Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Proposta de Resolução
Pela Proposição 21 do mesmo texto, isto significa que qualquer função f : [a, b] →
R é R-S-integrável em relação a H(· − c) no intervalo [a, b] se, e só se, f|[c,b] é R-
S-integrável em relação a H(· − c) no intervalo [c, b]. Mas, no intervalo [c, b],
tem-se (
0, se x = c
H(x − c) = ,
1, se c < x ≤ b
que é o caso estudado na primeira parte. Por ela, podemos então concluir que
qualquer função f : [a, b] → R contı́nua no ponto c é R-S-integrável em relação a
H(· − c) no intervalo [a, b], tendo-se
Z b Z c Z b Z b
f (x) dH(x−c) = f (x) dH(x−c)+ f (x) dH(x−c) = f (x) dH(x−c) = f (c).
a a c c
Logo,
n n
X X
f (ci )(g(xi ) − g(xi−1 )) − |I ′ | ≤ f (ci )(g(xi ) − g(xi−1 )) − I ′ < 1,
i=1 i=1
ou seja, n
X
f (ci )(g(xi ) − g(xi−1 )) < 1 + |I ′ |.
i=1
2
M. J. Oliveira Actividade Formativa 1 (21033)
Consequentemente,
n n
X X
|f (c1 )|(g(x1 ) − g(x0 )) = f (ci )(g(xi ) − g(xi−1 )) − f (ci )(g(xi ) − g(xi−1 ))
i=1
n
i=2
n
X X
≤ f (ci )(g(xi ) − g(xi−1 )) + f (ci )(g(xi ) − g(xi−1 ))
i=1 i=2
Xn
′
< 1 + |I | + f (ci )(g(xi ) − g(xi−1 )) .
i=2
Aqui, sublinhe-se que g(x1 ) − g(x0 ) > 0, por g ser estritamente crescente e por
x0 < x1 (cf. definição de partição). Deste modo fica provado que f é limitada no
intervalo [x0 , x1 ]. O mesmo raciocı́nio aplica-se aos restantes intervalos [xi−1 , xi ],
i = 2, . . . , n, da partição de [a, b] e, por conseguinte, f é limitada em todo o
intervalo [a, b].
Contudo, se g for uma função crescente, mas em sentido lato, já não é verdade
que uma função R-S-integrável em relação a g é limitada. Considere-se, por
exemplo, g uma função constante (portanto, crescente em sentido lato) num
intervalo [a, b], digamos [a, b] = [0, 1], e a função f : [0, 1] → R definida por
(
n, se x = n1 , n ∈ N
f (x) = .
0, caso contrário
3
M. J. Oliveira Actividade Formativa 1 (21033)
Para verificar que X ∈ A comece-se por observar que, de acordo com o enun-
ciado, A 6= ∅. Logo, existe um A ∈ A. Mas pela propriedade a) da definição de
álgebra de Boole, também Ac ∈ A, pelo que, pela propriedade b) da definição de
álgebra de Boole, X = A ∪ Ac ∈ A.
Sejam então An , n ∈ N, quaisquer elementos de A. Dado que A é uma álgebra
de Boole,
n
[
Ai ∈ A, ∀ n ∈ N.
i=1
B1 ⊆ B2 ⊆ ... ⊆ Bn ⊆ ...,
2.a Situação: Existe um n0 ∈ N para o qual Acn0 é numerável. Sob esta hipótese,
tem-se
!c !c
[ \ [
An = Acn ⊆ Acn0 numerável =⇒ An numerável,
n∈N n∈N n∈N
4
M. J. Oliveira Actividade Formativa 1 (21033)
ou seja, [
An ∈ A.
n∈N
com o que fica completa a prova que A verifica a propriedade (iii) da definição
de σ-álgebra.
M⊆A
e que
M ⊆ G σ-álgebra sobre X =⇒ A ⊆ G.
A primeira parte é uma consequência dos conjuntos ∅, {x}, x ∈ X, serem
finitos (em particular, numeráveis) e, portanto, M ⊆ A.
Para verificar a segunda parte, consideremos uma σ-álgebra G sobre X tal
que M ⊆ G. Provemos que A ⊆ G, ou seja,
A ∈ A =⇒ A ∈ G, (4)
M := {∅, {x}x∈X } ⊆ G,
5
M. J. Oliveira Actividade Formativa 1 (21033)
e, por conseguinte,
∞
X
δx (An ) = δx (An0 ) = 1.
n=1
Se x ∈
/ ∪n∈N An , então x não é elemento de nenhum dos conjuntos An , n ∈ N.
Portanto, !
[ X∞
δx An = 0 = δx (An ).
n∈N n=1
6
M. J. Oliveira Actividade Formativa 1 (21033)
Contudo, \
(]−1/n, 1/n[ ∩ Q) = {0}
n∈N