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Disciplina:
Meu nome é Pricila Bertanha. Tenho como formação inicial o Magistério (docência
do 1º ao 5º ano e Pré-escola). Formei-me em Pedagogia em 1996, com habilitação
em Orientação Educacional, na Unesp/Rio Claro. Entre os anos de 1997 e 1999, fiz o
Mestrado em Educação Especial, na Universidade Federal de São Carlos. Atualmente
coordeno o Curso de Pedagogia do Centro Universitário Claretiano e atuo também como
professora de Didática nos Cursos de Pedagogia e Matemática. Participo como docente
dos Cursos de Pós-graduação em Psicopedagogia no Processo Ensino Aprendizagem,
Educação Infantil e Alfabetização do Claretiano, unidade de Batatais (SP).
e-mail: pedagogia@claretiano.edu.br
Prof a. Ms. Pricila Bertanha
Didática Geral
Guia de Disciplina
Caderno de Referência de Conteúdo
© Ação Educacional Claretiana, 2005 – Batatais (SP)
Curso: Graduação
Disciplina: Didática Geral
Versão: fev./2010.
Preparação Revisão
Aletéia Patrícia de Figueiredo Felipe Aleixo
Isadora de Castro Penholato
Aline de Fátima Guedes
Maiara Andréa Alves
Camila Maria Nardi Matos
Rodrigo Ferreira Daverni
Elaine Aparecida de Lima Moraes
Elaine Cristina de Sousa Goulart Projeto gráfico, diagramação e capa
Lidiane Maria Magalini Eduardo de Oliveira Azevedo
Luciana A. Mani Adami Joice Cristina Micai
Lúcia Maria de Sousa Ferrão
Luiz Fernando Trentin
Luis Antônio Guimarães Toloi
Patrícia Alves Veronez Montera
Raphael Fantacini de Oliveira
Rosemeire Cristina Astolphi Buzelli Renato de Oliveira Violin
Simone Rodrigues de Oliveira Tamires Botta Murakami
GUIA DE DISCIPLINA
1 APRESENTAÇÃO................................................................................................. VII
2 DADOS GERAIS DA DISCIPLINA........................................................................... VII
3 CONSIDERAÇÕES GERAIS................................................................................... VII
4 BIBLIOGRAFIA BÁSICA....................................................................................... IX
5 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR........................................................................... X
INTRODUÇÃO À DISCIPLINA
AULA PRESENCIAL................................................................................................ 3
A Educação a Distância exigirá uma nova forma de estudar, pois você será o
protagonista de sua aprendizagem. Entretanto, isso não significa que você estará sozinho.
Ao contrário, fará parte de um grupo colaborativo/cooperativo que tem como objetivo a
construção do conhecimento.
Aceite, pois, o desafio, participe com seu grupo e abra novas oportunidades.
Conhecimento é cidadania!
Objetivo geral
Ao final deste estudo, os alunos dos cursos de graduação contarão com uma
sólida base teórica para fundamentar criticamente sua prática educacional/profissional.
Além disso, adquirirão não somente as habilidades para cumprir seu papel de docente/
profissional nesta área do saber, mas também para agir com ética e com responsabilidade
social, contribuindo, assim, para a formação integral do ser humano, especialmente dos
alunos.
Modalidade
( ) Presencial ( X ) A distância
ATENÇÃO!
3 Considerações gerais
A Didática Geral ajudará você, futuro educador, a lançar um olhar reflexivo
para a educação, a escola, o professor, o educando, enfim para os processos de ensino
e de aprendizagem. Procuramos apresentar uma Didática diversificada e reflexiva,
desvencilhada da idéia tecnicista.
A partir deste momento, surge a oportunidade para você refletir e trocar idéias
sobre a prática pedagógica no contexto dos ensinos fundamental e médio, os quais serão
seus campos de atuação.
Lembre-se de que você não ficará sozinho! Estaremos à sua disposição para
maiores esclarecimentos nas trocas de e-mails, nas interações no Fórum, na Lista ou no
Portfólio e, também, pelo correio, telefone e fax.
Ah! É importante ressaltar que você poderá estudar junto com seus amigos, ou
encontrá-los para uma discussão mais ampla no Fórum ou na Lista.
Bom estudo!
4 Bibliografia básica
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais. Introdução.
Brasília: MEC/SEF, 1997.
REVISTA IDÉIAS. Didática e a escola do 1o. grau. São Paulo: FDE, 1991.
5 Bibliografia complementar
CASTRO, A. D. de. Ensinar a ensinar: didática para a escola fundamental e média. São
Paulo: Pioneira, 2001.
PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.
WEISZ, T. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. 2. ed. São Paulo: Ática, 2000.
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IX
Batatais – Claretiano
Anotações
CADERNO DE REFERÊNCIA
DE CONTEÚDO
APRESENTAÇÃO
“Escola é...o lugar onde se faz amigos Nada de ser como o tijolo que forma a
não se trata só de prédios, salas, quadros, parede, indiferente, frio, só.
programas, horários, conceitos... Importante na escola não é só estudar,
Escola é, sobretudo, gente, não é só trabalhar,
gente que trabalha, que estuda, é também criar laços de amizade,
que se alegra, se conhece, se estima. é criar ambiente de camaradagem,
O diretor é gente, é conviver, é se ‘amarrar nela’!
O coordenador é gente, o professor é gente, Ora , é lógico...numa escola
o aluno é gente, cada funcionário é gente. assim vai ser fácil estudar,
E a escola será cada vez melhor trabalhar, crescer, fazer amigos,
na medida em que cada um se comporte educar-se, ser feliz” (Paulo Freire).
como colega, amigo, irmão.
Fonte: Disponível em:
Nada de ‘ilha cercada de gente por todos os
<http://www.paulofreire.org/>.
lados’.
(Acesso em: 31 mar. 2004).
Nada de conviver com as pessoas
e depois descobrir que não tem amizade a
ninguém.
Seja bem-vindo! Como você viu no Guia de disciplina, Didática Geral, é mais
uma das disciplinas que compõem os Cursos de Licenciaturas, na modalidade EAD.
Objetivos
• Interpretar o papel da disciplina Didática Geral no
contexto da formação de futuros educadores.
Conteúdo
• Na primeira aula presencial, vamos nos conhecer,
apresentar a disciplina, seus objetivos, sua metodologia
e o processo de avaliação. Vamos construir nossa
ambientação e preparar os assuntos de nossas próximas
aulas.
Anotações
DIDÁTICA: VISÃO
UNIDADE 1
HISTÓRICA,
CONCEITUAÇÃO
E OBJETO DE ESTUDO
Objetivos
• Focalizar o campo da Didática nas experiências históricas
da educação e da escolarização.
Conteúdo
• A primeira temática a ser estudada refere-se ao histórico da
Didática, sua conceituação, objeto de estudo e discussões
a respeito de educação, escola, sala de aula, professor e
aluno.
UNIDADE 1
Disciplina de Núcleo Comum
1 Introdução
ATENÇÃO! Na Unidade I, você vai saber como a Didática tem influenciado as experiências
Você já deve ter ouvido estas históricas da educação e da escolarização. Você vai conhecer também os temas de
frases: interesse da Didática e seus fundamentos e, também, porque a Didática se preocupa com
A professora de Matemática
tem didática ao explicar uma
o processo de ensino.
expressão numérica!
Aquele professor tem Para iniciar nossa conversa, vamos fazer uma breve análise da história da
didática!
Didática. O estudo dessa trajetória vai ajudar você a entender as raízes e as novas
possibilidades dessa disciplina na formação do professor, como subsídios para sua prática
pedagógica.
INFORMAÇÃO:
A palavra Didática vem
do grego DIDAKTIKÉ e
significava a arte
2 origem da didática
de ensinar/instruir.
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UNIDADE 1
Disciplina de Núcleo Comum
6 Jean-Jacques Rousseau
(1712-1778), filósofo e escritor.
Nasceu em Genebra, na Suíça,
método de ensinar em um procedimento natural, que deveria ser exercido sem pressa.
e morreu na França. Nasceu A valorização da infância aguardou mais de um século para concretizar-se.
protestante, tornou-se católico e Podemos dizer que Comênio, ao seguir as pegadas da natureza, pensava em domar
depois retornou a sua religião de
as paixões das crianças, enquanto Rousseau partiu da idéia da bondade do homem,
origem.
corrompido pela sociedade (CASTRO, 1991).
7 Johann Friedrich Herbart Mais tarde, esses passos receberam nova divisão:
(1776-1841), filósofo, teórico da
educação e psicólogo alemão. • preparação (da aula e da classe: motivação);
• apresentação;
• sistematização;
• aplicação (dos conhecimentos adquiridos).
Já nos anos 60, com a informática, acentua-se o surgimento das técnicas e das
tecnologias, como o novo paradigma didático. Ou seja, o campo do didático se resumiria ao
desenvolvimento de novas técnicas de ensinar, e o ensino, à aplicação delas nas diversas
situações.
Uma nova conceituação de Didática aparece nesse cenário: a ela caberia fornecer
aos futuros professores os meios e os instrumentos eficientes para o desenvolvimento
e o controle do processo de ensinar, tento em vista a maior eficácia nos resultados
do ensino.
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UNIDADE 1
Disciplina de Núcleo Comum
3 Referências bibliográficas
CASTRO, A .D. de. A Trajetória histórica da Didática. In: Idéias. São Paulo: FDE, 1991.p.
15-25.
________. Ensinar a ensinar: didática para a escola fundamental e média. São Paulo:
Pioneira, 2001.
________. A didática e as tendências pedagógicas. In: Idéias. São Paulo: FDE, 1991. p.
26-36.
• O Preço do Desafio
• Ao mestre com carinho
• Matilda
• Mentes Perigosas
• Nenhum a menos
• Sociedade dos poetas mortos
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UNIDADE 1
Disciplina de Núcleo Comum
4 E-referências
6 Jean-Jacques Rousseau. Disponível em: <http://www.centrorefeducacional.com.br/
rousseau.html>. Acesso em: 31 mar. 2004.
UNIDADE 2
ESCOLAR:
CONCEITUAÇÃO,
IMPORTÂNCIA E
ELABORAÇÃO
Objetivos
• Reconhecer o planejamento como uma ação pedagógica
essencial ao processo de ensino, superando sua concepção
mecânica e burocrática no contexto do trabalho docente.
Conteúdo
• A temática refere-se ao estudo do planejamento como
processo primordial para a organização das situações do
ensino e da aprendizagem.
UNIDADE 2
Disciplina de Núcleo Comum
1 Introdução
Na Unidade I, você estudou o histórico e a conceituação de Didática. Trocou
idéias a respeito do processo de ensino, viu como a Didática tem influenciado as
experiências históricas da educação e da escolarização. Você conheceu também vários
educadores que contribuíram para que a Didática ocupasse seu lugar no processo de
ensino-aprendizagem.
A partir desse momento, vamos trocar idéias sobre como planejar o ensino. Você
terá um texto para leitura, no qual aparecerão diversas atividades de reflexão pessoal que
você poderá socializar na Lista, fax, correio ou telefone.
PARA VOCÊ REFLETIR:
O que é planejar? O que é
realizar um planejamento?
Todos ocupam seus lugares e as boas vindas são oferecidas pela diretora,
que logo em seguida declara abertos os trabalhos. O tema da reunião
administrativa e pedagógica é... planejamento e organização do
trabalho da escola.
O tempo acaba não sendo suficiente. Após quase uma hora, o coordenador
pedagógico anuncia o início das exposições. Nota-se no recinto um
amargo sentimento, como se o encantamento inicial tivesse se evaporado
subitamente e dado lugar a um ar de constrangimento, tal o silêncio que
toma conta do ambiente.
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Batatais – Claretiano
UNIDADE 2
Disciplina de Núcleo Comum
Isso significa:
Estas palavras nos reportam a uma grande discussão de Paolo Nosella a respeito
do compromisso político do professor e de Guiomar Namo de Mello, quando fala da
competência técnica ao compromisso político (1983/1982 respectivamente).
Importância do planejamento
“Planejar ou burocratizar”?
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Batatais – Claretiano
UNIDADE 2
Disciplina de Núcleo Comum
Essa prática intencional de separar os que pensam dos que fazem resultou
lamentavelmente, no burocratizamento em todas as instâncias de planejamento, em
PARA VOCÊ REFLETIR: especial, nas escolas. Tal prática tem reforçado a parte meramente técnica do planejamento,
O que a escola vem o que leva os profissionais da educação a um ativismo alucinante, cegando-os daquilo de
praticando: o “planejamento”
criativo da arte de planejar.
ou o “burocratizamento”?
Isso não significa que devemos deixar de utilizar este tipo de esquema ou outros
determinados pelas escolas ou secretaria da educação.
INFORMAÇÃO:
O importante nesse processo é a articulação dos componentes do plano de Um planejamento dirigido
ensino com o todo social, ao contrário deste tipo de ação, a concepção de planejamento para uma ação pedagógica
acaba por tornar incapaz a dinâmica e, além disso, dificultar a prática didática. transformadora possibilitará
ao professor:
• maior segurança para lidar
No momento cabe-nos extrapolar a simples tarefa de elaborar um documento com a relação educativa
contendo apenas os elementos tecnicamente estabelecidos. que ocorre na sala de aula e
em toda a escola;
Considerando o encaminhamento de um planejamento que supere a dimensão • efetivar um trabalho
integrado ao concreto de
técnica, as atividades educativas deveriam ser planejadas tendo como ponto de referência
nossos educandos.
a problemática sociocultural, econômica e política do contexto escolar em que a escola
está inserida. Assim, trabalhamos visando à transformação da sociedade de classes, no
sentido de torná-la mais justa e igualitária.
Fase 1 – Estudo real da escola em suas relações com o contexto social em que
se insere. O estudo deverá ser feito de forma global, analisando as circunstâncias
socioculturais, econômicas e políticas dos diferentes níveis presentes nas
relações escola e sociedade (universo sociocultural dos alunos, seus interesses
e suas necessidades, identificar o que já conhecem, o que aspiram e como
vivem). O resultado desse primeiro momento do planejamento participativo
seria um diagnóstico sincero da realidade concreta do aluno, elaborado de
forma consciente e comprometida com seus interesses e necessidades.
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Batatais – Claretiano
UNIDADE 2
Disciplina de Núcleo Comum
4 Plano de ensino
O plano de ensino representa o trabalho de previsão de todas as atividades PARA VOCÊ REFLETIR:
de uma determinada disciplina, desenvolvidas durante um curso. Essa Não podemos encarar
a educação como uma
previsão pode ser anual, mensal ou semanal, conforme a duração do curso.
atividade neutra. O
Deve ser elaborado em conjunto com todo o pessoal envolvido no processo planejamento participativo
ensino-aprendizagem, após o conhecimento do aluno e do contexto social permite a realização de um
e escolar, (VALE, 1995, p. 112). trabalho problematizador
e participante, no sentido
de encaminhar o aluno
Plano de ensino é, pois, um documento elaborado pelo(s) docente(s), para a reelaboração dos
conteúdos escolares do
contendo a(s) sua(s) proposta(s) de trabalho, numa área e/ou disciplina
saber sistematizado, com
específica. O plano de ensino deve ser percebido como um instrumento vistas na produção de novos
orientador do trabalho docente, tendo-se a certeza e a clareza de que conhecimentos.
a competência pedagógico-política do educador escolar deve ser mais
abrangente do que aquilo que está registrado no seu plano (cf. FUSARI,
1991, p. 44-53).
Os itens do plano de ensino variam conforme a escola, mas, por exemplo, poderá ATENÇÃO!
conter os seguintes elementos: Registre suas reflexões pois
elas serão úteis para o seu
• nome da escola; TCC.
• ano letivo;
• série;
• disciplina ou área de conhecimento;
• objetivos gerais da etapa de ensino (Ensino Fundamental de 1a a 4a; ou 5a
a 8a, ou Ensino Médio);
• objetivos específicos da série;
• conteúdos (conceituais, procedimentais, atitudinais);
• estratégias;
• recursos (materiais);
• avaliação.
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UNIDADE 2
Disciplina de Núcleo Comum
Escola:
Ano do Ciclo (Público Alvo - Para quem?)
Área Objetivos Conteúdo (O Recursos Duração Tipo e In-
(Para quê?) quê?) (Seleção de (Cronograma strumento
Recursos de Trabalho) de Avaliação
Materiais) (Como definir
os avanços?)
Língua
Portuguesa;
Matemática;
Ciências
Naturais;
História;
Geografia;
Arte;
Educação;
Língua
Estrangeira
(Ensino 1º a
3º série)
Áreas:
Linguagem,
Códigos e
suas
Tecnologias;
Ciências da
Natureza,
Matemática e
suas
Tecnologias
Humanas
e suas Tec-
nologias
Plano de aula: Plano de aula caracteriza-se pela previsão mais detalhada das
realizações diárias, buscando a ação e dinamização da proposta global do plano
de ensino.
Segundo Vale (1995), cada professor poderá organizar seu plano de aula, pois
não há um esquema rígido a ser seguido.
- título da aula;
- série;
- tempo necessário;
- introdução;
- objetivos;
- recursos didáticos;
- organização da sala;
- procedimentos didáticos ou desenvolvimento da aula;
- avaliação;
- bibliografia;
- sugestões para trabalho interdisciplinar (interação entre as disciplinas ou áreas
do conhecimento).
ATENÇÃO!
No decorrer de seu curso
5 Referências bibliográficas e em sua caminhada
profissional o hábito da
pesquisa lhe ajudará a
encontrar respostas para
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmentros os problemas que possam
vir a surgir, ampliando
Curriculares Nacionais. Introdução. Brasília: MEC/SEF, 1997. seus horizontes. Pesquise
sempre!
BRASIL. Secretaria de Educação a Distância. Construindo a Escola Cidadã. Brasília: MEC-
SEAD, 1998.
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Batatais – Claretiano
Anotações
UNIDADE 3
OBJETIVOS DE ENSINO
Objetivos
• Interpretar o significado e a importância do estabelecimento
de objetivos no contexto educacional.
Conteúdo
• Os objetivos de ensino com base em trecho extraído do
documento introdutório dos Parâmetros Curriculares
Nacionais.
1 Introdução
ATENÇÃO!
Ao longo desta unidade,
você será convidado a Na Unidade II, trocamos idéias a respeito da conceituação, importância do
refletir sobre várias questões
importantes. Não deixe de
planejamento e elaboração do plano de ensino.
fazê-lo.
Não se esqueça, sua Nesta unidade, vamos estudar os objetivos de ensino tendo por base o trecho
participação é uma maneira
a seguir, retirado do documento introdutório dos Parâmetros Curriculares Nacionais
de manifestar solidariedade
com seus colegas de curso. (BRASIL, 1997, p. 67-71).
E, depois, sua participação
vale pontos!
2 Objetivos de ensino
Os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental (1a
a 4 séries), (PCNs), são documentos oficiais, elaborados pelo Ministério da Educação,
a
Para tanto, é preciso considerar que nem todas as pessoas têm os mesmos
interesses ou habilidades, nem aprendem da mesma maneira, o que muitas
vezes exige uma atenção especial por parte do professor a um ou outro aluno,
para que todos possam se integrar no processo de aprender. A partir do
reconhecimento das diferenças existentes entre pessoas, fruto do processo de
socialização e do desenvolvimento individual, será possível conduzir um ensino
pautado em aprendizados que sirvam a novos aprendizados.
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Batatais – Claretiano
UNIDADE 3
Disciplina de Núcleo Comum
Objetivos
• Identificar o procedimento de seleção e organização
de conteúdos, de modo a saber converter na prática
pedagógica o conhecimento científico em conhecimento
curricular, considerando contextos socioculturais e as
capacidades cognitivas, físicas e afetivas dos alunos.
Conteúdo
•
Conceituação de conteúdos como meio para o
desenvolvimento global dos educandos, com base nas
idéias dos Parâmetros Curriculares Nacionais.
UNIDADE 4
Disciplina de Núcleo Comum
1 Introdução
Na Unidade anterior, você teve contato com as idéias dos Parâmetros Curriculares
Nacionais a respeito dos Objetivos de Ensino.
2 Conceituação
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997, p. 73) “[...] o que
se propõe é um ensino em que o conteúdo seja visto como meio para que os alunos
desenvolvam as capacidades que lhes permitam produzir e usufruir dos bens culturais,
sociais e econômicos”.
Vamos entendê-los?
Conteúdos conceituais
Conteúdos procedimentais
• ler;
• desenhar;
• calcular;
• classificar;
• traduzir;
• recortar;
• saltar;
• inferir;
• espetar.
Conteúdos atitudinais
O termo conteúdos atitudinais engloba uma série de conteúdos que, por sua
vez, podem ser agrupados em:
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Batatais – Claretiano
UNIDADE 4
Disciplina de Núcleo Comum
• valores;
• atitudes;
• normas.
Exemplificando:
Uma apresentação dos conteúdos de acordo com um modelo expositivo, um
estudo individual relacionado a exercícios de repetição e uma posterior prova
podem ser suficientes.
Observação:
É importante que a exposição consiga atrair o interesse dos alunos, que não
haja um excesso de informação, que se tomem como ponto de partida o
conhecimento que já têm...
Exemplificando:
O ensino da observação. Hoje em dia, sobretudo nas áreas de Ciências Sociais e
Naturais, propõem-se atividades de observação de uma maneira sistemática.
É importante lembrar que são necessárias atividades com ajudas de diferente
grau e prática guiada; proporcionar ajudas ao longo das diferentes ações e ir
retirando-as progressivamente - observar e conduzir os alunos por meio de um
processo de prática guiada.
Exemplificando:
Uma das primeiras medidas a se tomar é sensibilizar o aluno sobre as normas
existentes na escola e na aula, ou seja, tornar sua participação ativa.
Outro exemplo é o intercâmbio entre os alunos para debater as opiniões e idéias
sobre tudo o que os afeta em seu trabalho nas aulas e na escola - compromissos
derivados dos valores e atitudes aceitos livremente.
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Batatais – Claretiano
UNIDADE 4
Disciplina de Núcleo Comum
Exemplos de atividades:
• atividades experimentais;
• atividades que promovam uma forte atividade mental que favoreça essas
relações;
• atividades que outorguem significado e funcionalidade aos novos conceitos e
princípios;
• atividades que suponham um desafio ajustado às possibilidades reais, etc.;
• atividades que favoreçam a compreensão do conceito a fim de utilizá-lo para a
interpretação ou o conhecimento de situações, ou para a construção de outras
idéias.
3 Referências bibliográficas
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Introdução. Brasília: MEC/SEF, 1997.
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Batatais – Claretiano
Anotações
AVALIAÇÃO DO
UNIDADE 5
RENDIMENTO ESCOLAR
Objetivos
• Caracterizar o processo de avaliação, identificando sua
importância e suas funções no processo de ensino-
aprendizagem.
Conteúdo
• Os diversos conceitos de avaliação, suas formas e
instrumentos.
1 Introdução
Nas unidades anteriores, você estudou o histórico da Didática e sua conceituação;
o processo de ensino; o ato de planejar; os objetivos de ensino expressos em capacidades
a serem desenvolvidas nos alunos; e os tipos de conteúdos a serem trabalhados:
conceituais, atitudinais e procedimentais.
Souza1 (1995) relata que nas duas primeiras décadas do século XX, a
1 C. Prado de Souza
pesquisadora da Fundação
Carlos Chagas em São Paulo
ênfase dada à avaliação da aprendizagem era no sentido de mensuração (medida) de
capacidades e características do ser humano, feita por meio de testes padronizados,
e coordenadora da pesquisa tendo como representante ROBERT THORNDIKE nos Estados Unidos.
qualitativa do Saeb (Serviço
Nacional de Avaliação da Na década de 1930, a idéia de mensuração ampliou-se e, além da utilização de
Educação Básica). testes padronizados, foram utilizados procedimentos mais abrangentes para a avaliação
do desempenho dos alunos, como inventários, escalas, registros de comportamento, que
foram introduzidos por Tyler e Smith, para que pudessem coletar informações relativas
ao desempenho dos alunos, durante o processo educacional, tendo em vista os objetivos
curriculares.
Luckesi
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Batatais – Claretiano
UNIDADE 5
Disciplina de Núcleo Comum
Porém não existe um padrão ideal sempre fixo. Ele modifica-se conforme as
necessidades dos seres humanos situados no espaço e no tempo. O padrão deve, pois,
ser consciente e explícito.
Desse modo, aprender para Reboul, não é de forma nenhuma um verbo passivo.
Aprender é um ato que o sujeito exerce sobre si próprio; não é simplesmente registrar
para reproduzir.
“A coleta sistemática de dados a fim de verificar se de fato certas mudanças 4 Mizukami - Professora do
Programa de Pós-Graduação
em Educação, da Universidade
estão ocorrendo no aprendiz, bem como verificar a quantidade ou grau de
Federal de São Carlos- São
mudança ocorrido em cada aluno” (BLOOM, 1983, p. 9). Paulo.
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Batatais – Claretiano
UNIDADE 5
Disciplina de Núcleo Comum
Baseado no estudo desses autores, é possível concluir que a avaliação deve ser
contínua, estando presente desde o início até o final do trabalho que se desenvolve com o
aluno, atendendo, em cada fase deste processo, diferentes funções.
Uma explicação mais detalhada dessas funções será feita no item a seguir, ao
PARA VOCÊ REFLETIR: explorarmos os diferentes tipos de avaliação.
Segundo Luckesi (1995), a
atual prática da avaliação
escolar parece estar mais
interessada em julgar o
aluno e rotulá-lo, como
sendo uma nota ou um
4 Tipos de avaliação
conceito, dificultando dessa
forma seu crescimento e Para discorrermos sobre os tipos de avaliação, retomaremos alguns autores já
“excluindo” do professor o
ato de repensar uma nova
citados anteriormente.
prática.
Avaliação classificatória
Romeiro afirma:
Avaliação diagnóstica
• compreendê-la;
• realizá-la comprometida com uma concepção pedagógica.
A avaliação diagnóstica não se propõe e nem existe como uma forma solta
e isolada. É condição de sua existência a articulação com uma concepção pedagógica
progressista.
Para que a avaliação cumpra essas funções, exige-se certo recurso técnico, ou
seja, ela deverá ser executada com rigor, o que implica algumas exigências. Uma delas
é que os instrumentos da avaliação sejam elaborados, executados e aplicados levando-
se em conta alguns princípios. Luckesi (1995) explica essas exigências, recorrendo a
Grounlund:
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Batatais – Claretiano
UNIDADE 5
Disciplina de Núcleo Comum
• Conter os tipos de itens que são mais adequados, para medir os resultados de
aprendizagem desejados.
• Ser planejados para se ajustar aos usos particulares a serem feitos dos
resultados.
• Ser construídos tão fidedignos quanto possível: em conseqüência, ser
interpretados com cautela.
• Ser utilizados para melhorar a aprendizagem do estudante e do sistema de
ensino.
• material coletado por meio dos vários instrumentos de avaliação, para que
sejam analisados com rigor científico pelo professor, tendo como principal
objetivo não a aprovação ou a reprovação dos alunos, mas sim procurar
compreender o processo do aluno e o avançar desse processo;
• resultados da avaliação que sejam utilizados para diagnosticar a situação atual
do aluno, tendo em vista suas dificuldades e seu crescimento.
Avaliação participativa
Avaliação formativa
Há tarefas que uma criança não é capaz de realizar sozinha, mas que
se torna capaz de realizar se alguém lhe der instruções, fazer uma
demonstração. Essa possibilidade de alteração no desempenho de uma
pessoa pela interferência de outra é fundamental na teoria de Vygotsky.
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Batatais – Claretiano
UNIDADE 5
Disciplina de Núcleo Comum
ATENÇÃO!
Importante: A avaliação O maior mérito da avaliação formativa está na ajuda que ela pode dar ao aluno
formativa objetiva em relação à aprendizagem da matéria e dos comportamentos, em cada unidade de
ajudar o aluno e o
aprendizagem. Para atingir seu objetivo de recuperação, visando levar o aluno ao domínio
professor a atentar-se de
maneira especial para a daquilo que ainda não foi aprendido, a avaliação formativa deverá vir acompanhada de
aprendizagem específica do uma grande variedade de materiais e procedimentos de ensino que o aluno pudesse
conteúdo da disciplina. utilizar a fim de recuperar as lacunas específicas de sua aprendizagem em determinada
unidade.
INFORMAÇÃO:
É importante salientar Outro autor, mais recente, que também discute e valoriza o papel da avaliação
que a idéia de avaliação formativa no processo de ensino é Abrecht (1994). Para ele, a avaliação formativa não é
diagnóstica proposta por apenas:
Luckesi (1995), aproxima-
se da idéia de avaliação
[...] a avaliação no sentido de fazer o ponto de uma situação, mas
formativa para Bloom (1983),
no sentido de que ambas também no sentido de relançar a aprendizagem: ela fornece elementos de
buscam a compreensão do orientação das aprendizagens anteriores. A avaliação formativa pode, ao
aluno em relação a seus mesmo tempo, motivar a aprendizagem, dinamizá-la - dando ao aluno a
interesses, necessidades e possibilidade de se situar, de assinalar o progresso realizado - fornecendo
habilidades, possibilitando
identificar pontos em que seja
pontos de referência, rumos a seguir e possíveis saídas (ABRECHT, 1994,
necessário dar mais atenção p. 127).
e proporcionar experiências
adequadas.
Avaliação somativa
5 Instrumentos de avaliação
Você percebeu a importância da avaliação nos processos de ensino e de
aprendizagem.
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Batatais – Claretiano
UNIDADE 5
Disciplina de Núcleo Comum
São várias as maneiras pelas quais a observação pode ser registrada pelos
professores, dentre elas destacamos:
Entrevistas
As entrevistas não podem ser confundidas com provas orais.
Portfólio
Portfólio é definido como “uma coleção de itens que revela, conforme o tempo
passa, os diferentes aspectos do crescimento e do desenvolvimento de cada aluno”
(SHORES; GRACE, 2001, p. 43).
Esse instrumento permite que seja registrado pelo menos uma atividade realizada
em um dia de aula, mostrando as impressões, opiniões, emoções e questionamentos
manifestados pelo assunto do dia.
Bem, já que você teve uma noção inicial do significado de Portfólio, que tal
algumas sugestões de como introduzi-lo na vida acadêmica de nossos alunos?
De acordo com as autoras Shores e Grace (2001), há três tipos de Portfólio, são
eles:
Portfólio particular: registros escritos particulares a respeito do aluno.
Devem ser guardados em um armário ou gaveta segura para proteger sua
privacidade e a sua família;
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Batatais – Claretiano
UNIDADE 5
Disciplina de Núcleo Comum
3. tirar fotografias;
4. conduzir consultas nos diários de aprendizagem;
5. conduzir entrevistas;
6. realizar registros sistemáticos;
7. realizar registros de casos;
8. preparar relatórios narrativos;
9. conduzir reuniões de análise em três vias;
10. usar Portfólios em situações de transição. (SHORES; GRACE, 2001, p. 87).
INFORMAÇÃO:
O Portfólio, além de ser um
instrumento de avaliação, é um
instrumento de comunicação
6 Sintetizando
entre professor e aluno que
permite a troca de saberes e A avaliação deve permitir ao aluno lançar um olhar sobre o que faz, sobre aquilo
conhecimentos dos processos
em andamento e principalmente que o integra ou se refere, mostrando-lhe que o fato de tomar consciência do que faz,
no desenvolvimento da pode ser uma ajuda determinante para melhorar a eficácia de sua ação.
autonomia das crianças e
adolescentes, pois estes
conviverão com a expressão
Além disso ela motiva o aluno, dando-lhe possibilidade de compreender o
escrita e narrada de suas sentido da própria aprendizagem, por meio da explicação do caminho percorrido. Confere,
aprendizagens. também, autonomia ao aluno, oferecendo-lhe ao mesmo tempo a iniciativa e a orientação
do aprofundamento, da alteração de direção ou da consolidação do percurso de sua
aprendizagem.
PARA VOCÊ REFLETIR:
“ [...] a auto-avaliação é uma Nessa aula você teve contato com aspectos históricos a respeito da avaliação
situação de aprendizagem em que e suas várias conceituações. Estudou alguns tipos de avaliação existentes: formativa,
o aluno desenvolve estratégias
participativa, somativa, diagnóstica e classificatória.
da análise e interpretação de
suas produções e dos diferentes
procedimentos para se avaliar. Também foram apresentados alguns instrumentos auxiliares no processo de
Além desse aprendizado ser, em
avaliação: prova; entrevista; portfólio; observação; registo; auto-avaliação e diários.
si, importante, porque é central
para a construção da autonomia
dos alunos, cumpre o papel de
contribuir com a objetividade
desejada na avaliação, uma vez
que esta só poderá ser constituída
7 Referências bibliográficas
com a coordenação dos diferentes
pontos de vista tanto do aluno ABRECHT, R. A avaliação formativa. Rio Tinto - Portugal: Edições Asa, 1994.
quanto do professor” (BRASIL,
1997, P. 87).
ANDRÉ, M. E. D. A . de.; Passos, L. F. Avaliação escolar: desafios e perspectivas. In: Castro,
A . D. de; Carvalho, A . M. P. de. Ensinar a ensinar: didática para a escola fundamental e
De acordo com a citação de
Média. São Paulo: Pioneira, 2001. p. 177-195.
Brasil, reflita a respeito da questão
a seguir: BASSEDAS, E.; HUGUET, T.; SOLÉ, I. Aprender e ensinar na educação infantil. Porto
A auto-avaliação pode ser um Alegre: Artmed, 1999.
instrumento auxiliar no processo
de avaliação? BERALDO, P. B. Avaliação da aprendizagem no ciclo básico: um estudo de caso. (Monografia
do Curso de Licenciatura em Pedagogia). Rio Claro: Unesp, 1996.
DAVIS, C. L. F. Papel e função do erro na avaliação escolar. In: Cadernos de Pesquisa. SP.,
(74): p. 71-75, 1990.
GODOY, A. S. Funções da avaliação. Rio Claro. Departamento de Educação. Universidade
Estadual Paulista. 1996.
HOFFMANN, J. Avaliação mito e desafio: uma perspectiva construtivista. Porto Alegre, RS:
Mediação, 1993.
ATENÇÃO!
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995. Sua aprendizagem não
tem fronteiras! Sugerimos,
MIZUKAMI, M. G. M. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986. portanto que consulte as
obras citadas na bibliografia.
OLIVEIRA, M. K. de. Vygotsky. São Paulo: Scipione, 1995.
PERNIGOTTI, J. M. O portfólio pode muito mais do que uma prova. In: Revista Pátio. Porto
Alegre: Artmed, ano 3, 12, fev/abril, 2000.
ROMEIRO, A . de L. R. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação à Distância.
Um olhar sobre a avaliação hoje. In: Um olhar sobre a Escola. Brasília: MEC/SEED, 2000.
SCRIVEN, M. The Methodology of avaliation. AERA Monograph Series on Curriculum
Evoluation. Chicago: Rand Mac Nally Company, 1967.
SHORES E.; Grace, C. Manual de portfólio: um guia passo a passo para o professor. Porto
Alegre: Artmed, 2001.
SILVA, R. N., & DAVIS, C. É proibido repetir. Estudos em Avaliação Educacional. SP.: p.
5-43, 1993.
SOUSA, C. P. (Org.). Avaliação do rendimento escolar. Campinas: Papirus, 1995.
TYLER, R. W. Princípios básicos de currículo e ensino. Porto Alegre: Globo, 1976.
VIANNA, H. M. Introdução à avaliação educacional. São Paulo: Ibrasa, 1989.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
8 E-referências
5 Lev S. Vygostsky. Disponível em: <http://www.centrorefeducacional.com.br/vygotsky.
html>. Acesso em: 01 abr. 2004.
9 Considerações Finais
Então o que você pensa agora a respeito de Didática?
Esperamos que esta disciplina tenha auxiliado na sua formação de educador. Que
este papel seja comprometido com o desenvolvimento global dos alunos e na construção
de uma sociedade justa para todos.
Chegamos ao final de nossa disciplina Didática Geral. Acreditamos que você será
um educador que tenha como propósito a busca de um ensino cada vez melhor, bem como
de uma educação democrática.
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Batatais – Claretiano
Anotações
EAD
Formação de
Professores: Identidade
e Contextos de
Trabalho
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Profa. Dra. Noeli Prestes Padilha Rivas
Profa. Ms. Karina de Melo Conte
1. OBJETIVOS
• Analisar a formação de professores no Brasil na perspecti-
va dos conceitos de “docência” e “identidade”.
• Discutir a formação inicial e continuada do professor no con-
texto de trabalho e sua relação com as políticas de currículo.
2. CONTEÚDOS
• Situando o problema da formação de professores no Brasil.
• A formação inicial e continuada do professor: aproxima-
ções com o campo do currículo.
4. INTRODUÇÃO À UNIDADE
Nesta unidade, vamos refletir acerca da formação de profes-
sores, pontuando sua identidade e contextos de trabalho.
7. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
Confira, a seguir, as questões propostas para verificar seu de-
sempenho no estudo desta unidade:
1) A profissão de professor aproxima-se de um conceito que aponta para uma ati-
vidade humana necessária, a qual é mais sustentada por bases teórico-práticas
e éticas do que pela constituição de um segmento, nos termos que conhecemos.
Nesse sentido, você consegue compreender o conceito de “docência”?
8. CONSIDERAÇÕES
Esta unidade teve como objetivo geral apresentar um qua-
dro conceitual acerca da formação de professores, ressaltando sua
identidade e contextos de trabalho.
9. EͳREFERÊNCIAS
ANPED. Homepage. Disponível em: <http://www.anped.org.br>. Acesso em: 1º abr. 2013.
CAPES. Homepage. Disponível em: <http://www.capes.gov.br/>. Acesso em: 1º abr. 2013.
GARCIA, C. M. O professor iniciante, a prática pedagógica e o sentido da experiência.
Formação Docente, Belo Horizonte. Disponível em <http://formacaodocente.
autenticaeditora.com.br>. Acesso em: 1º abr. 2013.
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