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Resultados Operacionais
1º semestre 2015
Operadores Económicos Fiscalizados (nº) 19 914
Suspensões de atividade (nº) 303
Processos-Crime (nº) 539
Processos CO (nº) 2 685
Detenções (nº) 214
Taxa de Incumprimento 19%
kg 426.004
litros 391.765
Apreensões unidades 1.031.180
valor (€) 6.402.519
Para a sua concretização e estando a gestão operacio- informação financeira para uma abordagem mais alarga-
nal diretamente relacionada com a gestão estratégica, da de comunicação de performance organizacional.
é elaborado anualmente o Plano de Inspeção e Fisca- Neste contexto e no âmbito das nossas competências,
lização, onde é definida a programação das atividades durante o primeiro semestre de 2015, foram desenvolvi-
e projetos a concretizar, com os recursos disponíveis e das ações de fiscalização a nível nacional, no cumpri-
com vista a assegurar a saúde pública, a defesa dos mento da sua missão, sempre com o objetivo de prote-
consumidores e a livre concorrência dos operadores ção do consumidor e contribuindo para a sã concorrên-
económicos. Enquanto órgão de fiscalização e de con- cia entre os operadores económicos.
trolo do mercado, e numa perspetiva horizontal de toda
a atividade económica, a ASAE desenvolve a sua atu-
ação nas seguintes áreas de intervenção:
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A Atividade Operacional da ASAE - 1º semestre 2015
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A par das ações de fis- verdadeira eficácia criminal da ASAE. Ora, desta análise
calização e de inspeção verificou-se, assim, que 44% das decisões referem-se a
que são realizadas, ba- despachos de arquivamento pelo Ministério Público, en-
seadas num planeamen- quanto 56% consubstanciam sentenças proferidas por
to centralizado e regio- juízes.
nal, são desenvolvidas
Comparando com as duas últimas análises efetuadas
demais ações que com-
em períodos anteriores, constatou-se uma significativa
preendem intervenções
diminuição da percentagem de processos que foram
diretas ou indiretas no terreno. No 1º semestre de
arquivados por despacho do Ministério Público, por não
2015, há a registar 1622 operações de inspeção / fis-
existirem indícios e provas suficientes para que os
calização realizadas, sendo que 21% foram operações
arguidos sejam acusados e ser realizado o respetivo
extraplano. Contudo, há a referir ainda, que são reali-
julgamento: de 78% e 81%, passou-se agora para
zadas diariamente um conjunto de ações de apoio e de
apenas 44% de decisões de arquivamento pela mesma
suporte à atividade operacional, designadamente, vigi-
autoridade judiciária.
lâncias, diligências e ações prévias de investigação,
que não sendo quantificadas, assumem igualmente um Por outro lado, dos processos que seguem para julga-
papel preponderante e fundamental nos resultados mento, há em média metade de condenações por sen-
operacionais, sendo determinantes na prossecução do tença, respeitando as restantes, a sentenças de suspen-
cumprimento da missão desta Autoridade. são provisória do processo e a absolvições.
Em relação às sentenças proferidas na sequência de
Numa lógica de atuação concertada e à estreita cola-
recursos judiciais em processos de contraordenação,
boração com outras entidades e forças de segurança,
foram recebidas e analisadas, no 1º semestre de 2015,
no primeiro semestre foram realizadas 227 ações con-
332 sentenças relativas a processos instaurados em
juntas, representando cerca de 16% do total das ope-
2011 e 2012. As matérias mais recorridas são as infra-
rações realizadas.
ções às regras relacionadas com o livro de reclamações,
De forma esquemática importa dar nota de algumas seguidas pelas infrações relativas à afixação dos preços
operações mais emblemáticas realizadas no primeiro e as referentes aos sal-
semestre, quer pelo valor das apreensões registado - dos, promoções e liqui-
maior montante em numerário até à data (€140.000) e dações.
produtos apreendidos superiores a €2.000.000 em du-
Das 332 sentenças ana-
as operações, bem como na área de segurança ali-
lisadas, 56% das mes-
mentar - fraude sobre mercadorias e elevadas quanti-
mas mantém a decisão
dades de géneros alimentícios avariados.
administrativa, ou seja,
No que se refere aos processos-crime, foram analisa- mantêm a mesma coima, ou reduzem-na ou transfor-
das 90 decisões de tribunais relativas a processos ins- mam-na numa admoestação.
taurados em 2013-2014, sendo que o maior número de
Relativamente à análise de sentenças efetuada em perí-
decisões respeita ao crime de exploração ilícita de jogo
odo anterior, verifica-se um aumento das sentenças que
previsto no artigo 108º da Lei do Jogo, seguido pelo
mantém a coima aplicada (de 18% para 21%), bem
crime de fraude sobre mercadorias e do crime contra a
como das sentenças que reduzem o montante da coima
genuidade, qualidade ou composição dos géneros
aplicada (de 7% para 10%),
alimentícios, previstos, respetivamente, nos artigos 23º
e 24º do Decreto-Lei nº28/84, de 20 de janeiro, relativo Por outro lado, há uma diminuição das sentenças que
aos crimes contra a economia e saúde pública. alteram a coima para a sanção de admoestação (de
30% para 23%).
Das decisões analisadas importa verificar o número de
processos que são arquivados pelo Ministério Público Por fim, verifica-se que mantém-se idêntico o nível das
finda a fase de inquérito, e os que seguem para julga- absolvições - 28% - mas, sempre inferior ao nível das
mento por um juiz, merecendo uma sentença no final sentenças que confirmam a decisão administrativa da
de condenação ou absolvição, daqui se aferindo a ASAE, ou da entidade que lhe antecedeu na aplicação
das coimas em matéria económica.
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Navios Congeladores e Navios Fábrica
que garanta que a mistura de peixes e água do mar ção Alto Mar, ação que teve como objetivo primeiro a
limpa atinja 3°C, no máximo, seis horas após o enchi- verificação das condições de preparação de pescado em
mento e 0°C, no máximo, após 16 horas e permitir o navios-fábrica e/ou navios congeladores.
controlo e, sempre que necessário, o registo das A ação exerceu-se sobre embarcações que se
temperaturas. E devem cumprir toda a legislação higio- encontravam a exercer a sua atividade nas zonas de
sanitária e assim possuir, nomeadamente:
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Navios Congeladores e Navios Fábrica
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Sines, Olhão e Portimão, entre as 11 e as 25 milhas e A operação foi ainda acompanhada em tempo real, por
foi realizada em estreita colaboração com a Marinha dois inspetores da ASAE nas instalações do COMAR -
Portuguesa que interveio com três navios, o Navio Centro de Operações Marítimas, localizado em Oeiras e
Patrulha Oceânico NRP Viana do Castelo e as lanchas teve por base o acompanhamento das comunicações
NRP Argos e NRP Dragão. das atividades dos navios da Marinha e ainda o acesso
permanente a informação de panoramas marítimos, o
Intervieram por parte da ASAE, um efetivo total de SafeSeaNet.
quinze inspetores apoiados tecnicamente por três
médicos veterinários. Como resultado da ação foram instaurados 2 processos
de contraordenação por existência de processo ou
Foram fiscalizadas 6 embarcações de pesca, que pro- processos baseados nos princípios do HACCP que não
cediam ao tratamento de pescado e em alguns casos à cumpra os requisitos do artigo 5º do Regulamento (CE)
sua congelação. nº 852/2004 e incumprimento dos requisitos gerais e
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Campos de Férias
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Oficinas de adaptação e reparação de veículos automóveis utilizadores de gás de petróleo
liquefeito ou de gás natural comprimido e liquefeito
O Decreto-Lei n.º 10/2015, de 16 de janeiro, regula o Por sua vez, os reservatórios utilizados para o armaze-
namento de GN que não façam parte integrante do qua-
acesso a várias atividades do comércio, serviços e
dro ou da carroçaria não podem ser utilizados por um
restauração, designadamente, as oficinas de adapta- período superior ao indicado pelo fabricante, não poden-
ção e reparação de automóveis que utilizam o gás do este período exceder os 20 anos. Devem apresentar
de petróleo liquefeito ou de gás natural comprimido na sua superfície exterior e em local acessível:
e liquefeito como combustíveis.
A indicação da validade máxima de utilização estabele-
O acesso à atividade encontra-se sujeita à Mera cida pelo fabricante;
comunicação prévia dirigida à Câmara Municipal terri- Etiqueta amarela com indicação a preto da próxima
torialmente competente e à Direção Geral das Ativida- inspeção.
des Económicas, a qual é também comunicada auto-
A data limite de utilização de qualquer reservatório
maticamente pelo “Balcão do empreendedor” ao Institu-
instalado deve ser inscrita nos documentos de identi-
to da Mobilidade e Transportes (IMT, I.P.). A submis-
ficação do veículo.
são do formulário respeitante à Mera comunicação
prévia nos termos da lei permite ao interessado, quan- Na emissão do certificado, nos termos do n.º 2 do artigo
do da posse do comprovativo da sua apresentação, 85º, a instalação GN e respetivos reservatórios devem
proceder à abertura do estabelecimento, ou início da ser objeto de uma inspeção detalhada, realizada por
atividade. Está, ainda, sujeita à Mera comunicação um organismo de controlo e inspeção acreditado pelo
prévia o encerramento do estabelecimento ou a cessa- Instituto Português de Acreditação, para verificação das
ção da atividade, que devem ser comunicados até 60 suas condições de segurança.
dias após a ocorrência do facto.
As oficinas devem, ainda, obedecer aos seguintes
A não apresentação da Mera comunicação prévia requisitos:
quando legalmente obrigatória constitui contraordena-
Manter um registo atualizado de todas as adaptações
ção.
ou reparações efetuadas ao sistema de alimentação de
A oficina que realiza a adaptação de veículos matricu- GPL ou GN em veículos, o qual pode ser solicitado a
lados à utilização de gás de petróleo liquefeito (GPL) todo tempo pelo IMT, I. P., ou por qualquer entidade
fiscalizadora.
ou de gás natural comprimido e liquefeito (GN) deve
garantir a conformidade de montagem da adaptação a Dispor de um seguro de responsabilidade civil, ga-
rantia financeira ou instrumento equivalente válido, com
GPL ou GN com as:
capital de valor mínimo obrigatório de € 600 000,00,
Prescrições técnicas fixadas; para cobrir eventuais danos materiais e corporais, sofri-
dos em caso de acidente resultante das ações relativas
Regulamento ECE/ONU n.º 67 - GPL; à instalação ou reparação dos veículos.
Regulamento ECE/ONU n.º 110 da Comissão Econó- Os seus técnicos e mecânicos de auto/gás devem pos-
mica das Nações Unidas para a Europa - GN. suir a formação e título profissional legalmente
exigível para o exercício das atividades de instalação e
A conformidade da adaptação à utilização de GPL ou reparação dos veículos à utilização do GPL ou GN, nos
GN e o correto funcionamento de cada veículo são termos da Lei n.º 13/2013, de 31 de janeiro (artº 88º)1.
atestados por um certificado emitido pela oficina. Os Dispor de ventilação natural através de aberturas ao
modelos do certificado constam da Portaria n.º 116- nível do teto e solo que permitam o rápido escoamento
A/2015, de 29/04: para o exterior de eventual fuga de gases, bem como
devem dispor de um instrumento de medição de
Certificado de instalação ou reparação (a) do sistema concentração de gás, dotado de sistema de alarme e
de alimentação de Gases de Petróleo Liquefeito (GPL) devidamente calibrado.
em veículo.
__________________
Certificado de instalação/reparação (a) do sistema de 1
Portaria n.º 124-A/2015, de 5 de maio (Aprova o regime jurídico de
alimentação de Gás Natural (GN) Comprimido e Lique-
certificação das entidades formadoras para ministrarem cursos de
feito em veículos. formação para obtenção do título profissional de mecânicos e técnicos
de auto/gás)
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A Aguardente de Medronho
A aguardente de medronho é produzida a partir do Para a produção de aguardente, os frutos, após a colhei-
fruto do medronheiro, árvore da família das Ericaceae. ta, são fermentados por um período de 1 a 2 meses
após o que se procede à destilação da massa fermenta-
da, obtendo-se assim uma bebida espirituosa que tem
de obedecer às características previstas no Decreto-Lei
nº 238/2000, que abrange limites físico-químicos para o
título alcoométrico volúmico, o extrato seco, a acidez
total, o teor de cobre e várias substâncias voláteis
(metanol, álcoois superiores, etc.) e também a caracteri-
zação da análise sensorial, já que a aguardente de
medronho deve apresentar um aroma e sabor corres-
pondentes ao fruto.
https://pt.wikipedia
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Segurança Alimentar
Os Estados-Membros da UE e a Comissão Europeia estão a juntar forças para estudar a prevalência de prá-
ticas fraudulentas na comercialização de certos alimentos.
Com o objetivo de assegurar a confiança dos consumi- pesca e da aquicultura transformados ou não transfor-
dores nos alimentos que consomem bem como garantir mados correspondem às espécies que são declaradas
uma concorrência leal e o funcionamento adequado do no rótulo ou noutros meios de informação que acompa-
mercado interno entre os operadores do setor alimen- nham o produto alimentar.
tar, a Comissão Europeia emitiu a Recomendação da
Comissão de 12.3.2015, que visa determinar a preva-
lência de práticas fraudulentas na comercialização de
certos alimentos, de entre os quais se destacam os
produtos da pesca e o mel.
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Cooperação
No passado dia 17 de julho, o Vice Ministro do Comércio, Industria e Ambiente de Timor, Dr. Constâncio Pinto, acompa-
nhado da Embaixadora de Timor em Portugal, Dra. Maria Paixão da Costa, foram recebidos pelo Inspetor Geral da
ASAE, Dr. Pedro Portugal Gaspar, para uma reunião promovida no âmbito da cooperação já existente entre a ASAE e a
sua homologa Inspeção das Atividades Económicas (IAE) de Timor.
A acompanhar esta visita estiveram ainda a Chefe de Divisão do Gabinete de Relações Internacionais da ASAE, o Dire-
tor Geral da Industria e Comércio do Ministério do Comércio de Timor e o Adido Comercial de Timor-Leste em Lisboa.
Nesta reunião foram abordados assuntos relacionados particularmente com a
assessoria a ser prestada pela ASAE na instalação do laboratório da IAE em
Timor.
Decorrente desta temática, o Vice Ministro do Comércio congratulou-se com a
doação de material laboratorial, feita pela ASAE numa 1ª fase, o qual já está em
Timor, agradecendo ainda, a 2ª doação que será agora concretizada.
Durante esta deslocação foi ainda possível visitar o Centro de Comando de Ope-
rações da ASAE. No final da reunião foi endereçado um convite à Sra. Embaixadora, para oportunamente visitar os laboratórios da ASAE.
Responsabilidade Social
No âmbito da sua política de Responsabilidade Social a ASAE procedeu nos dias 26 e 31 de agosto à doação de
310 artigos de vestuário as duas instituições da região de Coimbra. Este material foi apreendido no âmbito de ações
de fiscalização no combate à contrafação.
Menções de Agradecimento :
Do Presidente da Câmara Municipal de Espinho, em seu nome e em nome da Câmara Municipal, pelo apoio e cola-
boração prestada pela ASAE nas diversas fases do Campeonato do Mundo de Futebol de Praia realizado em Espi-
nho.
Do presidente da ACIBEV– Associação de Vinhos e Espirituosas de Portugal pelos resultados da fiscalização ao
consumo de álcool por menores que a ASAE tem desenvolvido desde o início do apoio, manifestando o apoio da
ACIBEV no combate ao uso nocivo do álcool.
AGENDA:
Aconteceu:
Entidade Designação da Sessão Data Local
ASAE Reunião com vice ministro de Timor Leste 17-06-2015 Lisboa
Jardim Zoológico Doação de Bens 17-07-2015 Lisboa
ASAE—Ciclo de Conferências Conferência 10º Aniversário “Atividade Operacional da ASAE” 24-07-2015 Évora
Secretaria de Estado da Alimentação e
VI Reunião da Comissão de Segurança Alimentar 30-07-2015 Lisboa
Industrias Agro-Alimentares
Vai Acontecer:
No próximo dia 17 de Setembro está prevista a assinatura de memorando de cooperação entre a ASAE e a sua
homóloga japonesa Food Safety Commision of Japan, no Ministério da Economia, em Lisboa.
Sessões de Formação e Informação Públicas promovidas por Entidades Externas onde a ASAE estará representada
CEPOL-OHIM joint training 04/2015 Counterfeiting of Goods and Intellectual Property 14 a 18-09-2015 Alicante-Espanha
ASAE
“Alergia Alimentar—nova legislação” 18-09-2015 Mirandela
Ciclo de Conferências
Câmara Municipal de Odivelas “Ações inspetivas da ASAE: Segurança Alimentar e Económica”. 20-10-2015 Odivelas
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