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I UNIDADE:
12-02-2008
Medida de Eficiência. Escola de Defesa Social e Escola de Chicago. Dia 04-03-2008. OK.
Medida de Eficiência. A.Dia 25-03-2008. não teve.
19-02-2008
DIREITO PENAL I
I. Conceito.
1. Introdução.
2. Denominação.
Direito Penal; Direito Criminal; Direito Repressivo; Direito Sancionador; etc.
Denomina tudo o que é ciência do Direito.
3. Conceito.
3.1. Ilícito Jurídico.
É agir contra a Norma. Todo Ilícito Penal é Ilícito Civil.
Civil – Exige a Reparação do bem jurídico lesionado, ou seja, dever de reparar
dano causado/Licitude Penal da Civil.
Penal – Penas Medida de Segurança. Conseqüência.
3.2. Finalidades.
Proteção dos Bens Jurídicos mais importantes.
3.3. Conceito Frederico Marques.
É o conjunto de normas que ligam o crime como fato e a pena como conseqüência, e
disciplinam também as relações jurídicas daí derivadas, para estabelecer a aplicabilidade de
penas e medidas de segurança e a tutela do direito de liberdade em face do poder de punir do
Estado (FUNÇÃO: garantidor do direito do cidadão).
26-02-2008
1.2. Efeitos.
a) Irretroatividade. A lei penal que cria leis penais.
b) Taxatividade. A norma penal deverá vir de forma taxativa, clara, precisa na
definição dos tipos pessoais e nas cominações (previsões) de penas. Tem que ter objetivos
claros e diretos (Art. 155 do CP). O tipo pessoal.
CP, Art. 155. Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:
Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa.
§ 1o A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno.
§ 2o Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão
pela de detenção, diminuí-la de um terço a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa.
§ 3o Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico.
c) Lesividade. Os tipos penais só possuem validade e visam proteger os bens
jurídicos que sofrem alguma lesão.
d) “non bis in idem”. Não se pode punir um cidadão duas vezes pelo mesmo fato.
Não se podem aplicar duas normas que julguem um mesmo fato, crime, deve-se escolher a
mais (benéfica ao réu?).
1.3. Processo Legislativo: Quais as normas que podem vincular figuras criminais e
cominar penas. Somente a lei ordinária (absoluta) poderá trazer a criação de tipos penais e
condutas. Não pode decretar nem medida provisória.
3. Principio Retroatividade.
A lei penal poderá retroagir quando ela for benéfica ao réu.
9. Principio de Proporcionalidade.
O legislador e o aplicador da norma deverão agir levando em consideração a proporção
entre o crime e a pena, para cada tipo penal ou bem jurídico protegido devera existir uma
pena adequada ou proporcional à importância desse crime.
2. Principio da Fragmentalidade.
Nós temos um conjunto de bens jurídicos e o Direito Penal irá proteger somente aqueles
que nenhum ramo do Direito não conseguiu proteger, ou aqueles mais importantes
(fragmentos).
3. Principio da Intervenção Mínima.
O Direito Penal só deverá intervir nos casos extremamente necessários. O Direito Penal
só deverá ser utilizado em último caso.
4. Principio da Lesividade.
Um fato só deverá ser punido se ele efetivamente causar um dano ao bem jurídico
protegido ou um perigo real de dano.
7. Principio da Culpabilidade.
No Direito Penal, o sujeito só será responsabilizado se ele agiu com Dolo ou com Culpa,
excluindo assim a responsabilidade objetiva.
Conduta > Resultado > Punição
Praticou uma conduta.
Causou o resultado.
Então ele será punido, responsabilidade.
CUL.PA s.f. 1 Falta contra a lei ou a moral. 2 Ato criminoso; delito; crime. 3 Ação repreensível; pecado.
DO.LO s.m. 1 Logro; fraude; astúcia; má fé. 2 Vontade conscientemente dirigida para obtenção de resultado
criminoso ou para assumir o risco de o produzir. 3 Espécie de punhal usado antigamente na Península Hispânica.
04-02-2008
1. Preliminares.
Fonte da Norma Jurídica é onde nasce a Norma Jurídica.
11-03-2008
1. Introdução.
1.1. Principio “tempus regit actum”.
É o principio segundo o qual os fatos ocorridos serão regidos pela Lei que estiver em
vigor no momento da ação ou omissão.
a) Art. 1º do LICC.
LICC (DECRETO-LEI 4657/42), Art. 1º Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o País
quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.
b) “Vacatio Legis”.
Durante a Vacatio Legis a Lei não tem vigência.
3. Hipóteses de Conflito.
3.1. Lei nova suprime normas incriminadoras anteriormente existentes (abolitio criminis).
Norma Penal posterior que deixa de considerar determinadas condutas como condutas
criminosas. Apaga todos os efeitos penais.
CP, Art. 2º. Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude
dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.
Parágrafo único. A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda
que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.
CP, Art. 107. Extingue-se a punibilidade:
III – pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;
3.2. Lei nova incrimina fatos antes considerados lícitos (novatio legis incriminadora).
Novas Normas Penais que considera determinada conduta como infração penal prevendo
a sua respectiva sanção, essa conduta não era prevista anteriormente como crime.
3.3. Lei nova modifica o regime da Lei anterior, agravando a situação do agente (novatio
legis in pejus).
Vide 2.1. anterior, neste mesmo dia.
3.4. Lei nova modifica o regime anterior beneficiando o agente (novatio legis in melius).
Vide 2.2. anterior, neste mesmo dia.
3.5. Abolitio Criminis.
a) Definição. Norma Penal posterior que deixa de considerar determinadas condutas
como condutas criminosas.
b) Previsão Legal.
c) Natureza Jurídica. Extintiva.
d) Fundamento. Questão de Política Criminal.
e) Efeitos e Forma de Aplicação. Efeitos: apaga todos e quaisquer efeitos penais
(principal ou secundário, como a inclusão do nome do réu no rol dos culpados), sanção.
5. Competência para Aplicação da Lei mais Benéfica (Sumula 611 STF e art. 66,I da
LEP)
Sumula do STF, 611. Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao Juízo das Execuções a
aplicação da Lei mais benigna.
LEP, Lei 7210/84, Art. 66. O Projeto declara que ao condenado e ao internado serão assegurados todos os
direitos não atingidos pela sentença ou pela lei (art. 3º). Trata-se de proclamação formal de garantia, que ilumina
todo o procedimento da execução.
5.1. Antes de Aplicar a Sentença.
Compete ao juiz do processo aplicar a Lei mais Benéfica.
5.2. Sentença em Grau de Recurso.
Compete ao juiz do segundo grau aplicar a Lei mais Benéfica.
5.3. Sentença Transitada em Julgado.
Compete ao juiz da aplicação.
IPC: Lei de Execuções Penais 7210/84
6. Lei Intermediaria.
Aquela que não estava em vigor no momento em que foi praticada a conduta nem no
momento em que foi aplicada a sentença. Mas é aplicada ao caso concreto, por ser mais
benéfica ao réu.
25-03-2008
9. Tempo do Crime.
Segundo a Teoria da Atividade considera-se praticado o crime o momento da ação ou
omissão. Ainda que outro seja o momento do resultado.
Tempo do crime
CP, Art. 4o Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento
do resultado.
TEORIAS.
a) Teoria Atividade. Considera-se praticado o crime o momento da ação ou omissão.
Ainda que outro seja o momento do resultado.
b) Teoria do Resultado. Considera-se praticado o crime no momento do resultado.
c) Teoria Ubiqüidade. Considera-se pratica do crime no momento da ação ou omissão
ou no momento do resultado.
O Crime Permanente é aquele que sua consumação se protrai no tempo, se renova a cada
instante. Se entrar em vigor uma Lei nova, no curso do crime, será aplicado a ele.
Seqüestro e cárcere privado
CP, Art. 148. Privar alguém de sua liberdade, mediante seqüestro ou cárcere privado:
Pena – reclusão, de um a três anos.
§ 1o A pena é de reclusão, de dois a cinco anos:
I – se a vítima é ascendente, descendente, cônjuge ou companheiro do agente ou maior de sessenta anos;
II – se o crime é praticado mediante internação da vítima em casa de saúde ou hospital;
III – se a privação da liberdade dura mais de quinze dias;
IV – se o crime é praticado contra menor de dezoito anos;
V – se o crime é praticado com fins libidinosos.
§ 2o Se resulta à vítima, em razão de maus-tratos ou da natureza da detenção, grave sofrimento físico ou moral:
Pena – reclusão, de dois a oito anos.
O Crime Continuado é aquele em que o delinqüente pratica vários crimes, mas só paga
por um crime só (de forma continuada).
Crime continuado
CP, Art. 71. Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma
espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes
ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais
grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.
Parágrafo único. Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave ameaça à pes-
soa, poderá o juiz, considerando a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente,
bem como os motivos e as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se
diversas, até o triplo, observadas as regras do parágrafo único do artigo 70 e do artigo 75 deste Código.
1. Princípios.
1.1. Territorialidade. Divide-se em:
Absoluta – só e somente só a Lei Penal vigente no país é que será aplicada aos fatos
ocorridos no territorio nacional. Não admite-se em hipótese alguma aplicação de Lei Penal
exterior em casos ocorridos no país ou a aplicação de suas normas fora de seu territorio.
Relativa – será aplicada a Lei Penal vigente no país aos fatos ocorridos no territorio
nacional admitindo-se a aplicação de outras normas em respeito aos Tratados
Internacionais. O Brasil admite essa Teoria.
1.2. Nacionalidade ou Personalidade.
A Lei Penal a ser aplicada é a Lei da Nacionalidade do sujeito.
a) Personalidade Ativa. Se ele for Autor do crime.
b) Personalidade Passiva. Se ele for Vitima do crime.
1.3. Da Defesa, Real ou de Proteção.
A Lei Penal a ser aplicada ao caso concreto será a Lei Penal da Nacionalidade do
Bem Jurídico Violado/Lesado.
1.4. Da Justiça Penal Universal (Jurisdição Universal/Justiça Cosmopolita/Repressão
Universal).
Segundo esse Principio poderá ser aplicada a Lei Nacional para o autor do crime de
qualquer nacionalidade ou onde quer que tenha ocorrido o fato.
1.5. Da Representação (Principio da Bandeira/Principio do Pavilhão Nacional).
Os fatos ocorridos no interior de aeronaves ou embarcações em espaços aéreos
internacionais ou águas internacionais, respectivamente, será julgada onde estiver
registrada a aeronave ou embarcação.
2. Territorialidade.
2.1. Conceito Território Nacional.
Considera-se território nacional, toda a extensão do solo, subsolo, rios e lagos
interiores, as ilhas, o mar territorial e o espaço aéreo correspondente. É também territorio
brasileiro todo e qualquer navio publico ou em serviço do governo brasileiro. Navio privado
brasileiro em alto mar, ou navio mercante, é considerado territorio nacional quando ele
estiver em águas internacionais.
3. Lugar do Crime.
a) Atividade.
b) Resultado.
c) Ubiqüidade.
01-04-2008
IPC: as imunidades não são dadas às pessoas, mas sim ao cargo que elas representam.
IPC: todo ilícito penal é também ilícito em um outro ramo do direito, mas nem todo ilícito
em um outro ramo do direito caracteriza ilícito no penal.
1. Infração Penal.
1.1. Crime ou Delito.
Dolo. Conduta Voluntária > Finalidade Ilícita. Dolo Direto é quando o cidadão
reproduz uma conduta querendo produzir resultado ilícito. Dolo Eventual é quando ele tem a
consciência, age de forma voluntária e ele assume o risco de produzir o resultado ilícito.
Culpa. Conduta Voluntária > Finalidade Licita (Resultado Ilícito). Responde-se pelo
resultado.
Preter Dolo. A conduta é dolosa e o resultado é culposo, é o crime qualificado pelo
resultado.
CP, Art. 18. Diz-se o crime:
Crime doloso
I – doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;
Crime culposo
II – culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.
Parágrafo único. Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime,
senão quando o pratica dolosamente.
Crime Comum é aquele que não exige qualidade especial do sujeito ativo, qualquer
pessoa pode praticá-lo. Ex: roubo, homicídio.
Apropriação indébita
CP, Art. 168. Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção:
Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa.
Crime Próprio é aquele que exige qualidade especial do sujeito ativo, é possível co-
autoria.
Infanticídio
CP, Art. 123. Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após:
Pena – detenção, de dois a seis anos.
Peculato
CP, Art. 312. Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou
particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:
Pena – reclusão, de dois a doze anos, e multa.
§ 1o Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o
subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe
proporciona a qualidade de funcionário.
Crime de Mão Própria só e somente só a própria pessoa pode praticar, não é possível
co-autoria.
Falso testemunho ou falsa perícia
CP, Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou
intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral:
Pena – reclusão, de um a três anos, e multa.
§ 1o As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido
com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte
entidade da administração pública direta ou indireta.
§ 2o O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou
declara a verdade.
Crime de Dano são aqueles que exigem o efetivo dano ao bem jurídico protegido
para a sua consumação.
Dano
CP, Art. 163. Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia:
Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa.
Crime de Perigo é aquele que basta causar o perigo de dano ao bem jurídico
protegido para a sua consumação.
- Perigo Abstrato ou Concreto. Respectivamente. Presume-se o perigo naquela
conduta descrita na norma. É aquele que deve ser provado em cada caso concreto se a conduta
do sujeito ativo levou perigo de dano ao bem jurídico protegido.
Arremesso de projétil (Abstrato)
CP, Art. 264. Arremessar projétil contra veículo, em movimento, destinado ao transporte público por terra, por
água ou pelo ar:
Pena – detenção, de um a seis meses.
Parágrafo único. Se do fato resulta lesão corporal, a pena é de detenção, de seis meses a dois anos; se resulta
morte, a pena é a do artigo 121, § 3o, aumentada de um terço.
Incêndio (Concreto)
Art. 250. Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem:
Pena – reclusão, de três a seis anos, e multa.
Aumento de pena
§ 1o As penas aumentam-se de um terço:
I – se o crime é cometido com intuito de obter vantagem pecuniária em proveito próprio ou alheio;
II – se o incêndio é:
a) em casa habitada ou destinada a habitação;
b) em edifício público ou destinado a uso público ou a obra de assistência social ou de cultura;
c) em embarcação, aeronave, comboio ou veículo de transporte coletivo;
d) em estação ferroviária ou aeródromo;
e) em estaleiro, fábrica ou oficina;
f) em depósito de explosivo, combustível ou inflamável;
g) em poço petrolífero ou galeria de mineração;
h) em lavoura, pastagem, mata ou floresta.
Incêndio culposo
§ 2o Se culposo o incêndio, a pena é de detenção, de seis meses a dois anos.
- Perigo Individual ou Coletivo. Respectivamente. Leva-se a perigo uma pessoa
determinada ou a um numero determinado de pessoas. Leva-se a perigo um numero
indeterminado, portanto coletividade, de pessoas.
Rufianismo (Individual)
Art. 230. Tirar proveito da prostituição alheia, participando diretamente de seus lucros ou fazendo-se sustentar,
no todo ou em parte, por quem a exerça:
Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa.
§ 1o Se ocorre qualquer das hipóteses do § 1o do artigo 227:
Pena – reclusão, de três a seis anos, além da multa.
§ 2o Se há emprego de violência ou grave ameaça:
Pena – reclusão, de dois a oito anos, além da multa e sem prejuízo da pena correspondente à violência.
Incêndio (Coletivo)
Art. 250. Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem:
Pena – reclusão, de três a seis anos, e multa.
Aumento de pena
§ 1o As penas aumentam-se de um terço:
I – se o crime é cometido com intuito de obter vantagem pecuniária em proveito próprio ou alheio;
II – se o incêndio é:
a) em casa habitada ou destinada a habitação;
b) em edifício público ou destinado a uso público ou a obra de assistência social ou de cultura;
c) em embarcação, aeronave, comboio ou veículo de transporte coletivo;
d) em estação ferroviária ou aeródromo;
e) em estaleiro, fábrica ou oficina;
f) em depósito de explosivo, combustível ou inflamável;
g) em poço petrolífero ou galeria de mineração;
h) em lavoura, pastagem, mata ou floresta.
Incêndio culposo
§ 2o Se culposo o incêndio, a pena é de detenção, de seis meses a dois anos.
2. A.
II UNIDADE
15-04-2008
MEDIDA DE EFICIÊNCIA:
Imutabilidade Penal e Redução da Maioridade Penal.
Entre 10 e 15 laudas.
Dia 6 de Maio de 2008.
Do fato típico
É o fato material que se amolda perfeitamente aos elementos constantes do modelo previsto
na lei penal.
Superveniência Causal.
a) Causas Absolutamente Independentes. Rompem o Nexo de Causalidade.
- Preexistentes. Não tem relação com a conduta do sujeito ativo.
- Concomitantes. Rompe o nexo causal, o cidadão não responde
- Supervenientes.
b) Causas Relativamente Independentes. Não rompem o Nexo de Causalidade.
- Preexistentes e Concomitantes. Respectivamente: A conduta junto a um acaso produz o
resultado; A conduta provoca uma reação que causa a morte, se exclui uma a outra não
ocorreria.
- Supervenientes. Elas rompem o Nexo de Casualidade, (?)
22-04-2008
29-04-2008
4. Da tipicidade:
4.1 Conceito de tipicidade: "É a correspondência entre o fato praticado pelo agente e a
descrição de cada espécie de infração contida na lei penal incriminadora" (DAMÁSIO; 2003,
p. 260).
4.2 Elementos objetivos ou descritivos: Referem-se ao modo de execução, ao tempo e lugar
da infração. Os elementos objetivos do tipo "são os que exprimem juízos de realidade, isto é,
fenômenos ou coisas apreensíveis diretamente pelo intérprete (exemplo: ‘matar’, ‘coisa’,
‘filho’, etc)"
4.3. Elementos normativos do tipo: Referem-se à ilicitude. Apresentam-se sob a forma de
franca referência ao injusto ("indevidamente", "sem justa causa", "sem as formalidades
legais"), sob a forma de termos jurídicos ("documento", "função pública", "funcionário") ou
extra-jurídicos ("dignidade", "decoro", "saúde", "moléstia").
4.4. Elementos subjetivos do tipo: São elementos subjetivos os fenômenos anímicos do
agente, ou seja, o dolo, especiais motivos, tendências e intenções. Ex: a expressão "para si ou
para outrem" (furto, art. 155).
Art. 155 (furto): Subtrair; para si ou para outrem; coisa alheia; móvel.
Art. 157 (roubo): Subtrair; para si ou para outrem; coisa alheia; móvel; mediante violência
ou grave ameaça à pessoa.
Sujeito ativo é aquele que realiza o núcleo do tipo.
V. Do Sujeito do Delito
a) Sujeito ativo: é aquele que pratica o fato descrito como delito na norma penal
incriminadora. É o ser vivo, nascido de mulher. Nos crimes contra o meio ambiente pode ser
sujeito ativo pessoa jurídica. (CF/88, art. 225, § 3º).
b) Sujeito passivo: é o titular do bem jurídico atingido pela conduta delituosa. Ex: o Estado,
pessoa jurídica, a coletividade, o ser humano.
OBS: o morto não pode ser sujeito passivo de delito, nos crimes de vilipêndio a cadáver e
calúnia contra os mortos, em realidade, os sujeitos passivos são os familiares do falecido, na
mesma linha estão os animais e as coisas inanimadas. Quanto ao feto este pode ser sujeito
passivo de crime.
ATT: A pessoa pode ser simultaneamente sujeito ativo e passivo do crime em face de sua
própria conduta? Não. Nem exceção há ao princípio que veda seja alguém, ao mesmo tempo,
sujeito ativo e passivo de determinado delito. Ex: rixa, estelionato (CP, art. 171, V).
ATT2: Não se confundem sujeito passivo e prejudicado pelo crime. Em alguns casos o
sujeito passivo pode ser, também, o prejudicado pelo crime; em outros, não. Ex: Se eu
empresto uma jóia a terceiro e vem um ladrão e a furta, o sujeito passivo é o terceiro,
enquanto o prejudicado pelo crime fui eu.
VI – Objeto do crime
2. Crime Culposo.
O tipo culposo é uma exceção, é um tipo penal aberto, pois não descreve a conduta
culposa, apenas informa que a pena é diferenciada no caso culposo, é genérico.
2.1. Normatividade do Crime Culposo.
É um elemento Normativo do tipo, a norma que diz.
a) Imprudente. Quando não tem cautela.
b) Negligente. Se omite na cautela que deveria ter; é aquele que não faz o que se
espera que ele faça: manutenção do carro.
c) Imperito. Tem conhecimento técnico, mas não o respeita e acaba causando o dano.
CP, Art. 18. Diz-se o crime:
Crime culposo
II – culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.
06-05-2008
3. Crime Preterdoloso .
Dolo no antecedente e culpa no conseqüente.
Fases do Crime:
1. Cogitação. Pensar no ato (vou matar)
2. Atos Preparatórios. Comprar os materiais necessários para praticar o ato. Pode ser
punido (porte de arma ilegal; formação de quadrilha; comprar os instrumentos destinados à
fabricação de moedas; pois são atos preparatórios).
3. Executória. Se inicia com a pratica de uma ato que pode produzir o resultado querido.
4. Consumação. Quando ele afeta ou ameaça o bem jurídico protegido.
5. Exaurimento (nos crimes formais). Obtenção da vantagem no caso de crime de extorsão,
afinal a tentativa de extorsão já é a consumação do crime.
10-05-2008
I. Da Antijudicidade.
1. Conceito.
O antijurídico seria ilícito.
4. Generalidades.
a) Estado de Necessidade. O agente age praticando fato típico com objetivo
de salvar de perigo atual o seu bem jurídico ou de terceiro em virtude de um
fato não praticado por ele, que não podia evitar de outro modo. Commodus
Discensus
b) Legitima Defesa. a
c) Estrito Cumprimento do Dever Legal.
d) Exercício Regulando Direito.
6. Excesso.
a) Doloso.
b) Culposo.
1. Conceito.
Estado de necessidade
CP, Art. 24. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não
provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas
circunstâncias, não era razoável exigir-se.
§ 1o Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo.
§ 2o Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um terço a
dois terços.
2. Natureza Jurídica.
Causa excludente de ilicitude.
3. Requisitos.
a) Ameaça a Direito Próprio ou Alheio. “perigo atual” – ameaça ao bem
jurídico.
b) Existência Perigo Atual.
c) Inexigibilidade do Sacrifício do Bem Ameaçado.
d) Situação de Perigo não Causada pelo Agente.
e) Inexistência Dever Legal enfrentar o Perigo.
f) Conhecimento da Situação Justificante.
1. Conceito.
Quem usando moderadamente os meios necessários repele injusta
agressão atual ou iminente a direito seu ou de outrem conhecendo essas
circunstancias (conhecimento da causa justificante).
2. Natureza Jurídica.
Causa Excludente de Ilicitude.
3. Requisitos.
a) Agressão Injusta.
b) Perigo Atual ou Iminente.
c) Repulsa com os Meios Necessários.
d) Moderação na Repulsa.
5. Ofendículos.
Diferenciação Básica.
Estado de Necessidade: Legitima Defesa:
Perigo Atual. Perigo Atual ou Iminente.
Fato Perigo, não provocado pelo Injusta Agressão.
agente.
Razoabilidade. Uso de Meios Moderados.
Conhecimento. Conhecimento.
13-05-2008
Apresentação de MEs.
20-05-2008
4. Espécies.
a) Desistência Voluntária (Tentativa Inacabada).
- Inicio Execução.
- Interrupção Voluntária dos Atos Executórios.
- Não Consumação.
b) Arrependimento Eficaz (Tentativa Imperfeita ou Crime Falho).
- Realização de Todo Processo Executivo.
- Não Produção do Resultado para Intervenção Voluntária do Autor.
2. Conceito.
3. Objetivo.
4. Requisitos.
a) Crimes Cometidos sem Violência ou Grave Ameaça à Pessoa.
b) Reparação do Dano. (Ex.:restituição de objeto furtado)
c) Ato Voluntário. Ex.: Ladrão pega bolsa de uma pessoa. A pessoa grita "Pega ladrão".
Todos olham e o ladrão que estava correndo joga a bolsa pra trás. Esse ato de devolução da
bolsa NÃO é voluntário.
d) Momento Anterior ao Recebimento Denúncia ou Queixa.
Denúncia – peça inicial da ação penal pública. (Ministério Público.).
Queixa – peça inicial ação penal privada
Recebimento - ato pelo qual juiz, preenchidos os requisitos, diz que recebe a queixa ou
denúncia. (defere a denúncia ou queixa.). Na delegacia não se dá queixa, se dá notícia
criminosa, informa, noticia ou registra o acontecimento do crime.
IV. Delito Putativo por Erro do Tipo (Criminosos Incompetentes). O agente age acreditando
que está cometendo um crime, quando, na verdade, é um indiferente penal.
V. Delito Putativo por Obra do Agente Provocador. (Flagrante Preparado) É aquele que não
há possibilidade de haver a consumação do crime. É só uma peça... Uma brincadeira de mau
gosto....
03-06-2008
PROVA =(
10-06-2008
RESULTADO DA PROVA =`((
17-06-2008