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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

GUILHERME CELESTINO DIONIZIO


JHONATA SCARATTI HOLLEWEGER
JOSÉ CARLOS RIEG
JULIANA REGINA BENARROSCH ALENCAR
MENYK KAROLAINY CEBALHO PONTES

ESCRITÓRIO ESCOLA

Itajaí
2018
GUILHERME CELESTINO DIONIZIO
JHONATA SCARATTI HOLLEWEGER
JOSÉ CARLOS RIEG
JULIANA REGINA BENARROSCH ALENCAR
MENYK KAROLAINY CEBALHO PONTES

ESCRITÓRIO ESCOLA

Relatório apresentado como requisito


parcial para obtenção da M1 da
disciplina de Escritório Escola, do curso
de Engenharia Civil da Universidade do
Vale do Itajaí - UNIVALI, Centro de
Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar
– CTT Mar.

Professores: Silvia Santos e André Matte


Sagave

Itajaí
2018
Sumário
Identificação dos Edifícios Analisados....................................................................................... 5
1. Telhado ou Cobertura ......................................................................................................... 7
a. Tipo de telhas, inclinação, revestimentos, elementos encontrados. ............................. 7

b. Beiral, platibanda. ........................................................................................................ 7

c. Para onde vai a água da chuva? ....................................................................................... 7

d. Rufos? Calhas e coletores verticais? ............................................................................ 8

e. Como se chega à caixa d’água? ................................................................................... 9

f. Como chega e sai a água do reservatório (consumo e incêndio)? ................................... 9

g. Casa de máquinas: Como funcionam? Altura, dimensões, localização. .................... 10

2. Escadas ............................................................................................................................. 12
a. Como é a estrutura (pilares: onde ficam, tamanhos).................................................. 12

b. Como é a vedação vertical? ....................................................................................... 13

c. Como são os acessos (abertos ou fechados), como abrem as portas, quais as medidas
livres para circulação (porta aberta e porta fechada)? Para que lado abrem as portas em
todos os pavimentos? Há diferença? .................................................................................... 14

d. Há janelas para ventilação ou dutos? Como são e em que posição fica? .................. 15

e. Existe antecâmara? Como é, onde fica, quais as dimensões? ................................... 16

3. Circulação em áreas comuns ............................................................................................ 17


a. Espaços livres para circulação ................................................................................... 17

b. Quais os elementos fixos, construtivos encontrados neste espaço (quadros de


distribuição, água, incêndio, correio, lógica, gás, lixo)? Como são, onde estão, que tamanho
têm? 17

4. Estrutura ........................................................................................................................... 23
a. Sistema estrutural, tipo de laje, vãos, dimensões e espaçamento de pilares (na
garagem, nos tipos, na cobertura – observar se há transição ou não) ................................... 23

b. Altura de vigas (garagem e tipo); .............................................................................. 24

c. Posição das janelas em relação às vigas; ....................................................................... 24

d. Juntas de dilatação: como funciona? Como se executa? ........................................... 25

e. Como é a estrutura dos elevadores? ........................................................................... 25


f. Sacadas, balanços e marquises: como funcionam? Dimensões? Formatos? Onde se
apoiam: em viga ou em pilar? .............................................................................................. 28

5. Elementos Construtivos .................................................................................................... 30


a. Como é feita a vedação vertical (ligação pilar/parede; revestimentos; fixação /
posição da esquadria na parede – especialmente panos de vidro); ....................................... 30

b. Pingadeiras: onde estão e como são? ......................................................................... 31

c. Impermeabilização......................................................................................................... 32

d. Shaft: o que é? Pra que serve? Como funciona que espaço ocupa como é fechado?
Em que locais são encontrados? ........................................................................................... 32

e. Rampa de acesso à garagem: inclinação, raio, largura, comprimento, acabamento do


piso, sistema de ventilação (renovação de ar por causa dos poluentes); .............................. 33

f. Tamanho de vagas na garagem e sua distribuição em função dos pilares;.................... 34

g. Fixação de panos de vidro: como é feita? .................................................................. 35

h. Onde fica e quais as dimensões da central de gás? .................................................... 36

i. Onde fica e quais as dimensões do depósito temporário de lixo? ................................. 38

j. Ar condicionado: que espaços são necessários? Como funcionam suas instalações?


Onde está disponível o espaço para as condensadoras dos splits? Como o espaço é
protegido? ............................................................................................................................. 38

k. Ventilação forçada de banheiros que não possuem ventilação natural: Como funciona?
Precisa de duto ligando ao exterior? Por onde passa? .......................................................... 39

6. Circulação de água............................................................................................................ 40
a. Como a água chega às UH´s e como sai? Observar as tubulações na garagem: como
funcionam? ........................................................................................................................... 40

7. As edificações visitadas contemplam aspectos de sustentabilidade (ambiental) e


acessibilidade? Quais os elementos mínimos necessários para que as edificações sejam
sustentáveis e acessíveis? ......................................................................................................... 41
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 42
Identificação dos Edifícios Analisados
Edifício A: Edifício André Eduardo, construído na década de 90. Localizado na Rua João
Bauer, n° 300, na cidade de Brusque/SC. Com 9 andares de 2 pavimentos cada e garagem no
subsolo.

Placa de Identificação do Edifício A

Figura 1 Figura 2

Edifício B: Edifício Classic Residence, teve sua construção finalizada em 2013.


Localizado na Rua 244, nº 245, Meia Praia, Itapema/SC. O edifício conta com 15 pavimentos
sendo dois destes destinados a garagem e um para salas comerciais.

Figura 3
Edifício C: Pousada Star Sul, construída em 2017. Localizada na Av. Alfredo Brunetti,
n° 647 em Penha – SC, com 02 pavimentos.

Figura 4

Edifício D: Pousada Recanto do Cowboy, construída em 2012. Localizada na Rua


Luzia Nascimento Oliveira, n° 86 em Penha-SC, com 05 pavimentos.

Figura 5
1. Telhado ou Cobertura
a. Tipo de telhas, inclinação, revestimentos, elementos encontrados.

Figura 6: Telhado do edifício B.

No telhado do edifício C há uma inclinação de i=10% foi encontrado telha de


fibrocimento, revestimentos cerâmicos e alumínio.

b. Beiral, platibanda.

Figura 7: Beiral e platibanda do edifício B.

O beiral do edifício C como indica a seta amarela na figura 7 é de cimento e a


platibanda como mostra a seta vermelha ao fundo da figura 6 tem altura de 90 cm.

c. Para onde vai a água da chuva?

A água da chuva sai da calha e desce pela tubulação verde como mostra a figura 8
indicado pela seta verde, a mesma é coletada.
d. Rufos? Calhas e coletores verticais?

A seta vermelha na imagem abaixo indica a calha que coleta água da chuva que
escorre pelo toldo, na lateral direita sobre o acesso à garagem do Edifício B.

Figura 8: Edifício B Rufos, calhas e coletores verticais.

Na imagem abaixo a seta vermelha indica o rufo do telhado do Edifício B.

Figura 9: Edifício B, Rufos, rufo.


e. Como se chega à caixa d’água?

Figura 10: acesso a caixa d’água, Edifício C.

O acesso para a caixa d’água no edifício C é através de uma escada manual localizada
no segundo pavimento em uma dispensa.

f. Como chega e sai a água do reservatório (consumo e incêndio)?

Figura 11: Edifício C, cano distribuidor. Figura 12: Edifício C, Saída de agua.
A figura 12 representa a saída da água pelo cano indicado pela seta vermelha. Onde a
água sai por esse cano da caixa da água vai descendo pelo cano indicado com a seta verde na
figura 11 e desse cano principal em cada andar é distribuindo para as UH's.

Figura 13: reserva para incêndio, Edifício A.

Se tratando de água de reserva para possível incêndio, esta reserva é a própria piscina
localizada na cobertura do edifício A, mostrada na figura 8, diante relato dos moradores, esta
já auxiliou os Bombeiros quando houve um princípio de incêndio, ocorrido a cerca de dois
anos.

g. Casa de máquinas: Como funcionam? Altura, dimensões, localização.

A casa de máquinas serve para proteger os equipamentos dos elevadores, por exemplo.
Abrigam as máquinas, quadro de comando, polias, motores e outros componentes que
garantem o funcionamento dos elevadores. Nem sempre se faz necessário ter a casa de
máquinas em um edifício. Elevadores sem casa de máquina são indicados especialmente para
atender o mercado de elevadores especiais, dentre os quais: prédios já existentes que não
foram inicialmente projetados com elevador, projetos especiais, como elevadores de hospitais,
aeroportos, supermercados, shoppings, prédios ou torres metálicas.
O Edifício A, conforme apresenta figura 9, apresenta uma casa de máquinas para o
elevador, localizada ao lado da caixa de água, com acesso fácil diante a continuação das
escadas que dá acesso aos apartamentos do edifício, esta casa não apresenta vedação nem piso
antiderrapante, conforme requer NBR NM-207. Esta casa de máquinas está localizada em
nível superior a área de cobertura, com dimensões aproximadas de 2,00 m x 3,50 m.

Figura 14: Casa de máquinas, Edifício A.

Conforme figura 15 abaixo, a casa de máquinas apresenta a abertura destacada na


imagem, esta casa de máquinas apresenta somente esta abertura para ventilação, nas quais
com uma porta de madeira de entrada, que está trancada diariamente.
Figura 15: Abertura casa de Máquinas, Edifício A.

2. Escadas
a. Como é a estrutura (pilares: onde ficam, tamanhos)

Figura 16: Edifício A, Figura 17: Edifício A

dimensão do pilar da escada dimensão do pilar da escada


Figura 18: Edifício A, escada.

A escada esta fixa em uma estrutura de pilar junto a parede, o pilar tem dimensão de 6
cm de comprimento e 5 cm de largura.

b. Como é a vedação vertical?

Figura 19: Escadas – vedação vertical, Edifício A.


A vedação vertical é feita normalmente com tijolos ou blocos de concreto e depois
revestida com uma pequena camada de concreto e depois um acabamento com tinta que além
de ser estético é um impermeabilizante.

c. Como são os acessos (abertos ou fechados), como abrem as portas, quais as


medidas livres para circulação (porta aberta e porta fechada)? Para que lado
abrem as portas em todos os pavimentos? Há diferença?

Os acessos às escadas de emergência, do edifício B, são fechados por portas, com


dimensões de 0,80m e 2,10m, conforme exigido pelas Normas Técnicas do Corpo de
Bombeiros, que abrem para o lado direito e para dentro, no ângulo de 90º, apenas a porta do
térreo da escadaria tem abertura diferente abrindo para fora, sendo o mesmo igual para todos
os demais pavimentos. As medidas de circulação na área que compreende as escadas são de
2,50 m de largura, com pé direito de 3,00 m. Cada escada tem espaço de 1,00 m entre os
corrimãos. Todos os acessos incluindo halls da área social, corredores e circulações, são
interligados e tem comunicação direta com as saídas de emergência, sendo as portas
desprovidas de trancas, tendo somente fechaduras especiais para a porta corta fogo.

Pode- se classificar esse tipo de escada como escada enclausurada à prova de


fumaça. Também não há extintores localizados nas paredes das escadas, como estabelece na
NR 23 - Proteção Contra Incêndios.
Figura 20: Porta Corta Fogo de acesso às escadas, Edifício B.

d. Há janelas para ventilação ou dutos? Como são e em que posição fica?

Há dutos de entrada e saída de ar, na parte inferior e superior, que fazem a ventilação
da antecâmara, com dimensões de 1,10 m por 0,70m, guarnecidas por telas de arame com
malha com dimensões de 5 cm x 5cm.

Figura 21: duto superior da antecâmara, Edifício B.

Figura 22: duto inferior da antecâmara, Edifício B.


e. Existe antecâmara? Como é, onde fica, quais as dimensões?

Há a presença de antecâmara no edifício B, que se localiza no hall da área de


circulação de todos os andares. As portas das antecâmaras das escadas à prova de fumaça e
das paredes corta-fogo são do tipo corta-fogo (PCF) com resistência de 60 minutos,
obedecendo assim à NBR 11742. As portas das antecâmaras, escadas e outros são providos de
dispositivos mecânicos e automáticos, de modo que permanecem fechadas, mas destrancadas
no sentido do fluxo de saída. As paredes têm acabamento liso, onde, na parte superior da porta
de acesso à antecâmara e da porta de acesso às escadas, estão instaladas luminárias que
funcionam através de um sistema de baterias autônomas, que também contam com sensor de
presença. O pé direito da antecâmara sendo de 3,00 m com largura de 1,20 e comprimento de
1,95 m.

Porta de acesso á antecâmara

Figura 23: Porta de acesso á antecâmara, Edifício B.


3. Circulação em áreas comuns
a. Espaços livres para circulação

Figura 24

Figura 25 Figura 26

Como mostra as figuras acima, a figura 24 mostra a área de circulação da


cobertura do Edifício A, as demais mostram a área de circulação interna do
edifício.

b. Quais os elementos fixos, construtivos encontrados neste espaço (quadros de


distribuição, água, incêndio, correio, lógica, gás, lixo)? Como são, onde estão, que
tamanho têm?
No hall de entrada social de cada andar, do edifício B, há o quadro de incêndio com
mangueira, medidores de gás e dois extintores de incêndio. As dimensões da caixa de medidor
de gás são de: 0,665 m x 0,665 m e com 0,22 m de profundidade.

Medidores de Gás

Figura 27: Medidores de Gás, Edifício B.

As dimensões da caixa onde esta localizada o hidrante, do edifício B, são de 0,52 m de


largura por 0,82 de altura.

Figura 28: Hidrante, Edifício B.


Em cada pavimento há duas unidades extintoras, como orienta as normas do Corpo de
Bombeiros.

Figura 29: Extintores de incêndio, Edifício B.

Cada pavimento é provido de um sistema de alarme, para que ele seja acionado
quando necessário, e se localiza ao lado os extintores de incêndio, como indica a seta preta na
imagem abaixo.

Figura 30: Vista do hall social , Edifício B.


Figura 31: Sistema de alarme, Edifício B.

Na imagem abaixo a seta indica a posição do hidrômetro

Hall de acesso de serviço

Figura 32: Hidrômetro, Edifício B.


As dimensões de onde se localiza os hidrômetros, do edifício B, são de 0,63 m de
comprimento por 0,485 de altura.

Figura 33: Hidrômetro, Edifício B.

A caixa de correio, do edifício B, tem dimensões de 0,73 m de largura por 1,00 m de


altura.

Local por onde o carteiro insere as correspondências

Figura 34: Caixa de correio, Edifício B.

O edifício A apresenta seu ponto de cartas na entrada do edifício, conforme figura


abaixo xx, este apresenta em dois lados da entrada, ambos correlacionando com a posição do
apartamento e por questão de estética e arquitetura, além de organização.
Figura 35: Caixa de correio, Edifício B.

Caixa de correio na parte interna (hall) do edifício B

Figura 36: Caixa de correio, Edifício B.


4. Estrutura
a. Sistema estrutural, tipo de laje, vãos, dimensões e espaçamento de pilares
(na garagem, nos tipos, na cobertura – observar se há transição ou não)

Figura 37- Edificio A

As figuras acima mostra o dimensionamento dos pilares da garagem, sendo 27cm de


largura e 74 cm de comprimento.

Figura 38- Edificio A


A figura acima mostra o espaçamento dos pilares.

b. Altura de vigas (garagem e tipo);

Figura 39: Edifício A Figura 40: Edifício A

As imagens representadas a acima mostra o dimensionamento da viga do edifico A,


sendo de 16 cm de altura e 5,5 cm de largura.

c. Posição das janelas em relação às vigas;

Figura 41: Caixa de correio, Edifício A.


As posições das janelas são abaixo das vigas, algumas vezes existe uma camada de
tijolo e depois se inicia as janelas.

d. Juntas de dilatação: como funciona? Como se executa?

Figura 42: Juntas de dilatação, Edifício A.

Junta de dilatação é: Recurso que impede rachaduras ou trincas. São réguas muito
finas de madeira, metal ou plástico que criam o espaço necessário para que materiais como
concreto, cimento, granilite etc. se expandam sem danificar a superfície.

e. Como é a estrutura dos elevadores?


Quadro de comandos dos elevadores de Serviço e Social

Figura 43: Edifício B

A imagem a seguir mostra uma das portas de contato elétrico do alçapão da máquina
do elevador, este contato interrompe o circuito dos dois elevadores quando aberta.

Figura 44: Edifício B

Máquinas dos elevadores de Serviço e Social


Figura 45: Edifício B

A imagem abaixo mostra o detalhe do motor do elevador. Os elevadores são da


marca Thyssenkrupp, e teve sua última manutenção preventiva realizada no dia
29/01/18, segundo consta no livro de registro dos elevadores.

Figura 46: Edifício B


Na imagem, a seguir as setas indicam os foços dos dois elevadores do edifício B.

Figura 47: Edifício B

f. Sacadas, balanços e marquises: como funcionam? Dimensões? Formatos?


Onde se apoiam: em viga ou em pilar?

O edifício A presenta seus pilares com a seguinte dimensão, 74 cm x 27 cm e


distribuição ao vão de 7,00 metros e com altura de 2,28 metros, conforme destacado na figura
abaixo. Já as vigas apresentam a seguinte dimensão de 23,00 cm de largura e altura de 32,00
cm.

Ainda se tratando do edifício A, este apresenta sacada nos apartamentos, conforme


figura abaixo, esta apresenta as seguintes dimensões 3,5 m x 7,00 metros nas quais alguns
apartamentos fechado integralmente com vidro e alguns com a meia altura com estrutura
metálica acompanhada de vidro.
Distribuição das vigas e pilares do edifício A

Figura 48: Edifício A.

Distribuição das vigas e pilares do edifício A

Figura 49: Edifício A.


5. Elementos Construtivos
a. Como é feita a vedação vertical (ligação pilar/parede; revestimentos; fixação /
posição da esquadria na parede – especialmente panos de vidro);

Ligação entre paredes e entre paredes e pilares: quando há um encontro entre duas
paredes de alvenaria deve haver uma ligação entre elas, pois caso contrário poderá ocorrer
uma trinca entre as duas.

Há duas formas de se fazer isso. A primeira é “amarrando” ou cruzando os blocos das


duas paredes. Essa técnica, embora bastante eficiente do ponto de vista da rigidez da ligação,
dificulta a modulação, dependendo das dimensões dos ambientes e dos componentes.

A outra forma, mais prática e hoje mais utilizada, é fazer as paredes sem amarração
dos componentes (uma encosta simplesmente na outra) e, a cada duas ou três fiadas são
inseridas pequenas barras de aço nas juntas, dentro da camada de argamassa, ligando as duas
paredes. Essa ligação pode ser feita também através de tela metálica, como se vê nos
desenhos.

A ligação também precisa ser feita quando a parede encosta num pilar, a fim de evitar
uma trinca ou fissura entre os dois. Também nesse caso costuma-se usar pequenas barras de
aço inseridas no pilar e na junta da alvenaria (chamadas também de “ferros-cabelo”), ou a
mesma tela metálica citada no item anterior, parafusada no pilar.

Figura 50: Edifício B, ligação pilar parede interno.


Figura 51: Edifício C, ligação pilar parede externo com pano de vidro.

b. Pingadeiras: onde estão e como são?

Figura 52: Edifício B, Pingadeira de granito.

As pingadeiras ficam geralmente nas bordas das janelas e sacadas. Podem ser Feitas de
granitos, pisos ou concreto.
c. Impermeabilização

Figura 53: Edifício D, Impermeabilização.

A impermeabilização é feita através de tijolos revestidos com concreto, tinta, janelas e


portas de vidros e em alguns casos alguns prédios adotam o plano de vidro.

d. Shaft: o que é? Pra que serve? Como funciona que espaço ocupa como é
fechado? Em que locais são encontrados?

O shaft, também conhecidos como duto, são aberturas verticais para a passagem de
tubulações, sobretudo para instalações hidros sanitárias.

Na maioria dos casos, eles são usados para a ventilação e esgoto, além da passagem de
água em temperatura quente ou fria. Também serve para as eletrocalhas, dentro das normas de
proteção, por se tratar de uma instalação elétrica.

É comum a abertura na laje por conta do shafts, onde é passada a tubulação. Neste
caso, é fundamental que ela receba uma vedação adequada, para evitar situações de incêndio,
por exemplo.

A ideia do shaft é se tornar um acesso fácil para encanadores, quando necessárias


inspeções para a manutenção dos tubos, por exemplo.
Basicamente, ele é um vão interno utilizado na construção civil, cujo objetivo é
facilitar a passagem de tubulações e instalações verticais em um ambiente.

Eles costumam ser implantados em cozinhas ou banheiros, com aberturas ou então


revestidos por painéis de gesso a cartonado, que é um material mais resistente a água, porém
que quebra fácil. Deste modo, ele é muito mais simples de ser recolocado do que a alvenaria
convencional.

e. Rampa de acesso à garagem: inclinação, raio, largura, comprimento,


acabamento do piso, sistema de ventilação (renovação de ar por causa dos
poluentes);

A rampa de acesso do Edifício C, tem uma inclinação de 8,33%, que se enquadra


dentro da NBR 15646, largura de 3,5 m e comprimento de 3 m. Na garagem a entrada é aberta
sem nenhum portão e contém uma proteção feita de madeira furada no final da garagem que
dá acesso a piscina, com uma grande circulação de ar.

Figura 54: Edifício D, Impermeabilização.


Figura 55: Edifício D, Impermeabilização. Fonte: (2018)

f. Tamanho de vagas na garagem e sua distribuição em função dos pilares;

As vagas de garagem do edifício B são de tamanhos variados, sendo as vagas em


“gaveta” que comportam 2 (dois) carros, como nas imagens abaixo, com dimensões de 2,86 m
de largura por 4,50 m de comprimento. Na maior parte da garagem, tanto a do 4º quanto a do
3º andar, entre os pilares há dois conjuntos de garagens dos tipos de vagas em gaveta e
unitária e entre os pilares e parede das laterais do edifício há apenas um conjunto de vaga
estilo “gaveta”.

Exemplos de vagas estilo “gaveta” com espaço para dois carros

Figura 56: Edifício B, Estacionamento.


Exemplos de vagas estilo “gaveta” com espaço para dois carros

Figura 57: Edifício B, Estacionamento.

Já nas vagas com espaço para um único carro, como na imagem abaixo, tem largura de
2,86 m com comprimento de 5,00 m.

Exemplos de vagas estilo unitária com espaço para um carro

Figura 58: Edifício B, Estacionamento.

g. Fixação de panos de vidro: como é feita?

No Edifício D, o pano de vidro é fixado através de cola de silicone na esquadria. O


pano de vidro contém 07 folhas enfileiradas.
Figura 59: Edifício D

Figura 60: Edifício D

h. Onde fica e quais as dimensões da central de gás?

A central de gás, do edifício B, tem dimensões de 1,15 m de largura, 3,10 m de


comprimento. As três folhas que compõe a abertura da central juntas medem 2,40, com cada
folha medindo 0,80 m. A central está localizada na parte exterior ao edifício B, ao lado do
lava pés e está destinada ao armazenamento de GLP para consumo da própria instalação,
conforme descrito na NBR 13523.
Central de Gás vista lateral

Figura 61: Edifício B, central de Gás.

Central de Gás vista frontal

Figura62: Edifício B, central de Gás.

Na imagem abaixo, a seta vermelha indica a localização da Central de Gás do edifício

Localização Central de Gás


Figura 63: Edifício B, central de Gás.

i. Onde fica e quais as dimensões do depósito temporário de lixo?

O lixo temporário no edifico A fica em frente ao imóvel, no lado direito, conforme


destacado na figura 52, conforme moradores há espaço separado para material orgânico, e
material reciclado ou seja, segregação dos materiais para coleta seletiva que faz a coleta na
cidade 2 vezes por semana. Este depósito apresenta as seguintes medições 3,63 m x 0,74 m.

Figura 64: Edifício A, Área de depósito temporário do lixo.

j. Ar condicionado: que espaços são necessários? Como funcionam suas


instalações? Onde está disponível o espaço para as condensadoras dos splits?
Como o espaço é protegido?

A instalação dos ares condicionados, no edifício A está instalado nas sacadas na parte
inferior, quando se trata de splint, estes estão instalados na frente do Edifício, conforme
figuras abaixo.
Figura 65: Edifício A, Localização do Ar condicionado instalado.

Figura 66: Edifício A, Localização do Ar condicionado instalado.

k. Ventilação forçada de banheiros que não possuem ventilação natural: Como


funciona? Precisa de duto ligando ao exterior? Por onde passa?

A ventilação e iluminação dos banheiros do edifício A, apresenta as seguintes


medições 38 x 70 cm de vidro , conforme figura xx.
Figura 67: Edifício A, Localização do Ar condicionado instalado.

6. Circulação de água
a. Como a água chega às UH´s e como sai? Observar as tubulações na garagem:
como funcionam?

Figura 68
A água chega ás UH’s através de bombas de recalque que levam a agua ate a caixa da
agua localizada no ultimo andar do prédio, e desce por gravidade por uma tubulação que faz a
demais distribuição para cada apartamento.

Como mostrado na figura 62, há tubulações na garagem do edifico B, na cor verde e


preta. Sendo a tubulação Verde usada para passagem de agua fria e a tubulação preta usada
para a passagem de esgoto.

7. As edificações visitadas contemplam aspectos de sustentabilidade (ambiental)


e acessibilidade? Quais os elementos mínimos necessários para que as
edificações sejam sustentáveis e acessíveis?
Conforme visita realizada no Edifício A, após análise este percebeu que este edifício não
apresenta sustentabilidade na edificação, se tratando de acessibilidade, este item está
desatualizado na edificação, conforme apresenta figura xx, já chegando ao edifício, o passeio
em frente a edificação não está no padrão de acessibilidade conforme NBR 9050/2015.

Em toda edificação visitada, não apresenta os itens de acessibilidade conforme exigido em


Norma, ausentes de piso podotátil, ausentes de rampas de acesso, e vagas de estacionamento
para idosos e deficientes, nas quais quando um cadeirante precisa acessar o edifício, o mesmo
acessa pela garagem.

Figura 69: Edifício A, Passeio em Frente a Edificação.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Manual de Transporte Vertical em Edifícios Elevadores de Passageiros, Escadas


Rolantes, Obra Civil e Cálculo de Tráfego; Disponível em:
<https://www.schindler.com/content/dam/web/br/PDFs/NI/manual-transporte-vertical.pdf>
acesso em: 09/03/2018
Sistemas prediais: transporte vertical mecanizado – elevador; Disponível em:
<http://arq.ap1.com.br/sistemas-prediais-transporte-vertical-mecanizado-elevador/> acesso
em: 09/03/2018
Elevadores sem Casa de Máquinas; Disponível em:
<http://www.basselevadores.com.br/elevadores-sem-casa-de-maquinas.php> acesso em:
09/03/2018
A casa de máquinas: Onde bate forte o coração do condomínio; Disponível em:
<http://www.advancecobrancas.com.br/noticias/a-casa-de-maquinas-onde-bate-forte-o-
coracao-do-condominio> acesso em: 09/03/2018
NORMA TÉCNICA 11/2014 Saídas de Emergência; Disponível em:
<http://www.bombeiros.go.gov.br/wp-content/uploads/2014/03/nt-11_2014-saidas-de-
emergencia.pdf> acesso em: 09/03/2018
NBR 9077 Saídas de emergência em edifícios; Disponível em:
<http://www.cnmp.mp.br/portal/images/Comissoes/DireitosFundamentais/Acessibilidade/NB
R_9077_Sa%C3%ADdas_de_emerg%C3%AAncia_em_edif%C3%ADcios-2001.pdf> acesso
em: 10/03/2018
NR 23 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS; Disponível em:
<http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/nr23.htm> acesso em: 10/03/2018
Cartilha de orientações básicas noções de prevenção contra incêndio - dicas de
segurança; Disponível em: <http://www.ccb.policiamilitar.sp.gov.br/icb/wp-
content/uploads/2017/02/Cartilha_de_Orientacao.pdf> acesso em: 10/03/2018
Oque é junta de dilatação? ; Disponível em:
http://www.colegiodearquitetos.com.br/dicionario/2009/02/o-que-e-junta-de-dilatacao/ acesso
em: 11/03/2018

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