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Tiago
Análise menos doze claros paralelismos. Escolhido como moderador
Escrevendo de modo extremamente parecido, em estilo, da igreja de Jerusalém, após o Pentecostes. Tiago deu à sua
com a literatura de sabedoria do Antigo Testamento, ainda que epístola um ar de autoridade sem presunção. Sem apresentar
com evidentes premissas cristãs, Tiago apresenta por tema a qualquer apologia, seus 108 versículos contêm cinqüenta e
“religião pura” (1.27), a religião do divino amor experimenta quatro mandamentos.
do no coração. Ele mostra que a religião pura é testada pelas
provas e tentações nos fiéis, que assim testam o que é carnal e
egoísta. Esses testes positivos e negativos da religião pura re
Esboço
O PROPÓSITO DE DEUS SOBRE O PROGRESSO DO
velam contrastantes qualidades espirituais e carnais. Por exem
CRENTE NA RELIGIÃO PURA, 1.1 - 2 7
plo, há repetições sobre a tentação útil e a tentação maléfica
A Tentação que Edifica: o Teste Auxiliador e o Malefício,
(teste), sobre a sabedoria verdadeira e a sabedoria falsa, sobre 1.1-12
a fé verdadeira e a fé falsa, sobre o eu carnal e o eu espiritual, Saudação Apostólica, 1.1
e sobre a confiança verdadeira e a confiança falsa. Esses con O Teste que deve ser Recebido com Alegria, 1.2
trastes são sugeridos parenteticamente, onde ocorrem. Deus Usa-o, visando a Santidade de Caráter, 1.3
A epístola é claramente cristã pelo fato que reconhece as Exige Obediência ao Espírito, 1.4
reivindicações de Cristo (1.1; 2.1,7), que faz referência à Se Sua Constância Subentende uma Sabedoria Dada pelo
Espírito de Deus: a Verdadeira e a Falsa Sabedoria, 1.5
gunda Vinda (1.12; 5.7,8), que fala sobre a regeneração pes
O Divino Dom da Sabedoria Depende da Fé Verdadeira:
soal mediante a fé (1.18,21), fazendo relembrar o ensino da
a Fé Verdadeira e a Falsa, 1 .6 -8
chamada “literatura de sabedoria” do Antigo Testamento, con A Falta dessa Fé Revela Duplicidade de Vida: O Eu Carnal
forme o encontramos nos livros de Jó, Provérbios e Eclesias- e o Eu Espiritual, 1.8
tes e em alguns dos salmos. Isso põe o bem e o mal em Os de Humilde Condição Devem Congratular-se com
confronto, e se refere basicamente ao tema da “religião pura” esse Teste: a Confiança Verdadeira e a Falsa, 1.9-11
e da religião falsa. A Importância-Chave da Atitude Pessoal, no Teste, 1.12
O autor tinha em mente os crentes fiéis que são um exem A Tentação que Destrói: Teste Útil e Maléfico, 1 .1 3 -1 6
plo da “religião pura”, que passam sob teste e provação. A es Deus não Impele ao Mal, 1.13
Desejo Egoísta — Força Sedutora da Tentação, 1 .14 -1 6
ses ele encoraja. Mas Tiago também tem em vista os
Deus — o Principal Bem do Crente: Confiança
indivíduos mais carnais e egoístas, cuja conduta mostra que
Verdadeira e Falsa, 1.17,18
têm falhado perante o teste da “religião pura”. A esses ele re A Origem de Toda Bênção, 1.17
preende. Porém, por toda a epístola, a verdadeira religião do Sua Obra Redentora — Evidência de Seu Amor, 1.18
coração, quer conforme é testada nas vidas dos fiéis, quer con Exortação Consequente sobre a Santidade Pessoal,
forme um desmascaramento e juízo contra as vidas dos indi 1 .19 -2 7
víduos carnais, é o tema deste livro. Exigida a Probidade de Coração: a Sabedoria Verdadeira
Tiago faz repetido uso do paradoxo ao asseverar a supe e a Falsa, 1.19-21
A Probidade de Coração Resulta da Justiça Prática: Fé
rioridade dos valores espirituais, tão comumente despercebi
Verdadeira e Falsa, 1 .22 -2 7
dos. Assim é que Tiago fala sobre duas espécies de fé, duas
TESTES DA RELIGIÃO PURA, 2 .1 — 5.20
espécies de sabedoria, duas espécies de tentação, duas espé Teste da Parcialidade Egoística: A Verdadeira e a Falsa
cies de confiança, duas espécies de “eu”. Isso será notado con Confiança; o Eu Carnal e o Eu Espiritual, 2 .1 -1 3
forme ocorrer o desenvolvimento do tema. Tiago se mostra Teste da Fé Operante pelo Amor: a Fé Verdadeira e a
prático e livre de embaraços teológicos, em sua ênfase. Seu Falsa, 2 .1 4 -2 6
primeiro capítulo, que fala sobre o programa de Deus de san Teste do Amor como Modo de Vida: a Sabedoria
tificação real na vida do crente, introduz e apresenta em mi Verdadeira e a Falsa, 3.1 -1 8
Teste da Facção Egoísta: o Eu Carnal e o Eu Espiritual,
niatura os tópicos que são tratados de modo mais completo nos
4 .1 -1 2
capítulos restantes.
Teste da Vida Dirigida pelo Eu: a Confiança Verdadeira e
a Falsa, 4 .1 3 -1 7
Autor Teste da Caridade na Aquisição e na Mordomia das
Na epístola, encontramos a declaração que se trata de um Riquezas: a Confiança Verdadeira e a Falsa, S.1 - 6
escrito de Tiago. Três indivíduos com esse nome são mencio Teste da Paciência sob a Opressão: o Teste Útil e o
nados no Novo Testamento. Entretanto, Tiago, filho de José e Maléfico, 5.7-11
Teste da Restrição nos Compromissos: a Confiança
Maria, e portanto, irmão do Senhor Jesus, tem sido creditado
Verdadeira e a Falsa, 5.12
pela Igreja Cristã como autor dessa epístola. Tiago, em seu en
Teste da Oração que Prevalece: a Confiança Verdadeira e
sino, exibe notável semelhança com nosso Senhor. Uma com a Falsa, 5 .1 3 -2 0
paração entre essa epístola e o Sermão do Monte revela pelo
1727 TIAGO 1.18
Prefácio e saudação 1.1 oMl 13.55; dente calor, e a erva seca, e a sua flor cai, e
Mc 6.3;
Tiago0, servo de Deus e do Senhor Je At 15.13; desaparece a formosura do seu aspecto; assim
1.1 Às doze tribos. Provavelmente não se refere a judeus oração é tão certo quanto o fato de que aquele que pede com
como raça, mas a judeus crentes em Cristo que assim se tor fé receberá (5,6).
naram o verdadeiro Israel de Deus (G I6 .1 6 ; Fp 3.3). Em
1.12,13 Provação.. . ser tentado representam a mesma pala
1 Pe 1.1, "Dispersão" também se refere a gentios cristãos.
vra no grego. O sentido duplo vem da pressão externa
1.2.3 Para o crente, toda provação toca na sua fé que assim (prova) e do desejo interno (tentação). No v 12 está em vista
é confirmada e produz um homem perfeito (plenamente de a provação externa (senão exigiria opor-se em lugar de su
senvolvido) em Cristo (1 Pe 1 .6 -9 ; Rm 5 .3 —5). Por isso deve portar), enquanto no v 13 refere-se à tentação para o pe
mos nos alegrar quando vêm provações pelo lucro espiritual cado. Coroa da vida, lit "grinalda" (cf n em Fp 4 .1). Não é
que nos proporcionam. símbolo real ou régio, mas sinal de aprovação (cf 1 T s 2 .1 9 e
1 .3.4 Perseverança (gr hupomonê). É a paciência quando não Mt 25.21).
há rem édio, constância sob uma prova prolongada 1.17 Pai das luzes. Em contraste com a idéia corrente na as
(cf 2 Ts 3.5, "constância"). trologia que as estrelas controlavam fatalmente o destino do
1.5 Sabedoria. Nesta epístola é a compreensão cristã que se homem, Tiago afirma que nosso Pai, perfeito em benevolên
manifesta numa vida que segue a lei de Deus como sua regra cia, rodeia nosso caminho com dádivas. Também se realça,
de fé e moralidade. em contraste com o Sol ou a lua, que variam, a constância de
• N. Hom. 1 .5 -7 Tema: Oração de petição. 1) A fonte: nasce Deus (cf Hb 13.8 e Ml 3.6).
da necessidade. 2) O alvo: dirige-se a Deus. 3) O requisito: fé 1.18 O maior e mais importante de todos os seus dons é a
sem dúvidas. 4 ) O resultado: concessão liberal sem repreensão. regeneração pela palavra da verdade (o evangelho, cf Cl 1.5;
1.7 Que o homem vacilante não receberá resposta à sua 1 Pe 1.22,23).
TIAGO 1.19 1728
A prática da palavra de D eus 1.19 mPv 10.19 Não se deve fa ze r acepção de pessoas
19 Sabeis estas coisas, meus amados ir Meus irmãos, não tenhais a fé em nosso
mãos. Todo homem, pois, seja pronto para
ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.m
1.21 «At 13.26;
1Co15.2;
Ef 1.13; Tt 2.11;
2 Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória,
em acepção de pessoas.'
IPe 1.9
20 Porque a ira do homem não produz a 2 Se, portanto, entrar na vossa sinagoga
justiça de Deus. 1.22 °Mt 7.21; algum homem com anéis de ouro nos dedos,
21 Portanto, despojando-vos de toda im Rm 2.13; 1|o 3.7 em trqjos de luxo, e entrar também algum
pureza e acúmulo de maldade, acolhei, com pobre andrajoso,
mansidão, a palavra em vós implantada, a 1.23 Ptc 6.47 3 e tratardes com deferência o que tem os
qual é poderosa para salvar a vossa almá.n trajos de luxo e lhe disserdes: Tu, assenta-te
1.25 9jo 13.17;
22 Tomai-vos, pois, praticantes da pala 2Co 3.18 aqui em lugar de honra; e disserdes ao pobre:
vra e não somente ouvintes, enganando-vos a Tu, fica ali em pé ou assenta-te aqui abaixo
vós mesmos.0 1.26 'S! 34.13; do estrado dos meus pés,
IPe 3.10 4 não fizestes distinção entre vós mesmos
23 Porque, se alguém é ouvinte da palavra
e não praticante, assemelha-se ao homem que e não vos tomastes juízes tomados de perver
1.27
contempla, num espelho, o seu rosto na ris 1.16-17; sos pensamentos?
tural^ Rm 12.2; 5 Ouvi, meus amados irmãos. Não esco
1)o 5.18
24 pois a si mesmo se contempla, e se lheu Deus os que para o mundo são pobres,
retira, e para logo se esquece de como era a 2.1 tLv 19.15;
para serem ricos em fé e herdeiros do reino
sua aparência. Pv 24.23; que ele prometeu aos que o amam?“
25 Mas aquele que considera, atenta-^ ICo 2.8; 6 Entretanto, vós outros menosprezastes o
Tg 22.9
mente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela pobre. Não são os ricos que vos oprimem e
persevera, não sendo ouvinte negligente, mas 2.5 uÊx 20.6;
não são eles que vos arrastam para tri
operoso praticante, esse será bem-aventurado ISm 2.30; bunais? V
no que realizar.1? Mt 5.3; Jo 7.48; 7 Não são eles os que blasfemam o bom
ICo 1.26,28;
26 Se alguém supõe ser religioso, dei 1Tm 6.18;
nome que sobre vós foi invocado?
xando de refrear a língua, antes, enganando o 2Tm 4.8; Ap 2.9 8 Se vós, contudo, observais a lei régia
próprio coração, a sua religião é vã.r segundo a Escritura:
27 A religião pura e sem mácula, para 2.6 vAt 13.50; Amarás o teu próximo como a ti mesmow,
1Co 11.22
com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os fazeis bem;
órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a 2.8 wLv 19.18 9 se, todavia, fazeis acepção de pessoas,
si mesmo guardar-se incontaminado do cometeis pecado, sendo argüidos pela lei
mundo, s 2.9 *Stg 2.1 como transgressores.'
1.19 Tardio para falar, i.e ., não precipitar-se na proclamação usa a mesma palavra, "visitar"); 3) Diante de Deus - o mundo
do evangelho antes de aceitá-lo e colocá-lo em prática desprezado por amor máior a Deus (4 .4 ; 1 Jo 2 .1 5 -1 7 ).
(cf 3.1). 2.1 Senhor da glória. O original carece da palavra "Senhor".
1.21 A palavra em vós implantada. Em Tiago, o termo "pala O sentido pode ser: "Não tenhais a fé em nosso Senhor Jesus
vra" é mais ou menos equivalente à "graça" nas epístolas de Cristo que é a glória". "Glória" no sentido da shekina, a pre
Paulo. Recebida e atendida, esta palavra germina e cresce sença imediata de Deus no meio do Seu povo, ou pode refe-
transformando a vida e dando assim a garantia da salvação rir-se à glória em que Cristo reina.
final (cf Jo 1 5 .1 -8 ). 2 .1 - 9 A todo homem são dadas dignidade e igualdade pela
1.22 Ouvintes (gr akroatai). Termo usado especialmente para cruz de Cristo, uma vez que Ele morreu por todos. Em conse
aqueles que assistiam aulas mas não se tornavam verdadeiros quência, a eternidade humilhará aquele que se gloriar na sua
discípulos. própria riqueza, e dará aos pobres, mas fiéis, a herança das
1.25 Lei da liberdade. Todo aquele que cumprir esta lei co riquezas eternas (5 ). Por já sermos parte do reino eterno, co
nhecerá a liberdade (cf Rm 8.2). "A revelação da Palavra nos metemos pecados se fizermos acepção de pessoas (9 ).
vincula a um serviço de amor prático que é ao mesmo tempo 2 .7 O bom n o m e.. . invocado. Provavelmente é uma referên
voluntário e obrigatório” (Moffatt). É chamada a "lei régia" cia ao batismo no qual o nome de Cristo foi pronunciado
ou "real" em 2.8. Devemos sempre lembrar que por esta lei sobre o neófito (cf Mt 28.19; At 2 .38 ). Pode ser comparada
seremos julgados (2.12). com a prática antiga de "invocar o nome" sobre os descen
• N. Hom. 1.26,27 Religião Verdadeira. A Tríplice respon dentes" como Jacó fez (Gn 48.16).
sabilidade: 1) Diante de si mesmo - a língua dominada 2.8 Lei régia. É régia porque é válida no Reino de Deus; por
pelo amor (cf 3 .2 -1 2 ); 2 ) Diante do próximo - a miséria com que o seu Autor é o Rei supremo e porque inclui todas as
partilhada em amor (2 .1 5 ,1 6 ; Mt 2 5 .3 6 ,4 3 , onde Jesus outras leis que governam as relações humanas.
1729 TIAGO 3.3
10 Pois qualquer que guarda toda a lei, 2.10 í-Dt 27.26; sensato, de que a fé sem as obras é inope
a 3.io
mas tropeça em um só ponto, se toma culpado rante?
de todos.)' 2.11 zÊx 20.13; 21 Não foi por obras que Abraão, o nosso
Ot 5.17 pai, foi justificado, quando ofereceu sobre o
11 Porquanto, aquele que disse: °Êx 20.14;
Não adulterarás6 Dt 5.18 altar o próprio filho, Isaque'?
também ordenou: 22 Vês como a fé operava juntamente com
2 1 2 &Stg 1.25
Não matarás0. Ora, se não adulteras, po as suas obras; com efeito, foi pelas obras que
rém matas, vens a ser transgressor 2 1 3 c|ó 22.6; a fé se consumou,/
da lei. Mt6.15; 23 e se cumpriu a Escritura, a qual diz:
1)0 4.17-18
12 Falai de tal maneira e de tal maneira Ora, Abraão creu em Deus, e isso lhe foi
procedei como aqueles que hão de ser julga 2.14 4Mt 7.26 imputado para justiça*;
dos pela lei da liberdade.b e:
215
13 Porque o juízo é sem misericórdia para r|ó 31.19-20 Foi chamado amigo de Deus'.
com aquele que não usou de misericórdia. A 24 Verificais que uma pessoa é justificada
216 0)0 3.18 por obras e não por fé somente.
misericórdia triunfa sobre o juízo.c
2.18 vStg 3.13 25 De igual modo, não foi também justifi
A f é sem obras é morta cada por obras a meretriz Raabem, quando
2.19 "Mt 8-29;
14 Meus irmãos, qual é o proveito, se al Lc 4.34
acolheu os emissários e os fez partir por outro
guém disser que tem fé, mas não tiver obras? caminho?
2.21 26 Porque, assim como o corpo sem espí
Pode, acaso, semelhante fé sal vá-lo ?d 'Gn 22,1-14
15 Se um irmão ou uma irmã estiverem rito é morto, assim também a fé sem obras é
carecidos de roupa e necessitados do alimento 2.22 iHb 11.17 morta.
cotidiano,6 2.23 kCn 15.6
16 e qualquer dentre vós lhes disser: Ide 12 0 2 0 .7 ; Os pecados da língua
em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, con Is 41.8 e o dever de refreá-la
Meus irmãos, não vos tomeis, muitos de
tudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual 2.25 m)s 2.1-21
é o proveito disso?f
17 Assim, também a fé, se não tiver obras, 3.1 "Mt 23.8;
3 vós, mestres, sabendo que havemos de
receber maior juízo."
Lc 6.37; IPe 5.3
por si só está morta. 2 Porque todos tropeçamos em muitas coi
18 Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho 3.2 oi Rs 8.46; sas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito
2 0 6.36;
obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e Pv 20.9; varão, capaz de refrear também todo o
eu, com as obras, te mostrarei a minha fé. 9 Mt 12.37; corpo.0
19 Crês, tu, que Deus é um só? Fazes bem. IPe 3.10; 3 Ora, se pomos freio na boca dos cavalos,
1(o T.8
Até os demônios crêem e tremem.h para nos obedecerem, também lhes dirigimos
20 Queres, pois, ficar certo, ó homem in 3.3 p SI 32.9 o corpo inteiro.P
2.10 A completa impossibilidade de guardar a lei de Deus fé sem demonstrar os frutos do amor (cf Mt 7 .1 6 -2 3 ; Gl 5 .6).
em todos os pontos (m ui especialmente na forma interna que
2.23 Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça.
Jesus a interpretou no Sermão da Montanha) nos força a con
Essa justiça só se manifestou quando ele obedeceu, como no
fiar para a Salvação naquele que perfeitamente cumpriu a
caso do oferecimento de Isaque. Assim também a realidade
vontade de Deus e oferece Sua justiça para nos cobrir
da justificação é somente demonstrada na obediência.
(Hb 7.26,27). Nele a misericórdia de Deus triunfa sobre o
juízo que merecemos (13). 3.1 Mestres, assim como pastores, são dons de Deus para a
2.13 Este versículo é um dos muitos ecos do ensino de jesus edificação de Sua Igreja (Ef 4 .11 ; cf 1 Co 12.28). Tiago
nesta epístola (M t 5 .7; 1 8 .3 3 -35 ). aponta o perigo de tomar esse encargo sobre si mesmo
(cf 2.12 ). O mestre molda as mentes imaturas para o bem ou
2.14 Tem fé, mas não tiver obras. Note-se que a questão não
mal. Aqui o aviso é particularmente a respeito da censura
é uma oposição entre fé e obras; mas sim, entre a fé viva e a
(M t 12.37) e da malícia. Maior juízo espera todos os que se
morta. Tiago nunca afirma que as boas obras nos podem
exaltam como guias, mas não seguem o Caminho e obrigam
salvar. Ele assinala claramente que a fé viva e real (1 7 ) se
outros a trilhá-lo (cf Mt 2 3 .8 -3 1 ). Em humildade, Tiago in
manifestará sem falta em obras, tal como a vida no corpo se
clui a si mesmo entre os mestres que falham.
manifesta na respiração, no bater do coração e em outras
condições (cf Ef 2.10). 3.2 Tropeçamos, i.e., "pecamos". Ora, a maneira de refrear a
2 .1 5 - 1 7 Um exemplo de fé morta é atitude de alguns cren língua não é simplesmente guardar silêncio, mas sim, levar
tes em face da necessidade dos irmãos na miséria. Como o "cativo todo pensamento à obediência de Cristo" (2 Co 10.5;
simples falar não ajuda, tampouco terá valor reivindicar nossa cf Fp 4 .8; Mt 12.34).
TIAGO 3.4 1730
4 Observai, igualm ente, os navios que, 3.S <íSl 12.3 ração inveja amargurada e sentim ento fac
sendo tão grandes e batidos de rijos ventos, cioso, nem vos glorieis disso, nem mintais
3.6 rPv 16.27;
por um pequeníssim o lem e são dirigidos para contra a v e r d a d e /
Mc 7.15,20,23
onde queira o im pulso do timoneiro. 15 Esta não é a sabedoria que d esce lá do
5 A ssim , também a língua, pequeno ór 3.8 »SI 140.3 alto; antes, é terrena, animal e dem oníaca."
gão, se gaba de grandes coisas. V ede com o 16 Pois, onde há inveja e sentim ento fac
um a fagulha p õ e em brasas tão grande 3.9 iCn 1.26 cioso, aí há confusão e toda esp écie de coisas
selv a ! o r u in s /
6 Ora, a língua é fogo; é mundo de iniqüi- 3.13 uGI 6.4 17 A sabedoria, porém, lá do alto é, pri
dade; a língua está situada entre o s membros m eiram ente, ptira; depois, pacífica, indul
de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, 3.14 vRm 2.17 gente, tratável, plena de m isericórdia e de
e não só põe em chamas toda a carreira da bons frutos, imparcial, sem fin g im e n to /
existência humana, com o também é posta ela 3.15 wFp 3.19 18 Ora, é em paz que se sem eia o fruto da
m esm a em cham as p elo in fe rn o / justiça, para os que próm ovem a p a z /
7 P ois toda esp écie de feras, de aves, de 3.16 *lC o 3.3
répteis e de seres marinhos se dom a e tem A origem das contendas
sido domada pelo gênero humano; 3.17 yRm 12.9;
1Co 2.6-7; D e onde procedem guerras e contendas
8 a língua, porém , nenhum dos hom ens é
capaz de domar; é mal incontido, carregado
1Pe 1.22;
l|o 3.18
4 que há entre vós? D e onde, senão dos
prazeres que m ilitam na vossa carne?0
de veneno m ortífero /
3.18 zPv 11.18;
2 C obiçais e nada tendes; matais, e inve
9 C om ela, bendizem os ao Senhor e Pai;
Mt 5.9; jais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a
também, com ela, am aldiçoam os os hom ens,
Hb 12.11 fazer guerras. Nada tendes, porque não pedis;
feitos à sem elhança de D eu s'.
10 D e um a só boca procede bênção e mal 3 pedis e não recebeis, porque pedis mal,
4.1 oRm 7.23;
dição. M eus irmãos, não é conveniente que para esbanjardes em vo sso s prazeres .b
IPe 2.11
estas coisas sejam assim. 4 In fiéis3, não com preendeis que a ami
11 A caso, pode a fonte jornar do m esm o 4.3 6JÓ 27.9;
zade do mundo é inim iga de Deus? Aquele,
lugar o que é doce e o que é amargoso? Pv 1.28; pois, que quiser ser am igo do mundo consti
Jr 11.11; tu i-se inim igo de D e u s /
12 A caso, m eus irmãos, pode a figueira Zc7.13;
produzir azeitonas ou a videira, figos? Tam 1Jo 3.22 5 Ou supondes que em vão afirma a E s
pou co fonte de água salgada pode dar água critura; d
doce. 4.4 c$| 73.27; É com ciúm e que por nós anseia o Espírito,
Cl 1.10; que ele fe z habitar em nós?
1)0 2.15
A sabedoria lá do alto 6 Antes, ele dá maior graça; p elo que diz;
13 Q uem entre vós é sábio e inteligente? 4.5 rfCri 6.5; D eus resiste aos soberbos5, m as dá graça
M ostre em m ansidão de sabedoria, mediante Pv 21.10 aos humildes.
condigno proceder, as suas obras.u «Infiéis; no original, adúlteras, isto é, os que são
14 Se, pelo contrário, tendes em v osso co- 4.6 «Pv 3.34 desleais para com Deus
3.6 Chamas pelo inferno. Há dois tipos de fogo. Um é posto ricórdia e bons frutos (M t 5 .7; Gl 5.22,23); 6) imparcial (só
pelo Espírito Santo (Lc 3.16; At 2 .2 ,3 ; cf 1 Ts 5.19). O outro é aqui no N D , "sem ambiguidade"; 7) sem hipocrisia, i.e.,
posto pelo diabo para destruir tudo que for bom. sem reservas mentais, aberto e claro (1 Pe 1.22). B) Condigno
3.9,10 A inconsistência do procedimento que bendiz ao Se proceder que: 1) evita inveja (1 4 ); 2) evita o espírito faccioso
(14); 3) em paz promove a justiça (18).
nhor (o uso mais alto da língua) e amaldiçoa aos homens,
confirma o irrealismo da bênção. "A última ilustração (12) 3.14 Mintais contra a verdade. O verbo no grego pode signifi
indica que não é a bênção verbal de Deus, mas a maldição car "afirmar falsas reivindicações de ter a verdade". A verdade
dos homens que é o índice verdadeiro do coração" (Hort; do cristianismo não pode ser promulgada ou defendida senão
1 |o 4.20 tem a mesma idéia). Semelhança de Deus. A imagem por um espírito cristão.
de Deus no homem, ainda que desfigurada pela queda, tem 4 .3 ,4 Oração que só visa incrementar os prazeres da carne,
reflexos da criação original (Gn 1.26). i.e., pedir de Deus para gastar no Seu inimigo, o mundo, não
• N. Hom. 3 .1 3 -1 8 Os requisitos de um mestre. A) Sabedo pode ser respondida. O alvo da nossa petição deve ser a graça
ria Celestial, que é: 1) pura (cf 1 Pe 2 .1 ,2 ; 1 jo 3 .3); (6; cf "sabedoria" 1.5) que Deus nos dará liberalmente.
2) pacífica (Hb 12.14); 3) indulgente (a mesma palavra é 4.5 Deus, longe de se tranquilizar com a lealdade dividida do
traduzida por "cordato" em 1 Tm 3.3); 4 ) tratável (só aqui Seu povo tem ciúme de nós no Seu anseio de uma completa
no NT com a idéia de "fácil de persuadir"); 5) cheia de mise fidelidade de nossa parte.
1731 TIAGO 5.6
7 Sujeitai-vos, portanto, a Deus; m as re 4.7 ra 4.27; nhor quiser, não só viverem os, com o também
IPe 5.9
sisti ao diabo, e ele fugirá de v ó s/ farem os isto ou aquilo."
4.8 9 2 0 15.2;
8 C h eg a i-v o s a D eus, e e le se chegará a Tg 1.8; 16 Agora, entretanto, v o s jactais das v o s
vós outros. Purificai as m ãos, pecadores; e 1Pe 122; sas arrogantes pretensões. Toda jactância se
vós que sois de ânim o dobre, lim pai o co 1)0 3.3
m elhante a essa é m aligna.0
ração.® 4.9 "Mt 5.4
17 Portanto, aquele que sabe que deve fa
9 A flig i-v o s, lamentai e chorai. Converta- 4.10 Jó 22.29;
zer o bem e não o faz nisso está pecando.P
tc 14.11;
se o v o sso riso em pranto, e a vossa alegria, IPe 5.6
em tristeza.'1
4.11 /Mt 7.1; Deus condena as riquezas
10 H um ilhai-v o s na presença do Senhor, e Rm 2.1;
mal adquiridas e mal empregadas
ele vos exaltará.1 1Co 4.5; IPe 2.1
A tend ei, agora, ricos, chorai lam en
A maledicência ê condenada
4 .1 2 ‘ Mt 1028
4.13 'Pv 27.1
4.14 rn)ó 7.7;
5 tando, por causa das vossas desventuras,
que vos sobrevirão.®
11 Irmãos, não faleis m al uns dos outros.
Tg 1.10; 2 A s vossas riquezas estão corruptas, e as
A quele que fala mal do irmão ou julga a seu
IPe 1.24;
irmão fala m al da lei e ju lga a lei; ora, se vossas roupagens, com idas de tr a ça /
1)0 2.17
julgas a lei, não és observador da lei, mas 3 o vosso ouro e a vossa prata foram gas
4.15 "At 18.21;
juiz./ 10)4.19 tos de ferrugens, e a sua ferrugem há de ser
12 U m só é Legislador e Juiz, aquele que 4.16 0(13-16) por testem unho contra vós m esm os e há de
Pv 27.1 devorar, com o fogo, as vossas carnes. T esou
pode salvar e fazer perecer; tu, porém, quem
és, que julgas o próximo?* 4 .1 7 P U 12.47; ros acum ulastes nos últim os dias.5
Rm 1.20-21,32
4 E is que o salário dos trabalhadores' que
5.1 4 Pv 11.28;
A falibilidade dos projetos humanos ITm 6.9
ceifaram os vossos cam pos e que por vós foi
13 Atendei, agora, v ó s que dizeis: H oje ou 5.2 qó 13.28;
retido com fraude está clamando; e os clam o
amanhã, irem os para a cidade tal, e lá passare Tg 2.2 res dos ceifeiros penetraram até aos ouvidos
m os um ano, e negociarem os, e terem os 5.3 5(2-3) do Senhor dos Exércitos.
lucros.' Mt6.19 5 Tendes vivid o regaladamente sobre a
14 V ó s não sabeis o que sucederá amanhã. 5.4 terra; tendes vivid o nos prazeres; tendes en
iDt 24.14-15
Que é a v ossa vida? S ois, apenas, com o ne gordado o v osso coração, em dia de ma
5.5 u|ó 21.13;
blina que aparece por instante e lo g o se Lc 16.1925;
tança;“
dissipa .m ITm 5.6 6 tendes condenado e matado o justo, sem
15 Em y ez disso, d evíeis dizer: Se o S e 5.6 vStg 2.6 que ele vos faça resistência.1'
4 .7 .8 Resistimos ao diabo somente na sujeição a Deus liza este aspecto (cf Mt 2 5 .1 4 -3 0 ; Lc 1 0 .2 5 -3 7 ; 1 6 .1 9 -26 ;
(cf 1 Pe 5 .8 ,9 ; M t4 .1 0 ). Aproximando-nos dele com mãos Mt 2 5 .3 1 -4 6 ).
limpas e coração puro (SI 2 4 .3 -6 ). Ele se aproxima de nós
(cf D t4 .7 ). O contrário é sustentável. Exaltar-se diante de 5 .1 - 6 Em parte alguma da Bíblia são os ricos denunciados
Deus é submeter-se ao diabo e afastar-se dele. por serem ricos. Ao contrário, é por causa da sua queda nas
tentações que acompanham a riqueza, e.g., segurança falsa,
4 .8 Ânimo dobre (cf 1 .6 -8 ). Refere-se à acomodação ao corrupção, amor ao poder e desprezo aos menos favorecidos
mundo e à perda do senso de gravidade do pecado que é (cf Lc 6 .24 ), que são condenados.
idolatria. É somente pela purificação dd coração na obediên
5.3 Testemunho contra vós. A crueldade do avarento (4,5),
cia à verdade (1 Pe 1.22; cf jo 15.3) que a singeleza de ânimo
como a acumulação de tesouros, propriedades e haveres
é restaurada (M t 6.21 -2 4 ).
além das necessidades, é pecado. Deus, o juiz justo, julgará
4.12 Um só. Entre todos os legisladores e juízes no mundo, só (1 ) permutando o lugar do rico com o do miserável
Deus tem tanto o poder como a competência de julgar corre (cf Lc 16.25).
tamente todos os que desprezam as Suas leis (Lc 12.4,5).
5 .4 Senhor dos exércitos (gr sabaoth). Só aqui e em Rm 9.29
4 .15,16 Se o Senhor quiser. Deixar de reconhecer que a vida, aparece este nome transliterado. Normalmente é traduzido
com todas as suas bênçãos, é uma concessão de Deus, para na LXX por "Todo-poderoso". A doutrina de Deus em Tiago
que através dela possamos glorificá-IO, é simplesmente é notável: Ele é: Imutável (1 .1 7); o Criador (1 .1 8); Pai
pecado. (1.1 7,2 7 ; 3 .9); Soberano (4 .1 2,1 5 ); Cioso (4 .5 ); Justo (1.20);
Juiz, Legislador, Destruidor (4 .1 2); Misericordioso e compas
4 .1 7 A única definição específica de pecado no NT está em sivo (5 .1 1). Ele não pode ser tentado pelo pecado (1 .1 3). Ele
1 Jo 3.4: "O pecado é a transgressão da lei". Aqui, uma parte é, ainda, o doador da sabedoria (1.5), de graça (4 .6 ); da
da transgressão está em vista: a falta de cumprir as exigências coroa da vida (1 .1 2); de toda boa dádiva (1 .1 7) e de
da lei. O ensino de Jesus, particularmente nas parábolas, foca saúde (5.15).
TIAGO 5.7 1732
A necessidade, bênçãos 5.7 wOt 11.14; v osso sim sim , e o v osso não não, para não
Os 6.3; Zc 10.1
e exemplo da paciência cairdes em juízo.
5.8*Fp4.5;
7 Sede, p ois, irm ãos, p acien tes, até à !Pe4.7 13 Está alguém entre vós sofrendo? Faça
vinda do Senhor. E is que o lavrador aguarda 5.9 vMt 24.33; oração. Está alguém alegre? Cante lo u v o r e s /
com paciência o precioso fruto da terra, até 1Co 4.5 14 Está alguém entre vós doente? Chame
receber as primeiras e as últimas chuvas.w 5.10 rMt 5.12 os presbíteros da igreja, e estes façam oração
8 Sede v ó s também pacientes e fortalecei 5.11 sobre ele, un gindo-o com ó le o e, em nom e do
o)ó1.21-22; Senhor.
o v o sso coração, pois a vinda do Senhor está
2.10 551103.8
próxima.* 15 E a oração da fé salvará o enferm o, e o
5.12
9 Irmãos, não v o s queixeis uns dos outros, Senhor o levantará; e, se houver com etido
cMt 5.34-37
para não serdes julgados. Eis que o ju iz está pecados, ser-lh e-ão p erd oad os/
5.13 rfEf 5.19
às portas, y 16 Confessai, pois, os vossos pecados uns
5.14eMc6.13
10 Irmãos, tom ai por m odelo no sofri aos outros e orai uns p elos outros, para serdes
5.15 Os 33.24
m ento e na paciência os profetas, os quais curados. M uito pode, por sua eficácia, a sú
5.16
falaram em nom e do Senhor.* sGn 20.17; plica do ju sto.9
11 Eis que tem os por felizes os que perse Dt 9.18-20; 17 E lias era hom em sem elhante a nós, su
ISm 12.18; jeito aos m esm os sentim entos, e orou, com
veraram firm es. Tendes ouvido da paciência
IRs 13.6;
de J ó ° e vistes que fim o Senhor lhe deu; 2R5 4.33; instância, para que não ch ovesse sobre a terra,
porque o Senhor é cheio de tem a m isericórdia $110.17; e, por três anos e seis m eses, não c h o v e u /
lo 9.31; 1)0 3.22
e com p assivob. 18 E orou, de novo, e o céu deu chuva, e
5.17 51R$ 17.1;
a terra fez germinar seus frutos.1'
At 14.15
O juramento proibido e o proceder cristão 19 M eus irmãos, se algum entre vó s se
5.18 '(17-18)
em várias experiências da vida IRs 17.1; 18.1, desviar da verdade, e alguém o converter,/
1 2 A cim a de tudo, porém, m eus irmãos, 42 2 0 sabei que aquele que converte o peca
não jureis* nem pelo céu, nem pela terra, 5 .1 9 /Mt 18.15 dor do seu cam inho errado salvará da morte a
nem por qualquer outro voto; antes, seja o 5.20 *Pv 10.12 alm a dele e cobrirá multidão de pecados*.
5 .7 Sede.. . pacientes (g r macrothumêsaté). Quando a Bíblia 5.14 Doente. Longe de sustentar a extrema unção, esta pas
fala da paciência de Deus com os pecadores usa esta palavra sagem trata de presbíteros (não sacerdotes) orando para a
(Rm 2.4; 1 Pe 3.20; 2 Pe 3.9), que não denota paciência sob cura do enfermo; de óleo medicinal (cf Mc 6.13; Lc 10.34),
aflição ( hupomonê, v 11 "de Jó") mas constrangimento e res não um preparativo mágico para a morte; de cura e restabele
trição aguardando o arrependimento. Os cristãos são chama cimento físico e espiritual, não salvação além do túmulo
dos a manifestar uma paciência igual na expectativa da Vinda (cf uso de sõzõ, "salvar", "curar", em Mt 9 .21,22; 14.30;
do Senhor (Cl 1.11) Vinda (gr parousia). Palavra usada para 24.13,22; Lc 7.50; 8 .12 ,36,48,50.
indicar uma visita oficial do rei a uma cidade dentro do seu
domínio. C f notas sobre 1 Ts 4.15 e 2 Ts 2.1. 5.16 Confessai.. . uns aos outros, não ao sacerdote. O propó
sito é despertar as orações dos irmãos. Notamos a prática na
5.13 Sofrendo. Faça oração seguindo o exemplo de Cristo
Igreja no início do segundo século no Didaquê (iv): “ Precisais
(Lc 2 2.44). Alegre (gr euthumei). Só é usada aqui e em
fazer confissão dos vossos pecados na Igreja, e não entrar em
At 24.10; 27.25, onde fala do bom ânimo de Paulo em face
oração com consciência culpada". A confissão também era
da adversidade.
requerida antes de tomar a Ceia do Senhor (xiv).
5 .1 4 - 1 8 Oração. Seus requisitos em Tiago; 1) Sentimento de
necessidade (1 .5 ; 5 .13 ,1 4); 2) Fé desapossada de dúvida 5.19 A conclusão tem em vista todos os erros e pecados
(1 .6 ; 5.15); 3) Singeleza de coração (1 .8 ); 4) Petição (4.2); mencionados na epístola, nos quais um irmão pode desviar-
5) Finalidade, em acordo com a vontade de Deus (4.3); se. Usando os 54 mandamentos de Tiago com oração e cari
6) Confissão de pecado (5.16; cf SI 66.18; Mt 5 .23 ,2 4); nho para conversão do errado (cf Lc 2 2.32), você não
7) Feita em santidade (5 .1 6 ); 8 ) Com instância (5 .1 7; somente o salvará do perigo da morte eterna, como evitará a
cf 1 Rs 18.42). repreensão do mundo contra o cristianismo.