. Em locais sujeitos a chuva
eles devem ficar em local aberto, arejado e coberto.
Os tijolos devem ser virados com freqüência para uma secagem homogênea.
A massa utilizada para assentar os tijolos e para rebocar as paredes é a mesma que se usa para
fazer os tijolos.
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CONCLUSÃO
O Maior problema que enfrentamos nas construções com tijolos de adobe precisam ser
protegidas da umidade, e não são todos os locais onde se pode implementá-lo, já que ele se
desintegra facilmente em contato direto com a chuva. Seu uso também não é próprio para
edifícios com mais de um pavimento. Além disso, o barro não é um elemento padronizado,
podendo variar a quantidade e o tipo de areia, argila e outros agregados de cada lugar onde a
terra é extraída. Outra desvantagem é que ao secar, o barro se contrai e podem aparecer
fissuras. Para diminuir este processo é necessário, enquanto o tijolo seca, mantê-lo sempre
umedecido para que não seque rápido demais.
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.pensamentoverde.com.br/arquitetura-verde/vantagens-desvantagens-tijolo-
adobe/, acessado em 26112017.
http://www2.ufersa.edu.br/portal/view/uploads/setores/270/TCC%20-
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http://www.deecc.ufc.br/Download/Projeto_de_Graduacao/2009/Estudo%20da%20Re
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